- , vá se arrumar! - Era pelo menos, a quinta vez que eu passava pela sala e ele continuava de boxer, enquanto assistia ao jogo do Milan e Chelsea. Os pais dele viriam me conhecer, e eu estava muito ansiosa. - ! - Gritei furiosa, e ele olhou pra escada, onde eu estava. Levantou-se do sofá, desligando a TV, e vindo até mim.
- Amor, você parece minha mãe. - Ele fez bico ao me abraçar pela cintura. Eu ainda estava com o roupão depois de sair do banho.
- A diferença é que nem ela teria tanta paciência. - Ele riu, e beijou meu pescoço, me causando arrepios por todo o corpo. Minha reação nunca mudava em relação a , eu sempre sentia meus pelos se eriçarem, e um frio na barriga repentino. Depois de um ano juntos, nada mudava.
- Não, a diferença é que eu não durmo com minha mãe. - Bati em seu braço e ele subiu pro quarto rindo, enquanto eu ia arrumar as coisas na sala e cozinha. Tinham algumas revistas jogadas no chão, e algumas latas de cerveja também. Depois de deixar tudo organizado, subi até o quarto me arrumar, em menos de uma hora conheceria os pais de .
Entrei no quarto e avistei meu vestido branco, com flores rosa e vermelhas, e meu scarpin nude. Vesti-me ali mesmo, enquanto estava no banho. O vestido cobria somente a minha bunda e um pequeno pedaço da minha coxa e, é claro, na frente, ele cobria todo meu corpo. saiu do banheiro, vestindo a calça jeans escura que eu havia escolhido e com a camisa V-neck branca na mão, enquanto procurava o all star preto. Ele pareceu tão absorvido em pensamentos, que nem percebeu quando eu cheguei perto, e o abracei.
- Você tá lindo, amor. - Beijei seu nariz, e o vi rir. Ele pegou minha mão e me fez dar uma volta, olhando maliciosamente para meu corpo, descoberto pelo vestido.
- Você é perfeita, amor. - Ri de seu comentário, e escutamos a campainha tocar. Rapidamente ele vestiu a camisa e nos descemos. Minhas mãos começaram a tremer e suar, e percebeu isso, pois a apertou e sussurrou em meu ouvido.
- Fica calma, ok? São só meus pais, eles vão te adorar. - Ri pelo nariz e assenti.
Ele caminhou até a porta a abrindo e revelando um casal bem vestido e sorrindo.
- Ai, meu filho, como você cresceu. - A mãe, eu supunha, abraçou e o encheu de beijos, me fazendo rir baixo.
- Oi, filho. - O pai trocou um aceno de cabeça e estendeu a mão a , que apenas a apertou. - Mãe, Pai, essa aqui é , minha namorada. - Sorri fraco e a Mãe de me sufocou em um abraço.
- Bem vinda a Família , querida. - Sorriu sincera, quando ela me soltou foi a vez do pai de , este apenas estendeu a mão, como tinha feito com o filho e eu a apertei, sorrindo fraco, que foi retribuído.
- Entrem, vamos nos sentar. - os chamou, e nos sentamos no sofá oposto a seus pais, abraçados.
- Então, querida, vocês namoram há muito tempo? - Perguntou-me a mãe de .
- Mais ou menos um ano. - Ele olhou pra mim sorrindo bobo, e eu lhe devolvi o sorriso.
- Tanto tempo assim? Como você não a apresentou logo, ? Ela é adorável. - Corei e desviei meu olhar pra chão, enquanto ouvia a risada discreta de .
- Porque eu não estava certo do que queria, mãe, mas agora não tenho mais dúvidas, ela é tudo o que eu quero. - Olhei pra ele, enquanto a mãe dele soltava um "awn" e o abracei forte. - Eu te amo, . - Pela primeira vez, escutei isso do meu namorado, pela primeira vez, minha felicidade parecia estar no pico. Mordi meu lábio e aproximei nossos rostos.
- Eu também amo você, e sou a pessoa mais feliz desse mundo por estar contigo. - Ele selou nossos lábios em um selinho demorado.
- Bem, nos precisamos ir. Amanhã seu pai tem uma reunião com alguns empresários. Tchau, filho, foi um prazer conhecê-la, . - Ela beijou minha bochecha e abraçou , o pai saiu apenas com um acesso de cabeça. Quando a porta foi fechada, me empurrou contra o sofá, se deitando em cima de mim.
- Você não sabe o quanto me matou com esse vestido hoje. - Ri baixo, enquanto ficava vermelha. Ele não deu tempo pra resposta, no momento seguinte, sua língua facilmente encontrou a minha e iniciamos um beijo quente, cheio de desejo. Suas mãos rapidamente caçaram um jeito de erguer meu vestido, tirando-o por completo. A falta de sutiã o fez sorrir maroto, e suas mãos macias logo encontraram o caminho do prazer. As minhas, apenas tiraram sua camisa e se deixaram levar, dando leves apertões em seu cabelo e aranhando suas costas nuas. O peito descoberto me fazia arfar, enquanto eu passava minhas unhas por ele, e gemia meu nome em aprovação. Sua língua brincou com meus seios, enquanto eu aranhava mais e mais. Quando consegui descer minhas mãos até sua calça, e retirei completamente, levando a boxer junto. O membro excitado encostava-se a minha intimidade ainda coberta pela fina calcinha preta, que foi rapidamente retirada do caminho. trilhou beijos molhados do meu rosto até minha coxa e minha intimidade, enquanto eu soltava murmúrios baixos de excitação. Eu queria sentí-lo dentro de mim, mais que qualquer outro garoto. Quando sua língua entrou em contato com minha intimidade molhada, senti o paraíso se aproximando. Fazendo movimentos rápidos e devagar, circulares e vai e vem gostoso, logo senti que chegaria ao meu máximo e não demorou muito, gozei em sua boca e ele limpou direitinho. Quanto ao resto, subiu os beijos até minha barriga, deixando algumas mordidas por ali e beijou meus seios descobertos, me fazendo arfar.
- , eu preciso sentí-lo dentro... De mim. - Soltei baixo, e ele riu safado, se colocou entre minhas pernas, me fazendo sentir seu membro rígido tocar novamente minha intimidade, ele colocou o membro na entrada da mesma, fez uns movimentos pra cima e pra baixo, sem penetrá-lo por completo, e eu arfei seu nome em alguns sussurros. - por favor... Preciso... Sentí-lo. - E assim ele enfiou por completo, as estocadas começaram a ficar mais lentas, e eu pedia mais e mais. Quando elas começaram a ficarem mais fortes, gemi alto, perto do seu ouvido e fui calada com alguns beijos molhados e cheios de excitação. Ele estocou mais algumas vezes e eu estava chegando cada vez mais próxima ao clímax. Arfei e senti gozar novamente naquela noite, e logo em seguida, se deitando em cima de mim, deixando o cabelo suado em contato com minha bochecha, e mesmo suado ele tinha um cheiro delicioso.
- Amor, tá com sono? - Perguntou e olhou pra mim, que continha os olhos fechados. Fiz um barulho com a boca, indicando que sim, e senti ele se levantar e me carregar até o quarto. Deitou-me na cama, e me abraçou pela cintura, enquanto eu peguei no sono rapidamente.
"Sempre haverá alguma coisa pra arruinar nossas vidas. Tudo depende do quê, ou de quem nos encontra antes... Nós estamos sempre maduros e prontos pra sermos levados. "One Tree Hill
Acordei, era 12h30min e tateei os lençóis tentando encontrar , mas nada dele. Escutei a TV ligada no andar de baixo e supus ser ele, me levantei e fui tomar um banho. Depois de terminar o banho, desci até a sala e encontrei dormindo no sofá. Ri baixo e fui até a cozinha, encontrei uma caixa de pizza metade mussarela e metade calabresa, com alguns pedaços faltando, tinha uma mania esquisita de sempre pedir pizza. Peguei um pedaço e comi rapidamente, enquanto bebia um copo de coca.
- AMOR? - O ouvi gritar desesperado da sala, corri até lá e o ouvi suspirar em alívio.
- O que foi?
- Eu tive um sonho... Pesadelo, na verdade.
- Com o quê, amor? - Perguntei aflita. Ele se sentou no sofá, enquanto eu fazia o mesmo.
- Sonhei que Anne tinha atirado em você e... Eu fiquei com medo de te perder. - Minha respiração estava desregulada.
- Nunca vai me perder, amor, nunca. - O abracei e fiz carinho em seu cabelo. Anne era uma antiga namorada dele, que não suportou o fim do relacionamento e ficou chantageando ele. Ele me abraçou pela cintura me deitando no sofá com ele. Acariciei seu cabelo, enquanto ele me olhava. Ficamos assim por um bom tempo, e então ele falou.
- Vamos à praia? Tô cansado de ficar em casa. - Deu de ombros e eu assenti, então fomos arrumar as coisas pra sair.
Mais de 10 minutos depois, estávamos no carro, rumo a praia. Não era longe e não demorou pra chegar, estranhamos não ter ninguém lá, mas não nos importamos muito, tanta faz.
Caminhamos até uma parte onde tinha uma vista incrível, em cima de uma rocha. Ficamos abraçados por lá um bom tempo, foi quando ele começou a olhar em volta.
- É tão estranho, não tem ninguém na praia hoje. - Ele se levantou, e eu fiz o mesmo, acompanhei seu olhar e depois senti algo cutucar meu peito. Olhei pra minha blusa e arfei.
- , não foi um pesadelo, foi... Real. - Ele olhou pra mim e logo depois seguiu meu olhar, minha blusa estava manchada de vermelho, de sangue. Não foi pesadelo, foi real, aconteceu, eu levei um tiro. Senti meus olhos se fecharem e gritar por meu nome, mas eu não conseguia responder, eu estava à deriva... Completamente sem noção da realidade.
"Não se pode controlar o amor. Pessoas que foram feitas umas para as outras, sempre acham seu caminho no final." - Brooke Davis.
- ? O que aconteceu? Por que não me vê? - Perguntei para meu namorado, que estava tão assustado como eu. Olhamos-nos deitados nas macas, onde médicos e enfermeiros tentavam nos reanimar.
- Não sei, meu amor. Mas eu consigo vê-la e é isso que importa. - Sorriu docemente pra mim, me trazendo uma tranquilidade incomum. Como se ele fosse um anjo... - Vamos voltar pra praia. - Ele saiu pela porta do hospital, e eu o segui, um clarão me fez perder de vista e me assustei ao ver que já estávamos na praia. Ele caminhava na areia, parecia pensar muito em algo...
- Você vai voltar. - Me assustei ao escutar a voz dele, e apresei meu passo até estar ao seu lado, segurando sua mão.
- Não vou voltar sem você. - Sussurrei e deixei as lágrimas escorrer pelo meu rosto quente.
- Você precisa ir. - Ele se virou pra mim, parando de andar e segurando meu rosto entre suas mãos com a maior delicadeza, como se eu fosse um cristal e pudesse quebrar a qualquer momento. - Você tem que ir, meu amor, é o certo. Tá na minha hora, feche os olhos e pense em coisas boas.
- Não, não vou sem você, , quero ficar com você. - Falei alto, o segurando pelos ombros. Ele fechou os olhos respirando fundo e me abraçou, descansando o rosto na curva do meu pescoço. - Vá. - Sussurrou, encostando os lábios nos meus me fazendo fechar os olhos. O beijo foi breve, e em poucos minutos eu não o sentia mais. Abri meus olhos assustadas e vi o quarto do hospital vazio e silencioso. Foi um adeus, ele havia ido... As lágrimas correram com força por meu rosto, enquanto eu mordia meu lábio e sentia o sangue sair pelo corte... O meu havia ido embora... Pra sempre.
A maioria das pessoas são mais forte do que pensam. Elas só esquecem de acreditar algumas vezes. One Tree Hill
e olhavam pra mim com pena... Com medo da minha reação. Desde o momento em que acordei, eles não comentaram nada sobre , e nem eu. Eu só deixava as lágrimas cairem lentamente, enquanto tentava controlar meu choro. Eu não poderia perdê-lo agora, não mais.
- Com licença, vocês são amigos de ? - e se levantaram, e eu olhei pro médico na porta em alerta. Assenti e ele olhou pra mim, sorrindo fraco. - Fizemos o possível, e ele não reagia... Mas depois de um tempo, quando estávamos quase desistindo, ouvimos o coração dele bater com uma força incomum e de repente nos vimos novamente tentando fazê-lo acordar. E ele acordou e pediu de você. - Vi minhas lágrimas rolarem com força, mas não eram lágrimas de tristeza, eram de alegria, ele havia voltado. Meu sorriso parecia esmagar meu rosto e um alivio percorreu meu corpo... Ele estava bem e é isso que importa.
- Posso vê-lo, doutor? - O médico assentiu, e eu caminhei atrás dele, deixando meus amigos na sala de espera. Ao adentrar no quarto, meu namorado estava com aqueles tubos pra respirar, cheio de aparelhos estranhos, e aqui barulho irritante dos batimentos cardíacos dele. E eu sorri ao escutar o barulho se acelerar, quando ele me viu.
- Ai, não me olhe, estou sem maquiagem! - Ele fez uma voz gay e colocou a mão nos olhos, me fazendo rir. Aproximei-me da cama, sentando ao seu lado e segurando uma das mãos.
- Tá tudo bem? - Ele sorriu e me olhou ternamente, daquele jeito que ele faz, quando diz que tá tudo bem.
- Tô ótimo, amor, eu tô bem. Só com um pouco de dor, mas o médico disse que é normal. - Mordi o lábio, e deixei algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto. me olhava, tentando fazer algo, como me abraçar ou secar as lágrimas, mas ele não podia se mexer. Nesse momento e entraram. - Vá pra casa, amor, descanse, vou ficar bem. - me abraçou e ele e me levaram pra fora da sala. Eu não queria ir pra casa e me deparar com aquela cena, relembrar dela toda noite.
Eles fizeram um ótimo trabalho, limpando todo o sangue, e deixando a casa bem arrumada. Céus, eu tenho que agradecer eles por isso. não quis me deixar sozinha em casa, então eu separei algumas roupas para , levaria para o hospital de manhã cedo, e levei algumas pra mim, ia ficar na casa de .
"De vez em quando as pessoas se superam
Se tornando mais corajosas com elas mesmas
Às vezes, elas te surpreendem
Às vezes, elas cedem fácil
A vida é engraçada, às vezes.
Pode nos surpreender
Mas se você estiver perto o suficiente
Você encontrará esperança...
No mundo das crianças...
Numa canção...
Nos olhos de alguem que você ama...
E se você tiver sorte...
Digo, se você for a pessoa mais sortuda desse planeta...
A pessoa que você ama, decidirá te amar de volta." One Tree Hill
Um mês depois, e eu já estávamos em casa. Foi o pior mês da minha vida, piorou um tempo depois, e com retardou a volta pra casa. Mas enfim, estou em casa, com meu namorado, deitada em minha aconchegante cama, escutando o barulho da chuva que caia em Londres.
- Amor, eu estava pensando, agora que as coisas começaram a se ajeitar pra nós... Será que não tá na hora de, sei lá... Aumentar nossa família? - mordeu os lábios indecisos, esperando minha resposta.
- Eu não sei, eu acho que pode dar certo, é claro que nos precisamos conversar sobre isso mai... - No minuto seguinte, os lábios de estavam contra os meus, aquele beijo molhado e urgente começou. Finalmente, depois de tantos anos, eu estava me sentindo completa e curada.
A vida é engraçada as vezes. Pode ser barra pesada. Como quando se apaixona por alguém. Mas eles esquecem de te amar de volta. Quando a sua melhor amiga e seu namorado te deixam sozinha. Quando puxa o gatilho ou acende o fogo e não pode voltar atrás. Como eu disse... no esporte, chamam isso ''de se superar''. Na vida eu chamo isso de pegar pesado. (...) Sabe a expressão que "as melhores coisas da vida são de graça"? Bem, essa expressão é verdadeira.
FIM
N/a: Alguém notou o quanto eu sou viciada em OTH? Magina né? Bem, eu realmente me inspirei em OTH, no começo da 8ª temporada, quando a Quinn e o Clay sofrem o "acidente" com a suposta "mulher-parecida-com-a-ex", o que me deixou bem assustada. Eu adorei escrever Payphone, juro. Eu sei que ficou bem melosa, e que é dia do sexo... E acreditem, tava tudo preparado na minha cabeça, o problema é que eu fiquei sem tempo pra escrever do jeito que queria, e então desenterrei do fundo do túnel mágico do meu computador, Payphone. A verdade é que o nome era Gotta Find You, mas eu escutei tanto JB que acabei enjoando, e quando Payphone do Maroon 5 surgiu, foi como num passe de mágicas. É sério, to apaixonada. Espero que gostem! E FELIIIIIIIIIZ DIA DO SEXO GIRL, FAÇAM MUUUITO SEXO - quem pode, é claro. - DIZEM QUE É ÓTIMO. - E não, não sei como é, virgem! Ok, agradecer? A minha beta, é claro, que me aguenta toda vez que preciso dela, te amo, flor s2', minha melhor melhor amiga, Julia Teixeira, sua linda... Ah WJ por existir em minha vida, e é claro, ao FFOBS! ME CALO AGORA U_U s2s2 beijos!