Escrita por: Fee Menezes | Betada por May Gregio


Oi, deixa eu me apresentar, me chamo e vim aqui para contar como é complicado amar, isso mesmo, eu sou uma menina normal que frequenta o mesmo colégio que o , ele é o mais popular.
E eu por ser uma idiota tenho uma paixão, uma queda (um tombo) por ele, eu e todas as outras garotas que estudam neste lugar, e eu, por ser uma nerd, faz o meu ego diminuir mais ainda.
Acordo, faço a minha higiene matinal e corro para o colégio, já é de pratica eu chegar atrasada nas Quartas-feiras na aula de Química, ando e vejo que as duplas já estavam formadas e, para o meu azar, o meu amigo já estava com um garoto de dupla, me sento em uma mesa e olho para o professor, que faz uma careta pra mim, a porta se abre e surge ele, , todo envergonhado por ter chego atrasado, o único lugar que tinha era exatamente do meu lado, ele se sentou e começou a prestar atenção na aula.
O combinado foi de um anotar e o outro fazer a mistura das substancias, eu fiquei um pouco travada, sem falar com ele, mas quando eu o vi todo embolado com o que tinha que fazer não me importei se eu estava com vergonha ou não, eu queria apenas o ajudar.
– Quer ajuda? – Perguntei gaguejando, para a minha sorte que ele não notou está parte.
– Por favor, eu não sei por aonde começo. – Ele vira com um olhar de bebê implorando por ajuda, eu quase derreti na minha cadeira (mas se eu derretesse não ficaria mais tempo ao lado dele) eu gravei o rosto, cada detalhe que eu podia.
– É fácil, está vendo aquela cor? – Aponto para o frasco com o liquido amarelo.
– Sim, o que faço agora? – Olha, se soubesse o que eu queria que ele fizesse agora, ele não perguntaria.
Foco, menina! Mesmo sendo ele ao meu lado, tenho que prestar atenção na aula.
– Joga o líquido dentro do vidro com o vermelho. – Ao pé da letra, , com toda a brutalidade de homem, atirou o líquido dentro do outro, eu segurei a mão dele automaticamente, não queria que tudo explodisse, no entanto quando me viro e vejo que estamos poucos centímetros de distância consigo me conter e arrastar o braço dele para a mesa, a minha mão estava tremendo muito com o toque da pele dele na minha, o liquido que tinha restado quase foi derramado por tamanho nervoso que estava passando por minha mão, seria um trabalho jogado fora, derramar o liquido amarelo e deixar tudo explodir (eu ficaria feliz mesmo assim).
Passei a aula toda o ajudando, ele ficou grato e saiu pelo menos se despediu, eu saí correndo para contar tudo ao meu amigo , ele sorriu toda vez que eu contava os meu pensamentos que eu tinha. é um amigo que todas as garotas queriam ter, ele sempre está ao seu lado quando você precisa, fala toda a verdade ( mesmo sendo creu), e não se importa com nada.

Voltando para a minha casa, vejo um carro parado em frente a ela, ando mais devagar e quase desmaio ao ver quem é que estava dentro dele, sabe onde eu moro... É, a idiota aqui até pensou em voltar e esperar o lindo do meu amor sair, porém eu não poderia perder a oportunidade de falar com ele, de vê–lo novamente.
, certo? – sai do carro no exato momento em que eu passei por ele, admito que eu estava andando em câmera lenta propositalmente e a minha cara de inocente foi tão meiga quando eu me virei para ele.
– Sim, sou eu. – Finjo que não lembrava o nome dele (eu sou uma boa atriz por sinal). – ... ?
– Desculpa eu estar te atrapalhando, mas eu percebi que hoje mais cedo não demonstrei a minha gratidão por ter me ajudado, então eu perguntei ao seu amigo o seu endereço, fiz mal? – para ao meu lado e sorri de leve, como? O sabia que o meu futuro marido estava me esperando e não me falou nada? Ótimo, quando isso tudo acabar vou ir matá–lo. Para com isso, , deixa o seu amigo de lado e volta para o presente onde o está parado a sua frente sorrindo todo desajeitado.
– Que nada, quer entrar? – Será que fui atirada?
– Quero sim. – Não, eu não fui, aceitou entrar na minha casa, tomara que a minha mãe não esteja em casa... Não que eu pretenda fazer nada de mais. É claro!
Sorte, a minha mãe deixou um recadinho avisando que chegaria mais tarde em casa, eu jogo as minhas coisas no chão e me sento no sofá, se sentou em um banco ao lado do sofá que eu estava sentada e me encarou, eu não sabia se o encarava de volta, se olhava para a janela, se roía a unha, foi meio que constrangedor esse momento.
– Então? – Eu pergunto sem saber como começar a conversa.
– Me dá um pouco de água? – Ele parece nervoso? Legal.
Vou para cozinha e pego a água e lhe entrego o copo, depois de uns minutos em silêncio finalmente falou, nós dois reparamos que temos bastantes coisas em comum, tirando a parte que eu sei Química ele não.
Passou–se uma semana e viramos amigos, sim eu espanquei o quando eu tive oportunidade. Quando chegou a quinta semana da minha amizade com o , ele veio todo fofo segurando uma rosa (roxa), parou, se ajoelhou dentro da sala do laboratório e me pediu em namoro, eu falei que sim, toda tímida, todos me encarando e sorrindo... Mentira, tinha garotas que queriam me matar por eu do nada pegar o tudo (modo que eu falo com o ).
Eu ainda me pergunto o que eu fiz para ele querer namorar comigo, , uma nerd que tem somente um amigo e vive mais com os livros do que com pessoas normais, sabe quando você está em um conto de fadas e não quer mais acordar? Assim que estava me sentindo.

, vem para a minha casa? – Ligo para o meu amigo, notei que estava um bom tempo sem falar com ele, e eu vivia falando mal das pessoas que largavam sua vida para ter uma somente com o namorado. Eu me tornei uma delas.
– Não posso, estou ocupado. – Ouço uma voz irritante por trás da dele, eu não sei, mas fiquei um pouco irritada, eu sei que não tenho o dever, foi eu que o abandonei e não ao contrário, mas agora ele vem com essa de “estou ocupado”? Quando eu estou com o , eu falo que estou com ele e não uso esta desculpa esfarrapada.
– Idiota. – Falo para ele, eu juro que ele começou a rir, já que eu ouvia as gargalhadas dele.
– O que eu fiz?
– Nada, seu idiota, fala logo que você está com uma garota, assim eu entenderia. – Falo normalmente, sabendo que isso não é normal, o nunca namorou, agora ele resolveu namorar e ainda mentindo para mim, que coisa horrível de pensar.
– Sim, eu estou com uma garota... Desculpa, mas tenho que desligar.
– Tchau para você também. – Falo mais para mim, já que ele desligou.
Quase não dou atenção para porque eu só conseguia pensar na frieza em que o meu único amigo me tratou, eu estava com ciúmes? Não, não podia... Ele é meu amigo e eu estou namorando o garoto que eu sempre quis.
Eu também provoquei o , eu podia apenas ter engolido a desculpa idiota dele de estar ocupado, mas não, eu tinha que ouvir o que eu menos queria ouvir... Que ele estava com uma garota.

, eu tenho que te falar uma coisa. – Me viro e vejo correndo em minha direção, o conhecendo muito bem já sei que alguma coisa que ele tanto queria e conseguiu.
– Pode falar. – Falo no mesmo tom que ele falou no telefone, eu sei que isso se passou uma semana e eu não curto muito em trabalhar o desapego quando se referi ao .
– Estou namorando. – Joga na lata mesmo, não deu nem tempo de respirar.
– O quê? – Me viro para ver surgindo do nada. – Legal, cara, agora vamos poder sair em casais.
– É, legal. – Falo automaticamente e saio andando sem um rumo.
, me espera. – Paro e espero , o meu namorado, vir para o meu lado. – Legal do esta namorando, mas só iremos sair em casal daqui um mês porque vou viajar esta noite.
– O quê? Obrigada por me avisar com antecedência. – Falo, noto que um nó se formava em minha garganta. Droga! Eu não sabia se era porque , o meu namorado (se eu repetisse mais e mais vezes, eu aceitaria), iria viajar e voltar em somente um mês ou , meu amigo de bastante tempo, está namorando, eu só sei que o nó surgiu com muita força.
– Eu soube isso ontem, eu queria te falar, mas não conseguia. – Me viro e encaro o olhar dele de culpa, isso que dá eu ser pegajosa.
– Pelo menos posso ir contigo até o aeroporto? – Pergunto, tentando prender a vontade de chorar perto dele.

Aqui estou eu parada na saída do aeroporto secando a minha ultima lágrima que escorre pelo meu rosto, , meu namorado, foi visitar a família em outro país, e eu soube disso fazia poucas horas. Criando coragem para ir pegar um táxi, ando e vejo um carro parado ao meu lado, um carro azul lindo (claro, fui eu que escolhi esta cor).
– Entra. – abre a porta e eu entro. – Você sabe que eu não gosto de te ver chorando.
– Eu não estou chorando. – Falo toda rouca, solto um suspiro alto olhando para o rosto dele.
– Acredito. – Ele liga o carro e sai do aeroporto, ficamos quietos durante o caminho, eu sabia que ele queria falar da nova namorada dele, ele conta tudo e isso era umas das coisas mais importantes para ele, eu só não sei se estava pronta para ouvir.
– Vai, pode começar a falar.
– Ufa! Não sabia quanto tempo eu precisaria ficar quieto. – Ele começou a contar de como ela era perfeita, se não fossem novos, eles se casariam logo e eu seria a madrinha do casamento (como se isso mudasse a minha vida). Cada palavra era um suspiro profundo que me dava uma dor no coração, como se um buraco fosse aberto e só ia aumentando a cada momento.
Eu estou virando a pessoa mais egoísta que existe, primeiro eu teria que estar me lamentando da ida do meu namorado para outro lugar, mas não, eu estou aqui morrendo de ciúmes da felicidade do meu amigo e segundo eu não tenho nenhum direito de ser assim, seria hilário eu descobrir que estou apaixonada pelo meu amigo e pelo meu namorado ao mesmo tempo.
NÃO!
Eu estou me sentindo assim, apaixonada pelo e pelo , vai, sua idiota, estraga tudo mesmo, a sua amizade de anos por uns ciúmes bobos.
– Estou cansada, tem como me levar para casa? – Peço sem me virar para o lado, o meu foco agora é somente a estrada.
– Eu queria te apresentar para a minha namorada, falo tanto de você para ela que ela está curiosa. – fala todo desanimado.
– Me desculpa, eu prometo que amanhã eu a conheço. – Minto, até amanha eu arranjaria uma desculpa convincente.
Saio do carro sem me virar para trás, eu não queria ver a o rosto dele e gravar na minha cabeça. Eu quero somente dormir e esquecer este sentimento traíra que apareceu, rolando pela cama e nada do meu sono chegar, antes quando eu estava sem sono ligava para depois quando eu comecei a namorar ligava para o . “Estúpida, abandonou o seu amigo mesmo.” ouço uma voz falar na minha cabeça, a famosa consciência.
No Sábado eu consegui convencer a minha mãe que não estava bem, então ela passou este recado para o , eu sabia que ele não viria para a minha casa, ele, namorando, não vai deixar a namorada para me ver. Falei um pouco com o pelo telefone, ele me pareceu estar se divertindo muito por lá e eu aqui em meu quarto triste.
– Posso entrar? – Ouço a voz de por trás da porta. – Sua mãe me falou que você não estava bem.
– É, pode entrar. – Falo brincando, pois ele já estava sentado na minha cama. – É, eu estou estranha.
– Me fala o que é, eu sei que doença não é, eu te conheço, menina.
– Não é nada. – Minto, o abraço sem pensar duas vezes... Sim ele veio me ver, começo a sorrir.
– Calma, por que o abraço?
– Não sei, só me deu vontade de te abraçar.
foi embora, acho que foi uma das melhores tardes que eu já tive, eu me sentia mais estranha, não conseguia olhar nos olhos dele com medo dele ver o que estava passando por dentro de mim... Uma confusão sem sentido em que eu era a vilã e os dois os mocinhos da historia.
– Meu amor, só liguei para te dar boa noite. – Eu sei que os meus olhos estão brilhando toda vez que ouço a voz de eu me tremia toda.
– Estou com saudades. – Paro, penso. – , tu promete ser fiel todos esses dias?
– Oi? – Ouço ele gaguejar quando ouve a minha pergunta, eu sei que eu não sou a pessoa mais certa em fazer essa pergunta, mas não é como se eu me revoltasse e agarrasse quando desse. – Claro, meu amor para de palhaçada.

Toda vez que via de longe eu fugia, não queria ouvir a voz dele, eu estou há duas semanas sem falar com ele sendo uma guerreira em escapar dele e o colégio mais chato por eu estar sozinha. Sem amigo e sem namorado.
Nunca estudei tanto na minha vida quanto eu estou estudando, trabalhos estão prontos, meu quarto mais limpo do que o limpo, louças lavadas e em ordem alfabética, guarda–roupa dos meus pais com roupas divididas por cores, eu estava pensando em pedir para arrumar as casa dos vizinhos, mas isso pegaria mal.
Passando o meu maior tempo falando com o por telefone e evitando em deixar o meu celular ligado para não me ligar, antes que pensem, eu falei para o meu namorado que o meu celular estava com defeito e então teria que ligar para a minha casa. – Pode entrar. – Grito, pois ouço batidas na porta do meu quarto.
– Estou entrando.
– DROGA! VOCÊ NÃO! DROGA! – Grito mais para mim quando vejo a figura de parado na porta do meu quarto.
– Obrigada. – Ele me olha todo sério. – Por que está me evitando?
– Eu, te evitando? – Falo sabendo que a minha voz estava aguda.
– Sim, celular desligado, toda vez que tento falar contigo no colégio tu arranja uma desculpa ou sai correndo. – Respira em frustração. – Te fiz alguma coisa?
– Não. – Eu que sou a idiota de ter sentimentos por você.
– Está mentindo, eu te conheço.
– Para com isso... – Eu grito. – Você acha que não está sendo uma tortura em te evitar?
– Então está admitindo que esta me evitando, mas por que disso?
– Por quê? Eu digo o porquê, eu sinto ciúmes quando você fala da sua namorada, eu não sei se é normal isso.
– É normal sim, tu é minha amiga então por isso o ciúmes.
– Para de ser inocente, não é um ciúme de amiga ou irmã, é um ciúme de quem está apaixonada. – Falo me sentando na cama todas as minhas forças se foram e encaro os meus pés descalços.
– Mas... – é interrompido por meu telefone tocando saio correndo e atendo, é mais uma forma de prolongar e fugir do assunto.
– Oi?
, é o .
– Eu sei, eu conheço a sua voz. – Eu não conseguia falar o nome dele perto do .
– Eu tenho que te falar uma coisa e depois disso eu te darei toda a razão.
– Fale. – Eu estou sentindo algo ruim vindo.
– Três dias atrás fui para uma boate com os meus primos. – Ele fala.
– Legal. – Solto animada.
– Não, não é legal. Quando eu estava lá uma garota veio falar comigo e pediu para ficar comigo...
– Você ficou? – Pergunto tão baixo que eu mal podia ouvir a minha voz.
– Sim e eu dormi com ela também. – Ele respira fundo do ouro lado da linha. – Me perdoa?
– O QUÊ?! TU QUER QUE EU TE PERDOE DEPOIS DE TU ME TRAIR COM OUTRA? – Eu berro no telefone, nunca senti tanta raiva.
– Eu não vou voltar mais... Então está tudo acabado. – desligou o telefone sem me dar um tchau, antes que eu pudesse senti as minhas pernas fracas e escorrei para o chão.
– Me dá o telefone, eu quero fazer uma ligação. – Antes que eu pudesse dizer não, arranca o telefone da minha.
– Não, aqui não é a implorando por sua volta, aqui é o amigo dela que está te dando um aviso: NUNCA MAIS APAREÇA AQUI SE NÃO VOU QUEBRAR A SUA CARA. – fala e desliga o telefone.
– Vai, não precisa ficar com pena de mim. – Falo.
– Não estou. – se senta ao meu lado. – Pequena, me desculpa, mas eu não sinto o mesmo por você.
Respiro fundo contando ate um milhão, eu sei controlar as minhas lagrimas muito bem.
– Eu sei, você acha que eu estava te evitando por quê?
– Olha, amanhã a gente conversa melhor, você não está bem e não adianta falar que está porque não está.
, eu não quero conversar sobre nada amanhã, vamos deixar as coisas assim tudo resolvido. – Falo como se eu não fosse desabar a cada momento. – Mas me dá um tempo para eu me acostumar a tudo isso.
– Claro, mas saiba que eu estarei sempre aqui. – Me dá um beijo na testa e sai.
Quando eu ouvi a porta se fechar eu comecei a chorar, vi que amar não é uma coisa boa, nos leva a somente um caminho, o caminho da dor. Eu poderia ficar quieta e para a minha sorte o meu namorado termina tudo por telefone o bom que ele acha que eu estou certa, idiota, ele me prometeu que não iria me trair.

Um mês e meio se passaram e eu me recuperei, não estou falando muito com o , mas também não estou fugindo dele, e eu nunca mais tive noticias dele, eu sei que se passaram somente um mês e meio, mas é o suficiente para as feridas estarem quase curadas.
. – Ouço o meu nome no meio do corredor eu me viro e vejo em um lado e, para a minha surpresa, vejo o descarado do do outro lado. Eu pensei em fugir deles, mas não eu não queria ver os dois brigando, a fúria que eu vi no olhar do não foi nada amigável.
– Eu falei para você não falar com ela. – fala mais alto do que o normal, pessoas que estavam passando perto pararam para ver o que estava acontecendo.
– Você não manda em mim. – fala. – , posso falar com você a sós?
– Não. – responde por mim.
– Sim, ele pode. – Saio deixando ele parado e me segue. – Olha, não irei acreditar em nada que você for falar.
– Estou sabendo disso. – Ele me encara e segura o meu ombro. – Eu não te traí, eu falei aquilo porque os meus pais falaram que não iriam voltar para a cidade e então eu pensei que se você sentisse raiva de mim você não sofreria.
– Será que eu acredito nisso? Não, eu não acredito, eu acho que a sua nova namoradinha te deu um chute na bunda então tu deve ter pensando “olha eu ainda tenho a idiota que sempre me quis como um namorado”. Erro seu, meu querido, eu não vou voltar para você. Sim, eu ainda gosto de você, olho para o meu celular toda noite com a esperança de que viria uma ligação sua. Mas não é por isso que irei correndo para você.
Saio sem olhar para trás e vejo parado ao lado da porta eu paro e o encaro. – O que, resolveu virar espião?
– O que aconteceu lá dentro?
– Ele falou que não me traiu.
– Já sei, você vai voltar para ele, porque deve ter acreditado nas coisas que ele disse. – Ele sai da parede e me encara. – Eu te conheço.
– Não, você não me conhece... – Saio correndo, foi legal uma saída dramática para um momento dramático.
Me tranco no meu quarto e não choro, só fico pensando nas palavras de , será que é verdade o que ele me disse? E , eu já estou recuperada dele?
O primeiro que der sinal de que gosta de mim eu dou chance, termino ter este pensamento e ouço a campainha tocar desço para abrir a porta já que a minha mãe não estava em casa e vejo parado do lado de fora da minha casa, sim, eu estou decepcionada, eu queria que fosse o .
– Entra.
– Posso conversar contigo agora com mais calma? – senta no sofá.
– Sim, pode.
– Eu vim te avisar que agora está certo de que eu vou morar em outro país, eu só vim aqui para te pedir desculpas por tudo que eu fiz. Quando eu prometi para você, eu falei de verdade e não fiz nada. – Vejo uma lágrima escorrer no rosto de . – Eu não quero nenhuma resposta sua, porque se for não eu vou me sentir muito mal e se for sim é uma coisa que será impossível de continuar, eu... – Ele para de falar porque a campainha estava tocando e eu fui atender vejo respirando fundo.
, eu... – Ele olha para a minha sala. – Desculpa, eu não queria atrapalhar.
– Que isso, cara, não está atrapalhando nada. – fica no meu lado e de frente para . – Cuida muito bem dela por mim, eu vou embora então faça este favor por mim. – Ele sai sem olhar para trás, ainda parado me encarando.
– Fala o que você quer.
– Eu acabei com tudo, quando eu percebi que eu estava te perdendo a ficha caiu e eu não queria te perder então acabei com tudo... Quando eu vi o sentado ali eu senti uma dor horrível então eu estou em seu lugar agora, querendo saber qual resposta você vai me dar.
Puxei para mais perto e o beijei com todo o meu amor, ele me abraçou pela cintura e o enrolei os meus braços no pescoço dele, eu não sei quanto tempo ficamos nos beijando eu só sei que eu queria tanto fazer isso, o beijar, poder senti–lo, como era ser abraçada por ele, depois de nos soltar entra e se senta no sofá. Sinto um vento soprar, me estremeço e coloco a minha cabeça para fora ver como estava o tempo. Não muito longe vejo encostado na árvore me encarando e chorando, vejo os lábios dele se moverem querendo falar alguma coisa, só pode ser “te odeio” ou “sua vadia”.
– Eu te amo. – Depois ele vai embora.
Fim



N/A: Gente, eu fiz issa short fazia um bom tempo, resolve postar aqui… Comentem, pode ser falando coisas boas ou ruins, mas comentem. =]
N/B: Se encontrar algum erro nesta fanfic, por favor, avise-me, seja por e-mail ou twitter. Boa leitura!

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