Quase Real
autora: Monique || beta: Paah Souza || Revisado por: Letícia G.


Hoje é sexta-feira 13 e como eu sou super ligada nessas coisas de maldição, monstros e cia, ficar sozinha era como pedir para morrer. Por isso, chamei minha melhor amiga para ficar comigo aqui hoje... Noite macabra, MUAHAHA. Enfim, vamos assistir alguns filmes que não tenham monstros nem nada e ficar conversando sobre o que a gente mais gosta: McFLY.
Não demorou muito para bater na minha porta de pijama - sim, de pijama. Deixa eu explicar melhor. Vamos dizer que a mora aqui do lado da minha casa. Tipo, ela sai de casa, anda um pouquinho e já está no meu jardim, entendeu? Voltando à história, deixei ela entrar e comentei sobre seu pijama de ursinho que ela sempre usava, prometi que daria um novo a ela no próximo natal e ela me acertou a cara com um tapa.

- Posso saber o por que do tapa? - Arregalei os olhos, soltando um grito de dor. - Eu estou aqui sendo super simpática, dizendo que vou te dar um pijama novo e você simplesmente me dá um tapa? Andou fumando alguns baseados, foi isso? – Falei, gritando.
- Não. - fez cara de tédio e se jogou no meu sofá.
- Por que eu ainda te chamo para vir aqui? – Bufei, indo até a cozinha para pegar o prato de brigadeiro que eu havia feito no dia anterior.
- Você me ama. - piscou várias vezes com uma carinha fofa e nós rimos. - Brigadeiro! - Ela gritou assim que eu apareci com o prato e logo arrancou da minha mão. - Muito obrigada.
- Hey! – Gritei, indo atrás dela, que ria que nem uma criança mal elemento. - Eu também quero comer, ok?
- Ih, deixa de ser gorda e divide com as amigas, né? – Falou, colocando já a primeira colher cheia na boca. - Delícia!
- Gorda é o teu passado... - Me joguei ao lado dela e arranquei o prato das mãos dela. - E me dá isso aqui, dude.
- Olha! Mas que educação você tem, hein? - Sorri com a boca cheia de brigadeiro. - Fecha a boca, sua porca prenha. - Gargalhei e ela virou a cara.
- Porca prenha, adoro esse apelido, você não tem idéia. - Enchi mais uma colher e coloquei na boca.
- Dá para me deixar comer?
- Não exatamente... Mas pode pegar, toma. - Tirei a colher da minha boca com um pouco de brigadeiro e levei-a em direção a dela.
- Sai, sua imunda! - Ela quase gritou. - Deixa de ser nojenta, sua podre, ai que nojinho de você, . - deu um tapa na minha mão e roubou o prato de novo de mim.
- Eu te amo, amiga. - Fiz bico.
- Own.. Eu te amo mais, bebê. - Ela riu. - Deixa eu te dar um beijo babado, vem cá. - Ela tinha a boca cheia de brigadeiro.
- Não! Não! Não... - beijou minha bochecha e esfregou a cara ali, me deixando toda suja e me fazendo gritar.
- Minha linda. – Gargalhou.
- Sua zebra gigante, sai de perto de mim – Levantei, indo até a cozinha lavar o rosto na pia.
- Não rejeite sua amiga assim, é pecado! Eu, cheia de amor aqui, te dando um beijo babado de brigadeiro, o doce que você mais gosta, e você me retribui assim? Muito obrigada pela consideração que vem de dentro do seu peito, e... - Interrompi sua sessão drama com um pacote de granulado na cabeça dela. - AI! Que susto, porra! – Gritou.
- Sem drama, ok? - Voltei da cozinha me jogando no sofá de novo. - É só um granulado, calma.
- Será que a baleia pode sentar direito pelo menos uma vez na vida? – Reclamou.
- Não, eu gosto de me jogar assim, é mais emocionante. - Sorri que nem idiota.
- Quero ver o dia que você se jogar e cair do outro lado, só espero que eu esteja aqui para rir muito da cara de cu que você vai fazer. – Riu.
- Que engraçado... NOSSA! - Rolei os olhos.
- Olha, vai dar meia noite. - Apontou para o aparelho à nossa frente e eu sorri.
- Quando der meia noite, o e o vão aparecer na minha porta. – Gargalhamos. - O que acha?
- É bom sonhar, amiga, coitada. - Ela fez carinho na minha cabeça.
- Ih, que chata, nem deixa as crianças sonharem em paz! Você é uma destruidora de sonhos, ok? Sai daqui. - Cruzei os braços.
- Pára com isso. - fez cara de tédio e eu dei língua. - Pronto... Pode lavar. - Esticou o prato de brigadeiro vazio para mim, que olhei para ela sem acreditar. - Que foi?
- Você vai ter dor de barriga para o resto da vida, sua gulosa! Esse brigadeiro era para ser todo meu, mas não, eu tinha que chamar a gorda da para habitar a minha sala em uma sexta-feira 13... Claro, porque eu sou uma idiota. Ainda tenho a boa vontade de pegar o brigadeiro e trazer para a gente comer, e ela me come tudo e ainda me manda lavar... ÓTIMO. – Reclamei.
- Acabou? - Coloquei as mãos na cintura. - Você que deixou o prato comigo! Eu nem percebi que comi isso tudo... Senhor, eu vou engordar até a morte, e é sua culpa, bastarda! - Ela me deu um tapa no braço e eu fui para o lado.
- AI! - Passei a mão pelo meu ombro.


*PIPIPIPI* o despertador disparou assim que o relógio marcou 00:00. Logo depois, *DIM-DOM-DIM-DOM.. POC POC POC* [/tentativa inútil de querer dizer que é um despertador, uma campainha e alguém batendo na porta].


Olhamos uma para a cara da outra, assustadas, e gritamos. Levantei desesperada do sofá e comecei a correr em círculos, o mesmo fez . Por causa da correria, fiquei meia tonta, batendo com a minha testa na da , e caímos as duas patas no chão.


- Isso doeu. - Passou a mão na testa.
- Oh! Jura? - Passei a mão no lugar - onde com certeza nasceria um galo amanhã - e gemi. - Eu vou estar deformada amanhã por sua culpa, Rodrigues...
- Minha culpa? Quem começou a correr que nem uma girafa humana pela casa? Eu apenas te imitei. - Arregalei os olhos.
- Ótimo!


*DIM-DOM*


- Droga! Atende a porta, mulher. - Gritei e ela se estirou no chão.
- Estou morta, vai você.
- Mortos falam, que legal. - Levantei do chão. - Tudo bem, eu atendo. - Caminhei até a porta e abri, me deparando com e . Arregalei os olhos enquanto eles sorriam para mim. deu um passo à frente para poder entrar e eu fechei a porta na cara dele. *POFF*


"CARALHO!" Escutei alguém gritar do outro lado da porta e provavelmente, seria porque quase matei seu nariz.


- Quem é? - me olhava, assustada. Então eu gritei.
- ERA O E O , O E O ESTÃO NA MINHA PORTA E EU ACABEI DE QUEBRAR O NARIZ DO MEU , SIM, EU QUEBREI O NARIZ DELE. - Pulei até a cozinha e cai lá mesmo.
- Garota! - me chamou, entrando na cozinha. - Você é retardada ou se faz?
- Me ajuda a levantar, acho que amassei o pouco de peito que eu tenho, por favor. - Estiquei minha mão para trás, que pegou. Eu gritei de dor, então ela soltou rápido. - PORRA, VOCÊ ESTÁ MALUCA?
- Não, por enquanto não, eu acho. Eu hein, só queria ajudar, fica gritando que nem uma vaca prenha. - saiu da cozinha e eu continuei deitada lá.
- Menina morta no chão, menina morta no chão... Alguém?


*DIM-DOM*

"ABRE ISSO, PORRA" Mais uma vez, um grito do lado de fora.

- Credo! , tem alguém quebrando sua porta... O que eu faço? - perguntou da cozinha.
- É o .
- ? Garota, você está alucinando... - Voltei da cozinha engatinhando e vi abrir a porta. - ! JESUS! – Fechou.
- Ai, essa doeu!

"AI!" gritou do outro lado, como se estivesse acabado de parir uma vaca de 2 metros, e então escutamos alguém, que com certeza seria .

"DUDE, VOCÊ PERDEU UM DENTE!"
"QUE UM DENTE O QUE, SEU ANIMAL."

- Era ele, era ele, eu juro... Olha, eu estou tremendo. - Esticou as mãos trêmulas e começou a rir.
- Ai, cala a boca e sai daí. - Levantei do chão e abri a porta.
- POR FAVOR, NÃO FECHA ISSO DE NOVO, EU ESTOU IMPLORANDO. - gritou, com os olhos arregalados.
- Calma, eu não ia fechar. - Olhei para ele. - Desculpa pelo nariz, e...
- CADÊ O ? CADÊ O ? - gritou no meu ouvido e eu pisei no pé dela. - PÉ DE UMA MENINA SENDO ESMAGADO, ALÔ!
- Comporte-se. – Sorri.
- Tira ela de perto de mim, tira ela, ela quase me fez perder um dente. - apareceu atrás de , com os olhos arregalados.
- Relaxa dude, não vou deixar ela te matar.
- Quem é você? O super homem? Se toca, , ela é maior que você! - gritou e nós rimos. Menos , que fuzilou ele com o olhar.
- Como vocês vieram parar aqui? – Perguntei, tentando mudar de assunto.
- Vocês chamaram a gente. - fez cara de confuso, e eu olhei para , assustada.
- Chamamos? – Perguntei. - Como?
- Sim... Eu acho. A gente pode entrar? - perguntou, sorrindo para mim.
- Claro. - Suspirei e ele beijou meu rosto. – OMG, isso vai para o meu diário! - Ele sorriu e entrou logo após .
- Você não vai me dar um beijinho também? - perguntou com os olhos arregalados, típico de maníacas, e o saiu correndo.
- Eu tenho medo dela, eu tenho.
- Ih, amiga... – Ri, fechando a porta e indo até os garotos, puxando ela comigo. – Então, vocês querem alguma coisa?
- Não, mas eu queria estar em cima de você agora. - respondeu simplesmente. Coloquei a mão na boca, chocada. - Disse alguma coisa errada?
- Claro que não, ela apenas está emocionada porque o cara que ela mais gosta e sonha todas as noites pelado acabou de dizer uma coisa tarada para ela, então não esquenta, já já ela volta ao normal. - Olhei para , que sorriu, mostrando todos os dentes.
- Pois é, assim como ela está morrendo porque o dela não quis dar um mínimo beijinho na bochecha e ela está com ciúmes porque o esta dizendo coisas taradas para mim. - Pisquei para ela, que estava com a boca aberta.
- Ela praticamente quebrou o meu dente - que não cresce mais -, e ainda quer que eu chegue perto? Não mesmo. - se sentou.
- Não seja ruim com a garota, dude. Vai lá, vocês podem conversar e se ajeitar. - sorriu de lado.
- Não, vai que ela me mata.
- VAI LOGO, DUDE! - gritou, e pulou do sofá, carregando a para a cozinha.
- Sempre funciona. Tem que ser na base dos gritos com esse bastardo. – Rimos. - Hey, vem. - pegou minha mão e me levou até a porta da cozinha para ver o que os outros estavam fazendo.
- Eles vão ver a gente. – Sussurrei e ele riu, maroto, colocando a cabeça para dentro da cozinha. Super discreto.


e já estavam se pegando em cima da mesa. Sim, dude. Como assim ela está pegando o e eu não recebi mais do que um beijinho no rosto do ? Isso não pode ficar assim, tenho que agarrar ele aqui, agora. Olhei para ele, que riu do casal na cozinha e mordi o lábio, ele ficava extremamente sexy de perfil, ainda mais quando estava rindo. Coloquei minha mão nas costas dele e fui descendo.

- O que está fazendo? - Ele me olhou.
- Te seduzindo. – Falei como se fosse óbvio, e ele gargalhou.
- Ok, deixa que eu faço isso...
- NÃO! Deixe-me chegar à sua bunda, aí você pode me agredir fisicamente do jeito que achar melhor com esses braços. - O garoto sorriu, mostrando todos os dentes e piscando para mim.

Desci minha mão lentamente e dei um apertão na bunda dele, que riu e logo em seguida me agarrou pela cintura.

- Agora é minha vez...
- Yeah. - Fiz uma cara sexy.
- Você quer que eu te beije?
- Yeah. - Sorri, continuando com a cara sexy.
- Aonde?

foi apontando os lugares e eu continuava repetindo "YEAH", que mais parecia um gemido. Até que alguém gritou da cozinha.

- , se você não parar com isso, eu vou achar que ele está fazendo sexo oral em você!
- Eu ainda acho que eles estão se comendo lá fora. - falou, rindo.
- Calem a boca. - respondeu e chegou mais perto da minha boca. – Agora, amor! - Ele encostou os lábios nos meus.

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- Ai, ... Que delicia! – Disse manhosa e abri os olhos, dando de cara com meu cachorro lambendo minha cara e gritei.
- QUE FOI, QUE FOI, QUE FOI? - levantou, assustada, com a cara cheia de brigadeiro.
- Você dormiu em cima do brigadeiro? - Arregalei os olhos. - Cadê o ? Ele estava me beijando! DROGA, NÃO É JUSTO! EU VOU MATAR VOCÊ, VOCÊ SE PEGOU COM O E DEPOIS ATRAPALHOU O MEU MOMENTO!
- Que? ? Eu e ? Se pegando? - perguntou, se sentando e passando o dedo no seu brigadeiro amassado na cara e gargalhando como uma maluca.
- Bastarda! - Peguei o controle da TV e coloquei na MTV.

"Qual foi o sonho mais estranho que vocês tiveram?”
: Essa noite, sonhei que eu e fomos na casa de uma fã e ela quebrou o meu nariz e um dente dele, tinha uma menina maluca também que ficava repetindo YEAH toda hora, mas era hot.
: Sério? Eu também... Estranho... Mas no meu, eu pegava uma menina muito gostosa."


Ao ouvir aquilo, eu gritei.


The End.

nota da autora: Primeiro quero pedir desculpas a quem leu isso, sério isso realmente está sem noção alguma. Tipo eu escrevi em uma sexta-feira mais não 13, detalhe de madrugada com o sono super afetado em mim e saiu isso. Não exatamente isso, eu acrescentei mais coisas quando fui por script e tal para não ficar mais sem noção do que já estava né? Mas sério se você odiou pode comentar e dizer o quanto eu sou ruim e para mim desistir de escrever fics porque isso não é para mim, pode falar na boa.. não vou chorar nem nada. Talvez eu chore pelo jeito que você comentar e tal, mas tudo bem eu vou entender e tudo eu prometo. E caso aconteça de alguém gostar disso eu vou ficar bem feliz de saber, tipo pode comentar a vontade que gostou *-* eu AMO elogios ok? Enfim, agradecimentos a minha melhor amiga Nany, que eu amo muito, e sempre me apoia na minhas fics mesmo que estejam todas uma verdadeira merda, acredite ou não mais ela sempre vai dizer que está lindo e tudo mais ;/ Então se eu ainda tenho coragem de continuar escrevendo isso é culpa DELA, totalmente dela que fala que ta perfeito e que eu sei escrever e blabla. É isso meninas do meu Brasil, beijos para todos vocês e vejam as outras fics que eu tenho pelo site. :*

msn: nique.poynter@hotmail.com
twitter: www.twitter.com/littlepremazzi

nota da beta: Heey, gente! Estou aqui apenas para dar um ooi, e pra dizer que se tem qualquer erro que vocês tenham percebido nessa fic, podem me avisar por aqui, e eu estarei disposta à corrigir o mais depressa possível.
Enjoy, everyone! Paah Souza.


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