Remembering That Day
Escrita por: Mah Poynter (BlinkGirl)
Betada por: Taty
Revisada por: Ana;


Flashback

desconfiava de uma gravidez há alguns dias, mas teve a confirmação quando foi ao médico naquela sexta-feira. Ela não tinha coragem de contar a . Ele a amava e ela não tinha dúvidas disso, porém às vezes ele era imaturo e a menina tinha medo da sua reação.
A garota levou dois dias para criar coragem e no domingo à tarde, quando ele chegou de um ensaio de sua banda, contou-lhe.

“O quê? Grávida? Haha. Grávida...? Você só pode estar brincando comigo. Isso é impossível! Só tenho vinte e dois anos. VINTE E DOIS, ! Tenho uma vida toda para curtir”. Definitivamente, ele não reagiu bem. Estava fora de si. Foi imaturo e gritava com ela.
“Minha mãe vai me matar”, falou num sussurro para si mesmo, sentando-se no sofá e apoiando a cabeça nos seus braços.
Ela tentou convencê-lo de que um bebê seria a melhor coisa que poderia acontecer com eles, todavia não conseguiu.
pegou o telefone e discou para .
“Alô”, respondeu ao atender o celular.
, preciso sair, distrair-me... Está a fim? Tenho que conversar com você e não dá para ser por telefone”, o rapaz dizia histérico.
“Ahn... ‘Ta, né. Estou perto de sua casa mesmo. Para onde quer ir?”, perguntava calmamente.
“O lugar é o de menos. Passe aqui”. desligou o telefone e saiu da casa da namorada sem nem se explicar com ela.
chorava sem parar e ligou para a sua amiga para desabafar. Elas conversaram e tentava confortar a garota até que teve que desligar.
tentou ver TV, ler um livro, ouvir música, dormir, mas não conseguia. Ela estava inquieta e só conseguia pensar na reação que o namorado tivera.
Ligou várias e várias vezes para o celular de , mas estava desligado. Pegou a agenda e discou para , companheiro de banda e amigo dele.
“Alô?”, atendeu alienado.
“Oi, . Aqui é a .”
“Ah, oi... Tudo bem?”, ele perguntou confuso, sentindo um suspiro do outro lado da linha.
“Não muito... Mas liguei para perguntar se você sabe onde o está. Já liguei, só que o celular dele está desligado”, falou desanimada.
“Ele e o foram para aquele pub novo lá naquela rua perto do shopping. Sabe?”, falou, estalando os dedos e tentando se lembrar do nome da rua, mas desistiu.
“Sei. Obrigada. Tchau”, respondeu e desligou na cara do garoto.
“Eita”, ele falou sozinho e deu de ombros, voltando a sua atenção para o vídeo game, onde ele jogava Guitar Hero viciosamente por horas.
pegou o carro na garagem e foi até o pub de que havia lhe falado. Estacionou o carro com muita luta depois de quase perder a paciência com as pessoas na rua e o trânsito para encontrar uma vaga. Ela não desistiu. Comprou uma entrada e se enfiou naquela multidão.
Após entrar, procurava por , levantando em vão os pés para enxergá-lo. Então deu de cara com ele beijando (lê-se: engolindo) uma vadiazinha qualquer, daquelas que se acha em qualquer esquina.
perdeu o controle e separou os dois. Começo a berrar (porque gritar não iria adiantar muito com aquela música alta).
“O que você pensa que está fazendo?”. Ela o chacoalhava pelos ombros.
“Uh... Divertindo-me. Ah! Esqueci-me... Você não deve saber o que é isso”, ele disse sarcasticamente.
A vadiazinha estranhou a garota ter separado eles, contudo no segundo seguinte deu de ombros e já estava se agarrando com outro.
Eles discutiram, chamando a atenção de algumas pessoas ao redor, mesmo que com a música alta. percebeu que estava bêbado e não falava nada com nada. Desistiu e saiu correndo.

Depois de domingo, eles não se falaram mais e não parou de beber um momento sequer.
tentou explicar a o que havia acontecido, mas ela não quis ouvir.

Fim do flashback

acordou de um transe, sentado na beirada daquela enorme e vazia cama que parecia ainda mais vazia quando ela não estava ali, com as pernas cruzadas e cabelos charmosamente bagunçados. Apesar de não estar sóbrio há dias, lembrava-se perfeitamente daquele momento e era só no que ele conseguia pensar nos últimos três dias.
Jogou de leve mais uma garrafa vazia de cerveja, juntando com a sua "coleção". Esticou o pescoço, fazendo força para enxergar o outro pé do sapato, e acabou caindo no chão. Porém não ligou para a queda. Foi se arrastando até a outra ponta da cama e calçou o outro pé do calçado.
Levantou-se, ainda tonto por causa da bebida, e seguiu para o banheiro. Lavou o rosto delicadamente, parando para observar o quanto estava se acabando. voltou ao quarto e vestiu um agasalho vermelho. Desceu as escadas, pegou a sua carteira, saiu e trancou a porta.
Ele não tinha um sono descente há pelo menos umas quarenta e cinco horas. Deu algumas cochiladas, mas sempre acordava com qualquer barulhinho. Esperava que ela voltasse, entretanto isso não aconteceu.
caminhou até o parque mais próximo e se sentou no primeiro banco que avistou. Abriu a carteira e a viu o olhando. Ele só queria tê-la de volta. Lembrar-se do último domingo o fez cair de joelhos na calçada, derramando uma lágrima.
Acabou pegando no sono após alguns minutos e lá naquele mesmo banco ficou.

Foi acordado pelo canto dos pássaros e a forte luz matinal. Olhou o relógio.
"Oito e meia..."
Ele foi para sua casa, escovou os dentes, tomou banho e saiu de novo. Correu alguns quarteirões até encontrar uma floricultura aberta e entrar. Saiu com um belo e cheio buquê de rosas vermelhas nas mãos e um sorriso de orelha a orelha. Havia se decidido. Ele a teria de volta e seria agora.

~*~

"O que você faz aqui, ?”, perguntou ao abrir a porta.
"Posso entrar? Preciso falar com você". deu ênfase ao dizer "preciso".
"Pode”, disse como se não tivesse escolha, simplesmente abrindo espaço para o garoto entrar.
Ela o guiou à sala, apesar dele saber de cor o caminho. estava de camisola azul lisa e uma pantufa que combinava com a peça, mas não se incomodou. Aliás, nem havia percebido que estava de camisola.
fez sinal para se sentar ao seu lado e ele obedeceu. Entregou o buquê de rosas vermelhas à garota e começo:
"Eu... Sinto muito", falou pausadamente, percebendo o silêncio que a menina fazia. Ela evitava olhar para ele, mas o menino tentava encontrar o seu olhar. “Desculpe-me por estragar tudo. Nós tínhamos planos, um lindo futuro, e eu... Eu e minha maldita bebida...", ele preferiu não completar, pois ela sabia exatamente o que diria. "Desculpe-me por ser imaturo, por gritar com você e a trair. Você tem todo o direito de não querer olhar mais na minha cara, mas preciso que você saiba que é tudo para mim, a única coisa que realmente importa na minha vida, e eu não quero perdê-la". Respirou, segurou no queixo da garota e, levantando-o suavemente, fez os olhares se encontrarem. Ela estremeceu. "Sei que um buquê e desculpas não vão apagar o que aconteceu, porém não sei mais o que é viver se eu não tiver você". Uma lágrima escapou dos olhos da garota que abriu a boca para falar, mas desistiu e o deixou continuar. "E apesar de saber de tudo isso, ainda tenho a esperança de que você me perdoe e é isso o que vim fazer aqui", completou.
Eles ficaram em silêncio por algum tempo. Então ele foi aproximando as suas mãos e ela desviou.
“Acabou?”, perguntou, já não agüentando segurar o choro.
“Espero que não”, falou mais para si do que para a garota.
“Você me responde uma coisa?”, ela perguntou, colocando as flores na mesa de centro.
“Claro”. Ele olhava para os próprios pés.
“Por que você me traiu? Eu lhe dei algum motivo? Só quero entender o que aconteceu”. Agora era ela quem procurava pelo olhar do rapaz. respirou fundo.
“Não. Você não me deu motivos para isso, e...”. Ficou pensativo. “E... Eu estava bêbado. Eu sei, eu sei. Isso não justifica, mas fiquei nervoso quando você disse que estava grávida. Agi como uma verdadeira criança e não vi a responsabilidade que está na minha frente. Fiquei desesperado e bebi demais. Então aquela... Mulher apareceu e o resto você já sabe”. Terminou corando. “Mas estou arrependido. Fiquei todos esses dias pensando... Em quem sou, no que quero da minha vida... E cheguei à conclusão de que sem você eu não sou NA-DA. Você é tudo o que quero para a minha vida e esse filho pode aumentar ainda mais o nosso amor. Sem contar que está na hora de crescer”. Ele pausou, abaixou a cabeça e falou quase que num sussurro “ter uma família”. Passou a mão, na qual ainda carregava a sua aliança de namoro, levemente pela barriga da garota que olhava atentamente, quase que sem piscar para ele. “Casa comigo?”. Agora ele olhava profundamente dentro dos olhos de e com as suas mãos sobre as dela.
“O quê?”, perguntou assustada com a mudança do garoto desde a última vez em que eles tinham se visto, ou melhor, brigado.
“Quero me casar com você e, se ainda quiser... Vou assumir o nosso filho, comprar uma casa, e viver para você. Viver por você e pelo nosso filho”. Ele dava ênfase sempre que dizia “nosso”.
Ela sentia que o garoto estava nervoso. Ele praticamente esmagava a mão dela e tremia sem parar, mas sentia também que o mesmo estava sendo sincero. Ela era a pessoa que conhecia melhor o e sabia exatamente quando o cara estava falando a verdade. Ele estava verdadeiramente arrependido.
“Sim, aceito. , essa foi a coisa mais linda que alguém já me disse”. sorriu e a beijou intensamente.
Aquele era um novo começo para a história deles.
e tomaram café da manhã juntos. Depois, ficaram na sala, jogando vídeo game, conversando, assistindo a filmes, comendo e vendo coisas inúteis na televisão até tarde, o que os fez darem boas risadas. Vez ou outra, ria de alguma piada sem graça que fazia. Ok, uma a cada três era “engraçadinha”. O restante ela só ria para deixá-lo feliz.
Anoiteceu e eles ainda estavam lá, fazendo coisas que só tem graça se tiver o por perto.
ajudou a subir as escadas, tomaram banho juntos e foram dormir (ou não. Você é quem sabe).

Um mês depois...
Isso está parecendo final de novela das oito que começa às npve.

Eles se casaram quando estava com dois meses e meio. A barriga não era notável e só a família e amigos mais próximos sabiam que o casal esperava um filho.
O vestido ficou perfeito na garota e o casamento foi lindo. Não como ela imaginara quando criança. Muito melhor.
deixou a sua casa (era alugada) e vendeu a sua para os antigos vizinhos de sua mãe. Como prometido, ele comprou uma casa nova, muito bonita por sinal, para eles morarem com o futuro novo membro da família .

Seis meses e meio depois...

O bebê nasceu. Uma menina. ainda não sabia que nome dar a ela, pois estava em dúvida entre uns trezentos nomes.
estava sentado numa poltrona ao lado de sua cama, admirando a sua mulher segurando sua linda filhinha. Ele sempre sorria como um bobo ao pensar em “minha mulher” ou “minha filha”.
“Ashley? Hilary? Brittany? Lara?”, ditava os nomes, recebendo reprovação de .
Ela tinha brilhantes olhos assim como os de e um delicado rosto. Parecia um verdadeiro anjinho e, para e , era exatamente isso o que ela foi para eles: um anjinho que havia iluminado a vida dos dois.
"", falou, acariciando levemente o rosto da pequena que parecia reagir ao ouvir aquele nome.
", ? De onde você tirou esse nome?", perguntou.
"Não sei, mas parece que ela gostou... O que você acha?", perguntou todo feliz.
"Gostei também", respondeu e recebeu um beijo de .
"Eu te amo, minha pequena", sussurrou no ouvido de
"Eu também te amo, meu chuchu". sorriu, sentindo-se a garota mais sortuda no mundo.

Valeu a pena dar uma chance para . Ele realmente mudou, cresceu e agora está mais feliz do que nunca. Sua banda está fazendo muito sucesso. Ele tem uma família perfeita e ótimos amigos. Sua vida é outra com .

Fim

Algumas palavras da péssima escritora são precisas...
Primeira fic. Que emoção. :')
Essa fic escrevi ano passado acho e nunca tive coragem de mandá-la. Sei lá por que, haha. Eu poderia prolongá-la, mas preferir deixar como shortfic mesmo porque perdi a minha imaginação por aí.
Eu estou escrevendo umas quatro fics, mas nunca consigo terminar nenhuma, HAHA. Um dia, quem sabe, eu as posto.
Sinto muito pelo final curtíssimo. Como eu disse, fiquei sem imaginação e criatividade.
Quero dedicar essa fic para minhas melhores amigas: Juliana, Jaqueline e Monique e, claro, ao meu “muso” Merrick. :P
E, indico as fics da Cockie (Juh Jones): Hot n’ Cold e Little Things. Ambas em McFLY, andamento. :]
Ok, eu já terminei. :x Espero que você tenha gostado. Obrigada por ler e comente!
Qualquer coisa: mah-poynter@hotmail.com/www.twitter.com/mahpoynter182.

xoxo Mah Merrick s2

N/A: Ahhh... Achei essa fic a coisa mais fofinha do mundo! Mas então, é sério.
Aproveitem a história e comentem. =D

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