ROOMMATES



Sou do tipo de cara que adora uma comemoração.
Qualquer coisa é motivo pra ter uma lata de Fosters na mão, pronto pra brindar com alguém. Se o cachorro da vizinha aprendeu a latir, lá estou eu, juntamente com alguns amigos, pronto pra fazer daquele simples acontecimento, um marco na história das nossas vidas.
Então, já que eu sou um grande fã do ato de festejar, por que não celebrar o simples fato de eu estar morando em um apartamento, sem meus pais, há exatamente um ano? Mas vamos ressaltar um detalhe bem pequeno, porém importantíssimo: eu não moro sozinho. Moro muito bem acompanhado, se você quer saber.
, 19 anos. Nos conhecemos na oitava série; ela era uma novata no colégio. A gente meio que ficou amigo, porque todo mundo queria ser amigo dela. Mas só poucos tiveram a oportunidade de fazer parte do badaladíssimo círculo de amizade que ela possuía. Não se surpreenda se meu peito estiver estufado; eu me gabo mesmo por isso.
Mas eu e ela nunca fomos melhores amigos, se você quer saber. Não, nunca fomos. Eu queria ser outras coisas dela. Chame do que quiser. Pau amigo, fuck friend, sexbuddy – é tudo a mesma coisa. O máximo que eu consegui chegar foi a roommate. Um grande avanço, você não acha?
Eu acho. Porque passei metade da minha adolescência desejando ser o bosta do , aquele panaca que ela chamava de melhor amigo e ficava abraçando o tempo inteiro. Era pra esse imbecil que ela ligava pra chorar as pitangas por causa do cara da faculdade que ela chamava de namorado quando, na verdade, esse cara da faculdade tava quase casado. Esse bastardo do foi o único que viu a chorar até hoje. E o resto de nós, sim, os três miseráveis que sobraram, parecia um bando de velhas fofoqueiras querendo saber como é que ela ficava quando chorava. A gente até se perguntava se o rímel impecável dela borrava quando ela deixava cair uma lágrima. Mas espera. Quem perguntou isso não foi o , e muito menos eu. Foi a bicha do , é claro.
Agora que você já sabe um pouco dessa história que com certeza vai mudar a sua vida, eu volto ao fato de que amo comemorações.
Vou citar aqui que eu estou planejando algo grande para essa noite. Quem me conhece, sabe exatamente o que pensar. “Pô, o vai chamar as mais gatas, os caras mais legais, vai comprar um estoque eterno de cervejas, que até os meus bisnetos vão poder beber, vai colocar a música mais hype pra tocar e vai ser, como sempre, o melhor anfitrião de todos.” Vou confessar que tudo isso é a mais pura verdade. Deixa eu só acrescentar aqui o fato comprovadíssimo de que eu sempre ficava com a mais gostosa da festa. Mas se a estivesse no local, então a garota que estaria comigo seria a segunda mais gostosa.
Mas detalhes a parte, vou dizer que a pessoa que pensou isso se enganou redondamente. Se eu chamei algum cara legal pra festa de hoje? Só eu. Se eu convidei alguma gostosa pra participar da festança? , e essa daí nem precisa de convite.
E o melhor de tudo é que ela nem sabe que eu não chamei ninguém. Ela vai chegar da faculdade, esperando encontrar , e bêbados no meu sofá, enquanto eu sou injustamente disputado pelo núcleo feminino da festa.
Vai ser uma recompensa e tanto ver a cara dela assim que ela abrir a porta do apartamento, e dar de cara com uma mesa cheia das porcarias que ela adora, a Heineken que ela faz tanta questão de beber, a garrafa de tequila sem a qual ela não vive, e o roommate dela estrategicamente posicionado sobre o sofá, a fim de seduzi-la com aquele ar másculo de quem tá morrendo de tesão, mas não tá nem aí ao mesmo tempo.
Dessa noite, não passa!

Era pouco mais de dez da noite quando eu escutei a barulho da porta sendo destrancada. suando frio? Fato inédito, vocês deviam registrar.
Aproveitem e registrem também a roupa da , porque isso é digno de guardar na memória: um micro-short jeans desfiado e um camisetão que tinha a foto de algum ídolo cult que o meu excesso de cultura nem me premite lembrar quem é. E o all star dela tava mais surrado que o meu, isso é o que eu chamo de garota de atitude.
E só então eu me dei conta de que ela me encarava com aquela expressão impagável que eu já esperava.
- Cadê as pessoas? A festa não vai ser aqui? – ela perguntou, deslizando a mão por seus cabelos, com os traços levemente cansados.
Londres estava quente pra porra naquele verão. Não me surpreenderia se tivéssemos de andar nus por aí. Aliás, por que é que isso não aconteceu ainda?
- Eu estava pensando... – falei pausadamente, dando um logo gole na minha garrafa de Carlsberg. – Só nós dois moramos aqui, a comemoração é nossa. Pra que convidar um grupo de pessoas que só vão sujar o nosso apartamento? Vai sobrar pra gente.
Se eu fosse ela, sacaria logo de cara que essa desculpa era só um pretexto pra rolar sexo.
- Faz sentido, faz sentido – ela respondeu, parecendo bastante pensativa de repente. Talvez estivesse processando as verdadeiras intenções por trás de minhas palavras. – Espera eu tomar um banho?
- Claro, vai lá – retruquei, tentando fazer parecer que o jogo de futebol na TV era muito mais interessante do que as suas pernas torneadas circulando pela sala. – Mas vista algo digno de uma comemoração com um amigo; nada de pijamas.
Nada de roupas, eu quis dizer. Se ela quisesse aparecer aqui na minha frente de toalha, ia ser bom o suficiente pra nossa festa.
E perdido entre meus devaneios, me lembrei de algo que me deixou absurdamente torturado. tinha a incrível mania de morrer, renascer e crescer dentro do banho. Quantas horas eu teria que esperar por ela? Se eu acendesse uma vela e rezasse, ela sairia daquele chuveiro em 15 minutos?
Não me restava outra opção além de esperar. Mas eu não tinha que me preocupar com isso; a noite é sempre uma criança para fanfarrões como eu e ela. Era apenas dez e trinta e sete da noite. Nós nunca chegávamos a essa hora em algum lugar, nunca mesmo. Talvez às onze e meia ou meia-noite. Nem com aquele típico atrativo “até às 21 horas você não paga sua entrada” chegávamos cedo. Sempre pagávamos mais do que queríamos, mas pontualidade britânica? Jamais! Nossas mães ficariam tão orgulhosas.
Três a zero pro Real Madrid no jogo contra o Barcelona.
O Homem Elefante naquele canal de filmes clássicos em preto e branco que a adora.
Um clipe das Pussycat Dolls na MTV.
Skins no E4.
Noticiário na BBC.
Olha só quanto conhecimento se pode adquirir em tão pouco tempo.
Pena que eu só conseguia me concentrar no que tava rolando dentro do banheiro.
Eu já estava na minha segunda, ou terceira, Carlsberg quando comecei a sentir um cheiro extremamente gostoso. Uma mistura de sabonete com hidratante corporal. E finalmente me dei conta de que estava na sala, soltando seu cabelo e arrumando-o sobre os ombros de um jeito extremamente sensual, enquanto andava até a mesa, em busca de sua Heineken. Pude observar seu short jeans – tão minúsculo quanto o outro, pois eu praticamente via um pouquinho de seus glúteos, mas bem pouquinho – e a regata branca meio folgada que quase o cobria. Essa menina deve estar de brincadeira comigo, não é possível.
- E esse calor dos infernos em Londres, hein? – ela perguntou, virando-se para mim enquanto colocava um amendoim na boca e ameaçava dar um gole na garrafa esverdeada.
- Espera aí! – exclamei afobado, levantando-me do sofá e andando até ela rapidamente. – Beber sem brindar: sete anos sem dar!
Estendi minha garrafa para que brindássemos e ela gargalhou logo depois de dar o primeiro gole em sua cerveja.
- Então você vai ficar sete anos sem dar? – ela perguntou maliciosamente, se referindo ao fato de que eu já estava bebendo há um bom tempo.
- Não vou responder a isso, porque você é uma dama e não merece ouvir certas coisas.
- Ah, , vá se foder. Aonde você comprou esse chá de pudor? O que tinha na sua cerveja, droga que provoca um pouco de vergonha na cara? – ela gargalhou mais uma vez, ainda mastigando os amendoins. – Faça-me o favor. Te conheço bem pra saber que você não é bom moço.
Apenas sorri sugestivamente em resposta, pegando a embalagem de Pringles e voltando ao sofá logo em seguida.
Não demorou muito para que fizesse o mesmo, trazendo consigo, além do amendoim, o pacote de balas de goma e a garrafa de tequila.
- Já parou com a cerveja? – indaguei um tanto surpreso.
- Eu sei que tá quente pra caralho nessa cidade, e que eu deveria estar me refrescando com a cerveja. Mas não consigo; a vontade de tomar tequila me consome covardemente – falou com falsa culpa, colocando todos os itens sobre o tapete, porém, levantando-se logo em seguida para ir à cozinha em busca de algo que eu não consegui adivinhar o que era.
- Sabe, eu te perdôo por ter se esquecido do sal e do limão, porque você fez um ótimo trabalho ali na mesa e teve uma grande idéia não convidando ninguém pra vir aqui.
E a minha recompensa? Não me sinto realmente perdoado. Acho que você devia tirar suas roupas, sentar aqui no meu colo e me deixar fazer o que eu quiser com você.
Eu não sou um canalha, não, não sou. Essa falta de roupa dela é que me deixa assim. Agora imagina só passar um ano convivendo com isso, camisolas de seda, pijaminhas curtos e o caralho a quatro. Não é fácil não!
Meus conflitos internos dispersam a minha atenção do que realmente importa. Afinal de contas, eu sou homem e enquanto passei poucos minutos aqui, amaldiçoando cada pedaço mínimo de roupa que essa garota usa, a própria já estava virando a garrafa de tequila, bebendo o conteúdo com gosto.
Logo em seguida, eu vi a cena em slow motion.
Ela soltou um gemido de prazer, com os olhos fechados e a cabeça jogada para trás, com um sorriso enviesado desenhando seus lábios maliciosamente.
A forma como as finas veias de seu pescoço saltaram levemente e seus ossos da mesma região também ficaram delineados me atraiu estranhamente. Aquele pedaço dela era tão desejável quanto ela inteira. Senti vontade de beijá-la bem ali, e distribuir mordidinhas nem um pouco carinhosas.
De repente, levantou seu rosto de maneira brusca, lançando-me um olhar maligno, enquanto seu sorriso era quase uma personificação da maldade. E então eu me lembrei de como ela fica quando bebe tequila. Felinamente sensual, e ela nem ao menos se dá conta disso. Apesar de embriagada, seus movimentos são sempre minuciosamente calculados para deixar qualquer ser do sexo masculino subindo pelas paredes. Ela sorri, garalha, conversa, dança, canta, gesticula e cada uma dessas ações me parece mais um conjunto de preliminares. Como se ela estivesse preparando sua vítima para o ato final. Ela sempre fora assim, sempre agira dessa forma. Ela deve ser uma verdadeira deusa do sexo. Vou ficar de quatro por ela pelo resto da minha vida. Porque aliás, eu já estou, de qualquer forma, bem duro dentro da minha calça, e é por causa dela. Céus, eu preciso de tequila.
E como que se lesse minha mente, engatinhou até mim, ainda com seu olhar matador medindo-me da cabeça aos pés, e parou com seus joelhos ao redor de meu quadril, porém, sem sentar-se sobre minhas pernas.
- Vamos fazer uma brincadeira que eu sei que você gosta muito – ela disse misteriosamente, segurando em meu queixo com determinação. – Você sabe o que fazer, não sabe? Sal, tequila, eu sacudindo sua cabeça e por fim, o limão. Pronto?
E ela ainda tem a coragem de me perguntar isso com aquele tom de voz extremamente malicioso.
Peguei um pouco de sal, colocando no espaço estratégico entre meu indicador e polegar, engolindo-o logo em seguida. E mais rápido do que eu esperava, curvou minha cabeça para trás, aproximando o gargalo da garrafa de minha boca, derramando o líquido quente por entre meus lábios. Instintivamente, eu o engoli, sentindo minha garganta queimar quase ao ponto de rasgar. Suas mãos delicadas seguraram em minhas bochechas com firmeza, sacudindo minha cabeça para cima e para baixo, alternando para os dois lados logo em seguida. Acidentalmente – veja bem, eu disse acidentalmente –, segurei em suas coxas para tentar me manter firme, mesmo que eu estivesse sentado. Assim que abri os olhos, consegui encarar uma imagem embaçada de , que sorria sem nenhuma inocência enquanto levava o limão até meus lábios para que eu finalizasse o ritual. Eu me sentia mais vivo do que nunca.
segurou em minhas mãos, que ainda apertavam suas coxas e as retirou de lá, colocando-se de pé rápido demais para que eu pudesse acompanhar.
- Minha vez agora! – ela exclamou alegremente, segurando a garrafa em uma mão, e um pedaço de limão na outra. – Levanta, seu bunda mole.
Mais do que depressa, também coloquei-me de pé bem a sua frente, cambaleando para o lado a ponto de quase cair no chão novamente. gargalhou, tão embriagada quanto eu, e segurou em meu pulso, tentando me dar alguma firmeza.
Eu tomei a garrafa de sua mão e ela prontamente colocou o sal em seu devido lugar, engolindo-o rapidamente. Aproximei-me dela, mais tenso e excitado do que nunca, e segurei em seu queixo a fim de fazer com ela o mesmo que ela fizera comigo. O líquido entrou em sua boca e um barulho estranho escapou por sua garganta ao que eu colocava a garrafa sobre a mesa de centro e sacodia sua cabeça freneticamente logo em seguida. Tudo pareceu rápido demais naquele momento, mas um rápido em slow motion, se é que isso faz sentido.
chupou o limão – veja só, ela chupou. Alguém me arruma um filtro mental? – soltando um longo grito de empolgação segundos depois.
- Agora sim! – ela exclamou novamente, e pegou o controle do rádio sobre a mesa para ligá-lo.
O CD do Muse que ela havia comprado na semana passada estava no rádio, que tocava sua música preferida.
- Birds flying high, you know how I feel – ela acompanhou a letra com um tom de voz bêbado, quase tropeçando em suas palavras, à medida que aproximava seu corpo do meu, extinguindo qualquer distância que pudesse existir entre nós dois. – Sun in the sky, you know how I feel segurou fortemente em minha nuca nesse momento, encarando-me com uma mistura de sentimentos que eu nem soube descrever, e a intensidade de seu olhar me levou às alturas quando eu percebi que seus lábios se aproximavam dos meus para um leve toque. – Reeds drifiting on by, you know how I feel. – Nesse momento, ela mordeu levemente meu lábio inferior, arrancando um gemido torturado de minha garganta. – It’s a new dawn, it’s a new daym it’s a new life, for me – ela continuou cantando, deslizando sensualmente suas mãos por toda a extensão de meu peitoral e abdômen. – And I’m feeling good! – E finalizou a cantoria com um leve empurrão contra meus ombros, que me fez cair sentado sobre o sofá espaçoso e macio.
Nesse momento, o rádio e qualquer outro som que não pertencesse a nós dois desapareceu aos meus ouvidos, e tudo o que eu pude processar foi o fato de que ela se apoiou sobre o encosto do sofá, apenas inclinando seu tronco sobre o meu, mas ainda mantendo-se em pé, e soltou o ar para dentro de meus lábios antes de me beijar avidamente.
Sua língua quente e alcoólica massageou a minha prazerosamente, enquanto uma de suas mãos repousou sobre minha virilha, denunciando suas intenções. Segurei com força em seus quadris, sentindo meu membro ainda mais rígido do que antes – se fosse possível, claro, e ao que tudo indicava, realmente era – e ela subiu sua mão sutilmente, torturando-me com a expectativa de seu toque tão próximo de onde eu mais queria.
Achando graça de meu desespero, soltou uma breve risada durante o nosso beijo, sem fazer nada quanto à minha necessidade. Eu, porém, sem poder aguentar nem mais um segundo, segurei em sua mão pequena e a coloquei dentro de minha calça, pressionando-a contra meu mebro duro de tesão. deu continuidade à massagem lenta e deliciosa, enquanto eu me esforçava ao máximo para corresponder a seu beijo quase selvagem. De qualquer forma, nem precisei me sacrificar quanto a isso por muito tempo, pois ela quebrou o beijo segundos depois, para a minha infelicidade. Também parou com a sutil masturbação por alguns segundos, para tirar minha camiseta e ajoelhar-se entre minhas pernas a fim de continuar me dando prazer de uma outra forma. Tremi ao senti-la desabotoar minha calça e descer meu zíper, abaixando minha calça até a altura de meus joelhos. Minha boxer levou o mesmo destino, e o olhar que estampou seu rosto no exato momento em que ela encarou meu membro nu em pêlo quase me fez gozar de prazer. Ela deu um sorriso enviesado, sugerindo o que estava por vir, e mesmo eu estando ciente do que aconteceria, fui pego de surpresa quando seus lábios se encostaram em minha glande. deu um leve e estalado selinho, pouco antes de abrir seus lábios apenas o suficiente para que meu membro passasse por eles, ajustando-os da forma que me proporcionasse o maior prazer possível. Soltei um gemido alto e descontrolado, segurando em seus cabelos de forma autoritária enquanto sua boca subia e descia por toda minha extensão. Suas mãos, que antes apertavam minhas coxas e arranhavam minha virilha, agora ajudavam seus lábios na prazerosa tarefa de me enlouquecer. E estavam obtendo bastante sucesso em tal atividade. Não sabia bem se mantinha meus olhos fechados, apenas desfrutando de toque quente e molhado de seus lábios em mim, ou se os abria a fim de observar os movimentos excitantes de sua cabeça entre as minhas pernas. Eu estava no ponto. Mais algumas sugadas e eu finalmente atingiria meu ápice. Mas não era dentro da boca dela que eu queria ter o meu orgasmo, e ela sabia muito bem disso.
Eu me permiti aproveitar mais um pouco, antes de puxar seus cabelos com força para afastar sua boca de meu membro.
O sorriso devasso não deixou seu rosto em paz nem um minuto sequer, e esse detalhe cooperou para me tirar qualquer vestígio de sanidade conforme ela se levantava com sensualidade e retirava sua regata. Com um pouco de desespero, eu desabotoei seu short, e devo confessar que tive algum trabalho na hora de descê-lo por suas pernas, pois ele era mais justo do que eu imaginava. Mas acabei me livrando dele, assim como também me livrei de meu jeans e boxers. Beijei sua barriga reta, trazendo-a para perto de mim, mas sem sentá-la sobre meu quadril ainda. Apesar da bebedeira estar possuindo 100% do meu ser, não tive nenhum problema com seu sutiã, assim como não foi nem um pouco difícil acariciar seus seios e sugar seus mamilos eretos de tesão. Enquanto me deliciava com aquela parte de seu corpo, eu a livrei de sua última peça de roupa, e não pude conter a vontade de tocá-la entre as pernas. Ela estava quente, úmida e no ponto. Tão ensandecida quanto eu.
afastou meu rosto de seu corpo e sentou-se sobre minhas coxas, não suportando mais toda aquela espera. Eu, esperto como sou, peguei a camisinha que estava estrategicamente posicionada entre as almofadas do sofá – eu disse que dessa noite não passava – e eu mesmo a coloquei em seu devido lugar.
me olhou com ainda mais malícia do que antes, segurando-se em minha cintura conforme minhas mãos agarravam seus quadris a fim colocá-la na posição certa, para que eu finalmente estivesse dentro dela. Sentei-a sobre meu membro, ato que nos fez gemer alto a ponto de provavelmente acordar nossos vizinhos, e ela fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, quando começou a cavalgar sobre mim. Sua pélvis subia e descia freneticamente, fazendo com que meu membro saísse de dentro dela quase que por inteiro, e entrasse novamente. Seus lábios estavam inquietos e indecisos entre meu pescoço e lábios, mas acho que ela decidiu que a última opção era muito mais atrante. Que bom que pensamos igual.
Nossas línguas mantinham-se tão sedentas e bravas quanto nossos movimentos e eu não tinha mais fôlego. De qualquer forma, eu não o queria. Estava me sentindo melhor do que nunca. Continuamos insistentes na tarefa do beijo, e eu guiei meu polegar para seu clitóris a fim de proporcionar-lhe um prazer ainda maior. delirou, jogando novamente sua cabeça para trás; a deixa perfeita que eu me aproveitasse de seu pescoço.
Os movimentos dela sobre mim aceleraram inacreditavelmente, e os gemidos aumentaram. Nossos corpos estavam suados e exalavam prazer por todos os poros. Mantive meu polegar firme entre suas pernas, enquanto minha outra mão apertava seu quadril com força ao que meu gozo se chegou. Eu me derramei dentro dela, e o prazer foi tão intenso que eu cheguei a sentir uma leve dor. Bem gostosa, por sinal. continuou na sua busca por um orgasmo tão forte quanto o meu, e eu ajudei, acelerando os movimentos circulares de meu polegar ao que minha mão trazia seu quadril para cada vez mais perto do meu, para que eu a alcançasse fundo. E, segundos depois, com um longo gemido, chegou ao seu ápice, soltando seu corpo sobre o meu, desfalecendo brevemente em meus braços.
Plantei um beijo carinhoso sobre seu ombro, e outro sobre sua testa, recebendo um sorriso meigo em resposta. Parecia estranho, mas eu estava bêbado demais para procesar tudo aquilo. Amanhã, quem sabe...
se levantou de meu colo, jogando-se sobre o sofá, enquanto eu segui para o banheiro no intuito de me livrar do preservativo.
Quando retornei à sala, ela estava deitada sobre o sofá, ainda nua, e parecia bastante cansada. Deitei-me a seu lado, de frente para ela, acariciando sua lombar enquanto ela se aninhava em meu peito.
- Feliz aniversário pra nós dois – ela disse com a voz rouca, fechando os olhos. – Há exatamente um ano, nos tornamos independentes de nossos pais.
Sorri em resposta, sabendo que as coisas nunca mais seriam as mesmas. Eu estava feliz, realizado, completo.
- Feliz aniversário para nós dois. – Beijei sua testa, ouvindo-a suspirar baixinho.
E que os próximos anos de independência viessem acompanhados de muitas risadas, muita tequila e claro, muito sexo. Apenas entre nós dois, só pra deixar bem claro.



FIM!


Leia Roommates - Parte II


N/A: Parabéns pro FFOBS, êê! Que orgulho, que alegria, tô tão feliz. Não acredito que já faz um ano, parece até que foi ontem. Obrigada a todas vocês pelo carinho, pela paciência, pelas visitas diárias, por tudo, tudo mesmo que ao longo desse ano. Foi incrível, e foi melhor ainda só por ter vocês ao nosso lado, dando apoio. Obrigada de coração! <3
E que fic é essa? Nem quero saber, viu, só espero que gostem e que comentem. A opinião de vocês é muito importante, vocês sabem, suas lindas. Espero mesmo que tenham curtido!
Ando muito pervertida, meu Deus, o que é isso? Haha, enfim, deixem a opinião de vocês na caixinha ali embaixo, ok? :D
E agradecimentos mais do que especiais à Vee, Ana e Cah, como sempre, que aceita betar e ler minhas loucuras! <3
Bom, é isso aí, espero mesmo que tenham gostado!

xx, Vii!
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