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Seventeen Forever
Duas pessoas, uma noite e a certeza de que essa pode ser a última vez.
“You won’t be seventeen forever, and we can get away with this tonight...”


O lugar estava cheio de gente. Sóbrias, ou nem tanto, nem importava mais. Tudo o que ela queria era dançar no meio da pista e atrair a atenção de todos, porque essa era uma daquelas noites em que ela queria não ter 20 anos, uma daquelas noites em que ela se lembrava dele, uma daquelas noites em que ela gostaria que o tempo tivesse parado quando ela tinha 17 anos. Uma daquelas grandes noites em que ela queria poder ter 17 anos para sempre.

[flashback]



Música alta, bêbados, animadinhos, gente querendo dançar e curtir, outros que só queriam não ter sido arrastados por seus amigos até aquele baile de formatura estúpido... Esse era o clima daquele típico tipo de festa, que normalmente era a mais esperada do ano.
Não por ser legal, claro! Mas porque era a indicação do final das aulas, final dos professores chatos, dos cheiros dos produtos do laboratório nos cabelos, final da tortura!
e suas amigas, e , estavam no meio da pista, dançando animadas como sempre. É claro, as três tinham que chamar a atenção, mesmo não sendo o baile de formatura delas, que estavam só no segundo ano. Mas era uma festa, elas não poderiam perder, de qualquer forma.
Suas amigas estavam tão animadas que nem perceberam quando parou de dançar e foi puxada por alguém.

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estava realmente irritado com o jeito em que ela dançava na pista.
Chamando a atenção de todos aqueles garotos... É, era a hora de interferir!
E seus amigos nem perceberam que ele desapareceu da mesa em que eles bebiam umas com outras terceiranistas. Já haviam passado do limite mesmo...

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-Ah, caralho, , me solta! – soltava gritinhos baixos e batia de leve no garoto.
calou-a com um beijo. Era sempre assim mesmo.
- Você demorou, . Eu achei que não ia me procurar mais. – Ele deu uma risadinha fraca, e os dois foram juntos até o estacionamento da escola. Juntos.
- Eu nem ia te procurar essa noite. Mas, realmente, o que você acha que estava fazendo se oferecendo assim para aqueles... aqueles... Oh shit, você me entendeu!
- Como você disse, você não ia me procurar. Eu tinha que me divertir de alguma forma então, não acha? Mas foi bom você ter vindo no final, você quase me decepcionou! Tem que tomar cuidado, eu poderia talvez me esquecer de ir te ver no aeroporto amanhã...! – Ela deu uma risadinha e ele sorriu, a mandando calar a boca e dizendo que se ela não fosse, ele iria buscá-la e arrastá-la até o aeroporto. Mas o sorriso dos dois se desmanchou rápido, assim que eles pararam de andar, quando chegaram ao carro do .
- Eu sei o que você está pensando, . Eu não ligo se é um erro. Eu não ligo se você vai pra Londres com a sua banda amanhã, nem ligaria se fosse no mês ou no ano que vem. Eu não ligo se a minha família me arranjou um noivo, eu só quero estar com você, eu não ligo pra nada mais!
- , você não liga, mas eu ligo. Eu estou te machucando, me machucando. Você sabe que depois que eu for pra Londres, nós podemos nunca mais nos ver.
- , enquanto você ainda lembrar de mim e eu de você, eu não vou pensar que é impossível te encontrar. Eu ainda terei esperanças. – Ela soriu fraco e abaixou a cabeça, deixando o cabelo castanho tampar seu rosto.
Ele, delicadamente, levantou o rosto de . A abraçou, dando um beijo em sua testa, com medo de que se ele se desfizesse desse abraço, ele poderia perdê-la para sempre. Por que quando as coisas estão ficando boas, alguém chega e estraga tudo? Essa viagem pra Londres foi, ao mesmo tempo, a melhor e a pior coisa que lhe podia acontecer.
- Você não vai me esquecer, não é, ?
- Nunca, . Porque na minha mente, nós vamos ter 17 pra sempre, vamos estar juntos pra sempre. Nunca se esqueça disso.
- Você também, trate de nunca se esquecer! – Ela riu, eles se beijaram. Mais uma noite em que eles esqueceriam de que aquilo era errado. Mais uma noite, a última noite.

[/fim flashback]


No final, tinha ido embora pra Londres, e por causa do seu último ano de escola, não pôde tentar encontrá-lo.
E mesmo depois de terminar o colégio e ir fazer na terra da London Eye, o mundo inteiro pareceu conspirar pra que ela nunca mais o visse. Agora suas noites se baseavam em ir dançar com as amigas e pegar unas caras por aí.
Nenhum deles nunca se parecia com . E eu não digo isso pela aparência, mas sim porque ela nunca sentiu, quando estava com eles, o que sentia perto de . Porque o vazio que o garoto deixou não podia ser preenchido por nenhum deles. Aquele espaço era dele, e só DELE!
Uma lágrima escorreu por seu rosto. No final, eles nunca teriam 17 de novo.
Eles nunca iam se encontrar de novo. E era hora de descontar tudo isso em umas boas doses de Martini e em mais um cara qualquer que aparecesse na sua frente.
Porque aquela era mais uma daquelas noites que terminavam com ela frustrada, agarrando um gatinho desconhecido.


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N/A.: Eu realmente não gosto muito das minhas fics e tenho medinho dessa, te juro [eutenhomedinhodetudo,aêaê]. Não, não juro não, jurar é pecado u_u
OK, CHEGA. Só quero agradecer a quem leu isso até o final, e pedir desculpas, por que deve estar com uma santa dor de cabeça depois de ler tamanha merda D:
Não, sério, agora eu parei.
Valeu mesmo, dudes :}

Eu estou tão estranha hoje, fato. E eu não faço idéia de por que estou fazendo uma n/a enorme pra uma short fic dessas, vai ficar maior que a fic em si, e ninguém vai se importar mesmo. Mas acho que é por que eu estou doente, hm-. Odeio o histórico de problemas respiratórios da minha família. Eles realmente me afetam.
–Q

É, eu sou estranha, tenho medinho de mim mesma, e dessa vez é sério ù_u Eu sei que a fic ficou meio repetitiva, mas eu li umas vinte vezes e nem soube como melhorar certas coisas. Mesmo assim, eu fiz o que pude, espero que gostem \õ/

Críticas, sugestões e talvez uns gritos de indignação, é, ali:

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