Mesmo depois três anos, eu tive que o ver. Passamos uma tarde inesquecível em sua casa, mas... desde que isso tudo aconteceu, nunca mais me ligou!
E por incrível que pareça, eu acabei me acostumando com isso. Já fazem três semanas que isso tudo aconteceu, e eu ainda não recebi nenhuma ligação, nenhuma mensagem, nada dele. Mas é claro que eu não vou correr atrás dele. Afinal, eu vivi três anos sem ele, por que não conseguiria ficar mais o resto da minha vida sem ele? Ah sim, claro, talvez porque eu sonho com o toda as noites há três semanas, talvez seja porque toda vez que eu olho para aquela maldita Starbucks eu lembro da melhor transa da minha vida. Eu simplesmente me odeio, por não ter vergonha na cara o suficiente para ligar e o chamar para jantar.

Mais uma segunda-feira monótona chegou na minha vida. Lá estava eu, acordando as 9h da manhã colocando minha roupa social e indo trabalhar. Eu já disse o quanto eu odeio segundas-feiras? Eu pareço mais um maracujá indo trabalhar. Minha roupa e meu cabelo estão sempre amassados, minha maquiagem borrada, e meu humor péssimo.
- Olá Channy. - Eu disse assim que entrei na minha clínica onde trabalho como psicóloga.
- Oi . - Channy respondeu me olhando e tirando seus fones de ouvido. - Hum, posso dizer que a noite de ontem foi boa, hein?
- Se você acha bom ficar em casa assistindo A Lagoa Azul com dois quilos de pipoca... - Eu disse fazendo a minha pior cara pela manhã e segui para o meu escritório enquanto Channy ria sem graça.
Três semanas que ele não me liga, três semanas que eu não saio, três semanas que eu não TRANSO!
Sentei na minha cadeira e comecei a revisar as sessões que eu teria hoje, quando meu telefone tocou. Estranho meu telefone tocar antes da Channy me avisar que tem alguém na linha, mas eu estava tão ocupada com minhas marcações, que achei melhor que caísse na secretária eletrônica.
- Você ligou para a clínica psicóloga Marie Richards, no momento nossas linhas estão ocupadas. Deixe o recado após o sinal...
Apertei o viva-voz para ouvir a pessoa enquanto anotava em meu caderno.
- Hum, err, Oi. Aqui é o . - Pulei da cadeira ão ouvir seu nome, mas ão mesmo tempo tentei não fazer barulho, mas acabei derrubando um porta-retrato que ficava na minha mesa. - , eu sei que você esta ai. Pode falar comigo?
Peguei o telefone, ainda meio desapontada e envergonhada.
- ?
- Como soube que eu estava aqui?
- Eu não me esqueço nunca das suas manias... E nem sou surdo... - disse do outro lado da linha e eu corei tentando mudar de assunto.
- Hum, mas por que está me ligando? - Perguntei. Eu não queria parecer rude, nem nada, mas... poxa, por que me fez esperar três semanas? - Quero dizer... já fazem três semanas que não nos vemos.
Ai meu deus, será que ele percebeu o desespero na minha voz? Ai que vergonha!
- Pois é, sobre isso que temos que conversar. Eu estava pensando... se eu poderia passar ai. Precisamos conversar. Se você não tiver nada marcado, é claro. Olhei na minha agenda que estaria lotada o dia inteiro, e acabei riscando duas das minhas sessões.
- Não não. Eu tenho duas horas livres hoje. Pode ser lá pelas 15:00? Porque eu tenho uma sessão já pra 17:30.
- Claro. Até mais tarde...
E dizendo isso, desligou na minha cara. Ótimo, eu já até sei o que ele vai vir conversar comigo. Ele vai vim e vai dizer que conheceu uma inglesa loira, de olhos azuis, bronzeada artificialmente e que prefere o sexo dela do que o meu. Ó-T-I-M-O.

***


Já era 15:13, e ele ainda não havia chego. Meu coração estava batendo e eu tentava procurar alguma coisa interessante na minha mesa quando o telefone tocou. Era a Channy.
- Alô? - Falei meio que afobada, e tentei relaxar.
- ? está aqui, ele...
- Claro, pode mandar ele entrar. - Eu disse sem esperar a coitada terminar a frase.
Olhei ão meu redor, e minha sala estava normal. As persianas meio fechadas, minhas cadeiras no lugar e minha mesa bem arrumada. Me olhei e resolvi me deixar com um ar mais sexy. Prendi meu cabelo com uma caneta, deixando alguns fios soltos, tirei meu blazer, e abri os dois primeiros botões da minha camisa.
- Pode entrar. - Disse assim que ouvi alguém bater na porta.
Me levantei para recebê-lo e lá estava , todo lindo e maravilhoso entrando na minha sala com sua calca jeans surrada e baixa, uma camiseta grande com algo engraçado escrito e seu all star listrado.
- Pensei que não me procuraria mais. - Disse encostada na minha mesa, e ele veio até mim para me cumprimentar com dois beijinhos no rosto.
- Não iria aguentar mais três anos sem você. - disse e sorriu. Eu me senti corar e tentei fugir do assunto.
- Sente-se. - Eu disse apontando para uma cadeira macia á minha frente e me sentei em outra ão seu lado.
- Err... então .. - Eu não disse? Eu não disse que ele ia me dizer que arranjou outra? Eu já esperava! - Eu acho que eu te devo alguma satisfação por não ter te ligado em três semanas...
- Não, tudo bem... eu entendo sua decisão. - Eu disse segurando sua mão, e sorrindo meio triste.
- Entende mesmo? - me perguntou sorrindo. - Obrigada. Aliás eu pensei que você iria entender mesmo, afinal você é uma psicóloga.
Sorri tristemente de novo, e ele soltou minha mão.
- E então, como ela é? - Perguntei cruzando minhas pernas.
- Se chama McFly, e é composta por quatro garotos... Eu e meus outros três amigos do colégio, lembra? Então, eu sou o ...
- Pe - peraí. - Eu disse fazendo-o parar de falar naquele instante. - Do que você esta falando?
- Da minha banda. Esse é o motivo de eu não ter te ligado essas três semanas. Estávamos fazendo um pequeno tour em Essex.
- Ah, é claro. - Sorri meio sem-graça, e me senti uma completa idiota.
Me levantei e fui esconder meu rosto de vergonha, enquanto olhava pela janela da minha sala.
Ficamos em silêncio por um tempo e senti alguém chegando perto de mim por trás. Suas mãos entrelaçaram minha cintura e eu senti uma pequena onda passar pelo meu corpo. Seu hálito em meu pescoço me excitava cada vez mais.
- Ah não ... você não pensou que eu tinha outra. - disse dando um beijo no meu pescoço, que me fez gemer. - Pensou?
- Cla-claro que não. - Eu disse me virando e o olhando nos olhos. - Como poderia... 'Tá bom, eu pensei.
riu. Praticamente gargalhou da minha cara.
- Eu já passei muito tempo da minha vida sem você. - disse me dando um leve selinho, e descendo seus beijos para meu pescoço. - Não conseguiria nem mais um segundo.
Ouvindo essas palavras, eu fiquei com mais vontade ainda de agarrá-lo ali mesmo e fazer tudo o que eu sonhava. Mas da última vez ele me fez sofrer, e agora seria a vez dele...
Passei minha mão pelo seu pescoço e subi até sua nuca. Agarrei seus cabelos e o puxei de leve para mim. Lhe dei um beijo quente e molhado, sendo retribuído pelo dele. Aquele beijo que eu adorava, cheio de desejo, paixão e vontade... sabia me excitar como nenhum outro garoto sabia e eu não sei o que eu faria sem mais um segundo sem esse homem na minha vida.
Suas mãos se envolviam em minhas costas, me puxando mais perto dele. Senti suas mãos descerem, e pararem na minha bunda, por cima da minha saia.
Me soltei de seus beijos e sorri maliciosamente, indo até o sofá da minha sala, onde normalmente meus pacientes deitariam para se sentirem mais confortáveis.
Tirei minha meia-calça devagar enquanto ele se aproximava, e me beijava novamente. Passei minhas mãos por baixo de sua camiseta, sentindo seu abdômen. Aquele abdômen que era somente meu agora. Não tardei á tirar sua camiseta, que agora já não fazia nenhuma necessidade no momento. Mordi meu lábio inferior ao vê-lo daquele jeito. Sem camisa, e aquele volume em suas calças. Era demais para uma pessoa só, mas eu dei conta, ô se dei...
deitou em cima de mim e tirou minha camisa, botão por botão, me dando um beijinho no colo, em cada botão que ele tirava descobrindo meu colo e me deixando apenas de sutiã e saia preta. Entre uns beijos e outros, também não demorei para tirar a minha saia e logo eu estava só com minha calcinha preta fio-dental e meu sutiã de rendas preto. Vi morder seu lábio e fui logo tirando sua calça que acompanhou suas boxers. Logo ele estava lá, todo nu e indefeso na minha frente.
- Agora você vai ter o que veio procurar. - Sussurrei em seu ouvido, e troquei as posições, jogando deitado no sofá e ficando por cima dele.
Fui descendo meus beijos devagar, passando pela sua barriga e fazendo questão de dar lambidinhas em seus “ossinhos” que eu adorava. O olhei antes de colocar minha boca naquele monumento ereto. Comecei lambendo e passando a língua devagar apenas em sua cabeça, que eu sei que o deixou louco, enquanto massageava suas bolas. Logo colocava tudo em minha boca e tirava bem rápido. parecia querer me ajudar e empurrava a minha cabeça cada vez mais profundamente, me fazendo colocar tudo na boca. Dei uma lambidinha antes de parar e segurar suas mãos. E então ele entendeu o recado, e me deixou fazer sozinha. Eu o chupava e o masturbava ao mesmo tempo, enquanto eu ouvia seus gemidos que me excitavam cada vez mais. O líquido em minha boca não tardou a vir, e eu acabei sujando meu sutiã e meu colo com seu liquido branco.
- Own, me desculpa. Vem aqui que eu limpo pra você. - disse me puxando e invertendo as posições novamente. Ele ficou por cima de mim, e foi tirando meu sutiã devagar. Primeiro a alça direita, deixando meu seio á mostra e dando leves lambidinhas em seu bico. Logo ele havia tirado minha alça esquerda , lambendo e chupando os dois, revezando e massageando-os. Eu me contorcia e gemia cada vez mais, querendo que ele estivesse dentro de mim logo.
Então percebi que ele estava abaixando, começou a beijar minha barriga,e chegou na minha vagina com leves lambidas. Ele me olhou e sorriu, enquanto eu retribui com uma cara de tesão e ansiedade. começou com lambidas e chupadas devagar e logo sua língua estava toda dentro de mim. Eu tentei me segurar por mais tempo, mas quando ele começou a me massagear com um, dois e três dedos, eu já não aguentava mais e gozei em sua boca, que o fez morder meu grelho de leve.
Eu o puxei para cima e sem antes colocar uma camisinha, me penetrou rápido. Eu nem ligava, pois já estava toda molhada mesmo, e engravidar desse cara é que eu nunca me arrependeria. Era uma coisa de momento, de aventura... Que eu nunca iria me arrepender.
Ele começou com movimentos divagares, me olhando nos olhos e me beijando de vez em quando. Seus olhos diziam mais do que muita coisa pra mim e eu podia principalmente ver o seu tesão pelos seus olhos. Logo ele começou a ir mais rápido, me fazendo gemer e chamar pelo seu nome. As vezes eu era calada com um beijo e as vezes ele me olhava e sorria, como quem estava fazendo seu papel direito.
Um grito veio de nós quando gozamos juntos e ele desabou seu corpo no meu. Nossas respirações estavam rápidas e estávamos suados, grudando.
- Eu te amo, . - Ele disse me dando um selinho e eu mordi seu lábio inferior puxando-o para mim.
- Eu também te amo, . Muito.

***


Ficamos algum tempo conversando ainda nus, quando olhei no relógio e já eram 16:53.
- ! Olhe a hora... você tem que ir, eu ainda não acabei meu trabalho por hoje!
- Ah não. - resmungou e me deu um selinho. - Eu não quero ir.
- Eu também não quero que você vá, mas você tem que ir. - Eu disse começando a me vestir ainda com meu corpo todo melado. Tudo o que eu queria agora era um banho.
- , me promete uma coisa? - me disse segurando em minha cintura e me olhando nos olhos.
- O que quiser. - Eu disse sorrindo.
- Vai dormir em casa hoje? De conchinha e abraçadinhos... - Ele disse todo feliz e eu lhe dei um selinho.
- Claro. - Eu disse sorrindo. - Só preciso passar em casa pra tomar um banho e pegar algumas roupas...
- Nananinanão. A senhorita pode muito bem tomar banho na minha casa, e usar os meus pijamas... aliás, pensando bem... você não vai usar nada essa noite.
Dei um tapa de leve no ombro de que riu e me deu outro selinho.
Ouvi o telefone da minha sala tocar, e eu olhei para o espantada.
- Acho que meu cliente chegou. Alô?
- ?
- Oi Channy? A Susan ja chegou?
- Err não. Na verdade eu estou te ligando pra te avisar que ela cancelou a sessão, então... você já pode ir pra casa por hoje.
- Ok, muito obrigada. Te vejo amanha, beijos, te amo, tchau. - Desliguei o telefone toda feliz, e sorri olhando para . - Acho que vamos ter que ir pra sua casa mais cedo...
- Hum, que saco hein! - falou brincando e me agarrou para mais um beijo... e logo saímos em direção á sua casa.

Fim


N/A: Olá pessoas lindas *-* Obrigada á vcs que comentaram na minha primeira fic restrita, e foram vcs que me fizeram fazer (?) a parte dois :). Espero que tenham gostado.
Obrigada tbm á minha beta, e a música nova do Flo rida ft Wynter – Sugar que me inspirou, e eu ainda vou fazer uma songfic com aquela música.. auhuhauhau.
Muuuuuichos bechos.
Le T. ;**

N/B: Uh, segunda parte! Há, só eu estava esperando por uma continuação? Mas finalmente ela está aqui! Lee, querida, queria dizer que eu adoro muito betas suas fics! Então acho bom todo mundo elogiar bastante, ouviram? Hã, se não se comportarem direitinho eu vou contar para os seus pais que vocês andaram lendo fics restritas! Hohohoho, só não contem para os meus, ok?
Hhahaha, beeeijinhos! Beeeijos Lee *-*

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