‘, vamos logo, estamos atrasados’ meu pai berrava no andar de baixo. Mais uma noite de sexta-feira perdida, mais uma noite com a insuportável da , minha odiada ‘amiga’. Querem saber o porquê da ironia? Simples, nós nos odiamos mortalmente desde sempre, porém nossos pais são amigos de infância e se iludem achando que nós seguimos o mesmo caminho. ‘Desce logo, moleque!’ meu pai gritou novamente. ‘Já tô aqui!’ disse, parando no último degrau da escada. ‘Graças a Deus, achei que ia ter que ir e te trazer a força.’
Seguimos para a casa da família , que, por sinal, não ficava muito longe da nossa. Eu e nunca nos demos bem, estudamos no mesmo colégio, mas somos de lados completamente diferentes. Ela é um pouco popular, e eu sou um dos losers com uma banda já um pouco famosa. Na maioria das sextas-feiras, nossos pais saem juntos para se divertirem e nos deixam sozinhos em casa. Quando eu não fico na casa dela, ela vem para a minha. Passamos uma noite inteira nos ignorando, ou seja, ela fica no quarto dela ouvindo as músicas dela, e eu fico no quarto de hóspedes fazendo qualquer coisa mais útil do que ver a cara daquela garota. Normalmente eu durmo na casa dos , pois nossos pais costumam chegar realmente tarde, isso quando chegam. Sinceramente? Um dia eu ainda descubro o que dois solteirões de quase 45 anos fazem pela noite afora. ‘Se comporte’ disse meu pai, tocando a campainha da residência. ‘Charlie, vocês demoraram’ Nora, a mãe de , nos recebeu com um grande sorriso no rosto. ‘O garotão aqui que demorou’ apontou para mim, que estava tentando inutilmente passar por despercebido ali. ‘, meu amor, a está lá em cima, sinta-se em casa’ sorriu, dando espaço para que eu adentrasse a casa com a minha enorme mochila e meu violão. Já que eu teria que agüentar a chata, pelo menos eu teria o que fazer durante toda a noite. Ouvi a porta ser fechada atrás de mim avisando que o inferno começaria. Subi as escadas devagar, tentando assim fazer o mínimo de barulho possível para que ela não notasse a minha presença. A porta de seu quarto estava fechada, e um som muito alto vinha de lá, um som que eu gostava muito, Beatles. Ela tinha um bom gosto musical, devo admitir, mas odiava a minha banda. Entrei no quarto de hóspedes, encontrando-o arrumado, como sempre. Observei o lugar ao qual já estava muito bem acostumado a passar as minhas sextas-feiras encontrando em cima da cama um bilhete: ‘Espero que fique o tempo todo em sua toca, chato. Xx, ’ era o que dizia ali. Amassei o papel e o joguei em qualquer lugar do quarto. O som vindo do quarto de estava bem alto, então estava impossível tocar algo no meu violão. Resolvi tomar um banho e colocar o meu pijama; apesar de ainda ser um pouco cedo para dormir, eu não tinha muito o que fazer ali. Peguei o necessário para minha higiene e segui para o banheiro que, por sinal, era de frente para o quarto do demônio, vulgo . A água quente realmente relaxava, mas apesar disso eu não demorei mais do que dez minutos embaixo d’água. Saí do chuveiro em busca da minha toalha, mas não a encontrei, Ótimo, havia esquecido a toalha. ‘All my loving’ ouvi alguém cantarolar do outro lado da porta. Merda! ‘AH! Caralho, garoto, o que você tá fazendo?!’ exclamou a menina ao me olhar nu em seu banheiro. ‘Eu... esqueci a minha toalha...’ tentava me explicar, aquilo era realmente constrangedor. ‘Você é mesmo um idiota’ falou abafado com as mãos cobrindo os olhos. ‘E você é fresca, até parece que nunca viu um pênis’ falei sério. ‘Sai logo daqui!’ gritou ainda com as mãos sobre os olhos. ‘Eu não posso, estou nu’ respondi simplesmente. Vi estender-me a toalha de rosto, ainda mantendo os olhos fechados, coloquei a pequena toalha envolta da minha cintura, ainda decidindo qual parte do meu corpo eu deixaria a mostra. ‘Ei, pode abrir, eu tô com a toalha’ falei, esperando que ela parasse de graça. me encarou da cabeça aos pés, mordendo seu lábio em seguida, ri para mim mesmo com a reação da garota. ‘Não baba muito’ toquei em seu queixo, saindo em seguida do banheiro, ouvindo-a resmungar algo como ‘Vai se foder’. Entrei no quarto rapidamente, pegando a minha toalha que estava – esquecida - em cima da cama e me secando. Coloquei a minha boxer preta e me joguei na cama, aquela situação no banheiro havia sido realmente constrangedora.
Peguei meu mp4 no bolso da minha mochila, verificando a playlist que havia disponível nele, escolhi Blink 182, precisava de um pouco de agitação, aquela sexta-feira estava realmente tediosa.
‘...’ ouvi alguém me chamar, ignorei a pessoa, e continuei meu sono. ‘, acorda’ a mesma pessoa me cutucou, me virei para ver quem era e dei de cara com e seu pijama curto e decotado. Que porra era aquela?! ‘O que foi?’ perguntei sonolento. ‘Está trovejando...’ falou baixo, sentando a beirada da cama. ‘E daí?’ perguntei, observando as pernas dela, e que belas pernas! ‘Eu tenho medo’ admitiu, me olhando com olhos de piedade. ‘E o que você quer que eu faça?’ perguntei já impaciente. ‘Posso ficar aqui com você?’ perguntou com um tom inocente na voz. ‘Tudo bem’ cheguei meu corpo para o lado dando espaço para que ela deitasse.
Virei-me de costas para ela, evitando qualquer contato visual com o seu... decote. Senti sua mão tocar a minha cintura e deslizar vagarosamente pela minha barriga, arrepiei com o seu toque, mordendo meu lábio de imediato. ‘O que está fazendo?’ perguntei incerto. ‘Nada, só me ajeitando’ sussurrou em meu ouvido, me excitando. Resolvi me aproveitar da situação, afinal, mesmo ela sendo chata, era muito gostosa. Senti seus dedos acariciarem levemente a minha barriga, dando uma sensação gostosa, diferente. Senti suas carícias descerem até a barra da minha boxer, me deixando um pouco atordoado com o que ela pretendia. ‘O que você...’ tentei falar, mas minha voz simplesmente sumiu quando senti sua mão quente entrar em contato com meu membro, me excitando ainda mais. ‘Você gosta?’ sussurrou ao meu ouvido enquanto me masturbava lentamente, me dando um prazer instantâneo. ‘Muito...’ falei um pouco sem voz. Minha respiração estava pesada, eu queria mais, eu precisava de mais. Vi posicionar seu corpo em cima do meu, me fazendo encarar seu decote, digamos, muito convidativo. Vendo que eu não tirava os olhos de seus seios fartos, ela mesma tirou a sua blusa, deixando-os assim completamente a mostra. Mordi meu lábio, sentindo minha excitação aumentar cada vez mais. Ela pegou minhas mãos, guiando-as até seus seios, fazendo com que eu os massageasse lentamente, enquanto ela voltava a me masturbar agora com mais velocidade. Eu estava extasiado de prazer, mas ainda desejava mais. Estava me sentindo um merda, ela estava brincando com o meu corpo e eu estava deixando. Soltei um gemido abafado quando senti sua língua entrar em contato com meu membro, fazendo aquela sensação já antes muito prazerosa aumentar. Ela sugava meu membro com vontade, fazendo movimentos circulares com a língua, me impedindo de conter os gemidos de prazer. Gozei em sua boca, explodindo de prazer. Vi engolir meu gozo, com uma expressão de satisfação, como se estivesse sendo vitoriosa naquele jogo. Rapidamente inverti nossas posições ficando por cima de seu corpo parcialmente nu. Passei minha língua pelos seus seios, lambendo e sugando seus mamilos com vontade. ‘Só isso que sabe fazer?’ me desafiou entre gemidos. Se ela queria mais, ela teria mais. Tirei seu short, observando que ela estava sem calcinha, o que facilitou muito o meu trabalho. Abri suas pernas com força, a penetrando com meus dedos, ouvi soltar um gemido alto de prazer, fazendo com que eu a penetrasse mais fundo. Sua excitação estava bem clara para mim, e seus gemidos aumentavam conforme eu fazia movimentos circulares em seu clitóris, ora lentos, ora rápidos. Não demorou muito e ela chegou ao seu máximo, gozando. Observei seu corpo nu deitado em minha cama, aquilo me atraía, ela me atraía como nenhuma outra garota havia feito antes. Deitei-me sobre seu corpo, num encaixe perfeito, senti sua respiração bater em meu rosto, estávamos perigosamente perto. Vi tirar de debaixo do travesseiro um preservativo, e me encarou, como se perguntasse se podia. ‘Tem certe...’ não completei a frase pois ela uniu nossos lábios com certa urgência. Suas pernas estavam perfeitamente encaixadas em volta da minha cintura, e nós estávamos em sintonia. Rocei meu membro em sua intimidade, ouvindo-a gemer. Tirei o preservativo de sua mão, o abri rapidamente e eu mesmo o coloquei. Eu a encarei, e ela me incentivou a continuar. Penetrei-a com força, ouvindo-a gemer alto de prazer. Comecei com movimentos lentos para não machucá-la, o prazer que eu sentia era absurdo, nunca uma garota havia me feito sentir aquilo na minha vida, eu a desejava, e esse desejo estava explícito em minha face. ‘Eu quero mais, ...’ Ela sussurrou em meu ouvido, enquanto arranhava minhas costas com certa força. Aumentei a velocidade dos meus movimentos, vendo-a se contorcer de prazer, deslizei minhas mãos pela lateral do seu corpo, puxando-a contra o meu, acabando com qualquer distância que pudesse existir entre nós. ‘... Ah!’ ela gemia em meu ouvido, me enlouquecendo completamente. Gozamos juntos, estávamos completamente suados e ofegantes. ‘Vou te contar um segredo...’ ela deitou sua cabeça sobre meu peito, unindo nossos corpos. ‘Eu nunca te odiei realmente’ ela sussurrou em meu ouvido. ‘Acredite, eu também não’ uni nossos lábios em um beijo calmo e carinhoso. Adormecemos ali, abraçados, ouvindo apenas o barulho da chuva que caía lá fora. Por algum motivo, que eu sinceramente sabia qual, eu, , naquele momento, me sentia o cara mais completo do mundo.
Ouvi um barulho irritante vindo do criado mudo ao meu lado, era o meu celular. Levantei-me sonolento em busca do irritante aparelho.
‘Alô?’ atendi o ser inconveniente que ousava me acordar às 8 da manhã depois da melhor transa da minha vida. ‘Filho, desculpe te acordar, se importa de ficar o final de semana aí com a ?’ perguntou meu pai do outro lado da linha. ‘Não, pai, por mim tudo bem’ respondi com um sorriso malicioso nos lábios. Desliguei o telefone, observando se mexer na cama. ‘Quem era?’ perguntou sonolenta. ‘Meu pai, eles só vão voltar segunda e nem me pergunte o porquê, eu não sei o que vão fazer’ lhe dei um selinho demorado. ‘E você vai ficar aqui?’ perguntou, se aconchegando em meu peito. ‘Vou sim’ beijei o topo de sua cabeça. ‘Então vamos ter que comprar mais camisinhas’ sorri malicioso com seu comentário. Aquele realmente seria um longo final de semana.
Fim.
N/a.: Estou me sentindo pervertida depois dessa fic, omg! Obrigada The maine por me inspirar com a sua musica Everything I ask for. Espero que tenham gostado da minha perversidade e tenham achado engraçado o fato da personagem ser bem taradinha com o pobre do Guy, uii ;9 Quero agradecer a minha beta pela a paciência com a minha pessoa, -oi mari – porque eu sei que não é fácil betar esse monte de fic que ela recebe, obrigada mesmo pelo carinho com as minhas <3 É isso gente, até a próxima.
N.b.: Deh, pode me mandar quantas fics quiser, eu atoron suas fics.
e, por falar em atoron, atorei o perigon dessa :9 HUAUHAHUAAUH
sempre faz bem ver um lado mais selvagem do Dougie (no meu caso) HAHAHAHA
anyway, se encontrarem algum erro na fiction, falem diretamente comigo xx