She was dreaming so much

Capítulo 1.

estava sentada de frente para o mar, mar no Rio de Janeiro, brisando legal. Calma, calma, não mate a garota por ter devaneios absurdos, como por que os passarinhos voam e as vacas não. Tá, sobre esse devaneio acho que você pode matá-la. Mas não a mate ainda, e minha história? Tá, parei. Então, como eu disse, estava sentada de frente para o mar (e não estava pensando em vacas e passarinhos), nos seus devaneios, escutando uma musiquinha chamada Minha Juventude. É, aposto que vocês acharam que era alguma do McFly, não acharam? Digam que sim, eu sei que sim. Ok, ok. Ela não estava escutando Mcfly, ela estava escutando Cueio Limão, um pouco de cultura brasileira.
Enquanto devaneava, lembrava vagamente de seus fofos, seus lindos e queridos... canarinhos da China. Mentira, eram canários da Índia. Lembrou-se o quanto o irmão a azucrinava por aqueles canarinhos lindos, ele queria porque queria cuidar deles. Coitado, ela não deixava.
Hm, irmão. Então, de repente, uma luz estranha apareceu do céu e iluminou o cérebro de , fazendo-a se lembrar de seu irmão. Eu disse que ela lembrou vagamente dele. Não, eu disse que ela lembrara vagamente dos canarinhos, né? Desculpem, erro de digitação.
deu um pulo e olhou em volta procurando seu irmão. Não achou e olhou para o mar, para ver se o coitado (que adora levar caixotes e quase morrer afogado) não estava lá. Neca de pitibiriba. Hm, é nessa hora que ela entra em desespero.
- AAAAAAAAAHHH! SOCORRO, RAPTARAM MEU IRMÃO! AAAAAHH SOCORROO! - , discretamente, saiu berrando pela praia, correndo em círculos em volta de algumas dezenas de cadeiras de praia.
Pessoas se aproximaram da garota que observava tudo desesperada procurando seu irmão com os olhos. A mãe a mataria. Deixou-a descer sozinha para a praia para cuidar do irmão e ela o perdeu de vista. Que responsabilidade... tsc tsc. Se fosse eu... Tá, eu não posso falar muita coisa, é bem capaz que eu fizesse a mesma coisa, só que com menos escândalo.
continuou sua caminhada desesperada. Andou uns 600m e voltou, mais 600m para o outro lado e voltou. Até que cansou e decidiu ir comprar uma água de coco, porque, afinal, andar 1200m, sob um sol de meio dia no Rio de Janeiro, cansa. Eu digo isso por experiência própria. Enquanto subia a escadinha, finalmente pensou nos McGuys.
Imaginou Tom cuidando da Carrie, Dougie da Jazzie, a Vicky do Danny, a Katherine com o Harry... Todos tinham irmãs; que bonitinho. Danny e Harry devem ter dado um trabalho imenso.
Enquanto ainda subia os degraus, imaginou como seria se o McFly estivesse ali. Chegou ao topo e virou para o quiosque, reconhecendo uma figurinha irritantemente conhecida, a mesma que andara procurando na última hora. E a criaturinha estava sentada num banquinho com uma água de coco. Pisando firme, a garota se aproximou da pobre criaturinha (vou dar um nome pra ela, porque ela tem um, ok? O nome dele é). Alex olhou para cima, com o canudinho na boca, e sorriu para a irmã.
- Lele! Eu estava te procurando, você tem que me avisar quando sair, sabia? E se eu não te encontrasse, a mamãe ia ficar furiosa! - Ela começou a fazer gestos exagerados, típico de quando estava nervosa, e nem viu um alguém se aproximar por trás dela.
- Erm... Com licença. Ele é seu irmão? - Virou-se e deparou com um par de olhos .
- Sim, é. Por quê? - perguntou, na lata, sem reparar direito com quem estava falando.
- Ah, é que ele veio chorando, e eu e meus amigos perguntamos o que havia acontecido e ele disse que não estava achando a irmã dele. Tentamos o fazer dizer onde você estava, mas ele estava chorando muito, então o trouxe para pegar uma água de coco. Pelo jeito, deu certo! - Ele sorriu e mostrou um sorriso lindo, então reparou melhor com quem estava falando.
- OMG! Ahn... ah... bem... que bom que... ele encontrou vocês... e não... hm... um sequestrador ou sei lá o que... - ela gaguejou e sorriu de novo. sorriu de volta, tímida, e virou o rosto para o irmão, corando.
- Qual seu nome? - perguntou, sentando-se ao lado de Alex e olhando para ela. sentiu as pernas tremerem e sentou também, corando.
- , mas pode me chamar de . - Tentou sorrir, mas logo desistiu. Por quê? Seu sorriso estava tão nervoso que parecia uma careta, ou um sorriso muuuito forçado.
- , mas pode me chamar de . - Sorriu. 'Ele tem que parar com isso', pensou ela. Olhou o irmão e tirou a carteira do bolso, dando o dinheiro da água de coco para , que a olhou confuso.
- Pela água de coco dele. Obrigada, . - Ele sorriu e balançou a cabeça em sinal de negação. Levantou-se e acariciou o cabelo de Alex.
- Não foi nada, não precisa pagar. - Sorriu pra ela e se inclinou, dando um beijo na bochecha dela, despedindo-se. Ela deu um tchau tímido e sorriu, virando para o irmão. Nem estava brava, afinal, quantas pessoas podem dizer que seu irmão é o culpado por fazê-las conhecer o ídolo?

Capítulo 2.

chegou em casa e foi para o banho. Enquanto a água escorria pelos seus cabelos e ombros, pensou em . Então, devido à lerdeza dela, finalmente pensou na pergunta: "O que diabos ele estava fazendo aqui?"
Várias opções passaram pela sua mente. Ele quis refrescar sua mente, vindo para o Rio; veio procurar uma namorada brasileira, visto que estava cansado da ; ele não estava aqui, era só mais uma viagem da mente dela; entre outras opções estranhas.
Mas ele não devia estar hospedado ali, nem era tão chique. Ele devia estar no Copacabana Palace, aquele lugar é meu sonho de consumo, hamham.
- , vai logo! - sua irmã a apressou, e ela desligou o chuveiro.
Foi para o quarto e trocou de roupa, decidiu que ia descer e esquecer . Haha, mentira, ela ficou pensando nele o tempo todo!
Desceu para a quadra e uns caras a pararam.
- Opa, tá sozinha? - um de olhos azuis perguntou. recuou, um pouco assustada, e os três sorriram maliciosos. Sim, eram três.
- Na verdade ela está comigo, não é, amor? - uma voz, na verdade a voz, falou e ela estremeceu, sem olhar para trás, e concordou.
Os três se entreolharam e um se aproximou mais dela, fazendo colocar a mão na cintura dela. O cara recuou e os três deram as costas, saindo de perto. finalmente soltou o ar e se virou para , que a encarava com um sorriso nos lábios.
- Obrigada - ela disse e sorriu, ele abanou a mão em sinal de despreocupação e começou a andar, com ao seu lado.
- Onde estava indo? - ele perguntou, virando pra ela.
- Pra quadra, ver os meninos jogarem futebol. - Deu de ombros.
- Gosta de alguém daqui? - ele perguntou com um sorriso torto. corou.
- Ahn... Na verdade sim. - "Você", ela pensou. Ele pareceu um pouco triste e continuaram andando.
- Bom, obrigada, ! - Ela sorriu. Ele deu um sorriso fraco e três crianças passaram correndo brincando.
- Que isso... Se cuida tá? - Ele se inclinou e ia dar um beijo na bochecha dela, mas uma criança passou e empurrou sentiu o coração na boca.
- Desculpa... eu... você... virou e... - tentava se explicar, envergonhado, e ela baixou os olhos.
- Não tem problema, . Foi acidental - ela disse e deu ombros. Ele concordou silencioso e acenou, indo para o elevador.
. Ele estava tão lindo, e seus lábios eram macios, tinham um gosto bom, mesmo que tenha sido só um selinho.
- Hey! - um sem-camisa, , se aproximou e cumprimentou ela com um beijo na bochecha.
- Fala, ! - Ela riu com o apelido inventado.
era um velho amigo dela, eles brincavam desde crianças, e ele era o melhor amigo dela, nunca tinha tentado nada, até defendia ela quando os caras enchiam o saco. Eles só ficaram uma vez. Isso fazia se preocupar seriamente, por dois motivos. Ou ela beijava mal, ou o amigo era gay.

Flashback

- , você vai me afogar! - ria, com em seu colo.
Só havia os dois na piscina, eram oito e meia da noite e estava um clima gostoso.
- Que isso, , todo mundo fica mais leve na água. - riu e não percebeu que a garota estava afogando.
- Mas ninguém fica maior! - ela disse, engolindo um monte de água e tossindo sem parar.
- EEEEITA. Desculpa! - Ele desceu e ela continuou tossindo. Ele a tirou da água e a deitou. Ela começou a rir.
- , para de rir, tenho a impressão que rir enquanto está morrendo engasgada não é a melhor coisa! - ele entrou em desespero, a garota só tossia.
Então ela parou. Respirou fundo e esperou ela abrir os olhos. Ela não fez. Segurava-se por dentro para ver a reação do melhor amigo.
- ? ! Acorda! ! - Ele começou a sacudi-la. - Ah meu Deus... Vou fazer respiração boca a boca!
- VAAAAI NADA, CABRA DA PESTE! - pulou e gritou, caindo sentado para trás. desatou a rir e fez cara feia.
- Sua chata, você me assustou! - continuava rindo. Levantou, entrando na água de novo. foi atrás.
- Sabe, depois que você ficou com o Ricardo, eu fiquei imaginando como seria seu beijo - ele comentou, boiando e olhando as estrelas.
- Meu beijo é com a boca, , como todo mundo! - Ela riu da piada idiota e ele 'desceu'.
- Dããr, eu tô falando do gosto sua boba, o McFly está afetando seu cérebro! - Ele rolou os olhos e ela sorriu, encostando-se à borda.
- Vem cá - ela chamou e ele a olhou confuso. Ela bufou e rolou os olhos. - Vem logo, loser!
Ele veio, lentamente, e arqueou as sobrancelhas. Ela sorriu e passou os braços pelo pescoço dele. Ele a abraçou pela cintura, lentamente, como se fosse se arrepender daquilo, e fechou os olhos, encontrando seus lábios devagar.
Iniciou um selinho, e logo depois sua língua pedia passagem. abriu a boca lentamente e iniciaram um beijo lento. Ficaram alguns minutos se beijando, e quebrou o beijo.
- Em baixo d'água - ele disse simplesmente e concordou, afundando.
Ele uniu seus lábios novamente e ajoelhou, enquanto a beijava.

End Flachback

- ? Você está ficando cada vez pior! - ele reclamou e sentou no colo dela.
- Ain, , 'cê tá pesadooo! - ela reclamou e ele sentou no chão, encostando a cabeça no joelho dela.
- E aí, bitch, o que veio fazer aqui? - ele perguntou, erguendo a cabeça. Ela fez uma careta.
- Nossa, valeu! Mas então, eu vim ver meu amigo gostoso jogar futebol sem camisa, para fazer um gol pra mim, mas ele neeem... - Fez cara triste. rolou os olhos e estalou um beijo nos lábios dela.
- Tá bom, chata, eu faço um gol pra você! - ele disse e ela sorriu.

Capítulo 3

acordou extremamente feliz e se trocou, colocando um biquíni que julgava sexy e uma canga. Avisou a mãe que ia pra praia e desceu, antes parando no 3º andar, e, quando ia descer do elevador, outra pessoa abriu a porta.
- Opa! - olhou a garota, que corou e saiu do elevador.
Ele entrou, reparando ainda nos trajes da garota, que estava incrivelmente corada. Poxa, você sai do elevador pra chamar seu amigo e fica te secando.
Bateu no quarto 364 e abriu a porta só de boxer, com o cabelo desarrumado.
- Hey, ! Entra ai... - Ele se afastou e entrou. Pode sentir o olhar do amigo no seu corpo, e virou logo, jogando-se no sofá.
- Vamos na praia comigo, ? - ela perguntou, e ele foi para o quarto, voltando em seguida.
- Pode ser. - Ele se deitou por cima dela.
Ela acariciou seu cabelo e ele suspirou, passando os braços pela cintura dela. Eles eram assim mesmo, feito namorados, mas eram só amigos. Quer dizer, eles dizem que são irmãos, e são quase mesmo.
- Xuxu, eu beijo mal? - perguntou, estava querendo perguntar aquilo fazia muito tempo. levantou lentamente a cabeça e a encarou.
- Não. - Franziu a testa. - Por quê?
- Eu queria saber, desde aquela vez que a gente ficou você nem comentou, e você era louco para saber como era meu beijo... - Deu de ombros. Ele estalou um beijo nos lábios dela.
- Nem, tu beija bem demais, fofa! É que eu fiquei com vergonha... - Ele corou e sorriu pra ela.
- Olha, consegui fazer ficar com vergonha! Alguém me salva! - Ela riu e ele começou a fazer cócegas nela.
Alguém bateu na porta e levantou para atender, deixando ofegante.
ficou conversando um pouco e deu espaço para a pessoa entrar. entrou e olhou confuso para , que parou de rir no momento que o viu.
- ?
- ?
- ! - gritou e levantou as mãos, fazendo os dois olharem pra ele. - Qual é, ninguém falou meu nome... - Deu ombros. - Enfim, acho que já se conhecem certo? - Ele olhou divertido para . Ele sabia da paixão secreta dela por . Nem era tão secreta se alguém sabia...
- Ahn sim, a gente se encontrou duas vezes - disse tímida. sorriu e se virou para .
- Então, onde está? - afundou na conversa, por isso voltou a sentar no sofá.
- No quarto, um minuto. - saiu da sala e os deixou a sós. se aproximou devagar de .
- Sabe... Eu tava pensando em ontem a noite... - Ele lançou um olhar torto a ela, que corou e o encarou.
- E...? - Viu ele se aproximando devagar, até seus rostos estarem muito próximos.
- E que eu descobri que quero te conhecer melhor... - ele disse, seus lábios quase grudados.
- Quer, hum? - ela conferiu, não estava pensando direito com toda aquela proximidade. Por Deus, era !
- Quero. - E selou seus lábios.
sentiu a respiração falhar, nunca tinha sentido nada igual, suas línguas se moviam em sincronia e ele havia a deitado, ficando por cima. precisava respirar, mas tinha a sensação que, se parasse com aquilo, o mundo ia acabar, tudo ia explodir. Quando começava a sentir tontura por falta de ar, quebrou o beijo. Não, o mundo não acabou. Ele a encarava com aqueles olhos azuis e os lábios vermelhos. supôs que os dela estavam iguais, e eles não conseguiam desviar os olhos.
- , tá aqui. - chegou e levantou, virando para ele e a deixando completamente perdida, desarrumada e com a respiração falha. agradeceu , acenou para (não foi retribuído, ela estava inconsciente ainda, não literalmente) e saiu. virou com um sorriso do tamanho do rosto.
- E aí, ele beija bem? - perguntou e piscou rápido.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, EU BEIJEI ! - ela gritou e ele assustou.
- Porra, beijou sim! - ele reclamou e arfava, com as mãos na cabeça.
- Como assim, me explica isso, de onde você o conhece, como nunca me falou, por que ele veio aqui e me beijou? - perguntou desesperada, chacoalhando , que estava começando a ficar verde. Eeeita estômago fraco...
- Calma lá, moça! - Ele sorriu. – O conheço daqui mesmo, a gente se encontrou e começou a conversar, não te falei porque é recente, e ele veio aqui e te beijou porque você é linda e ele tá gostando de você. Respondido?
concordou silenciosamente e levantou.
- Vem, vamos para a praia - ela disse e saiu do apartamento, sendo seguida por .
- Mas e ai, ele beija bem ou não?
- Beija, , mas você não vê o perigo? - Ele olhou para ela com uma expressão 'você-está-louca?'. Ela suspirou e apertou o botão do elevador.
- Olha, , legal o que você fez por mim, mas ele não vai ficar aqui pra sempre, e eu nem posso ficar com ele pra sempre! Ele é bom demais pra mim, e como assim está gostando de mim? Não tenho nada demais, de verdade, além de que depois ele vai embora e eu vou continuar a sonhar, imaginando que quando a gente se encontrar de novo, ele vai vir atrás de mim. Não vai, , não sou eu que vai impedi-lo de ter uma vida boa com alguém realmente bom. Eu não quero ficar esperando por ele para sempre, e não vou - finalizou com um suspiro, e olhou para os pés. rolou os olhos e abraçou sua pequena de lado.
- Fica tranquila tá? A gente dá um jeito para essas férias serem as melhores. - Ele sorriu e ela percebeu o quanto o amigo era bonito. Demorou hein?
- Te amo, - ela disse e ele sorriu, estalando um selinho em seus lábios e depois dando um beijo na testa.
- Também te amo, pequena. - O elevador abriu e eles saíram, indo para a praia.

- , ME POE NO CHÃO! EU NÃO QUERO NADAR, EU NÃO QUEROOO! - gritava e esperneava enquanto a carregava rindo para a água.
observava de longe. Queria entender o que sentia pela garota. Não podia ser amor. Não dava. Ele a conhecia há apenas dois dias, ficou com ela em um só, e realmente se impressionou, mas era só uma garota. Ok, era uma garota muito linda, e boa, mas ainda sim. Ah, como aquilo aconteceu com ele? o cutucou.
- Cara, para de brisar e vai falar com ela. - Rolou os olhos, como se aquilo fosse fácil.
- É, cara, fica aí vegetando e a garota lá, com o moleque. Chega lá, dá uns pega, se é o que você quer, e pronto! - falou, como se fosse isso que queria.
- Que nojo, cara, você parece que tá falando de camisinha: usou e jogou fora! - comentou, assustado. Eles riram.
- Mas o que mais você quer que eu faça também, dude? A gente só vai ficar aqui duas semanas, e eu nunca mais vou ver ela... Só tem que dar uns pega e pronto... - deu ombros. Os amigos suspiraram e continuaram a secar as outras garotas da praia. continuava a olhar só uma, que agora corria atrás do melhor amigo tentando socá-lo por jogá-la na água.

Capítulo 4.

chegou na portaria ofegante e logo atrás, com as mãos no joelho, arfando.
- Haha ganhe-ei! Tá me devendo um sorvete, ! - Ela ria e rodava, ainda respirando rápido, e se jogou num sofá da recepção.
- Nem vem... eu... teria... ganhado... se não tivesse... um poodle... na minha frente! - ele exclamou ofegante e ela riu, jogando-se ao lado dele.
- Admita, , o poodle passou longe, você que é ruim! - Ela deu língua e ele virou pra ela.
- Fica quietinha aí, ok? - Ele respirou fundo e deitou com a cabeça no colo de .
Eles passaram alguns minutos ali, em silêncio, com acariciando os cabelos de e alguém os observando ao longe. não podia evitar uma pontada de ciúmes ao vê-los assim, tão amigos, tão juntos. Internamente desejava estar no lugar de , com acariciando seus cabelos e sorrindo pra ele quando dissesse alguma coisa idiota. Até os pedalas que ela dava nele, ele invejava.
- , está te secando do outro lado da sala - comentou como se dissesse que precisava ir na manicure. Que gay, você não leu isso.
Ela disfarçadamente desviou o olhar, e ele se encontrou com o de , que corou e abaixou a cabeça. sorriu timidamente e virou para , que a observava com um sorriso nos lábios.
- Viu? Agora, vamos falar sério, vai ter uma festa na praia, estilo Hawaii, que tal? Vamos nós dois? Pra se divertir um pouco, sei lá - ele perguntou, corando.
- Pode ser... hoje? - Ele confirmou. Ela sorriu. - Vamos sim, mas porque está me chamando? - perguntou estranhando.
- Primeiro porque você é a minha melhor amiga; segundo porque você é linda; terceiro, para fazer ciúmes no e ver se ele se toca e fica de uma vez com você. - Ele sorriu como uma criança que ganhou um porquinho-da-índia.
bufou e rolou os olhos.
- Só porque eu te amo - ela disse sorrindo e ele sentou, estalando um selinho rápido nos lábios dela. Eles tinham mania de fazer isso, ficar se beijando assim, mas nada de sério. Estranhos.

- Caramba, tá lotado! - comentou, andando entre as pessoas. segurou sua mão, para impedir que ela se perdesse, e se juntou mais a ela.
- Já ouvi cada comentário sobre você... Não sei se foi uma boa idéia! - ele comentou e fez careta. riu e passou o braço pelo pescoço dele.
- Own, foi sim, obrigada por ter convidado, ! - Eles riram e passou a ponta do nariz na bochecha dela.
- Pronta pra por o plano em prática? - Ele sorriu torto e ela concordou, mordendo o lábio.
- , não gosta de mim, não dá! - rolou os olhos e olhou em volta. Sorriu e virou de novo para .
- Eu acho que eu vi um McGuy... - ele disse, tentando imitar o Piu-piu. Idiota. riu e olhou discretamente para lá. a encarava.
Corou e voltou a olhar . Ele ria baixinho e a puxou para um barzinho que tinha ali, fazendo-a sentar.
- Vou buscar alguma coisa pra beber, o que você quer? - respondeu 'um guaraná' e se afastou, deixando sozinha.
- Ora, se não é a garota do hotel... Cadê seu namorado? - um cara se aproximou, e ela o reconheceu como um daqueles caras que ficaram enchendo o saco dela numa noite e que a salvou.
- Bem aqui. - achou estranho que ele aparecesse nesses momentos, mas não comentou nada. O cara fez uma careta e se afastou. Ela virou sorrindo pra .
- Obrigada. De novo. - Ele sorriu também e sentou ao lado dela.
- Não tem de quê. Mas agora você poderia ter se arrumado menos, está muito linda assim - ele falou e corou, mas nem chegou perto do vermelho que ela estava. Ela sorriu envergonhada e baixou os olhos.
- Er... obrigada...
Um silêncio ficou no ar, mexendo no seu copo e imaginando onde estava. Até que ela finalmente percebeu que ele não ia voltar, porque era para eles estarem pondo o plano em prática, só que tudo saiu às avessas e já estava ali com ela.
- Posso perguntar uma coisa? - se atreveu a quebrar o silêncio. o olhou e concordou com a cabeça. - Você se arrependeu?
Ela o olhou confusa por um tempo e depois percebeu que ele estava falando deles terem ficado de manhã.
- Ah... Não sei de verdade. - Ele esperou que ela continuasse. – Olha, , foi bom, de verdade, mas... Você vai embora depois e eu não quero me prender a você, e nem que você se prenda a mim.
Ele fez cara de compreensão e ela suspirou, pensando em ir procurar .
- Ele... é seu namorado? Ficante, sei lá? - perguntou e o encarou com um sorriso. Ele não a olhava, e parecia incomodado com a pergunta dele, como se temesse a resposta. E se estivesse certo? E se realmente gostasse dela?
- ? Nem, ele é só minha praga particular. - Eles riram e acrescentou. - Meu melhor amigo-irmão.
sorriu e levantou, estendendo a mão para ela.
- Vamos dançar? - Ele corou levemente e ela também, mas aceitou a mão dele e se dirigiram para o meio do povão, se ajeitando lá. passou os braços pelo pescoço dele e a abraçou pela cintura, deixando seus rostos próximos.
Uma música que ela reconheceu como Blind, do Lifehouse, começou a tocar, e eles dançavam lentamente.
- E se eu quiser me prender a você? - ele perguntou baixinho e ela encarou o chão.
- Eu não quero que isso aconteça, ... Você mora na Inglaterra, e eu moro aqui no Brasil, não quero que você vá para lá e fique com garotas se sentindo culpado, e eu não quero ficar com garotos me sentindo culpada. Não é certo, só isso...
- E se eu quiser arriscar? Fazer o que não é certo? - Meu Deus, ele estava tão disposto assim?
- Você teria que recomeçar sua vida, abandonar essa que você tem. Não dá pra você chamar os outros Mcguys pra virem pra cá, nem eu acho que posso ir pra lá... Você teria que abandonar tudo por mim. - Ele sorriu torto com as coisas que ela falava e antes que pudesse perder mais tempo, a beijou.

He was a boy
She was a girl
Can I make it anymore obvious?
He was a punk
She did ballet
What more can I say?

A música da Avril Lavigne ecoou em seus ouvidos e acordou assustada. Olhou em volta e gemeu. Estava em casa, sem , sem , sem festa estilo Hawaii.
Criatividade maldita, o sonho estava real demais, ela estava quase acreditando que era verdade. Atendeu o celular sonolenta.
- Alô?
- ! - ouviu a voz de e até se assustou com isso.
- Oi, ! Por que está gastando os créditos comigo? - Riu e fez um barulho com a boca.
- Não posso nem mais te ligar credo... Anyway, você vem essas férias pra cá?
- Aham, segunda eu tô aí já! Prepare-se! - falou e ele riu.
- Beleeeza! Ow, eu tava fuxicando uns sites aí e vi uma notícia do Mcfly e pensei em você, e adivinha? - Ele deu um tempo para .
- Eeer, Tom vai casar? - arriscou.
- Nop.
- Harry e Izzy então?
- Nop again.
- Danny arranjou outra biscate? - Ele riu e negou.
- O Dougie descobriu que a Frankie só está com ele por causa da fama e largou ela? - se matava de rir.
- Caramba, você tá mals hein? Não é nada desse gênero, é só que eu vi um recado que o Tom postou no Twitter que eles vão vir passar as férias, essas férias, aqui no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro! - sentiu meu coração pular na velocidade dobrada.
E se ela fosse uma vidente e não soubesse disso? Ok, ela saberia. Mas... e se ela realmente encontrar o McFly? Precisava se lembrar dos detalhes do sonho e... Ok, ela estava sonhando demais, era praticamente impossível, ela nem sabia onde eles iam ficar!
- Ah, legal... - disse, ainda desapontada. Preferia ter continuado sonhando.
- Nossa, que desanimo! Mas então, você descobre o hotel deles e eu te levo lá, já tirei minha carta de motorista! - Ela riu e imaginou os olhos de brilhando com aquilo.
- Opa, tá bom demais, hein? Exceto a parte de ir com você num carro, eu tenho medo disso, ok? Vamos ir de ônibus mesmo... - Ela riu e ele riu irônico.
- Agora tenho que desligar, te vejo segunda.
- Até segunda, ! - Ela riu, lembrando-se do sonho.
- ? Você tá ficando cada vez pior! - Eles riram e ele desligou. guardou o celular e suspirou, deitando de volta na cama.
McFly, Brasil, um sonho bem estranho... É, tudo podia acontecer, não?

The End?

Eeee cabooo! Nossa, acho que demorei uns três meses pra fazer essa fic, eu sempre perdia a vontade e panz... .-. Mas finalmente terminei, eu tinha que fazer um final ao menos parecido com o anterior, mas mudei um pouquinho... E agora você tem um melhor amigo hot, ui *o* Mas eu odiei a fic, anyway .-. É sério.
IUSAHDISAUDHASIUDHSAIUHDAS Ok, chega... então, obrigada por ter lido isso, se quiser pode ler a anterior (I Was Dreaming So Much - McFly/Finalizadas), mas não recomendo, é uma droga, e é Jones (não é uma droga por ser Jones, longe disso, é uma droga por ser a primeira)
Vou ficando por aqui... Beijoos =**

Listinha na ordem em que foram escritas, recomendo lerem as do 5 pra cima (6, 7, 8) que elas vão melhorando cada vez mais! Er, as em breve vocês lêem depois... e a nº 9 é segredo... No site:
1.I Was Dreaming So Much-McFly(fic Jones)/Finalizadas
2.Another Memory Lane Story-McFly/Finalizadas
3.Wonderland e 'Wonderlindos'-McFly(fic Poynter)
4.Nights In The Camp-McFly/Andamento
5.Por Trás De Room On 3rd Floor-McFly/Andamento
6.My Sweet Fifteen-McFly/Andamento
7.Post Scriptum-McFly/Finalizadas
8.Arco-íris Decadente-McFly/Finalizadas
10.She Was Dreaming So Much-McFly/Finalizadas
12.Cachinhos Castanhos e os Três McGuys-McFly/Finalizada

Em Breve:
11.Holiday in Copacabana-Son Of Dork/Andamento com Thais Ratgirl
13.Just Like a Dream-Outros/Andamento Talvez mude o nome!
14.O Melhor amigo Dela-Restrita/Andamento
15.VolleyBoy-Outros/Andamento Baseada em fatos reais! 15ª fic *o*
16.Loira de Neve e o Anão Solitário-McFly/Finalizadas Pediram...

Indico!
Their Blog – By Lizard Queen, Bolton Girl e FitGirl