História por Thy Santana e Giu Capobianco | Beta: Sarah C.
- Dougie, eu já disse que daqui a pouco ele chega!
- Não sei por que pedimos pro Jones comprar a comida. Aposta quanto como ele vai se esquecer de pegar minha paçoca na casa da ? – falou Harry, com uma cara de poucos amigos.
- Para de reclamar, Judd! Assim eu vou pensar mais na fome que eu estou sentido! - comentou, enquanto sentava ao lado de .
- Tom, quanto tempo falta pro Jones chegar? – Perguntou novamente um Dougie esfomeado. Com muita paciência, Fletcher respondeu a pergunta do pequeno Poynter, mas não eram todos que estavam tão atenciosos quanto Thomas. No instante em que Dougie abriu a boca para fazer a perguntar de novo, Harry, com seu muito bom humor, amarrou uma blusa na boca do garoto para que ele parasse de falar da bendita comida...
- Parem de maltratar o Dougs. Ouviu bem, Judd? - disse, desamarrando a boca de Dougie. - Todos estamos com fome, mas o Danny já vai chegar. Eu espero. Tom, você já ligou pra ele?
- O meu telefone tá sem sinal. Não dá pra ligar. - Tom respondeu, checando mais uma vez seu celular.
- Putz, da próxima vez o Danny não traz nada. Principalmente algo importante como comida. Fica tudo com a gente. - disse, sendo apoiada pelos outros. Levantando a mão, Harry se pronunciou.
- Concordo plenamente com a ! Voto para que o Danny nunca mais seja encarregado de trazer comida! – Todos os amigos perceberam que Harry estava puxando o saco da linda , mas preferiram não comentar.
- Se eu soubesse disso, tinha deixado todo mundo com fome, falo mesmo. - Danny disse, chegando até onde os amigos estavam. Ele passou por todos e depositou a comida em uma madeira ao lado de Dougie. Não deu nem dez segundo, Poynter e já estavam em cima dos petiscos.
- Calma galera! Tem comida para todo mundo! E, hey! Deixa um pouco de brigadeiro para a fofa da minha ! – Disse Jones, enquanto abraçava de lado a amiga. Tom olhava a cena de longe. Sabia que os dois eram muito amigos, mas mesmo assim sentia algo estranho quando via o amigo abraçado com sua garota. Sua garota, isso soava tão bem aos ouvidos do loiro, pena que as palavras só ficavam em pensamento.

Harry veio correndo ao encontro de Danny. Mal chegou perto e já perguntou:
– Jones, você trouxe a minha paçoca, não é?! - Danny bateu em sua cabeça.
- Pouts! Dude, foi mal! Deixei em cima da mesa. Sorry, mate! - Na mesma hora, Judd saiu correndo atrás do lindo, e esquecido, Jones. Xingando-o de nomes que se duvida que existam neste planeta.
saiu do carro com uma pequena sacola na mão, passou por todos os amigos, cumprimentando-os. Quando avistou a cena onde Harry corria atrás de Danny em volta da fogueira, não conseguiu segurar a risada. A menina quase sentou no chão. Danny veio até a garota e a abraçou.
- Dude, não se pode mais nem brincar! Olha o estado que o Harry ficou! – disse Danny, recuperando o fôlego da corrida.
- HARRY! SUAS PAÇOCAS ESTÃO AQUI, HOMEM! - disse rindo do amigo.
O moreno saiu ao encontro da amiga e a abraçou, tirando-a do chão. ficou olhando a cena e rindo, mas no fundo ela queria ser . Mesmo sendo só amigos, eles estavam se abraçando, algo que nunca aconteceu entre ela e o garoto.
- Cara, se eu soubesse que vocês eram tão malucos, eu tinha ficado na Irlanda com meus pais. - disse gargalhando enquanto Harry abraçava suas paçocas.
- Então quer dizer que a Irlanda é melhor do que nós? – perguntou um Tom ressentido.
- Não. A Irlanda é mais calma, mas nem de longe melhor. Não tem Harry louco por paçocas, Danny atrasildo, Dougie faminto, , , ... Não tem você na Irlanda, Tom. - Tom sorriu de leve, lembrando do tempo que passou sendo amigo de à distância. De quando se apaixonou por ela, nas férias onde a conheceu pessoalmente pela primeira vez.
- Olha como ela é lindinha. Ela nos ama! - disse, apertando as bochechas de , que sorria envergonhada.
- Tá, chega de melação. Quero brincar! - Dougie se pronunciou rapidamente.
- Okay, você quer brincar do quê? - olhou desconfiada para o garoto, e perguntou.
- Amor, não me olha assim. Essas brincadeiras são só quando estivermos sozinhos. - Ele disse, fazendo os amigos gargalharem ao mesmo tempo que batia na cabeça de Poynter.
- Então okay, Dougie. Atendendo ao seu pedido: Sete minutos no paraíso. - Harry disse confiante.
- Não sei se quero brincar disso... - se pronunciou.
- Por que não? - perguntou sorrindo. - Com medo, ?
- Não tenha, . O máximo que vai acontecer é você passar sete minutos ouvindo o Tom falar alguma baboseira nerd, já que ele nem vai fazer nada mesmo. - Danny disse, implicando com o amigo.
- Acho melhor você calar essa boca, Danny. - Tom disse, empurrando o garoto.
- Vamos lá, . Vai ser legal. - insistiu.
- tem razão, . Vai ser legal. - Harry disse, encarando a menina. encontrou o olhar de Harry nos seus e sentiu aquelas sensações tão conhecidas. As mãos suando, as borboletas no estômago, o nervosismo... Se apaixonara pelo cara mais popular da escola. Ela, a garota mais loser de todas, escondida sempre atrás dos óculos e dos livros de literatura. Ele, o capitão do time, o baterista da banda com os meninos, aquele por quem as meninas arrastavam montanhas... Ainda se lembrava de Tom e vindo fazer amizade com ela na aula de Física, e depois, de a apresentarem ao resto do grupo. Ele estava lá, sorrindo, confiante como sempre. Esbanjando o charme dele pra quem quisesse. Ele exalava auto confiança, beleza, carisma. E ela? Nada. Era só mais uma com os boletins cheios de 'A' na escola.

apenas suspirou e concordou com a cabeça. Neste momento, Danny saiu pulando e fazendo uma dancinha engraçada enquanto tentava parar o garoto.
- Okay. Vamos pegar essa garrafa de cerveja que o Danny bebeu no caminho. Usaremos ela pra ver quem vai primeiro. - disse, pegando o objeto e colocando no meio da roda.
- Podem usar minha bandana pra venda. - Dougie disse, tirando o pedaço de pano rosa da cabeça. Todos se juntaram em torno da garrafa e Tom rodou o objeto para ver quem seria o primeiro escolhido. A garrafa girou duas vezes e parou com o gargalo virado para , que bufou. Dougie vendou os olhos da menina e a levou até uma pedra, um pouco distante do grupo.
- , fique aqui! Daqui a pouco seu acompanhante chegará! – disse o menino, dando um beijo na bochecha da garota.
- Okay, agora a gente vê quem vai com a . - Tom disse, já pegando a garrafa para girar quando Harry pegou-a de sua mão.
- Eu quero ir. - Harry se pronunciou e todos se surpreenderam. Nenhum dos garotos contestou o pedido de Judd. Danny se aproximou do garoto e falou baixo, para que apenas Harry escutasse.
- Dude, é a sua chance! Vê se não faz merda!
- Espera! Você gosta dela? - perguntou abismada.
- Gosto. Desde o primeiro dia. - Harry respondeu meio sem graça.
- Não acredito que ela ficava se lamentando com a gente e você gostava dela esse tempo todo! - se pronunciou animada.
- Como assim? - Tom perguntou confuso.
- Ela é apaixonada por você, Harry. E até eu, lá na Irlanda, sabia disso. Como você foi tão bocó e não viu? - disse sorrindo.
- Okay, então vai logo, Harry. E faça esses 7 minutos valerem a pena! - disse, incentivando o amigo.
- Arrasa, Tigrão! - Dougie disse enquanto Harry levantava e ia em direção aonde estava .

[Ponham pra tocar essa música aqui! Coloquem ela no repetir até o fim da cena Fletcher, ok?]

Harry respirou fundo e foi andando até onde a garota se encontrava. Viu de longe a menina sentada em uma pedra, ela estava vendada. Se aproximou lentamente e sentou do lado de .
- Tom, se for você, não me importo de ouvir sobre coisas nerds. É até bem legal. - disse, fazendo Harry soltar um riso nasalado. O vento litorâneo bateu forte, fazendo os cabelos de voarem e o perfume de Harry chegarem até às narinas da menina. Não, era surreal demais. Não podia ser ele. Não mesmo. Mas aquele perfume... Inconfundível... Harry se levantou, se pôs em frente à menina, segurando-lhe o rosto, roçando os narizes e colando os lábios, devagar. , sendo levada pelo momento, passou a mão pelos cabelos do menino e entreabriu a boca para que Judd pudesse aprofundar o beijo. Harry segurou na cintura da menina, trazendo-a pra mais perto, abraçando-a e sentindo aquelas coisas de filmes que achava serem impossíveis e imbecis.

estava completamente inebriada por aquilo que desejou por tanto tempo. Sabia que era Harry, tinha certeza. Reconhecia o cheiro, o toque... Por quantas vezes tinha sonhado com aquilo e simplesmente nem se comparava ao melhor dos sonhos. Depois de um tempo aproveitando o momento, o casal se separou. Delicadamente Harry tirou a venda de , deixando a menina ver o sorriso sincero que se estampava no rosto do garoto.

- Eu... Harry... Eu... - tentava organizar os pensamentos em sua cabeça, tentava encontrar algo sensato pra falar, mas nada lhe vinha à cabeça.
- Desculpa. Eu não sabia como dizer que sempre fui apaixonado por você. - Ele disse sem graça, colocando uma mecha do cabelo dela pra trás da orelha.
- Você... Você o quê? - pôde sentir seus joelhos fraquejarem, sua voz falhar e seu coração parar de bater por alguns segundos.
- Eu. Sou. Apaixonado. Por. Você. – repediu Judd, com um sorriso nos lábios.
- Isso é... Impossível... - Ela disse, pensando que isso só poderia ser mais um sonho.
- Eu sempre fui apaixonado por você, . Mas também, como não ser? Meiga, doce, sensível, sempre tão alegre e linda... Seus sorrisos... Eles simplesmente me deixam completamente atordoado... Eu sempre passava na biblioteca no segundo intervalo porque eu sabia que você estava lá. Eu perguntava pelos garotos, mas era mesmo pra te ver. Eu me achava tão idiota fazendo todas essas coisas e você nem me olhava... Sempre tão concentrada nos livros, aulas, conversas... Você fica linda concentrada. - não pensou duas vezes, aproximou-se do garoto e selou sua boca na dele, conseguindo assim o encaixe perfeito. Depois de mais um beijo, a menina se separou de Harry. Constrangida, ela colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha e sorriu.
- Eu... Também sempre fui apaixonada por você... - Ela disse, encarando os próprios pés. Harry levantou o rosto dela.
- Repete isso... Olhando pra mim. Quero ter certeza que não estou sonhando.
- Eu também sou apaixonada por você. Desde... sei lá quando. Quando dei por mim, já estava te imaginando no lugar dos personagens dos meus livros. - Ela disse, sorrindo completamente sem graça.
- Por que você nunca me falou, ?
- Por que seria super fácil pra nerd, loser, esquisita falar pro cara mais cobiçado do colégio que está gostando dele. Você ouve isso de garotas muito mais bonitas todos os dias. Por que eu seria aquela que seria retribuída? - Harry a calou grudando seus lábios nos dela.
- Você é a mais bonita pra mim. Você e só você. Você é única, ... E, bom, podia ser a minha única. - Harry disse, acariciando o rosto dela. Estava nervoso. também.
- Co... como assim? Única? - perguntou .
- Você é apaixonada por mim, certo? - apenas concordou com a cabeça, continuando a encarar o menino. - E eu sou louco por você... - Ele deu um selinho na menina antes de prosseguir. - O que não me dá outra solução além de pedir que, por favor, seja a minha namorada. - ficou parada por um tempo, apenas absorvendo as palavras de Harry. Depois de um tempo, que ao garoto pareceu anos, ela abriu um sorriso e abraçou-o.
- SIM, SIM E SIM! Eu aceito ser sua namorada! - A menina mal terminou a frase, quando Harry a abraçou e a girou no ar. sorriu como nunca, já que seu maior desejo havia sido realizado. Enfim, ela estava nos braços do seu amado.

Depois de mais alguns beijos o casal resolveu voltar para a roda de amigos. Foram de mãos dadas, com sorrisos encantadores estampados em suas faces. Quando Dougie viu os amigos voltando, logo abriu um sorriso e começou a falar.
- Olha, se passaram mais de sete minutos, mas vou dar um desconto porque o Harry te pediu em namoro! – Disse o garoto, rindo quando viu ficar vermelha por causa do comentário.
- Vocês ficaram ouvindo a conversa? - Harry perguntou indignado.
- Dougie e Danny. - disse, abocanhando um marshmallow.
- SUA DUENDE FOFOQUEIRA! - Danny disse, tacando um ursinho de gelatina na menina.
- Danny! Se controla! – Disse enquanto segurava a mão do garoto. – E ela tem razão! Vocês dois escutaram mesmo! - jogou um marshmallow na cabeça de Danny, que veio pra cima da menina, começando um ataque de cócegas.
- PARA, DANIEL! PARA! - Ela protestava em meio às gargalhadas.
- Vocês estão jogando areia em mim! DANNY! PARA! - Tom disse nervoso e sério, estragando o clima divertido que estava no ar. - Eu hein, parecem crianças. - olhou para o garoto, estava espantada. Nunca vira Tom ficar tão sério por causa de uma brincadeira. A garota abaixou o olhar.
- Me desculpe, Tommy.
- Tudo bem, eu... Eu vou dar uma volta. - Respondeu Fletcher já se levantando.
- Gente... O que deu nele? - perguntou, olhando Tom caminhar na beira do mar.
- Vai saber né... - Harry disse, olhando pra .
- Eu... vou ver o que aconteceu. - disse, levantando-se e caminhando até onde Tom estava. - Tom, o que está acontecendo? – perguntou a menina enquanto andava de costas para poder olhar nos olhos do amigo.
- Não está acontecendo nada, . – Fletcher disse enquanto parava de andar.
- Vamos lá, eu te conheço há cinco anos, Fletcher. Não há cinco dias. - A menina disse, encarando-o. - O que houve? - Tom suspirou e olhou para o mar. Queria tanto dizer para ela que a amava. Mas ele nunca seria correspondido. - Tom? Aconteceu algo? Por que você não fala?
- Por que eu não quero! Que saco! - Ele foi rude com a menina. Estava confuso.
- Okay Tom... Não fale. - andou mais um pouco, sentou na areia e colocou a cabeça no meio das pernas. Ela não poderia acreditar nas palavras que ele tinha acabado de falar.
- , me desculpa...
- Desculpas não são suficientes, Tom. - Ela disse ainda segurando o choro. - O que eu fiz? Ou você, simplesmente, decidiu descontar as coisas em mim?
- Me desculpa, ... Mesmo... Eu só... Tô meio nervoso. - Ele respondeu, passando a mão pelos cabelos.
- Sabe Thomas, eu me preocupo com você, por isso eu perguntei. Mas, acho que não sou tão importante pra você. – respondeu a menina encarando o mar.
- Não é isso, ... Você sabe que é muito importante...
- Você está apaixonado, não tá? - Ele encarou a menina assustado. Será que ela sabia? Harry teria contado? - Por que não me contou antes?
- Eu... ...
- Tom, foi nítido. Você acha que eu não ia perceber que seu humor mudou depois que o Harry voltou com a ?
- Espera... O quê? - Tom perguntou confuso. ? Ela achava que ele estava apaixonado por ?
- Tom, você gosta da , não é? - perguntou sem olhar para o amigo.
- Eu? Claro que não! De onde você tirou isso, ?!
- Tom, eu vejo! Não precisa mentir pra mim! Agora, menos ainda! Todo mundo percebeu que você ficou mal humorado logo quando o Harry voltou abraçado com a ... Vocês vivem conversando pelos cantos, rindo... - Ela levantou, seus olhos já deixavam lágrimas escaparem - Por que você mente pra mim, Tom? Eu achei que era a sua melhor amiga, por que você não me fala de uma vez?
- Falar o que, ?!
- A VERDADE! Que você tá apaixonado pela !
- EU NÃO ESTOU APAIXONADO PELA , ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ! - Ele se levantou, gritando com a menina.
ficou encarando Tom. No olhar da menina se encontravam tantas emoções misturadas que Fletcher não conseguiu decifrar o que queriam dizer. Suspirando, derrotado, Thomas recomeçou a falar. - Olha, você me obrigou a falar isso, mas eu não quero que a nossa amizade mude por causa do meu sentimento. Eu te amo , mas nossa amizade é essencial para a minha existência. Por favor, se você quiser, pode esquecer o que acabou de acontecer, mas não pare de falar comigo. - O garoto disse enquanto passava a mão nos cabelos desesperadamente. , ainda com os olhos arregalados, olhava para Fletcher tentando absorver todas as informações. Mas a conclusão que a menina chegou foi bem diferente. Começando a rir, respondeu.
- Aham, Tom! Claro! Você apaixonado por mim! – disse rindo – Vamos parar de brincadeira, por que já deu! - O garoto não entendia mais nada. Por que ela estaria rindo? Por que ela não acreditava?
- ...
- Por que é claro que você se apaixonaria por mim... Claro, claro... - Ela andava de um lado pro outro. O sotaque ainda mais puxado, as palavras saindo como balas de uma arma.
- ...
- Afinal, claro que é uma probabilidade gigante, Thomas Fletcher apaixonado por mim, aham, aham... - Ela estava nervosa, ele sabia. Tom a parou, segurando-a pelos braços e a olhou fundo nos olhos.
- , eu estou falando sério. Eu amo você. - A garota olhou para Tom, já não conseguindo segurar as lágrimas.
- Tom, pare de brincar com os meus sentimentos! Você não sabe como é amar você e não ser correspondida... - A menina não conseguiu terminar a frase, porque os lábios quentes de Fletcher já estavam colados ao dela. Tom abraçava a cintura da menina, ao mesmo tempo em que sentia os braços dela se fecharem atrás de seu pescoço, aproximando os corpos. Ele pediu passagem, aprofundando o beijo e fazendo o coração da menina bater descompassado. Imaginou por tantos dias... Seria mesmo real? Tom, apaixonado por ela... O beijo era doce e carinhoso. Fletcher fazia um carinho na cintura de enquanto a beijava calmamente. A menina não chorava mais. Apenas sentia as sensações da experiência de beijar seu grande amor. Tom se amaldiçoou mentalmente por precisar de ar e separou os lábios devagar, respirando fundo e mantendo os olhos fechados, sem soltar a menina, nem por um centímetro. Ainda de olhos fechados o garoto sussurrou perto da boca de .

- Ufa, você calou a boca. - Ele sorriu bem leve. - Agora você acredita em mim?
- Eu... Eu ainda acho que é surreal demais... - Ela sussurrava, roçando os narizes e acariciando a nuca dele com as unhas devagar.
- Imagine eu, que passei quatro anos guardando tudo isso e tentando me segurar... Eu cheguei a escrever uma carta me declarando...
- Carta? - Ela perguntou, abrindo os olhos.
- É, eu escrevi... Mandei... E dois dias depois, quando ela devia estar chegando lá, você apareceu aqui, de mudança.
- Tom... - Ela abriu um pequeno sorriso e grudou os lábios nos dele de novo. - Eu te amo... Eu passei tantas noites em claro, pensando no que você poderia sentir... Pensando que eu deveria ser mais direta e depois, pensava que era loucura... - Ele acariciava o rosto dela, devagar. - E depois, quando eu pensei que você poderia estar gostando da ... Eu me determinei a te esquecer, eu pensava que um dia a gente ia brigar, exatamente como aconteceu há uns minutos e eu tinha, eu tenho, tanto medo de te perder... E por mais que eu tente e tente... Nunca conseguiria deixar de amar você. - Ela disse envergonhada, olhando nos olhos do loiro. Tom abriu o maior sorriso que conseguiu e abraçou a menina que amou por tantos dias, em silêncio, sem saber que era recíproco.
- Você não faz ideia do quão idiota eu estou me sentindo agora, por simplesmente te amar de forma tão imensa e não ter me declarado antes. Em pensar que eu temia tanto esse momento porque pensava em uma rejeição certa... E olhe só pra nós... Aqui, agora... Mostrando que o amor é verdadeiro... - Ele a beijou novamente. - Não me pergunte quando eu me apaixonei por você, eu não vou saber responder... Não sei se foi quando vi você pela primeira vez, naquele sobretudo verde, correndo até mim no aeroporto... Não sei se foi quando senti seu cheiro doce na minha roupa à noite quando cheguei ao hotel, não sei se foi quando vi você, toda suja, quando cismou em nos fazer um bolo... Não sei o que me fez me apaixonar por você, mas eu sei que eu nunca senti algo que fosse tão forte e sincero. E eu não tenho mais medo do que estou sentindo. Eu te amo, . - o beijou, abraçando-o ainda mais forte, não conseguindo deixar de manter o sorriso que não queria sair de seus lábios. Sorria, assim como Tom, que apertava cada vez mais o abraço, sem nenhuma vontade de sair dali.
- Ô TOM! Não é verdade que teve uma vez que você teve que me tirar das grades da escada com manteiga porque eu prendi a minha cabeça lá? - Danny chegou onde Tom e estavam, vendo o beijo dos dois. - Ops. IH! GENTE! O TOM E A TÃO SE BEIJANDO! VENHAM VER! - Danny gritou para os outros, fazendo o casal cortar o beijo. Tom continuava com a mão na cintura da menina.
- CADÊ? - Dougie veio correndo, junto com e Harry.
- Eles pararam agora que eu falei.
- Depois eu sou a duende fofoqueira, Daniel? - disse rindo.
- MAS VOCÊ É! Tom e namorando lalala - Danny saiu pulando e cantando em volta do casal.
- Para com isso, Danny! - Tom disse envergonhado.
- Vamos lá, Fletcher, me diga que você não vai me decepcionar e finalmente se declarou pra duende irlandesa. - Harry disse, sorrindo.
- É... Sim... - Tom disse, puxando mais a cintura de pra perto de si.
- AIN QUE LINDO! - disse com os olhinhos brilhando. - Que amorzinho!
- Tom e , sitting in a tree, K-I-S-S-I-N-G.. - Dougie cantou com uma voz afetada e depois fez uma careta. - Fala sério, já tava na hora mesmo, seus manés.
- Você vai ver quem é mané, anão de jardim! - disse antes de sair correndo atrás de Dougie, que gritava como uma menina, fazendo todos rirem.
- SAI DE MIM, DUENDE DO MAL! - gritava Dougie, enquanto voltava correndo para perto de . - ME PROTEGE DESSA SUA AMIGA LOUCA!
- Eu não! Você se meteu com ela, bem feito! - disse rindo. Dougie continuou correndo, mas uma hora cansou e resolveu sentar com Tom, que já tinha voltado para o grupo. Depois de verificar se estava a salvo, Dougie sentou do lado de , quieto.
- Não pense que eu desisti. Vai ter volta. - disse, sorrindo, e Dougie deu língua pra ela.
- Vamos precisar de mais lenha. Quem vai? - disse, acomodando-se nos braços de Harry.
- Sei que não vou ser eu nem o Danny, porque eu estou cansada e ele vai ser meu travesseiro agorinha. - disse antes que os amigos escolhessem o namorado. Todos olharam para Dougie e , abrindo um sorriso.
- AH NÃO! EU NÃO VOU! Tá anoitecendo galera! - protestou, grudando no braço de Dougie.
- Por isso mesmo! Quem melhor do que o King of Jungle pra ir com você? - Tom disse sorrindo. Dougie lançou um olhar de poucos amigos para Fletcher.
- Vamos, ! Eles não vão mudar de ideia. Você sabe disso.
- Mas vai escurecer daqui a pouco, Dougie...
- Vai sim, . Mas, eu estou aqui com você! Eu vou te proteger. - Disse o garoto, enquanto parava de andar para olhar a namorada.
- Você? Estamos perdidos mesmo. - Dougie a olhou sério.
- , você não confia em mim? Não acha que eu faria tudo para te proteger, mesmo?
- Desculpa. Era brincadeira. - O menino respirou fundo e apenas concordou com a cabeça. No fundo ele havia ficado magoado com o comentário da namorada.
- Doug... Vem aqui... - Ela puxou o namorado pela mão, parando no meio da floresta. - Eu te amo... Era brincadeira... Me perdoa vai...
- Ama mesmo? Sabe, às vezes não parece que você gosta de mim, . Sei lá, talvez seja comodidade estar comigo. Por sermos amigos das mesmas pessoas. - Desabafou Poynter.
- Não acredito que você tá falando isso, Dougie. Não acredito... Olha pra mim. - Ela segurou o rosto do loiro. - Olha nos meus olhos. Eu amo você, Dougie Poynter. Amo muito você. - respira fundo, ela amava demais Dougie, mas sabia que, às vezes, tinha certo problema para demonstrar. - Doug, olha pra mim, meu amor. - Disse a menina, enquanto segurava a mão do seu namorado. - Me desculpa... Eu posso não demonstrar, eu sei, mas eu sou louca por você, Dougs... Completamente apaixonada... Achei que desse pra ver isso pela minha cara de idiota quando você está por perto... Ou quando você me beija... - Dougie fechou os olhos enquanto a menina dizia tudo o que sempre quis ouvir. Era uma sensação tão boa, ter a certeza que seu amor era correspondido, que não só ele quase morria com um toque, um carinho. - Desculpa não demonstrar isso com tanta frequência quanto eu deveria... Eu só... - Dougie a beijou, impedindo-a de falar. O beijo foi doce e ao mesmo tempo quente. O menino tinha se afastado um pouco da namorada nos últimos tempos por medo de se machucar. entrelaçou seus dedos nas madeixas loiras do namorado, aproximando os corpos.
- Me desculpa ser tão insensível e idiota... - Ela falou, entre o beijo, enquanto Dougie apertava sua cintura de leve.
- Só se você me desculpar por ter medo de você me machucar - Poynter falou enquanto dava beijos no pescoço de .
- Eu me odiaria se machucasse você... - Dougie abriu o sorriso que sua namorava amava e então entrelaçou suas mãos. Agora sim estava se sentindo leve.
- Ok... Temos que buscar a lenha... - Ele disse, puxando-a em direção à floresta.

[Ponham pra tocar essa música aqui! Coloquem ela no repetir até o fim da cena Jones, ok? rs']

Puxando a namorada pela mão, Poynter entrou na floresta. O garoto também estava com medo, mas não poderia demonstrar para . Ele tinha que proteger a sua garota a qualquer custo, mesmo que, pra isso, ele tivesse que passar por cima dos seus medos.
- Dougie, não podemos pegar essas madeiras aqui no começo da floresta não? É bem mais fácil e não precisaremos nos embrenhar floresta adentro. - falou, enquanto segurava fortemente o braço de Poynter.
- Não... As de dentro devem estar mais secas...
- Mas eu tô com medo, Dougie. E se a gente se perder?
- Eu tô aqui, amor. É impossível a gente se perder. - A garota concordou com a cabeça. Mesmo estando com seu super namorado (nem tão super assim), o seu grande medo de escuro, e de coisas estranhas que existiam dentro de lugares como aquele, era muito grande. - Amor, acho que aqui tem bastante madeira. - Falou Poynter, parando de andar.
- Okay. Vamos pegar essas merdas rápido e voltar pra fogueira! Aposto que o Jones já comeu todos os meus chocolates.
- Okay. - Dougie disse, segurando alguns galhos. - Agora é só a gente voltar. - Ele ainda não dera um passo. respirou fundo e contou até mil mentalmente.
- Você lembra como voltar, não é?
- Claro... Claro... Eu lembro sim. Eu lembro.
- QUE MERDA, POYNTER! - Disse , enquanto sentava em um tronco de árvore, segurando-se para não chorar, o medo já estava dominando a menina.
- Calma , calma... É só ir caminhando...
- NÃO É SÓ IR CAMINHANDO... ESTAMOS PERDIDOS... EU ESTOU PERDIDA... NO MEIO DA FLORESTA... NO ESCURO... Eu quero voltar, Dougie. Como isso aconteceu comigo? - A garota disse entre soluços. - Dougie largou todos os galhos no chão e foi até ela.
- Amor, calma... Por favor... Vem, vamos achar um caminho de volta. - Ele começou a caminhar com a menina, que estava realmente mal. Ela avisara, mas mesmo assim a obrigaram. Caminharam por alguns minutos até pisar em algo.
- AAAAAAAAH! PISEI NUM BICHO! - Não pensando duas vezes, se jogou no colo do namorado. - NÃO QUERO MAIS ANDAR, DOUGIE!
- Calma, amor... Pera. Cadê a lanterna? - Ela ligou e iluminou o chão. Os dois encararam alguns morangos esmagados. Dougie iluminou um pouquinho mais adiante e viu que estavam diante de um campo de morangos.
- Mor. Isso são... morangos? - disse com os olhinhos brilhando.
- É... Mas cuidado... Eles podem morder e matar você com o veneno ultra letal deles. - Dougie zombou da namorada. deu um tapa leve no ombro de Poynter e sorriu. Logo, saiu que nem uma doida procurando alguma fruta que lhe parecesse apetitosa. Enquanto procurava algum morango, Dougie viu entre as folhagens um ponto de luz. Focou e percebeu que era a fogueira dos amigos. Estava perto e já sabia voltar. Olhou para , com a lanterna, caçando morangos, e sorriu... Poderia ficar ali mais um pouco, não? A menina parecia uma criança, tamanha a sua felicidade. Havia esquecido o medo de escuro, dos bichos e até dos monstros que poderiam existir naquela floresta. Até o momento que ouviram um barulho estranho. Dougie também se assustou.
- Amor? O que foi isso?
- Não sei, ... - Os dois ouviram o barulho mais próximo. correu para perto de Dougie, que também estava com medo. Ouviram um estalo mais perto. Dougie segurou a mão da menina e começou a correr pelo campo de morangos, mantendo a fogueira do grupo em vista. O cheiro do mar entrando rápido pelas narinas. Não perdendo seu ponto de referência, Dougie achou uma pequena clareira na qual poderiam ficar seguros. se apoiou em seu namorado respirando fundo. Ficaram atentos se escutavam algum barulho estranho novamente, mas nada foi ouvido.
- O que deve ser? - Ela perguntou ainda temendo.
- Seja o que for, já foi embora. Não precisamos nos preocupar.
- Assim que sairmos daqui, eu mato os amigos que temos. Primeiro: Por nos fazer entrar nesse lugar. Segundo, por NEM NOS PROCURAREM! - Dougie deu uma risada gostosa. Foi por esse motivo que tinha se apaixonado por , pela sua bipolaridade, sua criatividade e pelo seu jeito de ser. O garoto passou a mão no rosto da namorada e lhe deu um selinho. ficou vermelha com a ação de Poynter, mas logo abriu um sorriso.
- Que foi?... Nós estamos perdidos, lembra? - Ela disse doce, envergonhada.
- Eu já me perdi há muito tempo. No seu sorriso, no seu olhar, no seu jeito único... Em você. No fato de você ser minha. - Ele disse, acariciando o rosto dela, sorrindo e a olhando nos olhos.
- Dougie... Eu te amo muito, meu loiro. - disse com os olhos marejados enquanto passava a mão nos cabelos do menino.
- Eu também te amo, estressadinha... - Ele riu, roçando os narizes e a beijando leve. - À propósito, falando em nossos amigos, eu larguei a lenha. - abriu um sorriso meigo.
- Tudo bem! Aqui na clareira tem muita madeira, acho que serve, não é?!
- Sim, espero que sim. - Ele começou a pegar alguns galhos. Encontrou um em fórmula de Y e sorriu. Lembrou-se de quando viram "A Princesa e o Sapo". Andou até uma árvore por perto, que parecia um coqueiro e arrancou algumas folhas, fazendo cordas pro que seria um violão. Os ecologistas iam adorar. não viu seu namorado fazendo arte, já que a menina também procurava galhos para a fogueira. Dougie terminou sua obra de arte e pulou para o meio da clareira, cantando "Blue Suede Shoes", tocando sua guitarra ecológica e dançando como o rei do rock. A garota parou estática onde estava. De boca aberta, admirava o namorado em sua "super performance". Depois de um tempo de show, a menina começou a cantar e a dar alguns pacinhos, como se fosse uma coreografia. Adorava esse jeito meio doido do namorado... Adorava a irreverência, a alegria... O jeito como ele levava a vida era simplesmente fascinante. Ao fim da apresentação de Dougie, dava pulinhos e gritava por bis.
- Obrigada, obrigada... - Ele agradecia, ainda imitando Elvis.
- Hey, senhor Presley Poynter, pode me dar um autógrafo?
- Posso te dar muito mais, baby... - Ele disse, fazendo charme, e gargalhou.
- Uiiiii, então eu vou querer esse “muito mais” para a viagem, por favor! - Dougie gargalhou e abraçou a menina. Sentia que não havia nada mais certo do que eles dois.

Enquanto Poynter abraçava , esta sentia o ritmo das batidas do coração de seu namorado, elas estavam sincronizada com as suas. Então, ela respirou o perfume de Dougie. Quando sentiu aquele cheiro entrando em suas narinas, se lembrou dos momentos mais felizes que eles tiveram, era impossível viver sem ele. Dougie ficou olhando todos os movimentos que fazia, ele queria que todos soubessem que estavam juntos, que ele era dela e só dela.
- ...
- Esse é meu nome! - Disse rindo. Ele tirou uma das cordas do violão ecológico e pegou a mão dela.
- Eu amo você... E acho que você já sabe disso... - ficou olhando o namorado com certa curiosidade.
- Sim, mor. Eu sei!
- É. E eu quero que todo mundo também saiba. - Ele amarrou a corda no dedo dela, em um laço. - Eu sei que não é uma aliança de verdade, mas eu vou te dar a que eu comprei assim que sairmos daqui. Eu quero assumir nosso namoro para todo mundo, . - A menina não sabia o que fazer. Olhava o "anel" no seu dedo e olhava para seu namorado. Então ela abriu um sorriso. Era tudo o que ela mais queria. Poder andar com Dougie sem preocupação ou fingimento. Poynter esperava a reação da menina, estava ansioso para saber o que ela achava sobre sua propostas, mas não deu tempo para questionamentos. Abraçou o namorado de forma delicada e então selou seus lábios aos dele, assim iniciando mais um beijo cheio de paixão, compreensão e cumplicidade. Finalizaram o beijo com vários selinhos, enquanto sorriam.
- , eu quero ter muitos lagartinhos e besourinhos com você.
- Eu também meu amor! E UMA COBRA CHAMADA LADY! - disse a garota animada.
- Tipo aquela ali? - dava pulinhos em êxtase com a visão de uma enorme cobra.
- AIN AMOR! SERÁ QUE EU POSSO CHEGAR PERTO?
- , é um galho. - Ele disse sério. - Você tem medo dos morangos e não tem de cobras. Você é doida. - A menina deu língua para Dougie e virou de costas para o garoto, emburrada.
- Desculpe, senhor "eu não tenho medo de morangos", mas pisar em um deles não é legal! E COBRAS SÃO LINDAS, DIVAS E MARAVILHOSAS!
- Okay mocinha, vamos voltar logo.
- Só volto se você falar que me ama e eu sou a mulher mais linda desse mundo.
- Eu não minto. - Ele disse, segurando a lenha e o riso.
- DOUGIE LEE POYNTER! CORRE! PORQUE VOCÊ VAI SER UM HOMEM MORTO, EM BREVE!
- Você fica linda bravinha.
- Dougie, o dia em que eu realmente ficar brava você vai ficar com medo. - Alertou a menina.
- Liiinda...
- Besta. Enfim, precisamos sair daqui. Os energúmenos dos nossos amigos nem se lembram da gente!
- Vamos. - Ele pegou a mão dela e foi caminhando em direção à fogueira. - ainda olhava a sua volta à procura de algum monstro, mas ela já não estava desesperada como antes. Dougie logo saiu da floresta, chegando até o círculo, sem dificuldades.
- Pensei que vocês estavam se comendo na floresta. - Harry se pronunciou.
- Que engraçado, Judd! Nós ainda não agimos como você. - respondeu com ironia.
- A gente nem se afastou muito. - Dougie disse, colocando os galhos na fogueira.
- Não fomos muito longe, mas nos perdemos. - confessou enquanto roubava o doce de Tom.
- Na verdade... - Dougie disse, coçando a cabeça.
- Na verdade o quê, Dougie?
- Não nos perdemos... Eu sabia onde a gente tava.
- E VOCÊ DEIXOU EU ME DESESPERAR A TOA, POYNTER? MESMO? - Dougie deu o maior sorriso do mundo, abraçando a namorada depois.
- Dude, não se pode mais dormir não? - disse enquanto se espreguiçava.
- Ô mulher, nós viemos nos divertir! Não dormir! - disse ainda abraçada a Tom. apenas bocejou e encostou a cabeça no ombro de Danny.
- Deixem ela. A tá cansada. - Tom a protegeu.
- Te amo, Tomzinho! - Falou enquanto fazia um coração com a mão.
- O HOMI É MEU, ! - reclamou, abraçando Tom mais forte.
- POXA, ! Divide ele um pouquinho comigo! - A menina comentou, rindo.
- Nem quero. Quatro anos pra tê-lo... Agora num largo ele nunca mais. - Ela deu um selinho no namorado.
- Droga. Perdi a de vez. - Danny disse fazendo biquinho. olhou pra Danny indignada.
- Como assim você se importa mais com a com o Tom do que comigo falando pra ela dividi-lo comigo?
- Eu sei que é brincadeira. E sei que você não aguentaria ficar sem mim. - pensou em alguma resposta, mas ele tinha razão. Então apenas deu de ombros e ficou olhando pra fogueira. - Hey, fofa... - Ele sussurrou no ouvido da menina. Mesmo com o tempo, ainda se arrepiava com a proximidade de Danny perto do seu corpo. Para não demonstrar tanto sua fraqueza, apenas deu sinal que estava ouvindo o garoto. Danny sorriu. Sabia o efeito que tinha sobre a namorada. Beijou o pescoço dela ainda sorrindo. - Eu estava pensando...
- Love, você sabe que pensar não é a sua praia... - disse, soltando uma risada baixa, escondendo assim o outro arrepio que teve.
- Se você não parar de gracinha e não me levar a sério, vou judiar de você, . - Ele mordeu a orelha dela. Sentindo mais uma vez o calafrio na espinha, assentiu com a cabeça. - Ótimo. Continuando, eu estava pensando... Estamos de férias agora... Hoje acabou a temporada da peça... O que você acha de viajarmos?
- Huummm... Gostei da ideia! Olha que fofo! Meu love pensa! - disse antes de morder a bochecha de Danny.
- Que engraçadinha. Merecia ficar sem viagem depois dessa. - fez um bico, e tentou fazer uma carinha fofa pro namorado. A menina ria internamente, amava estar perto de Jones, de poder ter discussões bobas e de suas longas conversas. - Vai lá... Vai falar com o Tom... Fazer essa carinha pra ele... Amar o Tom... - A menina mordeu o lábio e olhou pra Tom com o canto de olho. Ela iria provocar mais o namorado, era uma das suas diversões.
- Humm, o Fletcher não é de se jogar fora. - Danny a encarou com raiva.
- Então vai lá, tira a duende do pescoço dele e vê se encontra nele alguma coisa que te agrade tanto quanto as coisas que eu dou a você. - chegou perto do pescoço de Danny e soltou o ar bem devagar naquela região. Enlaçou seus braços no tronco do namorado e então disse baixo, para que só ele escutasse.
- Ninguém nesse mundo vai me satisfazer e ter meu amor como você. - Danny abriu seu sorriso largo. Aquele que enlouquecia as meninas.
- Eu sei disso. É impossível não me amar.
- Ai, Danny! Você realmente não existe! - disse enquanto batia a mão em sua própria testa. - Danny a beijou, aprofundando o beijo devagar.
- Não quer saber pra onde vamos? - Ele sussurrou entre o beijo. mordeu de leve o lábio inferior de Danny.
- Você me desconcentra Jones, mas eu quero sim!
- Cidade dos sonhos... Hollywood. - Os olhinhos de brilharam, e sem pensar, a menina pulou em cima do namorado, derrubando ambos no chão. Danny gargalhava.
- Eu sabia que você ia gostar.
- Eu não gostei, love. EU AMEI!
- Que casal mais gay esses nossos amigos, não é, Dougie? - Disse , colocando um pedaço de chocolate na boca.
- GET A ROOM! - Harry gritou fazendo todos rirem. - Danny apenas mostrou o dedo do meio pro amigo e voltou a se sentar, puxando com ele.
- Nós vamos pra Hollywood... Vão te reconhecer como uma atriz fantástica... Podemos ir à alguns estúdios e eles vão te contratar e você vai ser uma estrela famosa e... - Ele percebeu a menina o encarando. - O que foi?
- Você...
- O que tem eu? - Ele disse, parecendo criança.
- Você é o meu sonho, Danny. E você ainda incentiva todos os outros... Você é tudo o que eu poderia querer. - passou a mão na face do namorado com muito carinho, naquele momento, ela admirava Danny mais do que ninguém.
- Como você foi acontecer comigo, ? - Ele disse, sorrindo fraco, olhando os doces olhos da menina, lindos à luz da lua que já estava alta no céu. - ficou vermelha, e olhou para baixo.
- Eu é que me pergunto love, como você foi parar na minha vida?
- Bom, eu lembro que a chegou com uma amiga nova, que ficou por horas conversando com o Tom e que eu simplesmente não conseguia parar de olhar.
- Então quer dizer que você ficou olhando pra mim, é? - Perguntou a menina rindo baixo.
- E tinha como não olhar? Tão linda... Falava tão animada sobre tudo com o Tom... Se ele não ficasse se lamuriando toda noite por não conseguir tirar a duende irlandesa da cabeça, eu poderia jurar que você ia ficar com ele e aquilo... me deixou tão... raivoso...
- Posso contar um segredo, Love? - A garota falou enquanto fazia cafuné no namorado.
- Por favor... - sorriu envergonhada, respirou fundo e começou a falar.
- Quando eu entrei naquela casa, eu não conseguia olhar pra outra pessoa que não fosse você, e Tom percebeu. Por isso ele veio falar comigo. Quando eu te vi, minhas pernas pareciam que não tinham mais ossos e meu coração batia tão forte, eu achava que ele ia sair pela minha boca. Ou pior, você iria escutar. - Danny sorria. Era tão bom sentir aquilo, sentir-se desse jeito tão... Sublime. - Por isso, te evitei por um tempo. Você sempre me causou sensações estranhas. Parecia que eu era outra pessoa, que eu não tinha controle do meu corpo. - falou enquanto fazia carinho na nuca de Danny.
- E eu achando que você não gostava de mim... Que me achava idiota e gostava do Tom...
- Sempre vi Tom como um irmão mais velho. Eu achava que você ia me achar uma nerd, doida e cheia de tatuagens.
- Eu vejo. - Ele disse sério, vendo a menina o encarar abismada. - Mas é tudo isso que me faz simplesmente ser louco por você. - A garota ficou envergonhada, para disfarçar sua tonalidade olhou para a lua. Ela nunca havia falado que amava Danny, mas agora ela tinha certeza. Ela sabia que tinha. A menina respirou fundo e fechou os olhos, assim abrindo um sorriso sincero e encantador. Danny a olhava admirado. A luz da lua na pela branca de fazia a menina parecer um anjo, o seu anjo. O garoto olhava a cena com muita atenção, tentando gravar cada segundo em sua mente. Desde a primeira vez que tinha visto ele sabia, a menina seria importante na sua vida, mas ele nunca imaginou que chegaria a desenvolver um sentimento tão puro como o que sentia.
- Para de me olhar assim, Danny... Tá me deixando sem graça... - O garoto abriu um sorriso sacana.
- Por quê? O que é bonito foi feito para se admirar! Pena que não posso ver essa beleza por inteira, as roupas atrapalham, sabe? - Terminou o comentário rindo.
- Daniel! - Ela deu um tapinha no braço do namorado, sem graça. Jones deu uma risada e abraçou a namorada por trás, encostando sua cabeça no ombro da menina. Ficaram admirando a lua, aquele era o único lugar que ele queria estar. Junto a ela e com seus grandes amigos. entrelaçou suas mãos na dele e fechou os olhos, sorrindo.
- Jones, eu te amo. - disse muito baixo, mais para si mesma do que para Danny escutar.
- Eu te amo mais ainda, minha linda. Muito mais. - Ele afundou o rosto no pescoço da namorada, feliz. ficou vermelha, ela não imaginava que Danny fosse respondê-la. A menina começou a rir baixinho, tanto pelas cócegas que o namorado lhe causava na região do pescoço, quanto pela felicidade que estava sentindo. Ela achava que podia explodir igual fogos de artifícios.

- HEEEEEEEY... O que a gente vai fazer agora? - gritou, atrapalhando o momento romântico.
- QUE TAL MATAR AMIGAS QUE NÃO SABEM FICAR QUIETAS NA HORA CERTA? - Respondeu , muito educadamente.
- IIIIIIIIHHHH, SUA GROSSA! - disse, dando língua pra amiga em seguida.
- Dougs, tá dando conta aí não? - disse rindo.
- Claro que dou! Mas, às vezes, eu preciso de um descanso sabe! Mas a é incansável! - Comentou rindo.
- OEEEE - Harry zuou, vendo sem graça. - Amor, você também é assim? Porque lembre-se, eu não sou fraquinho que nem o Poynter. - Ele dava mordidinhas no pescoço de , que ria.
- As aparências enganam, Judd. - disse, levantando uma das sobrancelhas.
- UUUUUUI... Olha a , selvagem! - Tom disse, rindo. - RAWR.
- Harry e no meio da selva, fazendo coisinhas impuras... - cantou Danny.
- Já chega, né? - disse envergonhada.
- Por quê? Agora que está ficando divertido ! - comentou.
- Por que vocês estão me zuando, né? - Ela reclamou. - O Tom e a tão ali, num maior 'love' e vocês nem estão implicando.
- Porque eu sempre trollo os dois! Agora é a sua vez! - Danny falou, batendo palminhas.
- Ih, me deixa quieta hein! - disse, encostada no peito de Tom, que gargalhava dos amigos.
- Vocês estão constrangendo a minha namorada. Façam o favor de deixar a minha linda em paz, antes que eu tenha que resolver. - Harry disse imponente.
- IHHHH... Achando que é alguma coisa! - Dougie disse rindo.
- Harry, abaixa a bola aí! Todos nós sabemos que você nem mata uma mosca! - comentou enquanto brincava com a mão de Danny.
- Eu tô ficando do sono... - disse, aconchegando-se em Dougie.
- Então dorme, meu amor! - Dougie falou enquanto puxava para mais perto.
- NOSSA QUE COISA GAY, DOUGIE! - Danny disse, rindo do amigo.
- OLHA QUEM FALA! Tu tava aí, fazendo carinho na ! - se pronunciou
- E pensando nela sem roupa. VIU! NÃO SOU TÃO GAY!
- MA OEE... O lance tá esquentando hein! - Harry gargalhou.
- Nem fale, olha só o Fletcher sussurrando no ouvido da duende ali e ela rindo, toda assanhada! - Dougie disse, apontando os amigos.
- A é um caso perdido, sempre foi! - comentou, abanando o ar.
- HEY! EU OUVI ISSO HEIN, . - reclamou.
- TE AMO, . - Rindo, a menina fez um coração no ar com suas mãos.

Depois de muito conversarem, comerem e se divertirem, um a um foram pegando no sono. e Dougs dormiram, abraçados, sujos de chocolate. e Tom estavam abraçados, assim como e Harry, com um pequeno cobertor. havia pegado no sono encarando os olhos azuis de Danny, que ainda estava acordado. O garoto olhou para todos, como ele amava aquelas pessoas que se encontravam a sua volta. Sorriu. Quem diria que aquilo tudo iria acontecer? As lamúrias de Fletcher iriam acabar, Dougs não ia ficar fugindo da família quando perguntassem da namorada, Harry desfilaria com por todo lugar e ele... Ele tinha a garota mais incrível do seu lado. Muita coisa ainda podia acontecer e ele até podia não ter o controle de tudo, mas estava bem... Muito bem.
Pegou seu violão e se afastou um pouco do grupo, com um bloquinho e caneta que tinha trago, dedilhou algumas notas e escreveu algumas coisas antes de cair no sono, como os outros.

-x-

abriu os olhos sentindo os primeiros raios de sol. Estava dormindo no peito de Tom, que ainda dormia levemente. Encarou o menino e sorriu. Como não percebera antes que ele era apaixonado por ela? Sorriu novamente e mexeu-se, tentando não acordá-lo. Olhou em volta, espreguiçou-se e sorriu. Eram todos casais agora e isso chegava a ser engraçado. Harry e estavam dormindo abraçados, bem juntinhos. Eles ficavam tão bonitos juntos, ela sempre achou isso. e Dougie estavam meio largados, parecendo terem se mexido bastante durante a noite, mesmo assim, pareciam um quebra-cabeça, perfeitamente encaixáveis e feitos um pro outro. Pousou seu olhar em Danny e e viu o menino meio afastado, perto do violão. Levantou-se e caminhou até ele, que ainda dormia e pegou o bloco de notas, que continha muitos rabiscos, mas ainda dava pra identificar: Uma música.
Leu o que o menino havia escrito e sorriu. Danny era um ótimo compositor e não tinha duvidas do seu talento, pelas músicas podia-se perceber o quanto Jones era inteligente e sensível, mesmo que ele não demonstrasse muito durante o cotidiano. mexeu no amigo devagar, despertando-o do sono.
- Bom dia, duende! - Falou o garoto sonolento.
- Bom dia... - Ela sorriu leve. - Quero ouvir... - Pediu carinhosamente, mostrando a música.
- ! Eu ainda tenho que arrumar algumas coisas. - respondeu Danny, tentando se livrar do fardo.
- Não, não. Quero ouvir. Não me importa como esteja. Eu sei que vou gostar. E nem adianta me enganar. - Ela riu. - Além do mais, você sabe que eu adoro ouvir as coisas que você compõe. Seja lá como estejam.
- Não, ... Quando Tom melhorá-la, eu deixo você ouvir.
- Daniel Alan David Jones, não me faça usar o poder da monocova ou a minha persuasão com você. - disse um pouco mais alto para intimidar o amigo, acordando .
- Não se pode mais dormir neste lugar! Bom dia para vocês meus amores! - Disse enquanto caminhava em direção aos dois - O que o Danny aprontou dessa vez? – A menina perguntou enquanto dava um selinho em seu namorado.
- Uma música linda que ele não quer cantar pra mim! - respondeu prontamente. Com os olhinhos brilhando, direcionou seu olhar para Danny e sorriu encantada.
- AMOOOR! Canta pra gente! Por favor! - Falava a menina, imitando a carinha do gatinho do Shrek.
- Duvido você resistir agora. - disse rindo.
- Sério ainda não tá completa... Deixem o Tom melhorá-la e... - se cansou.
- CAMBADA! SIMBORA! ACORDANDO. VAMOS, VAMOS, TODO MUNDO! - se assustou com o súbito ataque da amiga, então se escondeu atrás de Jones.
- Love, é só comigo ou a também te assusta às vezes? - Danny sorriu e logo viu os amigos reclamarem.
- CALA ESSA BOCA! Antes que eu mate uma duende e ganhe anos de azar! - Harry disse, abraçando-se mais à namorada.
- Poxa ! Eu estava sonhando que era rainha das cobras! Por que você me acordou? - Disse enquanto coçava o olho.
- Amor, volta pra cá... Vamos voltar a dormir, vem... - Tom abriu os braços ainda de olhos fechados, chamando à namorada.
- Anda gente! LEVANTA! Danny tem música nova! - Ela insistiu.
- Música nova? - Dougie perguntou enquanto se levantava rápido. - Quero ouvir, dude! Quero ouvir!
- ! - Danny reclamou.
- Anda Danny, queremos ouvir, para de charme. - Tom se pronunciou, sentando e puxando pra se sentar entre suas pernas. Danny bufou. Não tinha como dizer não naquele momento. Todos estavam ansiosos para ver sua composição, mas o garoto não estava seguro sobre o seu trabalho. Mesmo assim, pegou o vilão e passou a dedilhar as primeiras notas de sua música.

I wonder what it's like to be loved by you
I wonder what it's like to be home
And I don't walk when there's a stone in my shoe
All I know that in time I'll be fine

suspirou. Aquela parte era tão ela! Tudo o que ela passou até ficar com Harry, suas dúvidas e medos, mas sempre no final falando pra si mesma, tudo ficaria bem. Sentiu Harry apertá-la mais contra seu corpo e sentiu-se muito melhor.

I wonder what it's like to fly so high
Or to breathe under the sea
I wonder if someday I'll be good with goodbyes
But I'll be ok if you come along with me

Tom olhou pra , aquela parte era tão... Os dois. Sempre sonhando alto e querendo descobrir o porquê das coisas, ou mesmo quando estavam separados, sabiam que podiam contar um com o outro. , emocionada com a letra, encostou sua cabeça no ombro do namorado, assim fechando os olhos e sentindo a melodia, que parecia encaixar-se em seu momento.

Such a long, long way to go
Where I'm going I don't know
Yeah I'm just following the road
Through a walk in the sun
Through a walk in the sun

I wonder how they put a man on the moon
I wonder what it's like up there
I wonder if you'll ever sing this tune
All I know is the answer is in the air

Danny cantava olhando para a sua namorada, estava lá, totalmente entregue a melodia tocada por ele. Mesmo sem ter certeza de muitas coisas, os dois estavam ali, juntos, enfrentando os problemas e comemorando as conquistas do relacionamento. A menina, já reconhecendo o ritmo da canção, cantou com o namorado a última frase da música.

Such a long, long way to go
Where I'm going I don't know
I'm just following the road
Through a walk in the sun
Through a walk in the sun

Sitting and watching the world going by
Is it true when we die we go up to the sky Whoa... Whoa...
so many things that I don't understand
Put my feet in the sand when I'm walking in the sun
Whoa...
Walking in the sun...

sabia que muitas coisas ela nunca poderia prever no seu relacionamento, mas a vida era assim. Ela nunca teria certeza de muitas coisas, várias perguntas continuariam em sua mente, mas mesmo assim ela continuaria seu caminho em direção à felicidade. E esta só poderia ser alcançada ao lado dele, Dougie. A menina entrelaçou as mãos na do namorado e o olhou demonstrando todas as suas certezas. Dougie deu um pequeno sorriso e apertou a mão de sua namorada. Eles estariam juntos para continuar caminhando a longa estrada da vida.

Such a long, long way to go
Where I'm going I don't know
I'm just following the road
Through a walk in the sun
Through a walk in the sun
Yeah...
Whoa...
Whoa...
Whoa...

Danny dedilhou as últimas notas, arrancando aplausos e saudações calorosas dos amigos. Como cenário, o sol desapontava firme, forte e quente. Danny sorria sem graça e o beijou.
- Ficou lindo amor! Lindo!
- Arrasou, dude. Eu não faria melhor. - Tom disse sorrindo e abraçando ainda mais.
- Obrigada. Me inspirei em vocês. Melhor, na gente. - Danny disse, abraçado à . - Eu sei que passamos por muitas coisas, mas continuamos caminhando e isso nos trouxe até aqui, onde estamos felizes, com nossas garotas. Acho que isso é tudo o que poderíamos querer...
- Anois, a thosaíonn an sonas. - disse, sorrindo abertamente.
- Tá me xingando, é? - Danny questionou, fazendo todos rirem.
- Não. É irlandês. "Agora, começa a felicidade".

FIM.


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