Supernatural 1º Temporada - Dead On The Water.
Fic by: Holly Hoppus | Beta: Lilá

- Prólogo

- Lago Manitoc – Wisconsin

- Bom dia, papai – A garota loira com um agasalho azul disse beijando o topo da cabeça de seu pai, que estava sentado na mesa lendo o jornal.
- Bom dia, querida – Ele respondeu sem tirar os olhos do jornal. Ela caminhou até a geladeira pegando uma garrafa de água e olhando para seu irmão, que estava sentado em cima da pia.
- Não sei por que tanta malhação, Soph... Homens não gostam de garotas fortes – Ele disse comendo seu cereal.
- Ah, é? E garotas não gostam de caras que ainda moram em casa – Ela revidou e ele virou a tigela na boca, sem paciência para continuar comendo com a colher.
- Há-há-há – Ele respondeu irônico e ela caminhou até a porta, a abrindo.
- Tenha cuidado – Seu pai disse.
- Está bem – Ela respondeu fechando a porta.

- Pousada Lynnwood

- Quer mais alguma coisa? – Uma garota loira com as roupas praticamente estourando perguntou a Dean que estava concentrado no jornal.
Ele sorriu maroto e fez cara de nojo vendo Sam se aproximar.
- Só a conta, por favor – Sam disse sentando ao lado de .
- Certo – Ela disse indo em direção ao caixa.
Dean suspirou e virou para Sam e .
- Sabe, Sammy... Eu posso me divertir de vez em quando – Dean disse olhando com cara de bosta para Sam, riu.
- Aquilo é diversão – Ele terminou apontando para a garota.
Sam olhou para Dean com cara de “nem vem”. Ele suspirou, jogando o jornal pra ele.
- Veja isso... Acho que eu encontrei uma. Lago Manitoc, Wisconsin. Semana passada essa garota... Sophie Carlton, 18 anos, entrou no lago e não saiu mais.
- Ela pode ter se afogado – disse.
- Bem, podia... A polícia analisou cada centímetro de água... Nada. Sophie Carlton é a terceira pessoa a se afogar nesse lago esse ano. Nenhum corpo encontrado. O funeral foi há dois dias.
- Funeral? – Sam perguntou.
- É estranho – Dean respondeu e tomou mais um gole de seu café, Dean a encarou.
- Viciada.
- Nojento.
- Parem – Sam disse suspirando.
- Enterraram um caixão vazio. Efeito psicológico, sei lá – Dean continuou.
- Eles enterram caixões vazios? – perguntou para Dean e ele concordou com a cabeça – Ai que povo doente.
- Efeito psicológico? Como assim? As pessoas não somem assim, Dean, só deixaram de procurar elas! – Sam perguntou.
- Quer me dizer alguma coisa? – Dean perguntou a Sam.
- Vão começar – disse encostando a cabeça no ombro de Sam.
- A busca pelo papai – Ele começou – Está ficando cada dia mais fria.
- Exatamente – Dean disse – O que devemos fazer?
- Eu não sei. Qualquer coisa.
- Sammy... O que Dean quer dizer é que... Não tem nada pra fazer! Só esperar! – disse e Dean concordou com a cabeça.
- Cansei dessa atitude – Dean disse – Acha que eu não quero encontrar papai mais do que você?!
- Claro que quer! Eu sei disso.
- Eu vivi cada segundo com ele direto nesses últimos dois anos enquanto vocês dois estavam na faculdade. Vamos achá-lo. Mas até lá vamos matar todo o mal que encontrarmos. Certo?
- Dean, você é um chute no saco – disse tomando o último gole de café enquanto Dean encarava a bunda da garçonete que passava.
- Tá legal, Lago Manitoc... Dean? – Sam começou chamando a atenção de Dean – É muito longe?

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“Bem vindo ao Lago Manitoc – Wisconsin”

- Eu ODEIO viajar – disse enquanto “brincava” com a mão de Sam.
- E...? – Dean disse.
- Cala boca, Dean... E espero que dessa vez tenha achado um nome que preste pra mim! Jolie Hatway?! Aff – Ela disse.
- Fica na tua aí, nanica – Ele respondeu e Sam riu, olhou com cara feia pra ele, que riu mais ainda, beijando-a.
- Nojentos – Dean disse.
- Nojento é você encarando a bunda daquela loira oxigenada – revidou vendo Dean estacionar na frente de uma casa.
- É verdade, Dean, seu mau caráter – Sam disse rindo. Dean abriu o porta-luvas dando uma identificação falsa pra cada um, e saindo do carro.
- Hum... Harper – disse olhando para a identificação da Sociedade Protetora dos animais – Gostei – Ela terminou saindo do carro depois de Sam indo em direção a porta aonde Dean já esperava por eles.
Ele bateu na porta vendo um garoto abri-la.
- Will Carlton? – perguntou.
- Sou eu mesmo.
- Agente Harper, Agente Ford e Agente Hamill da Sociedade Protetora dos Animais – Ela disse mostrando a identificação.

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- Estava a uns 90 metros da margem – Will dizia enquanto eles andavam em direção ao lago. Foi onde ela foi puxada.
- Então ela não se afogou? – Dean perguntou.
- Ela era nadadora da escola. Praticamente cresceu no lago... Não tinha como ela se afogar assim do nada. Ela estava segura lá como estava em uma banheira.
- Então... Nenhum barulho? Nenhum sinal de luta? – Sam perguntou.
- Nada... Foi como eu disse.
- Viu sombras na água? Alguma sombra escura na superfície? – perguntou e Dean a encarou.
- Não, eu... Ela estava longe.
- Viu marcas estranhas pela margem? – Dean perguntou.
- Não, nunca. Por quê? O que acha que tem lá?
- Diremos assim que soubermos. – Dean disse dando as costas para eles, indo em direção ao carro, junto com .
- E sobre seu pai? Podemos falar com ele? – Sam perguntou e e Dean pararam.
- Se não se importam... Ele não viu nada. E está muito abalado.
- Compreendemos, obrigada pelo tempo – disse arrastando Sam para o Carro.

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- Eu não entendo… Por que a sociedade protetora dos animais quer saber de um afogamento acidental? – Um policial perguntava para eles enquanto andava por uma sala.
- Tem certeza que foi acidental? – perguntou.
- Will Carlton viu algo pegar a irmã – Sam disse enquanto eles entravam na sala do “Delegado”.
- O quê, por exemplo? Sentem-se. Não há nenhum animal carnívoro no lago – Ele falou enquanto eles sentavam. – Não há nada grande o bastante para puxar alguém. A menos que seja o monstro do lado Ness.
- Sim – Dean disse e olhou para e Sam.
- Will Carlton ficou traumatizado, às vezes a mente nos engana. O lago foi drenado, até fizemos busca sonar, para garantir. E não tinha nada lá.
- Mas é estranho. É o terceiro corpo que some esse ano – disse olhando firme para ele.
- Eu sei. São pessoas da minha cidade. Eu me importo com elas.
- Eu sei – Ela respondeu.
- Mas... Isso não vai mais ser um problema por muito tempo – Ele disse se encostando à cadeira.
- Como assim? – Dean perguntou.
- A represa, é claro.
- É claro... A represa. - Dean respondeu. – Tem um vazamento.
- Está rachada. E ninguém nos dá dinheiro para consertar. Abriram o desaguadouro. Em seis meses, esse lago não vai existir mais, nem a cidade. Mas vocês são do órgão federal, deveriam saber disso.
- Exatamente – respondeu e eles ouviram uma batida na porta, todos se viraram.
- Desculpe... Estou interrompendo algo? Posso voltar mais tarde – Uma mulher com os cabelos negros e um vestido branco respondeu na porta. , Dean e Sam se levantaram.
- Senhores – O xerife disse e fez um barulho com a boca – E senhora, essa é minha filha.
- Prazer, Sou o Dean – Dean disse apertando a mão dela.
- Sou Andrea Barr, prazer. Oi.
- Oi – Dean respondeu com cara de “abobado”.
- São da sociedade protetora dos animais. Vieram falar do lago.
- , prazer – disse apertando a mão de Andrea.
- Sam. – Sammy repetiu o ato.
- Oi. Qual é seu nome? - Dean disse vendo uma criança entrar na sala. Ela olhou para Dean, e depois saiu da sala, Andrea o seguiu. e Sam se entreolharam e depois olharam para Dean.
- O nome dele é Lucas.
- Ele está bem? – disse se virando para o homem.
- Meu neto sofreu muito... Todos nós sofremos. Bem, se puder fazer mais alguma coisa pra vocês, digam.
- Obrigado – Dean disse e eles saíram da sala.
- Já que mencionou, pode nos mostrar o hotel mais próximo? – Dean disse parando ao lado de Andrea.
- É o Lakefront. Vá até a esquina e suba dois quarteirões.
- Dois... Pode nos levar lá? – Dean perguntou e Andrea riu. olhou para Sam que a abraçou beijando sua testa.
- Quer que eu vá com vocês?
- Se não for incômodo – Dean disse, rolou os olhos.
- Vou pra lá mesmo – Ela disse e olhou para Sam que fez um “sei lá” com os ombros.
- Volto para pegar Lucas às três horas, vamos ao parque, tá? – Ela disse se aproximando de Lucas e o abraçando.
- Obrigado de novo – Sam disse para o xerife e eles saíram da delegacia.
- Seu filho é uma graça – Dean disse enquanto eles andavam. Andrea ia ao lado dele e e Sam de mãos dadas no outro lado.
- Obrigada – Ela respondeu.
- Crianças são demais, não é? – Dean disse enquanto eles atravessavam a rua, cutucou Dean rindo. Dean olhou para Sam que deu de ombros, também rindo.
- É aqui – Andrea disse parando na frente do hotel – Como eu disse, dois quarteirões.
- Obrigado – Dean disse.
- Deve ser difícil com o seu senso de direção – Andrea disse para Dean e e Sam gargalharam baixo.
- Não consegue nem dar uma cantada que preste – Ela continuou, atravessando a rua novamente. Dessa vez gargalhou alto, fazendo Dean olhar pra ela com cara feia.
- Divirtam-se – Ela gritou.
- “Crianças são demais?” – Sam perguntou irônico.
- Dean, você nem gosta de crianças – disse.
- Eu amo crianças.
- Diga o nome de três que você conhece. – Sam disse.
- A , Você... – Ele disse e riu, irônica.
Sam fez sinal de deixa pra lá, indo em direção ao hotel, junto com .
- Estou pensando – Dean disse correndo atrás deles.

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- Tá, são três vítimas de afogamento esse ano – Sam dizia enquanto digitava alguma coisa no laptop.
- E antes disso? – disse sentando ao lado de Sam com dois cafés da Starbucks na mão. Ela deu um para Sam e começou a tomar o outro.
- Sim. Mais seis nos últimos 35 anos. Os corpos também não foram encontrados. Se tiver alguma coisa lá, está acelerando o ritmo.
- Então temos um monstro indo à farra? – Dean perguntou.
- Não gosto da teoria do monstro – disse.
- Por quê?
- Lago Ness, Lago Champlain. Há centenas de testemunhas, mas aqui... – Ela disse olhando para Sam.
- Quase nenhuma – Ele completou e olhou para Dean. – O que quer que esteja lá, ninguém vive para contar.
- Espere aí – Dean disse apontando para a tela do laptop. – Barr... Christopher Barr, já ouviram esse nome antes?
- Christopher Barr... A vítima de maio. Christopher Barr era marido de Andrea, pai de Lucas. Parece que Christopher levou Lucas para nadar, Lucas estava em uma plataforma de madeira quando Chris se afogou – Sam ia lendo – Duas horas antes de o garoto ser salvo.
- Vai ver temos uma testemunha – disse.
- Não me admira que ele estivesse tão apavorado – Dean disse. – Ver um de seus pais morrerem não é uma coisa muito fácil de superar.
Ele terminou e e Sam se entreolharam.

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- Então, podemos nos sentar com você? – disse a Andrea que estava sentada no banco de um parque vendo Lucas brincar.
Ela sorriu.
- Estou aqui com o meu filho – Ela disse e Dean olhou para o garoto.
- Ahh... Posso falar com ele? – Dean perguntou indo em direção ao garoto.
- Diga ao seu amigo que esse negócio de Jerry Maguire não cola – Andrea disse enquanto e Sam sentavam.
- Não acho que seja bem isso – Sam respondeu.

(Agora o tempo será dividido em “Dean e Lucas”, “Andrea, Sam e Você”)

Dean & Lucas

- E aí, como vai? – Dean disse chegando perto de Lucas, que estava desenhando. Ele não respondeu.
- Oh... Eu adorava essas coisas – Ele disse pegando um dos “soldadinhos de plástico” de Lucas. E começou a brincar com ele.
- Então, gosta mais de desenhar, não é? É legal, as garotas gostam de artistas.

Andrea, Sam &

- Vai, Dean… Desiste – sussurrou impaciente.
- Então vocês são todos amigos? – Andrea perguntou para Sam.
- Na verdade, Dean é meu irmão e é minha namorada – Ele respondeu e Andrea fez uma cara de “ah, entendi”, nem se mexeu, com os olhos fixados em Dean e Lucas.

Dean & Lucas

- Gostei desses – Dean disse mexendo em alguns desenhos de Lucas, que ainda não respondia a ele. – Posso desenhar um pouco com você? Não sou tão ruim assim. – Ele dizia enquanto pegava um lápis de cera e um papel e sentava ao lado de Lucas.
- Acho que pode me ouvir, mas não quer falar... Não sei o que aconteceu com o seu pai, mas sei que foi algo horrível. Acho que sei como você se sente, quando eu tinha a sua idade eu vi uma coisa... De qualquer forma, talvez pense que ninguém vai ouvi-lo nem acreditar em você... Quero que saiba que eu vou. Não precisa dizer nada, pode desenhar o que você viu naquele dia com o seu pai... No lago. Está bem... Tudo bem, sem problemas – Ele disse se levantando – Fiz esse daqui para você – Ele disse mostrando o papel – Esta é minha família, este eé meu pai, esta é... minha mãe, este é meu irmão estudioso... Essa é a , e esse sou eu... E parece que eu sou um artista horrível... Vejo você por aí, Lucas – Dean disse se levantando e chegando perto de Andréa, Sam e .
- Lucas não tem falado muito... Nem comigo – Andréa dizia para e Sam. – Não desde... a acidente com o pai.
- Nós ouvimos sobre o assunto – Dean disse. – Sinto muito.
- O que os médicos disseram? – Sam perguntou a Andréa.
- Que é o tipo “Stress pós-traumático” – Ela disse, olhando de para Sam, e depois para Dean.
- Não deve ser fácil pra vocês – disse com uma certa “pena”, digamos assim... Sam viu que a “namorada” não estava bem, e não era só por isso.
- Moramos com o meu pai agora, ele ajuda muito. Mas é que quando eu penso no que Lucas sofreu... No que ele viu.
- Crianças são fortes. Eles lidam com coisas surpreendentes – Dean disse.
- Ele era uma criança cheia de vida... Para ser sincera, era até difícil de acompanhá-lo. Agora ele só fica ali, sentado, desenhando e brincando com seus soldadinhos... Eu só queria, ah... Oh, querido – Ela disse vendo Lucas chegar e dar um papel para Dean.
- Obrigado, obrigado, Lucas – Dean disse olhando o desenho, era uma casa. Lucas voltou pra seu “banco”. Todos encararam Dean.

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- Descartamos o Ness – disse a Dean enquanto entrava no quarto junto com Sam.
- Como assim?
- Acabamos de passar em frente a casa dos Carlton, tinha um ambulância lá... Will Carlton morreu – Sam disse sentando, sentou no colo dele encostando sua cabeça no ombro de Sam.
- Afogado? – Dean perguntou.
- Sim... Na pia – disse.
- Mas que... Então não é uma criatura, é outra coisa.
- Sim, mas o quê? – Sam perguntou.
- Sei lá – Dean respondeu e eles ficaram quietos.
- Um espírito vingativo... Talvez – disse e Sam e Dean a encararam – Que foi? É verdade, alguém pode ter matado uma pessoa lá, e agora ela pode estar tentando se “vingar”.
- Tá, que seja, mas uma coisa nós temos certeza, isso tem a ver com Bill Carlton – Sam disse.
- Talvez essa “coisa” venha atrás dele... Veio atrás dos filhos... O pai é fichinha – disse.
- E eu andei pesquisando por aí, e o pai de Lucas é afilhado de Bill Carlton – Sam disse.
- Vamos falar com o Sr. Carlton – Dean disse se levantando.

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- Sr. Carlton? – Sam perguntou enquanto eles chegavam perto de Bill, que estava em uma cadeira perto do lago - Gostaríamos de fazer algumas perguntas.
- Somos da sociedade...
- Não quero saber quem mandou vocês. Já respondi perguntas demais hoje – Ele respondeu ainda olhando para frente.
- Seu filho disse que viu algo no lago – Sam recomeçou – E o senhor... Viu alguma coisa? Sr. Carlton, o afogamento de Sophie e a morte de Will podem provar ligação com a sua família.
- Meus filhos se foram. Isso é pior que eu morrer – Ele disse, agora olhando para eles. – Vão embora, por favor.
- Sam, não – sussurrou para Sam quando viu ele abrir a boca para falar mais alguma coisa, pegando em seu braço. Ele a encarou e depois a Bill.
Sam fez um sinal com a cabeça pra Dean que começou a andar até o carro, e Sam vinham mais atrás.
- O que aconteceu? – Sam perguntou para , que deu de ombros.
- Sammy, eu tô...
- Não, você não tá bem – Ele respondeu parando, suspirou.
- Eu sinto falta da ... E dos meus pais – Ela disse secando uma das lágrimas no canto do olho com a jaqueta.
- Own, – Ele disse abraçando ela – Eu também sinto falta deles, mas tenho certeza que seus pais iam querer que você continuasse, e não ficasse se matando por causa deles – sorriu ao lembrar-se do que ela tinha dito, era verdade.
- Hey, para com isso, tá? – Sam disse pegando no queixo dela, e a fazendo olhar para ele.
Ela concordou com a cabeça, e ele sorriu de leve, a beijando... Na verdade, a necessidade que um tinha do outro parecia aumentar cada dia mais... Mesmo eles estando o mais “próximo possível”.
Dean fez um barulho estranho com a boca e eles continuaram andando em direção ao Impala.
- O que você acha? – Dean perguntou enquanto eles entravam no carro.
- Acho que ele sofreu muito – disse – Também acho que está escondendo algo.
- E agora? – Sam perguntou e Dean fez sinal de “calem a boca” com a mão, encarando a casa.
- Que foi?
- Talvez o Bill não seja o único que saiba de alguma coisa. – Ele respondeu e pegou o desenho de Lucas do bolso, era a casa que ele havia desenhado.

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- Não acho boa idéia – Andrea dizia a Dean, na casa deles.
- Só preciso falar com ele... alguns segundos.
- Ele não vai dizer nada... Não diz nem pra mim!
- Andrea... Mais pessoas podem se machucar – disse e ela a encarou – Algo está acontecendo lá!
- Meu marido... E outras pessoas se afogaram lá... Só isso.
- Se acreditar mesmo nisso... Nós vamos embora – Dean disse vendo que iria “perder a cabeça” a qualquer minuto, se a conhecia bem. – Mas se acha que existe pelo menos a possibilidade de ter alguma coisa lá, vai deixar eu falar com ele.

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Eles subiram as escadas até a porta do quarto de Lucas. Ele estava desenhando... Como sempre.
- Oi, Lucas – Dean disse se agachando na frente dele. – Lembra de mim? – Dean começou a mexer nos desenhos de Lucas, que estavam na sua frente. – Sabe, eu queria agradecer pelo seu último desenho. Mas preciso de sua ajuda outra vez.
bateu a cabeça da parede e Andrea e Sam a olharam.
- Calma – Sam disse e revirou os olhos bufando.
- Será que o Dean não entende? O garoto não vai falar, ele não fala nem com a mãe! E convenhamos, se eu fosse uma criança correria do Dean – Ela terminou com um meio sorriso e Sam sorriu, se aproximando dela.
- Vem – Ele disse puxando ela para a porta de novo, Andrea os encarava.
- Por que desenhou isso? – Dean continuou colocando o desenho da casa na frente de Lucas – Sabia que algo ruim aconteceria? Talvez pudesse dizer Sim ou Não com a cabeça. – Ele disse e ficou uns segundos em silêncio, esperando a resposta de Lucas, que não disse nada - Está assustado. Tudo bem, eu entendo. Quando eu tinha a sua idade vi algo de ruim acontecer com a minha mãe – Dean disse e e Sam se entreolharam, Sam olhou para baixo e o abraçou, ele colocou seu queixo em cima da cabeça dela e suspirou, Andrea olhou sem entender por alguns segundos e depois voltou a olhar pra Dean e Lucas.
- Eu fiquei assustado também. Não tinha vontade de falar, igual a você, mas eu sei que minha mãe queria que eu fosse corajoso. Penso nisso todo dia – Dean continuou dizendo. Sam abraçou com mais força fechando os olhos como se fosse chorar a qualquer momento, não gostava de ver eles assim.
- E faço o que posso para ser corajoso. Talvez seu pai também quisesse que você fosse corajoso – Ele largou o giz de cera e olhou para Dean, depois de alguns segundos ele pegou um dos desenhos e entregou a ele. – Obrigado, Lucas.

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- Ela disse que o garoto começou a desenhar esse tipo de coisa depois que o pai morreu – Dean dizia enquanto dirigia. (n/a: rimou *-* ADOOORO)
- Existem casos em que viver um trauma pode tornar as pessoas mais suscetíveis ou premonições – Sam disse.
- E se Lucas estiver sentindo o que tem lá? – perguntou pegando o desenho de Lucas de Sam.
- Outra vítima se afogar é questão de tempo se têm uma pista melhor – Dean disse e Sam suspirou.
- Ótimo, vamos procurar outra casa – disse sarcástica.
- O problema é que tem mais ou menos mil sobrados amarelos aqui – Dean disse. - Tá vendo essa igreja? – disse para Sam, que concordou com a cabeça – Aposto que tem menos de mil iguais a essa aqui.
- Ah, a universitária. Se acha esperta – Dean respondeu irônico.
- Estou a dois mil anos luz na sua frente, idiota – disse dando um pedala em Dean, Sam riu.
- Erm... Sabe, o que disse sobre a mamãe, nunca tinha me dito aquilo antes – Sam disse e o encarou.
- Não é nada de mais – Dean respondeu. – Ai meu Deus, nada de abraços, nem nada, tá bom? – Ele terminou e o abraçou rindo, tinha que tirar aquele peso do ar de alguma maneira.
- Eu sei que você me ama, carrapato, agora sai – Dean disse e voltou a sentar ao lado de Sam.
- Carrapato é a tua bunda – disse dando um pedala em Dean.
- Também – Ele respondeu com um meio sorriso.

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- Desculpe o incômodo, senhora, mas aqui mora, ou morava algum menino? – perguntou a uma senhora que estava sentada em sua frente, dentro da “casa amarela” que Lucas tinha desenhado.
- Talvez use um boné azul, ou tenha uma bicicleta vermelha – Dean continuou. - Não, senhor... Não há muito tempo – Ela respondeu e Dean e se entreolharam.
- Como assim? – Ela perguntou.
- Peter se foi a 35 anos atrás – A senhora continuou falando – A polícia nunca... Eu nunca soube o que aconteceu, ele simplesmente desapareceu – Ela disse e Sam cutucou Dean, fez um sinal com a cabeça e Dean olhou para alguns bonequinhos de plástico, soldadinhos de plástico... Iguais aos de Lucas.
- Perder ele, sabe, é... É pior que morrer – A senhora terminou de dizer e Dean e Sam se entreolharam.
- Ele sumiu daqui, quero dizer... Dessa casa? – perguntou.
- Ele devia vir pra casa de bicicleta depois da escola, mas foi e nunca voltou – A mulher disse e Dean olhou pra Sam, ele andou até um espelho aonde tinha uma foto de dois garotos.
- “Peter Sweeney e Billy Carlton, 1970” – Dean leu o que tinha atrás da foto.

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- Olha, esse pequeno garoto Peter Sweeney some, e tudo isso está ligado a Bill Carlton – Sam dizia dentro do carro, enquanto Dean dirigia e mexia no celular.
- É. Parece que Bill está escondendo algo – Dean disse e guardou o celular.
- Sim, e quem ele ama, e punido – Sam disse.
- E se Bill fez algo para o Peter? – Dean perguntou.
- E se Bill o matou?
- Se Bill o matou e ele virou um espírito vingativo... Como eu disse – falou.
- Bem... É possível – Dean disse parando o carro na frente da casa de Bill.
- SR. CARLTON – Sam gritava enquanto tentava abrir a porta com um clip’s e Dean encarava o vazio.
- Ei, vejam – Ele disse quando escutou o barulho de um barco, Bill Carlton estava lá.
- Ai, droga – disse e eles correram para o lugar.
- VOLTE COM O BARCO – Sam gritava.
- QUAL É, BILL! – disse suspirando.
- SR. CARLTON!
Ele olhou para trás e poucos segundos depois o barco estava voando e Bill tinha caído na água.
- Mas que porra é essa?! – disse indo em direção ao carro.

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- Sam… Dean?! Não esperava ver vocês tão cedo. – Andrea perguntou para eles enquanto se levantava da cadeira atrás do balcão na delegacia.
- Mas que droga – entrou logo em seguida guardando seu telefone, Sam olhou para com cara de poucos amigos, queria saber o que ela fazia tanto com o celular, ela sorriu.
- Já são íntimos agora? – O policial perguntou. – O que faz aqui? – Ele disse andando em direção a Andrea.
- Vim trazer o jantar – Ela respondeu.
- Desculpa, querida, não tenho tempo – Ele disse a ela tirando o casaco.
- Soube sobre Bill Carlton – Ela disse para o pai, depois de um tempo. – É verdade? Tem algo no lago?
- Agora, não sabemos qual é a verdade – Ele respondeu. – Mas acho melhor você levar Lucas pra casa. – O pai de Andrea disse e Lucas começou a puxar Dean e a chorar.
- Lucas, espera! O que aconteceu? – Dean perguntou.
- Lucas? – Andrea perguntou tentando soltar ele do braço de Dean.
- Hey, Lucas, tá tudo bem, tá tudo bem – Dean disse e ele soltou de seu braço, Andrea levou ele para fora.
- Só para ver se eu entendi, vocês disseram que viram algo atacar Bill Carlton no lago? E mandar Bill, que a propósito é um ótimo nadador para o fundo do lago, e nunca viram ele de novo? – O policial perguntou enquanto eles se sentavam.
- Sim, pela décima vez – respondeu afundando no sofá e colocando a mão na cabeça.
- E querem que eu acredite nisso?! Apesar de eu ter analisado o lago inteiro, e saber o que descrevem é possível? E vocês não são da Sociedade Protetora Dos Animais.
- Palmas para o espertinho – disse e Dean riu.
- É isso daí, eu verifiquei – Ele começou.
- Jogou no Google? – interrompeu e o policial continuou.
- A sociedade não sabe de vocês.
- Podemos explicar... – Dean começou.
- Já chega - O policial passou os Olhos de Dean, para , que deu tchauzinho quando ele olhou para ela e depois para Sam.
- É melhor parar de bancar a espertinha, garota, você pode se machucar.
sorriu.
- Correção, é melhor você parar de me encher o saco, se não você vai se ferrar – Ela disse saindo da sala. – Ai, hot body – Ela disse para Sam – Tõ te esperando no carro – Ela disse e Sam riu por dentro, sabia que ela estava tentando provocar o policial, porque na verdade isso era a profissão dela e do Dean, certo?
O policial bufou, voltando a atenção pra eles.
- Desculpe a nossa amiga, ela não tomou os remédios hoje – Dean disse.
- Por favor, o único motivo pra vocês estarem livres por que um dos vizinhos de Bill viu o mesmo que vocês. Temos duas opções aqui, primeira: eu posso prender vocês e sua amiguinha doente por se passarem por oficiais e usá-los como testemunha do desaparecimento de Bill Carlton ou podemos deixar tudo isso pra lá, e vocês saem daqui, agora.
- A segunda opção parece ótima – Sam disse se levantando.
- É, a segunda opção é perfeita! – Dean disse se levantando e seguindo Sam.
Eles andaram até o carro, onde estava falando no telefone, quando eles chegaram mais perto, deu um risinho e desligou o telefone.
- E aí? – Ela perguntou rindo.
- Bebeu? – Dean perguntou indo em direção ao lado do motorista.
- Não... Ainda – Ela disse se virando para Sam e escutando Dean fechar a porta.
- E aí? – Ela repetiu a pergunta e Sam riu.
Ele balançou a cabeça em forma de negação e o beijou.
- Doente – Ela disse entrando no carro, Sam balançou a cabeça rindo e entrou no carro logo em seguida.
- Então, pra onde a gente vai agora? – perguntou olhando para Sam, e depois para Dean, que já estava dirigindo o carro há algum tempo.
- Embora – Dean respondeu e o encarou.
- Como assim embora? – Ela perguntou incrédula.
- ... Olha – Sam disse se virando pra ela, pegando em sua mão – A gente precisa ir embora, o xerife nos odeia, e você não quer ser presa de novo, né?
- Não, mas, é sério... Dean? – Ela disse se virando para Dean, sem soltar a mão de Sam.
Ele não respondeu nada, parando o carro em um sinal.
- Ah, qual é, Dean! Você não vai deixar todas aquelas pessoas morrerem, vai? Você sabe que isso é errado! Sabe que não terminou! – dizia e Dean acelerou o carro.
- Erm... Dean? A interestadual é para outro lado – Sam disse.
- É, eu sei – Ele respondeu sem tirar os olhos da estrada e riu vitoriosa, Sam bufou.
- Sam? – Ela perguntou olhando para ele, que fez um barulho com a boca sem tirar os olhos da janela – Você tá bravo comigo?
Ele tirou os olhos da janela e depois olhou para , bufando.
- Não, é só que... – Ele começou e ela tampou sua boca com a mão.
- Você tá sim – Ela disse e Sam tirou a mão de de sua boca.
- Você não tem certeza – Ele respondeu.
- Tenho sim... Sam, eu te conheço, você nunca fala “Não, é só que...” se você não estiver com raiva de mim.
- Você não deixou eu terminar a frase – Ele disse piscando pra ela.
- Então termina.
- Tá! Não, é só que eu acho que o trabalho daqui terminou e estamos perdendo tempo – Ele disse e ela suspirou.
- Eu só quero ter certeza disso, tá? – Ela disse encostando a cabeça em seu ombro.
Ele concordou com a cabeça.

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- Tem certeza disso, Dean? – Sam perguntou para Dean enquanto subia a escada da frente da casa de Andrea – É bem tarde.
Ele fez um barulho estranho com a boca, apertando a campainha, alguns segundos depois Lucas apareceu afobado na porta.
- Lucas? Lucas, o que aconteceu? – Dean perguntava enquanto balançava ele, que não respondeu, correndo escada a cima, Dean e Sam se entreolharam e o seguiram.
Lucas estava batendo desesperado na porta do banheiro enquanto a água escorria por baixo da porta, Dean tirou o garoto de lá, entregando para Sam, e Dean começaram a forçar a porta, sem sucesso Sam empurrou Lucas para e ele e Dean deram um chute na porta abrindo-a. Dean e Sam tentavam tirar Andrea de dentro da banheira enquanto segurava Lucas.
- ? - Dean perguntou ainda tentando tirar ela de lá – Leva o Lucas lá pra baixo – Quando ele terminou de falar Sam puxou Andrea para fora da banheira e desceu as escadas com Lucas.

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- Você pode nos falar o que aconteceu? – perguntou sentada ao lado de Sam no sofá, para Andrea, que estava sentada na frente deles.
- Não...
- Por que não? – Sam perguntou.
- Por que não faz sentido algum... Estou enlouquecendo – Ela disse colocando as mãos no rosto, chorando.
- Não, você não está – Sam disse. – Conte-nos o que aconteceu. Tudo.
- Eu ouvi... – Ela começou e depois olhou para o teto – Eu pensei ter ouvido uma voz.
- O que dizia? – perguntou.
- Dizia... “Venha Brincar Comigo” – Ela terminou voltando a chorar – O que está acontecendo?
- Hey – Dean chegou na sala com um livro aberto na mão, ele colocou em cima da mesa na frente de Andrea.
- Reconhece estes garotos?
- O quê? – Ela respondeu encarando Dean. – Hum, não. Quer dizer... Reconheço o meu pai, ele devia ter uns doze anos nessas fotos.
- O acidente de Chris Barr, a ligação era com o xerife – Dean disse olhando pra Sam e .
- Bill e o Xerife – Sam disse.
- Os dois estavam ligados com Peter – disse.
- E Chris? Meu pai? O que está acontecendo? – Andrea perguntou e Dean encarou Lucas que estava olhando pela porta de vidro.
- Lucas? – Dean perguntou e Lucas abriu a porta, indo em direção ao bosque.
- Lucas? Querido? – Andrea falava enquanto eles seguiam Lucas, que logo parou.
- Fique com o Lucas lá dentro, está bem? – Dean disse e Andrea concordou com a cabeça, puxando Lucas para dentro.

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Dean e Sam cavavam enquanto mexia no celular sentada em uma pedra.
- Você podia nos ajudar, não é? – Dean disse parando e olhando para , Sam também parou.
- Podia... Mas tô bem aqui – Ela disse sem tirar os olhos do aparelho.
- Posso saber o que você faz tanto aí? – Sam disse e riu.
- Não... Ainda.
Eles rolaram os olhos e voltaram a cavar, Sam bateu em um objeto que pelo barulho parecia de metal, se levantou vendo Sam e Dean puxar o objeto para fora da terra.
- A bicicleta de Peter – Ela disse e eles escutaram o barulho de uma arma.
- Quem são vocês? – Ele disse apontando a arma para Sam e Dean que levantaram os braços.
- Largue a arma, Jake – Sam disse.
- Como vocês sabiam que isso estava aí? – Jake perguntou ainda apontando a arma para eles.
- O que houve? – perguntou – Você e Bill mataram Peter? Afogaram ele no lago e enterraram a bicicleta? Não pode enterrar a verdade, Jake.
- Nada fica enterrado – Dean completou.
- Não sei do que vocês estão falando – Jake disse.
- Você e Bill mataram Peter Sweeney há trinta e cinco anos atrás - Dean disse - É disso que a gente tá falando.
- Eu não fiz isso - Jake disse e eles escutaram Andrea gritar alguma coisa, correndo em direção a Jake.
- E agora estamos lidando com um espírito bravo - disse.
- Vai levar Andrea, Lucas, todos que você ama. Vai afogá-los e levar os corpos para Deus sabe onde para que sinta a mesma dor que a mãe de Peter sentiu. E depois ele vem atrás de você, e não vai parar, até então.
- É? E como você sabe disso? - Jake perguntou.
- Por que foi a mesma coisa que ele fez com Bill Carlton - Sam respondeu.
- Ouçam o que dizem. Isso é maluquice!
- Eu realmente não me importo com porra nenhuma do que você acha da gente, mas para determos esse espírito precisamos achar os restos mortais e salgá-los e queimá-los, agora faça um favor aos meus ouvidos e diga que vocês não deixaram o corpo afundar - disse a Jake.
- Pai, isso é verdade? - Andrea perguntou.
- Não. Não dê ouvidos a esses três, são mentirosos e perigosos.
- Alguma coisa tentou me afogar, Chris morreu naquele lago, PAI, OLHA PRA MIM! Me diga que você não matou ninguém - Andrea disse e Jake olhou para baixo por um tempo e suspirou voltando a olhar pra Andrea. - Ai meu Deus!
- Billy e Eu estávamos no lago, Peter era o menos, sempre implicávamos com ele. Mas desta vez... A coisa ficou pesada, nós seguramos a cabeça dele em baixo da água por muito tempo e se afogou. Largamos o corpo - Ele começou e bufou - E ele afundou, depois enterramos sua bicicleta aqui. Andrea, éramos crianças. Ficamos assustadas. Foi um erro. Mas, Andrea, dizer que isso tem a ver com estas mortes, com Chris, que seriam obra de um fantasma? Não é racional! - Ele terminou encarando Andrea que balançou a cabeça.
- Tá, escutem todos vocês. Precisamos tirá-los de perto desse lago, levá-los para longe, agora. - Dean disse e Andrea olhou para o lago por impulso.
- LUCAS? - Ela gritou correndo em direção a Lucas que estava na beira do lago. Todos correram em direção ao lago, onde segundos antes Lucas tinha caído. - FICA COM A ANDREA - Dean gritou pulando na água, sendo seguido por Sam. - LUCAS? - Andrea gritava vendo Sam e Dean mergulharem.
- CALMA, TÁ? ELES VÃO ACHÁ-LO! - gritava para Andrea, tentando "detê-la" - LUCAS?!
fez Andrea sentar e ouviu alguém falar alguma coisa atrás dela, se virou e encarou Jake entrando no lago.
- Peter, você está aí? Se estiver me ouvindo, eu quero pedir desculpas, mas não mate Lucas, ele é apenas um garotinho... Me leve, vamos logo acabar com isso. - Lucas, onde você está? - Andrea dizia, quando começou a gritar chamando a atenção de Andrea e Dean que tinha acabado de voltar a superfície.
- JAKE, NÃO! - gritou.
- Pai. Pai, NÃO!
- JAKE, VOLTA PRA MARGEM! - Dean gritou balançando a cabeça, Sam voltou a superfície e Dean o encarou.
- Sam? - Ele perguntou e Sam negou com a cabeça, eles mergulharam de novo.
- Pai? PAI! - Andrea gritou quando viu Jake afundar.
Dean e Sam mergulharam de novo.
- NÃO! PAI?
- CALMA, TÁ LEGAL? PARA DE GRITAR, ELES VÃO ACHAR O LUCAS! - disse estressada segurando Andrea pelo pulso que concordou com a cabeça, Sam e Dean voltaram a superfície, mas logo mergulharam de novo.
- Sam? - perguntou.
Sam balançou a cabeça em forma de negação e Andrea começou a gritar, vendo Dean sair da água com Lucas em seus braços.

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Dean jogou sua mochila dentro do Impala e fechou a porta, Sam se virou para ele.
- Escuta, não vamos conseguir salvar todo mundo, tá?
- Eu sei – Dean respondeu Sam e olhou para Andrea, que vinha na direção deles com Lucas.
- Sam, Dean, – Ela disse.
- Ei! – Dean respondeu e eles foram em direção a Andrea e Lucas.
- Que bom que ainda estão aqui. Nós só fizemos o almoço para levarem, Lucas quis fazer os sanduíches – Ela disse e olhou para Lucas que carregava uma bandeja.
- Posso dar para eles agora? – Lucas perguntou e Andrea concordou beijando o topo de sua cabeça.
- Vamos, Lucas, vamos pôr isso no carro. – Dean disse pegando a bandeja e indo em direção ao carro junto com Lucas.
- Como você está? – Sam perguntou abraçando .
- Estou bem... Vai demorar até eu compreender bem tudo isso, sabe? – Ela respondeu.
- Andrea... Sinto muito – disse.
- Salvaram meu filho, eu não podia pedir por mais nada, papai me amava, amava o Lucas. Não importa o que ele fez, eu tenho que lembrar disso.
e Sam concordaram com a cabeça e foram em direção a Dean e Lucas.
- Está bem. Se vai falar agora, esta frase é importante, repita de novo pra mim – Dean disse se sentando no banco do Impala.
- Zeppelin é demais – Lucas disse.
- É isso aí, nas alturas – Dean disse e eles bateram as mãos. – Cuide de sua mãe, está bem? – Ele terminou e se levantou.
Andrea se apoiou na porta do carro dando um selinho em Dean, que sorriu abobado por alguns segundos.
- Obrigada – Ela disse.
e Sam riram.
- Vamos lá, , Sam mexam as suas bundas. O dia vai acabar antes de chegarmos à estrada – Ele disse indo em direção a porta do motorista, entrando no carro, entrou no lado do passageiro, depois Sam, fechando a porta.
Eles sorriram para Andrea enquanto Dean dava a ré no carro.
- Hey, Dean... – perguntou enquanto Dean dirigia, ele fez um barulho estranho com a boca – TÁ PEGANDO, NÉ? – Ela gritou rindo e Sam sorriu, Dean fechou a cara, mas depois de um tempo sorriu com o canto da boca.
- Hey, ? – Dean perguntou.
- HEY! Você nunca me chamou assim, só o Sammy pode, exclusividade em primeiro lugar – Ela disse sorrindo, Dean riu, como podia ser tão idiota? Sam abraçou pelo ombro que encostou sua cabeça no banco, tentando dormir.

FIM.


Nota da autora:
Aeaeae... Como estão? HAHAHA, sério, agora eu vou começar a escrever mais rápido... E de novo, desculpa as Ackles HAHAHA eu só achei meio estranho eu colocar a principal como namorada do Dean por que ele é um canalha, e acho que ia fugir muito do “Dean Winchester” normal, concordamos nisso né? HAHAHAHA e não é um esforço tão grande assim passar um tempo com o Jared né? Eu acho que não._. –Q Mais então, comentem! HAHAHA, e Ackles, são se preocupem, conforme a historia “andar” vocês vão me agradecer por ter passado um tempo com o Sam :D’ Comentem...

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