- Dean, onde que você tava?! – perguntou quando Dean se aproximava do Impala que estava estacionado na frente de uma lanchonete.
- Cantando a garçonete, falou? Não corta meu barato! – Dean respondeu abrindo a porta do motorista, bufou e se arrastou até o carro.
- Você me dá nojo, sabia?– disse vendo Dean dar uma mordida em seu sanduíche.
- Não... – Ele ligou o carro – Mas sempre tive essa dúvida – Ele sorriu irônico para e depois colocou o sanduíche no porta luvas e começou a dirigir.
- Wendigo
- Sam... Você ainda, pelo menos... Sabe – começou deitada na cama olhando Sam limpar algumas armas. Dean tinha saído.
Ele fez um barulho com a boca, dando a entender que ele estava prestando a atenção.
- Gosta de mim? – Ela perguntou de olhos fechados, não queria ver a expressão de Sammy, a verdade é que ela mesma não tinha o esquecido.
- ... – Ele começou dando um suspiro e abriu os olhos – É difícil, sabe? Com tudo que aconteceu com a Jéssica. Eu realmente gostava dela – sentiu uma pontada no coração... Então era isso, tinha perdido Sam, por ser idiota. Ela balançou a cabeça em forma de negação se levantando da cama.
- Desculpa – Ela disse sentando ao lado de Sam – Desculpa por fazer você sofrer, desculpa por ter deixado vocês... Desculpa.
Sam largou a arma no chão junto com o pano que ele segurava, virando se para .
- Sabia que você foi a única pessoa que eu realmente amei? Eu me entreguei pra você. ! E o que você fez? Fugiu. – Tinha uma mistura de ódio, amor, confusão e mágoa em sua voz e seus olhos, que estavam focados em .
sustentou o olhar por um bom tempo, era tão bom sentir Sam perto dela novamente, depois de todas as coisas que ela disse e tudo o que ela fez. Era culpada, e sabia disso.
- Eu nunca te esqueci – Ela disse ainda sustentando o olhar, isso pegou Sam desprevenido e fez seu coração disparar, claro que ele gostava de Jéssica mas nem um terço de como ele gostava de ... Gostava? A questão martelava sua cabeça ordenando-o a achar uma solução.
Ela suspirou, e levantou do sofá, sendo seguida por Sam. Ele pegou o braço da garota a rodando, fazendo com que ela ficasse cara a cara com ele. A respiração de Sam batia em seu rosto, ele estava perto, perigosamente perto.
- Eu te amo, ... Sempre amei, mas fato de você ter deixado a gente doeu muito – Ele disse entrelaçando seus dedos com os de . Aquilo fez com que o sangue de simplesmente congelasse. Jesus, como era bom sentir Sam denovo.
- Eu só preciso ouvir uma palavra – sussurrou chegando mais perto de Sam a cada segundo.
- Qual? – O timbre de sua voz fazia os pêlos do braço de se arrepiarem.
- Você me perdoa? Por tudo que eu fiz? Eu... Eu simplesmente não consigo mais viver assim, Sam, sem você... Mas sei que você não é mais meu, sabe? Só meu... Isso dói mais do que você consegue imaginar – Ela disse agora olhando Sam nos olhos, sentia que poderia chorar ali a qualquer momento, aquilo não era ela! Que diabos ela estava fazendo?
- Sam, saca só isso daqui – Dean disse fechando a porta por onde ele tinha passado há alguns segundos atrás. – Tem um ca... – Ele parou na frente de e Sam, que não mexeram um músculo sequer, não podiam, aquela sensação era tão boa que eles não conseguiam mais tirar os olhos um do outro.
- Eu tô interrompendo alguma coisa? – Ele perguntou divertido.
- Na... – Sam começou a falar, mas o cortou.
- Na verdade você tá sim – Ela respondeu sem tirar os olhos de Sam, que deu um riso debochado.
- Nossa, tá bom! Eu saio – Ele disse balançando as mãos no ar e abrindo a porta – Usem camisinha, crianças – Ele disse piscando e fechando a porta.
- Ele ficou amigável de uma hora pra outra ou é impressão minha? – Sam perguntou divertido.
- Não, ele tem sentimentos... Só não quer deixar eles transpareceram para não demonstrar que é fraco, eu conheço o Dean melhor do que você pensa, Winchester – Ela disse piscando e rindo.
Ele riu sem mostrar os dentes e colou seus lábios nos de , com um sentimento de culpa, mas mesmo assim o fez, sabia que teria que seguir em frente uma hora ou outra.
colocou sua mão no cabelo de Sam, correspondendo, ela estava fazendo ele sofrer, sabia disso, e também sentia um pouco de culpa, era como se um anjo e um demônio estivessem em seus ombros, como nos desenhos animados “Ele gosta da Jéssica, , é errado” O anjo insistia, “Mas ele disse que te ama, não seja tão burra assim” O demônio falava. riu sem cortar o beijo, sua imaginação em horas inapropriadas estava afetando muito seu cérebro.
Sam cortou o beijo e olhou para que estava com os olhos fechados, tentando com todas as forças fazer com que o gosto da boca de Sam não desaparecesse tão cedo.
Sam riu, agora sentia que ela era mesmo dele, sentia que tudo podia voltar ao normal novamente... Normal?
Ele deu um selinho nela e riu. abriu os olhos.
- Isso foi um sim?
- Não... Isso foi um talvez – Ele disse e riu, abraçando ele pela cintura.
Sentir o coração de Sammy bater fazia as veias de relaxarem tanto a ponto dela não sentir suas mãos.
- Eu te amo – Ele disse e fechou os olhos com força, sentindo o perfume dele arder em seu nariz.
- Eu também, Sammy – Ela disse sem abrir os olhos e ele a abraçou com mais força.
- Acho melhor você ir atrás do Dean – Ela disse, desejando que ele dissesse que não, parecia que custaria a vida desgrudar dele agora.
- É verdade, e ele deve estar “catando” a garçonete ou algo assim, eu estou preocupado com o papai – Ele disse suspirando.
- Ele está bem, Sam – Ela disse agora olhando pra ele. – Eu vou tomar banho enquanto você fala com ele, tá?
Ele fez um barulho incompreensível com a boca beijando de novo, ele não conseguia explicar, a necessidade que ele sentia de tê-la novamente fazia sua cabeça girar, até um mês atrás ele esta com Jéssica, não?
Eles soltaram do abraço e foi em direção ao banheiro e parou na porta, olhando para trás.
- Diga pro Dean parar com as piadinhas que eu soco ele – Ela disse rindo.
- Pode deixar – Ele respondeu também rindo e fechou a porta. ficou um pouco encarando a porta por onde Sam tinha passado. Sorriu e depois entrou no banheiro ligando o chuveiro.
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deixou a água quente relaxar cada músculo de seu corpo, ela só pensava em uma coisa.
“Sam”.
Riu com o próprio pensamento, como ela pode passar de “Eu te quero, mas não vou demonstrar” para “Eu faço tudo para ter você de volta”?
Escutou vozes e um palavrão. “Eles chegaram”, ótimo, agora se passasse mais um segundo lá dentro Dean provavelmente iria encher ela, batendo na porta e perguntando se ela morreu ou algo parecido.
Ela desligou o chuveiro e se secou na “velocidade” da luz (n/a: KSAKSAKKÇKOSA’ eu não presto gente beijos! –Q) e colocou sua calça jeans, uma blusa do Iron Maiden e uma jaqueta preta. Só de pensar que Sam estava a poucos metros dela, fazia o sangue de ferver.
- Droga – Ela exclamou quando viu que tinha esquecido o tênis no quarto.
“Tudo bem, , calma”.
Ela pensou enquanto arrumava o cabelo em um rabo de cavalo, ela se olhou no espelho e sorriu, fazia tanto tempo que não se vestia que nem uma pseudo-punk. Tempo demais.
Ela respirou fundo e abriu a porta onde Sam e Dean estavam discutindo sobre o caso.
Parecia que eles nem notaram ali, a discussão estava boa demais.
Ela abriu a mala procurando o tênis, mas sua mente estava tão longe que ela não conseguia se lembrar onde que tinha guardado eles.
- Sam? – Ela perguntou procurando em baixo da cama e os dois olharam, ela levantou.
- Você sabe aonde que foi parar minha mochila?
Ele negou com a cabeça.
- Droga – Ela exclamou, olhou pra baixo e depois para Dean, que estava com um sorriso “eu-sei-o-que-vocês-fizeram”.
- Que foi, Dean? – perguntou pegando uma cadeira e sentando entre os dois.
Ele negou com a cabeça e Sam riu.
- Então? – Ela perguntou naturalmente.
- Vamos ir pra onde a vida nos levar, tô cansado de ficar aqui – Dean disse.
- Leu minha mente, praga – disse piscando.
fez um barulho estranho com a boca fechando os olhos e todos ficaram em silêncio.
- CARA, EU AINDA NÃO ACREDITO QUE VOCÊS SE PEGARAM! – Dean gritou assustando Sam e .
riu e Sam fechou a cara.
- Dean? – perguntou carinhosa.
- Que foi? – Ele perguntou ainda se recuperando nas “risadas” •
- Cala a boca – Ela disse séria e Sam gargalhou.
Essa foi a vez de Dean fechar a cara.
- É estranho ver vocês juntos depois de todos esses anos!
- Não estamos... “Juntos” – Sam disse e o encarou.
- Sim, a gente só se beijou, não estamos, sabe, “juntos”... “Juntos”! – Ela exclamou ainda encarando Sam, que sorriu docemente para ela, que respondeu.
- Sem detalhes sórdidos, . Levantem essas bundas brancas e vamos cair na estrada – Ele disse e riu.
- Dean... Você é tão... caipira, sabia? – Ela disse rindo, Dean mandou o dedo do meio como resposta saindo do quarto.
foi em direção a Sam que juntava as coisas e socava tudo dentro da mala. o abraçou por trás.
- Posso matar o Dean?
- Não, não quer ser presa de novo, né? – Ele perguntou.
- Não... – Ela respondeu rindo, ele se virou para encará-la.
- Não acha estranho a gente... Tipo, estamos “bem” certo?
- Sim... Mas e “juntos”? – Ela perguntou com certo receio.
Ele olhou para baixo e depois para novamente.
Ela sorriu e deu um selinho nele.
- Não se sinta pressionado! – Ela exclamou rindo.
- VAMOS! TUA MALA TÁ AQUI, PORRA! – Dean gritou.
- TÔ INDO, CACETE! – Ela respondeu no mesmo tom, soltando de Sam, que riu.
- Você é tão parecida com ele que chega a dar medo – Ele disse rindo e terminando de fazer a mala.
se apoiou na porta e depois de um tempo Sam a encarou.
- Uma ajudinha ia bem agora – Ele disse apontando para as malas.
- Não, você tá indo bem, continua assim! – Ela disse fazendo “joinha” e ele riu, sarcástico.
Ele pegou as malas e escutou Dean gritar pela décima segunda vez. riu saindo do quarto e Sam fechou a porta.
- FINALMENTE – Dean disse com cara de tédio – Vocês tavam se comendo, né? Podem confessar.
- Dean, se você não calar a boca vai passar o resto da vida respirando por um tubo – disse séria e entrou no banco de trás do Impala, Sam riu e entrou no banco do passageiro.
- Ui, grossa – Dean respondeu com indignação.
Depois de um tempo, pulou para o banco da frente entre Dean e Sam, Dean a olhou assustado, que piscou, Sam estava dormindo, já tinha anoitecido. abraçou Sam de lado, pela cintura, e encostou a cabeça em seu ombro.
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- Hey, Sam... Cara, acorda aí, porra – Dean balançava Sam.
- Hum? – Ele disse abrindo os olhos e encarando Dean.
- Eu tô podre, cara, vou comer alguma coisa, quer também? – Ele disse e Sam concordou coçando os olhos.
- Não, valeu.
Dean fez sinal com a cabeça para , Sam a encarou e sorriu, ainda sem conseguir abrir os olhos muito bem... Ele passou o braço por cima do ombro de trazendo ela mais para perto, beijando sua testa.
- Vocês me dão nojo... Depois dizem que não estão juntos! – Ele disse indignado saindo do carro.
- ? – Ele sussurrou no ouvido dela com os olhos fechados, estava praticamente morrendo de sono.
Ela fez um barulho estranho com a boca e ele riu baixinho.
- Acorda...
Ela abriu os olhos, mas fechou eles rapidamente, se arrependendo, mesmo sendo noite, os olhos de queimavam.
- Que horas são?
- Não sei – Ele respondeu beijando o topo de sua cabeça.
- A gente já chegou? – Ela perguntou.
- Não, Dean tá podre, foi comprar alguma coisa pra comer. – Ele disse.
- O Dean já nasceu podre, Sam. – Ela disse fechando os olhos novamente.
Ele gargalhou vendo Dean abrir a porta do carro novamente com dois pacotes nas mãos.
- Porra, , você ronca!
- Não passo muito longe de você, amor – Ela respondeu no mesmo tom de sarcasmo de Dean.
- Dean, você não consegue comer e dirigir ao mesmo tempo, é fisicamente impossível - Sam disse também fechando os olhos.
Dean olhou para o x-burger que estava em sua mão e desligou o carro. Mordendo ele.
Depois de Dean comer “tudo o que tinha direito e mais um pouco” ele ligou o carro, e finalmente começou a dirigir, e Sam já tinham dormido novamente.
Palo Alto – Califórnia
Sam andava em direção ao túmulo de Jéssica, nunca pensou que fosse tão difícil encarar aquilo de frente, mas ele precisava superar. Se sentia culpado por ter beijado .
- Sabe... Você sempre achou que rosas eram bregas, então eu... – Ele disse, e depois bufou, era ridículo.
- Eu devia ter te protegido – Ele disse se ajoelhando na frente do tumulo de Jess – Eu devia... ter te contado a verdade – Ele disse colocando as flores no chão, sendo agarrado pela mão de Jess.
Sam acordou assustado, ótimo, estava no carro... Aquilo nunca aconteceu.
- Pesadelos, Sammy? – Dean perguntou rindo, ele encarou Dean e depois olhou para trás. estava lendo algo banal.
Ela desviou o olhar do livro e encarou Sam praticamente com um ponto de interrogação em cima da cabeça. Ela deu um olhar “Depois-eu-quero-saber-o-que-você-sonhou” e focou sua atenção novamente no livro.
- Uhum... – Ele respondeu a pergunta de Dean passando as mãos no rosto.
- Tá afim de dirigir? – Dean perguntou, encarou os dois assustada.
- Dean... Você nunca me perguntou isso em toda a minha vida!
- Humm... Só achei que você tava afim – Ele respondeu.
- Eu quero – disse largando o livro e pulando para a parte da frente do carro.
- Sonhe – Dean disse sarcástico e bufou.
- Você é um chute no saco, sabia? – Ela disse apoiando os pés no painel que estava a sua frente.
- Tira os pés do meu bebê! – Dean disse ficando vermelho.
- Leia meus lábios “Me obriga” – Ela disse e Sam riu, ótimo, tinham voltado ao normal.
Dean em um “movimento ninja” tirou uma das mãos do volante e tentou empurrar os pés de para baixo, enquanto batia nele e Sam tentava pegar o volante.
- PAREM! – Sam gritou. Os dois pararam imediatamente.
- Pirralha – Dean disse pegando novamente o volante do carro.
- Inútil – Ela respondeu tentando se recompor.
Sam bufou.
- Olha, Dean, você se preocupa comigo, e eu agradeço... Mas, eu estou bem, sério – Sam disse e o encarou, sabia que ele não estava bem.
- Tá legal, onde estamos? – Sam perguntou pegando o mapa.
- Estamos bem perto de Grand Junction – Dean respondeu.
- Não devíamos sair de Stanford tão cedo – Sam disse suspirando.
- Sam... Nós ficamos lá por uma semana, e não descobrimos nada! – disse tomando o mapa da mão de Sam.
- É! Se você quiser matar a coisa que matou Jéssica e ... – Dean disse.
- Precisamos achar papai primeiro – Sam encarou Dean.
- Olha, Sam... Papai desaparece e a coisa reaparece vinte anos depois, não é coincidência – Dean disse desviando a atenção da direção por alguns segundos.
- Ele tem as respostas – disse entregando novamente o mapa para Sam.
- É estranho, as coordenadas que o papai deixou... Essa colina Blackwater.
- Que foi? – Dean perguntou.
- Não tem nada lá... É só mato – Sam disse olhando para Dean.
- Por que papai iria nos mandar para o meio do nada? – Sam disse.
Lost Creek – Colorado
- A colina Blackwater é bem isolada – Sam disse se apoiando na beira de uma maquete – E cortada por esses cânions aqui – Ele disse apontando.
- CARA, olha só o tamanho desse urso! – Dean disse admirando a foto de um urso que estava em cima da lareira.
- É, tem mais de uma dúzia de cinzentos nesta área – Sam disse se aproximando com . – Não vai ser um passeio na natureza.
- Por acaso as crianças não estão planejando ir a colina Blackwater? – Um velho disse indo em direção a eles.
- Não, senhor – Sam disse – Nós somos estudantes do meio ambiente lá em Boulder, estamos fazendo um trabalho.
- É isso aí, recicle – Dean disse fazendo um “Yes” com o braço.
- Bobagem – O cara disse. Dean, Sam e se entreolharam – Vocês são amigos da tal Hayley, né?
- É... Somos, somos sim, guarda Wilkson – Dean disse e eles se aproximaram do balcão.
Então eu vou dizer a mesma coisa que eu disse para ela, o irmão dela assinou um formulário dizendo que não voltaria de Blackwater antes do dia vinte e quatro – Ele começou e Dean concordou com a cabeça – Não é bem um caso de sumiço, não é? – Ele disse fazendo um gesto com as mãos.
- Diga pra garota não se preocupar, o irmão dela está bem – Ele disse indo para a parte de trás novamente.
- A garota Hayley é osso duro mesmo, sabe o que iria ajudar? Eu mostrar para ela uma cópia do formulário para ela poder ver a data de retorno do irmão – Dean disse.
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Dean saiu da “cabana” rindo, com um papel nas mãos, Sam e seguiam.
- Que foi? Tá tentando fazer amizade? – Sam perguntou enquanto eles andavam em direção ao Impala, entrelaçou sua mão a de Sam, que a olhou e sorriu.
- Como assim? – Dean perguntou.
- As coordenadas indicam a montanha Blackwater, o que estamos esperando? Vamos achar o papai! – Ele disse enquanto ia para o lado do passageiro junto com – Por que a gente precisa falar com essa garota?
- Eu não sei – Dean começou olhando para e Sam por cima do carro. – Só acho que devemos saber onde estamos nos metendo antes de ir lá – Ele terminou olhando engraçado para Sam.
- Que foi?
- Desde quando você entrou nessa de atirar antes e perguntar depois? – Dean perguntou se encostando ao carro.
- Desde agora – Ele disse e entrou no carro depois de . Dean ficou paralisado por alguns segundos com um sorriso idiota no rosto.
- Ai, – Dean disse já dirigindo, olhou.
- Você não abriu a boca pra nada hoje – Ele disse.
- AAAA – fez um barulho com a boca, igual aquele que você faz quando está no médico – Pronto, agora abri – Ela respondeu e deu um “risinho”, Dean bufou.
- Você tá bem? – Sam perguntou para .
- Um pouco, dor de cabeça – Ela disse e ele concordou.
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Dean bateu na porta da casa que até onde eles sabiam era de Hayley, uma mulher de cabelos escuros atendeu.
- Você deve ser a Hayley, certo? – disse, ela concordou.
- Eu sou o Dean, esse é o Sam e a – Dean começou apontando para cada um – Somos os “guardas” da floresta, pode-se dizer assim. O oficial Wilkson nos mandou aqui para fazer umas perguntas sobre seu irmão Tommy.
- Posso ver a identidade? – Ela perguntou.
- Claro – Dean respondeu tirando sua identidade do bolso e mostrando para Hayley – Aqui.
Ela olhou para Dean dos pés a cabeça.
- Entrem – Ela disse abrindo espaço para eles.
- Obrigado – Dean disse.
- É seu? – Hayley perguntou ao ver o Impala de Dean.
- É – Ele respondeu orgulhoso.
- Belo carro – Ela respondeu entrando.
Dean olhou para Sam com um sorriso idiota no rosto, entrando na casa.
- Então... o Tommy vai ficar fora um tempo, como sabe que tem coisa errada? – Sam perguntou, enquanto Hayley colocava uma tigela na mesa, onde seu outro irmão estava sentado.
- Todo dia ele liga do celular, manda e-mails, fotos... E uns vídeos idiotas, mas não dá noticias há três dias.
- Vai ver seu celular está fora de área – Ele disse.
- Tem telefone por satélite – Ela respondeu indo para a cozinha.
- Deve estar se divertindo tanto que esqueceu de ligar – Dean disse.
- Ele não faria isso – O garoto que estava sentado na mesa disse.
- Por que não? – perguntou e Hayley voltou da cozinha.
- Nossos pais morreram, são só meus dois irmãos e eu – Ela disse terminando de colocar mais alguma coisa na mesa olhando pra .
- Posso ver as fotos que ele mandou? – perguntou e Sam a olhou. Ela deu de ombros.
- Pode – Hayley respondeu e mexeu em algumas pastas do computador, abrindo uma foto dele.
- Este é o Tommy – Ela disse.
- Oi, Hayley, sexto dia, ainda estamos na colina Blackwater bem seguros, não se preocupe. - O tal Tommy dizia em uns vídeos.
- Vamos achar seu irmão, vamos direto pra Blackwater daqui – Dean disse, enquanto Sam olhava para o vídeo, o cutucou.
- Que foi? – Ela perguntou baixo.
- Nada.
- Talvez eu veja vocês lá – Ela disse se afastando. – Olha, eu não consigo ficar sentada aqui, eu contratei um guia. Tô saindo de manhã, vou achar o Tommy por conta própria.
- Sei como se sente – Dean disse olhando para ela.
- Hey, pode mandar isso pra mim? – Sam perguntou para Hayley se referindo ao vídeo.
- Claro.
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- Então, não tem muito movimento em Blackwater, só alguns campistas, então em abril do ano passado, dois caras desapareceram e nunca mais foram achados – Eles estavam sentados em uma mesa em um bar, Sam começou e abriu um caderno.
- Algum antes disso? – perguntou.
- Aham, em 1982, oito pessoas diferentes desapareceram durante o ano – Ele disse entregando um jornal para , que depois passou para Dean. – As autoridades disseram que foi ataque de urso. Antes em 1959 e antes ainda em 1936 – Ele dizia abrindo o laptop. – A cada vinte e três anos, parece um relógio, olha só – Ele disse abrindo o vídeo de Tommy, aquele que Hayley tinha mostrado pra eles. – Baixei o vídeo do Tommy para o laptop, viu? – Ele perguntou para Dean, já que estava no outro lado da mesa.
- Não, coloca de novo – Ele disse, e Sam rodou o vídeo novamente, o parando.
- E em fração de segundos, essa “coisa” passa atrás da barraca. Seja o que for, se movimenta rápido.
- Eu sabia que tinha alguma coisa errada – Dean disse.
- Sim – Sam começou fechando o laptop – Em 1959, teve um sobrevivente ao “ataque de urso”. Era um menino, se arrastou para fora do mato quase morrendo.
- Qual era o nome? – disse e Sam e Dean a olharam assustados, fazia tempo que eles não ouviam a voz dela direto.
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- Olha, seu guarda, eu não sei por que veio me procurar – Um velho dizia enquanto andava para dentro da casa sendo seguido por , Dean e Sam – Está no registro publico, eu era uma criança, meus pais foram atacados por um...
- Urso? Foi isso que atacou eles? – Sam perguntou.
Ele demorou a responder depois se virou para eles, respondeu um “sim” com a cabeça e deu uma tragada em seu cigarro.
- E os outros que desapareceram no mesmo ano? Também foi urso? E as pessoas que sumiram esse ano, também? – Dean perguntou se aproximando, enquanto e Sam olhavam a casa.
- Se a gente souber do que se trata, fica mais fácil impedir – Dean disse olhando rápido para Sam e , e depois olhando para o cara de novo.
- Eu tenho minhas dúvidas, de qualquer jeito não faz diferencia. Não vão acreditar em mim, ninguém acreditou – Ele disse se sentando.
- Sr. Soul, o que viu? – Sam perguntou se sentando na frente dele.
- Nada... Ele se mexia rápido demais, se escondia muito bem, o ouvi não era de um lobo, nem de qualquer outro animal.
- Ele veio de noite? – Sam perguntou, ele concordou – Entrou na barraca? – Ele perguntou mais uma vez e ele concordou novamente.
- Entrou direto na cabana, eu estava dormindo bem em frente a lareira ele não quebrou nem a janela e nem a porta. Ele a destrancou. Conhece algum urso que faça alguma coisa assim? Eu nem acordei, até ouvir meus pais gritando. Morreram, ele os arrastou para fora. Por que me deixou vivo? É o que eu me pergunto todos esses anos. Mas ele me marcou – Ele disse mostrando algumas marcas de garras no peito, olhando para Sam. – Tem alguma coisa maligna naquele mato, algum tipo de demônio.
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- Demônios e espíritos não destrancam portas para entrar, atravessam paredes – Dean disse enquanto eles andavam em um corredor.
- Então obviamente era outra coisa... Mas o que? – perguntou.
- Uma coisa corpórea – Sam disse.
- Corpórea? – Dean perguntou – Não entendi, professor.
- Cala a boca – Sam disse e riu – O que você acha?
- As garras, a velocidade, pode ser um mutante, ou um cão preto, seja o que for, trata-se de uma criatura, e é corpórea – Dean disse e eles pararam. – Quer dizer que podemos matá-la.
Eles saíram do corredor dando direto com o carro de Dean.
Dean abriu o porta-malas e colocou algumas armas dentro de seu casaco. Sam foi ajudá-lo e ficou olhando, como sempre.
- Não podemos deixar Hayley ir lá – Ela disse.
- Ah é? E você vai dizer o que pra ela? Que ela não pode ir lá porque um monstro grande e malvado está à solta e provavelmente pegou o irmão dela? – Dean disse fechando o porta-malas e olhando para .
- É, por que não?
- Não, , o irmão dela sumiu, ela não vai ficar parada, nós vamos junto com ela, vamos protegê-la e ficar de olho no nosso amigo peludo predador, sacou?
- Que seja, Dean – bufou, Sam a olhou, que porra estava acontecendo?
- Ir atrás do papai já não é o bastante? – Ele perguntou voltando a atenção para Dean. – Vamos dar uma de babá agora? – Ele terminou e Dean ficou olhando para ele.
- Que foi? – Sam perguntou.
- Nada. – Ele disse jogando o casaco para Sam.
- Vamos, Sammy – disse puxando ele pela mão.
- O que deu em você hoje? – Ele perguntou.
- Nada, é só que, sei lá, tudo isso fez eu lembrar dos meus pais, sabe? – Ela disse sem olhar pra ele.
- Sei o que você quer dizer.
- Pois é, minha sede de vingança vai tomar conta de mim daqui a pouco – Ela disse divertida e ele a abraçou pelo ombro, trazendo ela mais perto dele.
- Se eu não tivesse vocês, na verdade... Não teria ninguém, Sam. – Ela disse e eles pararam na porta de um quarto.
Ele largou o casaco no chão e abraçou ela mais uma vez.
- Eu sei como você se sente, , ? – Sam disse e riu, fazia tanto tempo que não ouvia o apelido que Sam tinha dado a ela quando eles tinham 4 anos.
- Eu senti tanto a sua falta – Ela disse olhando Sam nos olhos, sentia mesmo, nunca achou ninguém como ele.
- Eu também... – Ele disse beijando-a, é, pelo menos podiam fazer isso longe de Dean, que com certeza iria aparecer a qualquer momento, e iria fazer um comentário irritando que iria bater nele. Sam riu de seu pensamento, era tão idiota às vezes. partiu o beijo com muito esforço. Esforço até demais.
- É melhor a gente entrar e fazer isso na frente de Dean pra ele vomitar – disse rindo, como Sam fazia seu humor melhorar. Sam riu e fez uma careta estranha, pegando as coisas que tinha colocado no chão.
Eles entraram no quarto rindo, Dean olhou para eles assustado.
olhou para Sam pervertidamente e Sam riu jogando as coisas no chão. colocou as mãos no rosto de Sam e começou a beijá-lo com força. Dean começou a fazer uns barulhos estranhos com a boca. E abriu a porta.
- Eu vou fazer alguma coisa que não seja ver vocês se pegarem, isso é nojento... Sammy, eu esperava isso de mim, não de você! – Ele disse fechando a porta, indignado.
Sam partiu o beijo e começou a rir desesperadamente, se jogando na cama.
se jogou em cima dele.
- Dá licença? Você é pesada, sabia?! – Ele disse.
- Tá me chamando de gorda, Sammy? – Ela disse olhando para baixo, com seu rosto praticamente colado no dele.
- Não... é que...
- Não esquenta, Sammy, era brincadeira – Ela disse rindo.
- Às vezes eu me senti tão culpado, sabe, pela morte da Jess – Sam disse vendo olhar pro lado – Desculpa, eu não quis, sabe, tocar no assunto.
- Tudo bem, Sam, escuta, ela vai te “perdoar” se é isso que você quer dizer, sabe... sobre “nós”, ela é uma pessoa boa. E precisamos encarar os fatos, por mais que eu tenha deixado vocês, e tal, você é meu desde que nasceu – Ela começou piscando, mas aquilo fez Sam refletir - Eu também sinto culpa pela morte da , ela era minha melhor amiga.
- Somos uns idiotas de primeira – Ele disse.
- Eu sei – Ela respondeu saindo de cima dele. (n/a: PENSOU MERDA –QQQQQ)
- Eu vou dormir, tô com sono – Ela disse se levantando e ele levantou também.
- Amanhã a gente vai ter que ir atrás do tal de Tommy, né? – Ela disse enquanto tirava o tênis.
- É, e dar uma de babá – Ele disse bufando.
- Pensei que você gostasse de crianças – Ela disse rindo.
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- Eu já disse, e vou repetir – O cara que Hayley contratou como guia disse, já estavam na floresta – Acho que Ben ficaria melhor em casa.
- Roy... – Hayley disse.
- Vocês me pagam um bom dinheiro para manter todos a salvo. Acho que o Ben está melhor em casa.
Eles escutaram um barulho de carro e olharam na direção do Impala de Dean.
- Não gosto do jeito que aquela mulher te olha – disse para Sam.
Ele gargalhou e Dean rolou os olhos.
- Não se preocupe, , eu pego ela primeiro – Dean disse saindo do carro.
- Pega? Que termo chulo, Winchester! – Ela disse rindo e vendo Dean sair do carro.
- Não vai acontecer nada, – Ele disse dando um selinho demorado nela, era bom sentir .
- Você promete? – Agora era a vez de lembrar o apelido de Sam aos quatro anos de idade. Ele gargalhou.
- Sabia que eu amo a sua risada? – Ela disse dando mais um selinho nele.
- Não – Ele respondeu – Mas é bom saber. Vamos. – Ele disse abrindo a porta do carro e pegando na mão de .
Eles andaram até onde Dean, Ben, Roy e Hayley estavam.
- Tem lugar pra mais três? – Dean perguntou.
- Por que querem ir junto? – Hayley disse.
- Quem são os caras? – Roy perguntou e fez um barulho estranho com a boca – E a garota – Roy consertou e sorriu.
- Parece que isso é tudo o que o parque pode mandar para busca e resgate – Ela respondeu Roy.
- Vocês são guardas? – Roy perguntou.
- É isso aí – Dean respondeu vendo Sam e indo em direção a Ben.
- E vai entrar no meio do mato de bota e jeans? – Hayley perguntou para Dean.
Ele olhou para sua roupa.
- É, não sou muito chegado a shorts – Ele disse a Hayley indo em direção de e Sam.
- Você acha engraçado? A trilha é perigosa e Tommy pode estar ferido – Roy disse e Dean olhou para trás.
- Acredite em mim, eu sei que é perigoso, só queremos ajudar eles a encontrarem o irmão... Só isso – Ele respondeu continuando a andar.
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Eles andavam pelo meio do mato, com reclamando, Dean bufando e Hayley olhando constantemente para Sam e Dean.
- Eu odeio mato – disse abraçando Sam, que beijou o topo de sua cabeça assim que viu Hayley olhar pra trás. Ela olhou para dos pés a cabeça, e depois olhou pra Dean, ainda estavam andando.
- Não sabia que eles tinham “alguma coisa” – Hayley “comentou” para Dean, que olhou para trás.
- Acredite, eu também não queria saber – Ele disse.
- Roy, você disse que caça um pouco, né? – Dean perguntou.
- É mais do que um pouco – Ele respondeu.
- Uhum... E que tipo de criaturas você acerta?
- A maioria gamos, às vezes ursos.
- Hum, e aí, Bambi e Zé colméia já revidaram? – Dean disse e Roy o segurou, empurrando ele para trás. – Que foi?
Roy pegou um graveto e empurrou em cima de um monte de folhas. Tinha uma armadilha de urso ali.
- Hum, é melhor começar a olhar por onde anda... Guarda – Ele disse e voltou a andar.
- É, é armadilha pra urso – Dean disse e começou a andar novamente.
- Vocês não trazem comida, carregam uma mochila, não são guardas, DROGA, QUEM SÃO VOCÊS? – Hayley perguntou para Dean que olhou para Sam.
- Nós somos irmãos, quer dizer, menos a . Estamos procurando por nosso pai, ele pode estar aqui, só acho que você e eu estamos no mesmo barco.
- Por que não disse isso logo de cara?
- Eu estou dizendo agora! Acho que nunca fui tão honesto com uma mulher em toda a minha vida. Sabia? Tudo bem?
- Sim, tudo bem – Ela respondeu.
- Por que acha que não trouxemos comida? – Ele perguntou tirando um pacote gigante de MM’S do bolso e começando a andar.
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- Chegamos. Aqui é Blackwater – Roy disse parando.
- Quais são as coordenadas? – Sam perguntou, ele pegou o GPS do bolso.
- Trinta e cinco menos 111 – Ele respondeu.
, Dean e Sam pararam um pouco mais à frente dos outros encarando a mata.
- Hey – Dean disse – Escutaram isso?
- Aham – Sam e responderam juntos.
- Bem menos barulho de grilos – Sam continuou.
- Vou dar uma olhada por aí – Roy disse, passando ao lado de Sam, e Dean.
- Não devia ir sozinho – Dean disse, olhando para Roy.
- É muita gentileza... Mas não se preocupe comigo – Ele respondeu, sumindo.
- Tá, vamos ficar juntos – Dean disse enquanto Hayley e Ben se juntavam a “rodinha”, Sam pegou a mão de – Vamos. – Ele terminou andando.
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- Hayley, aqui – Ben gritou e eles correram até Ben.
- Meu Deus – Hayley disse ao ver o acampamento do irmão destruído.
- Parece que foi um urso – Dean disse.
- Tommy? – Hayley perguntou largando a mochila no chão.
- Tommy! – Ela disse andando.
- Shii – Sam disse se aproximando dela.
- Por quê?
- Pode ainda estar por aqui – Ele respondeu.
- SAM... – Dean os chamou para o outro lado do acampamento.
- Os corpos foram arrastados para longe do acampamento – Dean começou a dizer – Aqui os rastros desaparecem.
- É estranho – disse.
- Posso dizer uma coisa... Não é pajé ou cão negro – Dean disse indo em direção ao acampamento.
Hayley pegou o celular de Tommy que estava quebrado e com sangue na tela. Dean se agachou ao lado dela.
- Ele ainda pode estar vivo – Dean disse e eles escutaram um grito vindo da floresta.
- SOCORRO.
- Vem, Sammy – disse pegando uma arma e correndo pra o “local” que vinham os gritos.
Todos correram até lá, mas não viram nada.
- O som não parece vir daqui? – Hayley perguntou.
- Sim... Mas... – disse.
- Vamos voltar ao acampamento – Sam disse arrastando .
- Por quê? – Ela perguntou.
- Acho que sei o que é essa coisa – Ele sussurrou e ela parou para encará-lo.
- Só anda, tá? – Ele falou, ela olhou para baixo e depois concordou. Todos o seguiram.
- As mochilas... – Hayley disse quando eles chegaram ao acampamento.
- Ótimo, lá se foi meu GPS e meu celular por satélite. – Roy disse se agachando no lugar onde estavam suas coisas.
- O que está havendo? – Hayley perguntou.
- Ele é esperto – disse.
- Quer nos isolar para não pedirmos ajuda – Sam terminou a frase e o encarou.
- Acha que algo... Algum maluco nos roubou? – Roy disse olhando ao redor.
- Eu preciso falar com vocês em particular – Sam disse empurrando e Sam para outro lugar.
- Cara, esse negócio de empurrar os outros já tá me irritando – disse, e Sam revirou os olhos, era a primeira vez que ele sentia que não eram namorados... Que tinham voltado a “estaca zero” de novo...
- Está bem... Deixa eu ver o diário do papai – Sam disse e Dean entregou o diário. – Está bem, vejam isso – Ele terminou entregando o livro para .
- Um Wendigo? – perguntou com um ponto de interrogação “na cabeça”.
- Vamos, Sammy... Wendigos vivem em Minnesota e no norte de Michigan – Dean disse – Não tão longe assim.
- Dean, escuta, ele tem garras, imitam voz humana, são incrivelmente rápidos.
- Ótimo – Dean disse.
- Parece que seu vibrador não vai ajudar, Dean – disse pegando a arma de Dean e jogando ela fora.
- Há Há – Ele ironizou e Sam riu, retribuiu o sorriso e foi andando para o acampamento.
- Precisamos levá-los para um lugar seguro – Sam disse entregando o diário para Dean e seguindo .
- Tá bom, escutem, precisamos sair daqui, as coisas ficaram mais complicadas – Sam disse chegando no acampamento.
- O quê? – Hayley perguntou.
- Não se preocupe. Eu posso cuidar desse animal – Roy disse.
- Não estou preocupado comigo. Atirar nele só vai irritá-lo. Vamos embora, agora.
- Está falando besteira. E não pode me dar ordens – Roy disse e Sam se aproximou dele.
- Relaxa – Dean disse.
- Não deviam ter deixado vocês virem conosco – Sam disse olhando para Roy – Estamos aqui para proteger vocês.
- Me proteger? – Roy disse. – Eu vinha caçar aqui quando a sua mãe ainda ninava você!
- Hey, depois que isso acabar tenho certeza que você vai nos agradecer pro resto da vida por ter salvado a sua bunda branca e gorda dessa coisa. Então cala a boca – disse e Dean sorriu.
Sam olhou para e depois encarou Roy novamente.
- Este é um caçador perfeito, quatro mil vezes mais ágil e inteligente que você. E ele vai caçar você a não ser que saia daqui agora.
Roy riu.
- Você é louco, sabia?
- AH É? VOCÊ JÁ CAÇOU UM WEND... – Sam gritou e e Dean o empurraram para longe de Roy.
- Roy! – Hayley gritou.
- Calma – disse olhando para Sam.
- Pára, cara – Dean disse.
- Pare. Parem com isso! – Hayley disse e a olhou pelo canto do olho. Não sabia por que, mas não gostava dela nem um pouco. – Tommy ainda pode estar vivo. E eu não vou sair daqui sem ele!
Dean olhou para Sam e depois para , voltando seu olhar para Hayley.
- Está ficando tarde. Essa criatura é uma ótima caçadora de dia, e uma excelente à noite. Não vamos derrotá-la no escuro. Precisamos nos preparar para nos proteger – Dean disse.
- Como?! – Hayley perguntou acompanhando Dean com o olhar, enquanto ele procurava algumas coisas.
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Dean e faziam círculos em volta do acampamento.
- Novamente, isso exatamente é... – Hayley perguntou sentada perto da fogueira.
- Símbolo Anasazi – respondeu terminando de fazer um dos círculos. – É pra proteção, um Wendigo não pode ultrapassá-los.
Roy riu.
- Ninguém gosta de ceticismo, Roy – Dean disse, e se aproximou de Sam.
- Vai me contar o que está passando nessa sua cabeça maluca? – Dean disse sentando ao lado de Sam.
- Dean... – Sam começou.
- Não, você não está bem. Você está explosivo e nunca foi assim! Eu sou o irmão agressivo, lembra?
- Papai não está aqui. Disso nós temos certeza, certo? Ele teria deixado uma mensagem ou um sinal, né? – Sam disse.
- Sim, provavelmente você tem razão – Dean respondeu. – Na verdade eu acho que papai nunca esteve em Lost Creek.
- Então vamos levar essas pessoas para a cidade e voltar para a estrada – Sam disse - Vamos achar papai. O que estamos fazendo aqui? – Sam continuou o que estava falando, e Dean olhou para Hayley, Ben, Roy, e se levantou ficando agachado na frente de Sam.
Ele tirou o livro de John do bolso segurando-o.
- É por isso – Ele disse batendo em cima do livro – Esse livro. Isso é a coisa mais preciosa dele. Tudo o que ele sabe sobre todo o mal está aqui! E ele o deixou para nós. Ele quer que a gente continue de onde ele parou. Salvar as pessoas, caçar coisas... Os negócios da família!
- Isso não faz sentido. Por que ele não nos telefona? Por que ele não diz onde está pra gente poder ir lá?
- Eu não sei – Dean respondeu.
- Mas acho que papai nos deu uma missão. E eu vou cumpri-la.
- Dean... Não – Sam disse – Eu preciso achar nosso pai, preciso achar o assassino de Jéssica... E até da – Ele continuou – É uma das únicas coisas que me interessa.
- Ok... Sam, nós vamos encontrar ele, eu prometo. Escute... Escutem bem, vocês precisam se preparar. Essa busca pode demorar. É esse ódio, se alimentar esse ódio por muito tempo ele vai matar você. Você precisa ter paciência.
- Como você consegue? Como papai consegue? Como consegue?!
- Pra começar, por eles – Dean disse e eles olharam para o lado – Nossa família foi tão ferrada, que podemos ajudar outras pessoas. Torna a vida mais tolerável. Há mais uma coisa que ajuda matar o máximo de filhos da puta que pudermos – Dean disse e Sam riu – E tenho certeza que ama fazer isso. – Dean terminou e eles ouviram um grito.
- SOCORRO! POR FAVOR!
Todos levantaram e e Dean pegaram suas armas.
- Hey, por que eu não posso ter uma arma? – Sam perguntou.
- Sem perguntas, Sammy. – respondeu.
- SOCORRO!
- Está tentando nos atrair, fiquem calmos... Não se mexam – Dean disse.
- Dentro do circulo mágico? – Roy disse e mandou o dedo do meio pra ele.
- SOCORRO! SOCORRO, POR FAVOR!
- Está bem, isso não é um urso – Roy disse apontando a arma para um certo ponto.
- Está bem, vai ficar tudo bem, eu prometo – Hayley disse para Ben.
Eles ouviram um rosnado e Hayley gritou, revirou os olhos.
- Ele está aqui – Sam disse.
Roy atirou.
- Ah, desgraçado – disse.
- Eu o acertei – Ele disse correndo.
- ROY, NÃO! ROY! – Dean gritou e olhou para trás – Não se movam. fique com eles. – Ele terminou e seguiu Roy junto com Sam, enquanto ainda segurava sua arma.
- ESTÁ AQUI, ESTÁ NA ÁRVORE – Roy disse poucos segundos antes dele ser puxado para cima da árvore.
- ROY! – Dean gritou.
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Sam estava encostado em um pedaço de tronco de árvore.
- Posso saber sobre o que você está pensando? – disse se agachando na frente dele e colocando as mãos em seus joelhos.
- , eu...
- Você não tá bem – Ela respondeu e ele riu, lembrando de Dean.
- ... O que aconteceu? – Ela disse agora sentando ao lado dele.
- Nada, eu só... Eu só estou preocupado com papai – Ele respondeu e olhou pra ela.
- Ele está bem, Sammy... Quero dizer, é o John! Ele sempre está bem – Ela sorriu e ele olhou pra baixo.
- O que mais? – Ela perguntou. Ele a encarou.
- Hum?
- O que mais está te incomodando?
Ele suspirou.
- Às vezes eu sinto que estou traindo a Jéssica, sabe? – Ele começou, ainda temendo a reação dela, que apenas balançou a cabeça. – Sabe, nada contra... Hum, “nós”, mas é que...
- Ela era uma ótima pessoa, Sam, com certeza queria que você continuasse com a sua vida, e não se matasse aos poucos por ela.
Ele não respondeu, só a abraçou. Como conseguia ser tão compreensiva até quando supostamente ela está sendo trocada?
Ele beijou sua testa e fechou os olhos, suspirando.
- Eu te amo – Ela disse.
- Eu também.
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- Eu não entendo... Esse tipo de coisa não devia existir, certo? – Hayley perguntou para Dean.
- Gostaria de poder dizer a mesma coisa – Dean respondeu.
- Como sabemos que ele não está nos observando?
- Não sabemos. Por enquanto estamos salvos.
- Como sabe tanto sobre isso?
- É algo que fazemos na nossa família.
- Hey – Sam disse se aproximando deles com . – Então, nós temos uma chance mínima com a luz do dia. E eu, pelo menos, quero matar esse filho da puta – Ele terminou e gargalhou, o abraçando.
- Sabe que pode contar comigo – Dean disse.
- Comigo também – disse levantando a mão.
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- “Wendigo” é uma palavra indígena “o mal que devora”. – Sam disse.
- Vivem há centenas de anos, costumavam ser humanos. Podem ter sido índios, mineradores, caçadores ou um pioneiro – Dean continuou.
- E como eles viram essa coisa? – Hayley perguntou.
- É sempre a mesma coisa – começou – Durante o inverno rigoroso eles acabam ficando sem comida e viram canibais – Ela continuou sorrindo de canto ao ver a expressão de nojo de Hayley.
- É como a historia do comboio Donner – Ben disse.
- Muitos povos acreditam que comer carne humana dá certos poderes: rapidez, força e imortalidade – Sam disse.
- E se continuar comendo por anos, vira essa coisa “não humana”, que está sempre com fome – Dean continuou.
- Se isso for verdade, como Tommy pode estar vivo? – Hayley perguntou.
- Bem – começou – Essa parte você não vai gostar muito.
- Diga.
suspirou e olhou para Dean, que continuou.
- Um Wendigo sabe como sobreviver no inverno. Ele hiberna durante muitos anos, quando está acordado mantém as vítimas vivas para ter, sabe... Comida fresca. Se seu irmão está vivo, está em um lugar escuro... e protegido. Precisamos rastrear a criatura até lá.
- E como vocês vão matar ele? – Hayley disse olhando para Sam.
- Armas de fogo são inúteis, assim como facas – disse com a voz forte olhando Hayley nos olhos – Basicamente, precisamos queimar o filho da puta.
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Eles já andavam “mata adentro” por um bom tempo, e não encontraram nada.
- Dean, ? – Sam os chamou para perto de uma árvore.
- O quê? – Dean perguntou e eles começaram a olhar as árvores em volta, todas com marcas de garras e sangue.
- Acho que as marcas são claras e distintas, quase fáceis demais de seguir – Sam disse.
- Sammy... ... Você me assusta de vez em quando – disse.
Eles escutaram um barulho estranho e as folhas das árvores praticamente se chocarem. Eles começaram a olhar em volta e Hayley sentiu algumas gotas de alguma coisa caírem sobre ela. Ela olhou para cima e gritou, vendo o corpo de Roy cair da árvore. tampou os ouvidos com as mãos.
- Porra, você grita alto, em?!
- Você tá bem? – Sam perguntou para Hayley.
- Droga, ele quebrou o pescoço. – Dean disse examinando o corpo de Roy.
- Bem feito – disse baixinho, por que diabos estava de mau humor?
- Está bem – Sam disse.
- Tá legal, VAMOS, CORRAM – disse quando a “coisa” estava chegando mais perto, ela começou a correr e todos a seguiram.
Ben caiu no meio do caminho, Sam ajudou ele a levantar, mas eles se perderam de , Dean e Hayley. Que provavelmente correram na direção oposta.
- DEAN? – Sam gritou – ?
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Dean e Hayley continuavam correndo até que foram parados por um Wendigo que estava em cima de uma árvore. Dean fez sinal de “Shii” com as mãos e Hayley gritou. tampou a boca dela com as mãos, fechando os olhos.
- Dean? – Ela sussurrou, se escondendo atrás de Hayley.
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- Hayley?! – Ben disse chegando ao lugar que vinham os supostos gritos de Hayley.
Sam pegou um pedaço de pano e um isqueiro do chão.
- Droga – Ele sussurrou, e eles ouviram o barulho estranho novamente.
- DEAN?! – Sam gritou olhando em volta – ?!
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- Se eles não matam as vítimas, por que mataram Roy? - Ben perguntou a Sam enquanto eles andavam.
- Provavelmente por que Roy atirou nele.
Ben se agachou e pegou uma “bolinha colorida” que estava no chão.
- Eles passaram por aqui – Ben disse entregando o doce para Sam.
- Melhor que migalha de pão – Sam disse rindo e seguindo a “trilha de “mm’s” que levou eles até uma mina abandonada.
Sam foi até a entrada da mina e olhou para Ben fazendo um movimento com os ombros, entrando na mina. Ben o seguiu.
Eles andavam pela mina com uma lanterna, até que escutaram um rosnado, Sam puxou Ben para um corredor se encostando na parede.
Eles esperaram a “coisa” passar, Ben ia gritar, mas Sam colocou a mão em sua boca, fazendo um sinal de negação com a cabeça. Depois que o Wendigo foi embora, eles continuaram a andar.
Ben pisou em um pedaço de madeira que começou a ranger e depois se quebrou, fazendo eles caírem.
Ben abriu os olhos e deu de cara com algumas caveiras na sua frente.
- Está bem, está bem... Não grite.
Sam olhou para o lado e encontrou Dean, Hayley e pendurados, eles correram até lá, tentando tirar eles de lá.
- Dean. – Sam disse mexendo em Dean.
- ? – Ele olhou para o lado agora batendo na cara de Dean e balançando .
- Ah, quê? Hum, tô acordada – Ela disse tentando abrir os olhos, Sam riu.
- Dean?... Dean.
- Você está bem?
- Aham.
- Sammy, dá pra me tirar daqui? – disse e Sam a desamarrou, e depois Dean.
- Hayley, acorda – Ben disse – Sam, ajuda aqui?
- Ah tá... – Ele disse indo em direção a Hayley e Ben.
- Soltei você – Sam disse enquanto ajudava Hayley.
- Meus braços tão doendo pra caralho – disse sentada.
- Tirou as palavras da minha boca, – Dean disse, ao lado dela.
- Achei que ele tinha matado vocês – Sam disse.
- Tem certeza que estão bem?
- Sim – Dean disse. – Onde ele está?
- Não está aqui.
- Tommy – Hayley disse chorando, se aproximando do corpo do garoto que também estava pendurado. - Tommy – Ela terminou colocando a mão no rosto dele que levantou a cabeça a assustando. - Corte as cordas – Ela disse para Sam que ajudou Hayley e Ben a tirar Tommy de lá. - Vamos levá-lo para casa – Ela disse.
- Hey, Sammy – Dean disse e Sam o encarou.
- Saca só – e Dean falaram ao mesmo tempo com um sinalizador em cada mão.
- Sinalizadores? Pode dar certo – Sam disse.
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Eles andavam novamente pelo corredor onde ficava a saída, entregou um sinalizador para Sam, e guardou o outro no bolso.
Eles ouviram um rugido, e Sam apontou a arma para uma passagem, assim como .
- Parece que alguém veio para o jantar – Dean disse.
- Não vamos conseguir correr! – Hayley disse.
- Estão pensando no que eu estou pensando? – Dean disse para e Sam.
- Acho que sim – Eles responderam juntos.
- Escutem bem, sigam Sam, ele vai tirar vocês daqui, , você vem comigo – Dean disse e o seguiu.
- O que vocês vão fazer? – Hayley perguntou e Dean piscou.
- VAMOS, FILHO DA PUTA, EU SEI QUE VOCÊ TÁ AÍ – começou a gritar e Hayley olhou assustada para Sam.
- SIM, ISSO AÍ, HOJE O JANTAR É DESGRAÇADO – Dean continuou gritando.
- Está bem, andem, rápido – Sam disse, e eles começaram a andar.
- HEY, QUER UM POUCO DE CARNE BRANCA, IDIOTA? ESTOU BEM AQUI – Dean gritou.
- Leve-os daqui – Sam disse para Hayley.
- SAM ,NÃO! – Ela gritou.
- Vai logo – Ele disse virando para frente.
- Vamos, Hayley – Ben disse e eles andaram em direção a saída.
Sam se encostou em uma parede e escutou gritar algo incompreensível.
- Vamos lá – Ele disse, olhando para o lado. – Vamos lá.
Ele ouviu o barulho de algumas pedras e olhou para outro lado, vendo o “bicho” ali, ele atirou no wendigo e errou, depois correu escutando Dean gritar dessa vez.
- SAM?! – Hayley disse parando e vendo Sam se aproximar.
- Vamos, vamos rápido – Ele disse empurrando todos, enquanto o wendigo ia atrás deles.
Eles andaram até um corredor sem saída, escutando o wendigo se aproximar cada vez mais.
- DROGA! Fiquem atrás de mim, tá? – Sam disse e eles concordaram.
- HEY – Dean e gritaram ao mesmo tempo atirando um sinalizador nele, Sam deu um meio sorriso, iguais... Como sempre, até nisso. A criatura ia queimando enquanto encarava Sam.
- Nada mal, não acham? – Dean disse.
- Eu ainda dou pro gasto – disse abrindo os braços e eles riram.
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- O urso voltou depois que você gritou com ele? – Um policial perguntou para Ben, que estava junto com Sam.
- Então ele cercou o acampamento, ele devia ter uns... 400 quilos – Ben continuou falando e Sam encarou que estava junto a Dean. Ela sorriu para ele e mandou um “beijo no ar”, Sam riu.
- Eu não sei como agradecer – Hayley disse para Dean e .
Dean sorriu de um jeito... maroto? Digamos.
- Precisa estragar o momento? – Ela disse.
- Ele sempre estraga – disse rindo.
- Erm, digamos que sim – Ele respondeu.
- Quer vir com o seu irmão? – Uma enfermeira perguntou para Hayley.
- Aham. – Ela respondeu, vendo Ben e Sam se aproximarem. fez um barulho incompreensível com a boca abraçando Sam, que gargalhou.
- Vamos – Hayley disse para Ben que concordou com a cabeça.
Hayley olhou para Dean e o beijou no rosto.
- Espero que encontre seu pai. Valeu, – Ela disse olhando para .
Ela mexeu os ombros.
- Disponha.
- Sam – Ela disse enquanto passava por ele e entrava na van.
- Sammy – disse manhosa, ele gargalhou e ela colocou a mão no queixo dele.
- - Ele respondeu no mesmo tom de voz dela.
Dean fez um barulho de nojo com a boca, e beijou Sam.
- Eu detesto acampar – Dean disse.
- Eu também – Sam disse.
- Eu sempre odiei – respondeu.
- Sam... Você sabe que vamos encontrar o papai, certo?
- Aham... Mas enquanto isso... Eu dirijo – Sam disse e Dean, depois de muito esforço, entregou a chave para Sam.
- EU VOU NO MEIO – disse correndo com os braços pra cima em direção ao carro, eles riram.
Sam ligou o carro e o acelerou, Dean olhou pra Sam com cara de “você vai matar o meu neném” e riu, tinha sua família de volta.
FIM.
Nota da autora: Mais então DEMOROU eu sei, eu sei, mais dessa vez eu PROMETO que não vai demorar –Q. Brenda coração da minha vida, terminei finalmente \o. Comentem amoores *.*