Particularmente, eu odiava até passar em frente àquela loja. Eu odiava escutar o nome daquela loja.
E agora eu me via obrigada a entrar nela.
Alguém pode me explicar por que a ’s Sports tinha de ser a melhor loja de artigos esportivos da região? E por que meu irmão tinha que exigir que eu comprasse a prancha de surf dele lá?
Era típico de viajar para o Brasil – onde tínhamos parentes – quando era inverno aqui em Londres. Ele fugia da neve e ia surfar no litoral carioca.
Quem me dera poder fazer o mesmo. Mas ele que me aguardasse, quando eu terminasse minha faculdade seria tão bem sucedida quanto ele e poderia viajar para onde quisesse.
Mas tudo bem, esse não é o meu problema principal agora.
O problema é que terei que entrar na loja do meu ex-namorado. Olhar para o meu ex-namorado. Falar com meu ex-namorado.
E tentar me controlar para não agarrar meu ex-namorado.
#Flashback
- Ah, , POR FAVOR! Por que você não pode comprar? – Eu implorava enquanto andava atrás de meu irmão que arrumava suas malas.
- Porque eu não tenho tempo, ! Eu tenho que terminar de arrumar as malas, terminar de ajeitar as coisas para a minha viagem e ainda resolver alguns problemas de última hora na empresa. Eu preciso que você faça isso por mim. – Ele me olhou com cara de cachorrinho que quer comida.
- Tudo bem, mas... Por que justo na loja do ? – Bufei frustrada, me sentando em sua cama.
- Porque é a melhor loja de artigos esportivos da região! E com o melhor preço ainda por cima. – Ele se sentou ao meu lado.
- É, você se esqueceu de mencionar o fato de que também é a loja onde trabalha o meu ex-namorado! – Ergui os braços indignada e riu. Lancei-lhe um olhar mortal.
- , vocês terminaram há um mês. Você já deveria ter superado isso, não? – acariciou meus cabelos.
- Com certeza, se você ignorar o fato de que namoramos por cinco anos e eu ainda amo aquele imbecil! – Suspirei, deitando no colo de meu irmão.
- E eu tenho certeza de que ele ainda te ama... Então você pode me explicar PORQUE vocês terminaram? Meu Deus. – Eu podia perceber a incompreensão no tom dele.
- Porque... Porque sim! – respondi como uma criança mimada fazendo rir. – Terminamos porque... Nós dois somos ciumentos demais e isso não estava dando certo. – dei de ombros.
- Um motivo completamente bobo. Eu aposto que vocês dois ainda vão voltar. – Senti a provocação em sua voz.
- Mas nem sob tortura! – me pus de pé. – Quando você quer que eu compre a maldita prancha?
- Er... Hoje. – Ele me olhou com receio.
- HOJE? , VOCÊ ENLOUQUECEU? OLHA SÓ A TESMPESTADE DE NEVE QUE ESTÁ LÁ FORA! – Apontei indignada para a janela de seu quarto de onde se podia ver grossos e numerosos flocos de neve caindo.
- Mas, , eu viajo depois de amanhã! E a loja não abre amanhã! Por favor, tem que ser hoje. – juntou as mãos e novamente me olhou com cara implorante. – Por favor, , por favor, por favor, por favor, por fa...
- ESTÁ BEM, ESTÁ BEM! – Interrompi colocando a mão sobre seus lábios. – O que eu não faço por você, afinal?
abriu um imenso sorriso e me abraçou fortemente. Foi impossível não sorrir.
- Mas tem um detalhe. – Ele me olhou com atenção. – Vou com o seu carro. Afinal, se for para ficar atolada na neve, que seja com o seu e não com o meu bebê. – Cruzei os braços e vi semicerrar os olhos.
- É claro que não seria tão fácil, não é mesmo? – Disse em tom de ironia e eu ri mostrando a língua. Ele se encaminhou até o criado-mudo, pegou a chave de seu carro e jogou para mim. – E ai de você se ele voltar com um arranhão que for.
Olhei com cara de tédio e dei as costas ouvindo seu riso baixo ao sair de seu quarto.
#End Flashback
E agora, aqui estou, sentada no Honda Civic de criando coragem de enfrentar a nevasca que está caindo lá fora para chegar à loja.
Certo, vamos ser honestos, a nevasca não é nada perto do que me aguarda lá dentro.
Olhei para o edifício logo ao lado da loja onde ficava o apartamento de . Fechei os olhos com força tentando impedir que as lembranças que eu tinha daquele lugar invadissem minha mente e tirassem minha coragem de encarar o responsável por elas.
Respirei fundo, ajeitei o cabelo, o sutiã, retoquei a maquiagem, testei o meu hálito e então me senti preparada para rever . Ou quase.
Saí do carro e caminhei até a entrada da loja. Ao abrir a porta, um barulho de sinos se fez ouvir, avisando que alguém estava entrando. Me assustei. Eu me sentia em um filme de terror entrando em uma casa mal-assombrada em que qualquer mínimo barulho era sinal de perigo.
Enquanto me recuperava do susto, uma voz conhecida repentinamente soando, me fez quase gritar. Eu estava ficando paranóica, céus.
- , você por aqui. – me lançou um olhar examinador e eu tentava acalmar meu coração.
- É o que parece, não é? – Disse com uma voz de desprezo, aquela velha expressão de cafajeste me fez finalmente perceber que eu não estava em um filme de terror. Provavelmente, se aproximava mais de uma novela mexicana com um galã bem medíocre.
E gostoso.
O que diabos andou fazendo no tempo em que estivemos separados? Não é impressão minha, seu corpo está mais definido do que antes.
CERTO, , respire, antes que isso vire um filme pornô.
- Hum, quanto tempo que não nos vemos... – Comentou, olhando em meus olhos.
- Um mês. Desde que eu te vi com aquela biscate na portaria do seu condomínio. - Eu disse de forma cínica.
- É e fez um escândalo nem me deixando explicar que ela era minha prima. – Ele retrucou no mesmo tom.
- O que não muda o fato de que ela estava se jogando para cima de você. – Fiquei irritada, a lembrança daquela cena era extremamente estressante.
- Ok, , não vamos voltar à discussão que causou o fim do nosso namoro, por favor. – Ele revirou os olhos e eu bufei. Quanto mais rápido eu comprasse aquela maldita prancha e saísse daquele lugar, melhor.
- Ótimo. Só vim aqui, porque o me pediu para comprar uma prancha de surf para ele. – Caminhei até a vitrine em que havia algumas expostas.
- Hm, então ele vai viajar de novo para o Brasil? Que inveja, aquele país é cheio de mulheres maravilhosas... Eu desfrutaria muito bem da minha vida de solteiro lá. – disse de forma provocativa vindo até mim.
Mordi o lábio para não responder. Eu não daria corda para a infantilidade dele, não mesmo.
- Qual o preço desta aqui? – Apontei para uma prancha azul e vermelha.
- Você continua tendo bom gosto... – disse de forma presunçosa, me fazendo revirar os olhos. – Essa é uma das melhores que nós temos. – Ele retirou a prancha do apoio em que ela estava e ficou admirando-a.
- O preço, . – Minha voz soou entediada.
- Está com pressa, é? – Perguntou e eu assenti com uma expressão cínica no rosto.
- Eu tento me poupar de dividir o mesmo ar que pessoas tão desprezíveis. – Assim que terminei de falar, quis pegar as palavras de volta. A expressão de se tornou... Triste. Do jeito que sempre me fazia querer dar colo para ele e fazer cafuné até que ele estivesse melhor.
O que é que eu estou pensando? Acabou, está tudo acabado.
- Ok, então. Essa custa £$1.200,00. – Seu tom, que antes era simpático, tornou-se seco, vazio. Certo, aquilo não devia me incomodar.
Mas incomodava.
se encaminhou para trás do balcão e eu caminhei até sua frente, entregando-lhe o cartão de crédito.
Digitei a senha e, após concluir a venda, entregou-me uma nota fiscal. Evitava olhar em meus olhos e eu me sentia estupidamente mal com isso. Por que eu ainda tinha que amá-lo? Damn it.
- Obrigada. – Minha voz saiu fraca, insegura e apenas acenou com a cabeça, parecendo achar o grampeador em cima do balcão muito interessante.
Suspirei. Meu orgulho não me deixaria me desculpar pela grosseria que eu cometera alguns minutos antes, então o melhor era que eu fosse embora daquele lugar de uma vez por todas.
Deixei a loja carregando de forma completamente desajeitada a prancha de surf. A nevasca que caía havia se tornado ainda mais intensa, o que me fez desconfiar seriamente que eu teria um grande problema para tirar o carro dali. Guardei do melhor jeito possível a prancha na parte de trás do carro e entrei. Apesar de estar quase certa de que a altura da neve acumulada no chão me impediria de andar, eu tinha que tentar, me apavorava a idéia de ficar presa.
Girei a chave na ignição e o carro não queria nem ao menos ligar. Ótimo, tudo o que eu precisava. Após algumas tentativas falhas de fazer o motor funcionar, bufei frustrada e apoiei minha cabeça no volante.
Quanto tempo demoraria até que eu tivesse uma crise claustrofóbica? Por volta de cinco minutos? Eu estava muito, muito ferrada mesmo.
Somente duas opções apareceram em minha mente. Primeira, ficar dentro do carro e rezar para que eu conseguisse controlar minha claustrofobia. O que eu sabia ser algo quase impossível. Segunda, ficar do lado de fora, em meio à nevasca, correndo o risco de morrer congelada.
Eu era ou não era uma garota de sorte?
Resolvi que ficaria no carro. Eu tinha que ser forte e tentar esquecer o fato de que estava presa. Presa. Aquela palavra começou a ecoar em minha mente e eu podia sentir o pânico tomando conta de cada célula de meu corpo. O suor frio surgiu em meu rosto e em minhas costas, ficava cada vez mais difícil respirar. Minha visão embaçava ao mesmo tempo em que crescia a sensação de que o carro estava diminuindo ao meu redor. Eu tentava desesperadamente manter a calma, mas era como se algo me sufocasse.
Eu precisava sair dali. Entretanto, eu não tinha mais forças para isso. Usei tudo o que me restava dela para tentar respirar fundo, todavia... Tudo ficou escuro antes que eu expirasse o ar que inalara.
***
Senti que estava sendo carregada, entretanto, ainda estava mais perto da inconsciência do que da consciência para ter certeza. Tentava dizer algo, mas o máximo que eu conseguia era separar meus lábios.
A sensação de estar me movendo aumentava e eu me sentia segura ao inalar um perfume familiar. Eu devia estar alucinando. Eu ainda devia estar presa no carro.
Presa.
A força que começara a recuperar se esvaiu de meu corpo como em um sopro, fazendo-me desmaiar novamente.
Wake Me Up When September Ends do Green Day soou ao longe e eu me virei, colocando um travesseiro sobre a cabeça, tentando abafar o som.
Opa. Virei? Travesseiro?
Assustada, arregalei os olhos e me sentei, notando que estava em uma cama de casal. Ergui a sobrancelha. A música cessou e só então me dei conta de que era o toque de meu celular, o qual estava dentro de minha bolsa sobre o criado-mudo. Peguei-o e vi que havia dez ligações perdidas de . Comecei a discar o seu número, sem estar totalmente “recuperada”, e quando coloquei o aparelho no ouvido, virei meu rosto para a janela.
O aperto da minha mão em torno do celular diminuiu, fazendo com que ele deslizasse por meus dedos até encontrar os lençóis brancos. Ouvi a voz de meu irmão vinda do alto falante e respirei fundo, enquanto retomava o objeto em mãos para poder falar.
- Oi, . – Respondi, não se mexeu um centímetro ao som de minha voz.
- ! – Sua voz estava cheia de alívio. – Onde você está? Está tudo bem?
- Está sim. Eu não consegui sair com o carro por causa da neve e... E estou esperando até que... – O que eu estava esperando?
- Meu Deus! Você está presa no carro?
- Não, não... Eu arranjei... Um lugar para ficar. Não se preocupe, assim que for possível eu volto para casa.
- Tudo bem. – disse, incerto. – Se precisar de qualquer coisa me ligue, certo?
- Pode deixar. Beijos. – Fechei o flip do celular, os olhos ainda fixos a .
Ele observava a paisagem, seu corpo na diagonal para a minha visão e uma expressão vazia desenhada em seu rosto. Aquilo apertou meu coração, eu odiava vê-lo daquela forma.
- ... – Sussurrei. Ele continuou imóvel. – Você me trouxe para cá?
- É o que parece, não é? – Respondeu sarcástico.
Mordi o lábio. Eu odiava o seu sarcasmo quase como eu odiava não ver seu sorriso.
- Por quê? – Perguntei levemente receosa.
- Porque você tem claustrofobia. – Ele revirou os olhos, como se dissesse a coisa mais óbvia do planeta.
- Obrigada. – Senti-me estupidamente feliz por saber que ele se importava e ele saiu da janela, caminhando até a ponta da cama.
- Não agradeça, eu faria isso por qualquer pessoa. – acabou com o pequeno sorriso que nascera em meus lábios. – Se você quiser tomar um banho, fique a vontade. – Dizendo isso, se retirou do quarto e fechou a porta.
Segundos depois agarrei um travesseiro e afundei meu rosto no mesmo para abafar o grito de ódio que dei. Por que as coisas tinham que ser tão difíceis para nós dois?
Respirei fundo – algo que estava sendo realmente necessário naquele dia – e me levantei, me encaminhando para o banheiro. Ao entrar, um riso fraco escapou de meus lábios por ver as roupas transbordarem do cesto de roupas sujas. sempre alegava não ter tempo de levar suas roupas à lavanderia e eu acabava levando as suas junto com as minhas. Como ele estaria se virando sem mim?
Espantei tais pensamentos fechando a porta atrás de mim e me despindo em seguida. Liguei o chuveiro e ajustei a temperatura da água, deixando que ela relaxasse meus músculos logo que estava quente o suficiente. Não pude deixar de me surpreender ao notar que meu shampoo ainda estava ali, ao lado do de na pequena prateleira dentro do box. Aproveitei tal fato para lavar meus cabelos, usando o condicionador que permanecia lá também.
O que aquilo significava? Tentei evitar o pensamento de outras garotas tomando banho ali e utilizando minhas coisas, mas foi impossível. O que eu esperava? Que ficasse sozinho para sempre? Oras, eu mesma fui a idiota que terminei o namoro.
Ao terminar de me banhar, fechei o registro do chuveiro e peguei uma das toalhas que estava pendurada no vidro, tendo consciência de que a outra era de . Enrolei-me e saí do box. Mordi o lábio e fui patética o bastante para pegar a toalha dele e deixar-me intoxicar com seu cheiro que preenchia o algodão. tinha um perfume tão marcante que estava presente em todas as coisas que lhe pertenciam. Lembro-me do susto que tive no dia em que notei que até mesmo sua carteira o possuía.
Percebi o que estava fazendo e me afastei, balançando a cabeça e tentando me manter firme. Eu não podia negar o quanto eu sentia falta de , porém eu tinha que ser forte.
Fui até o quarto e então até o guarda-roupa, tomando a liberdade de pegar alguma roupa. Peguei a primeira camisa que encontrei – uma xadrez em azul, bege e marrom – e uma boxer preta, já que o aquecedor mantinha o ar agradável mesmo com a neve que caía lá fora. Usei a toalha para secar levemente meu cabelo e depois o penteei com os dedos.
Devolvi a toalha ao banheiro, deixando o quarto após isso e caminhando até a sala, onde estava sentado assistindo a um jogo de futebol, mas ouviu o barulho de meus passos e se virou para me ver. Seu queixo ficou rígido, enquanto seus olhos me observavam de cima a baixo e ele respirou fundo, desviando o olhar em seguida.
- Tomei a liberdade de pegar algumas roupas, se você não se importar... – Disse timidamente e ele negou com a cabeça. Fechei os olhos apertadamente e refleti. Estava sendo ridícula, o que eu ganhava sendo orgulhosa? Eu tinha que resolver aquilo. - ... – Chamei me aproximando do sofá e ele murmurou algo, apenas para indicar que estava ouvindo. – Me desculpa pelo o que eu disse, eu não queria dizer aquilo, eu não acho você desprezível, eu estava nervosa... – Minha voz ficou cada vez mais fraca durante a frase até se tornar quase inaudível.
riu sarcasticamente e deu de ombros.
- Sem problemas, estou mais do que acostumado às suas atitudes infantis.
Mordi o lábio segurando uma má resposta. Quem aquele imbecil achava que era para me chamar de infantil? Eu não devia ter pisado no meu orgulho por ele, não mesmo.
Bufei e me virei para os porta-retratos na estante, observando cada um detalhadamente e sorrindo com alguns. No fim das contas, talvez eu merecesse que ele me tratasse daquela forma. Eu o ofendera e mesmo assim ele cuidara de mim.
- Eu vi sua irmã uns dias atrás, ela está ainda mais linda. – Tentei quebrar o silêncio sufocante que se instalara entre nós, segurando uma foto de minha ex-cunhada. – Ela me disse que está se preparando para assumir a loja quando você se formar na faculdade... Ela ainda pretende fazer jornalismo?
- Será que você podia ficar quieta? Eu estou tentando assistir ao jogo, obrigado. – olhou para mim ao pronunciar tão rudes palavras, virando o rosto rapidamente como se um raio de luz forte tivesse atingido seus olhos.
Chega. Por mais que eu tenha errado, não tinha sangue de barata e era melhor estar no Honda com uma crise claustrofóbica do que ficar aqui sendo maltratada pelo cara que eu amo.
Dei passos duros em direção à saída, as lágrimas ameaçando cair de meus olhos, magoada demais para pensar em algo além de deixar aquele apartamento.
- Aonde você pensa que vai? – Sua voz era levemente irritada quando faltavam apenas alguns centímetros para que eu alcançasse a maçaneta.
- Não vou te obrigar a ficar no mesmo lugar que uma pessoa tão infantil e irritante. – Olhei para com um sorriso cínico e disfarçando meus olhos marejados, notando que ele andava até mim.
- Você não vai sair daqui usando camisa e boxer. – Disse já próximo o bastante para olhar intensamente em meus olhos, algumas vezes desviando os seus para o meu corpo coberto com suas roupas. Fingi não ligar para isso.
- Ah é? E quem vai me impedir? – Desafiei realmente não me importando em sair pela rua vestindo o que fosse apenas para parar aquela dor em meu peito, em seguida me virando para abrir a porta.
- Eu. – Senti o hálito de bater em meu ouvido, ao mesmo tempo em que sua mão segurou a maçaneta, me impedindo de sair.
Tentei controlar o arrepio que a sua proximidade me causou, mas foi em vão. Todas as sensações que meu corpo expressava ao sentir seu cheiro e seu calor sempre eram incontroláveis.
- Me deixa sair. – Sussurrei. Eu não tinha tanta certeza assim de que queria sair daquele lugar agora que eu sentia a respiração de acariciar minha pele.
- Não. – Sua voz não era das mais firmes e ele virou meu corpo de frente para o seu, me prensando contra a porta.
- Por quê? – Perguntei, meu olhar indeciso entre os seus olhos e seus lábios. – Por que você me trouxe para cá?
- Eu já te respondi isso. Eu não iria te deixar presa naquele carro. – Soou entediado com a repetição. – Nem vou te deixar voltar para lá agora, muito menos desse jeito. – Mais uma vez ele observou meu corpo.
- Como se você se importasse. – Forcei minha voz a parecer firme, não obtendo muito êxito em tal tentativa.
- Claro que eu me importo. Ninguém vai colocar os olhos no corpo da minha garota. – Senti-me arrepiar ao ouvi-lo dizer isso, mas o instinto fez com que eu retrucasse, sem nem mesmo perceber o que estava fazendo.
- E quem disse que eu sou sua garota? – Não fui nada convincente e um sorriso se abriu no rosto de .
- Cala a boca. – E antes mesmo que eu pudesse retrucar, os lábios de capturaram os meus em um beijo desesperado.
Como eu sentira falta de seu gosto, céus.
À medida que o beijo se tornava mais intenso, mais eu queria que a distância entre nós diminuísse o mínimo possível. parecia concordar, visto que sua pressão contra meu corpo aumentava gradativamente, me dando a forte impressão de que poderíamos atravessar a porta de seu apartamento.
Minhas mãos não se decidiam entre seus ombros, suas costas, seu peitoral e seu abdômen. Eu precisava recordar cada parte daquele corpo que eu tanto desejava, o corpo que me completava e do qual eu sentira tanta falta de explorar cada pedaço.
A situação de não estava diferente, visto que suas mãos não paravam de se movimentar. Ele quebrou o beijo, ofegante, e segurou meu rosto entre suas mãos, enquanto sorria.
- Senti tanta falta disso... – Sussurrou. Não soube se ele se referia ao beijo, à viagem de suas mãos ou à sua mania de observar meu rosto que sempre me deixava envergonhada.
- Eu te amo. – Finalmente libertei as palavras que me doía admitir durante aquele mês, sentindo a certeza de que eu não poderia mais negar que eu precisava de em minha vida.
Seu sorriso aumentou mais ainda e seus lábios se aproximaram novamente dos meus, me provocando. Seus dedos brincaram com o primeiro botão da camisa que eu vestia e era quase tocável o desejo em seus olhos.
- Me lembre de te dar algumas camisas e boxers no seu aniversário, eu tinha me esquecido de como você fica extremamente sexy usando-as. – desabotoou uns três botões enquanto falava, deixando-me arrepiada ao roçar a ponta de seus dedos em minha pele. Seu olhar acompanhou seus movimentos e depois voltou a fixar-se ao meu. – Apesar de que minha memória me diz que você fica melhor sem elas. – Não pude evitar uma gargalhada com o tom inocente que ele usou, passando meus braços em torno de seu pescoço.
- Hum, não quer confirmar? – Brinquei, meus lábios próximos aos seus e suas mãos desceram para minha cintura, apertando-a firmemente.
- Não me provoca, ... Ou você vai se arrepender. – Seu tom rouco era uma tentativa de ameaça, porém eu só achei completamente sedutor.
- Tudo bem. – Soltei-o dando de ombros e dei alguns passos para longe, ouvindo o rir fraco e um segundo depois meu corpo estava prensado à porta novamente. – Você não disse para eu não te provocar? – Disse cínica, um sorriso malicioso em meus lábios.
- Tarde demais. – Mal terminou de falar, seus lábios já estavam sobre os meus.
Ele pediu passagem e eu logo cedi, deixando que sua língua acariciasse a minha intensamente e esbanjando o mesmo desejo que seu olhar já expressara.
Suas mãos desceram para as minhas coxas e as apertaram, indicando o que queria. Me apoiei em seus ombros para tomar impulso e envolver seu quadril com minhas pernas, as quais ele explorava vorazmente, apertando-as de vez em quando e me fazendo estremecer. Aquele toque era único.
Meus lábios se direcionaram ao seu pescoço e comecei a beijar, mordiscar e sugar o local, arrancando suspiros pesados de , que ainda matava as saudades de minhas pernas.
Voltei a beijar seus lábios e ele me desencostou da porta, espalmando suas mãos em minha bunda para me segurar, obviamente se aproveitando disso. Minhas mãos puxavam seus cabelos sem piedade enquanto ele caminhava, retirando uma de suas mãos de meu corpo apenas por um segundo. Logo descobri que era para abrir a porta do quarto, já que, assim que entramos, me jogou sem delicadeza alguma sobre a cama.
Seus olhos me observaram por alguns segundos, me fazendo corar, e sorriu, se deitando sobre mim. Suas mãos adentraram “minha” camisa, acariciando meu quadril e minha barriga com força, o que me fez apenas fechar os olhos para aproveitar. Senti seu hálito bater em meu ouvido e logo sua voz sussurrou:
- Tem certeza de que você realmente quer isso? – Perguntou, me fazendo abrir os olhos e encará-lo. Será que ele não me queria mais como antes? – É o que eu mais quero, mas não pretendo te obrigar a nada e...
- Acho que agora você devia calar a boca. – Sussurrei e ele riu, voltando a beijar-me.
Minhas mãos foram para a barra de sua camiseta, logo a puxando para cima e fazendo quebrar o beijo por um segundo para retirá-la. Fiz força para que invertêssemos as posições e consegui, ficando sobre ele com uma perna em cada lado de seu tronco; observei seu abdômen e seu peitoral nus e fortemente definidos, o que me fez morder o lábio inferior.
- Vai ficar só olhando? – perguntou, a voz levemente ofegante, e ele sorria quando o olhei.
- Vai sonhando. – Rebati, fazendo-o rir e minhas mãos tocaram seu corpo, arranhando-o.
Senti-o arrepiar sob minha pele e comecei a beijar onde minhas unhas tocavam, mordendo sem piedade algumas vezes, sendo mais enérgica ao mordiscar seus mamilos, causando um suspiro de sua parte.
Ao chegar embaixo de seu umbigo com meus beijos, mordi o local e minhas mãos foram para seu cinto, desabotoando-o e jogando longe, partindo para sua calça jeans em seguida, a qual tirei rapidamente com seu auxílio.
- Boxer branca, é? – Sorri maliciosa ao reparar na sua roupa íntima, recebendo um olhar do mesmo tipo como resposta.
Voltei a beijá-lo, tendo meus lábios mordidos e sugados pelos seus, o que me fez gemer. inverteu novamente as posições, desenhando o contorno de meu corpo com suas mãos e logo as dirigindo para a camisa.
Começou a desabotoar os botões que restavam, quebrando nosso contato labial para beijar cada parte de meu corpo que ficava descoberta a cada botão. Ao terminar, seus olhos se fixaram aos meus seios, aos quais ele acariciou avidamente em seguida, me fazendo jogar a cabeça para trás e tentar segurar meus gemidos, o que não deu muito certo. Ao se dar por satisfeito – e me causar uma grande satisfação também, que fique registrado – fez com que eu sentasse em seu colo – me deixando perceber o grande volume entre suas pernas e sentir meu corpo esquentar com o contato com o mesmo – e terminou de tirar a camisa, jogando-a pelo quarto.
Sua boca que buscou meus seios agora, sugando-os e mordendo, causando o mesmo efeito em mim – porém mais forte – e afundei meu dedo em seus cabelos, puxando-os. resolveu sugar meus mamilos rígidos e tive que morder o lábio para não gritar; ele contornou-os com a língua e então subiu seus beijos até meu pescoço, jogando seu peso lentamente sobre meu corpo e nos fazendo deitar novamente. Seus lábios foram até minha orelha, mordiscando o lóbulo, causando um arrepio em mim.
- Sabe a melhor parte de estarmos juntos por cinco anos? – Sussurrou ainda próximo ao meu ouvido com a voz rouca, recebendo minhas unhas fincadas em suas costas como resposta.
ergueu o rosto e olhou em meus olhos, enquanto suas mãos desciam pela lateral de meu corpo.
- Eu sei exatamente o que você gosta. E como você gosta. – Um choque elétrico percorreu meu corpo diante de tão incontestável e provocante frase.
se sentou sobre as pernas – que envolviam meu quadril – e começou a retirar a boxer de meu corpo lentamente, com os seus olhos perfurando os meus de tão intensos. Retirou-a por completo e a jogou no chão, se deitando sobre mim novamente e começando um caminho de beijos desde os meus seios, passando por minha barriga e indo até a parte de dentro de minhas coxas. Fechei os olhos, tendo certeza do que iria fazer.
Seus dedos lentamente tocaram minha intimidade com movimentos de vai-e-vem e circulares em torno do clitóris, não deixando que eu me importasse com os incontroláveis gemidos que agora escapavam de meus lábios, apenas com o prazer que ele me causava.
Os seus movimentos se tornaram ainda mais rápidos, entretanto ele parou de súbito, causando um gemido de reprovação de minha parte.
- ... – Pedi, a voz ainda desestabilizada.
- Sim, meu amor, o que deseja? – Perguntou cínico, acariciando minhas pernas.
Ao invés de respondê-lo com palavras, puxei seu rosto com força contra o meu, beijando-o intensamente e querendo sugá-lo para dentro de mim. Não demorou para que eu sentisse seus dedos voltarem a agir, dessa vez com movimentos lentos e torturantes... Exatamente como eu gostava, assim como ele dissera.
Fui pega de surpresa com dois de seus dedos me penetrando e foi impossível não quebrar o beijo para gemer, observando de forma distorcida seu sorriso satisfeito. Ele movimentava-os insanamente rápido em meu interior, não demorando a causar o meu primeiro orgasmo. beijou-me, transmitindo todo o tesão que sentira por aquela situação e eu mal conseguia respirar direito.
Seus lábios se separaram dos meus e ele olhou em meus olhos.
- Eu poderia te beijar para o resto da vida... Se eu não tivesse uma ideia melhor para o momento. – Meu coração pareceu saltar em meu peito e mordeu meu lábio inferior com força antes de refazer o mesmo caminho de beijos que já fizera anteriormente e chegar ao mesmo destino.
Ele afastou minhas pernas delicadamente e eu senti o calor de sua língua me tocando e me fazendo gemer mais algumas vezes – para se somarem às incontáveis que ele já provocara. Sugou-me com força e me agarrei ao lençol ao meu lado para não gritar, apertando-o ainda mais cada vez que repetia o ato, cada vez com mais intensidade e me levando à loucura.
Seus dentes arranharam levemente meu clitóris e depois o morderam com força, causando um misto de dor e prazer completamente surreal e me tornando incapaz de conter reações sonoras. Alguns minutos de paraíso depois, uma formigação conhecida invadiu meu corpo, avisando meu segundo orgasmo.
beijou meu corpo até chegar aos meus seios e encheu suas mãos com eles, sem me deixar ao menos me recuperar e já me causando um enorme prazer novamente.
- Te falei para não me provocar. – Sussurrou com os lábios próximos aos meus mais uma vez e eu não era capaz de expressar qualquer reação que fosse.
Recuperei-me o mais rápido possível com sua língua acariciando a minha e suas mãos explorando meu corpo sem pudor; deitei-me sobre seu corpo e beijei e arranhei-o até chegar ao elástico de sua boxer.
Olhei para cima e sorri ao ver sua expressão quase angustiada. Mordi o elástico e comecei a puxar a peça para baixo lentamente, da forma mais cruel possível, vendo-o fechar os olhos durante minha tarefa. Quando a boxer chegou aos seus pés, o próprio se encarregou de se livrar dela e eu acariciei o interior de suas coxas, apertando-as. Beijei sua glande, sentindo-o estremecer, e então voltei meu rosto para cima, beijando seus lábios e deixando minhas mãos descerem por seu corpo até alcançar e envolver seu membro pulsante de tão rígido.
Comecei a masturbá-lo lentamente e suas mãos apertavam minha cintura à medida que eu o fazia. Alternava os movimentos entre rápidos e lentos, o fazendo soltar resmungos de reprovação. Resolvi que movimentaria minha mão lentamente e ele separou seus lábios dos meus.
- ... – Sua voz era quase implorante e eu sorri.
- Sim, meu amor, o que deseja? – Usei a mesma frase que ele utilizara comigo, vendo seus olhos se preencherem de uma mistura de sentimentos e ele agarrar meu cabelo, me puxando para um beijo.
Acelerei meus movimentos o máximo possível e suspirava continuamente, tentando inutilmente me beijar. Quando ele pareceu não agüentar mais, inverteu as posições e retirou uma camisinha da gaveta do criado-mudo. Retirei-a de sua mão e ele sorriu, observando-me colocá-la nele com cuidado.
olhou fundo em meus olhos mais uma vez e então sussurrou:
- Eu te amo. – Beijou a ponta de meu nariz ao terminar de falar e eu sorri.
E logo o senti me invadir, com força e de uma vez só, causando um gemido simultâneo de nós dois. Ele esperou alguns segundos antes de investir novamente, dessa vez lentamente e apenas pela metade, mais uma vez me provocando – e se provocando por conseqüência.
Não precisei pedir para que seus movimentos se acelerassem e intensificassem, o próprio não agüentou o ritmo e investiu rápido, se colocando inteiramente dentro de mim, quase me rasgando por dentro. Minha boca dava som a palavras desconexas e meus olhos se reviravam em suas órbitas com o prazer de me sentir preenchida por ele, de sentir nossos corpos fundidos em um só.
Não demorou para que eu chegasse a mais um orgasmo, logo sendo acompanhada por ele.
- Porra. – Exclamou quando chegou ao clímax e eu não pude evitar um sorriso ao perceber que ele não perdera a mania de sussurrar algum palavrão naquele momento.
Seu corpo caiu sobre o meu, inteiramente suado e ofegante. Comecei a fazer um cafuné, enquanto eu mesma tentava normalizar minha situação. se levantou da cama de repente e foi até o banheiro. Voltou pouco depois, já livre da camisinha. Deitou-se novamente e me puxou para deitar em seu peito, enquanto dedilhava carinhosamente as minhas costas e cintura. Fiz alguns desenhos desconexos em seu abdômen, até que ele levantou meu rosto e sorriu o meu sorriso predileto, dando-me um beijo suave. Afundei meu rosto em seu pescoço, notando que se arrepiou levemente com o encontro de minha respiração e sua pele.
- ... – Ele chamou e eu o olhei. – Nós somos namorados de novo, não é?
- Somos... Não somos? – Disse incerta e ele sorriu.
- Somos. – parou por alguns segundos pensando. Esperei que ele continuasse, mas ele não continuou.
Meus olhos começaram a pesar e deixei que o sono fosse tomando conta de mim aos poucos, intensificado pelo carinho que ainda fazia em meu corpo.
Eu me sentia em paz, como fazia tempo que não sentia.
***
Senti falta do corpo de quando comecei a despertar, procurando-o com as mãos e não o encontrando. Abri os olhos e pude notar que já era noite. devia querer me matar naquele momento. Sentei e passei a mão pelo rosto, ainda não acreditando que eu e estávamos bem novamente. Levantei e vesti as roupas que havia roubado dele, prendendo meu cabelo em um coque frouxo em seguida. Caminhava até a porta, quando surgiu por ela de camiseta e boxer, abrindo um sorriso ao ver que eu estava acordada.
- Hey, achei que não iria acordar nunca. Eu sei que eu te canso, mas não exagera. – Brincou e eu revirei os olhos, sorrindo. Ele veio até mim e colocou suas mãos em volta de minha cintura, enquanto eu espalmava as minhas em seu peitoral. – Dormiu bem?
- Muito. Estou pensando em roubar sua cama para mim. – Fingi pensar e ele riu me dando um selinho.
- Eu tenho uma ideia melhor. – Sussurrou e eu ergui a sobrancelha. – Mas só te conto se você me der um beijo.
- Como você pode ser tão cruel e me pedir uma coisa dessas? – Soei indignada e ele me olhou com cara de tédio, sorrindo logo depois e selando nossos lábios.
O beijo foi extremamente carinhoso e ansioso da parte de , o que me fez questionar o que ele estava aprontando.
- Eu pedi comida chinesa para a gente, o que acha? – Perguntou, acariciando meu rosto com o polegar.
- Acho que você é o melhor namorado do mundo. – Disse de forma infantil, fazendo rir.
- Concordo com você. – Eu ri com seu tom presunçoso e passou o braço por trás de meus joelhos, me pegando no colo.
- Senti falta de ser carregada. – Dei-lhe um selinho e ele mostrou língua, caminhando até a sala.
A comida estava arrumada sobre a mesa de centro e tudo era iluminado por velas, tal fato me fez sorrir bobamente. me deixou sentada em uma das grandes almofadas ao redor da mesa e se sentou na do lado.
- Bom apetite, senhorita. – disse em tom formal fazendo uma pequena referência e eu ri.
- Igualmente, senhor.
Comemos em silêncio, exceto pelas risadas causadas quando um tentava roubar algo do prato do outro ou fazia alguma outra gracinha. Só percebi que estava faminta quando notei que não deixara sobrar absolutamente nenhuma comida.
- Isso estava muito bom. Temos que pedir nesse restaurante mais vezes. – Comentei e concordou freneticamente com a cabeça, me fazendo rir fraco.
- Agora vem a parte mais legal! – Ele pegou os biscoitos da sorte que estavam em uma pequena vasilha no canto da mesa e me entregou o maior deles. Quebrei-o e peguei o papel sob o olhar de , que não abrira o seu.
Desdobrei a pequena tira em minhas mãos e quase não acreditei no que estava lendo:
“Não é exatamente sorte para você, mas... Quer casar comigo?”
Olhei incrédula para , meus olhos se enchendo de lágrimas.
- Como... você... – Não conseguia terminar a pergunta e ele me olhava apreensivo. – Você é inacreditável, .
- Isso é bom ou ruim? – Perguntou, mordendo o lábio.
- Isso é... ótimo. – Respondi, sem encontrar palavras para expressar a felicidade que me invadia naquele momento.
- Devo considerar isso como um sim? – Ele se aproximou, já sorrindo.
- É claro que sim, seu idiota. – Sussurrei, olhando do papel em minhas mãos para ele, que gargalhou com a minha resposta.
- Eu só poderia esperar uma resposta assim vinda de você, . – Eu ri, sendo vencida pelas lágrimas, e ele se afastou da mesa, me puxando para sentar em seu colo. – Eu te amo, eu te amo muito.
- Eu também te amo. – Rocei meu nariz ao dele, enlaçando seu pescoço com meus braços. – Nunca foi tão bom ficar presa. – Brinquei e sorriu.
- Se depender de mim, você ficará para sempre presa em meus braços. – Eu não podia sorrir mais.
- Me parece uma ótima idéia. – Respondi, selando nossos lábios novamente.
Eu jamais encontraria um biscoito da sorte melhor do que aquele.
FIM.
n/a: Eae, seres alienígenas! Espero que vocês estejam bem *-* É com muuuuito orgulho que eu posto mais uma fic no FFOBS *-*. Enfim, para ser sincera, eu não gostei da NC x-x Realmente não gostei, mas o resto da fic até que me agradou, então aqui ela está. Eeeee sem me esquecer que ela foi escrita para a @brupina_ ?
Escrevi a maior parte dela ao som de Dakota – A rocket to the moon e Teenage Dream – Katy Perry. Me inspiraram demais, eu estava empacada feito mula na parte em que o guy te leva para o apartamento – que antes era a loja, mas fiz mudanças – e ao ouvi-las, consegui escrever todo o resto em apenas um dia *-*
Música é vida, é.
Anyway, chega de blábláblá. Espero que gostem e comentem, minhas maçãs carameladas xxx
@DinhaSouza
Nota da beta: Qualquer erro encontrado na fic é meu e se puderem, me avisem por email. Nada de mandar e-mail pro site ou reclamar por comentário, ok? E dêem uma passadinha na caixinha de comentários, não leva muito tempo e deixa a autora feliz, fikdik. Mel