Capítulo Único
Fiquei encarando o caminhão de mudanças que parava na casa ao lado da minha seguindo um carro preto. Alguns segundos se passaram e saíram do carro três pessoas, um mulher de cabelos loiros, um homem com seus cabelos brancos e uma garota muita parecida com a mais velha, quando eu pensei que não iria sair mais ninguém do carro, um rapaz com aproximadamente a minha idade saiu do automóvel, batendo a porta com certa força. Ele era gordinho, mas tinha um rosto amoroso, seus cabelos loiros estavam bagunçados e a sua cara amassada, como se tivesse dormido a viagem inteira; ele levantou o olhar e me encarou por alguns segundos, seus olhos castanhos brilhavam por causa do sol, notei suas bochechas ficarem rosadas com a intensidade da nossa troca de olhares, ele deu um sorriso torto antes de encarar o chão e entrar na casa.
Entrei em casa sorrindo feito um criança que acabou de ganhar o presente dos seus sonhos. Me joguei na minha cama ainda pensando no garoto dos olhos castanhos mais intensos do mundo.
:::
Já se passava das onze da noite, eu revirava na cama tentando dormir, mas era impossível. Sentei na minha cama e observei o mural de fotos que tinha na parede, sorri lembrando de todos aqueles momentos. Respirei fundo voltando a deitar, porém escutei uma melodia invadindo o meu quarto, era o som de um violão, a melodia se seguiu por mais alguns instantes, até que uma voz suave começou a cantar as primeiras notas de All You Need Is Love dos Beatles. Não aguentei, pequei um casaco e sai do meu quarto, correndo para o jardim da minha casa. Lá estava ele, o menino com os olhos castanhos mais intensos do mundo. Ele continuava tocando, mas parou assim que notou minha presença.
— Desculpa, eu não queria te acorda. — Ele falou timidamente, deixando o violão na grama e se levantando.
— Eu não estava conseguindo dormir. — Falei e notei que ele abaixou a cabeça. — Eu não quis dizer que não estava dormindo por causa do que você estava tocando, eu não conseguia dormi antes de você tocar.
— Mesmo assim, me desculpa.
— Tudo bem. — Falei dando de ombros. — Você toca bem.
— Obrigado. — Ele falou e voltou a pegar o vilão. — Eu vou entrar, é, vou deixar você dormi. — Ele falou e antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele entrou na casa, suspirei pesadamente e entrei na minha casa, dessa vez eu não tive problemas em dormi.
::: 3 ANOS DEPOIS :::
Três anos se passaram desde que o Tom se mudou para casa ao lado e desde então eu sou apaixonada por ele, é claro que ele não sabia disso, eu acho que nem o meu nome ele sabe, as vezes a gente se encontrava na rua, as vezes eu ia dormir escutando a voz dele, enquanto ele tocava violão, mas toda manhã eu sorria para ele, como se desejasse um "bom dia" e ele sorria de volta. Tom mudou muito, ele não era mais aquele gordinho, mas ainda tinha um olhar fofo e intenso. Ele fazia parte de uma banda, chamada McFLY que já estava fazendo sucesso.
— Filha, eu e o seu pai vamos visitar sua tia, só iremos voltar amanhã. Se quiser chame uma amiga para dormi aqui com você. - Minha mãe falou entrando no meu quarto e eu tirei os meus olhos dos livros para ver a minha mãe, que já estava arrumada.
— Certo, mãe. — Falei e ela me deu um beijo na testa, saindo do meu quarto e fechando a porta logo em seguida. Liguei para a , mas ela não estava em casa, então mandei uma mensagem para ela, pedindo para ela vim direto para a minha casa.
Respirei fundo, voltando a estudar, mas minha atenção sumiu quando sentir umas gotículas batendo na minha pele, olhei para a janela e notei que o céu estava fechando. Ótimo. Pensei comigo mesmo, fui até a janela e notei que chuva estava engrossando. Fechei minha janela e sorrir com a ideia genial que surgiu na minha mente. Filme, chocolate quente e chuva, em outras palavras, perfeição.
Pequei o colchão da minha cama, arrastando ele até a sala, procurei entre os meus filmes favoritos o ideal para aquela noite, acabei escolhendo "De Volta Para O Futuro". Fui até a cozinha para preparando o meu chocolate quente. A chuva estava forte lá fora, o inverto estava chegando, qualquer pessoa poderia sentir isso, pelo visto a não iria vim, não com aquela chuva, voltei minha atenção para o meu chocolate quente e me assustei com o barulho da campainha, deixei a xicara com o chocolate quente em cima da mesa e fui abri a porta, me assustei quando vi o Thomas, meu vizinho, completamente molhado parado na frente da minha porta.
— Desculpa te incomodar essa hora, é que meus pais saíram e eu esqueci a chave, teria como eu ligar para os meus pais da sua casa? — Ele disse com um sorriso tímido e eu notei a monocova se destacar.
— Que isso, entra. — Falei dando passagem para ele que entrou pedindo licença e eu sorri. — O telefone fica bem ali. — Falei a pontei para o telefone. — Vou pegar uma toalha para você, já volto. — Falei e ele sorriu, subi as escadas indo até o meu quarto pequei um toalha e dei uma ajeitada na minha aparência. Voltei para a sala e vi que o Thomas estava falando no telefone com a mão na nuca, como se estivesse apreensivo, fiquei parada na frente dele que sorriu, ele demorou mais um pouco e desligou o telefone.
— Obrigado. — Ele disse quando pegou a toalha e enxugou seu rosto, cabelo e braços. — Minha mãe resolveu dormi fora por causa da chuva. — Ele falou e eu notei o porquê dele estar nervoso.
— Aparentemente meus pais também resolveram fazer isso... Se não tivesse chovendo eu pensaria outra coisa. — Falei sem pensar e ele riu, o que me deixou vermelha.
— Eu também pensaria. — Ele falou e eu agradece mentalmente.
— Você não quer tirar essa roupa? — Falei novamente sem pensar e ele enrugou a testa me deixando vermelha novamente. — Quer dizer, você coloca na máquina ai ela seca e depois você veste de novo, ai você fica com a toalha por encontro, se tiver vergonha eu não fico na sala, não que eu vá ficar olhando para você, porque...
— Eu entendi, . — Ele falou rindo, fiquei mais vermelha do que antes e imaginando como ele sabia o meu nome. — Seria ótimo.
— Vem cá e me chama de . — Falei e puxei ele pela mão até a lavanderia. — Eu vou colocar na secagem, deve demorar uns 10 minutos, eu acho. — Falei o fazendo rir, o Thomas tirou a a e eu me sentir em um filme no formato "câmera lenta".
— Você disse que não ia olhar . — Ele disse e eu me virei, morrendo de vergonha novamente, eu sabia que não iria conseguir ficar perto dele sem fazer alguma besteira.
— Desculpa, Thomas.
— Estou brincando e me chama de Tom. — Ficamos calados por um tempo. — Pode virar. — Eu virei rapidamente e ele estava com toalha na cintura, respirei fundo tentando não olhar. Pequei a roupa dele, jogando na máquina e apertando o botão de secagem rápida, ele sorriu e fomos para a sala. — Você pretendia ver algum filme? — Disse ele apontando para o colchão e os travesseiros na sala.
— Eu ia ver "De Volta Para O Futuro".
— Sério? — Ele perguntou levemente entusiasmado, afirmei com a cabeça e ele sorriu. — Eu amo esse filme, o nome da minha banda é McFLY por causa do...
— Marty McFLY. — Falei completando a frase dele e ele sorriu. — Se você quiser assistir comigo...
— Vai ter pipoca?
— E chocolate quente, que agora eu acho que não estar mais quente. — Falei e rimos juntos. Ele aprovou a ideia e foi comigo para a cozinha.
— Posso te falar uma coisa? — O Tom perguntou me observando enquanto preparava novamente o chocolate quente.
— Claro que pode. — Falei sorrindo.
— Desde que você eu me mudei para a casa caso ao lado que eu a observo. — Parei o que estava fazendo e o encarrei incrédula.
— Sério?
— Sério. — Ele respondeu com um sorriso tímido e se aproximou de mim.
— Eu também te observo, eu acho lindo quando você fica tocando violão no jardim. — Falei e ele sorriso fazendo um carinho no meu rosto.
— E eu acho lindo o sorriso que você me dá todos os dias. O meu sorriso. — Ele falou e ficou olhando nos meus olhos, nenhum dos dois ousava piscar.
— Por que a gente nunca se falou antes?
— Acho que estávamos esperando a hora certa. — O Tom falou e aproximou o seu rosto do meu, senti o perfume dele tomar conta de mim, fechei meus olhos lentamente e os lábios do Tom foram de encontro aos meus, ele segurou firme na minha cintura e eu envolvi o pescoço dele com os meus braços, juntando ainda mais o nosso corpo, tornando o beijo mais calma e sincero. O beijo foi desfeito lentamente e o Tom sorriu ainda com seus lábios colados nos meus. — Acho bom a gente ver o filme, antes que o chocolate esfrie de novo. — Ele falou e ficamos rindo.
O filme já estava na metade, à pipoca já tinha terminado e o Tom implorava por mais chocolate quente.
— Tá certo Tom. — Falei me levantando e fui até a cozinha preparar mais chocolate quente. — Dá pausa no filme. — Gritei da cozinha e voltei minha atenção ao chocolate quente, minutos depois eu voltei para a sala levando duas xicaras, entreguei uma pro Tom e sentei ao lado dele.
— Ai! — O Tom exclamou e eu virei para ele notando que ele tinha deixado cair chocolate quente no peitoral dele, por impulso tirei a toalha que ele estava e passei no local onde tinha chocolate. Ele ficou me encarando e eu paralisei assim que o vi daquela forma. Não coloquei a toalha de volta e ele aparentou não se importar, eu estava paralisada, com vergonha, muita vergonha, não sabia se olhava para o rosto dele ou para o membro dele que estava totalmente exposto. O Tom passou a mão no meu rosto colocando uma mexa do meu cabelo por atrás da minha orelha, ele foi aproximando seu rosto do meu e eu sorri antes de sentir seus lábios nós meus, sua língua pediu passagem e eu cedi, o beijo começou calmo e logo foi esquentando. O Tom começou a me deitar lentamente no colchão, fiquei por cima de mim. Partimos o beijo por motivos de força maior e o Tom aproveitou para beijar meu pescoço, suas mãos invadiram a minha casa, deixando meu corpo completamente arrepiado por causa da diferença termométrica da minha pele com as mãos dele, Tom parou de beijar meu pescoço, descendo seus beijos até a minha barriga, não demorou muito e minha a foi retirada por mim, que a joguei em qualquer lugar, Tom beijava os meus seios, ainda vestidos com o sutiã, minhas mãos corriam pelas costas largas do Tom, arranhando em alguns locais, o que provocava uma reação no Tom fazendo com ele mordesse meu seio que a essa altura estava exposto. Puxei o Tom e o beijei com força, minhas mãos percorriam a coxa dele, enquanto as dele acariciavam a região próxima aos meios seios.
Girei no colchão, ficando com uma perna de cada lado do corpo do Tom. Comecei a beijar o peitoral dele, descendo lentamente pelo abdômen, uma de minhas mãos acariciava a região interna da coxa dele, acariciei lentamente o testículo direito dele, que chamou meu nome com uma voz roupa, envolvi seu membro com a minha mão livre e comecei a masturba-lo. Tom pedia para que eu fosse mais rápido e eu para provoca-lo diminuía a velocidade, mas aumentando loco em seguida, eu podia sentir o membro do Tom pulsando na minha mão, eu sabia que ele iria gozar a qualquer momento.
Me assuntei quando o Tom me puxou para um beijo ardente, invertendo as posições, com uma agilidade incrível ele terminou de tirar a minha roupa, ele partiu o beijo para olhar o meu corpo por alguns segundos depois me encarou com aqueles olhos castanhos repleto de luxuria e paixão.
— , você tem certeza que quer continuar? — Ele perguntou sem interromper o contato visual.
— É tudo que eu mais quero. — Respondi e o Tom voltou a me beijar, contudo o beijo foi interrompido quando sentir o membro dele roçar na minha intimidade, soltei um gemido de aprovação e ao mesmo tempo de suplica. Tom começou a me penetrar lentamente, gravei minhas unhas nos ombros dele, mordendo o meu lábio para evitar qualquer som. Mas aquela velocidade não durou muito tempo, Tom começou a investir mais forte e mais rápido, seu membro saia e entrava em mim de uma força única, quando mais forte e rápido ele ia, mas alto eu gemia, já estava impossível controlar o meu corpo, que só queria o Tom cada vez mais dentro de mim. Meus gemidos estavam descontrolados, eu sentia o membro do pulsando dentro de mim, mais algumas investidas e ele gozou; seus movimentos ficaram mais específicos e poucos segundos depois eu gozei, soltando um último gemido de prazer e o Tom deixou seu peço cair sobre mim. Alguns segundos depois ele deitou ao meu lado e eu o abracei forte, sentindo aquele perfume me invadir e pequei no sono.
Abri meus olhos um pouco confusa, eu podia escutar a respiração calma do Thomas ao meu lado, não pude deixar de sorrir, olhei para o relógio no canto da sala, 4:20, levantei me soltando dos braços do Tom, que resmungou alguma coisa. Procurei minhas roupas pela sala, vestindo-as, depois foi até a lavanderia pegar a roupa do Tom que já estava seca.
— Acorda. — Falei no ouvido dele e ele negou com a cabeça. — Você não quer ir dormi na cama? — Perguntei e ele abriu os olhos rapidamente o que me fez rir.
— Na sua?
— Não. Meus pais podem chegar a qualquer momento.
— Ah, então eu fico aqui. — Ele falou virando o rosto e eu ri.
— Tá certo, mas veste sua roupa pelo menos. — Falei e ele vestiu sua roupa lentamente, antes de se jogar no colchão mais uma vez, me fazendo rir. — Vai mais pra lá. — Falei emburrando ele que se encolheu, sorri e deitei do lado dele que me abraçou, ele depositou alguns beijos no meu pescoço e eu dormi novamente.
:::
Olhei meu reflexo no espelho e eu estava linda, pela primeira vez eu conseguir me achar bonita, deveria ser porque eu estava apaixonada, não é? E como é bom está apaixonada, ainda mais pelo Tom, o cara fofo, carinhoso, bonito e que está completamente apaixonado por você, bem, isso é o que ele diz e eu acredito.
— ? — Minha mãe perguntou entrando no quarto e eu me virei para falar com ela. — Nossa filha, você está linda.
— Obrigada, mãe. — Falei sorrindo.
— Isso tudo é para o jantar com os vizinhos? — Minha mãe perguntou curiosa, pois é, o Tom havia decidido que iria pedir a minha mãe em namoro para os meus pais, que nesse momento achavam que os nosso vizinhos deram um simples jantar para bater papo numa sexta-feira a noite, porém eu sabia que era mais do que isso.
— Aham. — Concordei e ela sorri, minha mãe sabia do Tom, sabia que eu gostava dele e ela sabia que ele havia passado a noite comigo, porém ela não sabia de certos detalhes os quais eu achei melhor esconder. Minutos depois estávamos na frente da caso dos Fletchers tocando a campainha, foi o Tom que abriu a porta com um lindo buque de flores na mão, sorri para ele, que sorriu, e entregou o buque e me deu um abraço apertado.
— Eu esto nervoso. — Ele sussurrou no meu ouvido e eu fiquei rindo.
— Eu também. — Falei no tom que só ele pudesse escutar.
— Olá, senhor. — O Tom falou indo cumprimentar o meu pai e em seguida a minha mãe. O jantar foi animado e ficamos conversando sobre momentos da infância tanto do Tom quando da minha, o que era constrangedor para ambas as partes. — Bem. — O Tom começou a falar e segurou na minha mão. — Eu chamei vocês aqui hoje por um motivo especial. — O Tom falou olhando para os meus pais, minha mãe sorria pois ela já havia entendido do que se tratava e o meu pai ainda olhava para o Tom de uma forma curiosa. — Eu e a filha de vocês, er, bem. — Ele falou ficando vermelho e eu sorri com isso. — Nós estamos namorando e eu gostaria de pedir a permissão de vocês.
— Permissão concebida! — Minha mãe falou se levantando e indo abraçar o Tom, que sorriu aliviado. — Fico feliz com à notícia.
— Eu também fico. — Meu pai falou depois de um longo silêncio. — Agora Thomas, se você fizer minha filha sofre, você vai ver. — Meu pai falou no tom ameaçador mais depois riu e deu um abraço no Tom, olhei para o Tom que sorria de uma forma meiga, ele apertou a minha mão e eu sorria para ele, agora era oficial, Thomas Michael Fletcher era o meu e só meu namorado.
::: SEIS ANOS DEPOIS :::
Acordei com aquela vontade de dormi, eu havia acordado no meio da noite com uma ligação do Tom falando que só faltava eu no show e é claro que eu concordei. Estávamos juntos atantos anos e eu ainda não conseguia me acostumar com a falta dele quando a banda dele entra em turnê, a casa fica tão solitária sem ele aqui, mas para a minha sorte ele iria volta hoje a tarde, finalmente teria o meu amor de volta. Fui para o banheiro, tomei meu banho quente e fiz toda a minha higiene matinal. Desci as escadas e me assustei com o que vi na sala, a sala estava repleta de rosas e existia um caminho de pétalas que levava para o jardim de casa. Segui o caminho e no final dele se encontrava o Tom de pé, segurando apenas uma rosa vermelha.
— Tom! — Falei e corri para abraço, que me abraçou com tremenda forma que me tirou do chão. — Estava com tanta saudade. — Falei sentindo que eu iria chorar. — Tom, que coisa linda, como você conseguiu fazer isso sem me acorda? — Perguntei quando ele me colocou no chão e fiquei olhando nos olhos dele.
— Com amor tudo é possível. — Ele falou e tirou uma caixinha do bolso, ficando de joelhos. — , você quer se casar comigo? — Fiquei incrédula olhando para ele, lágrimas de emoção escorriam do meu rosto.
— Tom, é claro que sim. — Falei, abraçando-o com força e acabamos caindo na grama. — Eu te amo muito. — Falei dando vários beijos no rosto dele.
— Eu te amo, você é a minha vida. — Ele falou e ficamos nós olhando por longos minutos, apenas deixando que o silêncio falasse mais do que qualquer palavra, apenas deixando que os nossos olhos explicasse o que um sentia pelo outro.
:::
Olhei meu reflexo no espelho e o meu vestido era lindo, havia se encaixado perfeitamente em mim.
— Você está linda filha, nem acredito que a minha pequena garota vai casar e me dá netinhos. — Meu pai falou segurando as lágrimas e me abraçando, finalmente havia chegado o grande dia, o dia do meu casamento. — Estou feliz por você ter feito a escolha certa.
— Eu também estou pai. — Falei e o abracei mais uma vez. — Vamos? — Meu pai concordou e fomos para o carro, não demoramos muito e já estávamos na porta da igreja. Quando entrei na igreja todos se levantaram e quando eu vi o Tom no altar o mundo ao redor sumiu, quando chequei no altar o Tom apertou a mão do meu pai e deu um beijo na minha testa, sorri para ele e voltamos a nossa atenção para o padre, a cerimonia correu normalmente e finalmente dizemos "sim" um para o outro. Em nossas alianças tinha o símbolo do infinito, porque quando se ama de verdade a morte passa a ser apenas o começo de uma eternidade juntos.
Já se passava das onze da noite, eu revirava na cama tentando dormir, mas era impossível. Sentei na minha cama e observei o mural de fotos que tinha na parede, sorri lembrando de todos aqueles momentos. Respirei fundo voltando a deitar, porém escutei uma melodia invadindo o meu quarto, era o som de um violão, a melodia se seguiu por mais alguns instantes, até que uma voz suave começou a cantar as primeiras notas de All You Need Is Love dos Beatles. Não aguentei, pequei um casaco e sai do meu quarto, correndo para o jardim da minha casa. Lá estava ele, o menino com os olhos castanhos mais intensos do mundo. Ele continuava tocando, mas parou assim que notou minha presença.
— Desculpa, eu não queria te acorda. — Ele falou timidamente, deixando o violão na grama e se levantando.
— Eu não estava conseguindo dormir. — Falei e notei que ele abaixou a cabeça. — Eu não quis dizer que não estava dormindo por causa do que você estava tocando, eu não conseguia dormi antes de você tocar.
— Mesmo assim, me desculpa.
— Tudo bem. — Falei dando de ombros. — Você toca bem.
— Obrigado. — Ele falou e voltou a pegar o vilão. — Eu vou entrar, é, vou deixar você dormi. — Ele falou e antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele entrou na casa, suspirei pesadamente e entrei na minha casa, dessa vez eu não tive problemas em dormi.
Três anos se passaram desde que o Tom se mudou para casa ao lado e desde então eu sou apaixonada por ele, é claro que ele não sabia disso, eu acho que nem o meu nome ele sabe, as vezes a gente se encontrava na rua, as vezes eu ia dormir escutando a voz dele, enquanto ele tocava violão, mas toda manhã eu sorria para ele, como se desejasse um "bom dia" e ele sorria de volta. Tom mudou muito, ele não era mais aquele gordinho, mas ainda tinha um olhar fofo e intenso. Ele fazia parte de uma banda, chamada McFLY que já estava fazendo sucesso.
— Filha, eu e o seu pai vamos visitar sua tia, só iremos voltar amanhã. Se quiser chame uma amiga para dormi aqui com você. - Minha mãe falou entrando no meu quarto e eu tirei os meus olhos dos livros para ver a minha mãe, que já estava arrumada.
— Certo, mãe. — Falei e ela me deu um beijo na testa, saindo do meu quarto e fechando a porta logo em seguida. Liguei para a , mas ela não estava em casa, então mandei uma mensagem para ela, pedindo para ela vim direto para a minha casa.
Respirei fundo, voltando a estudar, mas minha atenção sumiu quando sentir umas gotículas batendo na minha pele, olhei para a janela e notei que o céu estava fechando. Ótimo. Pensei comigo mesmo, fui até a janela e notei que chuva estava engrossando. Fechei minha janela e sorrir com a ideia genial que surgiu na minha mente. Filme, chocolate quente e chuva, em outras palavras, perfeição.
Pequei o colchão da minha cama, arrastando ele até a sala, procurei entre os meus filmes favoritos o ideal para aquela noite, acabei escolhendo "De Volta Para O Futuro". Fui até a cozinha para preparando o meu chocolate quente. A chuva estava forte lá fora, o inverto estava chegando, qualquer pessoa poderia sentir isso, pelo visto a não iria vim, não com aquela chuva, voltei minha atenção para o meu chocolate quente e me assustei com o barulho da campainha, deixei a xicara com o chocolate quente em cima da mesa e fui abri a porta, me assustei quando vi o Thomas, meu vizinho, completamente molhado parado na frente da minha porta.
— Desculpa te incomodar essa hora, é que meus pais saíram e eu esqueci a chave, teria como eu ligar para os meus pais da sua casa? — Ele disse com um sorriso tímido e eu notei a monocova se destacar.
— Que isso, entra. — Falei dando passagem para ele que entrou pedindo licença e eu sorri. — O telefone fica bem ali. — Falei a pontei para o telefone. — Vou pegar uma toalha para você, já volto. — Falei e ele sorriu, subi as escadas indo até o meu quarto pequei um toalha e dei uma ajeitada na minha aparência. Voltei para a sala e vi que o Thomas estava falando no telefone com a mão na nuca, como se estivesse apreensivo, fiquei parada na frente dele que sorriu, ele demorou mais um pouco e desligou o telefone.
— Obrigado. — Ele disse quando pegou a toalha e enxugou seu rosto, cabelo e braços. — Minha mãe resolveu dormi fora por causa da chuva. — Ele falou e eu notei o porquê dele estar nervoso.
— Aparentemente meus pais também resolveram fazer isso... Se não tivesse chovendo eu pensaria outra coisa. — Falei sem pensar e ele riu, o que me deixou vermelha.
— Eu também pensaria. — Ele falou e eu agradece mentalmente.
— Você não quer tirar essa roupa? — Falei novamente sem pensar e ele enrugou a testa me deixando vermelha novamente. — Quer dizer, você coloca na máquina ai ela seca e depois você veste de novo, ai você fica com a toalha por encontro, se tiver vergonha eu não fico na sala, não que eu vá ficar olhando para você, porque...
— Eu entendi, . — Ele falou rindo, fiquei mais vermelha do que antes e imaginando como ele sabia o meu nome. — Seria ótimo.
— Vem cá e me chama de . — Falei e puxei ele pela mão até a lavanderia. — Eu vou colocar na secagem, deve demorar uns 10 minutos, eu acho. — Falei o fazendo rir, o Thomas tirou a a e eu me sentir em um filme no formato "câmera lenta".
— Você disse que não ia olhar . — Ele disse e eu me virei, morrendo de vergonha novamente, eu sabia que não iria conseguir ficar perto dele sem fazer alguma besteira.
— Desculpa, Thomas.
— Estou brincando e me chama de Tom. — Ficamos calados por um tempo. — Pode virar. — Eu virei rapidamente e ele estava com toalha na cintura, respirei fundo tentando não olhar. Pequei a roupa dele, jogando na máquina e apertando o botão de secagem rápida, ele sorriu e fomos para a sala. — Você pretendia ver algum filme? — Disse ele apontando para o colchão e os travesseiros na sala.
— Eu ia ver "De Volta Para O Futuro".
— Sério? — Ele perguntou levemente entusiasmado, afirmei com a cabeça e ele sorriu. — Eu amo esse filme, o nome da minha banda é McFLY por causa do...
— Marty McFLY. — Falei completando a frase dele e ele sorriu. — Se você quiser assistir comigo...
— Vai ter pipoca?
— E chocolate quente, que agora eu acho que não estar mais quente. — Falei e rimos juntos. Ele aprovou a ideia e foi comigo para a cozinha.
— Posso te falar uma coisa? — O Tom perguntou me observando enquanto preparava novamente o chocolate quente.
— Claro que pode. — Falei sorrindo.
— Desde que você eu me mudei para a casa caso ao lado que eu a observo. — Parei o que estava fazendo e o encarrei incrédula.
— Sério?
— Sério. — Ele respondeu com um sorriso tímido e se aproximou de mim.
— Eu também te observo, eu acho lindo quando você fica tocando violão no jardim. — Falei e ele sorriso fazendo um carinho no meu rosto.
— E eu acho lindo o sorriso que você me dá todos os dias. O meu sorriso. — Ele falou e ficou olhando nos meus olhos, nenhum dos dois ousava piscar.
— Por que a gente nunca se falou antes?
— Acho que estávamos esperando a hora certa. — O Tom falou e aproximou o seu rosto do meu, senti o perfume dele tomar conta de mim, fechei meus olhos lentamente e os lábios do Tom foram de encontro aos meus, ele segurou firme na minha cintura e eu envolvi o pescoço dele com os meus braços, juntando ainda mais o nosso corpo, tornando o beijo mais calma e sincero. O beijo foi desfeito lentamente e o Tom sorriu ainda com seus lábios colados nos meus. — Acho bom a gente ver o filme, antes que o chocolate esfrie de novo. — Ele falou e ficamos rindo.
O filme já estava na metade, à pipoca já tinha terminado e o Tom implorava por mais chocolate quente.
— Tá certo Tom. — Falei me levantando e fui até a cozinha preparar mais chocolate quente. — Dá pausa no filme. — Gritei da cozinha e voltei minha atenção ao chocolate quente, minutos depois eu voltei para a sala levando duas xicaras, entreguei uma pro Tom e sentei ao lado dele.
— Ai! — O Tom exclamou e eu virei para ele notando que ele tinha deixado cair chocolate quente no peitoral dele, por impulso tirei a toalha que ele estava e passei no local onde tinha chocolate. Ele ficou me encarando e eu paralisei assim que o vi daquela forma. Não coloquei a toalha de volta e ele aparentou não se importar, eu estava paralisada, com vergonha, muita vergonha, não sabia se olhava para o rosto dele ou para o membro dele que estava totalmente exposto. O Tom passou a mão no meu rosto colocando uma mexa do meu cabelo por atrás da minha orelha, ele foi aproximando seu rosto do meu e eu sorri antes de sentir seus lábios nós meus, sua língua pediu passagem e eu cedi, o beijo começou calmo e logo foi esquentando. O Tom começou a me deitar lentamente no colchão, fiquei por cima de mim. Partimos o beijo por motivos de força maior e o Tom aproveitou para beijar meu pescoço, suas mãos invadiram a minha casa, deixando meu corpo completamente arrepiado por causa da diferença termométrica da minha pele com as mãos dele, Tom parou de beijar meu pescoço, descendo seus beijos até a minha barriga, não demorou muito e minha a foi retirada por mim, que a joguei em qualquer lugar, Tom beijava os meus seios, ainda vestidos com o sutiã, minhas mãos corriam pelas costas largas do Tom, arranhando em alguns locais, o que provocava uma reação no Tom fazendo com ele mordesse meu seio que a essa altura estava exposto. Puxei o Tom e o beijei com força, minhas mãos percorriam a coxa dele, enquanto as dele acariciavam a região próxima aos meios seios.
Girei no colchão, ficando com uma perna de cada lado do corpo do Tom. Comecei a beijar o peitoral dele, descendo lentamente pelo abdômen, uma de minhas mãos acariciava a região interna da coxa dele, acariciei lentamente o testículo direito dele, que chamou meu nome com uma voz roupa, envolvi seu membro com a minha mão livre e comecei a masturba-lo. Tom pedia para que eu fosse mais rápido e eu para provoca-lo diminuía a velocidade, mas aumentando loco em seguida, eu podia sentir o membro do Tom pulsando na minha mão, eu sabia que ele iria gozar a qualquer momento.
Me assuntei quando o Tom me puxou para um beijo ardente, invertendo as posições, com uma agilidade incrível ele terminou de tirar a minha roupa, ele partiu o beijo para olhar o meu corpo por alguns segundos depois me encarou com aqueles olhos castanhos repleto de luxuria e paixão.
— , você tem certeza que quer continuar? — Ele perguntou sem interromper o contato visual.
— É tudo que eu mais quero. — Respondi e o Tom voltou a me beijar, contudo o beijo foi interrompido quando sentir o membro dele roçar na minha intimidade, soltei um gemido de aprovação e ao mesmo tempo de suplica. Tom começou a me penetrar lentamente, gravei minhas unhas nos ombros dele, mordendo o meu lábio para evitar qualquer som. Mas aquela velocidade não durou muito tempo, Tom começou a investir mais forte e mais rápido, seu membro saia e entrava em mim de uma força única, quando mais forte e rápido ele ia, mas alto eu gemia, já estava impossível controlar o meu corpo, que só queria o Tom cada vez mais dentro de mim. Meus gemidos estavam descontrolados, eu sentia o membro do pulsando dentro de mim, mais algumas investidas e ele gozou; seus movimentos ficaram mais específicos e poucos segundos depois eu gozei, soltando um último gemido de prazer e o Tom deixou seu peço cair sobre mim. Alguns segundos depois ele deitou ao meu lado e eu o abracei forte, sentindo aquele perfume me invadir e pequei no sono.
Abri meus olhos um pouco confusa, eu podia escutar a respiração calma do Thomas ao meu lado, não pude deixar de sorrir, olhei para o relógio no canto da sala, 4:20, levantei me soltando dos braços do Tom, que resmungou alguma coisa. Procurei minhas roupas pela sala, vestindo-as, depois foi até a lavanderia pegar a roupa do Tom que já estava seca.
— Acorda. — Falei no ouvido dele e ele negou com a cabeça. — Você não quer ir dormi na cama? — Perguntei e ele abriu os olhos rapidamente o que me fez rir.
— Na sua?
— Não. Meus pais podem chegar a qualquer momento.
— Ah, então eu fico aqui. — Ele falou virando o rosto e eu ri.
— Tá certo, mas veste sua roupa pelo menos. — Falei e ele vestiu sua roupa lentamente, antes de se jogar no colchão mais uma vez, me fazendo rir. — Vai mais pra lá. — Falei emburrando ele que se encolheu, sorri e deitei do lado dele que me abraçou, ele depositou alguns beijos no meu pescoço e eu dormi novamente.
Olhei meu reflexo no espelho e eu estava linda, pela primeira vez eu conseguir me achar bonita, deveria ser porque eu estava apaixonada, não é? E como é bom está apaixonada, ainda mais pelo Tom, o cara fofo, carinhoso, bonito e que está completamente apaixonado por você, bem, isso é o que ele diz e eu acredito.
— ? — Minha mãe perguntou entrando no quarto e eu me virei para falar com ela. — Nossa filha, você está linda.
— Obrigada, mãe. — Falei sorrindo.
— Isso tudo é para o jantar com os vizinhos? — Minha mãe perguntou curiosa, pois é, o Tom havia decidido que iria pedir a minha mãe em namoro para os meus pais, que nesse momento achavam que os nosso vizinhos deram um simples jantar para bater papo numa sexta-feira a noite, porém eu sabia que era mais do que isso.
— Aham. — Concordei e ela sorri, minha mãe sabia do Tom, sabia que eu gostava dele e ela sabia que ele havia passado a noite comigo, porém ela não sabia de certos detalhes os quais eu achei melhor esconder. Minutos depois estávamos na frente da caso dos Fletchers tocando a campainha, foi o Tom que abriu a porta com um lindo buque de flores na mão, sorri para ele, que sorriu, e entregou o buque e me deu um abraço apertado.
— Eu esto nervoso. — Ele sussurrou no meu ouvido e eu fiquei rindo.
— Eu também. — Falei no tom que só ele pudesse escutar.
— Olá, senhor. — O Tom falou indo cumprimentar o meu pai e em seguida a minha mãe. O jantar foi animado e ficamos conversando sobre momentos da infância tanto do Tom quando da minha, o que era constrangedor para ambas as partes. — Bem. — O Tom começou a falar e segurou na minha mão. — Eu chamei vocês aqui hoje por um motivo especial. — O Tom falou olhando para os meus pais, minha mãe sorria pois ela já havia entendido do que se tratava e o meu pai ainda olhava para o Tom de uma forma curiosa. — Eu e a filha de vocês, er, bem. — Ele falou ficando vermelho e eu sorri com isso. — Nós estamos namorando e eu gostaria de pedir a permissão de vocês.
— Permissão concebida! — Minha mãe falou se levantando e indo abraçar o Tom, que sorriu aliviado. — Fico feliz com à notícia.
— Eu também fico. — Meu pai falou depois de um longo silêncio. — Agora Thomas, se você fizer minha filha sofre, você vai ver. — Meu pai falou no tom ameaçador mais depois riu e deu um abraço no Tom, olhei para o Tom que sorria de uma forma meiga, ele apertou a minha mão e eu sorria para ele, agora era oficial, Thomas Michael Fletcher era o meu e só meu namorado.
Acordei com aquela vontade de dormi, eu havia acordado no meio da noite com uma ligação do Tom falando que só faltava eu no show e é claro que eu concordei. Estávamos juntos atantos anos e eu ainda não conseguia me acostumar com a falta dele quando a banda dele entra em turnê, a casa fica tão solitária sem ele aqui, mas para a minha sorte ele iria volta hoje a tarde, finalmente teria o meu amor de volta. Fui para o banheiro, tomei meu banho quente e fiz toda a minha higiene matinal. Desci as escadas e me assustei com o que vi na sala, a sala estava repleta de rosas e existia um caminho de pétalas que levava para o jardim de casa. Segui o caminho e no final dele se encontrava o Tom de pé, segurando apenas uma rosa vermelha.
— Tom! — Falei e corri para abraço, que me abraçou com tremenda forma que me tirou do chão. — Estava com tanta saudade. — Falei sentindo que eu iria chorar. — Tom, que coisa linda, como você conseguiu fazer isso sem me acorda? — Perguntei quando ele me colocou no chão e fiquei olhando nos olhos dele.
— Com amor tudo é possível. — Ele falou e tirou uma caixinha do bolso, ficando de joelhos. — , você quer se casar comigo? — Fiquei incrédula olhando para ele, lágrimas de emoção escorriam do meu rosto.
— Tom, é claro que sim. — Falei, abraçando-o com força e acabamos caindo na grama. — Eu te amo muito. — Falei dando vários beijos no rosto dele.
— Eu te amo, você é a minha vida. — Ele falou e ficamos nós olhando por longos minutos, apenas deixando que o silêncio falasse mais do que qualquer palavra, apenas deixando que os nossos olhos explicasse o que um sentia pelo outro.
Olhei meu reflexo no espelho e o meu vestido era lindo, havia se encaixado perfeitamente em mim.
— Você está linda filha, nem acredito que a minha pequena garota vai casar e me dá netinhos. — Meu pai falou segurando as lágrimas e me abraçando, finalmente havia chegado o grande dia, o dia do meu casamento. — Estou feliz por você ter feito a escolha certa.
— Eu também estou pai. — Falei e o abracei mais uma vez. — Vamos? — Meu pai concordou e fomos para o carro, não demoramos muito e já estávamos na porta da igreja. Quando entrei na igreja todos se levantaram e quando eu vi o Tom no altar o mundo ao redor sumiu, quando chequei no altar o Tom apertou a mão do meu pai e deu um beijo na minha testa, sorri para ele e voltamos a nossa atenção para o padre, a cerimonia correu normalmente e finalmente dizemos "sim" um para o outro. Em nossas alianças tinha o símbolo do infinito, porque quando se ama de verdade a morte passa a ser apenas o começo de uma eternidade juntos.