[FLASHBACK]
jogou as malas na cama grande do quarto de hotel e abriu-a, tirando de dentro dela um paletó Armani, preto, com listras cinzas, e uma máscara preta. Ele levou as coisas para o banheiro e constantemente olhava para o relógio, que marcava onze e meia.
se vestiu rapidamente, sabendo que Daniel já deveria estar pronto. Ele andou até a janela grande da suíte e a abriu, deixando o ar congelado de Londres entrar.
respirou fundo e encarava a neve extremamente branca, que parecia cobrir a cidade. Um carro blindado preto parou na frente do hotel e um cara vestindo um terno todo preto saiu do banco da frente, abrindo a porta de trás para alguém sair. Uma garota usando um vestido preto, até metade da coxa, e um salto alto da mesma cor do vestido, saiu do carro falando ao telefone. Ela parecia um pouco confusa enquanto falava baixo, quase sussurrando. A garota olhou para brevemente. Ela estava usando uma máscara vermelha com detalhes pretos, que cobria quase todo seu rosto. A garota sorriu para ele, e voltou sua atenção para o telefone, já entrando no hotel. Ele conhecia aquele sorriso. Se não estivesse em Londres, tão longe do lugar aonde ele havia conhecido , ia jurar que era ela. Mas, pensando bem, ele achava que toda a garota que sorria para ele era ela. se assustou ao ouvir alguém bater na porta.
- Estou indo! – Ele falou, com a voz um pouco rouca, fechando a janela, e abrindo a porta logo em seguida.
- E aí, cara, beleza? – deu um tapa amigável nas costas de e se direcionou até o banheiro para se olhar no espelho.
- Meu, eu acho que eu vi a . – Ele falou, seguindo o amigo.
- , você tem que parar com isso. Essa obsessão constante com essa garota que você só viu uma vez na vida. – desviou o olhar do espelho e encarou o amigo. - Já vai fazer um ano que você a conheceu, cara. Tem um monte de meninas iguaiszinhas à ela, se não melhor, e você está aqui, se preocupando com alguém que já deve estar até namorando. – levantou as sobrancelhas, tentando fazer com que visse a verdade. - Você já contou as milhares de vezes que você pensou ter visto essa criatura do demônio, ? E o pior de tudo é que você sabe que é muito provável que você não a veja novamente. Só para deixar bem claro. Agora, vamos antes que a venha aqui nos apressar. – fez o caminho até a porta, saindo pela mesma, e o seguiu. estava do lado de fora do quarto, encostada na parede. Seu vestido vermelho batia no chão, e sua máscara preta bem detalhada cobria seus olhos. pegou na mão dela e os três desceram até o salão do hotel. No gigantesco salão de festas, luzes de cores diferentes piscavam no teto branco e várias pessoas dançavam. As meninas de vestido, salto alto e máscara, e os meninos apenas de terno e máscara. Eles acharam uma mesa no canto do salão e se sentaram. - Tem mais gente aqui do que eu pensei. – falou, tomando um gole da cerveja que tinha sido entregada a ele. concordou e sorriu ao ver voltar para a mesa.
- Ela falou que já está aqui e vai achar a gente depois. – Ela falou, encarando a pista de dança. – Vem, amor, vamos dançar. – pegou na mão de e o arrastou até a multidão de dançarinos. olhou o casal sumir e depois voltou o olhar para sua própria cerveja. O relógio na parede marcava 11h59min. Ele não estava com sono, mas com aquela música sonolenta e aquelas luzes, estava começando a ficar tonto. O relógio bateu, indicando que era 12h00min e Bad Romance começou a tocar.
- Oi. – Uma garota falou ao se sentar do lado dele. Era a mesma que ele havia visto anteriormente. Máscara vermelha, vestido preto.
- Oi. – Ele respondeu, ainda com a voz rouca e sorriu, realmente a olhando. Seus cabelos longos batiam na bunda, seus lábios estavam cobertos por um vermelho forte, e suas coxas descobertas pelo fato do vestido ser curto de mais. Ele conseguia sentir o perfume penetrante da garota. O sorriso dela lembrava o de , seus olhos também. tirou o pensamento da cabeça e tomou outro gole de sua cerveja.
- Eu sou amiga da , era para eu encontrar com ela aqui. – A garota falou, jogando o cabelo solto para o lado. A máscara que cobria seu rosto estava começando a irritá-lo.
- Ela tá dançando com o . – Ele a informou, dando outra olhada para as coxas da garota. Quando ele voltou o olhar para o rosto dela, um sorriso malicioso crescia em sua boca vermelha.
- Você também está hospedado aqui? – Ela perguntou, com outras intenções.
- Sexto andar. – Ele falou, sorrindo maliciosamente, assim como ela. A garota colocou uma mão na coxa dele, o fazendo estremecer.
pegou na mão dela, levando-a para o quarto. Os dois saíram do salão de mão dadas, e subiram até o quarto de em silêncio. No segundo em que fechou a porta do quarto, ele sentiu os lábios quentes da garota sendo pressionados contra os dele. As mãos dela faziam o caminho de seu pescoço até seu cabelo com facilidade. O cheiro dela era penetrante e doce. As mãos de a seguravam, enquanto as pernas da garota se amarravam na cintura dele, dando impulso e subindo em seu colo. O pênis de raspava contra a parte íntima da garota, fazendo-o gemer, e ela sentiu o membro de pulsando enquanto ele a beijava. O terno de foi jogado bruscamente no chão quando os dois chegaram, e caíram, na cama. A garota ficou por cima de , e logo tirou sua blusa branca. Ela grudou seus lábios uma última vez antes de descer até o volume grande da calça de . Ele estremecia horrores com apenas um toque daquela garota, desabotoando suas calças e a ponta de seus dedos, gentilmente, tocando seu membro ereto. As mãos de seguravam os lençóis com força ao sentir a língua dela percorrer toda a região de seu pênis. Quando a garota finalmente o enfiou todo na boca, puxou os cabelos com força e ofegava rapidamente. Quando estava chegando lá, puxou a garota para cima rapidamente, e a deitou na cama com força. Ele arrancava as peças de roupa dela, de maneira brusca, enquanto beijava seu corpo. A menina gemeu alto ao sentir a língua de a lamber e a chupar gostosamente.
Segundos depois, ela já o puxava para cima e subia em cima dele, fazendo ele a penetrar de uma só vez. A garota se mexia com rapidez em cima dele, enquanto passava as mãos pelo cabelo. Ele segurava a cintura dela e a olhava morder o lábio e gemer de prazer. se contraiu de prazer primeiro, e investiu para ela chegar ao orgasmo logo em seguida. A garota se jogou ao lado dele, sorrindo. Ela rapidamente se cobriu com o lençol e encostou-se a . Ele a abraçou pela cintura, e os dois adormeceram, se esquecendo de tirarem as máscaras.
O sol batia na janela do hotel e estava começando a perder o sono. Ele conseguia sentir o seu braço ainda amarrado na cintura da garota, que nem sabia o nome. Seus olhos foram se abrindo lentamente, e ele percebeu que, agora, a garota estava encarando-o de olhos fechados. Seu rosto estava quase colado ao dele, e sentia sua respiração falhada. Sua máscara vermelha estava quase caindo de seu rosto, mais ainda o cobria. Ele, cuidadosamente, levou suas mãos à máscara da garota e se assustou ao sentir a mão dela tocar a sua. Seus olhos se abriram lentamente, e o encarou com um sorriso se formando em seus lábios avermelhados, dando passagem para tirar sua máscara. Ele encarou o rosto, agora claro, da menina em sua frente. Era ela.
- ? – Ele perguntou. a encarava, paralisado, esperando uma resposta. O ar de dentro de seus pulmões havia desaparecido, ele só sabia olhá-la.
- ? – Os olhos da garota agora o olhavam com curiosidade. A garota que ele estava procurando fazia tanto tempo, agora estava ali, na sua frente. Ele engoliu em seco, se preparando.
- Por que você sumiu? Sem deixar nada. Eu... Eu... – Ele se engasgava com as palavras. - Eu te procurei. – Um sorriso meigo apareceu no canto dos lábios da menina.
- Você... Me procurou?
- Claro que procurei, . Eu queria saber se você estava bem. Se você tinha chegado em casa. Eu me preocupei. – sentia as bochechas começarem a ficar rosadas, como sempre ficavam quando ele estava com vergonha. As mãos quentes da garota seguravam o rosto de , o fazendo ficar cara a cara com ela.
- Me desculpa, eu não sabia que você era assim. Daqueles que se importam. E, além do mais, você tinha namorada. – Ela largou o rosto dele, o fazendo morder a língua.
- É, eu tinha. Mas, como você ficou sabendo? – A garota encarava o teto.
- Eu ia fazer café da manhã, quando o telefone tocou. – Ela mordeu o lábio inferior. - Eu não atendi, óbvio, mas não pude deixar de ouvir a mensagem que ela deixou. – fez uma cara de entendimento.
- Mas agora que eu finalmente te encontrei, e não tenho mais namorada. Que tal a gente se trocar, tomar café da manhã, e conversar? – a olhava, esperando uma resposta. pensou um pouco, e voltou a olhá-lo.
- Tudo bem. – Ela sorriu, dando em um selinho demorado. A garota pulou da cama, pegando as roupas jogadas no chão e vestindo-as. - Vou até o meu quarto, e já volto. – Ela andou até ele, dando um beijo na testa e saiu do quarto. Pensamentos corriam pela cabeça dela. O garoto com quem ela passou uma das melhores noites da sua vida não era quem ela estava pensando ser. Mas ela sabia que não iria durar. O que quer fosse que eles tinham, se por algum acaso ele não estava mentindo, ou ela não estivesse imaginando aqueles sentimentos, não iria durar. Nada dura com ela. Amigas, família, saúde. era uma das poucas amigas em quem ela podia confiar. Para falar a verdade, era a única.
A garota entrou no elevador e apertou o décimo quinto andar, batendo o pé no chão, impaciente. Afinal, o que nela era especial? Muitas coisas, segredos, agressividade, segredos, problemas de saúde, segredos, não ter um lugar próprio para morar, segredos, não tinha família, segredos, segredos, sem um pingo de responsabilidade, segredos, mentiras, segredos, e segredos, e segredos, e SEGREDOS!
bateu a cabeça fortemente contra o elevador, no mesmo tempo em que as portas se abriram. A garota basicamente correu até seu quarto, passando o cartão pela porta e batendo-a logo em seguida. pulou em sua cama e gritou contra travesseiro.
~*~
subia as escadas de sua casa, na intenção de se trancar em seu quarto e conseguir dormir. Não ia ficar acordada a noite inteira novamente, deixando a culpa que ela sentia a destruir por dentro.
Duas horas depois ela havia percebido que seu plano havia falhado. A garota de cabelos compridos e cílios longos se revirava na cama, tentando achar o sono. Quando não o encontrou, sentou-se na cama, ligou a luz e pegou o celular.
discou o número da tão confiada ‘melhor amiga’ e esperava ansiosamente ela atender.
- Catherine? – Ela perguntou, ao ouvir uma respiração pesada no outro lado da linha.
- Sim, . – A voz da amiga estava fria, como sempre. estava nervosa e sentia o ar dentro de seus pulmões desaparecer.
- Eu tenho uma coisa para te falar. Mas você tem que prometer não contar para ninguém.
- Eu prometo. – A voz de Catherine parecia estar absolutamente desinteressada no assunto.
- Você jura pela sua vida? – perguntou.
~*~
acordou assustada. Ela olhou para o relógio, e se levantou, já indo em direção ao banheiro.
- Então, é apelido? – perguntou, folheando o cardápio.
- Sim. Meu nome é Lilith. Lilith Writh. – Ela mordeu a língua, sentindo a mentira sair facilmente pela sua boca.
- Mas não tem nada a ver. – Ele deu uma leve risada.
- Pois é. Mas teve uma época em que eu fingi me chamar , aí todo mundo começou a me chamar de , e eu não contrariei. – Outra mentira.
- Entendi. O que mais, me conta tudo... – deu um sorriso charmoso, o que fez a garota sorrir timidamente.
- Me deixa ver por onde eu começo... - A garota fez uma pausa e logo continuou. - Sou filha única, nasci e cresci em Lawrence, Kansas, mas aos dezoito anos eu entrei na faculdade de Nova York e fiz jornalismo e fotografia.
- Você fez duas faculdades? - perguntou, impressionado. A menina apenas sorriu e continuou.
- Agora eu trabalho no The New York Times. - Um silêncio ficou entre os dois, e a encarava, sorrindo. - Agora me fala sobre você. - falou. mostrou um sorriso sincero e respirou fundo.
- Meu nome inteiro é . Nasci e cresci aqui em Londres. Tenho uma banda chamada McFly, toco guitarra e canto. Acho que é só isso. Não é muito, mas eu odeio me descrever. – Ele deu um sorriso sem jeito e voltou seu olhar para a garota. Ela se sentia mal mentindo para , mas ele não merecia a verdade. Ninguém merecia.
deu uma risada sincera, fingindo estar se divertindo.
- Que legal. [FLASHBACK OFF]
Não tinha como explicar o que ele sentia quando estava com ela. A necessidade de tê-la por perto, de sentir seu cheiro, de discutir, conversar, era gigantesca. E a possibilidade deles se encontrarem em Londres, era nenhuma. Mas aconteceu, e agora ele não podia negar aquelas malditas borboletas - aquilo que sentia quando ela passava a mão em seu cabelo. Tudo que sentia quando olhava para ela.
Tudo que ela significava para ele. Aquele rosto, aquele cheiro, aquelas mãos, aquele corpo, aquela voz, aquele cabelo, dedos, coxas, olhos, risada, tudo nela, o fazia sentir como se não precisasse mais de nada. E aquelas palavras, aquelas três palavras, aquele eu te amo infernal que ele sabia que tinha que falar. Afinal, já iam fazer quatro meses de namoro. Ele havia se esquecido da vida antes dela. Das manhãs que acordava e ela não estava ao seu lado. Ele não aguentaria ficar sem ela. Não queria perder um sorriso, uma lágrima, uma noite, um dia, uma vida. Não queria perdê-la. Nunca tinha sentido nada ao menos parecido com o que sentia por ela.
secou as mãos em um pano de prato, e se olhou no espelho uma última vez antes de abrir a porta. Sua camisa social branca, com listras cinza, estava para fora da calça jeans, levemente rasgada, e com as mangas enroladas para cima, e seu o cabelo, completamente bagunçado.
respirou fundo antes de abrir a porta. Lá estava ela. Um vestido rodado, frente única, branco, que ia até metade de suas coxas, em seus pés, uma sandália amarela. Seu cabelo longo estava solto, caindo em seus ombros, e sua franja, presa por uma presilha preta. Ela parecia uma boneca.
- Oi! – Ela falou, já se inclinando para lhe dar um beijo demorado. - Que cheiro bom. Você anda cozinhando para mim, ? – A garota foi entrando na casa, levando pela mão.
- É só macarrão. Nada de mais. – Ele deu de ombros, enrolando os lábios para dentro. Quando entrou na sala, e viu aquela mesa toda arrumada, sentiu seu coração se apertar. - Eu sei que você não gosta de nada romântico, mas eu posso te garantir que não vai ser um jantar romântico, beleza? – falou, dando um beijo no cabelo dela, e indo para a cozinha.
jogou a bolsa em cima do sofá, e engoliu um seco. Logo em seguida, entrou na sala, trazendo uma panela de macarrão, e apontando um dos lugares na mesa. Ela se sentou, e ele a copiou.
- Wow, , esse macarrão está maravilhoso. – Ela sorriu, ele fez o mesmo.
- O jantar estava maravilhoso, . – falou, dando um selinho nele e se sentando sobre a pia.
- Que nada, a sobremesa é sempre melhor. – piscou, e entregou para ela uma colher. O garoto foi até a geladeira e pegou um pote de sorvete, abrindo-o e jogando a tampa em cima da pia, do lado da garota.
- Você não vai colocar em um copo? – Ela perguntou, sentindo um sorriso crescer em seus lábios.
- Não precisa. – pegou uma colherada de sorvete, colocando-a na boca imediatamente. A garota o copiou, e ainda com o sorvete na boca, deu um sorriso, e o beijou. se encaixou entre as pernas da garota e deixava com que sua língua conseguisse percorrer todo o espaço da boca dela. É agora, fala pra ela. pensou, se afastando dela, e encostando sua testa na dela. – , eu te amo. – Ele sorriu.
Lentamente, o sorriso que estava estampado no rosto da garota, foi sumindo e ela apenas o encarava.
- , eu não sei o que dizer. – Ela desgrudou suas pernas da cintura do garoto, e desceu da pia.
- Como assim você não sabe o que dizer, ? Você me ama, não ama? – O coração de parecia estar entalado em sua garganta, e ele sentia sua respiração começar a falhar.
- , eu não acredito no amor. - A garota encarava o chão.
- Como assim, ? Você vai negar essas malditas borboletas que eu sei que você sente quando estamos juntos? Você tem a coragem de fazer isso comigo? – As mãos do garoto seguravam seu cabelo com força.
- , eu não estou fazendo nada com você. Eu simplesmente não acredito no amor. Nunca acreditei. – Ela mentiu mais uma vez.
- , eu sei que você me ama! Só... Admite. – Ele andou em direção a garota, e segurou seus pulsos.
- Desculpa, , eu não te amo. – Ela se afastava dele, cada vez mais.
- PORRA, GAROTA! – tremeu. encostou a cabeça na parede e quando olhou para trás, ela não estava mais lá. O barulho da porta batendo fez ir atrás dela. Quando ele abriu a porta, só dava para ver os olhos dela, e, em seguida, as portas do elevador se fecharam.
~*~
[DUAS SEMANAS DEPOIS]
se encarava no espelho. Sua expressão era de dar medo. Ele estava com círculos pretos em volta de seus olhos, e parecia ter anemia. Até respirar doía agora. Ele sentia falta dela. De seu sorriso, de tudo nela. Seu celular sempre estava desligado, e seu apartamento trancado. Já tinha saído à procura dela, milhares de vezes, mas não a achava em lugar nenhum. conseguia sentir a saudades começar a tomar conta de seu corpo. Ele havia se esquecido de dormir, e quando dormia se esquecia de acordar. Ele ficava olhando para as fotos que eles haviam tirado, o que só fazia a dor aumentar. saiu do banheiro, e foi atender a porta ao ouvir a campainha. Provavelmente, era que passava sempre a esse horário para ver se ele ainda estava vivo. O garoto abriu a porta e deu de cara com o corredor vazio, ele olhou para baixo, e pegou uma carta que havia sido deixada em cima do tapete. fechou a porta atrás dele, com a carta na mão, e respirou fundo antes de abri-la.
Caro ,
Me desculpa por ter sido tão grossa e idiota com você, mas você não me conhece. Nem um pouco. Primeiro, o meu nome não é Lilith. É . Eu realmente nasci em Lawrence, Kansas e entrei na faculdade de Nova York. Quando eu era adolescente, com dezesseis anos, eu tinha uma melhor amiga, o nome dela era Catherine. Catherine e eu nos conhecíamos desde pequenas e nós éramos muito apegadas. Quer dizer, eu era apegada a ela, e um dia nós fomos para uma festa. Eu conheci um garoto, e fiquei grávida.
Minha mãe morreu quando eu tinha dois anos de idade, e eu morava com o meu pai. Ele era bravo. Sempre reclamando, e eu sabia que se eu engravidasse, ele me jogaria na rua. Então eu fiz um aborto. E eu contei para ela. Eu a fiz prometer que não ia contar para ninguém, e ela prometeu. Ela não contou para ninguém, mas ameaçava todos os dias contar para o meu pai o que aconteceu. Isso tudo durou dois anos, até que ela começou a me chantagear. Ela falava que se eu não fizesse as coisas para ela, que ela contaria tudo para o meu pai. No começo eram coisas pequenas, mas depois as chantagens começaram a ficar perigosas, até que eu não agüentei. Eu a matei, .
A gente estava em uma festa à noite. E todo mundo estava na piscina. Catherine havia me pedido uma coisa horrível, e eu simplesmente não podia fazer. Na verdade, eu não agüentava mais fazer o trabalho sujo dela. Então, quando a piscina estava lotada, eu a puxei para baixo e a afoguei. Depois disso, eu fui para a faculdade.
Meu pai morreu um ano depois.
Enquanto eu fazia faculdade, eu trabalhava em um clube de strip. Depois que eu terminei as minhas faculdades, eu comecei a trabalhar no jornal. Eu menti para você, eu minto para todo mundo. Nunca me apeguei a ninguém. E eu sei que eu sou uma covarde, mas eu simplesmente não vou agüentar mentir para você e te magoar. Me desculpa, .
A carta caiu das mãos do garoto quando ele sentiu uma dor incontrolável no peito. rapidamente limpou a lágrima e pegou o casaco, já saindo da casa. Ele ia achá-la. Custava o que custasse. Porque ele a amava.
Fim!
Nota da Autora: Ain gente ficou uma bosta eu sei DDDDDDDDDD:
Mas eu não agüentava mais deixar vocês esperando então foi essa merdinha mesmo. Fazer what? D: Então, não vou fazer uma longa n/a porque estou com preguiça. Mais veryveryveryveryveryvery thank- you por terem lido, sou eternamente grata a você hehe. A terceira parte está por vir okay? *- *
Anyways, deixe um comentário, please, porque isso aumenta a minha auto estima. EEEEEE um enorme obrigada à beta, por ter tido a paciência com a minha fic! VALEUVALEU hehe, beijos gnt. @yelowsubmarine.
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