The Memories For Our Future
História por Juubs Riboli | Revisão por Carol Mello


Apertei o casaco, na esperança de conter mais o calor de meu corpo e parar de tremer. Só restava saber o motivo de minha tremedeira: o frio característico de Londres ou o fato de que eu praticamente corria temerosa pra casa de , que me ligara mais cedo dizendo que queria conversar comigo seriamente. O vento batia em minhas bochechas e fazia meus cabelos soltos voarem com eles, passando pelo meu pescoço descoberto, causando arrepios.
Virei na esquina da rua da casa de , meu namorado há quase dois anos, sentindo minha respiração falhar ao ver as luzes da casa creme apagadas. Engoli em seco, voltando a andar ao perceber que tinha parado, logo chegando à frente da porta clara de sua casa. Quando ergui a mão para tocar a campainha, notei a porta entreaberta, o que fez minha respiração ficar totalmente descompassada, minhas mãos tremerem e minha mente imaginar o pior.
Encostei a ponta de meus dedos frios na madeira e a empurrei devagar, olhando atentamente cada pedaço da casa escura. Devido à falta de iluminação, meu desespero pareceu dobrar-se a cada passo que eu dava. Rodei pela sala e corredor do primeiro andar quando vi uma pequena luz amarela vindo da cozinha, pra onde fui rapidamente, encontrando uma vela branca acesa e ao seu lado uma rosa vermelha em cima de um envelope branco.
Franzi o cenho, estranhando aquilo tudo enquanto pegava o envelope e o abria com cuidado, retirando uma folha igualmente branca, com a caligrafia de .

“Se o mundo todo fosse essa casa, pra onde iria se quisesse sorrir?”


Peguei a rosa com cuidado, levando-a até o nariz, sentindo seu cheiro, não tirando em nenhum momento os olhos da tinta preta da caneta. Um sorriso largo formou-se em meu rosto ao me lembrar do lugar pra onde deveria ir. Deixei a cozinha ainda com a rosa e o cartão em mãos, a caminho da varanda. Meu sorriso aumentava a cada vez que a imagem de ajoelhado a minha frente, há tempos atrás, dizendo-me que me amava e me pedindo em namoro enquanto eu permanecia sentada no balanço de madeira da varanda de sua casa.
Surpreendi-me quando vi outro envelope branco em cima do balanço, sobre ele uma caixinha preta repousava. Se eu já achava que estava confusa, agora era oficial. Abri o tal envelope e li o que continha ali, logo pegando a caixinha e me deparando com uma pequena pedra branca.

“Que bom que não sou apenas eu que sorrio aqui. Mas me diga, meu amor, o que isso te lembra?”


Ri com isso. Ele queria brincar comigo, só podia ser. Recoloquei a caixinha em seu lugar, apenas levando comigo os cartões e a rosa. Passei pela porta da frente aberta, passando os olhos em tudo novamente até prendê-los na mesinha de centro, mais especificamente, num pote de vidro. Aproximei-me, sentando na ponta sofá mais perto do meu foco. Deslizei os dedos no vidro gélido, observando as pedrinhas brancas presentes dentro dele, sorrindo. A lembrança daquele dia era viva em minha mente, me fazendo sorrir feito uma boba.
Fora num fim de semana onde os pais de decidiram nos levar à praia, na época em que eu ainda era amiga dele, porém escondia o sentimento que nutria com medo da rejeição. No último dia, estávamos caminhando à beira mar, recolhendo essas pedrinhas porque tinha me apaixonado por elas. Só que, no meio das brincadeiras, agachada pra pegar as pedrinhas, o inimaginável aconteceu. Acabamos caindo na areia, ele por cima de mim, e tudo pareceu parar e éramos apenas nós dois. Então, seus lábios se aproximaram dos meus, roçando-os de leve e os prensando suavemente em seguida. Fora apenas um selinho, sim, mas pra mim era mais do que isso. Era a esperança de que algum dia, ele poderia ser meu.
Meus olhos prenderam-se no novo envelope debaixo do pote, fazendo minhas mãos criarem vida própria para abri-lo.

“Foi naquele dia que percebi que te amava e essas pedras são minhas lembranças materiais. E a culpada é tu, mocinha. Mas então , só me resta saber uma coisa: Onde eu te fiz minha pela primeira vez?”


Lentamente, meus olhos foram puxados para as escadas, contagiando minhas pernas, que logo começaram a subir os degraus sem pressa. Ao pisar no último degrau, minha vista focou-se numa iluminação baixa vinda da fresta da porta de um dos quartos. O quarto de . Ainda movendo-me inconscientemente, minha mente viajou para uma lembrança de meses atrás, naquela noite fria e estrelada. Os nervos me dominavam enquanto o pensamento que aquela seria a noite que eu perderia minha virgindade com o guri dos meus sonhos, formando muitas vezes sorrisos bobos e outras vezes travavam meus músculos. Contudo, tudo fora perfeito, pois tinha sido o amante, o namorado, o homem perfeito.
Adentrei o aposento, deixando o queixo cair ao fitar o quarto. Havia milhares de velas, de todos tamanhos, acesas. As paredes que antes ocupavam pôsteres e fotos, estavam limpas. Pelo chão, delicadas e vermelhas pétalas de rosas repousavam, e enfim a cama, com lençóis brancos a vestindo, com algumas pétalas iguais as do chão e um envelope. Vermelho.
Tudo parecia passar em câmera lenta durante o caminho de minha mão até o mais novo envelope. Dedilhei onde estava escrito , virando-o logo em seguida e abrindo-o.

“Aquela noite foi a melhor de toda a minha vida, sabia? Te ter completa pela primeira vez, saber que era minha e só minha me fez o homem mais feliz desse mundo. Tu me completa de uma forma estranha e até engraçada, porque agora não posso viver mais sem seu sorriso, suas brincadeiras, sem ti. Eu nunca te largaria por outra, porque seria a mesma coisa que eu deixasse de respirar, de comer, seria estar morto. Eu me lembro, meu amor. Cada momento, cada olhar, cada sorriso... Porque é impossível esquecer sua alma gêmea, não acha? Não te abandonaria nem pela maior fortuna do mundo, ou pela mulher mais bela, até porque para mim, tu és a mais bela. E agora, só tem mais uma coisa que quero te perguntar.
Quer se casar comigo?”


Eu não saberia dizer o que eu sentia. Se eu estava feliz, chocada ou saltitante de emoção. Reli o texto, talvez confirmando que aquilo tudo era real, que não estava delirando, que ele realmente tinha me pedido em casamento. Então, senti uma respiração pesada bater na pele de meu pescoço, aquecendo e arrepiando o local, entorpecendo-me. Girei os calcanhares vagarosamente, encontrando os olhos brilhantes de à minha frente, com um enorme sorriso brincando em seus lábios. Soltei um risinho bobo de felicidade ao manter o contato visual, quase derramando uma lágrima tamanha era a emoção em que me encontrava. Um movimento estranho de sua mão chamou minha atenção por um momento, e quando vi, ele segurava uma caixinha vermelha aberta, onde um anel com uma esmeralda repousava. Mordi o lábio, contendo a crescente vontade de me jogar em seus braços, chorar tudo que devia e beijar cada milímetro de seu rosto e corpo.
Ele ainda me olhava do mesmo jeito, a mesma cara de bobo apaixonado e eu quase fui pras nuvens ao constatar que eu era a mulher de sua vida. Com o sorriso mais largo e feliz de toda minha vida, assenti com a cabeça, olhando no fundo de seus olhos . Os olhos que me faziam sonhar acordada e agora me davam mais um motivo para isso.
Seu sorriso tornou-se idêntico ao meu, imensamente alegre, e colocou o anel em meu dedo assim que ergui minha mão. Fitei-o por alguns segundos em meu anelar, pensando que se aquilo fosse um sonho, eu poderia ficar em coma para sempre. Voltei a olhar meu noivo e ele se aproximou, tocando levemente meus lábios com os seus, começando um beijo calmo. Passei meus braços pelo seu pescoço, o puxando para mim, sentindo suas mãos rodearem minha cintura, colando seu quadril ao meu delicadamente. Senti uma superfície horizontal e macia bater em minhas pernas, reparando que havíamos andado às cegas até a cama, onde me deitou com cuidado e se pôs sobre mim em seguida, sem quebrar o beijo por nenhum momento.
Nós já tínhamos aumentado a velocidade do beijo enquanto nossas roupas sumiam de nossos corpos, quando ele cessou o beijo com uma mordidinha em meu lábio inferior, se afastando o mínimo só para me ver e sorrir.
- Desculpe ter lido seu diário, futura Sra. . – murmurou, alargando mais meu sorriso, como se fosse possível. Levei minha mão até uma mexa de seu cabelo, brincando com a mesma e olhando em seus olhos de uma maneira terna e apaixonada. Poderia ouvi-lo me chamar assim todos os dias, todos os momentos, pois eu era dele e ele era meu.
- Valeu à pena... – sussurrei quase inaudível, porém ele conseguiu me ouvir, voltando a me beijar apaixonadamente. Amamo-nos sob a luz das velas, selando aquele compromisso, e eu sabia que aquela noite seria a primeira das muitas que estariam por vir, onde seriamos Sr e Sra. .


The End...?


N/l (Taaci): Como falar? O que falar? Acho que não tem como explicar, porque em primeiro lugar, eu quero esse homem para mim, e depois, dude, eu to aqui, humildemente escrevendo uma n/l para The memories for our future. Awn, que lindo. Tá, mas eu não to aqui para falar disso, certo? Certo. Primeiro. Jubs, o que é isso? Eu aqui morrendo porque eu li, essa perfeitude (?) de história. Sinceramente, eu amei. Cada detalhezinho tão simples, mas que fez a diferença na história. A história, *suspira* tão linda, tão envolvente. Awn, sem palavras para explicar. Resumindo em apenas uma palavra: Linda&Perfeita. To me sentindo a palhaça, mas enfim...
Bom, agora que você a escreveu, não aceito que pare por ai não mocinha. Eu não me contento com uma parte só, ouviu/leu? Eu quero a dois e vou fazer uma rebelião por isso. Parte dois, tá? (:
E parabenizamos a Jujubs, por ser a primeira shortfic, e ainda perfeita, né? Ainda me pergunto como você consegue ter essa facilidade para escrever.
Bom, eu não posso ficar escrevendo muito, afinal eu sou avulsa aqui, e ela é a autora. Se eu pudesse, escreveria aqui por mais tempo, e olha que eu nem sabia como começar.
Enfim, para fazer a Jubs feliz, disque 0800-000, mentira, (eu disse que estou me sentindo a palhaça e sim, eu sou idiota, eu sei que você pensou isso –Q). Continuando, para fazer a Jubs feliz e conseqüentemente, a mim também, comente. Deixe seu comentário, pequeno ou grande, médio ou curto, tanto faz. Apenas clique naquela coisa que se destaca e deixe o mundo cor de rosa. –q
Eu vou parar porque eu sei que vocês estão me odiando nesse momento. mimimi T.T
É isso, eu acho. Quero agradecer a minha mãe, tá, parei. Mas vou agradecer a Jubs. Obrigado Júh, sua linda. Conte comigo sempre que precisar, sou idiota, mas sou útil, viu? Pelo menos eu acho que sim. *sorri*
Então, 2bjs para você, que está lendo, para o meu cachorro, e para o Dougie, aquele gostoso. Rawr.
Fui.
xX Millenna T.

Nota da autora: Tu és a palhaça que mais amo, viu? *-* NHAW, MINHA PRIMEIRA SHORTFIC *todos comemoram, batem palmas e brindam* primeira fic que finalizo, to me sentindo realizada õõ/ mas enfim, não é esse o ponto. Vocês gostaram? *-* Se eu disser que odiei, quem gostou jura não me bater? >.< Eu sei que a Taaci, a Lary e a Isa iriam me espancar até entrar em coma G_G Declarando uma coisa pra vocês, no inicio essa fic seria restrita, só que no meio, ela tava muito fofa pra estragar com safadeza *chora* USHDUSD Quem sabe uma segunda parte vem? Não duvido dos poderes de persuasão da Taaci, e amor, eu não tenho facilidade pra escrever. Me esforço pra caçamba e não sai como queria T.T Romance e eu não combinamos, talvez por isso que eu não tenha namorado :O kk maaaaaaaas enfim: comentem, pessoinhas felizes e pacientes por terem lido até aqui, eu realmente te admiro, cara leitora :D Deixe meu dia mais feliz, e exija a segunda parte \õ/ USHDSUHD enfim, não tenho inspiração pra n/as, gastei tudo na história. Beijundas amores, se cuidem e sejam felizes para sempre –QQQ
Xoxo Juubs Riboli :*
Nota da Beta: Qualquer tipo de erro encontrado nessa atualização, contacte-me por e-mail, não utilizem a caixa de comentários. Obrigada, espero que gostem da fic. XX



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