Beta-Reader: Larii
- Danny, seu filho vai nascer e você me ligou perguntando o que tem que fazer? Não é meio óbvio que você tem que trazer sua esposa ao hospital? - Claro, eu estava confuso.
- Eu sei, eu sei!
- E a criança é sua também, Daniel, espero que você tenha consciência disso! - Eu já sabia disso, senhora médica sabe tudo.
- Tá bom, Alice, pára de encher minha mente, eu já estou levando ela aí! - Desliguei o celular rápido e fui ajudar a ir para o carro.
- Danny, acelera mais essa joça, se não eu vou ter sua filha dentro do carro!
- Não dá, , eu não quero receber uma multa, e sem contar que tem uma velhinha atravessando...
- QUE MATE A MERDA DA VELHINHA, JONES, O MAIS IMPORTANTE AQUI E AGORA É NOSSA FILHA! - Como ela tem certeza de que é uma menina? Eu ainda acho que é menino, só falta agora ser menino e quando for mais velho virar gay!
Er... Hum... Esqueci de me apresentar, né? Bom, pode me chamar de Danny, tenho 26 anos e estou prestes a ser pai!
Não estou acostumado com isso, sabe? Nunca fui pai na vida! Estou nervoso e parece que eu terei o filho e não ela.
Confusa a história, não?
Bom, é que vocês ainda não conhecem o começo disso tudo, é mais confuso que cego no meio de tiroteio.
- DANNYYYYY!
- Amor da minha vida, a gente já tá chegando, se acalma um pouco, não quero ver meu filho nascer de cabelo branco, sabe...
- Danny, quantas vezes eu vou ter que te dizer que é menina e vai se chamar ?
- E quantas vezes vou te que te dizer que é menino e vai se chamar ? - Eu disse quando estacionei o carro na vaga do hospital.
Ela resmungou alguma coisa, mas não deu para saber o que, pois eu já tinha saído do carro estava dando a volta para ajudá-la a sair do mesmo.
Fomos direto para recepção do hospital, a doutora Alice e seus enfermeiros já estavam lá nos esperando. Ela colocou sentada em uma cadeira de rodas e me entregou uma prancheta com a folha da ficha médica para responder, e uma caneta. Eu sorri simpaticamente, e um dos enfermeiros saiu levando minha mulher em direção ao espaçoso corredor.
- O Markos irá te levar até a sala de espera, senhor Daniel.- Ela sorriu calmamente e apontou para um negão umas 3 vezes maior do que eu ao seu lado e foi embora, fazendo o mesmo caminho que o outro enfermeiro, ainda desconhecido.
Ele me levou até a sala de espera, e confesso que fiquei com medo dele, parecia que queria me jogar na parede e chamar de “meu gostoso”, acho que só não fez isso por ali ser um hospital e não uma boate gay. Juro que senti alguém apertando minha bunda.
Depois disso, sentei na poltrona da sala e respirei fundo quando vi que ele tinha ido embora.
Nossa, por que será que as mulheres demoram tanto para ter um filho?
Já faz meia hora que estamos aqui, já não era pra ele ter nascido?
Ô droga! Esqueci que ainda tenho a prancheta pra preencher, tá bom, vamos lá.
Peguei a caneta, a prancheta, e comecei a escrever o que se pedia no papel. Pra que eles precisam disso tudo? Essa tal Alice já sabe todas as informações dela, por que será que quer mais?
É por isso que eu odeio responder formulários, até de cartão de crédito, eles querem sempre mais informações do que já têm!
Terminei de responder aquilo o mais rápido possível e peguei meu celular, eu tinha que ligar pra alguém, não poderia agüentar aquilo tudo sozinho.
Liguei para o Dougie, ele foi a primeira pessoa que veio a minha cabeça.
- Alô, Dougie?
- Não, o Papai Noel. O que você quer, Lesado?
- Dougie, eu vou ter um filho!
- O quê? Você tá grávido?
- Não, seu idiota, o filho da tá nascendo!
- Oh, meu Deus, você me assustou, seu lesado!
- Mas isso é assustador.
- Dougie, quem é? - Ouvi a gritar do outro lado
- É o Danny, e ele vai ter um filho..
- O QUÊ? O DANNY TA GRÁVIDO? - Eles nasceram um pro outro, fato. - DANNYFICACALMO, RESPIRAFUNDOECONTAATÉDEZ, EUJÁESTOUINDOPRASUACASAPRATELEVARPROHOSPITAL! - Só o que me faltava, ela acreditou.
- , respira e me escuta, não sou eu que estou grávido, o filho da está nascendo e eu estou desesperado aqui sozinho, vocês poderiam vir aqui, por favor? - A é meio zen, ela faz yoga, conhece uns exercícios de relaxamento legais, e eu estava desesperado demais a ponto de tentar um desses exercícios hoje.
- AAAAAAAAH, MINHA SOBRINHA VAI NASCER! - Outra que acha que meu filho vai ser filha. – Já estamos indo aí, enquanto isso, feche os olhos e tente lembrar de memórias boas, isso faz bem pra mente e ajuda a relaxar.
-Ah, obriga...- TUTUTU, ótimo desligou na minha cara.
Guardei o celular no bolso da calça novamente, me sentei e fiz o que ela mandou. E quer saber? Até que foi bom, me lembrei do dia em que eu e a nos conhecemos, foi o melhor dia da minha vida. Ele foi mais ou menos assim:
FLASHBACK- AAAAAAAAAAAAAAH, EU GANHEI, EU GANHEI, EU GANHEI!
- AAAAAAAAAAAAAAH, VOCÊ GANHOU, GANHOU, GANHOU, GANHOU!
Ouvi gritos super-histéricos vindo da casa da vizinha da minha mãe. Fazia um tempo que eu não passava um fim de semana em Bolton, e quando resolvo passar pra ficar um pouco em paz me aparecem duas loucas gritando.
Mas o que será que ela ganhou?
- VOCÊ VAI NO SHOW DO MCFLY, E VAI ME LEVAR JUNTO! - A menina que não foi a que ganhou gritou e de repente ficou tudo em silêncio.
Limpei meus ouvidos pra ver se era eu que tinha ficado surdo ou se era elas que tinham parado de surtar.
E eu realmente não estava surdo, porque de repente apareceram duas meninas no quintal vizinho, uma correndo atrás de outra de short e camiseta. Agora me digam, quem correria pelo quintal de short e camiseta em pleno inverno?
Fiquei observando do quintal de casa e depois de uns 10 minutos parece que elas perceberam que eu estava olhando e pararam, congelaram, fiquei até pensando na possibilidade de ir ver se elas viraram picolé, porque estava realmente frio.
Ficaram assim, em transe, durante 1 minuto, mais ou menos, e depois saíram correndo de volta pra casa. E eu fiquei lá parado com cara de idiota, olhando
Uns dois minutos depois eu vejo uma cabeça saindo e olhando pra mim. Talvez era pra ver se tinha certeza que tinha visto Danny Jones do McFly.
Eu como sou uma pessoa muito simpática, sorri e acenei, e ela simplesmente sorriu de volta, o sorriso mais lindo da face da terra, em minha opinião. E logo em seguida outra cabeça apareceu ali, eu sorri e acenei novamente e as duas sorriram.
- Danny meu filho, não acha que está muito frio para ficar aqui fora?
- Acho que não, olha ali... - Apontei para as garotas, minha mãe olhou, e sorriu.
- Vejo que já conheceu nossas novas vizinhas, por que não chama elas para tomar um chá?
- Eu?
- É, você! Agora vai lá, e chama as garotas. - Odeio quando minha mãe faz isso e sai me empurrando.
Enquanto eu fui andando em direção a casa delas vi a cara de desesperadas que ela fizeram, e não pude deixar de rir, foi muito engraçado, eu fiquei rindo ali no meio da calçada, aí elas fizeram uma cara de bunda pra mim, o que me fez ficar quieto muito rápido.
Então eu resolvi voltar a andar, não demorei muito para chegar, porque aliás elas estavam de short, esqueci de mencionar que agora elas tinham colocado um casaco, mas ainda estavam de short, e deviam estar sentindo frio.
- Boa tarde, meninas! - Estendi a mão para elas.
- B-Boa tarde... - A garota do cabelo vermelho me cumprimentou enquanto a outra se escondia atrás das próprias madeixas.
- Posso saber o nome de vocês?
- Er... Eu meu chamo e essa é a ... - A garota do cabelo vermelho, digo, , apontou para a amiga e a mesma sorriu, aquele lindo sorriso, que me fez sorrir instantaneamente.
- Bom, como vocês perceberam, eu estava conversando agora há pouco com minha mãe e ela mandou eu vir aqui perguntar se vocês gostariam de tomar um chá com a gente?
- Adoraríamos, mas ainda não sabemos seu nome... - sorriu para mim.
- Claro que sabem, acabaram de gritar que nem umas histéricas dizendo que ganharam ingressos para o show do McFly...
A primeira menina () sorriu sem graça e a corou, ficou mais vermelha que pimentão. Tive a impressão que ela desejava que estivesse nevando pra enfiar a cara na neve.END FLASHBACK
- Danny? Danny, meu amor, está acordado? - Droga, odeio que me acordem no meio dos sonhos, principalmente no melhor sonho da minha vida.
- Sim, , eu estou acordado... - Ergui os braços e bocejei.
- Estava sonhando com o quê?
- Com o dia em que eu conheci as duas pessoas mais loucas do mundo.
- HAHA, muito engraçado! E você bem que gostou de conhecer as duas pessoas mais loucas do mundo, tanto que tem um filho com uma delas.
- Filho? AI, MEU DEUS, MEU FILHO! Ele já nasceu? - Me desesperei pra valer agora.
- Nasceram tem 1 hora, e eu fiquei com medo de pedir para aquele negão vir aqui te acordar, então vim eu mesma.
- Ah, obrigado, aquele neg... VOCÊ DISSE NASCERAM HÁ UMA HORA, POR QUE NÃO VEIO AQUI ME ACORDAR? ESPERA UM POUCO, SÃO GÊMEOS?
- Sim, são gêmeos e eu estava aqui, só que fiquei com pena de te acordar, tava tão bonitinho sorrindo enquanto dormia...
- Gêmeos... - Instantaneamente caí na poltrona
- Sim, Danny, gêmeos, e afilhados meus e do Dougie, acho que você deveria ir vê-los. Vem, eu te ajudo.
Ela segurou minha mão e saiu me puxando em direção ao enorme corredor, que dessa vez parecia ainda maior do que quando eu o vi mais cedo.
Nossa, o quarto onde a ficou é longe, nunca andei tanto dentro de um hospital.
Finalmente paramos e olhou pra mim com a aquela cara de “fica calmo, são apenas crianças e não devoradores de cabeças” e abriu a porta.
Eu estava com medo, a primeira vez que eu estava sendo pai e logo de cara vieram dois!
Entramos e não pude deixar de sorrir com aquela cena.
Dougie estava sentado ao lado da com um pequeno “embrulho” rosa no colo, e sussurrava alguma coisa incompreensível para aquele pacotinho, enquanto estava sentada na cama com um pequeno “embrulho” azul, e o olhava carinhosamente, enquanto acariciava levemente seu rostinho.
- Ela é a sua cara Danny... - Dougie disse quando ele percebeu que eu já estava ali.
Me aproximei mais para ver a pequena em seus braços.
Ela realmente se parecia comigo, e por incrível que pareça eles não eram aqueles bebês recém-nascidos com cara de joelho, eles eram lindos, perfeitos.
Nunca vi tanto cabelo na cabeça de uma criança que acabara de nascer, eles eram cabeludos, o cabelo dela era de um castanho mais escuro que o do pequeno .
- Posso? - Perguntei e eu acho que o Dougie sabia o que eu queria dizer, porque no mesmo segundo ele me entregou a minha .
Não sei como consegui segurá-la, nunca tinha segurado uma criança no colo antes, principalmente recém-nascida. Mas eu acho que veio de dentro, instinto paterno; segurei-a firme, não forte, firme, como se fosse um tigre protegendo seu filhote.
Mas eu não era um tigre e ela também não era um filhote de tigre.
Olhei pra ela e não pude deixar de sorrir.
- Aaaah, já chega, , você já segurou ele demais, eu quero segurar meu afilhado! - Eu ri ao ver tentando roubar o dos braços da .
sorriu, o entregou para a madrinha e logo depois se virou pra mim.
Aproximei-me dela e me sentei na beirada da cama com a minha pequenina.
- Parabéns mamãe... - Falei baixo o suficiente para só ela ouvir
- Parabéns papai... - Ela respondeu no mesmo tom.
- Ela é linda não?
- Assim como você. Posso?
Sorri para ela e a coloquei em seus braços
- Para pai de primeira viagem você está se saindo muito bem.
- Obrigado. Você também. - Ela sorriu e apontou para e Dougie que brincavam com o pequeno .
- Danny?
- Sim...
- Você me faz um favor quando eu sair daqui?
- Faço o que você quiser...
- Compra um chocolate pra mim? Você sabe que eu odeio comida de hospital...
- Eu compro todo o chocolate do mundo se você quiser!
- Não preciso tanto, só uma barra está bom, não é mesmo, ? - Ela estava brincando com a mãozinha da minha bebêzinha, que estava segurado seu dedo – Ela é forte...
- Claro né? Puxou o paizão dela aqui.
Ela riu e veio com o meu filho na nossa direção.
- Eu acho que você deveria ter a chance de observar ele melhor. - Ela o colocou nos meus braços e eu pude perceber que ele era lindo, como a mãe dele, a boca, o nariz, o rosto dos dois eram incrivelmente iguais.
- , ele é a sua cara, definitivamente é seu filho!
- Nosso filho, Danny, nosso filho.
- Tá bom, agora chega de discutir pra ver quem é filho de quem e vamos tirar logo a primeira foto da família. - disse enquanto tirava a câmera da bolsa.
- Não, eu to feia!
- Pelo contrário, , hoje você é a mulher mais linda que eu já vi na minha vida! - Eu disse e não pude deixar de sorrir ao vê-la corando.
- Oooooun, que lindo! Depois dessa eu acho que vocês deveriam casar! - , como sempre mais rápida do que uma bala em alta velocidade.
- Nós já somos casados, . - Olhei com cara de bunda pra ela.
- Mas eu pensei que vocês ainda fossem noivos! - Dougie coçou a cabeça.
- Vocês são muito idiotas mesmo... - Mostrei a língua pra eles.
- Tá bom, tá bom, agora esquece o casamento e vamos tirar logo essa foto!
Rimos um pouco antes de ver a cara maligna da melhor amiga da olhando pra gente, então não tentamos resistir e ficamos na posição para a tal foto.
Ficamos mais um tempo ali conversando, brincando e rindo, como uma verdadeira família, até a enfermeira aparecer e dizer que a nova mamãe precisava descansar e os bebês também.
Eu passei a noite no hospital junto a , fiquei com medo de algo acontecer com as crianças já que elas foram pro berçário.
Mas me tranquilizei ao lembrar que no dia seguinte sairíamos daquele lugar e iríamos pra casa, com os nossos filhos, nossos tão amados filhos.
3 meses depois
- Danny, é sua vez... - Ela me cutucou para eu ver porque nosso pequeno estava chorando.
Levantei-me e fui até o quarto deles. Peguei-o no colo e me dirigi para a sala, não estava a fim que ele acordasse a irmã.
Dei voltas e voltas com ele, sacudindo-o levemente, mas ele não parava de jeito nenhum.
- Já tentou cantar pra ele? - me perguntou do topo da escada
- Ainda não...
- Então tenta. - Ela desceu as escadas, sentou-se no sofá e fez sinal para eu me sentar também.
- O que eu canto?
- A primeira coisa que vier a sua cabeça.
- Tá bom... – Eu respirei fundo e comecei a cantar a música favorita dela, cantava baixinho e em um ritmo lento para somente e escutarem.
“I wonder what it's like to be loved by youEu me pergunto como é ser amado por voceI wonder what it's like to be homeEu me pergunto como é estar em casaAnd I don't walk when there's a stone in my shoeE eu nao ando quando tem pedras em meu sapatoAll I know that in time I'll be fineSó o que eu sei é que com o tempo eu ficarei bemI wonder what it's like to fly so highEu me pergunto como é voar tao altoOr to breathe under the seaOu como respirar embaixo d´aguaI wonder if someday I'll be good with goodbyesEu me pergunto se algum dia eu serei bom com despedidasBut I'll be ok if you come along with meMas eu ficarei bem se voce vier comigo”
Eu olhava para meu pequeno campeão enquanto cantava, mas mesmo assim eu podia sentir o olhar de em mim, seus lindos olhos de chocolate me observando.
“Such a long, long way to goÉ um longo, longo caminho para irWhere I'm going I don't knowPara onde eu estou indo, eu não seiYeah I'm just following the roadYeah, So estou seguindo a estradathrough a walk in the sunCaminhando sob o solthrough a walk in the sunCaminhando sob o sol”
Eu continuei cantando, mas dessa vez eu não estava sozinho, podia escutar a linda voz de me acompanhando, parecia que um anjo cantava ao meu lado.
“I wonder how they put a man on the moonEu me pergunto como eles colocaram um homem na luaI wonder what it's like up thereEu me pergunto como é lá...I wonder if you'll ever sing this tuneEu me pergunto se algum dia você cantará essa cançãoAll I know is the answer is in the airTudo que eu sei é q a resposta está no ar”
adormeceu, e eu sorri ao ver seu lindo rostinho calmo e sereno.
- Parabéns papai. Fez um ótimo trabalho. – sussurrou em meu ouvido
- Fizemos um ótimo trabalho...
Levantei-me e ela o fez logo depois, fomos para o quarto deles, onde dormia tranqüilamente. Coloquei-o em seu berço, enquanto ela me esperava na porta.
Saí devagar e fechei a porta com cuidado para não fazer barulho. Virei-me e pude vê-la encostada na parede do corredor.
Não resisti, puxei-a e lhe dei um beijo cego de paixão, beijei-a como jamais havia beijado alguém, como se fosse a última vez que nos veríamos.
Já estavamos meio sem folêgo quando ela partiu o beijo, eu ri ao ver aquela cara de garota sapeca que só a minha menina consegue fazer.
- No que você está pensando?
- Em nós...
- Ah, é? E o que você está pensando sobre nós?
- Eu estava pensando em como a nossa família é perfeita.
Sorri e acariciei seu rosto, ao sentir meu toque ela fechou os olhos e segurou minha mão.
- Você sabia que eu te amo? - Perguntei.
- Sabia, e você sabia que eu te amo mais que tudo nesse mundo?
- Mais até que chocolate? - Fiz uma cara de interrogação.
- Meu amor por você não pode ser comparado ao meu amor a chocolate. Porque o que eu sinto por você é maior do que qualquer sentimento que possa existir nesse mundo. - Ela me abraçou e eu logo retribuí o abraço.
Distribuí alguns pequenos beijos em seu pescoço e ela estremeceu.
- Frio?
- Uhum...
- Vem, vamos deitar... - A abracei por tras e assim fomos para nosso quarto.
5 anos depois
- PAPAI, PAPAI, PAPAI!
- O que foi, querida?
-Olha o que mandaram da escola, a mamãe mandou te entregar.
- Deixa eu ver... - Peguei o papel e comecei a ler e logo um sorriso iluminou meu rosto.
- Que foi papai? O que tá escrito?
- Vem cá. – Peguei-a no colo e nos sentamos no sofá – Lembra daquela vez que você ficou assistindo as meninas da sua turma jogando futebol lá no campo da escola?
- Lembro sim papai, e eu disse que queria jogar igual a elas...
- Então, você conseguiu filhinha, você vai jogar com elas!
- Vou? - Os olhos dela brilharam
- Vai sim!Agora vamos lá contar pra mamãe. - Coloquei-a no chão e fomos andando até a cozinha onde estava cozinhando e a “ajudava”.
- Mamãe, o papai disse que eu vou jogar no time de futebol da minha turma! - Ela saiu correndo até a mãe e a abraçou.
Eu não me contive e ri, é impossivel não rir ao ver aquela pequena garotinha abraçada as pernas da mãe
- Oun, que lindo, ! Dá um beijo aqui na mamãe. - abaixou e lhe deu um beijo no rosto.
- Eu também quero um beijinho mamãe... - Falei e fiz cara de coitado.
- Oun, vem cá meu amor! - Ela sorriu e me beijou.
- Eca! - e disseram juntos e foram pra sala.
- Tá sabendo da novidade?
- Que novidade?
- Seu filho ganhou o papel principal da turma de teatro dele.
- Wow!
- Sim, ele vai interpretar o Peter Pan.
- Mentira!
- Verdade!
- Por que ele faz teatro e ela futebol?
- Porque ela é a sua miniatura e ele é a minha. - Ela disse e eu fiz uma careta.- Por que você não vai distrair eles enquanto eu tento fazer alguma coisa pro jantar?
- Porque aqui tá muito bom. - Abracei-a por trás e apoiei meu queixo no seu ombro.
- Aqui está ótimo, mas eu preciso cozinhar se vocês quiserem jantar...
- Ok, eu vou distrair eles. - Fui pra sala e eles estavam sentados assistindo TV. – O que vocês querem fazer?
- Assistir TV. - respondeu.
- Huuum, quem quer tomar sorvete? - Falei alto o bastante para escutar da cozinha.
- EU QUERO! - Os dois pularam do sofá e saíram puxando minha mão.
- Daniel Alan David Jones, já disse pra não dar sorvete a eles antes do jantar!
- Pode deixar que eu trago chocolate, amor. - Dei um selinho nela.
- Só você mesmo... - Ela riu e voltou para a cozinha.
- Vamos, papai?
- Vamos sim! - Segurei a mão dos dois e saímos em busca do sorvete.
FIM!
Nota da Autora:
Olá minhas queridas!
Como vão heim?!
Eu estou ótimamente bem.E com uma inspiração total!
Gostaram da fic?
Eu adorei, meu instinto materno apareceu de repente depois de uma conversa muito horrível no MSN, pois não paravam de me tentar com chocolate, e eu tô de greve de chocolate e isso não é justo!@_@
E como uma menina de 14 anos tem instinto materno?Não sei, todas temos, só precisamos descobrir em que momento ele surge, o meu surgiu no meio de uma conversa sobre futuro, casamento, filhos e chocolate.
Bom, fanfic feita a jato, comecei ela as 17:33 e terminei agora as 20:46.
(sim, eu estava inspirada...)
Bom, espero que vocês tenham gostado de ter filhos, eu gostei!*---*
Mas só na fic, fikdik.
Não que eu já tinha tido essa experiência, mas é que parece doloroso demais quando você assisti aqueles progamas de um monte mulher tendo filhos na TV @_@.
Bom parei por aqui, isso ta ficando enorme.
Foi bom falar com vocês de novo!
Xoxo!
Nota da Beta:
Hoy, gente bonita!
A Tha estava realmente inspirada, uau, tempo recorde! xD E, HA! Descobri porque ela anda entupida de espinhas, ._.
Apesar de ser Fletcher, eu adorei a fic, quem dera eu ter filhos gêmeos do Jones. /assineimeuatestadodeóbito,pófalá
LALALA, não sei mais o que escrever aqui, só sei que se eu não tivesse escrito nada, a Tha me mataria, fato.
Tha, sorvetona, aproveite enquanto pode, seus dias com Jacoby estão contados. u_ú