Um dia com o McFLY
por Gê Miranda



CAPÍTULO 1

Essa história começa com quatro amigas em um lindo e encantado parque cheio de flores e... Que parque o que? Isso começa em um tumulto para ver o Mcfly, isso sim. Aqueles portões demoravam um ano para se abrirem, e eu e as meninas estávamos querendo matar todo mundo.

- Caralho! Se esse portão não abrir agora, eu vou matar todo mundo! – eu quase gritei.
- Vocês tão ligadas que na hora que abrir, é passar em cima de todo mundo, né? – null falou.
- Claro! Eu vou só à base da cotovelada! – eu falei rindo.
- Gente! Eu vou ver o null! – null falou com cara de besta e eu rolei os olhos.
- E eu vou ver o null! AAAHHH! – eu gritei e umas meninas olharam pra mim. – Ta olhando o que, branquela? – falei e ela rolou os olhos. – Eu vou matar alguém aqui, é sério! – falei nervosa.
- Meninas, parem de dar piti. Já já vai abrir essa merda de portão... E EU VOU PODER VER MINHA COVINHA AMBULANTE! – null gritou.

Nessa hora os portões se abriram. Nós nos olhamos cúmplices e saímos gritando igual um bando de doidas. Todo mundo que passava na minha frente eu derrubava. Porra! Eu quero ver meu null de perto caramba! Todo mundo doido e empurrando uns aos outros, só para vê-los. Eu estava a um passo de ver o null e eu estava quase surtando. Cheguei na grade de proteção, depois de empurrar meio mundo ali. Grudei ali e não saí mais. Fiquei caçando as meninas de onde eu tava e nada. Do tamanho que eu era também, né? Era bem capaz de ver alguma coisa no meio daquele tanto de adolescentes doidas.

- CACETE! OLHA MEU PÉ! – falei quando uma garotinha pisou em meu pé.
- Desculpa. – ela disse sem graça. Acabei ficando com dó. Ela não tinha mais que uns 10 anos.
- Ah desculpa. Eu sei que ta apertado aqui! Eu sei que foi sem querer. – falei e sorri para ela.
- Tchau. – ela falou e sumiu no meio do povo.
- null, null... Puta merda você se escondeu, foi? – null falou chegando empurrando todo mundo, recebendo xingamentos de todas ali. Ela simplesmente jogou os cabelos e voltou a me encarar.
- Cadê as meninas? – falei.
- Eu é que sei? – ela disse dando de ombros. – Porra! Aqui ta apertado demais! – ela reclamou empurrando umas meninas.
- DÁ PRA PARAR DE EMPURRAR, POR FAVOR! – uma menina gritou.
- NÃO TA VENDO QUE TÁ APERTADO, SUA VACA? – null gritou de volta.
- TÁ APERTADO PRA TODO MUNDO SE NÃO PERCEBEU! – elas gritavam uma com a outra.
- AÍ! VAI CAIR PRA MÃO, Ô VAGABA? – falei me intrometendo.
- NÃO SE METE, PORQUE NÃO ESTOU FALANDO COM VOCÊ! – a menina disse. Eu agarrei os cabelos dela e começamos a puxar os cabelos umas das outras. Fui segurada por alguém.
- null, solta ela! – null disse me segurando.
- Eu vou matar essa vadia! – falei tentando me soltar.
- Vadia é você! – ela disse vindo para cima de mim.

Nessa hora uma luz começou a piscar no palco e eu esqueci da menina. Empurrei todo mundo para o lado e me escorei na grade que ficava a poucos metros do palco. E quando Tom gritou um “Boa noite, Londres”, aí a gritaria começou. Eu e as meninas começamos a pular que nem doidas. Que emoção! Eles começaram a entrar no palco e nós fomos à loucura. Os acordes de Party Girl começos a tocar e nós gritamos. PORRA! Eu tava quase tendo um troço ali mesmo. Meu coração tava disparado e eu tava morrendo de calor. Eles entraram no palco pulando, naquela energia de sempre. Eu tava pirando gritando o nome do null. Cada uma gritava o nome do seu respectivo guy. E então, ele olhou na minha direção e sorriu. E o que eu fiz?

- AAAAAAHHHHH O OLHOU PARA MIM! – gritei puxando meus cabelos.
- Claro que não! Ele olhou para mim! – uma menina disse.
- COMO ASSIM? VOCÊ NÃO VIU? FOI PARA MIM QUE ELE OLHOU! – enquanto isso o show rolava.
- CARALHO, PAREM DE BRIGAR OU OS SEGURANÇAS VÃO LEVAR VOCÊS! – null disse.
- Mas ele olhou para mim e... – eu tentei dizer.
- null... Aqui tem milhares de pessoas! Ele pode ter olhado para qualquer uma. – ela disse. Uma amiga assim, quem precisa de inimiga.
- Quer saber? Eu to saindo fora! Eu me irritei agora. – falei.
- Aonde você vai? Não podemos nos perder. null, esse é o nosso show! Eles estão bem aqui, na nossa frente. – null disse.
- Eu não quero mais! Que se dane tudo! – falei e sumi no meio do povo.

Saí emburrada para fora do lugar e andei pelos corredores. Os acordes de That’s The Truth começou e eu quase voltei. Droga! Eu não podia voltar. Até chegar onde as meninas estavam, iam durar vidas. Isso se eu não morresse no caminho. Me joguei em um canto no corredor e fiquei ali apenas ouvindo a música. Até cantarolei junto, mas não era a mesma coisa. O meu problema era que quando eu me emburrava, não havia ninguém que me suportasse. Eu não pensava no que eu fazia e me arrependia depois.
Não sei por quantas horas vaguei pelos corredores, só sei que o show havia acabado. Procurei por um banheiro e me enfiei ali. Me olhei no espelho e estava toda vermelha. Tava feia pra caralho se quer saber. Me deu uma vontade repentina de chorar. Encostei na parede e fui caindo, até chegar no chão. Eu comecei a chorar desesperadamente. Eu estava ali, tão perto deles e estraguei tudo. Eu sempre fazia isso! Algumas meninas começaram a entrar no banheiro e eu me levantei com a maior cara de cu e saí do banheiro. Quando eu estava indo em direção a saída, várias meninas corriam na minha direção. E quando eu digo algumas, eu quis dizer várias. FUDEU! Vou ser pisoteada. Comecei a correr ao contrário delas e segui pelos corredores. Se eu não me escondesse, eu ia morrer, sério! Tentei abrir várias portas, mas nenhuma abria. Quando elas estavam quase chegando em mim, consegui abrir uma portinha escondida que eu havia encontrado de última hora, e entrei. Puta merda! Por pouco não fui pisoteada. Peguei meu celular e estava sem rede. Ouvi um pigarro e olhei para trás. O que eu vi? ESCURO! Eu desmaiei.

Abri meus olhos lentamente quando senti um cheiro forte de álcool. Ouvi vozes ao longe e a primeira coisa que pensei foi que eu tivesse sido seqüestrada. Mas aquilo era melhor que seqüestro, pode ter certeza.

- Você está bem? – Aquele era o... null? Ele estava com o rosto quase grudado no meu. Com o susto que eu levei, acabei me levantando de uma vez, batendo a testa em seu nariz.
- null? – eu disse com a mão na testa. - Oh meu Deus! - falei com a mão na boca.
- O que foi? - null disse assustado.
- Vocês... Ah! Como eu cheguei aqui? - falei me acalmando do nada.
- Nós é que te perguntamos! - null falou com a mão no nariz. Tadinho.
- É que eu tava correndo de umas fãs loucas. - falei e ri ao mesmo tempo. - Pelo menos serviu de alguma coisa. - eu disse.
- Ainda bem que você não é uma daquelas que pulam na gente e começam a gritar. - null disse. Ah o null!
- Eu poderia fazer isso. - falei.
- NÃO! - todos responderam e eu ri.
- Nossa, eu nem acredito! Isso deve ser um sonho. Alguém me belisca, por favor! - eu disse e dei um grito quando null me beliscou.
- Porra! Não é um sonho. E doeu, null! - falei passando a mão no lugar.
- Você não pode ficar aqui. Daqui a pouco os seguranças vão vir aqui e vão te levar. - Tom falou. Own! O Mr. covinha.
- Mas eu não quero ir embora! - falei triste.
- Não fica assim. A gente te dá autógrafo, tira foto com você e ainda te damos um CD de presente. - null falou. Como se aquilo me bastasse. Sorri maliciosa e me levantei.
- Blusa legal hein? - null disse e eu ri.
- Gostaram? Eu e as meninas fize... - parei no meio da frase. - OH MEU DEUS AS MENINAS! - gritei. Eu havia me esquecido completamente delas.
- Quais meninas? - null disse.
- Minhas amigas que eu vim para o show e... Droga, eu tenho que ir embora! - eu falava tão rápido, que eu nem sei se eles estavam entendendo. - Posso abraçar vocês? - falei fazendo um biquinho.
- Claro que pode! - null falou animado. Ele veio até mim e me deu um abraço. Em seguida Tom veio e me abraçou. E depois foi a vez do null. E por último, meu querido null. Eu não queria soltá-lo de jeito nenhum. Eu queria ficar abraçada com ele para sempre.
- CAHAM! - null pigarreou e eu o soltei sem jeito.
- Me desculpe. Muita emoção! - falei mexendo nos cabelos.
- Toma. Pra você! - Tom veio e me deu uma pulseirinha que ele usava no braço e colocou em mim.
- Obrigada, Tom. - eu disse e sorri. Ele sorriu e suas covinhas apareceram. – AH, deixa eu apertar suas bochechas, por favor? - eu disse e os meninos riram do desespero dele.
- Não mesmo. - ele disse e recuou.
- Ah Tom, por favor, por favor. Prometo que nem vou apertar muito. - falei fazendo carinha do gatinho do Shrek.
- Droga! Odeio isso. - ele disse e eu ri indo até ele. Apertei suas bochechas e fiz cuti cuti, fazendo os meninos rirem de nós dois.
- Toma seu CD que eu te prometi. - null veio até mim e me entregou o pacote.
- E você null, o que vai me dar? - ele deu aquela risada.
- Bom, pode ficar com minha palheta. - ele disse e meus olhos brilharam.
- AH, as meninas vão morrer de inveja. - eu disse e me virei para null. - E você null, não vai me dar nada? - eu disse e parei na frente dele. Ele me segurou pelos ombros e me deu um beijo no rosto. Eu fiquei sem entender, mas adorei.
- O melhor presente de todos. - falei toda mole.
- HEY! Essa palheta é novinha sabia? - null disse e eu rolei os olhos.
- Desculpa null, mas o null é meu preferido! - eu disse e olhei para ele.
- Viram? Eu sempre sou o preferido das garotas! - null disse batendo no peito. Tão lindinho!
- Sem graça. - null falou se jogando no sofá.
- O CD está autografado por todos nós, ok? - Tom disse e eu concordei.
- Meninos, muito obrigada! Eu sabia que vocês seriam legais como nos vídeos que eu vejo. Vocês são demais! - eu disse e eles me deram um abraço de grupo. - E é nessa hora que eu tenho que chorar, porque eu tenho que ir embora. - eu disse dando de ombros. Pelo menos eu tinha algo de cada um deles.
- Você é muito legal... E doida. Estamos felizes que você está feliz. - null disse e eu ri.
- Que gracinha, null. A null vai ficar super feliz quando eu disser a ela que você é do mesmo jeito que aparenta nos vídeos... Besta e um pouco lesado. - falei sem pensar.
- Valeu. Nunca vou me esquecer disso! - ele disse. - Ela é bonita? - ele disse interessado.
- Claro, null! Minhas amigas são lindas. A null gosta do null, e a null do Mr. covinha. - falei e Tom riu.
- Mister covinha? - ele perguntou.
- Aham. É assim que você é conhecido entre a gente. - falei. - Bom, é aqui que acaba meu sonho realizado, né? - eu disse e eles balançaram a cabeça. - Agora é rezar para que não tenha mais garotas doidas correndo pelos corredores. - falei e respirei fundo. - Eu amo vocês, meninos. - eu disse e saí dali com lágrimas nos olhos.

Andando pelos corredores, eu notei que já estavam vazios. Com certeza, todos já haviam ido embora. As meninas iam me matar! Tive que ir em direção a saída mesmo. Avistei-as de longe e ri de lado. Eu tinha que me preparar mentalmente pra receber vários xingamentos.

- CARALHO, ONDE VOCÊ TAVA? – null nem esperou eu chegar.
- Puta merda, null! Nós achamos que você tivesse morrido por aí. – null disse e eu rolei os olhos.
- Parem de drama gente! Deus me livre. Eu estava... Vocês nem vão acreditar onde eu tava e com quem eu tava. – falei rindo.
- Fala logo, mulher! – null disse.
- No carro eu conto pra vocês. – falei.
- Onde você arrumou essas coisas? – null perguntou. – Puta merda! Ta autografado pelo Mcfly! ONDE VOCÊ ROUBOU ISSO? – ela disse desesperada.
- Eu não roubei nada, ta? Eu ganhei. E tem mais, eles me deram! – eu disse e elas pararam de andar.
- Como assim, eles te deram? Você usou drogas foi? – null disse.
- Eu não estou drogada ta? – falei e continuei andando.
- Você nos deve muitas explicações viu? – null falou e eu ri.

CAPITULO 2

- Não! É mentira! Sua safada, você tem noção? – null dizia quase tendo um treco.
- Véi, o Tom te deu uma pulseirinha! – null disse abobalhada.
- E o null te deu uma palheta. Ah vagabunda! Eu também quero conhecê-los! – null dizia quase chorando.
- Mas o melhor de tudo foi o beijo que meu null me deu. Ai gente, eu quase o agarrei e beijei, sabe! – eu disse sorrindo idiota.
- Eu acho que se o null me beijasse no rosto, eu já tirava a blusa dele e dava uns pegas na parede. – null disse e nós rimos.
- Depois a safada sou eu! – eu disse.
- E como você é burra, null! Você estava lá com eles e não tirou uma foto! – null disse e eu pensei.
- Puta merda! É mesmo. – falei. – Droga! Mas tirar com o que? Eu não tinha nem máquina. – falei dando de ombros.
- Seu celular, oras! – null disse.
- AAAHHHH! MEU CELULAR! CADÊ, CADÊ? – eu disse desesperada.
- Véi, você esqueceu lá? – null disse e eu balancei a cabeça.
- Cara impossível! Eu tava o tempo todo com ele no bolso! – eu disse me lembrando do que eu havia feito. – Mas teve a hora que eu desmaiei e... Não. E agora? – eu disse e as meninas se entreolharam.

Guys P.O.V ON

- Eu gostei dela! – null disse e os meninos riram.
- Depois daquele abraço né? Quem não gostaria? – null disse e deu um empurrão em null.
- Ela foi muito legal. – Tom falou.
- Eu quero saber da amiga dela, isso sim! – null falou tagarelando. – Eu adoro minhas fãs sabia? – voltou a dizer se sentando no sofá.
- Eu queria vê-la novamente. – null suspirou.
- Vixi, já apaixonou logo de cara? – Tom disse em tom de deboche.
- Não sei. Ela era tão linda. E eu adorei abraçá-la! Ela parecia não querer me largar. – ele disse com um enorme sorriso no rosto.
- Para de viadagem, null! – null falou pulando em cima dele.

Um celular toca. Ninguém sabe de onde ta vindo aquela música. Mas eles conheciam e muito bem aquela música.

- Não é o meu! – null disse segurando seu celular nas mãos.
- O meu menos! – null disse.
- Party girl? O meu nem se fala. Tom? – null disse.
- Não é o meu. – ele deu de ombros. – Parece que ta vindo dali! – Tom apontou para umas caixas de som que estavam encostadas perto da parede. – ACHEI! – ele gritou pegando o celular roxo nas mãos.
- De quem é isso? – null disse indo até ele.
- Da única garota que entrou aqui né? – eles se entreolharam.
- Ah, null, você não disse que tinha comprado um celular roxo! – null disse e levou um pedala.
- Cala a boca! – null rolou os olhos.
- Só pode ser dela. – null deu de ombros. – O que faremos com ele? – voltou a dizer.
- Eu topo em devolver a ela. – null falou como se não tivesse dito nada.
- Ah! Só para vê-la de novo né? – null zoou.
- Não. – ele disse fingindo não saber de nada. – Ela pode estar precisando. – ele disse e os meninos riram.
- E eu sou o palhaço do mal. – Tom disse. – A gente pode ligar pra ela depois, mas já está mais que na hora de voltarmos para o hotel. Eu tô pregando. – disse. – Pega, null! – jogou o celular para null.
- Oba! Celular de uma garota. Bora fuçar tudo. – null disse e null escondeu o celular atrás dele. – Qual é, null? – ele disse tentando pegar.
- Não antes de mim! – null disse rindo.
- Crianças! – Tom rolou os olhos.

Guys P.O.V OFF

Eu e as meninas estávamos jogadas lá em casa sem nada pra fazer. Eu batia o pé na cama até doer, null lia uma revista, null escrevia fanfic e null ouvia música no fone de ouvido. Tédio puro! Olhei delas para o relógio, do relógio para elas e o tempo não passava. E o pior é que minha tia tinha viajado e não tinha deixado nada pra comer em casa, e eu só sei fazer miojo. Droga!

- Eu quero meu celular! – falei.
- null... – null me chamou. – VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO? – ela gritou do nada. E eu tive certeza que ela era doida.
- O que é capeta? – falei me levantando.
- Nossos vídeos, porra! Ta tudo gravado no seu celular! – ela disse.
- Aff! Eu nunca mais vou vê-los. E muito menos meu celular, porque a preocupação? – dei de ombros.
- Pelo menos o null vai me ver dançando sensualmente! – ela disse fazendo uma dancinha. – Vai que ele gama e vem atrás de mim? Aí a gente dá uns pegas bem legais. – null disse e eu ri.
- Pelo amor de Deus gente! Vocês só pensam em sexo? – null perguntou tirando sua atenção da revista.
- SIM! – nós duas respondemos juntas.
- Ah gente! Eu sempre tive sonhos eróticos com o null. – falei.
- E eu com o null. – null disse. – E nós duas sempre tivemos a vontade de fazer uma orgia! – null falou e eu concordei.
- É! Mais o mínimo que eu consegui foi um beijo do null. – eu disse me jogando na cama.
- Você foi é muito sortuda, null! Eu no seu lugar esquecia do mundo e agarrava os quatro. – null disse tirando os fones.
- Ui, safadinha! – falei a cutucando.
- Apesar de que eu pegaria só o Tom, mas enfim. – ela disse rindo.
- Vocês são bem putas! – null falou e eu joguei uma almofada na cara dela.
- Não é puta, é BV! – falei e nós quatro nos entreolhamos.
- BEM VADIAS! – falamos e caímos na gargalhada.

Ai, mais que merda! Levantei com uma tremenda dor nas costas. As meninas haviam dormido aqui em casa, todas emboladas na minha cama. O celular de null gritava por algum lugar do quarto, e eu procurava que nem uma doida.

- Cala a boca dessa merda de celular pelo amor de Deus! – ela disse com a voz abafada.
- Tô caçando! – falei procurando no meio das cobertas. – Achei! – falei o pegando em mãos. Mas era meu nome que aparecia na tela. Nem tive tempo pra pensar. – Alô! – eu disse ofegante.
- É a null? – Ouvi uma voz conhecida do outro lado da linha.
- Oh my god, null? – falei.
- Sim, sou eu! – ele disse.
- Sou eu, a null. – eu disse.
- Era com você mesmo que queríamos falar. – ele falou. – Você esqueceu seu celular aqui no camarim ontem! Queremos te devolver pessoalmente. – ele falou e comecei a pular dentro do quarto.
- Sério? Onde? Eu vou agora! – falei rápido.
- Bom você vai ter que vir aqui no hotel. Já deixamos seu nome lá em baixo pra deixarem você subir. – ele disse.
- Ok. Já tô indo! – eu desliguei na cara dele. Corri pro banheiro, escovei os dentes, dei uma ajeitada no cabelo, vesti uma roupa legal e fundei para dentro do carro. As meninas que me desculpem, mas eu tive que sair.

Cheguei no hotel correndo e dei meu nome na recepção. Eu subi no elevador com o coração na mão. Eu ia voltar a vê-los! Eu nem acreditava. Eu pulava dentro do elevador que nem uma doida. A porta do elevador se abriu e meu coração quase saiu pela boca.

Guys P.O.V ON

- Calma, null! Ela deve estar chegando. – null disse enquanto null andava pelo apartamento.
- Eu nem sei por que eu tô nervoso. – ele disse.
- Você gostou dela, apenas isso! – Tom falou dando de ombros.
- Oh, null... Por favor, aceite esse celular como prova do meu amor por você! – null zombou.
- Idiota! – null rolou os olhos. A campainha tocou. – Eu atendo! - ele disse e saiu tropeçando nas pernas.
- Oi, null. – null disse parada na porta.
- O-oi. Entra! – null disse gaguejando. null sorriu.
- Meninos! – ela disse animada.
- Oi. – eles disseram.
- Eu vim buscar meu querido celular. – null disse e Tom entregou a ela.
- O null tava doido pra te ver sabia? – null falou e ela riu, olhando para ele.
- Verdade? – null riu sem graça, lançando um olhar mortal para null.
- Ele não parou de falar de você. – null ajudou.
- Ai parem com isso! – null falou sem jeito.
- Érm... Eu acho que isso é uma ótima notícia! – ela disse sorrindo. – Bom, eu acho que vou indo. – ela disse mesmo não querendo.
- Não precisa ir, null, pode ficar mais aqui com a gente! Queremos conhecê-la melhor. – Tom disse e ela quase teve um treco ali mesmo.
- Eu devo estar sonhando. – ela disse sonhadora.
- Eu posso cuidar disso! – null disse rindo. Me lembrei do beliscão que ele havia me dado.
- Não obrigada. – ela disse rindo. – Mas as meninas! Elas estão lá em casa. Elas vão me matar quando descobrirem que eu vim aqui ver vocês e não as trouxe. – null disse triste. – Mas eu queria muito ficar. – ela falou sem graça.
- Então... Chame elas para cá! – null falou.
- Ta maluco? Se o Fletch pega um bando de fãs aqui dentro, ele mata a gente! – Tom disse apavorado.
- Ah tudo bem. Eu vou embora então! Eu tenho que ficar com elas. – null disse se virando para ir embora.
- Não. Eu não quis dizer isso! Só que ele não vai gostar. A não ser que... – ele disse fazendo uma pausa.
- A não ser o que Tom? – null disse curioso.
- A gente pode sair escondido! – ele falou como se fosse uma brilhante idéia.
- Vai ser super fácil a gente sair daqui sem sermos reconhecidos né? – null cruzou os braços.
- Esquece. Eu invento uma história sobre o celular, não precisam se incomodar! – null disse. Na verdade ela tinha uma idéia maluca de fuga na cabeça.
- Podemos dar um jeito, não podemos? – null perguntou nos olhando.
- Eu e as meninas podemos ajudar! Minha casa não tem ninguém, e é um bom lugar para molestarmos vocês! – ela disse rindo.
- Já não quero ir mais! – Tom disse rindo.
- Brincadeira. Quando eu disser que vocês vão lá para casa, elas vão derrubar o mundo para dar certo. – falei.
- Tudo pelas fãs! – null disse sorridente.
- Vou ligar pra elas. – null disse pegando meu celular.

Guys P.O.V OFF

Tudo estava combinado entre a gente. As meninas iam dar um jeito de entrar ali com algumas roupas e perucas de meninas. Isso seria hilário! Ouvimos batidas na porta e eu abri. Eu comecei a rir quando vi a null com uma pizza na mão, null vestida daquelas mulheres que fazem serviços gerais e null usava um macacão cheio de tinta. Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer.

- Porra, null! Vai ficar rindo da nossa cara mesmo? Eu quero ver o null! – null disse e eu ri.
- Entra bandiputa! – falei as puxando para dentro. – E vê se gritam em silêncio! – falei ainda rindo da situação.
- Mas não dá pra gritar em silêncio sua maluca! – null falou e eu rolei os olhos. Os meninos riram delas assim que as viram. Elas ficaram paradas olhando para eles.
- AAAAAHHHHH! – elas gritaram juntas. Gritaram não né? Abriram a boca. – São eles, são eles! – elas diziam juntas.
- Oi meninas! – null falou. – Qual de vocês é a null? – ele é direto não? Eu ri e olhei para null.
- Eu sou a null. Oh meu Deus! Você é bem mais gato pessoalmente. – ela disse o abraçando.
- Você que é linda! – ele disse.
- Essas são null e null. – falei apontando para cada uma delas.
- Hei. – null falou rindo de lado. Ui! – Prazer em conhecê-las meninas! – ele disse as beijando no rosto.
- Pode ter certeza que o prazer é todo meu. – null falou. Já vi tudo!
- Eu acho que meu coração está parando! – null disse com a mão sobre o peito. – Tom, você é mais fofo do que eu pensava que era. – ela disse quase chorando.
- Obrigada. – Tom foi até ela e a abraçou.
- Muito obrigada por me tratarem tão bem meninas. – null reclamou.
- Own, null! Vem cá. – null disse indo até ele e o abraçando. Senti ciúmes, pois nós duas tínhamos os mesmos amores por ele e null.
- Prontos para se tornarem mulheres? – eu disse cortando o barato deles. Sou má!
- O null nem vai ligar. Ele adora se vestir de mulher. – null disse e nós rimos.
- Eu sempre soube que ele tinha tendências gays. – null falou.
- Não fala assim dele ta? – eu disse o defendendo.
- Desculpa, senhora null. – ela disse rindo.
- Vamos acabar logo com isso, porque temos que aproveitar cada minuto. – null falou.
- Tudo pelas fãs né? – null disse. Se ele dissesse aquilo mais uma vez, eu juro que matava ele.

CAPÍTULO 3

- Eu não estou gostando disso! – null falou vestido um pano floral, peruca preta e um óculos enorme.
- Quer ser morto no meio da rua é? Então tira o disfarce. – falei enquanto íamos em direção ao carro.
- Eu achei bem legal essa roupa! – null disse falando com uma voz de gay.
- Depois sou eu que tenho tendências gays! – null falou.
- Onde vocês deixaram o carro, gente? – eu perguntei para as meninas.
- Ta lá do outro lado da rua. – null disse.
- Então ta esperando o que pra ir buscar? – falei a empurrando.
- Calma, mulher! Já vou indo. – ela disse saindo.

Lá estávamos nós nos carros. Eu, null, null e null fomos no meu carro e null, null, null e Tom foram no de null. Meu carro tinha teto solar, obrigada, e eu o abri. Coloquei o meu amado CD que os meninos me deram, e coloquei na minha música favorita.

- OH OH OH OH OH OH... – eu e null gritamos juntas com a música.
- The clock hit twelve, as she entered the room, but if looks could kill then we all would be doomed. After just one kiss you're not able to move, from her venomous lips and her poison perfume, yeah! – cantei toda animada. null me olhou de canto de olho. – Me ajuda null! – falei animada.
- She starts swaying so sexy and looking at me, and it got me caught in her mind control. - ela cantou. null subiu no banco e começou a dançar. Os meninos começaram a rir. Desculpa, mas aquela era a nossa música. Longa história.

No outro carro...

- Elas são doidas é? – null disse vendo null quase caindo de cima de banco.
- Xii, longa história! – null disse rindo.
- Puta merda! Elas são animadas hein? – Tom falou rindo de null e null.
- Você não viu nada! – null disse e piscou para ele.
- Vocês não tem noção do quanto elas gostam dessa música! – null começou. – Elas dizem que essa música é delas... Uma vez, na festa de aniversário da null, elas foram até o DJ da festa e pediram para colocar Party Girl... De repente, ouvimos gritos masculinos! Olhamos para ver o que era... E lá estavam as duas dançando em cima do sofá! Bêbadas? Não. Trêbadas! – null disse rindo.
- E o pior foi que depois elas iam fazer um strip! Nós que não deixamos. – null falou.
- Eu juro que estou com medo agora! – null falou rindo.
- Ah, vocês se acostumam. – null disse piscando.

Voltando para o outro carro...

- She said she likes to dance all by herself, 'Cause she's a party girl. And she don't care for, nobody else, She's in her own world, I love this little party girl, I love this little party girl.
– Eu e null cantávamos igual duas loucas. Tirei minhas mãos do volante e null quase me bateu.
- Ta maluca? Como você solta o volante assim? – ele disse.
- Calma! Eu nem percebi. Fica calmo, null, eu não vou matar você! – eu falei e sorri maliciosa.
- Hum... Está rolando um clima aqui ou é impressão minha? – null disse.
- Quem? Você e null? Legal. Ela sempre teve vontade de te pegar mesmo! – eu falei.
- Se você falar mais alguma coisa, eu corto sua língua e dou pro null! – null disse rindo.
- Só a língua? – eu falei. Ok, eu não devia ter dito isso. O que eles vão pensar da gente? Ah, que se dane!
- Isso foi bem comprometedor, null! – null falou.
- Eu sei. Eu falo as coisas sem pensar. – eu disse e null riu.
- Eu gostei. – ele falou e eu ri. Aquilo não ia prestar!

Chegamos em casa e descemos todo mundo rindo. Os meninos mal esperaram chegar lá dentro e já foram tirando as roupas e as perucas. Eles estavam tão lindos!

- Gente! Eu tô com fome! - null disse se jogando no sofá.
- Vocês têm sorte que eu e null passamos lá em casa e pegamos algumas coisas, porque se não vocês iam morrer de fome! - null falou.
- A gente ataca o reservatório de besteira da minha tia e todos ficam felizes. Simples assim! - eu disse me jogando no sofá.
- E ela te ataca quando chegar. - null falou e nós rimos.
- Eu ainda estou com o coração na mão aqui. - null falou se jogando no tapete.
- O que foi, null? - null disse.
- Essa maluca quase matou a gente no caminho! - ele falou olhando para mim.
- Deixa de ser chato! É que eu me empolgo no refrão! - falei e olhei para as meninas. Começamos a rir igual um bando de éguas. E égua ri?
- Sabem a história da música? - null disse malicioso.
- Não! Vocês contaram para eles? - null falou chocada.
- Claro! Vocês estavam parecendo duas doidas dançando em cima do carro. Nós tivemos que contar. Vai que eles achavam que vocês tinham saído do manicômio! - null falou rindo.
- Vadias! - eu e null dissemos juntas.
- Vocês se tratam com amor, hein? - Tom falou e nós rimos.
- Não são só esses... Tem bandiputa. - falei.
- Pilantras. - null falou.
- Biscates. - null disse.
- E o meu favorito... BV's. - null disse rindo de lado.
- Boca virgem? - null perguntou.
- Não! Bem vadias. - null disse fingindo assoprar as unhas.
- Mas, conta aí o negócio da música que eu fiquei curioso! - null disse.
- É que elas dançaram em minha festa, ao som de Party Girl. - null disse brevemente.
- Ah, null! Lembra do vídeo que nós vimos. Eram elas dançando em cima do sofá. - null disse, eu e null nos olhamos.
- VOCÊS O QUE? - gritei.
- Não foi só esse. Tinha o de vocês 4 dançando Buttons, o que eu achei super sexy... Vocês cantando Falling in love. E vocês cantam pra caramba! - null dizia.
- Ai, eu não acredito! - null disse.
- Eu não vi nada! - null disse com as mãos para cima.
- Como assim não viu? E o delas fazendo uma dancinha sexy, como você mesmo disse. - Tom falou inocente.
- Fala sério! Nós vimos tudo que tinha naquele celular! - null disse.
- Eu devia cortar o bem mais precioso de vocês sabia? - falei rindo. - Não se deve mexer em celular de mulher!
- O que tem? Não vimos nada demais! - Tom falou. Aquele buraco enorme ia me pagar.
- Enfim, vamos comer alguma coisa, porque meu estômago tá pregado na costela! - null disse rindo. Fomos todos para a cozinha pegar algo para comer.

Depois que comemos, eu peguei meu violão. É claro, que não perderíamos a chance deles cantaram ao vivo e tão de perto né? Fizemos uma roda no chão e ficamos batendo papo até escolhermos o que eles cantariam.

- Eu quero que vocês cantem That's The Truth! - falei apontando para o peito.
- Não. Tem que ser Too Close for Comfort. - null disse.
- Calem essas bocas! Eles vão cantar Falling in Love e pronto! - null disse indo se sentar ao lado de null.
- Tudo bem, cantamos todas. - Tom falou. Que fofo!

Primeiro eles cantaram That's The Truth, depois Too Close for Comfort e depois Falling in Love. Eu não sabia se gritava, chorava, os abraçava. Era tão incrível aquilo.

- Own, meninos! Acho que eu vou chorar. - falei escorando minha cabeça no ombro do null.
- Own, que bonitinha! Pode chorar aí se quiser. - null falou.
- Acha mesmo que eu vou chorar na frente de vocês? Tá brincando, né? - falei rindo.
- A gente não se importa. - null falou e eu sorri.
- Você nem chora com tanta facilidade assim! - null falou e eu dei de ombros.
- Mas esse motivo vale a pena. - eu disse olhando para os meninos. null me olhava o tempo todo. Ai se ele quisesse! - Eu preciso ir ao banheiro. - falei me levantando. - Se comportem, crianças! Eu aproveito e trago a câmera. Quero gravar esses momentos. - falei rindo.

No quarto...

null foi fazer o que tinha que fazer no banheiro, e voltou para o quarto para procurar sua câmera. Ela revirava todas as gavetas, mas não achava.

- Droga! Quando eu mais preciso dela, a porcaria some! - ela dizia jogando tudo no chão.
- Quer ajuda? - ouviu uma voz conhecida e olhou para trás.
- null? - null disse o que era óbvio. - O que faz aqui? - ela disse se levantando.
- Vim falar com você. - null falou entrando no quarto.
- Hum, claro. Senta aí! - ela disse mostrando a cama.
- É que... Desde que eu te vi, eu gostei de você sabe. Você é tão legal, e não é como as outras fãs! É diferente. - ele disse passando a mão em seus cabelos.
- Eu posso beijar você? - null falou de repente. null riu de lado.
- A qualquer minuto. - ele disse e a puxou para um beijo.

null sentia seu coração bater mais forte naquele momento. Era o ídolo dela, e ele estava ali, a beijando. O que rolou depois todos já sabem né? Corpos suados e lençóis revirados.

- Oh meu Deus! - ela disse tapando o rosto . - Eu não acredito que fiz isso. - voltou a dizer.
- Se arrependeu? - null perguntou.
- Não, muito pelo contrário. Mas é que... É estranho eu ter transado com meu ídolo assim. - ela dizia olhando para ele.
- Foi ótimo, se quer saber! - ele disse sentando-se na cama.
- É! Eu sei que foi. - ela disse e eles riram.

Na sala...

Eu e null chegamos na sala, e ficamos chocados com o que vimos. Tom estava pegando null no sofá e null e null estavam no tapete.

- QUE ZONA É ESSA NA MINHA SALA? - eu cheguei gritando. Eles se assustaram e se largaram na hora.
- Nós estávamos conversando? - null disse sem jeito.
- Aham, e eu sou o piu-piu. - falei com os braços cruzados.
- Por que demoraram tanto? Tava difícil achar a máquina, ou vocês se perderam no banheiro? - Tom falou malicioso.
- Não, foi na cama mesmo! - null disse e eu dei uma cotovelada em sua barriga. - AU! Porque me bateu? - olhei significamente para ele.
- Vocês transaram? - null perguntou.
- Nós... é... Engraçado né? - eu dizia sem jeito.
- Sua vadia! - null falou rindo.
- Obrigada. - eu falei. - A gente não fez nada de errado. - falei indo até eles.
- E foi tão bom assim que esqueceu até da câmera? - null falou malicioso.
- Ah é! A câmera. Esqueci de pegar. - falei me levantando. - Gente. Cadê a null e o null? - eu disse do nada.
- Ah! Já tem um tempão que eles saíram daqui. - Tom falou dando de ombros. - E estavam muito animadinhos! - voltou a dizer olhando para os outros.
- O QUARTO DA MINHA TIA NÃO! - eu gritei e saí correndo em direção ao quarto. Todos me seguiram.

Foi então que antes de chegarmos ao quarto, os dois saíram de lá rindo, parecendo dois cavalos. null vestia a blusa, e null abotoava a calça, toda descabelada.

- A CAMA DA MINHA TIA, SEUS PUTOS! EU VOU MATAR VOCÊS DOIS! - eu disse correndo atrás deles.
- AAAHHHH! - null e null gritaram. Todos corriam atrás de nós. Passei a mão numa vassoura e saí gritando pela casa, com os outros gritando atrás de mim.
- , SOLTA ESSA VASSOURA! - null gritava.
- EU VOU QUEBRAR CABEÇAS COM ELA! - eu dizia rodeando os sofás. A casa ia ficar uma bagunça depois.
- Calma, null... Não usamos a cama! - null disse desviando de um chinelo que eu joguei nele. Eu parei de correr atrás dele.
- Como assim não usaram a cama? - falei curiosa.
- Ah! Foi em pé mesmo. Na parede! - null disse e nós começamos a gargalhar. Todos nós, inclusive os próprios.
- Bem que você disse que ia dar uns pegas na parede com o null, né, sua safada? - null disse rindo.
- Eu preciso sentar. - falei indo até o sofá. - Véi! Vocês são loucos! - eu disse com a mão na barriga.
- Eu sempre quis fazer isso! - null disse e nós rimos.
- E fez. - null concluiu.
- Doidos! - eu disse e voltamos a rir.

Uma hora depois estávamos jogados no tapete. Fui até o quarto e peguei minha câmera. Eu tinha que gravar aqueles momentos.

- Sorriam, vocês estão na câmera indiscreta! - falei filmando todos. null e null estavam em um beijo, digamos, caloroso demais! - Hum... Isso crianças, mostrem o que sabem fazer. - eu dizia gravando eles mais de perto. null me deu o dedo do meio. - Uh, que garota mal educada! - falei indo filmar null e null, que estavam deitados e abraçados. - Olha só! O casal vinte. Cadê o beijinho? - falei e eles riram. null a beijou, e ela correspondeu. - E agora... Com vocês, Mister covinha! - falei rindo. – Hei, Tom, mostre para gente sua covinha! - eu falei e ele riu mostrando a covinha. – Own, que gracinha. Beijinho agora! - falei quase ordenando. - Isso. Eu que mando aqui! - falei.
- HEI! Não vai me filmar não? - null disse e eu virei a câmera para ele.
- Claro que vou! Acha mesmo que eu deixaria você de fora? - falei desligando a câmera e me sentando em seu colo. - Nunca vou me esquecer desse dia, sabia? - falei dando um beijo em seu rosto.
- Muito menos eu, pode ter certeza! - ele disse e nós nos beijamos.
- AÊ! ACHEI QUE NÃO IA VER VOCÊS SE BEIJAREM TAMBÉM! - null gritou nos fazendo parar.
- Estraga prazeres! - eu disse saindo do colo de null.
- Gente, vamos fazer alguma coisa? Eu estou entediada! - null falou dengosa.
- Vamos jogar? - null falou.
- Verdade ou consequência não, por favor! - null disse. - Eu já tô cansada de jogar isso! - ela disse e eu concordei.
- Verdade! Que tal, eu nunca? - null falou e eu ri. Eu adorava jogar isso. Eu sempre sabia o que as pessoas já fizeram na vida.
- Ok. Eu topo! - null disse. - Mas vai ter que ser com alguma coisa sem álcool né? - ele disse olhando para os outros.
- Tem coca na geladeira. - falei indo pegar.

Fizemos uma roda e nos olhamos rindo.

- Ok, quem vai começar? - Tom falou e nós olhamos para ele. - Porque eu? - ele disse.
- Porque foi você quem perguntou! - eu disse rindo. - Vai logo, garoto! - disse.
- Tá bom. - ele disse vencido. - Bom... Eu nunca peguei duas mulheres ao mesmo tempo! - ele disse e nós rimos.
- Sério, meninos? Nenhum de vocês? - null disse chocada. - Eu pensei outra coisa de vocês. - ela disse rindo.
- Qual é, null? Não somos tão fodas a esse ponto? - null disse e null riu baixo.
- Se você quiser, a null e a null estão dispostas a fazer isso por você! Sempre foi o sonho delas. - ela disse. VAGABUNDA! Entregando nossos sonhos eróticos.
- Cala essa boca ou eu solto seus podres aqui, ok? - falei apontando para ela. Ela simplesmente levantou as mãos.
- Como é essa história aí, hein? - null disse interessado.
- Nem vem, ok? - null falou me puxando para ele.
- Tá bom cara! Foi só uma idéia! - null falou e nós rimos.
- Bom, agora é minha vez... - null falou. - Eu nunca... Bebi até desmaiar! - ela falou dando de ombros. Eu, null, null, null e null viramos os copos com coca.
- UH! Rodada boa, hein? - null falou. - Bando de Bêbados! - ele disse.
- Você também está no meio deles, sabia, seu lesado? - null falou dando um pedala nele.
- Ah é! - ele disse coçando a nuca.
- Continuando... agora sou eu! - null falou. - Eu nunca... Beijei uma menina. - ela disse. Claro que todos os meninos beberam, e eu e null também.
- Vocês já pegaram meninas? - null falou chocado.
- Sério mesmo, null? - null falou rindo.
- Fiquem tranquilos... A gente tava bêbada! - falei rindo da cara de espanto deles.
- Espera aí? Vocês duas que se pegaram? - Tom falou rindo.
- Aham! - eu disse e pisquei para null.
- Qual é, gente! Dá um desconto. Estávamos mais bêbadas que duas mulas! - null falou.
- Vocês que não convivem com elas! É cada uma que essas duas aprontam! - null disse rolando os olhos.
- Enfim... Agora sou eu. - null disse. - Eu nunca vou me esquecer desse dia. - ele disse e nós rimos. Todos nós bebemos inclusive ele.
- null, você saiu do ritmo da brincadeira! - falei dando um tapa em seu braço.
- Mas todo mundo bebeu, oras! - ele disse justificando.
- É! Vai ser mesmo inesquecível esse dia. - null falou encostando a cabeça no ombro de null. Todos nós nos abraçamos de lado. Aquilo nunca mais sairia da minha cabeça.

CAPÍTULO 4

- GENTE! Nós temos um pouco mais de uma hora para irmos embora! - Tom falou. - O Fletch deve ter colocado os seguranças para procurarem a gente.
- Deixa de drama, Tom! Ele nunca faz isso. - null falou.
- Mas passamos o dia inteiro fora! - ele disse.
- Ele nunca nos atrapalha, porque sabe que ficamos cansados depois do show, sua mula! - null falou.
- Ah é! - Tom disse rindo.
- Eu não quero que vocês vão embora! Meninas, vamos pegar as cordas e amarrá-los agora! - falei me levantando.
- O QUE? - eles gritaram juntos.
- Só estou brincando, gente! - falei rindo da cara de espanto deles.
- O que vamos fazer agora? - null disse com sua cara de tédio de sempre.
- Que tal karaokê? - null disse. - Vai ser divertido! - ela disse e nós nos olhamos cúmplices.

Conectei os microfones no DVD e coloquei um CD de músicas. A gente teria que improvisar nos microfones.

- Primeiro vamos cantar juntas, meninas! Vocês sabem, né? Aquela nossa música. - eu disse maliciosa.
- Vejo que isso vai ser legal. - null falou jogando-se no sofá.
- Só quero ver. - null falou, se jogando também. Tom e null fizeram o mesmo. Os acordes de Don't cha começou a tocar. Os meninos se entreolharam e riram. Eles até começaram a zoar.
- Eu faço a primeira parte, null a segunda, null a terceira e null a quarta, ok? Aí no refrão, nós cantamos juntas. – eu disse com o microfone na mão. – E se preparem, meninos! Vamos seduzir vocês. – eu disse e nós rimos.

[Todas]
Na na na na
Venha (Eu gosto, eu gosto)
Na na na na
Venha (Eu gosto, eu gosto)
Na na na na
Venha (Eu gosto, eu gosto)
Na na na na
Venha, venha, venha, venha
Na na na na na na

[null]
Feels so good being bad (Oh uh, oh oh uh) – cantei passando a mão pelo corpo e fazendo uma cara sacana.
There's no way I'm turning back (Oh uh, oh oh uh) – Dei uma reboladinha básica.
Now the pain is my pleasure cause nothing could measure (Oh uh, oh oh uh) – cantei olhando pro null. Puxei meus cabelos cantando.

[null]
Love is great, love is fine (Oh uh, oh oh uh) – Ela cantou indo até null.
Out the box, outta line (Oh uh, oh oh uh) – Desceu até o chão na frente dele. A cara do null foi impagável.
The affliction of the feeling leaves me wanting more (Oh uh, oh oh uh) -

[Todas]
Cause I may be bad, but I'm perfectly good at it – Encostei nas costas de null e desci até o chão.
Sex in the air, I don't care, I love the smell of it
Sticks and stones may break my bones
But chains and whips excite me. – Cada uma fez uma rebolada totalmente indecente.


[null e null]
Na na na na
Come on, come on, come on
I like it-like it
Come on, come on, come on (Na na na)
I like it-like it
Come on, come on, come on
I like it-like it
Come on, come on, come on

[null]
Just one night full of sin (Oh uh, oh oh uh)
Feel the pain on your skin (Oh uh, oh oh uh) – ela falou e eu dei um tapa em sua bunda.
Ten bottles, scream mercy, it's your turn to hurt me (Oh! Oh! Oh! Oh!) – null falou apontando para null. Ele deu um sorriso de lado.

[null]
If I'm bad, tell me that (Oh uh, oh oh uh) – null fez uma dancinha engraçada.
Shut me up, gag and bound.... me (Oh uh, oh oh uh) – ela fez um gesto super obsceno e Tom riu.
Cause the pain is my pleasure, nothing comes better (Yeah, Oh! Oh! Oh! Oh!)
[Todas]
Cause I may be bad, but I'm perfectly good at it
Sex in the air, I don't care, I love the smell of it
Sticks and stones may break my bones
But chains and whips excite me

Na na na na
Come on, come on, come on
I like it-like it
Come on, come on, come on (Na na na)
I like it-like it
Come on, come on, come on
I like it-like it
Come on, come on, come on

S-S-S and M-M-M
S-S-S and M-M-M – cantamos descendo até o chão.

[null]
Oh, I love the feeling you bring to me, oh you turn me on – null foi até null, que se levantou dessa vez.
That's exactly what I've been yearning for, give it to me strong – ela passou a mão no abdomen dele e o empurrou contra o sofa.

[null]
And meet me in my boudoir, make my body say ah ah ah – falei apertando os cabelos da nuca e fiz uma cara de prazer. As meninas me olharam engraçado.
I like it-like it – falei passando a mão pelo corpo.

[Todas]
Cause I may be bad, but I'm perfectly good at it
Sex in the air, I don't care, I love the smell of it
Sticks and stones may break my bones
But chains and whips excite me (x2) – cantamos batendo nossos quadric umas nas outras.

Na na na na
Come on, come on, come on
I like it-like it
Come on, come on, come on (Na na na)
I like it-like it
Come on, come on, come on
I like it-like it
Come on, come on, come on – eu e null cantamos em cima do sofá.

S-S-S and M-M-M
S-S-S and M-M-M
S-S-S and M-M-M
S-S-S and M-M-M – as meninas nos seguiram e começamos a balançar os cabelos de um lado para o outro.

- Uh! – eu fiz um barulho parecido com um gemido e tapei a boca, fingindo não ter dito aquilo. Todos começaram a rir da minha cara e eu devo ter ficado da cor de um pimentão. Ou talvez não! Não tenho vergonha na cara mesmo, beijos.
- Caralho, null! Precisava desse final? – null disse e eu ri.
- Desculpa, gente. Eu queria imitar ela, oras! – falei dando de ombros.
- Valeu, valeu! Mas agora somos nós. – null disse se levantando.
- É mesmo! Vocês têm que cantar. - eu disse.
- Nós vamos cantar Ayo Technology! - null falou empolgado.
- Ui. Isso é uma revanche? – perguntei rindo.
- Pode encarar como isso. Podem se preparar! Vamos seduzir vocês. – null falou e deu uma piscadinha.
- Quero ver quem vai encarnar o rapper doidão. – null falou rindo.
- Deixa comigo, baby! – Tom falou e nós rimos.
- Vai lá, negão! – null disse se jogando no sofá.
- Chega de conversa. Bora cantar. – null disse pegando o microfone. Nos jogamos no sofá e esperamos pra ver no que aquilo ia dar.

[null]
She she, she want it, I want to give it to her
Ela ela, ela quer aquilo, Eu quero dar isso pra ela
She know that, it's right here for her
Ela sabe disso, É por isso que eu estou aqui
I want to, see you break it down
Eu quero, ver você dançar
I'm ballin', throw'n money around
Estou esbanjando dinheiro, jogando pra todo lado

[Tom]
She work it girl, she work the pole
Ela dança bem, garota, ela dança nos postes
She break it down, she take it low
Ela dança demais, ela vai devagar
She fine as hell, she about the dough
Ela é linda pra caramba, ela está pelo dinheiro
She doing her thing out on the floor
Ela está dançando até o chão
Her money money, she makin' makin'
O dinheiro, dinheiro dela, ela faz, faz
Look at the way she shakin' shakin'
Olhe o jeito que ela dança, dança
Make you want to touch it, make you want to taste it
Faz você querer tocá-la, Faz você querer prová-la
Have you lustin' for her, go crazy face it
Faz você ficar desejando por isso, ficando louco, admita

[null]
Now don't stop, get it, get it
Agora não pare - pegue, pegue
The way she shakin' make you want to hit it
O jeito que ela rebola faz você querer tocar aquilo
Think she double jointed from the way she splitted
Acha que ela super articulada do jeito que ela dança no chão
Got you're head fucked up from the way she did it
Deixa sua cabeça maluca com o jeito que ela fez
She's so much more than you're used to
Ela é muito mais do que você está acostumado
She know's just how to move to seduce you
Ela sabe como seduzir você
She gone do the right thing and touch the right spot
Ela irá fazer a coisa certa e tocar o lugar certo
Dance in you're lap till you're ready to pop
E dançar no seu colo até você ficar pronto pra estourar

[null]
She always ready, when you want it she want it
Ela está sempre pronta, quando você quer, ela quer também
Like a nympho, the info, I show you where to meet her
Tipo uma ninfeta, a informação, eu te mostro onde encontrá-la
On the late night, till daylight the club jumpin'
De noite até o sol nascer, a boate bombando
If you want a good time, she gone give you what you want
Se você quer se divertir, ela vai te dar o que você quer

[Todos]
Let me talk to ya
Deixe-me te dizer
Baby you're so new age, you like my new craze
Garota, você é tão nova, você é tipo a minha nova loucura
Let's get together maybe we can start a new phase
Vamos ficar juntos, talvez nós podemos começar uma nova fase
The smokes got the club all hazy, spotlights don't do You justice baby
A fumaça faz a boate ficar toda escura, as luzes não fazem sua justiça garota
Why don't you come over here, you got me saying
Porque você não vem aqui, você me faz ficar falando

Aayooh
I'm tired using technology, why don't you sit down on top of me?
Estou cansado de usar tecnologia, porque você não senta em cima de mim?

Aayooh
I'm tired using technology,I need you right in from of me
Estou cansado de usar tecnologia, eu preciso de você na minha frente
Ooh, she wants it, uh uh, she wants it
Oh, ela quer aquilo, uh uh. ela quer aquilo
Ooh, she wants it, uh uh (soo), I got to give it to Her
Oh, ela quer aquilo, uh uh (então), eu tenho que dar pra ela

[null]
Your hips, your thighs, they got me hypnotized, let me tell you (4x)
Seu quadril, suas coxas, você me deixou hipnotizado, deixe-me dizer

- PUTA MERDA! – null gritou.
- Eu devo fazer uma nota mental... PORQUE EU NÃO GRAVEI ISSO? – falei toda desesperada.
- Isso vai ficar pra história! - null disse olhando para null.
- Melhor eu ficar calada! – null disse sem piscar. Passei a mão na frente da cara dela, ela nem aí.
- ACORDA, CABEÇÃO! – eu e null falamos juntas dando um tapa na cabeça dela.
- O que é? – ela falou com a mão na cabeça.
- Erm... Desculpa acabar com o momento feliz de vocês, mas nós temos que ir. – Tom falou.
- Own, não! - falei abraçando null pelo peito.
- A gente tem que ir, meninas! - null falou.
- null, vem comigo! Hora da despedida. - null saiu puxando-a pela casa.
- Não ousem deitar em cama alguma viu? - eu falei rindo.
- Não enche! - null falou.
- null, vamos ali comigo também! - Os dois saíram rindo.
- Juizo hein, crianças! - falei. - null, a null é virgem viu? - eu disse rindo.
- Vai tomar no cu, null. - null disse.
- É nessa hora que nós vamos também. - Tom disse pegando a null pela mão.
- E agora só resta nós dois. - null disse me fazendo olhar para ele. - Foi muito legal conhecer você, null! Eu nunca vou me esquecer disso. - ele disse beijando meu nariz.
- Eu também, null. Eu jamais pensei que eu pudesse realizar um sonho como esse! - falei rindo.
- Às vezes nós nem caímos na real, né? - ele disse e eu concordei com a cabeça. - Mas é assim que eles acontecem... Sem que a gente menos espere! - ele disse e me beijou. null já não saía da minha cabeça, imagina agora?

Na cozinha...

- null, você é muito especial para mim sabe? - null dizia quase chorando. - Eu nunca vou esquecer desse dia. - ela disse encostando sua cabeça no peito dele.
- Eu também não. Vocês foram tão legais e divertidas! Espero encontrá-las novamente. - null disse sorrindo.
- Eu espero muito que isso aconteça. - ela disse.
- Mas não se preocupe! Nós vamos manter contato. - null falou alisando seus cabelos. - Nós fazemos de tudo quando gostamos de alguém! - ele disse e a beijou.

No corredor...

- Eu não quero que você vá embora! - null disse pendurada no pescoço de null.
- Eu não posso ficar, null. Mas prometo que eu vou ligar pra você quando eu tiver tempo! - ele disse.
- Espero que seja logo. Vou sentir saudades. - ela disse maliciosa.
- Eu sei que vai. - ele disse a pressionando na parede.
- Eu adoro esses pegas sabia? - ela falou rindo.
- Eu percebi. - ele disse a beijando.

Nos fundos da casa...

- Eu adorei conhecer você sabia? Eu jamais pensei que pudesse te conhecer! - null dizia enquanto andava ao lado de Tom. - Eu sempre achei que isso era impossível e só acontecia com os outros. - ela disse e ele sorriu.
- Mas eu acho bom você aproveitar enquanto tem tempo. Não sei se vamos nos ver novamente! - Tom disse e null ficou triste.
- Eu sei. Mas pelo menos me liga? Aparece na web pra mim? Quando tiver um tempinho. - ela disse rindo.
- Pode deixar. Não vamos perde contato pelo menos! Somos amigos agora. - ele disse.
- Amigos se pegam? - ela disse.
- Com certeza! - e se beijaram.

De volta para a sala...

- GENTE! HORA DA FOTO! - gritei e todos apareceram na sala rindo. - Bora logo antes que eu pegue cada um e jogue aqui. - falei zoando.
- Você e mais quantas? - null falou. Dei o dedo do meio para ela.
- Deixa que eu programo a máquina! - null falou. - Todos fiquem nas posições logo! - ela disse colocando a máquina em cima da escada. - Tá pegando todo mundo. - null disse fazendo joinha.
- null, fica ao meu lado! - eu disse e ele me abraçou por trás.
- Eu quero sair na frente! - null falou.
- Vai, aparecido! - Tom disse dando um tapa na cabeça dele.
- Vai logo que eu já programei. - Ela disse e fizemos a pose. - Digam xiz! - ela disse e nós sorrimos. Passaram-se segundos e nada da foto.
- Tem certeza que isso tá certo? - Tom disse entre dentes.
- Eu coloquei, tenho certeza! - null disse.
- Deixa eu ver! - falei indo até a máquinha. - Sua retardada! Você colocou pra filmar sua burra! - eu disse rindo.
- Dá certinho com o par dela! - null disse e nós rimos.
- Calem a boca! - null disse.
- Agora vai dar certo. Nos seus lugares... Já! - apertei o botão e corri para o lado de null.
- XIZ! - todos dissemos juntos.

E agora, aquele momento que nós não queríamos que chegasse. Os meninos estavam indo embora.

- Ai que merda! É agora que todo mundo chora. - eu disse fazendo drama.
- Deixa de ser retardada, null! - null disse.
- Eu sei que você me AM,a null! - falei e mandei um beijinho para ela.
- Tem certeza que vão pegar um táxi mesmo, gente? Eu posso levar vocês lá! - eu falei.
- Pra mim vai ser ótimo! - null disse me abraçando.
- Tudo bem então. - Tom falou. Corri para apertar suas bochechas.
- Você é um fofo sabia? - falei.
- Deixa ele em paz, null. - null disse a abraçando.
- Ciumenta. - falei rolando os olhos. - Despeçam das meninas e vambora! - falei rindo.

Já na porta do hotel, eles se despediram de mim na porta e entraram no hotel. Eu não queria enrolar muito, porque ia ser pior depois. Voltei para casa e as meninas estavam com umas carinhas tristes.

- Está feito. - falei me jogando no sofá.
- Eu adorei esse dia. - null falou.
- Eu também! - null. - Eles são incríveis! - ela disse rindo.
- Pelo menos podemos falar que conhecemos o Mcfly! - eu disse.
- Eu quero minha covinha de volta! - null disse apertando uma almofada.
- Bom, vamos deixar de tristez,a né? - falei me levantando. - Que tal irmos ver o vídeo que gravamos? - falei.
- A última que chegar no quarto, leva um tapa na bunda. - null disse e saiu correndo.

E aquele dia ficaria pra história! O Mcfly esteve na minha casa. E agora, digamos que somos amigos. E isso pra mim já basta.

N/a: É O FIM! Espero que tenham gostado meninas. Não demorei muito pra escrever a fic, já que eu estava em depressão por não ter ido no show do Mcfly aqui em Minas, mais enfim! Comentem ok? Beijos da null.
Se quiserem ler minhas outras fics, eu agradeço tá?
More Than Friends [Restritas - Andamento]
Dirty Money [Restritas - Andamento]
Beijos, Gê.

Nota da beta: Qualquer erro encontrado na fic me avisem por email, por favor. Além do erro ser meu, a caixinha de comentários não serve pra isso.
Mel

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