Minha motivação em ajudar aquelas crianças só havia aumentado após a partida de Brody. Partida da minha vida. Eu preferia descontar minha raiva em coisas que pudessem ajudar com alguém e que me desse o retorno, psicologicamente falando, que eu precisava. Por esse motivo, eu tentava caminhar sobre aquela camada espessa de neve, sem cair, e segurando o máximo de caixas que eu conseguia. Em cada uma delas havia um brinquedo diferente, escolhido cuidadosamente por mim. Não podia negar que eu só estava fazendo aquilo na véspera de Natal para não reviver as cenas de Brody e Audrina, no carro, em plena atividade sexual. Respirei fundo, enraivecida. Eu não poderia deixar aquilo me abalar naquele momento. Aquelas crianças órfãs precisavam de uma alegre e com disposição, e por isso eu afastei, mais uma vez, aqueles pensamentos e sorri.
“Obrigado!” Agradeci ao velho senhor que abriu a porta para mim. Todos eles já estavam acostumados com as minhas visitas, por isso eu sabia que as caras surpresas das mulheres que cuidavam daquele lugar eram por eu estar ali naquele dia, quando, supostamente, eu deveria estar me preparando para uma ceia com a minha família. Mas não. Minha realidade não me permitia algo do tipo; afinal, meus pais estavam do outro lado do oceano, e eu, nesse período, me encontrava sem amigos – já que todos não pareceram surpresos ao saberem de Brody e Audrina, o que me fez concluir de que eu era a única estúpida que não sabia. “Oi, criançada!” Aumentei meu tom de voz assim que abri a porta da sala de recreação, onde os menores estavam se divertindo.
“Tia !” Ouvi algumas delas gritarem, enquanto outras corriam até onde eu estava, abraçando minhas pernas.
“A Tia precisa de espaço para colocar esses presentes sobre a mesa, depois eu dou um abraço em todo mundo, pode ser?!” Tentei olhar para baixo, para enxergar os pequenos que abraçavam minhas pernas, mas não obtive sucesso, já que as caixas me impediam. Quando todos me deram espaço, eu segui até onde Mary estava sentada, ela era uma espécie de professora ali, com seus sessenta anos de idade, ela conseguia ser mais carismática do que qualquer outra pessoa. A cumprimentei com um abraço, que foi retribuído.
!” Ela exclamou. “Mas que surpresa boa!” Ela completou, ainda de pé, observando as caixas que eu havia colocado sobre sua mesa. Continuei sorrindo. Aquele lugar trazia paz ao meu espírito, fazia com que eu esquecesse todos os problemas. Eu, definitivamente, virava outra pessoa quando entrava ali.
“Resolvi dar uma de Mamãe Noel. Que tal?!” Apontei para as caixas e voltei a olhar para os pequenos, que ainda me olhavam. Eu conseguia ver o brilho nos olhos de cada um ali. Eu conseguia sentir que eu era uma pessoa importante para eles. E eu amava me sentir assim. “Quem quiser um presente da vai ter que fazer uma fila e me dar um abraço de urso!” Voltei-me para eles e exclamei um pouco mais alto. Vendo todos se levantarem e se organizarem em uma fila. A agitação era visível pelo tom alto das vozes ininterruptas, que falavam todas juntas. Fiquei de joelhos, abraçando Johnny, o primeiro garotinho e o primeiro, sempre, a me abraçar. Muitas vezes ele me chamava de mamãe, e embora aquilo deixasse meu coração apertado, eu nunca tive planos de ter uma criança. “Tenho um presente especial para você. Lembra que você me pediu?!” Ele assentiu, enquanto ainda me abraçava apertado.
“Tia , você sabe que, para mim, qualquer coisa está boa.” Suas palavras me deixaram abalada, e meus olhos encheram-se de lágrimas. Talvez pelo fato de eu já estar com o meu psicológico fraco. “Você parece ser a única pessoa que se lembra de mim!” Eu respirei fundo ao som da sua voz suave e doce, tentando segurar minhas lágrimas. Por Deus, aquilo chegava a ser cruel; e eu nunca faria idéia de como aquelas crianças se sentiam.
“Todos gostam de você, meu bem!” Eu falei, com minha voz falha. Mas ele não perceberia o motivo real, já que eu ainda o abraçava. “Agora, você quer ou não o presente?!” Quando senti que minhas lágrimas já estavam controladas, separei-me do abraço e o vi assentir ao ouvir minha pergunta. Peguei o primeiro pacote da caixa, era um dos únicos diferentes ali e estendi a ele. “Feliz Natal, pequeno!” O tom de felicidade em minha voz o empolgou e ele abriu rapidamente o embrulho, revelando a camiseta oficial do seu time – Arsenal -, com a assinatura de alguns jogadores. Infelizmente, essa tarefa fora feita por Brody, mas aquelas crianças eram muito mais importantes do que qualquer coisa que ele me fizera.
“Obrigada, tia !” Ele falou, pulando e mostrando a camiseta para outros pequenos que aguardavam, na fila, seus presentes.

***


Sentei-me em uma mesa do pequeno refeitório que tinha ali. Eu sempre fazia isso depois de passar um tempo com as crianças. Talvez eu o fizesse para permanecer naquele ambiente por mais tempo, pois eu sabia que ao sair dali, meus problemas voltariam e estaria sozinha. Ali não. Ali eu sabia que existiam pessoas que me adoravam, ali eu era acolhida, e, ali, ninguém iria me trair. Tomei um gole do meu café preto, preparado por uma das cozinheiras dali, e observei como a neve voltava a cair, deixando tudo ainda mais branco. Engraçado. Eu podia jurar que o tempo estava refletindo a minha vida. Sem cor. Fria.
Ergui a cabeça ao ouvir alguém se aproximando. Contrariando minhas expectativas, avistei um garoto que não aparentava estar para a adoção. Muito bem vestido, com uma calça jeans skinny em um tom escura, Vans pretos e um casaco de lã na cor creme, ele caminhava em minha direção. Senti minhas bochechas corarem diante daquele individuo desconhecido – eu odiava o fato de isso sempre acontecer diante de pessoas novas, e odiava ainda mais quando algo nelas me chamava à atenção.
“Você é a ?!” Ele perguntou e o tom de sua voz denunciou que ele estava tão inseguro quanto eu. Observei melhor seu rosto assim que ele parou atrás da cadeira, colocada em minha frente, do outro lado da mesa. Suas bochechas estavam um pouco vermelhas – talvez fosse apenas do frio -, mas seus olhos demonstravam surpresa e eu não pude deixar de pensar que ele estava esperando ver ali, em meu lugar, alguma pessoa muito diferente de mim. Talvez aquilo fosse bom, ou talvez eu quem não fosse boa o suficiente.
“Sou, sim... E você é?!” Confesso que no estado psicológico em que eu me encontrava, eu não estava muito receptiva com pessoas novas. Mas eu tentei, ao máximo, ser simpática. Ele não parecia alguém que poderia me trazer problemas. Seu jeito meio tímido e meio brincalhão não me permitia pensar que ele seria capaz de fazer mal a alguém.
... .” Ele falou, não me parecendo querer ter qualquer contato físico comigo para formalizar aquela pequena apresentação, mas eu começava a ter certeza de que suas bochechas estavam coradas por estar falando comigo. Acho que eu não esperava algo do tipo de uma pessoa que aparentava ter, no máximo, vinte e quatro anos. “Também trouxe presentes para as crianças?!” Assenti, tomando o último gole do meu café e afastando, um pouco, a xícara de mim, ao passo em que ele sentava em minha frente. “Estranho... Nunca te vi por aqui.” Ele deu de ombros, e reparei que o tom corado de suas bochechas começava a desaparecer, porém suas mãos não paravam de rodar o iPhone dele em cima daquela mesa. Aquilo, sem duvidas, iria começar a me irritar em minutos.
“Faz algum tempinho que visito as crianças sempre que posso...” Dei de ombros, tentando me concentrar em qualquer outro barulho que não fosse o do seu iPhone girando sobre a mesa. “E você... Faz tempo que vem aqui?!” Ele deu de ombros antes de responder, e eu pude perceber que seus olhos me observavam cuidadosamente. Aquela era a hora em que a minha bochecha corava.
“Alguns meses... E como não queria passar a véspera de Natal trancado em casa e sozinho, resolvi passar a tarde aqui!” Ele comentou e eu me perguntei, antes mesmo de raciocinar direito, como um homem daquele tipo iria passar a véspera de Natal e, provavelmente o Natal também, sozinho.
“Não se sinta sozinho... Também passarei o Natal sozinha. Sem festas, sem família, sem amigos...” Eu odiava ter que falar aquelas palavras, já que pareciam depressivas demais. E, como naquele momento eu estava odiando a verdade, a palavra depressiva me deixava em estado de pânico.
“É sério?” Eu assenti, e ele não conseguiu esconder seu tom de voz surpreso. “Digo... Você parece ser sociável, bonita e...” Ele parou ao ouvir o som da minha risada. Ele havia entendido meu silêncio como um sinal de que eu ficara ofendida – embora aquilo nem houvesse passado pela minha cabeça -, e estava tentando concertar a situação.
... Você não precisa concertar o que não está errado!” O som de seu nome, pronunciado pela minha boca, era agradável. Eu estava começando a querer ter a chance de pronunciar seu nome em outras circunstâncias...
“Okay.” Ele falou com a cabeça baixa, guardando o iPhone no bolso da calça jeans e se preparando para levantar. Eu observava seus movimentos, atenta, tentando observar qualquer detalhe que havia passado despercebido aos meus olhos. Surpresa, eu vi ele hesitar em se levantar e voltar a me encarar. “Você realmente quer passar esse Natal sozinha?!”
“Bom... Eu não tenho outra opção!” Ri baixinho. Embora o porquê da pergunta me deixasse intrigada. “E você?!” Classifiquei minha pergunta como estúpida logo após fazê-la. Um cara como ele, certamente, já teria alguma festa em vista, mesmo que fosse com vários desconhecidos.
“Definitivamente, não!” A resposta foi convicta, e eu achei estar começando a entender aonde ele queria chegar quando vi que suas bochechas estavam coradas novamente. “Você... Quer fazer alguma coisa?!” Minhas suspeitas foram confirmadas, entretanto, eu ainda não tinha uma responde àquela pergunta. Enquanto um lado dizia que eu deveria ficar sozinha, refletindo sobre minha vida; o outro me mandava deixar de ser uma estúpida e aproveitar minha noite. Passei meus olhos por ele novamente, e confesso que seu rosto vermelho estava ficando irresistível.
“Pode ser...” Dei de ombros, sorrindo. Ele abriu um pouco mais o sorriso, parecendo feliz por ter recebido uma resposta positiva. Levantei-me da cadeira e peguei minha bolsa, que estava na cadeira ao lado. Ele me observou colocar a bolsa sobre o ombro e eu dei a volta na mesa, parando ao seu lado. “Acho que você não é do tipo que pode roubar minhas coisas, me sequestrar ou lago do tipo, não é?!” Brinquei, e o som da gargalhada dele fez com que meu corpo tivesse uma reação estranha, a qual eu não sabia especificar.
“Embora eu esteja desejando que você tenha um carro, já que estou sem o meu, não, eu não sou desse tipo!” Foi a minha vez de rir. Caminhamos para fora do orfanato, e seguimos em direção ao meu carro. Já começava a anoitecer, e eu me espantei ao observar, no relógio do carro, que já eram quase sete horas da noite. “O tempo passa rápido aqui, hein?!” Eu levei aquilo como uma sentença afirmativa e apenas assenti.
“E, então... Minha casa ou a sua?!” Comecei a gargalhar por ter feito aquela pergunta, deixando-o sem entender nada. Após respirar fundo e me concentrar em algo que não fosse engraçado, eu expliquei. “Faz tanto tempo que não pergunto isso a alguém!” Voltei a dar uma risadinha ao ver que, agora, quem gargalhava era ele. “Mas, então, podemos ir para a minha casa?!” Perguntei assim que ele se recompôs e seu olhar encontrou o meu. Desviei meu olhar do dele o mais rápido que pude, pois sabia que poderia me perder em suas íris brilhantes.
“Pode ser...” Eu girei a chave na ignição assim que o ouvi falar, dei ré no carro e me concentrava na estrada, que ainda estava cercada pela neve. “Precisamos comprar alguma coisa?!”
“Não! , você realmente acha que falta alguma coisa na casa de uma mulher?!” Fingi um tom de brava, e ele gargalhou. Nesse momento, eu desejei ser uma pessoa engraçada, para poder ouvir o som da gargalhada gostosa dele a cada palavra dita por mim. “Liga o rádio, por favor?” Perguntei, não queria ficar em silêncio, embora eu soubesse que poderíamos falar sobre vários assuntos.

***


música | letra, tradução

Com a ajuda dele, preparei uma massa com molho de nozes e uma salada básica. Descobri que ele tinha uma banda – famosa, por sinal -, e me condenou por eu não conhecê-la. Expliquei-lhe o que havia acontecido comigo – em relação a Brody – e ele, surpreendentemente, disse que já havia passado por uma situação parecida. Não sei se ele falou aquilo para me consolar, mas seu olhar magoado não me deixava acreditar nisso. Mentalmente, eu desejei que a garota que fizera com ele o mesmo que Brody fizera comigo, tivesse uma morte lenta.
No exato momento, estávamos montando minha árvore de Natal enquanto bebericávamos um vinho tinto. Já estávamos na quinta taça, e nossos rostos vermelhos denunciavam que, talvez, estivéssemos bebendo um pouco demais. Eu não queria montar aquela maldita árvore, mas ele ameaçou ir para sua própria casa e trazê-la pronta. No final, aquilo estava sendo divertido, e pouco a pouco eu estava esquecendo meus problemas.
“É... Nada mal!” Exclamei assim que ele acendeu as luzes, que iluminavam a árvore. Eu estava sentada no braço do sofá, enquanto observava ele parar em frente a árvore e fazer uma espécie de pose para uma foto imaginária. Comecei a rir alto, da maneira que eu só fazia quando ingeria uma quantidade relevante de álcool. “Sério, essa foi a ceia de Natal mais divertida da minha vida, embora não fizemos ceia nenhuma!” Gargalhei com a minha confusão e observei ele se aproximar, parando em minha frente.
“Acho que Papai Noel foi generoso com dois solitários!” Ele falou em uma voz quase infantil, erguendo a cabeça para trás enquanto gargalhava. Por Deus, se ele fizesse aquilo novamente, eu não iria resistir. Eu sabia que era errado pensar aquele tipo de coisa, mas eu sabia, desde o momento em que ele me fez o convite, no que isso iria acabar, e como.
“Talvez seja nosso Natal da sorte!” Ri junto com ele, e percebi quando ele deu um passo à frente, fazendo com que meus joelhos descobertos, já que o vestido que eu usava havia subido por eu estar sentada, encostassem em suas coxas, cobertas pela calça jeans que ele vestia. “E eu espero estar aproveitando do jeito que ele deseja, sei lá, talvez possa ser recompensada no próximo Natal.” Falei em um tom divertido, enquanto a maldita gargalhada dele volta a soar por todo ambiente.
“Não sei... Mas eu ainda acho que estamos nos esquecendo de fazer alguma coisa...” Ele voltou a corar, mas não deixava com a suposta timidez fosse uma barreira. E eu estava adorando aquilo. Adorei mais ainda quando ele se inclinou para frente, apoiando cada uma de suas mãos em um lado diferente do meu corpo, e eu praguejei em pensamentos por ele não ter encostado em meu corpo. Deixei de encarar suas mãos ao lado de meu corpo para encarar seus olhos tão próximos dos meus, como jamais haviam estado.
“Estou aberta para sugestões que possam agradar o bom velhinho!” Falei com uma voz infantil, porém baixa. Ele sorriu de uma forma diferente. Na verdade, aquele era o terceiro sorriso diferente que ele dava naquela noite, e assim, tão de perto, me parecia ainda mais encantador.
“Qualquer tipo de sugestão?!” Ele aproximou sua boca de meu ouvido para, então, sussurrar aquelas palavras. Meu primeiro instinto foi me encolher, já que aquele ato havia me deixado arrepiada. “Mesmo que ela seja indecente para um Papai Noel inocente?” Ele roçava sua bochecha na minha, e a sua barba por fazer roçando em minha pele fez com que eu fechasse os olhos e encolhesse a barriga, tentando afastar o formigamento que aquela carícia estava causando no local.
Qualquer coisa... Desde que você faça logo!” Falei em um murmúrio, mas eu tinha certeza que ele havia ouvido minhas palavras, pois logo sua boca estava roçando meu pescoço, e eu afastei um pouco meus joelhos, para que ele ficasse entre minhas pernas. E quando seu corpo ficou mais próximo do meu, ele mordeu meu pescoço, fazendo com que entrelaçasse minhas mãos em seu cabelo, e os puxasse de leve. Gemi baixinho quando ele resolveu usar a língua para complementar os beijos em meu pescoço. Tortura era o único significado que eu podia dar ao que ele estava fazendo comigo. Suas mãos subiram para minhas costas, e a maneira como ele as deslizava até chegar em minha nuca era como uma massagem. “... Por favor!” Sussurrei quando ele afastou, com uma das mãos, os cabelos que cobriam parte do lado esquerdo do meu pescoço. Ele fingiu não ouvir minha suplica e continuou beijando toda a extensão de meu pescoço. Desci minhas mãos para suas coxas, para descontar ali a minha tensão por aquela tortura, e quando senti seus dentes morderem o lóbulo de minha orelha, eu apertei com força cada uma de suas coxas. Ele contraiu o músculo e eu percebi que também poderia provocá-lo de alguma maneira até ele não resolver juntar seus lábios aos meus.
“Feliz Natal, !” Ele sussurrou em meu ouvido, fazendo com que eu perdesse o resto de força que me mantinha firme ali. Subi minhas mãos até adentrar a camisa dele, enquanto ele começava a distribuir seus beijos por minha bochecha. Eu nem me preocupei em responder alguma coisa, meu estado físico e mental, naquele momento, não permitia que eu formulasse algo propicio, por isso preferi apenas acariciar a barriga dele com as unhas, tentando retribuir tudo o que ele estava me fazendo passar.
Depois que seus lábios chegaram ao meu queixo, minha respiração começou a ficar ainda mais descompassada, e eu sabia que aquilo só estava acontecendo porque eu estava esperando pelo momento máximo. O momento em que, finalmente, eu descobriria como era ser beijada por ele. Eu descobriria se seus lábios eram tão tentadores quanto aparentavam. E, antes que eu pudesse pensar em qualquer outra coisa, os lábios dele roçaram nos meus, em uma caricia suave. Levei minhas mãos até sua nuca, enquanto eu sentia que as dele já estavam em minhas coxas, paradas, esperando o momento para começar a acariciá-las.
Foi quanto eu apertei a nuca dele que ele abriu os lábios, e eu segui nossos movimentos. Tudo o que estava sendo contido até aquele momento estava sendo liberado. Nossas línguas movimentavam-se rápidas, ágeis. E suas mãos começaram a tomar o mesmo ritmo do nosso beijo, fazendo com que eu arranhasse sua nuca cada vez que ele apertava uma parte da minha coxa. Ele separou nossas bocas e eu não tive coragem de abrir meus olhos, estava apenas esperando o próximo movimento da parte dele, e sorri quando senti que ele estava erguendo meu vestido. Levantei os braços e, enfim, abri os olhos, encontrando seu olhar de desejo sobre meu corpo assim que ele jogou meu vestido sobre o chão.
“Feliz Natal, !” Sussurrei de uma maneira provocante, enquanto puxava seu corpo, totalmente, para junto do meu pelo cós da sua calça. Ele sorriu, e eu mordi seu lábio inferior, antes de fazê-lo erguer seus braços para que eu pudesse tirar sua camisa. “Aliás, delicioso Natal, !” Gargalhamos após as minhas palavras, ditas de uma maneira baixa. E, depois de descobrir o que o beijo dele podia fazer comigo, aquele, realmente, seria um Natal delicioso.


Fim!


Nota da Autora: Hey, galerinha! Finalmente mais uma fiction minha aqui... Embora ela não tenha saído como eu esperava, eu consegui terminar a tempo de enviar para o especial... Essa cena era pra ter continuação, mas não achei boa o suficiente e antes que resolvesse excluir toda fiction, eu excluí só aquela cena mesmo. Espero que vocês gostem, feliz Natal e comentem! Beijinhos.

Twitter | E-mail | Página de Beta

comments powered by Disqus


Qualquer erro que você encontrou, seja ela gramatical ou de HTML, me avise por email, por favor – thaijustsmile__@hotmail.com. Obrigada, Thai.