- Cherry, chegou cedo hoje! – Essa era . Ela era proprietária de uma sex shop e minha melhor amiga aqui na Califórnia. Estávamos no centro de Los Angeles numa loja em que sexo é coisa séria, e os brinquedinhos dentro dessa diversão eram algo de luxo.
Meu nome não é Cherry, é , e eu sou uma prostituta. Não é um trabalho tão ridículo como você pensa. Na verdade, eu sou aquilo que é popularmente conhecido como “Puta de luxo”, sou órfã desde os 12 anos, recebia dinheiro do estado até completar 18 anos, e morava num abrigo, mas eu precisava cursar a faculdade, sim, sou aluna de direito, e não tinha dinheiro para me manter. Na época, eu não conseguia dar conta da minha própria sobrevivência junto com o dinheiro que eu precisava. Um dia comecei a passar mal de fome na rua, quando me salvou, me ofereceu casa e um lugar para ficar durante alguns dias. me ofereceu um emprego, ela tinha contatos dentro desse mundo do sexo, e me disse que eu, uma jovem bonita, de corpo bom daquele jeito arranjaria facilmente um emprego por ali, e, com ajuda dela, em poucos meses eu já poderia ter dinheiro para alugar meu próprio apartamento. Dito e feito, 300 dólares uma noite (em torno de 600 reais). Em geral, trabalho 5 vezes por semana, existem muitos caras ricos por aqui. Às vezes eu atendo rockstars, meu preferido, na verdade, eu atendi ontem. , meu Deus, ... Só de me lembrar é como se um arrepio quente corresse pelo meu corpo. Segurei-me no balcão, me lembrando da noite anterior. Sempre que ele estava na cidade me ligava. Eu estava sempre a caminho, sempre ia.
estava sempre na porta do quarto daquele mesmo hotel me esperando. Sorri, empurrando-o para dentro do quarto, enquanto ele me carregava para dentro; o ambiente escuro, as únicas luzes que vinham eram do banheiro, e mesmo assim estavam muito fracas. O ambiente era quieto e acolhedor, e, quando me virei, me vi presa por seus dedos calejados, por causa da guitarra, em minha cintura, que estava desnuda por causa do meu visual de sempre: jeans justo, e sutiã de renda. Fechei meus olhos e senti seus lábios leves, me beijando, e tocando meu pescoço, ele nunca perdia tempo. Enquanto eu passava minhas unhas pintadas de preto pelo decote da sua gola V, me divertindo com aquela tatuagem que ali estava, sua mão invadiu meu jeans, desabotoando-o e fazendo os pelos do meu corpo todo se ouriçarem com a adrenalina. Levantei a camiseta dele, sentindo seu corpo se colar ao meu e senti meu sutiã ir embora, coloquei meus dedos, passando lentamente sobre seu membro ereto. Sentia meu jeans descendo pelas minhas pernas, junto com a minha calcinha. Seus dedos desceram pela minha intimidade, fazendo um leve movimento circular, eu estava tão excitada, mas tão excitada de estar com ele que não resisti, eu estava completamente molhada. Eu sempre me sentia assim perto dele, como uma virgem, como se fosse a primeira vez. deu um forte apertão nos meus seios, me fazendo contorcer, e moveu seu corpo, lentamente, para de baixo do meu, colocando seu rosto entre as minhas pernas e dando leves chupões e mordidas em minha vagina. Soltei gemidos altos e mordi meus lábios com força. Eu queria gritar, mas apenas pressionei sua cabeça contra minha intimidade. Senti sua língua correr para cima do meu corpo, passando a língua pela minha barriga, subindo pelos meus seios, dando chupões lentos, com a outra mão massageava meu seio esquerdo. De repente, ele parou, ficou de joelhos sobre a cama e soltou o cinto, abaixando as calças lentamente, me deixando ver perfeitamente o molde do seu membro pela cueca boxer preta. Seu corpo todo tatuado seria cruelmente arranhado pelas minhas unhas, que estavam sedentas para deixar marcas neles. Marcas que sua esposa ia perceber. Mas ele ia saber se livrar das broncas. Finalmente ele tirou tudo, percebi o quanto ereto e duro estava. Quando eu finalmente coloquei minha boca sobre ele, engoli cada pequena parte, vendo que ele soltava leves ofegos e gemidos, moveu seu corpo para a beirada da cama e deixou que eu me aproveitasse, ele estava adorando tanto quanto eu. Parar e olhar seu semblante de prazer era completamente gratificante. Eu sentia muito mais prazer vendo que ele sentia o mesmo que eu.
Seu corpo se moveu, e lentamente me colocou de quatro, suas mãos passavam pelas minhas costas, bunda, sentindo tudo se arrepiar. Ele ficava quieto, apenas olhava. Finalmente, senti ele me penetrando, me penetrava fundo, eu não podia gemer alto, estava tarde, havia vizinhos no quarto ao lado, dentre eles, a irmã da esposa dele. colocou um dedo sobre minha boca para que eu mordesse, e conseguisse conter boa parte dos gemidos altos. Mas logo depois vendo que eu me contive, tirou, colocou a mesma mão sobre minha cintura, e a outra puxou meu cabelo com força. Mordi meu lábio inferior com força, contendo o grito de dor e de prazer. Sua mão largou de meu cabelo, foi até minha bunda, apertando, e deu um tapa. Ele se movimentava para dentro de mim, ia e vinha, me enlouquecendo. Eu percebi que meu orgasmo estava chegando, e me deixei cair, enquanto seu corpo suado descansava ao meu lado na cama. Dando um leve beijo sobre a minha testa.
Mas essa vida não era fácil, muito menos para mim. Era um sábado, eu já tinha terminado boa parte dos meus trabalhos da faculdade para o final de semana, mesmo com essa vida tão ingrata, tensa, ter que me vender para tantos homens - graças a Deus limpos e educados - me fazia pensar duas vezes antes de me apaixonar por alguns desses, mas confesso ter um fraco pelo , mas era um mero fraco. Normal quando as noites de sexo são contínuas. Naquele momento, minha mente vagou de volta ao momento presente, ao sex shop. Sexyback do Justin Timberlake tocava ao fundo, as paredes pintadas de vermelho escuro traziam ao ambiente uma cara escura, sexy; o lustre claro não clareava o ambiente, pelo contrário, causava-lhe uma impressão de mais escuro e misterioso, o chão de madeira aos meus pés não rangia, conhecer aquele lugar foi mudar minha ideia por esse tipo de loja, me fez mudar de ideia sobre o sexo. A loja em que eu visitava para jogar conversa fora com , minha melhor amiga, não passava de um lugar, até, acolhedor. Pelo menos para mim. Aqueles montes de vibradores, objetos sexuais, lingerie, e alguns objetos de BDSM quando bem colocados e organizados chegava a ficar até bonitinho.
- Sim, terminei mais cedo os trabalhos, estou com um seminário mais do que pronto para a terça-feira. – ela sorriu, vendo que seu esforço em ter salvado minha vida naquela tarde valeu à pena. Eu estava no lugar errado, mas era uma pessoa certa. , na verdade, era filha de um cara rico que era viciado em sexo; ela, criada nessa vida desde pequena, conseguiu manter a riqueza do pai, porém na coisa que lhe dava maior prazer.
- Ouvi falar que você fez um programa com seu professor. – Comecei a rir e negar com a cabeça. Nunca transei com professores. Nem a trabalho. Naquele momento, sentei-me sobre a poltrona vermelha enorme. Rindo ainda da palhaçada. – Ok, devo ter me confundido, sei lá. – sumiu por dentro da loja, supus que ela tivesse indo ao banheiro ou ajeitar a roupa. Naquele momento uma mulher gorda adentrava a loja, está sem graça, de óculos escuros, querendo se esconder por entrar naquele ambiente. Era loura, seus cabelos lisos ficavam completamente estranhos e disformes perto daquele rosto redondo. Estava adornada com colares, pulseiras, e anéis caríssimos. “Rica”. Pensei.
- Oi. – Disse ela com uma voz rouca baixinha. – Você trabalha aqui? – Perguntou. Analisando-me e ainda se escondendo atrás dos óculos com medo que eu fosse alguma conhecida dela. Já conhecia esse tipo de reação.
- Sim! – Disse sorrindo e me pondo de pé. – O que a senhora deseja? – Ela sorriu vendo que eu ia atendê-la de bom grado e que não fazia ideia de quem ela se tratava.
- Quero alguma coisa para eu... brincar.... comigo mesma. – Disse ela sem graça, com sua voz fina. Pela forma que seu rosto corava, percebi que estava muito embaraçada. – Quero dizer, deve ter percebido que sou casada. – Na verdade não. – Mas eu estou casada com um homem porque minha família quer. Ele é rico. Eu, eu, eu o acho lindo, sinto tesão por ele, não com ele. – Não entendi o que ela quis dizer, então levantei uma sobrancelha, o sinal universal da não-compreensão das coisas, e ela respirou fundo, vendo que teria que se expressar melhor. – Tenho uma doença mental, foi isso que meu psicólogo disse. Acho meu marido o máximo. Mas só consigo ter prazer vendo que ele está tendo, com os outros, eu com ele, não consigo. – Ela explicou de forma mais clara, e eu pude compreender. – No momento, procuro uma mulher, que possa... transar com ele para que eu possa assistir. – a proposta me animou, não fazia ideia de como aquele homem era, mas, pela condição dela, parecia que era maravilhoso.
- Eu trabalho com isso. – Dessa vez foi a vez dela levantar a sobrancelha, sorri e resolvi me explicar. – Com sexo. Eu sou uma garota de programa. – Ela riu.
- Você pode... dar... para ele? Para eu ver? – era uma proposta estranha, mas dei de ombros. – Quanto você cobra? Pago o que for preciso! – dei de ombros, dei a ela o meu cartão, meu preço, tudo. – Perfeito! Relaxe, vai ser tranquilo, ele é lindo! - Quando voltou, ela já parecia bem mais calma e descontraída, vendo que naquele lugar o que mais havia era “pecadoras”, nenhuma digna de julgá-la. E que, ambas, poderiam ajudar.
- Vou armar para você e ele, o encontre na porta do Montage, hoje às 22 horas. Ele será o homem mais bonito de terno que você vai ver. Quanto a mim, relaxe, estarei atrás do espelho falso, vocês não me verão, mas eu os verei.– Eu não me sentia ansiosa daquele jeito desde a minha primeira vez. Cheguei em casa, abrindo as portas do apartamento, lembrando-me dele... .
- Você tem certeza? – perguntei, seguindo pelas escadarias do prédio onde ele morava.
- Mas é claro, porra! – “ríspido”, minha mente pensou, enquanto ele me carregava andares acima, e abria porta de um apartamento, exatamente como ele dissera não havia ninguém. Não esperou muito, mal sentei sobre o sofá nem tive oportunidade de mover um dedo para pegar qualquer outra coisa, ou uma almofada, ou um controle, sei lá, ele me beijou. Era claro que me beijava em público, acho que ele não era nenhum idiota, mas não com a mesma vontade que me beijava quando estávamos sozinhos, e ele tinha a oportunidade de fazer o que quisesse comigo. Ele se virou de um modo em que seus braços me envolvessem, seus lábios estavam sedentos, ele me beijava com vontade, suas mãos percorreram por de baixo da minha camiseta, apertando com força meu seio esquerdo, me fazendo soltar um forte gemido, enquanto eu me punha sobre seu colo, sentindo suas mãos descerem até minha cintura, puxar minha camiseta para cima, de forma que eu ficasse sem. Seus lábios percorreram pelo meu pescoço, mordendo-o, beijando-o, brincando levemente com meus desejos, suas mãos apertaram minha cintura, me causando uma dor levemente prazerosa, logo subiu seus dedos habilidosos para meus seios, massageando-os levemente, tive que admitir mentalmente, sua habilidade com as mãos sempre foi incrivelmente boa. Fechei meus olhos enquanto sua boca circundava meus seios, e eu sentia um leve prazer decorrer deles, fechei meus olhos, enquanto ele deitava meu corpo sobre o sofá, e eu retirava sua camiseta, tendo vista para um perfeito corpo jovem. Ele retirou meu jeans, desabotoou meu sutiã, eu ainda estava tímida mediante a situação. Fechei meus olhos, e senti todo o suave e intenso prazer subir enquanto ele passava sua língua sobre mim, gemi lentamente, e baguncei ainda mais seus cabelos. Consegui enquanto ele se levantava de leve, desabotoava seu jeans, e retirava sua cueca. Fiz menção a querer fazer sexo oral nele, mas meu “requerimento” foi “negado”.
-Relaxe e deixe que eu cuido de você. – disse ele terminando o que disse, com um leve selinho nos meus lábios.
Ele massageou levemente seu membro e meteu em mim, me fazendo soltar um gemido alto e me fazendo arquear o corpo.
O vai e vem de suas estocadas era a mais perfeita melodia, ou batida, para mim, era o prazer mais intenso e perfeito que ele poderia me dar. Mordi meu lábio inferior, e ele riu, apertei meu corpo contra o dele, sentindo-o dar leves gemidos.
Era perfeito, era .
- Ta gostando? – fiz que sim olhando em seus olhos. Ele deu um forte tapa em minha nádega direita, senti seus lábios tocarem meus ouvidos – Gostosa. – eu ri, e deixei meu corpo derramar sobre a cama, sentindo seu líquido espalhar sobre mim, e o orgasmo tocar meu corpo. Eu não era mais virgem.
morava perto do abrigo de órfãos, na periferia de Boston. Sim, eu nasci em Boston e morei lá minha vida toda, até me mudar aqui pra LA. Ele e seu irmão eram dois bad boys. Confesso, eu era louca por ele, simplesmente pelo fato de ele existir. A forma que ele me olhava, que ele me chamava com seu rosto angelical, dava vontade de mordê-lo todo! Não só morder, era muito pouco para só morder. Porque ele me enlouquecia! E eu o enlouquecia. Naquela época, eu contrabandeava para dentro do abrigo pílulas anticoncepcional, pensando numa situação futura com ele. Tive sorte, pois, se não tivesse me cuidado tanto, conhecendo o jeito daqueles imbecis, hoje eu estaria grávida. Como a atual namorada dele. Mas naquela noite. Ah, aquela noite. Fazia-me querer suspirar. Era raro eu não conhecer meus clientes. Não fazia a ideia de seu nome, se eu soubesse, poderia saber se era algum rico californiano. Nunca tinha ouvido sequer sua voz. Meu Deus, quanto mistério e fantasia poderiam acontecer em uma noite só. A escuridão invadia as janelas do meu apartamento, eu estava pronta, pronta e muito ansiosa, tentava não imaginar que uma voyeur louca e gorda estaria assistindo minha noite com o milionário misterioso. Mas sim, tentava imaginar o quanto ele devia ser lindo e gostoso. Naquela noite, eu estava muito bem vestida, um corpete vermelho, jeans de lavagem escura e casaco de couro. Meus olhos marcados por uma sombra preta, e lábios vermelho fogo, chamativos, sexy. Meu perfume era o clássico Channel 5. Desci as escadas, sim, escadas, só um bom lance de escadas para conter meu nervosismo. Fechei os olhos, esperei que áquea mulher estivesse certa. E me pagasse assim que o gostosão fosse embora. Que, caso ele não fosse tudo isso que ela disse. Seria uma frustração enorme. Ele tinha que ser. Desci rapidamente acenando para um táxi, uma mulher como eu, vestida dessa maneira, rapidamente conseguiria uma carona para um hotel cinco estrelas como o Montage. Já havia feito muitos programas lá. Em geral, com caras extremamente ricos. Entrei no táxi e indiquei ao motorista o lugar no qual eu gostaria de ir. Sentei-me no banco traseiro a fim de querer evitar ao máximo olhares indiscretos que o homem dava para meus seios. Tarados. O trajeto era longo, mas um dos meus cantores favoritos tocava na rádio. Pitbull. Eu cantava baixinho a música. Expressava exatamente o que eu estava pra fazer. “Forget about your boyfriend.
And meet me at the hotel room”. O motorista do táxi não batia por sorte. Pois mordia seus lábios com freqüuência, passava a mão pelo volume entre suas pernas sempre, e olhava com seus olhos pequenos e famintos para meus seios. Quando, graças a Deus, ele parou em frente ao Montage. Saí, entregando a ele a quantia de 25 dólares. Cinco dólares a mais.
- Fica com o troco. – Disse eu deixando o veículo. Havia três homens de terno na recepção do hotel. Um deles era um velho carrancudo, outro, um cara orelhudo, louro e baixinho, um par perfeito para a mulher que havia pedido o encontro, o outro era um jovem, muito jovem e magro. Nenhum deles se parecia com a descrição de “lindo” e “maravilhoso” que a mulher me dera. Comecei a ficar ansiosa, meu coração palpitava com força. Observava a recepção de luxo completamente horrorizada e me sentindo péssima. Ah, por favor, gostosão, apareça, por favor, apareça. Um corpo forte me abraçou por trás. Senti um membro ereto tocar meu corpo na direção das nádegas. Quem era o tarado dessa vez? Quando me virei, me dei de frente com um homem forte de terno, , olhos , sorriso malicioso, rosto masculino. Tudo o que ela havia dito.
- Você é , não é? Rick me falou de você. Prazer, sou , . – Sorri com aquele homem lindo, maravilhoso na minha frente. Havia pedido que a sua esposa me apresentasse a ele pelo meu verdadeiro nome. , nada de Cherry. Eu não queria perder tempo. – Bem, gata, por que não vamos ao quarto? – Sorri, ele foi até a portaria, me carregava segurando pela cintura. Passou pela recepcionista, que sorriu, parecia conhecê-lo, pegou um cartãozinho, a chave do quarto. Entrou no elevador, ficou do outro lado, parecia só me observar. Seus olhos corriam por todo o meu corpo, curvas... Eu o observava, eram esses raros momentos, poucos clientes observavam-me sem me agarrar, tinham pressa, medo. Mas não.
Logo que saímos do elevador e abrimos a porta do quarto, seu corpo me atacou, seus lábios fortes, e seus braços me chamando cada vez mais para perto de seu corpo.
Estava esperando por qualquer coisa naquela noite que eu ia passar com ele, seu corpo forte se fundia contra o meu nos amassos, mas ainda estávamos de roupa, ele me empurrava mais e mais para perto da cama, aquele terno era incrivelmente lindo, parecia que havia acabado de retornar do trabalho, parecia que não sabia que sua mulher estava do outro lado daquele enorme espelho atrás da cama. Pelo que eu entendi, a mulher deve ter dito a um amigo dele para que nos encontrássemos naquele quarto. Senti seus dedos retirarem lentamente meu casaco, e puxar o laço apertado do corpete.
Sua voz grossa tocava meu ouvido me dizendo coisas maliciosas.
- Você é melhor do que eu imaginava, , muito, muito melhor. Quero que nunca, nunca esqueça dessa noite. - meus lábios roçaram pelo seu pescoço, o provocando, mordendo-o, sentindo seu cheiro forte e absurdamente masculino. Puxei a pele do seu pescoço para mais perto, dando-lhe um belo chupão, deixando marcas em sua linda pele branca.
- Não brinque comigo, garota – ele disse, eu apenas soltei mais uma daquelas minhas risadas irônicas, e o ataquei novamente, provocava-o de todas as maneiras possíveis, sejam pelos passeios das minhas mãos pela sua virilha, sem tocar em seu membro, que, pela forma que o tecido da sua calça demonstrava, estava ereto e pulsante. Ele soltava fortes ofegos, ele estava amando aquela brincadeira. Ele parecia que não brincava assim há tempo, há muito tempo.
Eu sabia que ele não ia resistir muito, quando me segurei em seus cabelos. Suas mãos puxaram minha calça de forma que, ao mesmo tempo em que a puxava com muita força, muito desejo saía do meu corpo, fazendo com que seus lábios famintos atacassem meus seios e mordessem, me deixando excitada; e virando a cabeça para trás, soltando gemidos altos e bem claros para que aquela voyeur maluca visse o quanto o homem dela estava me enlouquecendo. É claro que ela estaria ouvindo.
- Eu disse para você não brincar. – advertiu ele, confirmando o que havia dito a mim mais cedo. Sorri maliciosa, havia gostado da consequência que ele havia me dado. Suas mãos avançaram sobre meu corpo, enquanto eu, sedenta, retirava seu terno, suas mãos apertaram com força minha bunda, logo assim, invadindo-a com suas mãos, e brincando com minha vagina. Não me masturbou, porém brincou com o lugar. Seus dedos iam e vinham, passavam sobre meu clitóris brincando com ele, e massageando, me dando muito, muito prazer. Ele havia sido um dos melhores até agora, mais do que até.
Antes que eu desse por mim, suas calças nem haviam sido retiradas direito, mas seu membro estava para fora, coloquei a mão nele, envolvendo-o e começando a masturbá-lo, mas os seus braços fortes me cercou, me colocou na cama de forma que eu não tivesse saída, e então nossos corpos se fundiram um contra o outro de vez. Ele, finalmente, havia me penetrado, ele se movimentava com força, tocando em partes mais íntimas; minhas mãos corriam pelas suas costas, arranhando, e deixando marcas que seriam visíveis caso ele ficasse sem camisa no dia seguinte.
Seu corpo se movimentava contra o meu, enquanto eu fazia o movimento contrário, seus lábios se aproximaram da minha orelha, chamando meu nome, nunca nenhum cliente havia me chamado pelo meu nome, nunca nenhum homem havia me feito tão feliz. Nunca dei pra ninguém com alguém me observando. Eu estava começando a querer que aquele homem fosse meu, não mais dela. Comecei a sentir que eu ia atingir o orgasmo, sentindo seu líquido se misturar contra o meu dentro de mim. O formigamento invadiu meu corpo por completo, derramei na cama, gemendo. – , , ... – Eu não parava de repetir. Caí cansada na cama, nunca havia me sentido assim.
***
Algumas horas haviam se passado depois que eu deixei o hotel, mas meu coração ainda estava lá, eu consegui dormir abraçada com ele. Ele não tinha ido embora no dia seguinte deixando só algumas notas. Ele acordou ao meu lado. Me ofereceu café da manhã e carinho. Me abraçou e me beijou muito durante a noite. Me senti protegida, como se não precisasse mais de tantos homens. Resolvi que era hora de ligar, falar pra ele umas coisas e deixar outras bem claras. Ele havia deixado comigo seu número. Ou ele queria mais, ou... ou a pior das hipóteses, mas a mais desejada a mim.
Sentei-me no sofá do meu apartamento enquanto o telefone tocava. A esposa dele ainda não havia me pagado, mas, eu não estava dando tanta importância a isso.
- Alô, senhor ? – Disse eu, assim que ouvi a voz grossa da noite anterior do outro lado da linha. Atrás dele, tocava uma música, reconheci como sendo How You Remind Me do Nickelback, bom gosto da parte dele.
- Sim, ? – Ele me chamou pelo apelido, apelido que repetiu a manhã toda. Meu Deus. Agora eu queria abraçá-lo.
- É... acontece que... eu tenho que te contar algo, seria falta de ética da minha parte se não o fizesse. – Ele ficou em silêncio, abaixou música. – Sua esposa, ela... merda. Olha, eu sou uma prostituta e... sua esposa pagou para que eu transasse com você. Ela disse que sentia tesão em ver você com outras mulheres... É uma longa história, só queria que... – o silêncio pairou entre nós, a música estava ficando cada vez mais baixa. – Eu queria te ver de novo. Você, simplesmente, não saiu da minha mente desde ontem, e eu quero te ver de novo. – Ele riu.
- Onde você mora? Me espere na cama. – Sorri. Talvez ele não me amasse, mas manter uma relação dessas com ele não parecia ser muito ruim. Aliás, eu estava até acostumada. Mas meu coração doeu em pensar que seria superficial. Mas eu ia deixar rolar, como eu sempre fiz.
Tirei meu vestido, fiquei deitada na cama apenas com aquela que seria minha lingerie preferida: um sutiã de renda e uma calcinha estilo shortinho, olhei para o teto, esperando por .
Logo ouvi a porta da casa abrir, eu havia deixado aberta para que ele entrasse. O som de seus passos tomou conta do corredor. Ele entrou no quarto, abaixando os óculos escuros e soltando um sorrisinho de lado sexy.
Tirou os óculos escuros e o chapéu e os colocou em cima da mesa de cabeceira. Se sentou na cama e eu me ajoelhei ao seu lado. Colocou a mão na minha cintura e começou a me beijar. Enquanto nos beijávamos, eu tirava cada parte de sua roupa, quando ele já estava apenas de cueca, começou a tirar minha lingerie também.
Começou a passar seus lábios pela minha mandíbula, chegou ao meu ouvido e disse:
- Eu nem ligo que aquela maluca tenha mandado você fazer aquilo, acabei de assinar meus papéis de divórcio. Nunca imaginei que manteria isso, mas, quero ter uma relação com você de muito mais que apenas sexo. Eu gostei demais de você, .
Foi nesse momento que corri com meus dedos até o volume de sua calça e apertei o membro duro e latejante ali. Ele soltou um leve gemido no meu ouvido, me deixando ainda mais excitada, e invadindo com seus dedos minha vagina, me masturbando enquanto eu colocava a mão no elástico da sua cueca e descia levement,e começando a masturbar o que estava na minha mão.
Ele logo me colocou deitada sobre os travesseiros e desceu seus beijos desde minha boca, seios, deixando ali marcas de chupões e beijos… Descendo ainda mais até chegar à minha vagina. Passou seus dedos depois começou a chupar, lamber, morder, me deixando cada vez mais excitada.
Me levantei e o coloquei deitado, beijando-o, depois peguei seu membro e o masturbei, eu descia com minha boca até lá, subindo e descendo, indo desde a cabecinha até as bolas. Ele soltava ofegos leves, enquanto pressionava minha cabeça contra seu membro. Ele se levantou. Passou a mão pelo meu cabelo, colocando-o para trás da orelha, sentou-se e me colocou no seu colo, eu gemia, e ele ainda falava besteiras no meu ouvido, o clima estava tomado por muito mais que apenas desejo, havia uma certa paixão. Como se precisássemos um do outro.
Foi no momento que comecei a arranhar suas costas que senti o orgasmo chegar com força, o dele também.
Ele me deu um beijo, sentou-se ao meu lado enquanto eu descansava minha cabeça e adormecia. E íamos durar muito mais do que apenas encontros quentes.