Autora: Tati Santos Digitadora: Peewee Beta-reader: Mari M.
revisada por Lelen
Aquele seria o melhor dia para os dois, iriam viajar juntos. null namorava null há seis meses e ele já havia depositado toda sua confiança nela. Eles se conheceram através de um amigo de null, null.
null amava null e, por ele, iriam ficar juntos para sempre.
A viagem estava perfeita, os dois lá, naquele litoral, sozinhos, a lua, o mar e o mais importante: os dois juntos.
- E aê, meus amores! – Grita a voz que eles menos queriam ouvir.
- null!? O que você está fazendo aqui?
Sempre era ele que estragava tudo! O intrometido. null havia ido à mesma praia que estavam.
- Fiquem à vontade! Não vou ficar olhando! – Falou, deitando-se na rede.
null olhou para o namorado e sorriu. null não estava acreditando, tanta luta para ficarem sozinhos...
De manhã, o mar estava esperando, então foram. Os dois se divertiram muito e null os olhava. O melhor amigo não sabia certo, mas, sem querer, estava desejando a namorada do outro. null estava tentando acostumar-se com os olhares de null para com null. Ele confiava muito no amigo e em sua namorada.
- Eu estou indo comprar comida, amor!
- Tudo bem, amor! Eu vou tomar banho. – Respondeu null, já no banheiro.
null foi, mas null ainda estava no mar. Porém, null nem ligou, como ele poderia desconfiar dele? Era seu melhor amigo. Mal sabia que estava totalmente enganado.
null desejava null perdidamente e foi até a praia em que estavam para vê-la, porém não podia trair null. Mas null provocava. Saiu do banho só com a toalha cobrindo-a.
null enlouquecia. Faoi até ela, os dois se olharam e, quando perceberam, os corpos, a pele, as bocas, já estavam juntos.
‘Alguém que não vai mentir, que não quer te magoar’
null viu a cena pela janela do carro. Tudo estava acabado. O que ele sentiu, na hora, foi uma mistura de raiva, dor, traição... Não queria ver que tudo o que passou com null era mentira.
Com raiva, arrebentou a porta e null
e null se afastaram. null, chorando, olhou para null, que estava assustada e tentava se explicar.
- Não, eu não vou acreditar em vocês! Para mim, vocês já não existem mais! – Arrancou a aliança do dedo e jogou-a no chão. – Sejam felizes!
Saiu. null olhou para null.
- O que nós fizemos? Não era...
null não o ouviu e correu em direção a null, que tirava o carro da garagem.
- Eu amo você, null!
- Sério? – Falou ironicamente. – Bom pra você! Você fez uma coisa sem perdão, garota! Meu melhor amigo e meu grande amor, juntos? Não quero nem lembrar que você algum dia me beijou.
‘Tente me ouvir, tente me ver, com outro alguém do seu lado’
null saiu com o carro e foi embora. null não sabia e não queria acreditar no que havia feito! Perdeu seu maior amor! null não queria acabar com tudo, mas amava null desde pequeno.
- Eu não queria, mas eu te amo! – disse null, segurando a mão de null.
- Me solta, você é tão idiota, olha o que você fez! Veio aqui para acabar com minha felicidade. Me esquece, null!
‘Alguém que te faz sorrir, alguém que vai te abraçar, quando a escuridão cair, de mim você vai lembrar’