Who Knew
Escrito por Agie e Lee | betada por Natalie
revisada por Lelen

Prefácio

Eu nunca pensei que sofreria tanto. Quer dizer, não me importava com o mundo, desde que eu estivesse com ele. Agora eu não sei mais o que fazer. Eu pensei que seria eterno, que nosso amor nunca acabaria. Mas... E agora? Eu me mato? O mato? Acho que a segunda opção é improvável, eu não seria capaz de matá-lo. Eu ainda o amo. Por mais que aconteçam imprevistos na minha vida, por mais que não me reste nada além de mim mesma, eu não seria capaz de deixar de amá-lo. Idiota, eu? Talvez. Eu acreditei nele. Talvez eu me arrependa de ter brigado com Deus e o mundo, mas eu não me arrependo de o ter amado. Eu nunca pensei que tudo acabaria deste jeito. Não quando ele havia dito que seria pra sempre.

Capítulo Um

Eu era feliz. Não precisava de mais nada para ser feliz. Somente de seus abraços, beijos, palavras, de seu amor. Mas quando tudo está perfeito, vem uma coisa e ferra com tudo. E, no meu caso, essa coisa são os meus pais. Não sei qual é o problema deles com . Ele sempre me tratou bem, sempre foi legal com aqueles idiotas. Mas isso vale alguma coisa pra eles? Não. Parece que meus pais tem algum problema e não querem me ver feliz. Vivem falando na minha cabeça que não é o cara certo pra mim, que eu vou sofrer. Besteira. Ele me ama e eu sei disso. E eu o amo mais que tudo nessa vida. Daria minha vida por ele. Largaria tudo pra ficar com ele.
- ? – Eu perguntei olhando pro queixo dele, devido a nossa posição. me abraçava e eu meio que estava com a cabeça apoiada na barriga dele. Um pouco estranho, eu sei.
- Hum? – Ele respondeu sem tirar os olhos das crianças que corriam de um lado pro outro, nos jardins do Mottisfont Abbey.
- Eu estou tendo alguns problemas com meus pais. – Eu falei e rapidamente olhou pra mim, logo voltando a prender sua atenção em tais crianças.
- Por que? – Ele parecia confuso, parecia não saber o que falar.
- Eles ficam brigando comigo, ! Falando que você é velho pra mim, que eu estou perdendo meu tempo com você, que você não é o cara certo pra mim e que eu vou sofrer, que você vai me machucar feio. - Não pude impedir uma lágrima idiota de cair.
- Hey, ! Não chora. – Ele me abraçou mais forte ainda. - Isso é normal, pais são neuróticos com essa coisa de filha namorando e geralmente leva tempo pro cara conquistar a família da menina.
- Fala sério, em qual século você acha que vivemos? Eu tenho idade o suficiente pra saber quem eu quero namorar ou não, não preciso que conquiste minha família. Eu é que estou com você, não eles. – Eu tenho a mania de querer olhar nos olhos das pessoas quando estou revoltada, por isso eu me desvencilhei dos braços do e comecei a falar olhando pro seu rosto.
- Calma, pirralha. Não quis te estressar, só queria arrumar um jeito de te acalmar. – E ele me abraçou novamente. – Vai ficar tudo bem, você vai ver.
- Mas ... Você não sabe como eles se transformam quando falam de você! Dá pra ver o ódio nos olhos deles! – E mais um rio de lágrimas insistentes saíram dos meus olhos.
- Sinceramente? Eu agiria do mesmo jeito com uma filha minha. Eu não ia querer que um otário de vinte e três anos se aproveitasse da minha criança de dezesseis. Eu ia ter medo que algum idiota viesse e fizesse minha princesinha sofrer. – entrelaçou nossas mãos e eu podia senti-lo observando sua mão grande e máscula envolvendo meus dedinhos gordinhos.
- Eu sei, , mas eles não precisam falar com tanto ódio de você. Quando isso acontece, parte meu coração, é horrível ver que seus pais não gostam de seu namorado. Eles precisam entender que eu gosto de você.
- Ah, ! – Ele me pôs no espacinho de chão que estava em sua frente. - Vem cá. – Beijou minha mão, me abraçou e começou a sussurrar coisas ao pé do meu ouvido - Não gosto de ver você assim... As coisas vão ficar bem, meu amor.
- Promete? – Perguntei, secando as lágrimas que ainda caiam.
- Prometo. – Ele me beijou, um beijo longo e molhado, por causa das minhas lágrimas. Ficamos assim por algum tempo indefinido, eu não consigo pensar em tempo quando estou com ele. Mas eu não me sentia muito bem, algo me atormentava.
- Eu tenho medo. – Disse ainda com os lábios colados aos seus.
- De que? – perguntou, e todo aquele hálito de trident de menta invadiu minhas narinas.
- De que eles tentem fazer algo para nos separar. – Eu já estava ficando paranóica em relação aos meus pais.
- O que eles podem fazer? – Ele perguntou com a maior naturalidade do mundo. A esta altura, eu já estava olhando em seus olhos novamente.
- Sei lá, ! Podem armar alguma coisa, me mandar pra algum colégio interno, me mandar pra morar com a minha avó ou se mudarem. Sei lá, qualquer coisa pode vir deles!
- Mas... Seus pais teriam coragem de fazer isso? – Eu podia sentir uma ponta de preocupação em sua voz. – Quer dizer, eles sabem que nos amamos, que eu não seria capaz de te magoar. Eles não podem fazer isso comigo, eles não podem fazer isso conosco. O que seria de mim sem você? Nada! Eu sou uma nada sem você, ! – começou a falar rápido e eu tive certeza de que ele estava nervoso e atormentado com toda aquela história.
- Eu não duvido nada, . – Eu me encolhi ao dizer isso. Eu tinha medo só de imaginar a minha vida sem o .
- Mas... Mas... Precisamos fazer alguma coisa! Sei lá, você é minha! Eles não podem te mandar para um colégio interno! – Eu via as lágrimas pulando dos olhos do . E eu poderia dizer que era a primeira vez que o via chorando.
- ! Eu não quero ter que me separar de você, eu não consigo lembrar, ou pensar na minha vida sem você. Você mudou tudo. – Eu fazia esforço para não chorar ainda mais. – E eu não tenho dúvida de que eles vão fazer algo, ! - Não duvidada mesmo. Eles poderiam fazer qualquer coisa pra me ver longe do , eles não me amavam.
- , pára, ok? Nada vai me separar de você, está ouvindo? Nada. Eu te amo e isso nunca vai mudar. Eu sempre estarei com você. Sempre te amarei, sempre. – E um sorrisinho amarelo apareceu no canto da minha boca.

Capítulo Dois

Chega uma hora em nossas vidas que não sabemos mais o que fazer. Essa hora chegou cedo pra mim. Quero dizer, eu gostava dos meus pais. Mas eu amava o meu namorado. Por que será que eles não conseguiam entender isso? Será que eles não viam que eu era feliz com ele? Que eu amava o mais que tudo? Que, a cada hora que o nome era mencionado e o ódio transbordava dos olhos deles, eles não percebiam que estavam me magoando? Que estavam partindo o meu coração? O que toda adolescente mais quer é que sua família apoie seu namoro. Principalmente se você tiver certeza de que é com ele que você quer passar o resto da sua vida e ter os seus lindos filhinhos de olhos claros. Será que é tão difícil compreender isso?
Eu não sabia mais para que lado correr, que argumentos usar, de que outra forma defender o . Eu precisava de um tempo para pensar, um tempo longe dos meus pais, um tempo longe de tudo. Mas um tempo longe do ... Eu não aguentaria.
- Pra que você está arrumando essa mala, ? – Minha mãe, a intrometida, havia parado na porta do meu quarto e observava cada movimento que eu fazia, cada blusa que eu pegava.
- Não é da sua conta. – Eu disse sem a encarar. Já não bastava meu namorado, agora ela queria controlar minhas ações também?
- , eu sou sua mãe. Você é menor de idade e ainda me deve explicações do que faz ou deixa de fazer. – Ela olhava as cutículas e falava friamente. Meu Deus, eu não posso ser filha desse monstro!
- Vou passar o final de semana fora. – A esta altura, meus olhos pulavam do rosto e eu olhava com a pior expressão do mundo para aquela... Pessoa que se encontrava parada na porta do meu quarto.
- Ah, jura? Não tinha percebido isso ainda. – A senhora , vulgo: minha mãe, olhava pra mim com aquela droga de sobrancelha esquerda levantada. Ela sabe o quanto me irrita o fato de ela poder fazer isso e eu não. Mas isso não vem ao caso. – Vai pra onde?
- PRA PUTA QUE ME PARIU, OK? AGORA PÁRA DE ENCHER O SACO E ME DEIXA EM PAZ! – Eu berrei. Aposto que todos os vizinhos ouviram.
- FALA DIREITO COMIGO! VOCÊ ESTÁ SOB O MEU TETO E AINDA DEVE ME RESPEITAR, ESCUTOU? – Ela entrou no jogo da gritaria.
- EU VOU PASSAR O FINAL DE SEMANA NA CASA DO MEU NAMORADO, SATISFEITA, VOSSA SENHORIA? – Cuspi todas as palavras para aquela... Idiota.
- AAAAH, mas é claro que tinha a ver com aquele pedófilo! – Muita ênfase no claro. – Você não vê que está acabando com a sua vida? Olha bem pra você, ! Você está brigando com a sua família toda por causa daquele idiota. Seu pai não fala mais com você, e a próxima vai ser eu!
- Me poupe mãe, me poupe. – Falei voltando a jogar as coisas na minha bolsa.
- Chega! Pra mim chega! Agora você escolhe. Pra continuar aqui, você vai precisar me respeitar, e eu não quero mais imaginar você perto daquele idiota. Escutou? – Ela balançava bastante as mãos enquanto falava. Eu tinha mania de querer olhar nos olhos das pessoas, ela tinha essa.
- Prefiro nunca mais olhar na sua cara. – Disse, fechando a mala. Peguei a mesma e saí do quarto, indo em direção a porta e deixando minha mãe falando sozinha. Não queria mais saber, eu ia ser feliz e, pra isso, eu não precisava daquele monstro. Eu só precisava do .

xxx


Mala na mão, celular no bolso e praça em frente. O que fazer? Claro! Sentar no banco da praça e ligar para alguém. Quem? Não poderia ligar para o assim, logo de cara. Não quero que ele se sinta na obrigação de me abrigar. Meus pais, com certeza, não. Meus tios primos, avós... Todo mundo já devia estar sabendo da minha situação, minha mãe é a maior fofoqueira do mundo. Minhas amigas da escola devem estar viajando... Férias! Quem me resta? .
- Oi? A está? – Perguntei assim que atenderam o telefone, sem nem dar tempo para a pessoa do outro lado da linha falar um alô.
- Está sim, vou chamá-la. – A voz da mãe da minha melhor amiga me acalmou um pouco. Sabia que ali era terreno seguro. Fiquei algum tempo esperando, até ouvir a voz que tanto me aconselhou.
- Alô?
- Amiga! AI MEU DEUS, EU PRECISO TANTO DE VOCÊ! – Falei tão rápido que nem eu entendi o que havia dito.
- , respira. – Ela respirou fundo, supostamente mostrando o que eu devia fazer. E eu a acompanhei. – Agora me fala o que aconteceu.
- Minha mãe! E o ... Meu pai. Escola, férias, você e... – Eu fui falando tudo o que vinha a minha mente.
- , cale a boca, eu não estou entendendo nada. – Ela falou com um tom confuso. – Escuta, eu tô indo pra sua casa agora, ok? Lá você me explica.
- NÃO! – Eu berrei para o telefone. – Eu não tô em casa.
- , está tudo bem? – parecia preocupada. – Onde você está está? O que aconteceu?
- Eu... Não quero falar sobre isso. Pelo menos agora... – Lágrimas saíam de meus olhos. – Me encontra... Naquela praça. – Eu sabia que ela saberia qual era a praça. Nós crescemos brincando ali, conversando, olhando pra bunda de outro homens...
- Tá, já estou indo. Me espera aí, não faça nada! – E um barulho da linha telefônica invadiu meu ouvido.
Ela está vindo... E agora? O que falar? Eu não sei se ela apoiaria a minha escolha ou não. Ela sempre se mostrou muito indiferente em relação ao meu namoro com o , ela preferia não tocar no assunto. Como explicar que saí de casa por causa de um homem? Meu Deus, ela ia me socar, que bom que eu escolhi um lugar público para esse encontro... Longos minutos se passaram, até eu ver uma coisa miudinha e magrinha parada na minha frente. A sempre foi a menor da turma, mas, mesmo assim, era meu porto seguro. Sábio foi o ser humano que disse que pequenas pessoas podem fazer grandes coisas.
- Meu amor, o que aconteceu? – Ela foi sentando ao meu lado e colocando um braço sobre meu ombro, assim que eu comecei a chorar novamente. – Não fica assim, meu anjo, vai ficar tudo bem. Fica calma, eu estou aqui com você.
- Eu sei que vai ficar tudo bem, eu sei. – Disse entre soluços.
- Você quer falar sobre o que aconteceu? – tentava secar as lágrimas que não paravam de cair. – Se não quiser, eu posso ficar aqui, em silêncio.
- E-eu... SAÍ DE CASA. – Disse o mais rápido que pude, para evitar sofrimento.
- VOCÊ O QUE? – Ela berrou dando um pulo para longe de mim.
- Eu. Saí. De. Casa. – Falei pausadamente.
- Desculpa, , eu continuo sem entender. – Ela parecia muito, muito confusa.
- Isso mesmo, eu saí de casa. – Limpei o nariz na manga do casaco.
- Mas... O que deu em você? – Ela perguntou, ainda confusa, chegando para mais perto.
- Minha mãe disse que, se eu não ficasse longe do , eu ia ter que sair de casa... E eu preferi ficar com ele. – Meu rosto estava vermelho demais, podia sentir.
- HAHA! - começou a rir. Eu, claro, não entendi nada. – É CLARO QUE TINHA A VER COM AQUELE BABACA, POR QUE EU NÃO PENSEI NISSO ANTES? - JÁ NÃO BASTA MINHA MÃE, AGORA VOCÊ VAI FICAR ENCHENDO MEU SACO? – Gritei de volta. Não, a minha “melhor amiga” não ia fazer isso comigo.
- , você é idiota ou o quê? VOCÊ NÃO PERCEBE QUE VOCÊ ESTÁ SE FUDENDO COM ISSO TUDO? – estava puta da vida, desculpe o termo.
- Olha só, não ouse dizer que ele não é bom o suficiente pra mim, ok? Essa escolha cabe a mim, só a mim. – Fala sério, quem aquele cotoco de gente achava que era?
- Eu pensei que você era mais inteligente. – Ela, assim como eu, falava mais baixo. – Mas, agora, está comprovado que notas boas em matemática não querem dizer nada, não é?
- Diga o que quiser, você não vai me obrigar a fazer o que você quer. Cansei.
- Quer saber? Eu é que cansei. Não vou perder meu tempo falando com alguém que não está a fim de ouvir a opinião alheia. – Ela disse se levantando e pegando o celular que havia colocado sobre o banco. – E QUE TODOS NESSA PRAÇA OUÇAM, ESSA MENINA... – Ela apontava para mim – É UMA IDIOTA. – Eu corei até a alma, todos ali olhavam pra mim.
- DEIXA DE SER RIDÍCULA! – Levantei num pulo com tamanho desaforo.
- Eu não vou discutir com você, , não vou. – estava bem perto de mim e falava olhando nos meus olhos. – Você fez sua escolha e esta, por sua vez, me deixou com pena de você. – Ela se foi e me deixou ali, sozinha, recebendo todos os olhares de desaprovação das pessoas ao redor. Eu realmente nunca pensei que a minha suposta melhor amiga faria aquilo comigo.

Capítulo Três

Estava parada em frente ao prédio. Olhava para a mala em uma mão e o celular na outra. Não via a hora de alguém me ligar e falar que tudo aquilo tinha sido um sonho, que eu ainda tinha meus amigos e tinha um teto sob o qual ficar. Mas, como a vida é feita de escolhas, eu fiz as minhas e precisava seguir em frente. Entrei no prédio e dei um oi para o porteiro que tanto já havia me visto, ele fez uma cara de compreensão quando viu minha mala. Eu estava insegura. Fui em direção ao corredor em que ficavam os elevadores e fiquei por lá alguns minutos, esperando chegar ao vigésimo andar.
Esse prédio era um daqueles prédios de gente rica, sabe? Daqueles que um andar inteirinho é preenchido por um apartamento só e, quando as portas se abrem, você consegue ver um pequeno corredor com a única porta do local.
Me dirigi até a mesma e toquei a campainha. Segundos depois, aquele rosto de feições tão conhecidas por mim apareceu, e seu queixo foi ao chão.
- ... – E eu já estava chorando.
- Meu Deus, – Recebi um abraço bem apertado. - pequena, o que aconteceu?
- Eu não tenho pra onde ir... – Falei baixinho, não conseguia abrir a boca direito, de tanto que chorava.
- Você... Veio para o lugar certo. – me pegou no colo, como um bebê e me levou para dentro do apartamento.
Ah, , ele sempre estaria comigo. Eu não era uma bobinha apaixonada, como ele mesmo disse, eu sabia que podia contar com ele pra tudo. Eu não precisava ficar com medo ou insegura, ele ia me apoiar, me abrigar, me amar e acima de tudo, me compreender. Coisas que aqueles que me “amavam” não foram capazes de entender.
- Me conta, pirralha, o que aconteceu? – falava enquanto acariciava minha mão.
- Minha mãe... Ela falou que, se eu quisesse ficar em casa, eu ia ter que terminar com você... – Eu secava minhas lágrimas, não queria que alguém pensasse que eu estava triste com isso. – Depois eu liguei pra ... E ela falou que eu sou uma idiota de estar fazendo isso. – Ele ficou em choque.
- Eu... Não sei o que dizer. – O queixo do era capaz de encostar o chão.
- EU FALEI! EU FALEI QUE ELES IAM FAZER ALGUMA COISA! ARGH, COMO EU SOU IDIOTA! – Eu gritei assim que percebi o que tinha acontecido.
- , você sempre soube que eles me odeiam mais que tudo. E você também sabe que foi uma escolha errada, sair de casa. Podiamos ter resolvido tudo com uma conversa. – tentava me fazer enxergar que errei.
- Você também não, por favor! Eu não aguentava mais, não foi só por sua causa que eu saí de lá. Quero dizer, eu sentia que meus pais não me amavam, me aturavam. Pensei que você me entenderia e apoiaria. – Não tinham mais lágrimas no meu rosto. Eu ia tentar chorar menos, definitivamente.
- Eu te entendo, pequena, te entendo. Não se sentir amada pelos pais deve ser horrível... E eles ainda não apoiam nosso namoro. Só acho que foi errado e precipitado, mas eu te entendo.
- ... Eu... – Não sabia como pedir aquilo.
- É claro que você vai ficar aqui comigo... Eu só tenho medo. – Medo tinha eu dessa nossa relação... Nos comunicávamos por telepatia.
- Medo de que? – Acho que ele não pensava o mesmo que eu, não é mesmo?
- Eles podem chamar a polícia... – realmente parecia preocupado.
- Não, eles não podem! Foi a minha escolha! Eu tenho dezesseis anos, não sou mais criança e posso tomar minhas próprias decisões!
- É, você está certa. Mas, infelizmente, a lei não pensa assim... – Ele fazia cara de pena, sem ter o que fazer ou dizer.
- Eu posso pedir emancipação, sei lá. Vai ficar tudo certo, , você vai ver. – Eu disse a primeira coisa que me veio a mente.
- Vai, sim. Escuta, , – Ele colocou meu rosto entre suas mãos - vai ficar tudo bem. Vamos ser felizes juntos e nada vai atrapalhar o nosso amor. Ouviu? Nada.
- Ah, , eu ainda não entendo como eles podem te odiar. Olha só pra você... Você é... Tudo pra mim. Eu não sei o que seria de mim sem você. – Eu sei que eu prometi parar de chorar, mas como não chorar diante de um ato tão fofo do homem que eu amava?!
- Ninguém mais importa, só nós. Nossas vidas foram feitas para serem vividas juntas, não separadas. Eu sempre te amarei e estarei contigo. Sempre. – Minha mãe tinha que ver essa cena... Ela nunca mais iria falar que ele não é o cara certo pra mim.
selou nossos lábios e foi um dos melhores beijos que já tivemos.
Definitivamente ele era o cara certo para mim.

Dois anos depois...

Dois anos se passaram e eu continuei sem notícias dos meus pais, do resto da família e dos meus amigos.
Não precisava de notícias deles, só do . E ele estava comigo.
Algumas coisas mudaram em dois anos... Por exemplo, agora eu tinha um emprego e não precisava ficar dependendo do pra tudo.
Agora eu sou maior de idade e definitivamente mando no meu próprio nariz. E em todo o resto do corpo, só para constar.
acabou a faculdade de música e estava trabalhando com um dos melhores produtores da Inglaterra.
Ele estava super feliz com o trabalho dele, o que também me deixava feliz.
Estávamos bem, nos amávamos, éramos felizes, nos dávamos bem.
Só tinha uma coisa errada...
Quase três anos de namoro e ainda não tínhamos feito sexo.
Eu sinceramente não sei como ele aguentava. Quer dizer, ele é um homem de vinte e cinco anos agora e, com certeza, possuía uma vida sexual ativa antes de me conhecer e de repente, tudo para por causa de uma menina de dezesseis que agora tinha dezoito. E eu sei que ele não me traia.
Podem me chamar de idiota, mas o nosso amor era muito grande pra acabar por causa de uma garota.
Conosco, a coisa era invertida. Eu insistia muito, muito mesmo, e ele sempre falava que não. Eu era menor de idade, ele era bem mais velho e ia esperar por mim.
Eu até entendo, vai que minha mãe resolve processar o garoto por ter tirado minha virgindade...
Mas agora eu tinha dezoito anos e podia fazer o que eu quisesse. Isto incluía transar com quem eu quisesse.
Eu estava louca para experimentar a sensação. Me chame de maníaca do parque, mas meus hormônios estavam a flor da pele e meu namorado era um gostoso. Cá pra nós, ele devia ser ótimo na cama. RAWR.
Sabe? Acho que vou surpreendê-lo.
Quando chegasse, iria encontrar o apartamento iluminado a luz de velas, pétalas de rosa espalhadas pelo chão e uma vestindo uma lingerie sexy. Clichê? Completamente. Mas meu sonho era ter uma primeira vez assim.
Tudo certo, tudo em seus devidos lugares, só faltava o chegar. Ia ser perfeito, tinha de ser...
- ? Por que a casa tá escura e cheia de coisas pelo chão? A luz foi cortada? – disse meio confuso e assustado, assim que abriu a porta. Achei graça naquilo.
- Vou deixar que sua mente trabalhe mais um pouco. – Falei, me encostando no batente da porta.
- Er... Como... Wow! – Mesmo no escuro, podia ver os olhos saltados dele.
- Acho que está na hora certa. Você está a muito tempo sem sexo... Sobre mim, não falo nada. – Fiz a voz mais sedutora que eu tinha.
- Você quer me matar do coração, pirralha? – estava chegando cada vez mais perto.
- Não agora, vamos aproveitar primeiro. – Um sorrisinho tarado apareceu em meu rosto.
- Vendo você agora, eu me arrependo um pouco de ter esperado tanto. – Coitado, estava quase babando.
- Um pouco? – Perguntei, deixando meu robby meio transparente escorregar pelo meu corpo.
- Muito.
veio em minha direção, me agarrou pela cintura e selou nossos lábios com bastante vontade. Com certeza foi um dos beijos mais quentes da minha vida. As mãos dele passeavam pelo meu corpo e sua boca explorava cada centímetro do meu pescoço, tudo ao nosso redor estava começando a pegar fogo.
Fomos em direção ao quarto com um pouco de dificuldade, já que ambos tropeçávamos nos próprios pés. Alguns minutos depois, já havia me deitado na cama e olhava para o meu corpo quase nu.
- Tem certeza disso? – Ele me perguntou, com uma sobrancelha levantada.
- Nunca tive tanta certeza em toda minha vida. – E, um segundo depois, já estava tirando a blusa.
Eu nunca tive tanta certeza em minha vida. Eu sabia, eu podia sentir, que aquela seria uma experiência inesquecível, uma das melhores da minha vida. Não imaginava como, mas eu tinha certeza de que o era o homem da minha vida e eu estaria com ele para sempre, mesmo que, para isso, eu tivesse que me isolar do mundo. era o único que me compreendia, era o único que me completava.
Momentos depois, roupas voavam pelo quarto e eu ria cada vez mais. me deu um selinho e depois... Eu usufruí de uma sensação totalmente diferente e boa, era o ápice da minha vida.
Suados e ofegantes, me puxou para si e eu deitei em seu peitoral.
Assim, eu adormeci.

Um mês depois...

- , sai de perto – Falei, tapando o nariz.
- Nossa, quanto amor. O que houve? – Ele me olhava indignado.
- O perfume do seu desodorante está me enjoando. – Nesse momento, eu estava em uma ponta da cama e ele, na outra.
- Como? Eu sempre usei esse! Será que você está doente? – Ele parecia preocupado.
- Não sei, e não chegue perto para tentar medir minha temperatura... – Falei assim que ele fez menção de se aproximar. – Sou capaz de vomitar em você.
- Cruzes, . Você vai no hospital essa semana. – cruzou os braços.
- Não, não vou. Você sabe o quanto eu odeio hospitais. – Fiz a minha melhor cara de cachorro sem dono.
- Mas precisa ir! – Ele falou um pouco mais alto.
- Mas eu não vou. – Cruzei os braços.
Ficamos alguns minutos sem nos falarmos, mas , claro, não aguentou.
- Amanhã eu vou te levar para comer frango frito, tenho certeza de que esse seu enjoo vai passar logo logo. – Ele sabia que frango frito era umas das coisas que eu mais gostava nesse mundo, e pareceu feliz consigo mesmo por causa da proposta.
Não sei o que aconteceu, mas, assim que eu comecei a pensar naquela gordura escorrendo de uma coxa de frango, eu comecei a suar frio. Eu estava gelada e algo estava preso em minha garganta. Saí correndo para o banheiro antes que eu sujasse o meu edredom italiano todinho.
Me apoiei na borda do vaso sanitário e coloquei tudo pra fora. estava atrás de mim, segurando meu cabelo. Fiquei naquela posição por algum tempo, esperando por mais, porém nada aconteceu. Me levantei com ajuda do e fui direto escovar os dentes. Odiava o fato de ficar com mau hálito.
Depois de toda aquela cena constrangedora, voltamos para cama e nos deitamos um em cada ponta, como estávamos antes.
- Acho melhor dormirmos. – Sugeri assim que aquele silêncio começou a incomodar.
- Também acho. – respondeu olhando para o teto.
Virei para o lado, apaguei o meu abajur e me cobri até a cabeça.
repetiu meus movimentos.
Eu sempre tive vontade de fazer um daqueles testes de gravidez de farmácia. Não que eu quisesse engravidar, nunca. Eu nem tenho tanto jeito com crianças. Mas, sei lá... Deve ser legal você fazer xixi em um copinho, colocar aquele trequinho lá e vê-lo ficar azul ou vermelho. Acho que é isso, não posso ter tanta certeza, nunca havia feito um.
E algo dentro de mim falava para eu fazer.
Eu estava sentada no sofá macio e marrom, olhando pra qualquer coisa que passava no Discovery Channel, quando a grande idéia veio a minha mente. Eu iria fazer um teste de gravidez. Eu não tinha que trabalhar nesse dia, não estava em casa para me distrair e eu estava entediada. Peguei o primeiro moletom do que vi, e saí de casa, rumo a primeira farmácia da rua.
O atendente olhava estranho pra mim, ele parecia querer adivinhar a minha idade, mas eu nem liguei. Na verdade, eu estava me divertindo com tudo aquilo. Peguei o primeiro teste bonitinho que vi e fui logo para o caixa. Eu não sabia que existiam tantos tipos diferentes. Depois de pagar, eu literalmente saí correndo para casa. Eu queria logo fazer aquilo, mesmo já sabendo do resultado.
Estava sentada no cantinho do banheiro, olhando para aquele potinho que abrigava minha urina e o teste, não queria perder um segundo daquilo, mesmo sabendo que daria negativo. Parece coisa de outro mundo, não é mesmo? Como aquela coisa compridinha pode saber se você estava grávida ou não? Como num passe de mágica, apareceu uma carinha feliz onde antes não tinha nada. Eu não esperava por aquilo. Pensei que ia ficar azul, ou vermelho, ou sei lá o que, como qualquer outro teste. No momento em que aquilo apareceu, eu levantei e fui até onde estava a caixinha, para ver ao que a carinha feliz equivalia.
Faltavam alguns minutos para ele chegar em casa. Eu não sabia como faria aquilo, mas tinha que fazer.
Algum tempo pensando e logo ouvi um barulho de chaves e a porta se abriu, revelando um com cara totalmente confusa.
- Precisamos conversar. – Falamos juntos. Eu me levantando com um pulo do sofá, e, ele, jogando as chaves na bancada.
- Pode falar primeiro... – Qualquer minuto a mais para pensar num jeito de dar a notícia, seria lucro.
- Eu não sei como te falar, ... – Fiquei um pouco chocada. Será que era agora que ele ia me pedir em casamento?
- ... – parecia buscar palavras para fazer o grande pedido. E se ajoelhou. Quer momento mais perfeito na vida de uma garota do que esse?
- , fala logo! Você sabe que pode me pedir o que quiser. Eu sempre vou te dizer sim. – Segurei uma de suas mãos entre as minhas e ele rapidamente a tirou de lá. Aquilo começou a me deixar nervosa. – ...
- Eu arrumei outra. – Ele se levantou, trazendo as chaves, que haviam caído, consigo. – Quer dizer, estou apaixonado por outra mulher.
Nada saia da minha boca. Aquilo só podia ser pegadinha. Onde estavam as câmeras? O meu nunca falaria aquilo pra mim, tenho certeza de que não. Ele me amava, e muito.
- Muito bom. Onde está o Sérgio Malandro? – Arrumei meu cabelo. Se eu fosse aparecer na tv, que, pelo menos, eu estivesse arrumada.
- Ela era da minha turma na faculdade e a reencontrei há uns dois meses. – Então ele não estava brincando? Eu nunca me perdoaria por deixar que nosso relacionamento acabasse assim.
- D-dois... Meses? – Eu ainda não tinha conseguido absorver aquilo tudo.
- Eu queria te falar antes, mas eu não tive coragem e...
- DOIS MESES? – Perdi o controle e comecei a gritar. – VOCÊ NÃO PODIA TER FEITO ISSO COMIGO!
- NÃO COMECE A ME DIZER O QUE EU POSSO OU NÃO FAZER. – Ele também berrava. – EU TE DEI CASA, COMIDA E TUDO O MAIS POR DOIS ANOS. EU CUIDEI DE UMA CRIANÇA, VOCÊ NÃO ACHA QUE JÁ É O BASTANTE NÃO?
- Eu pensei que você tinha concordado, , você tinha falado para eu ficar. E eu arrumei um emprego, eu pagava algumas contas e, quanto ao criança... Eu tenho que concordar, sou uma idiota que não consegue ver as coisas direito. – A minha voz falhava em algumas palavras.
Eu não tinha força para nada. Eu não tinha força para sentir nada. Eu ainda estava em estado de choque. Minhas pernas tremiam e eu sentia que ia cair a qualquer momento. Eu precisava de algo para me apoiar. Aquilo não podia estar sendo verdade. Eu ia acordar. Ia descobrir que estava tendo um pesadelo. Ele ainda estaria lá, deitado ao meu lado, para me apoiar em tudo. Apenas fechei os olhos.
- , você está bem? – Ele chegava mais perto. – Você está pálida demais. – Passou a mão por minha bochecha. Aquilo fez com que eu me arrepiasse. – E suando frio...
Foi quando eu descobri. Aquilo não era um sonho. Aquilo era a realidade. estava me deixando. Quando a pior cena do mundo passou por minha mente, a cena em que e qualquer outra mulher se beijavam, lágrimas começaram a escorrer por meu rosto. Tudo que eu sentia era uma dor imensa. Um buraco se formando em meu coração. Uma ferida que nunca estaria completamente cicatrizada. Aquele era o momento em que meu conto de fadas acabava. O momento em que eu dava adeus a todas as coisas boas que aconteceram em minha vida.
- Eu larguei tudo por sua causa... Eu briguei com minha família, meus amigos... Com o mundo inteiro. – Eu estava vendo o momento em que aquele apartamento viraria um rio, de tanto que eu chorava.
- E QUEM MANDOU VOCÊ SER IDIOTA A ESSE PONTO? - Só o fato do estar gritando, já me magoava. Imagina ele gritando que eu era idiota demais para ele.
- Idi-diota? – Perguntei entre o ataque de soluços que me atacou.
- É, idiota. Quem é que larga tudo por causa de uma pessoa? – Ele andou até o filtro, colocou um pouco de água no copo que ali ficava e bebeu tudo em um gole só.
- Você disse que era para sempre, ! Você disse isso. – Eu corri para perto dele e segurei na gola de sua blusa.
- O sempre, sempre acaba, , aprenda isso. – Ele segurou meus pulsos com força. – E o amor acabou. – Com um movimento brusco, ele tirou minhas mãos de cima de sua blusa verde listrada.
As lágrimas saíam dos meus olhos e eu não podia fazer nada para impedi-las. Eu o amava e nada mudaria isso. Por mais que o sempre dele acabasse, eu conservaria o meu até o fim. Eu não conseguia odiar a pessoa que por tanto tempo eu amei, eu não poderia simplesmente decidir isso, eu teria que passar por todo um processo de recuperação. E, mesmo assim, eu o conservaria em minha mente. Cada detalhe do estava gravado em meu coração. Eu tinha acreditado em tudo que ele havia me falado.
- O que... eu faço? – Falei, olhando para ele com cara de desentendida. Se o meu namorado, o amor da minha vida, tivesse realmente me dito aquilo tudo, se ele estivesse realmente me traindo, me largando... Eu estava perdida.
- Isso não é mais da minha conta... – Ok, aquilo eu não conseguia absorver. – Hoje, eu durmo no sofá. Amanhã eu saio cedo e, quando eu voltar, não quero mais te ver aqui.
Certo. Isso não podia ser verdade. Ele não queria mais olhar na minha cara? Ele não queria mais me ver? Ele foi minha dedicação por todos esses anos que namoramos. Eu fazia de tudo para fazer de o homem mais feliz do mundo. Eu deixei de fazer coisas com as minhas amigas para estar com ele. Eu amadureci mais cedo por causa dele.
- Como... Como você... Por que? – Não conseguia formar uma frase, meu sofrimento era grande demais para isso.
- Volte para a casa dos seus pais... eles vão me odiar ainda mais, mas eu nem ligo. Nada mais me liga a eles agora. - O que eu não compreendia, era como ele falava aquilo com tanta naturalidade e frieza. Será que eu não significa nada para ele esses quase três anos?
- Não... Eu não posso... Eles... O amor não pode acabar da noite para o dia, , não pode.
- Realmente não... Depois que transamos pela primeira vez, eu tive certeza de que você não era a mulher certa. Não era do jeito que eu esperava, sabe? Não tinha mais amor, não tinha como ser bom. – Recebi aquilo tudo como um milhão de facadas no peito. Era aquilo mesmo?
- ... Por favor... Não me deixe. – Eu me joguei no chão e abraçava seus pés. Aquilo era meio ridículo, mas era o meu último pedido. Tudo que eu queria era ainda estar com ele.
- Desculpe, pirralha, agora já é tarde... – saiu em direção ao quarto e me deixou ali, no chão.
Eu abracei meus joelhos e comecei a chorar como um bebê. O que eu iria fazer agora? Eu nunca pensei que, em algum momento da minha vida, eu estaria me separando do . Nunca parei para pensar no que eu faria. Eu só queria morrer. Eu tinha perdido meu chão. estava me deixando. Sozinha. Ele sabia que eu não tinha ninguém, que aquilo era crueldade. Nós éramos tão bobos, tão convencidos, tão... Legais. Eu queria ainda ser sua amiga. Todos disseram que eu ia acabar com minha vida... Eles sabiam melhor que eu, eu estava errada.
Ele sempre estaria trancado em mim. Ele me visitaria em meus melhores pesadelos. Aquela última noite... Eu vou guardar para sempre. Eu já sinto sua falta... Por favor, que lembre de mim. Eu vou amá-lo para sempre. E sempre vou lembrar de nossos momentos... Todas vezes que olhasse para a criança que agora eu carregava em meu útero.
Eu precisava de ar. E assim eu saí daquele apartamento que estava me sufocando.

Fim.

Nota da Agie: awn, eu estou tão feliz comigo mesma *-* quero dizer, essa (acho) é a primeira vez que eu começo algo que me interessa e consigo terminar. Mas o que realmente me faz feliz, é você, pessoinha que está lendo isso agora LKAHSFKLAHSFKF que clichê, mano! Enfim, não posso negar, eu sou uma pessoa clichê. Muito. E, como uma boa pessoa clichê, eu ficaria super feliz se você fosse ali na caixinha de comentários e deixasse sua digníssima opinião. Enfim, chega de falar, isso tá ficando grande ‘-‘ AMO VOCÊS, SEUS PIRRALHOS CHEIRADORES DE CALCINHA!

@fletchermaniacs

Nota da Lee: OOOOOOOOOOOOOOOOOI, OLHA QUEM TÁ AQUI DE NOVO HAHA batam palmas pra Agie, dude QQ SAGYAGSYSGYAGYSA
gostaram, gostaram? CONFESSO que chorei DDDDDDDDDDDDDD: qual é, é triste poxa, mas é bem feito GAYSGYASGS enfim a fic foi inspirada na música da diva Pink *------------------------------------*
nhaaaaaaaaaaaaaaaaaaac QQ nem tenho muito o que falar HAHAAHAHAHHAHAHAHAHAAHAA Q só to rindo nessa n:a manolo qq
enfim, beeeeeeeeeeeeeijos e até a próxima que será em breve xxx

@Juddpegaeu

N|B: Ei queridas! Encontraram algum erro no decorrer da estória? Se sim, me contate que arrumarei o mais rápido que puder, capisce?! x



comments powered by Disqus