X-ray
por: Sah Oliveira



Eu bem que poderia dispensar apresentações, porém, vivo num mundo em que a educação é indispensável em qualquer situação. Todos devem me conhecer, sou , bailarina profissional do Cirque du Soleil, danço desde os 6 anos. Moro em Londres, mas sou canadense. Falo fluentemente o inglês e o francês.
Mas minha identidade não vem ao caso nesse momento. Sinceramente, eu estou sem chão, desesperada e bastante nervosa. Que diabos eu fiz nessa vida para merecer o que estou passando? Estou num consultório médico nesse exato momento, esperando ser chamada para tirar um raio-x do meu maldito joelho. Céus, logo meus joelhos? Do que serve uma bailarina que mal consegue ficar na ponta do pé? Au revoir, carreira brilhante.
Minha vontade agora era de gritar todos os xingamentos possíveis, amaldiçoar a hora em que eu caí naquele ensaio e rezar para que eu ainda pudesse dançar e encantar. Como sempre.

Depois de alguns minutos entediantes, a moça da recepção chamou o meu nome e finalmente, era o momento de minha consulta.
Entrei na sala vazia, esperando que alguém aparecesse e quando o doutor apareceu, bom, parecia que meus pulmões tinham esquecido de como respirar e meu coração, esquecido de bombear. Olhei para o homem em minha frente, que estava numa distância razoável de mim e perguntei a Zeus, se ele tinha deixado algum dos seus filhos vagando pela terra, porque aquilo não era um médico, era um DEUS GREGO! Saí de meus devaneios quando ouvi a voz grave daquele ser, até então desconhecido, ecoando:
- Boa tarde, mademoiselle. - sorriu torto, irônico e com um toque de malícia. Certamente, deve me conhecer do circo ou está querendo algo bem quente comigo. E a Segunda opção ganha de lavada! - Meu nome é , sente-se nesta mesa, por favor - falou, indicando a mesa onde eu deveria me sentar.
Ainda paralisada, sob o efeito que aquele homem me deixou, balancei a cabeça e me sentei, me perguntando para que tanta formalidade e tantos olhares.
- Chegue um pouco mais para trás e fique nessa mesma posição.
Tudo certo, tudo ótimo, tudo ok. Tudo o que você quiser e um pouco mais, doutor.
Balancei a cabeça, concordando. Estava sentada, com as duas pernas esticadas em cima daquela mesa que se move, sabe? Isso deve fazer milagres numa rapidi... Fora, pensamentos pervertidos!
- Alguma possibilidade de gravidez, senhorita ?
- Não, pelo menos, não que eu saiba. - Ele gargalhou, achando muito engraçado o que eu havia dito, ah bom, até parece. Bem que eu queria dizer: "Não, até você intervir, Dr. ".
Ele saiu de perto, depois que colocou aquelas placas estranhas e foi para trás da proteção de chumbo, enquanto a máquina de raios trabalhava.
Saiu da proteção, me olhando firme, pegou a placa que estava debaixo dos meus joelhos com cuidado, olhando minhas coxas descobertas indiscretamente e pervertidamente.
Encarei-o, devolvendo seus olhares e procurando demonstrar o meu interesse MESMO! E daí?
Eu era livre, aparentemente, ele também. Somos adultos e bem vacinados!
Num milésimo de segundo passado, sua voz saiu firme e sedutora: - Por favor, - sem pronome de tratamento? - deite-se de bruços, enquanto eu revelo esses filmes que já estão prontos. Logo estou de volta. Só um momento.
Virei de bruços e fiquei batucando com as unhas, a mesa em que estava deitada e sinceramente, eu já estava ficando irritada com tantas posições chatas e tantos mandamentos, desse tal Dr. . "Chegue para trás, vire de lado, sente com a coluna ereta."
- Eu queria mais ação nesse consultório, será que é pedir demais? - pensei alto e acho que foi alto até demais, pois sem que eu pudesse raciocinar direito, senti um arrepio dos pés a cabeça com uma respiração quente, acompanhada de um sussurro, próxima de minha orelha:
- Pedir demais? Ação é muito pouco, comparado ao que nós vamos fazer agora...
E disse, no mesmo momento em que segurou em meus braços e me virou de frente para ele.
Rapidamente, encostou seu rosto no meu, me beijando com tamanha intensidade, enquanto eu colocava minhas mãos na sua nuca e arranhava aquela região com minhas unhas. subiu na mesa, fato que não foi nada difícil e me puxou pela cintura, com força, contra si, ao passo em que eu invertia as posições e ficava sobre ele, com uma perna de cada lado.
Olhando por um momento para ele, sorri maliciosamente e me debrucei sutilmente, chegando ao seu pescoço e espalhando inúmeros beijos e mordidas por ali. Desci minha boca, num trajeto até um dos poucos botões de seu jaleco e abri o primeiro com a boca e em seguida, retirei os restantes, jogando seu jaleco longe. desceu as suas mãos, que até então alisavam meus cabelos, para as minhas coxas e adentrou o meu vestido, levantando a peça, revelando meu sutiã preto com rendas rosa, de um tom bem claro, combinando com a calcinha fina.
- Iria se encontrar com alguém depois do exame, bailarina? - ele me perguntou, me chamando por um apelido diferente e que eu havia adorado, sem tirar os olhos das duas pequenas peças de roupa que eu ainda vestia.
- Não, por que, doutor? - brinquei, sorrindo maliciosamente, enfatizando a palavra doutor, prevendo a causa de sua pergunta.
- Peças íntimas tão provocantes como essas são de enlouquecer qualquer homem. Imaginei que com toda essa sua beleza e sensualidade... - o calei, colocando meu dedo indicador sobre seus lábios.
- Deixe de conversa, a recepção está lotada, não vamos perder tempo, não é? - falei baixinho, no seu ouvido, e finalizei minha fala, o beijando provocantemente devagar, contrariando o que eu queria e o que disse, só para atiçá-lo.
Reagindo ao meu beijo, apertou a minha cintura fortemente e sua língua se movia com mais velocidade que antes. Retirei a sua camisa rapidamente, revelando um corpo definido que estava escondido por aquelas roupas e MEU DEUS, que abdômen era aquele? Fiquei analisando tudo aquilo por alguns segundos e mordi meu lábio inferior, ao vê-lo abrindo o botão e o zíper de sua calça e retirando-a.
Em seguida, me puxou mais para perto, e fiquei sentada no seu colo de frente para ele, sentindo a sua ereção, por sinal, muito aparente, atritando em minha intimidade e me causando arrepios inimagináveis. Retirou meu sutiã rendado rapidamente e beijou meus seios, trilhando caminhos até o mamilo e o mordiscando, enquanto eu puxava seus fios de cabelo e me movia contra o seu membro de propósito, no intuito de provocá-lo e ouvi alguns gemidos de satisfação de sua parte. Tirando a atenção dos meus seios e também a minha calcinha, me analisou, com desejo e luxúria transbordando por seus olhos.
Movi minhas mãos em direção a sua cueca boxer preta, que contrastava perfeitamente com a cor de sua pele, e a abaixei, com sua ajuda.
Sorriu maliciosamente, e eu me levantei para posicionar seu membro em mim e ele me puxou para baixo de vez. Comecei com movimentos lentos, subindo e descendo e apertava meu quadril com tamanha força, procurando me guiar na velocidade que desejava. Ele beijava meus lábios de leve, abafando nossos gemidos e respirações alteradas. Nossos corpos estavam suados e a sala de raio-x nem aparentava ter ar condicionado, de tanto calor que estávamos. movimentava seu quadril e me puxava mais para cima, gerando mais prazer para ambos. Movimentei-me só mais alguns segundos e cheguei ao ponto máximo mais prolongado e que nenhum outro homem havia me proporcionado. Ao mesmo tempo, senti estremecer e dar um último suspiro, antes de relaxar os músculos e me beijar uma última vez.

Passados alguns minutos, já estava vestido, o que era uma imensa pena e eu estava terminando de colocar meu vestido e não achava a minha calcinha.
- Está a procura disso aqui? - ele segurava minha peça e sorria pervertidamente, girando-a nos dedos.
- Na verdade, não. Pode ficar com ela, tenho várias. - sorri divertida, e vi sua expressão ficar surpresa.
- Você me surpreendeu novamente, isso é muito para uma hora só. - se aproximou, cheirando minha calcinha e me puxando pela cintura, nos aproximando - Muito obrigada pelo presente, bailarina.
- Por nada, doutor. - encostei-me ao seu lóbulo e sussurrei: - Quem sabe, na próxima, você não fica com a minha sapatilha. - falei, colocando um papelzinho no bolso do seu jaleco e me afastei, saindo da sala, dando as costas para um que sorria, remexendo no bolso.

- Te ligo quando seu raio-x estiver pronto, ballerine. - falou sozinho em sua sala, sorrindo, enquanto saía em direção à recepção e chamava o nome de qualquer outro paciente.

FIM


N/a: Olha eu aqui de novo, escrevendo uma restrita! E não é que eu AMEI essa aqui? *-*
GEEEENTE! Vou contar para vocês a origem de X-ray. Ela é uma perversão enorme minha! Baseada em fatos reais. Mas eu não dei para ninguém e nem sou bailarina, por mais que eu desejasse. Eu só apenas vi um senhor deus grego bem parecido com o Harry e aí já sabem, né? IMAGINAÇÃO À MIL... E foi bem numa clínica. Tsc, tsc...
Foi muito tenso escrever a cena hot, tá? Não me culpem se estiver uma merda. Mas é isso, só somente só, leiam e comentem, me faz feliz e me deixa MUITO, MUITO retardada.
Beijos, pessoas lindas!

twitter: @_saholiveiira

Minhas fics:
Médium (A Mediadora/Em Andamento)
Tudo acontece no colegial (Restritas/Finalizadas)

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