All About You Forever
All About You Forever
Autora: Luana
Beta-reader: Bia


Capítulo I
“O dia que mudou a minha vida”


Bom, eu e a minha melhor amiga, Gih, conseguimos uma bolsa para estudar na UCL. Minha faculdade dos sonhos. Nós duas temos 17 anos e somos brasileiras. Nós íamos morar num apartamento no campus. Depois de convencer nossos pais que ia ser melhor para o nosso futuro, aqui estamos nós. Era o primeiro dia de aula no novo colégio, e  eu e a Gih já estávamos atrasadas. Turma 2302 do segundo ano. (n/a: nos primeiros anos, pra quem não sabe, é comum estudarem todas as matérias para depois decidirem o que querem fazer) Achamos! Quando ia abrir a porta, me deparei com um menino muito lindo. Ele estava me olhando de cima a baixo, o que me deixou envergonhada. A Gih percebeu e quebrou o gelo.
– Quero entrar na sala. Dá licença. – ela disse.
– Vocês são novas aqui? Só vai dar pra entrar no segundo tempo.– disse o garoto. – Eu sou o Dougie. – sorriu para mim e eu fiquei admirando aqueles olhos lindos e brilhantes quando olhavam pra mim.
– Eu sou a Gih e essa mula é a Luh. – Gih disse apontando pra mim.
– Oi, Dougie. - foi a única coisa que eu consegui dizer.
- Oi, Luh. – ele disse com aquele sorriso lindo.
- De onde vocês são?
- Do Brasil. – disse.
- Deu pra perceber. As britânicas não têm esse sorriso lindo que nem o seu. - ele disse me deixando COMPLETAMENTE VERMELHA. Mas que merda. Ele sorriu e eu automaticamente devolvi o sorriso.
– O que a gente vai fazer enquanto espera o segundo tempo? – Gih disse, cortando o clima.
- Eu vou encontrar com os meus amigos, venham comigo. Vocês vão gostar deles.
- Ok!
Dougie nos levou até os outros meninos: Tom (por quem a Gih ficou doida), Danny e Harry. Dude, todos eram uns gatos e, meu Deus, que gatos! Ficamos conversando sobre vários assuntos e nem poderiam imaginar que suas primeiras amizades no novo colégio seriam meninos totalmente gostosos. O sinal tocou e nós fomos pra sala. Danny e Harry iriam para a de química e eu, o Dougie, Gih e Tom fomos para a de história.
– Senta aqui do lado. – Dougie disse sorrindo.
  – OK. - sentei ao lado dele, que sentou atrás do Tom, que sentou ao lado da Gih. Tinha rolado um clima entre os dois.
Fiquei conversando com Dougie enquanto a professora riscava algo no quadro. Ele tinha comentado que ele e os boys tinham uma banda. McFly. E queriam que a gente fosse ver o ensaio deles depois da aula. Eu e a Gih concordamos. A aula foi interrompida pelo diretor, que anunciou junto com uma menina que estava na sala, Georgia, que iria ter testes para líderes de torcida. A UCL não ganhava nenhum campeonato. Eu e a Gih ficamos interessadas e iríamos nos escrever. O tempo passou super rápido. Fomos fazer as inscrições e depois seguimos para a casa do Tom, onde seria o ensaio da banda.
- And you said it don't matter…
- WOW! - eu e Gih dissemos juntas.
- E aí, o que acharam?- Judd perguntou.
- Vocês são completamente fodas. – Gih disse.
- Já sou fã número 1 do McFly. - eu disse.
- Bom saber que temos uma fã tão linda. – Dougie disse.
- Ah, obrigada, Dougie, e eu sou o quê? Uma cacatua? - Gih disse.
- Gih, não liga pro Poynter. Ele tá gamado na sua amiga. – eu tinha ficado muito vermelha. – Sem desmerecer a Luh, mas pra mim, você é a nossa fã mais linda.
- Obrigada, Fletcher. – disse olhando pra ele com uma careta.
- Você entendeu, Luh. – ele disse fazendo bico.
- EU TÔ BRINCANDO!!!!!!!! Bico é covardia. – eu disse.
- Chega disso. – Dougie disse meio enciumado.

Depois de duas semanas, todos os dias depois da aula eu e a Gih íamos pra casa do Tom ver os ensaios do McFly. Dougie me lançava mil indiretas, mas depois sempre recuava. Eu sempre fui meio lerda, gente. Tom e Gih estão se pegando. Harry estava saindo com uma tal de Nicole e Danny com Larissa, uma garota super simpática. Amanhã eu e a Gih faríamos o teste para líderes de torcida e os meninos estariam lá, já que eles fariam um teste para jogarem futebol.

Capítulo II
“Cheerleaders”


Depois do almoço, eu e a Gih tivemos aula de história. Quando acabou, ao sairmos da sala, Dougie e Tom estavam parados ali na porta, vestindo o seu uniforme de futebol e segurando a minha bolsa de ginástica e da Gih.
– Eu trouxe as suas roupas de ginástica. Vou assistir ao seu teste – Dougie disse.
– Obrigada. – respondi, dando um beijo na bochecha dele. – Vai assistir por quê?
– Porque o teste para o futebol americano é hoje também, no mesmo campo.
– E por que vai assistir ao teste das cheerleaders? – perguntei confusa.
– Porque as nossas pequenas vão estar lá. – Tom disse.
E assim seguimos para o teste. Quando chegamos ao campo gramado, despedi-me deles e fui ao vestiário trocar de roupa. Saí do vestiário usando toda a confiança que eu tinha. Sorri ao ver os outros meninos do time de futebol à beira do campo. Dougie, que estava ao lado de Tom, acenou para mim. Respondi brevemente. Depois sai procurando a Gih.
- Gih!!!!!!!!!!!!! - disse.
– Estou muito nervosa.
- Calma, vai tudo dar certo.
– ATENÇÃO, MENINAS! Sou Diana e esse ano vou treinar vocês. Andei olhando a retrospectiva em campeonatos e vocês são patéticas. Por isso, estão todas cortadas da equipe. Todas farão o teste. Se forem boas o suficiente para conquistar a vaga, parabéns. Se não... Sinto muito. Ah, e só para constar... Georgia não é mais a capitã. O time fica sem capitã até que eu decida quem vai ser – disse Diana.
A primeira parte do treino foi dança. Tentei me concentrar em imitar os passos de Diana. Concentrando-me, fui bem. Depois, fizemos uma apresentação livre em duplas, eu e Gih demos dois Scorpions de seis metros e meio cada. Arrasamos. No fim, Diana simplesmente foi para a frente com um papel na mão.
–As selecionadas para a equipe principal e para as reservas. Se eu chamar o seu nome, vá até a mesa e pegue o seu kit. Equipe principal: Luana, Giovanna, Georgia, Eleanor, Claire, Julie, Joanne e Nina. Equipe reserva: Caroline, Lucy e Jolie. Vejam semana que vem no quadro as posições de vocês. O treino será 4 vezes na semana. Estejam prontas, pois eu não irei pegar leve com nenhuma de vocês.
- Você arrasou, princesa. - Dougie disse pra mim.
- Obrigada. Você também arrasou no seu teste.
- Capitão do time. – ele disse me pegando no colo.
- Parabéns, Poynter. Agora me coloca no chão. - gritei.
- Nem pensar. Vamos que os caras tão nos esperando.
- Sr. Poynter, solte a senhorita imediatamente. – disse a técnica.
- Desculpe. - ele disse me soltando.
- Vê se não me arranja confusão, Little Poynter.
- Não me chama assim. Que coisa mais gay.
- CASAL! – era a voz de Tom.
- Não tem nenhum casal aqui, Tom. – eu disse.
- Ainda. – Dougie disse com os olhos nos meus e sorrindo. Aquele sorriso que eu sempre automaticamente correspondia.

Capítulo III
“Primeiro presente”


Depois de uma semana:

Eu, a Gih e os meninos fomos para a quadra, onde a técnica ia anunciar a capitã. Eu e a Gih éramos as principais flyers, tinha também as outras e as outras que não eram flyers, eram dancers. Estávamos todos lá, Dougie estava tentando me acalmar. A técnica chamou todas as meninas e começou a anunciar.
– Parabéns, Luana, você é a mais nova capitã da equipe de torcedoras. – anunciou.
- Ahhhh, eu não acredito que eu consegui. Sou a capitã.
- Pelo visto aquele scorp deu certo. Parabéns, pequena. - Dougie disse atrás de mim.
- É scorpian, Dougie. E obrigada. – disse sorrindo e o abraçando.
- Trouxe isso pra você. – ele disse me dando uma caixinha de veludo.
- É lindo, Dougie. – disse, tirando um colar com um pingente de uma garota com pompons.
- Posso? – ele disse. Como resposta, balancei a cabeça e nós dois sorrimos. Depois ficou um silêncio e ficamos nos olhando.
- Giovanna, co-capitã. - a técnica disse.
- Parabéns, amiga. – disse abraçando a Gih.
- Vamos dar uma festa para comemorar. – Tom disse.
- Com vocês tendo jogo amanhã? Nem pensar, querido. – Gih disse dando um selinho.
- Eu e a Gih precisamos descansar.
- Que tal amanhã depois do jogo? - Dougie disse.
- Ok! Combinem com os meninos que nós falamos com as meninas. - Gih disse.
- Até mais, garotas.
- Até mais, Luh. – Dougie disse.
- Até mais, Poynter.

Capítulo IV
“Primeiro beijo”


O jogo foi um sucesso e foi o primeiro jogo dos nossos meninos e da gente como líder de torcida. Ganhamos de 21 a 16. Depois, teve a festa na casa do Judd. Quando eram 2 horas da manhã, só restaram nós dez. Judd e Danny estavam completamente bêbados, assim como a Lah e a Nicole. Estávamos meio entediados, até que a Gih sugeriu uma ideia:
- Vamos jogar eu nunca, ainda tem vodka. – ela disse.
- NÃOOOOOO! – a maioria gritou.
- Que tal sete minutos no paraíso? – sugeri.
- Perfeito.
- Quem começa? – Danny perguntou.
- Já que a Luh deu a ideia, ela começa. – Tom disse.
- Tom, você me ama, só pode.
- Shiiiiu, meu amor, a Gih não pode descobrir nosso caso. – ele disse.
- QUE PORRA É ESSA, TOM? – ela disse.
- É brincadeira, amor. – ele disse.
- Vocês tão muito bêbados. Vou pro armário, andem logo.
- Então, quem vai com ela? – Gih disse.
- Dougie – todos falaram e riram.
- Amo vocês, caras. – ele disse sem ser irônico.

No armário:

- Alguém aí? – perguntei.
- Sou eu, Luh, o Dougie.
- Pera que eu vou acender a luz. - disse. – Tá melhor agora?
- Muito melhor. Então... eu gosto muito de você, pequena, mas eu não vou fazer nada que você não queira.
- Eu quero, Dougie. – ele olhou pra mim surpreso e selou nosso lábios. Era um beijo calmo, nada com segundas intenções. Aquele beijo parou meu mundo, era apaixonado. Eu nunca tinha dado um beijo assim. Fui dando pequenos selinhos e nos afastamos. Eu mexia no cabelo dele e ríamos. Até que ele me olhava e nós beijávamos de novo.
- VOU ABRIR! – Gih berrou, fazendo eu e ele nos afastarmos.
Depois desse acontecimento, foi a fez da Gih e do Tom. Os outros bêbados dormiram e nem devem se lembrar do que rolou.  Eu e Dougie ficamos nos olhando e às vezes eu mexia no seu cabelo e ele me pegava no colo. Depois disso, demos um selinho e eu fui pra casa com a Gih, onde tive que responder uma série de interrogatórios.  A Gih ficou totalmente de boca aberta, mas ela já sabia que o Dougie gostava de mim. O Tom tinha falado pra ela. Ela disse que ele realmente gostava muito de mim e que depois daquele momento nosso no dia do teste, ela teve a certeza. “Você deve dar uma chance para ser feliz, Luh.” “Ele só olha pra você.” “ O jeito que você sorrir perto dele, eu nunca vi você sorrir assim.” ela dizia. Afinal, que merda aquele garoto via em mim? Eu era feia, gorda. Não tinha talento nenhum além dos saltos que eu aprendi com muita dificuldade. Ah, vai se foder, porra. A quem eu tô querendo enganar? Puta que pariu, aquele beijo mexeu demais comigo.  Eu não parava de pensar no little Dougie. Eu tô apaixonada?

Capítulo V
“The heart never lies”


2 semanas depois:

Eu e Dougie mal nos falávamos depois do acontecimento na casa do Tom. Por culpa de quem? Minha, é claro, sou uma burra. Cada vez que ele se aproximava mais eu fugia que nem uma doida. Isso tudo porque eu tinha chegado à conclusão que eu estou completamente apaixonada por Dougie Poynter e não queria me magoar. Ah, o Tom e a Gih tão namorando, que fofos! É, Luana, você também podia estar feliz se não fosse a sua insegurança. Ele mandava milhares de sms, eu tinha parado de ir todos os dias nos ensaios da banda. Estava totalmente focada nos treinos pras regionais, daqui a 6 meses. Hoje, depois do treino, ele foi me procurar.
- Oi, minha flyer.
- Puta que pariu, você me assustou.
- Desculpa. – ele disse fazendo bico. – A gente tem que conversar
- Ok! Só deixa eu tomar banho. Me espera na área verde. Já volto. – disse beijando a bochecha dele.

Liguei a água e deixei os pensamentos tomarem conta da minha mente. “Eu gosto muito de você.” “Você devia dar uma chance para ser feliz.” “O jeito que você sorrir perto dele, eu nunca vi você sorrir assim.” Mas que porra, eu o amava. O que será que ele queria conversar? Também, o que tu queria? Você fica 2 semanas fugindo do garoto e quer o quê? Eu ainda usava o colar que ele tinha me dado. Saí do banho, coloquei um short jeans claro e um casaco da GAP por cima da minha blusa branca. Segui pro encontro do meu little Dougie e lá estava ele me esperando.
- Demorei muito?
- Tava quase indo te resgatar lá. – ele disse, colocando a mão na minha cintura.
- Dramático você, Poynter. – disse bagunçando o cabelo dele todo.
- Você fica sexy me chamando pelo sobrenome. – MERDA, EU ESTAVA VERMELHA. – Não fica vermelha, princesa.
- O que você quer conversar comigo? – disse, sentando na grama.
- Por que você tá me evitando?
- Eu não tô te evitando.
- Você não sabe mentir, pequena. Responde a minha pergunta. - eu continuei em silêncio.- Você não gostou do beijo? Eu fiz algo errado?
- Poynter, eu amei o beijo e você não fez nada de errado.
- Então me explica, não é legal a garota por quem eu tô louco ficar me evitando.
- Quem é essa garota?
- Você.
- Nossa, acho que eu tô surda, ou eu ouvi o garoto que eu tô super apaixonada falar que tá louco por mim? – disse o abraçando.
- Namora comigo, pequena?
- Eu nunca diria não para você. – disse selando nossos lábios.

Capítulo VI
“Primeira vez”


Estávamos na casa de praia dos pais do Tom. Eu e Dougie, Gih e Tom iríamos fazer três meses de namoro. McFly estava fazedo show em bares e mês que vem iriam numa reunião nos EUA com uma gravadora. Imagina, meu namorado contratado por uma gravadora. Que emoção! Eu e Dougie iríamos ter a nossa primeira vez hoje, ele sabia que eu não era mais virgem. Ah, a dona Giovanna e o Sr. Tom já tinham feito essas coisas, ela estava quase morando na mesma casa do que ele. Vivia lá. Eu não posso falar nada. Dougie vivia aqui em casa. Dormia aqui quase todos os dias. Estávamos na cama, era a hora.
- Eu te amo – ele disse.
- Ownnn! É a primeira vez que você fala isso. Também te amo, meu amor.
- E é a primeira vez que você me chama de meu amor.
- Tudo tem o momento certo. - ele segurou as minhas mãos e me beijou.
– Você realmente quer isso? – perguntou ele. 
– Sim.
Com um simples movimento, tornamo-nos um. Não tenho a capacidade de descrever esse momento. Eu o amava mais do que poderia amar qualquer coisa, qualquer lugar, qualquer pessoa. Eu era dele, ele era meu. Independente do lugar onde estivéssemos.

Capítulo VI

“Regionais”


2 meses depois:

Estávamos na Filadélfia, as regionais abrigavam quinze equipes dispostas a disputar o campeonato nacional. Seríamos a quinta equipe a se apresentar. Nesse dois últimos meses, eu e a Gih estávamos dedicando nosso tempo todo aos treinos. McFly tinha sido contratado pela gravadora. Fiquei 2 semanas sem sentir o cheiro do Dougie, seus toques. Ele tinha me mandado torpedos todos os dias quando estava lá. Dois meses depois de tanto nos dedicar, estamos aqui no campeonato nacional, tínhamos que ficar pelo menos no 3° lugar ou poderíamos sofrer uma queda nas nossas bolsas.
– Meninas, atenção! Vamos aquecer e depois seguiremos para o nosso camarim. – disse Diana.
– Temos um problema sério – Gih disse.
– O que houve? – perguntei.
– As Warrios copiaram o nosso movimento principal e são as primeiras a se apresentarem.
– Vamos desistir. Não há o que fazer.
– Não podemos! A gente vem treinando duro há um ano para esse dia!
– O que vamos fazer então? – disse Georgia.
– Vocês se lembram daquele jogo em que eu fiz aquele scorpion com cambalhota aérea? Podemos fazer a coreografia de manobras daquele jogo. Só que, no caso, todas as flyers vão ter que fazer um scorpion de 8 metros.
– É muito difícil. - Gih disse.
– O meu plano é um triângulo de scorpions. Três no alto e uma no chão para ser a ponta. A Georgia pode fazer um com a gente no alto e a Claire no chão.
– Você vai ter que cair em scorpion depois de um salto! Você perdeu completamente a noção! – disse Georgia.
– Vai dar certo. Confiem em mim. – pedi nervosa.
– Certo. E a música? – Diana perguntou.
– Tenho uma ideia.
– Garotas, hora de entrar. Boa sorte. – disse Diana.
– E AGORA COM VOCÊS, As Galaxy Defender, da UCL.
Nossa apresentação tinha sido perfeita, usamos a música “My medicine”. Os Scorpions foram perfeitos.
– Meninas, eles vão anunciar as três melhores líderes de torcida e vão colocar um mural com as dez das equipes. – disse Diana.
– Eu gostaria de dizer que o resultado de melhor torcedora não influencia de maneira nenhuma os resultados finais da competição. Essa categoria é decidida por individualidade. – disse a jurada principal ao microfone. – Em terceiro lugar, Giovanna, das Galaxy Defender! – Gih foi pegar sua medalha de bronze. – Em segundo lugar, Lucy, das Warrios. - Uma loira foi correndo em direção ao pódio. - E, finalmente, em primeiro lugar... Luana, das Galaxy Defender. – fui lá pegar minha medalha e vi o olhar de Dougie sobre mim. Ele parecia estar mais feliz do que eu. – Agora os resultados do top das melhores equipes foram colocados numa lista do lado de fora. As três melhores estarão classificadas para as nacionais no ano que vem.

Todo mundo foi na direção da lista. Senti uma mão segurar a minha. Era o Dougie. Sorri para ele, que me empurrou de leve em direção à lista.
– Vocês foram segundo, meu amor. Parabéns! – disse me pegando no colo e me beijando.
– SEGUNDO LUGAR, GENTE! – gritei.

2 meses depois:

Faltava um mês para o final do ano e para o baile. Minha mestruação estava atrasada 2 semanas. Aquilo não podia estar acontecendo. McFly estava no seu maior momento. Se eu realmente estivesse grávida, Dougie nunca aceitaria esse filho. Ano que vem ainda estaríamos na faculdade, não podia abrir mão da minha bolsa. Isso não estava certo. Mas que merda.
- Ai, eu não sei o que fazer! Eu tô muito assustada! – eu falei com os olhos cheios de lágrimas.
- Você tem que fazer o teste, Luh. Só assim você poderá tirar suas dúvidas. E depois, se você tiver, eu tenho certeza que Dougie irá te apoiar.

 
Capítulo VII
“O final de tudo ou a continuação dessa história de amor?”


Fui ao banheiro fazer o teste. As lágrimas rolaram pelo meu rosto quando eu vi as linhas vermelhas.
- Você tem que contar para o Dougie. – ela falou me abraçando.
- Eu não posso fazer isso.
- Você tem até o dia do baile, Luh.

1 mês depois:

Era o dia do baile. Dougie não desconfiava da minha gravidez. Minha barriga mal tinha crescido. Estávamos no baile, provavelmente era nosso último momento juntos.O salão continuava animado.
– Atenção, alunos. Vamos pausar a música para a coroação do rei e rainha do baile de verão de 2010. – E o nosso rei do baile é: Dougie Poynter. – ele abriu o envelope e sorriu ao ler o nome. – E agora vamos anunciar a rainha do baile... Luana.
Aquele momento foi exatamente como nos filmes. Tudo pareceu ficar silencioso, em câmera lenta. Até mesmo eu. Todos os olhares eram meus de novo, todas as luzes... Alguns segundos depois começaram os aplausos e me senti assustada. Dougie fez o discurso por mim e fomos até o meio do salão.
- Se importa de dançar comigo? – perguntou.
- Claro. – respondi.

The best thing about tonight's
  That we're not fighting
Could it be that we have been
This way before
I know you don't think
That I am trying
I know you're wearing
Thin down to the core


- Dougie, a gente tem que conversar. – disse
- O que foi meu amor?

But hold your breathe
Because tonight will be the night
That I will fall for you
Over again
Don't make me change my mind


- Eu tô grávida.
- O quê?
- Cala a boca e deixa eu falar. – senti lágrimas caindo dos meus olhos.

 
Or I won't live to see another day
I swear it's true
Because a girl like you
Is impossible to find
You're impossible to find


- Eu não vou tirar nosso filho ou filha. Não importa o que você diga, Poynter. Eu não planejei isso. Eu não queria que isso tivesse acontecendo, mas está. Eu sei que você está no melhor momento da sua carreira. Mas é só um bebê, Dougie. Eu quero saber se você vai estar ou não do meu lado. – ele ficou em silêncio e me beijou.
- Eu sempre vou estar com você, minha pequena.
- Obrigada.

This is not what I intended
I always swore to you I'd never fall apart
You always thought that I was stronger
I may have failed
But I have loved you from the start
Oh


- Como a gente vai conseguir, Luh?
- Eu não faço a menor ideia.
- A gente consegue, não consegue?
- Eu tenho certeza que juntos a gente consegue tudo.

So breathe in so deep
Breathe me in
I'm yours to keep
And hold on to your words
Cause talk is cheap
And remember me tonight
When you're asleep
Because tonight will be the night
That I will fall for you
Over again


- Eu te amo.
- Eu também te amo.
- Casa comigo?
- O quê?
Don't make me change my mind
Or I won't live to see another day
I swear it's true
Because a girl like you
Is impossible to find 


- Casa comigo, princesa?
- Você tá falando isso só porque eu tô grávida?

Tonight will be the night
That I will fall for you
Over again


- Claro que não. Eu estava esperando o momento certo.
- Eu nunca diria não para você. – disse selando nossos lábios.

Don't make me change my mind
Or I won't live to see another day
I swear it's true
Because a girl like you
Is impossible to find
You're impossible to find


Não sei por quanto tempo ficamos os dois no meio daquele salão. Porque ali senti que a vida era nossa. Porque tudo aquilo era eterno como o nosso amor.

Capítulo VIII
“O casamento”

1 mês depois:

A Marcha Nupcial invadiu a igreja e comecei a dar passos lentos e calmos até o altar. Via-o no altar, do lado esquerdo dele estavam seus pais, mais acima Gih e Tom, e mais em cima Harry e Nicole. Do seu lado esquerdo estavam minha mãe, acima Danny e Larissa e mais acima eu tinha chamado a Georgia e o Logan (meu parceiro de biologia). Eu sorria para algumas pessoas, estava acompanhada pelo meu pai, que ficou uma fera quando soube da gravidez. Minha mãe ficou calma e eles vieram pra Londres para ver meu casamento com o meu amor. Meu vestido era branco e tinha brilhantes espalhados por ele.
  Estava a alguns passos do Dougie, comecei a chorar, olhava dentro dos olhos dele e via uma felicidade enorme. A dele e a minha. A partir daquele momento, tudo que era meu seria dele e tudo que era dele seria meu. Quando chegamos ao altar, Dougie cumprimentou meu pai e beijou minha mão, ambos estávamos chorando. O padre começou a cerimônia falando algumas coisas que eu mal prestei atenção, eu estava ocupada olhando para ele e chorando.
- As alianças. - A voz do padre me despertou do meu transe. A minha prima ruiva, Rafaela, veio até ao altar e entregou as alianças. (n/a: em homenagem a minha ruivinha linda *__*) Dougie começou a falar os votos dele, que eu sabia que ele não tinha ensaiado, nem preparado. Se eu ligava pra isso? Não. Eu tinha certeza que ele falaria algo que tocaria o meu coração, como sempre.
- Tudo que eu disser vai ser espontaneamente e vai ser o que eu estou sentindo no momento, ou sinto desde que eu conheci você. Descobri que por milhares de vezes é preciso colocar a felicidade de outras pessoas acima da nossa, e que essa é a forma mais sincera de demonstrar o quanto você se importa com o outro. Eu não teria aprendido se não fosse por você, minha pequena. Apaixonei-me desde que te vi correndo pelo corredor que nem uma louca, procurando a sala. Apaixonei-me desde o momento que você disse “ Oi, Dougie”. Apaixonei-me por esse sorriso, por esses olhos brilhantes, apaixonei-me pela menina que existe dentro dessa grande mulher que você é. Você é a única que consegue me passar toda a confiança que eu preciso. - A aliança estava praticamente encaixada no meu dedo. - Você é a mulher que eu escolhi pra ficar do meu lado e sempre vai ser.  Obrigada por se essa garota incrível e por me dar o maior presente da minha vida. – ele disse, olhando para a minha barriga. - Eu amo você.
- Eu soube desde o inicio que você iria mexer comigo, que ia me mostrar um novo mundo. E hoje, meu little Dougie, eu tenho certeza que você é o homem que eu quero passar o resto da minha vida. Desde do primeiro beijo eu sabia que eu te amava. E não importa o que eu diga aqui, ou quantas vezes eu diga “eu te amo”, a verdade é que palavra nenhuma consegue expressar o quanto eu te amo, meu amor. Eu não poderia sentir isso por outra pessoa sem ser você. Você é a pessoa certa, a minha pessoa certa pra tudo isso. Eu te amo, Poynter, não importa onde eu esteja, esse sentimento todo sempre vai continuar vivo dentro de mim e dentro de você. Eu sempre vou estar com você, eu prometo. Obrigada por fazer parte da minha vida e por ser quem você realmente é. Eu te amo. -  terminei de colocar a aliança e virei chorando pra ele, que estava pior do que eu.
- Eu vos declaro marido e mulher. – o padre disse. – Pode beijar a noiva.
- Minha senhora Poynter. Te amo, pequena. – ele sussurrou no meu ouvido e me beijou.

O local da festa estava com a decoração toda branca. Quando entramos, fomos recebidos por alguns convidados que já haviam chegado. Aos poucos, a casa foi se enchendo de pessoas. Eu e ele ficamos circulando pelas mesas, cumprimentando os convidados e tirando fotos. Quando se casarem, façam uma festa pequena, sério. Tiramos algumas fotos com os caras e com as minhas lindas, a maioria deve ter ficado engraçada, já que fazíamos caretas. A Gih pegou o buquê. O Tom subiu no palco e a pediu em casamento, own. Depois disso, dançamos a valsa e teve uma surpresa de Dougie. Ele tinha escrito uma música para mim e para nosso bebê.
- It’s all about you. – ele terminou a música com os caras. Eu estava chorando e não parava.
- Uma música feita pra mim e pro nosso filho. Eu não poderia receber presente maior, meu amor. Obrigada. – disse abraçando ele e dando um beijo intenso.

Passamos a lua-de-mel numa casa de praia, onde fizemos um luau e cantamos várias músicas do McFly e fizemos uma música juntos. Falling in Love. Ficamos uma semana lá e depois fomos para a nossa casa enorme, ao lado da casa de Tom.

Capítulo IX
“O fim”


6 meses depois:

Meus pais, junto com Dougie, estavam pagando minha faculdade. Já que por enquanto eu não poderia ser líder de torcida, dei minha posição para Gih. Minha barriga estava grande. Estava esperando um menino. Eu e Dougie já tínhamos decidido o nome: Luca. (n/a: eu amo nomes italianos) Estava com fome. Resolvi ir ao mercado, já que Dougie estava na casa de Tom, ensaiando a minha música. Estava atravessando a rua quando ouvi o porteiro gritar:
- CUIDADO COM O CARRO!!!!!!!!
Era tarde demais. O impacto foi grande. Via sangue escorrendo; meu filhinho, não! Estava tudo ficando escuro.

Dougie’s POV

Meu telefone começou a tocar na casa do Tom. Era o número dela. Porém, o porteiro quem estava falando. A Luh tinha sofrido um acidente. Estavam levando ela pro hospital. O porteiro disse que tinha sangue envolta dela. Meu filho, minha princesa. Não podia ser.

End Dougie’s POV

Acordei numa sala cheia de médicos, eu estava sentindo contrações, meu filho ia nascer. Fiz uma força enorme e ouvi o choro de um bebê. Ele era tão lindo. Meu Luca. Quando olhei pra janela, Dougie estava chorando, tentei gritar o nome dele, mas as palavras não saíam. Eu estava ficando fraca, estava tudo escuro novamente.
- Ela está entrando em coma, rápido. – o médico gritava.

 
Capítulo X
“O GRANDE FINAL”


De preferência ouçam: moments – 1D  ou justin  - overboard

Narração em 3° pessoa:

Passaram-se sete meses. Luana ainda estava em coma. Dougie ia todos os dias e levava o filho para vê-la. Gih e Tom também viviam no hospital para ver a amiga. Dougie cantava para elas todas as noites. Ele mal ia pra faculdade e estava quase sendo reprovado. Mas ele não ligava, tudo o que ele queria era que ela voltasse para ele e para Luca. Ele queria poder senti-la de novo, vê-la sorrindo, cuidando do filho deles, indo pra faculdade, sendo a flyer mais foda do mundo, mexendo no cabelo dele, fazendo ele rir (...) ele só queria a pequena dele com ele.  Luca tinha puxado os traços de Dougie, ele só tinha os olhos dela. O que fazia o mesmo chorar toda vez que olhava nos olhos do filho. Luca amava mexer nos cabelos da mãe quando Dougie o colocava no colo dela. Luana estava com uma aparência horrível. O que machuca os amigos e ele. McFly tinha cancelado a turnê por causa do acidente. Eles não conseguiam tocar com a amiga num hospital. Giovanna tentou largar a equipe quando as aulas voltam, mas Dougie disse que a amiga não iria querer vê-la fazendo isso. Ele se culpava pelo acidente. Dougie só ficava forte por causa do filho que precisava dele. A verdade é que ele queria morrer, ele não conseguia seguir sem ela. Ele precisava dela, afinal, it’s all about you... ela e o filho. Ele não aguentava mais ficar sem ela, não dava. A força estava esgotando. E se ela não acordasse? E se Luca ficasse sem a mãe? O que ele faria? E a promessa que ela fez a ele no dia do casamento? “Eu sempre vou estar com você.” Ela tinha que estar cumprindo essa promessa. Afinal, era uma promessa. Eles ficariam juntos para sempre. Então, cadê ela? Cadê ela cuidando do filho, fazendo o amor dela sorrir; cadê ela estudando, sonhando alto; cadê ela com aqueles olhos brilhando? Ele precisa dela aqui. Luca estava chorando no colo dele, enquanto o mesmo cantava para ela. Ele sabia que ela podia ouvi-lo cantar. Luca aumentou o choro. Dougie fazia de tudo para acalmá-lo. Ele sabia que o filho estava sentindo falta da mãe. Luca parou de chorar. Ele a viu se mexendo. Será que ela tinha acordado?

Estava tudo escuro, ela o sentia cantar para ela todas as noites. Ela sonhava com ele vindo visitá-la no mundo onde ela se encontrava. Ela queria ele e o filho. Onde os dois estavam? Ela não conseguia vê-los. Ela queria senti-los, cuidar deles. Ela sentia um bebê mexer nos seus cabelos. Ela ouvia a voz dos amigos, e a voz dele. Ele, o amor da vida dela. Cadê ele? Ela tentava gritar o nome dele na escuridão onde se encontrava e nada. Sua voz não saía, ela tinha sonhado que tinha sofrido um acidente, que tinha tido o filho e depois ela só lembra que tudo se apagou e ela esta na escuridão desde então. Ela não sabe ao certo o tempo, ela vive dormindo. Ela precisava acordar, ela tinha que ver o seu amor. Ela tinha que fazer mais força. Ela pensou em todos os momentos que tinha vivido com ele e com os amigos até aqui, mas não funcionou. Então ela se concentrou apenas nele e nela, neles e no filho. Ela estava conseguindo, ela ouviu o choro. Era de Luca. Ela reconheceu este choro, era o mesmo do que aquele sonho. Ela precisava abrir os olhos e voltar a cuidar dele.

Luana acordou e se deparou com Dougie segurando um bebezinho de 7 meses. Flashback’s se passaram pela sua cabeça e agora ela entendia tudo. O acidente, o bebê. Ela estava num hospital. Dougie colocou o bebê no carrinho e a beijou. Os dois começaram a chorar. O médico disse que ela tinha ficado em coma por muito tempo e estava fraca, por isso não podia segurar seu filho no colo. Ela ficaria mais uma semana de observação. Giovanna, assim que viu a amiga, abraçou-a (lê-se: quase sufocou). Dougie continuava chorando. Ele explicou tudo o que aconteceu nos últimos meses. Luana estava orgulhosa do seu marido. Ele a surpreendeu cuidando tão bem do filho. Ele tinha ficado ao lado dela o tempo todo e mal queria sair para comer. Foi uma das maiores provas de amor que ele podia ter dado. Gih levou Luca para dar uma volta enquanto Poynter e Luana matavam a saudade (n/a não pensem merda).

Depois de três meses:
LUANA’S POV


- Dougie, pega a câmera. - disse pegando o carrinho do Luca para que ele viesse até mim. - Vem com a mamãe, meu amor.
- Vai filho, vai com a mamãe.
- Olha, Dougie, ele tá vindo. Ele tá andando. OWN, NOSSO FILHO TÁ ANDANDO.
- Vem com o papai. – Dougie disse pegando o filho no colo.

- Diz oi pro papai, filho.
- Calma, meu amor. Ele acabou de andar e você já quer que ele fale?
- Quero, poxa.
- Luana, fica calma. Outro dia a gente tenta.
- Luca, diz pro seu pai que você quer falar.
- Fala para a sua mãe ficar calma que outro dia a gente tenta.
- Eu não acredito que você tá brigando comigo porque eu quero que meu filho fale.
- Eu também quero que ele fale, Luh.
- Então qual o problema?

- Pa..pa..i – Luca gritou, apontando pro carrinho, dando um susto em mim e no Dougie.
- Viu? Ele sabe o que a mãe quer que ele faça. - disse dando a língua.
- Ah, minha mimada, vem aqui. – disse ele me beijando.
- Pa...pa....i - Luca estava puxando Dougie e nós começamos a rir, deixando nosso filho confuso.
END LUANA’S POV

Dougie e ela colocaram Luca para dormir cantando It’s all about you. Depois, foram para a sala, onde ele cantou a música Fall for you, que tocou no baile onde ela disse que estava grávida do Luca. Essa era a segunda música deles. Esse tempo que ela ficou em coma serviu para ela pensar que tudo que você está vivendo tem uma razão, que a sua vida tem uma razão. A vida nos opõem obstáculos e temos que ser fortes e superá-los. Acredite em você, nos seus sentimentos. Lute pelo que você quer, por mais que as pessoas digam que você nunca vai conseguir. Então, não importa o que as pessoas digam, você é importante para alguém. O alguém dela é o Dougie. O alguém dele era ela. E o alguém do Luca eram eles dois. Afinal, tudo se resumia a isso, a eles três.

Final da narração em 3° pessoa.

Fim


Nota da autora:
sei que o final ficou feio, mas foi a única coisa que eu conseguia pensar. Eu estava pesando num final trágico, eu até escrevi, mas eu precisava que essa fic terminasse bem. A fic foi totalmente um presente para a minha amiga @horansbutterfly.
Me encontre no twitter. Minha primeira fic.

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