- E aí, dude. – Disse para os patetas que eu chamo de amigos. – Então?
- Primeiro: Você não é um Bad Boy. Segundo: Então o quê? - Esse era o MinHyuk ele era o tipo de pessoa irônica, nós somos meio primos, já que a mãe dele se casou com meu tio.
- Cadê o filho da pu...
- Você conhece minha mãe e sabe que ela não é puta... Pelo menos até a onde eu sei, não. – Esse é o , mascote do grupo, não, quando eu digo mascote mesmo era porque ele se fantasiava como mascote do time. As meninas diziam que ele ficava fofo de urso, por causa da bandeira de Califórnia. – Como que foi na Inglaterra? Se você começar a falar com aquela sotaque. – , fez uma cara de bravo, mas logo começou a rir. –Você tá branquelo... Muito frio lá?
- Haha... Sério, vão ficar me julgando mesmo? - Fiz uma cara de decepção, para falar a verdade, eu sempre fui dessa cor, não muito claro ou escuro, era um pouco moreno, enfim....
- Sim, é para isso que serve os amigos, né. – sorriu. Se eu fosse uma menina, o que eu não sou porque sei o que tem no meio das minhas pernas, eu ficaria corada o vendo- o.
- Também senti sua falta ... cara que calor. –Me sentei tirando a jaqueta me apoiando sobre ela, tinha acabado de voltar de férias, não pude vir nas primeiras semanas por causa dos meus pais, eles estavam no meio de um divórcio e como tinha uma irmã menor, não podia deixá-la viajando de pais em pais
- Aqui é uma cidade praiana, babaca. - disse, ele conseguia ser insuportável às vezes, não sei como eu andava com ele, se eu fosse um cara que realmente pensasse na reputação estaria o chamando de maconheiro ou punheteiro.
- Obrigada por me lembrar disso babaca. – Sorri falso para que revirou os olhos, ele estava mais interessado em mexer no celular do que ficar batendo papo. no mundo na lua como sempre, dormia com a touca em sua cabeça até parecia o grupo de perdedores ou "emos", mas ele só teve uma noite mal dormida, fora os treinos, como ele era da natação.
- Tá, vamos parar de babaquices por hoje. – disse. – Quer as últimas?
- Você parece uma amiga fofoqueira. – riu sem tirar os olhos do bina, bateu na cabeça dele e continuou.
– Foca aí com essa sua amiguinha virtual.
- Finalmente você achou alguém! – Falei para o , já disse como ele é bonito? Não sou boiola, só que todos dizem isso até a tia da cantina, poxa.
- É, agora eu tô indo encontrá-la. Até mais, babacas. – saiu com sua mochila em um obro, era impressão ou o intervalo estava longo demais? começou a tagarelar sobre uma festa que o nerd fez no farol...
- Quem? Alice? Ela devia tá muito bêbada pra ficar com você. – Ri e me encarou, Alice, além do grupo de torcida, fazia vôlei, cara de santa, mas, cara...
- Tô dizendo, cara.
- Hum. – Dei de ombros. – Vamos para o farol?
- Farol? Tá me escutando?
- Olha! Finalmente bateu o sinal. – Me fiz de desentendido, não gostava das líderes de torcida, mesmo tendo pegado a metade, vamos dizer que meu último namoro foi um fracasso, ela era líder, sofreu um acidente. Eu não estava junto, mas disseram que ela caiu mais de 6 metros por conta da pirâmide, foi em um torneio nas nacionais, até tentei viajar para vê-la, falar com os pais, mas nada, simplesmente a levaram para fora do país e as garotas que a soltaram de propósito levaram uma pequena punição, como elas eram menores na época. Vamos dizer que o Farol é uma de nossas lembranças.
- Ei, babaca, tô falando com você. –Ele abanou a mão no meu rosto, pisquei algumas vezes, pegando meu óculos e minha jaqueta.
- Ér... O que você disse?
- Quer saber. – pegou suas coisas em cima da mesa e cutucou que bocejou se espreguiçando deixando sua barriga e sua box amostra, algumas meninas olharam de baixo para cima fazendo um bico como se estivessem assoviando, ele piscou e se levantou.... essas meninas de hoje em dia.
- Nossa... arrasando corações em. –disse já atravessando a porta vermelha do refeitório, os corredores eram largos, as paredes com armários em um laranja escuro, alguns descascados, outros mais novos... era assim por 3 corredores já que aquela era umas das únicas escolas de Oxnard. – Vou ir ver o time.
- Tudo bem, vou ao vestiário tenho treino hoje.
- Eu vou estudar porque não quero o professor puto comigo.
- Eita, cara... – negou a cabeça. – Que bom que ser do time de natação, tenho vantagem de faltar essas aulas chatas não é? –? - Ele bateu na minha cabeça, falei um “ai” e mostrei o dedo médio, andei até a entrada, que estava aberta, então eu me pergunto... que diabos o clube do livro ou qualquer coisa assim tava vindo de lá de fora? Mas o que me chamou atenção foi ela, ela estava mais... Como posso dizer sem parecer gay? Gostosa. Ela tinha crescido, seu cabelo mais longo, mais escuro, em um tom de preto, sorria tímida para uma garota, Lim era o nome dela , ela era descendente de oriental, acho , um pouco mais baixa, ela pareceu não notar que eu estava quase babando ela apenas me encarou por alguns segundos e continuou a andar, logo atrás pude ver a mulher que a atirou de mim. Sua mãe que pareceu não me notar, as 6 pessoas caminharam indo escada abaixo onde tinha os clubes e tal, recusei descer. Precisa tomar um banho gelado, podia ser apenas uma miragem não?
CAP - 6:00.
Como minha mãe estava se desfazendo de tudo, eu dormia na sala em um colchão de casal junto da minha irmã, ela já via desenho sentada na beirada, mas voltando ao assunto minha mãe, ela tinha voltado para Inglaterra, como ela nunca trabalhou, meu pai era um puto de um rico, mas isso não vem o assunto, ela foi lá pedir herança, pensão ou qualquer coisa assim pra comprar um apartamento aqui.
- Já comeu?
- Minhas aulas só começam às 8h, mano. – Ri, ela fez bico achei aquilo muito fofo então a puxei para se deitar de novo e desliguei aquela televisão, eu podia chegar atrasado muito bem.
Acordei com cheiro de algo queimando, alcancei meus chinelos e fui para a cozinha que era em mármore creme, minha irmã estava no balcão mexendo em uma panela era tentava ler um livro de receitas, mas quando me encarou...
- Me diga que você não está tentando fazer panquecas, porque se usa frigideira para se fazer isso.
- D- desculpa, é que você parece uma pedra dormido.
- Podia ter me acordado simples assim, agora estamos atrasados, vá se trocar saio em 15 minutos se você não estiver na garagem fica.
- Não quero ir pra aula mesmo. – Agatha deu de ombros, eu ri incrédulo ela se virou para mim enquanto abria a porta para entrar na sala, essa casa tinha muitas portas sério... Era um labirinto. –Papai disse que me levaria para escolha pra sempre.
- Hum... ele... Vai se arrumar, certo? – Disse em um tom infantil, como eu podia explicar pra um garota de 7 anos que o pai dela transou com a governanta? Tipo, ela era quase a nossa mãe!
Não tinha a visto de novo.
Nem nos corredores. Vestiário feminino pra ressaltar, clubes ou qualquer outro lugar, talvez todo aquela papo de farol tinha me trazido lembranças isso acontece sempre?
Sempre quando alguém se tem saudade.
- Ei. – veio correndo quase me fazendo cair, não gosto de ser interrompido quando corria, era uma regra básica, eu me perdia. Estava já na 23° volta e essa coisa de cabelo feio aparece, vulgo meu amigo.
- Você fez eu me perder que bosta! – Eu baguncei meus cabelos, ele riu olhando para os garotos todos que estavam atrás de mim esperando que eu continuasse me virei: Vestiário. –Eles me obedeceram, como o nosso treinador estava de férias eu ficava no comando, olhei para o e ele se sentou na arquibancada fui junto dele. – Me diga que é importante.
- E é. Olha isso. –Ele me mostrou uma gravadora, ele gostava dessas coisas de tecnologia, apenas bufei pegando aquela coisa que me chamou atenção, as líderes de torcida podem ser mesquinhas patricinhas mas eram... você sabe.
- Tá, isso é um ensaio normal.
- Não olha quem está na pirâmide. – Ele apontou, e só agora eu percebi, era ela. Não era só coisa da minha cabeça, ela estava lá de novo no topo da maldita pirâmide querendo se matar. O que mais me deixa decepcionado é que ela me... Ignorou.
Dei a câmera pra ele e corri para o ginásio, tínhamos dois um era pra treinadora Walker, ela era a manda chuva das garotas, encontrei a Amy, líder, mesmo odiando ela, tive que ir lá falar com a megera.
- Oi... Jiho. –Ela pegou uma mecha enrolando aquele cabelo ruivo, mordeu os lábios encarando minha boca apenas ignorei. – O que você quer?
- Quando que vocês fizeram testes? – Perguntei a ela que apenas ergueu a sobrancelha pensando um pouco, que burra essa garota... Ela suspirou.
- Segunda, você não estava aqui.
- Sentiu minha falta, é? –Me aproximei, vamos dizer que nas poucas coisas que eu faço que são para passar o tempo é dar em cima das líderes, ela ficavam todas se abrindo, aproximei mais ao ponto de ver o pó do rosto dela, rocei meus lábios ao dela que segurou minha nuca apenas neguei sorrindo.
- Vê se me erra. – Ela bufou irritada. Pronto agora eu podia ver se o não era louco como eu. O treino das lideres já tinham acabados vi isso quando dei de cara com a Spencer indo ao vestiário.
Entrei naquele lugar que todos os meninos ficavam para matar aula por conta delas, observei o local todo e nada, era oficial ela se escondia de mim.
- Procurando alguém? –Alice veio segurando alguns CDs. –Eu preciso trancar o ginásio, se importa? – Ela mexeu a cabeça indicando a porta, sorri e saiu, como era nas últimas aulas eu aproveitei pra ir embora, pegar a minha irmã e dormir.
O Clima de Oxnard era um inferno, muito calor, muito seco... Fui andando porque nunca jamais eu iria correr nesse sol de rachar, cheguei em poucos minutos parece que aqui todo fica muito perto. Ela me esperava sentada na calçada desenhando algo com a ponta de uma pedra no asfalto. Ela bufou jogando a pedrinha e bufando.
- Vai ficar ai o dia todo? – Perguntei, ela levantou aqueles olhinhos e pulou no meu colo. –Você tá pesada.
- Hum, desculpa, é que o papai não veio me buscar. – Ela se aninhou no meu pescoço, mais uma vez eu não podia falar sobre meu pai, apenas ignorei, vendo as crianças indo para os seus pais ou indo sozinhas, o colégio era da mesma cor que o meu, em um vermelho meio marrom, com tijolinhos, a escada de cimento pintado com uma cor que seria para cobrir, o parquinho logo ao lado, tinha uma lanchonete na frente. Olhei pra ela.
- Tá pensando o mesmo que eu?
- Fome! – Ela bateu palmas eu assenti, ela desceu do meu colo pegando minha mão em logo seguida para atravessamos a rua.
CAP-
- Ei, coisinha. – Reconheci aquela voz, era do , minha irmã abriu a porta pra ele, traidora.
–Seu irmão?
- Tá na sala, e obrigada pelo café. – Então ela foi comprada por um café! Vesti uma camiseta, e me sentei no sofá tenta não parecer um zumbi.
- Você! Não tem ido as aulas por quê?
- Porque minha mãe precisa de mim e minha irmã. –Era verdade, em poucos dias a gente ia se mudar e, como eu era considerado velho, mentira, faltavam poucas semanas pro meu aniversário de 18, eu tinha que organizar as coisas. Além do mais a empresa do meu pai está em meu nome, tinha que tomar conta do negócio, já tendo uma faculdade garantida. Bocejei vendo balançar as pernas quando estava nervoso. – O que você tem?
- Ela existe. – chegou do nada, ergui a sobrancelha – Cara, por que você nunca me disse? – Agora faz sentido, contou sobre ela, tombei minha cabeça pra trás, a metade do colégio sabia só que o era meio desligado, o que ele tem de beleza, ele tem de burro/lerdo. –Então?
- O quê?
- Ela é a garota? – Ele perguntou mordendo os lábios, assenti. –Conversei com ela hoje, ela é gente boa.
- Boa? Bota boa naqu.... – me encarou, respirei fundo. –Não tive oportunidade de falar com ela, ainda.
Não sei porque estou aqui.
Era uma festa, de comemoração pra volta as aulas, o galpão estava cheio de garotas não só da nossa escola, mas das vizinhas também como os caras, não reconheci ninguém ou o álcool estava fazendo efeito, tocava uma música qualquer, tive que passar entre as pessoas até chegar no bar improvisado, algumas caixas de isopor com garrafas de cerveja, vodca ou qualquer outra porra que estivesse lá, peguei uma e procurei o , ele disse que chegaria atrasado, mas já tinha passado alguns minutos. Ela.
Ela nunca foi de usar muito preto, mas estava linda. Conversava com algumas garotas, cheiro de sorrisinhos, cochichos, sorri, ao pensar que agora nós teríamos o nosso último ano de colegial junto como nós esperávamos desde da nona seria, ela acenou quando as meninas se afastaram, fez bico uma mania quando ela ficava chateada, ela sorriu para poucos que passavam, se sentido deslocada imagino, ela deu meia volta, andando até a porta do galpão onde encarou o horizonte, era minha chance poderia ir falar com ela. Saiu indo em direção a uma arvore, se sentou embaixo dela fitando o nada.
- Ér...- me sentei perto dela, chamaria pelo nome ou “amor” como nos usávamos? –, oi. – Sorri, coçando a nuca.
- Como sabe meu nome?
- Você só pode tá brincando, né? – Ri e me sentei em sua frente, ela arregalou os olhos e tentou me afastar. – Sou eu, Jiho, seu namorado ou Ex... quem sabe. Senti sua falta.
- Não, você deve tá me confundido com alguém, eu não tenho namorado. – Ela riu. – Desculpa. ’s POV
Ele tombou para trás, bagunçou seu cabelo e mordeu o lábio com força ficou sentado me encarando como se eu fosse uma obra prima, Monalisa talvez, tentava me desvendar, ele riu sem humor, falando palavrões até se abaixar, pegando meus pulsos, me chacoalhando.
- NÃO BRINCA COMIGO, GAROTA! –Ele gritou olhando direto nos meus olhos, senti um pouco de medo, tentei chamar atenção de alguém mais ninguém estava por perto, todos no galpão bebendo com se amanhã não fosse segunda, dia de aula. – DEIXA DE SER IDIOTA... – Depois disso ele começou a chorar ainda me segurando dizendo coisas como “a gente se amava” “por que não me ligou?” “O que fizeram com você”
- Tá me machucando. – Miei, ele abaixou o olhar para meus coturnos, mexendo a cabeça, me deixou no chão, ele se afastou e disse um “desculpa” baixinho. – Não, tudo bem... agora sabe que não sou a garota que você tá procurando, se quiser posso ajudá-lo achar. –vSorri, ele negou, até ficar longe demais. – Hum, Okey... – Gritei, ele entrou no seu jipe, ou... não sei distinguir carros, e acelerou, me sentei de novo, deixando que as lágrimas caíssem.
Voltei pra casa logo depois disso, mamãe estava procurando livros novos para o clube do livro, não quis ajudá-la e papai na oficina, me sentei ao lado dela e:
- Mãe. – Disse depois de comer minha janta, precisava me alimentar bem para me recuperar. –A senhora disse que não guardou os álbuns escolares?
- Hum. –Ela falou pensativa. –Não guardei, filha, os perdi para ser exata, mas logo você lembrará. Lembre-se do que o médico disse.
- Que é apenas um trauma. – Nunca falamos sobre isso, mamãe dizia que agora é melhor que antes, não discordei, como poderia não lembro de nada, apenas quando fomos apresentar.
- Filha, vai se deitar, amanhã você não tem prova de biologia? –Assenti deixando minha louça na pia e subindo as escadas calmamente, fui até o espelho tirando a franja, que revelava uma cicatriz, prendi com um grampo, tirei a maquiagem, e me deitei, apenas para pensar, não iria conseguir dormir.
CAP- Um mês depois exatamente.
O “apê” que a mãe tinha comprado era grande, 3 quartos, banheiro para cada um, uma boa cozinha americana, e agora eu não precisava ficar de baba, apenas acordar mais cedo, já que a viagem até a escola era de 1 hora.
Fiquei na cama, mexendo na caixa de lembrança que minha mãe fazia todo ano e ela estava lá. Sempre tão meiga, tão linda, sorrindo. Nem ao menos se lembrou de mim! Eu fui o primeiro em todos os conceitos, devia ser alguém especial não? tentou falar com ela, tentar relembrá-la mas nada, ela não sabia de nada, os dois eram amigos, passavam o intervalo juntos, não sei quem tinha desistido primeiro em questão de relembrá-la, Amy, a líder, disse para o que a mãe a trouxe depois do seu tratamento na Inglaterra.
Meu pai estava residente lá, ele era médico, ora. Mas não ia até ele, faz um mês que não vejo aquele pedaço de merda, enfim... Caminhei nos corredores silenciosamente, já tinha parado de me encher e estudava mais, eu treinava... era a única coisa que eu fazia ultimamente, nem tinha mais vontade... de satisfazer minhas vontades masculinas como ficar bêbado, transar com qualquer uma essas coisas do tipo, meu aniversário estava chegando minha animação: 0.
Hoje eu iria encontrar o , ele me disse para ir buscá-lo na piscina, a gente ia fazer alguma coisa, como jogar vídeo game talvez, ou assaltar um banco... mas o nosso objetivo era ir apenas ao shopping
A parede era de ladrilho azul escuro e o chão branco, tinha uns 5 armários ali fora toalhas penduradas andei até o arco que dividia o pequeno vestiário com a área da piscina “Não, não me molha por favor” “Tudo bem...temos que tirar esse seu medo de água” – Voz de ? Só uma pessoa tinha medo de água, ela. Sorri, ela perdeu a memória mas não as manias, medos... Tossi quando me sentei na arquibancada, ela não usava preto apenas um shorts bege, com uma regata verde e tênis da mesma cor. Ela tentou parecer simpática, sorrindo de um jeito falso como fazia com Amy, conhecia cada sorriso, cada risada, daquela garota que ao menos lembra de mim, irônico não?
- , finalmente! – Ele disse se sentando na beirada, tirando os óculos de mergulho. – É uma pena, mas não posso sair com você.
- Como? - perguntou, junto comigo, riu, já conhecia aquele olhar como... Vingança sei lá.
- , desculpa, eu esqueci, tinha marcado com , não vou poder ir.
- E comigo? – Perguntei, e estavam sei lá onde, e eu queria apenas comprar algo para o meu aniversario poxa.
- Então... tenho que ir ver umas coisas, já que vocês dois estão aqui... ela é toda sua. –Ele saiu correndo para o vestiário, depois eu iria dar uma surra naquele pau no cu traidor, cocei a nuca indo até ela que mordia os lábios, ficou corada quando cheguei - sorri de lado.
- Se não quiser ir tudo bem. – Disse sincero, uma parte de mim querendo pegá-la no colo e correr pro carro e outra, apenas deixar ela escolher, éramos estranhos, não trocávamos mais olhares cúmplices, ou risadas que só nos entendíamos, ou beijos, como eu senti falta daqueles lábios, sua mão sobre a minha... Chega!
- Não tudo bem, eu preciso ir. – Ela sorriu. – Meu celular despertou.
- Como? –Perguntei rindo, andávamos até o estacionamento, ela segurava o casaco contra o corpo, era de ou de outro garoto do time já que tinha brasão do colégio, e o nome dele em marrom.
- Não quer dizer... Preciso comprar um presente...
- E o que o despertador tem a ver com isso?
- Isso deve soar estranho. – Ela olhou para o chão. – Mas eu tenho um aniversário para ir, era um lembrete. –Sorri ao ouvir aquilo, sabia que ela era esquecida sobre isso, mas guardar um celular por anos é... Quase impossível, dei de ombros entramos no carro, ela era tímida, só tinha que fazer as perguntas certas para que ela se soltasse mais, tínhamos alguns minutos até chegar no shopping na outra cidade, pois é.
- Se importa se ligar o som? –Ela perguntou, apenas assenti colocando em uma rádio qualquer. –Sabe... todos esses anos música foi uma terapia para mim.
- Terapia?
- Sim, não gosto de falar sobre isso. –Ela mexeu no cabelo, e voltou aprestar atenção na música e foi assim até chegarmos no shopping, ela desceu em um pulo enquanto eu pegava minha carteira chave colocava tudo no bolso de trás, amava shopping não só por ter as comidas mais gostosas, garotas mas pelo ar condicionado!
- Aqui é fresco.
- Porque você não foi ao cinema ainda. – Disse quando nós subíamos a escada rolante, o movimento não era tão grande, e era cedo eu podia ir na livraria, roupas, esportes, meu pai me dava uma boa mesada.
- Nós vamos ao cinema? – Ela disse com os olhinhos brilhando, eu ri de sua reação e assenti, pedimos sorvete em um quiosque qualquer sentamos em um banco, tomamos calmamente, fazíamos comentários escrotos aleatoriamente.
- Vamos nos separar? – Ela me perguntou, neguei vagamente pegando sua mão ela pareceu se importar porque corou com o toque, mas não retirou então começamos a rodar aquele lugar.
- Não sei se essa pessoa é menino ou menina. – Ela perguntou olhando para o bina. – Droga. – deu um tapinha em sua própria testa, ri e ela apenas respirou fundo. – Um presente unissex, não é? FLASH BACK~
- Que dia você faz aniversário? – Ela perguntou assim que tomamos sorvete e estávamos sentados na varando, ela lia um livro enquanto eu tocava violão.
- Por que quer saber?
- Só me diga. – Ela disse mexendo no celular, engatinhei até ela, beijando sua bochecha, e encarei na tela do seu celular, ela mexia no bloco de notas, calendário essas coisas.
- Você não me ama mais! - Me levantei.
- Como? Eu só esqueci o seu aniversário... –Ela fez bico, eu poderia dar um selinho, mas me fazer de dramático foi a melhor coisa, coloquei a mão no coração, fingindo um choro com riso gritando coisas com “VOCE NÃO ME AMA MAIS”
- Tá tudo bem. O que eu ganho com isso? – Disse depois que recuperei o fôlego, ela estava por cima de mim, me encarando com um sorriso estampado no rosto.– Precisa ser algo muito bom.
- Fica sem presente, até porque é o seu aniversário e não meu, né.
- Como você é malvada, nem um beijo?
- Desde de quando você precisa pedir. – Ela se aproximou, peguei o seu rosto delicadamente, beijando sua testa, a pontinha do nariz e babar na sua bochecha, quer dizer, encher a bochecha dela de beijos, ela fez uma careta, mas logo me beijou foi muito rápido, nem deu tempo para eu abrir a boca.
- Isso não foi um beijo. –Disse por fim e ela riu.
- Diga logo vai...
- Dia 14, de julho. –Revirei os olhos, ela deu um gritinho de alegria, digitando no celular e deixou o negócio de capinha azul de lado.
FLASH BACK OFF~
- Ei... te fiz uma pergunta. – Ela estava na minha frente de braços cruzados, não tinha mudado nada. – Naquele dia...
- Esquece – Disse. Aquilo embaixo da arvore me fez chorar como um bebe eram más lembranças.
- Você encontrou a garota que procurava?
- Sim, mas ela... Não quer saber de mim.
- Você parece ser um cara legal, podia ter te ajudado a procura-la, mas que bom que conseguiu sozinho. - sorriu, assenti, ela não lembrava, tinha que aceitar isso, minha garota não podia se achar sozinha imagine com ajuda de um estranho, que a conhecia da cabeça aos pés, fisicamente e emocionalmente.
– Ela era.... Hum... Por que você se confundiu?
- Você não precisa comprar o presente? Vamos perder a sessão desse jeito. – Mudei de assunto.
- Minha casa fica logo a direita. – Ela disse como se eu não soubesse, mas me fiz de desentendido. Ela me olhou por um longo tempo, apenas segundos quero dizer, ela segurava 3 sacolas. Quando saia do carro se virou para mim e perguntou. –Entre, mamãe deve ter feito bolo, não aceito não como resposta. –Quem disse que eu dizer não? Senti falta da minha sogra. Tirei o cinto, peguei as sacolas, enquanto ela abria a porta, ouvi o barulho de TV e o cheiro de bolo, fez um sinal para que eu deixasse tudo em um canto fiz isso até ir para a cozinha.
- Mãe. Esse é o – Estendi a mão para a senhora que estava em minha frente, ela ficou um pouco pálida, mas logo sorriu para a filha.
- Meu amor, é melhor tomar um banho, não? - Perguntou ela para a menina que me olhou. – Eu fico com o , não é, querido?
- Claro, estarei aqui – Beijei a testa dela por impulso eu juro, e a velha, ou senhora me levou até a copa, me sentei. – Tenho que confessar que a senhora é uma boa de uma filha da puta, viu.
- Tenha mais respeito comigo, ! –Ela disse se virou para mim, enxugou as mãos no avental vermelho e se sentou na minha frente. – Como conseguiu se aproximar dela? – Ri, tantas perguntas e ela veio me fazer logo essa.... Meu deus.
- Não aja como eu, namorado...
- Ex namorado. – Ela me interrompeu.
- Ex, que seja, tinha que ficar sabendo sobre ela ficar completamente sem memória!
- Não que isso seja da sua conta. – Ela sorriu, odeio esse sorriso, ela nunca gostou de mim, mas eu me importava/importo com a
- DA MINHA CONTA? O QUE VOCE SABE SOBRE A GENTE, HEIN?
- Senhora, por favor, e abaixe o tom de voz. – Senti o sangue ferver, minhas mãos em punho, puxava o ar com dificuldade, não podia socar a cara dela logo ali, então tentei relaxar meu corpo na cadeira macia até ela continuar. – Foi só um romancinho de colegial... vocês não tiveram mais nada além disso.
- NÃO? POR ACASO A VOCÊ ESTAVA COM A GENTE EM TODOS OS MOMENTOS? – Ela apenas riu de novo. – QUANDO A GENTE TRANSOU NO SEU SOFÁ ONDE A SENHORA SENTA SUA BUNDA TODOS OS DIAS, OU ATÉ MESMO NA MESA QUE A SENHORA TÁ APOIADA, DESCULPA, MAS A SENHORA NÃO SABE DE NADA. –Ri, ela me encarou de olhos arregalados.
- Jorge, tire esse menino daqui. – Ela disse saindo da cozinha, mas apenas deu de cara com uma com os olhos cheio de lágrimas, ela subiu correndo e sua mãe logo atrás, eu me senti aliviado em falar aquilo, não que fosse só isso, mas me senti leve e mal pela , ela não merecia ter escutando isso, saí sem dar tchau pro Jorge que dormia no sofá, fiquei esperando que as luzes dela apagassem, pelo reflexo na janela eu saberia, depois de uns 40 minutos tudo se cessou, sorri vitorioso, já sabia como subir aquela varanda com a palma da minha mão, não demorei muito até chegar lá, a porta de correr de madeira estava aberta, abri lentamente, escutei soluções e gritos abafados, andei até a cama dela que era de casal, uma nova do que um ano atrás, tropecei em algumas coisas, “fdp”.
- Quem está ai? – Ela perguntou chorosa –Por favor. – acendeu o abajur, acenei, e ela voltou a chorar de novo. –O que tá fazendo aqui? –empurrei com os pés os sapatos de onde eu tinha caído.
- Vim te ver. Olha... –Me sentei ao lado dela. – Quer conversar?
- Sobre eu não reconhecer o cara com quem eu namorei quase dois anos? Parece ser um assunto super interessante. – Ela fungou, limpou as lagrimas com a manga da blusa. E olhou para mim pedido respostas talvez? – É verdade do sofá? – Assenti e ela riu. – Deve ser por isso que eu fico excitada quando sento lá. – Ela riu de novo, não pude deixar de sorrir. – Eu era assim?
- Assim como? Não é como se tivesse vida passada, sabe disso não?
- Sim... – Ela fez bico. –O médico disse que talvez passe, quero me lembrar de tudo, é ruim ser assim. – Ela se deitou, fiquei olhando o nada, até ela pegar minha mão. – Era eu quem você estava procurando então?
- É sim... Não fui atrás de você, porque...
- Eu também não iria, imagine, eu iria ficar com raiva.
- Não estou com raiva de você se quer saber, sua mãe sempre foi meio paranoica, desculpa mas é verdade. –Ri.
- Não posso discordar. – Ela brincava com meus dedos, e ria algumas vezes do nada, tentei me aconchegar na cama, apenas sentando-me, ela me olhou já não tinha mais lágrimas. – Eu não tenho álbuns ou algo assim, o doutor disse que ajudaria se eu visse fotos ou...
- Sua mãe deve ter enfiado no meio da... – Parei de falar. – Foi mal. Hum... eu tenho, pode ir vê-lo se quiser.
- Claro, apenas uma perguntinha... –Ela mordeu os lábios.
- Diga. – Fazia carinha na perna coberta dela, com a mão que ela não segurava, ela me olhou com aquele brilha nos olhos, talvez ela se lembra- se!
- O aniversário é seu de 18 anos. –Ela disse sorrindo.
- Como soube?
- Veio imagens como flash back... –Ela disse sorrindo, não pude deixar de sorrir junto. – Você ainda toca?
- Não. – Disse por fim, tinha parado por que ela me fazia tocar, e sem ela eu tocaria pra quem? Para as estrelas? Gay demais. – É bom você ir dormir, talvez sonhe com algo, não esqueça de me contar
CAP~
- Eu meio que dei a menina de bandeja pra você ! - me deu um tapa, nós 4 estávamos no meu quarto, ele sentado na poltrona, na cama comendo tubes e no chão jogando e eu mexendo no armário procurando álbuns.
- Você queria que eu agarrasse a coitada? Ela mal se lembra de mim, cara.
- Hum... isso é verdade, falando nela, eu preciso ir. Ela quer sair, sabe...
- Como?
- Desculpa aí, dude. – ele desligou o console, deixando-o em cima do criado mudo, e veio até mim dar tapinhas em minha costas. –Desculpa, ela quer comprar algo e me chamou, não vou fazer nada que você não iria fazer, sim?
- Você sabe o que eu iria fazer seu idiota.
CAP~
- Então.... Agora você já sabe. – sabia irritar as vezes, mesmo eu sabendo que aquilo era brincadeirinha, não gostava dele com ela, ou eles qualquer corpo masculino perto dela. Enfim, depois que ele se foi, tinha um encontro com a Tal da amiga virtual, ficou lá até anoitecer. O levei até em casa onde estava sentado na escada.
- O que você tá fazendo aqui? – Perguntei pra ele, ele riu e puxou o – Ele é meu querido.
- Não era pra você trazer o !
- Ele quis me trazer não pude recusar uma carona. – disse calmamente, eu ri e puxei o para o meu lado. – Ei ele precisa ficar aqui hoje, amanhã ele fica com com você.
- Vocês são tão babacas. – apareceu do outro lado da rua, ele bocejou e nos encarou. – volta pra sua casa tá? Amanhã você não tem jogo?
- Tenho, mas por que eu não posso ficar com vocês? Vão me excluir... Isso não é legal, cadê a irmandade?
- Vai se foder. – me empurrou, eu não iria ficar mesmo, tinha que dormir pra treinar logo cedo, nem perguntei o que eles estavam armando, não me interessava pra ser exato, depois de alguns palavrões, a vozinha do mandou a gente parar de brincar na rua essas horas, então voltei, tomei um longo banho, separei as coisas que seria entregues a , meu uniforme e boa noite.
’s POV
- Não vamos fazer pirâmide, porque a treinadora não deixou. – Amy se sentou ao meu lado quanto eu amarrava o cadarço. – Não foi dessa vez não é? – Ela sorriu, assenti. Não gosto de fazer pirâmides, me dá uma sensação ruim. Depois de nos arrumarmos com saia verde, top verde, apenas com o Ox De marrom bordado na frente, nós fomos para o ginásio, repassar a coreografia, eu não gostei, achei vulgar demais? E estranha, além de ser uma música em coreano, a Amy líder pediu ajuda para a Lim, que opinou por essa. (N/A: Veja o clipe, pra ter uma noção da coreografia)
- Então, meninas... vamos lá. – A treinadora disse e todas deram gritinhos, até eu, arrumei minha saia, ficamos em posições, depois de ver as meninas do outro colégio dançarem uma música da Lady Gaga.
- Nossa. – Disse Alice. – Elas foram bem, por que não podemos fazer pirâmide?
- Já sabe os motivos. – A treinadora, bocejou, eu sorri, eu não ia fazer aquilo de novo, só se for nossa última estratégia.
Depois dançamos, alguns fizerem caretas, por conta da música, a coreografia básica, mas que no final rendeu aplausos, me sentei na arquibancada junto de Lim as meninas gritaram quando o nosso time adentrou a quadra.
O placar estava aceitável 2 para a casa e 1 visitante, ainda não tinha nem chegado nem na metade do jogo, há esperança
Nunca fui fã de jogos, isso eu posso dizer, mas era meu colégio, então precisava ficar lá mandando energia positiva, depois de alguns minutos tediosos acabou.
- Nossa, – Heitor, veio até mim e deu alguns tapinhas nas minhas costa, não quero me gabar, mas apenas eu me mexi naquela quadra, fora que tinha olheiros, e isso é sempre bom.
- Festa hoje? –Disse quando cada um estava no vestiário, sim cada um tinha um número, o meu é o 6, então ninguém podia tocar no meu armário, chuveiro e outras coisas, ouvi gritos histéricos e caras “UHU CERVEJA” “MULHERES”, algo assim, dei de ombros, me enrolei na toalha, verti uma box cueca tanto faz, uma calça jeans, e uma camiseta preta básica, fora meus tênis de basquete preto mesmo.
- Levo o quê? –me deu um susto quando eu sai, ele estava sentado na arquibancada, junto dela, dos meninos e das outras garotas uma delas se engolia com o .
- Que visão do inferno. – Disse quando me sentei na frente de todos. Eles pararam de se beijar, e sorriram. – Oi, sou o , e você...? Nunca te vi aqui.
- Ahn sim, sou Luce.... –Ela tinha o cabelo Chanel, olhos pequenos, bonita eu pegava, mas oquei ela é do.
- Ela é a menina virtual.
- Ahn sim... mas e aí... O que você disse anteriormente?
- Primeira pergunta: Quer que eu leve algo? Segundo: PUTA QUE PARIU ONDE QUE VOCE VAI FAZER ESSA PORRA DESSA FESTA? – numerou com os dedos, uma mania chata que ele tem, ele me olhou assustado, podia dizer que ele era o cara com a cabeça no lugar, o mais responsável.
- Não grite comigo, não sou seu macho. – Ri e apontei para o – Ele é sua mulher falou.
- Ei, não me meta nisso seu boco.
- Idiotas. – disse bufando. –Mas enfim...
- Minha irmã, ela é de boas, não vai atrapalhar, então tá beleza.
- S- sua irmã? – disse, ela desviou atenção do que conversava com ela.
- Sim, se lembrou?
- Não... Acho que... sim. Vagamente. –Essa coisa culta que ela é, mas apenas assenti, não queria falar sobre isso, confesso que até esqueci dela, tanto da e de seu problema sobre esquecimento.
- Quer ir pra festa? – Perguntei educadamente, lembro que a levava para as festas, mesmo obrigando- a, se ela não ria sempre ficava com uma, é pois é, carência.
- Claro que ela vai, ela é minha convidada. – a abraçou, ela corou, eu apenas dei de ombro, e comecei a conversar com Luce, e etc. Ficamos lá conversando como as aulas foram suspensas. sempre andava com cigarros, traguei um, não era viciado como ele, mas me sentia bem, como a ela já era constante, mas sempre o de menta, a mesma ficou alguns minutos até sua mãe ligar, ela teve que ir para casa, como o que precisou levar Luce , ela ficou com aquela neura de “PRECISO ME ARRUMAR” –Quem vai entender as mulheres não?
- Vou ir... sou o DJ da noite, né. – se levantou pegando um chicletes, sua tia não gostava quando ele chegava em casa cheirando fumaça.
- Até mais tarde. – Acenei pra ele que já estava longe. – Então...?
- Então o quê?
- O que você tem com a ? –Ele pareceu surpreso, arregalou os olhos e jogou a cabeça pra trás rindo, eu bocejei, era uma pergunta simples nada de errada nisso. – Sério para hiena.
- Não tenho nada, só somos amigos, como antes.
- Então ela se lembra?
- Tchau, preciso ir buscá-la às 8h, mas quero cochilar. – Ele esse veado me deixou, foi pulando os bancos, suspirei fundo paciência, peguei minha mochila que ainda estava no vestiário, peguei- o e fui para o estacionamento, não esperava ver aquilo, ela no capo do meu carro, com fones. Me aproximei lentamente, não queria assustá-la, apertei o botão do chaveiro, ela levou um susto com o alarme.
- Oi. – disse sorrindo, ela deu um meio sorriso, e guardou as coisas na bolsa. – Pensei que tinha ido embora...
- Não, foi apenas uma coisinha que minha mãe queria tratar comigo. Vim buscar os álbuns que você me disse....
- Primeiro: - maldita mania puxada pelo. –Meu carro... como sabe que é meu?
CAP~
- Foi como um banho gelado. – Ela disse comendo batata frita, nos dois estávamos no carro atrás, no de carona, não a gente apenas conversava e via os álbuns, ela me contou que lembrou de mim, e da minha irmã por isso ficou surpresa e saiu, eu gostei da notícia. – Eu fui no médico ontem. – Já tinha se passada alguns dias depois do acontecimento na casa dela, okay? – Fico tonta, mas consigo aos poucos. – Sorriu comendo mais uma e bebendo um gole da sua coca, fez um barulho infantil chupando o canudinho, ri.
- Isso é bom... Mas... –Cocei a nuca. – Lembrou da gente? –Perguntei curioso, uma parte de mim não importava, mas outra que era fofa, gay como ela dizia, queria saber, saber se ela sente minha falta. Ela foi minha primeira namorada, poxa. – ergui a sobrancelha, ela pareceu pensar, já que mexia nas fotos agora, pegando uma onde nós estávamos na minha antiga casa, ela deitava sobre mim, com o rosto em meu peito descoberto, ela usava um biquíni, já que ambos deitados na beirada, que tirou.
- Lembro dessa. – Me mostrou a foto. – Cada detalhe, posso dizer que até... Tá tarde, não? – Ela sorriu indo para o banco da frente, segurei seu braço, e encarei.
- Sentiu..?
- Cada sensação do momento, foi como um sonho. –Ela se sentou, encolhendo o corpo encarando o nada. –Fui para sua casa, então você decidiu ir na piscina, nadamos a maior parte do tempo, então eu meio que me afoguei. –Ela nunca gostou de nadar, eu que a joguei na piscina, mas logo me joguei junto, ela se debateu, mas eu apenas a beijei, mas mesmo assim ela tinha trauma de água... deixei ela continuar, aquele dia foi bom. – Depois você pediu desculpa, e eu dormi em você...?
- Quase isso. – Me folguei no banco. – Algo mais? – Perguntei ela negou e comeu mais uma batatinha, depois a gente conversou mais um pouco, até eu deixá-la em casa, ela ficou com os álbuns e tal.
Já estavam arrumando a caixa de som, DJ que era o já estava na mesa, a pirralha, vulgo minha irmã conversava com ele, tomei um bom banho, comi uma banana, os caras do time trouxeram caixotes, bebidas pra resumir, peguei vodka pra entrar no clima logo cedo.
- Então... Princesa. – peguei minha irmã no colo, ela bocejou. – Tá com sono?
- Sim, mas ainda vou contar pra mamãe. – Ela riu me mostrando a língua, eu ri e a levei para o quarto, a cobri, posso ser chato puto e coisas assim, mas sou um ótimo irmão. Ela deitou abraçando seu bichinho de pelúcia, peguei meu aviso de porta onde estava escrito não entre e coloquei na maçaneta dela, minha mãe guardou as chaves por questão dela, então não podia trancar vai que um casal venham se pegar aqui? Ela ficaria traumatizada, sentei na beirada de sua cama.
- Amanhã eu te levo no shopping ou em qualquer lugar tá? –Ela assentiu. Subornar uma criança é tão fácil. Ri. –Não saia do quarto, ouviu bem?
- Mas por que...?
- Porque não, se precisar de algo bata na porta. – não iria escutar mesmo. – Pode assistir televisão ou qualquer coisa, mas apenas no seu quarto – Assentiu, além de ser irmão mais velho, tinha que fazer papel de pai, já que o nosso foi pra puta que pariu. Saí do quarto, já tinha umas 10 pessoas, todas já bebendo e dançando eletrônica porque o gostava. Conversei com algumas meninas chegou com sua namorada, e com as amigas dela que faziam universidade, elas eram legais principalmente a Spencer, ela tinha cabelo preto, olhos azuis e pele branca, parecia uma boneca.
9 horas, sei lá quantas coisas eu já tinha bebido, tantas cores e gostos, a minha sala estava lotada, não sei como colocaram luzes coloridas vai saber.
Fiquei dançando lá, eu sei não sou de dançar, mas quando se bebe quem consegue te controlar não?
- EI, CARA. – me puxou para a cozinha, onde tinha latinhas, garrafas fora um pote família de doritos, como nachos, dos gurias se beijavam na bancada... Se acalma, . – CARA, TÔ TE PROCURANDO A MEIA HORA. – Ele disse estressado. ,
- O QUE VOCE QUER, PORRA? MIINHA CABEÇA. –Disse rindo e ele revirou os olhos. –Eu tava com a boneca.
- Enfim... Pediram pizza, não apenas uma e, sim, 150 putas pizzas!
- E? Paga pra mim... –Me virei ele apenas estendeu a mão. –Qual é... é minha mesada.
- Foda-se sua mesada, me dá o dinheiro logo. –bufei irritado, dei minha carteira para ele, que foi logo para a entrada, quando eu voltei par o sofá onde fumavam e tal, vi as pizzas rodando, até peguei algumas fatias, depois a Spencer veio de novo.
- Não se comam no sofá. – Pude ouvir, afinal onde que estava a pra relaxar esse cara? Não pera péssima ideia. Afastei da garota que mordeu meus lábios quando eu me afastei. – Oi, Spencer, Amy tá vomitando e te chamou.
- Aquela idiota – me empurrou pelo abdômen foi até o banheiro, vi sua saia levantada, e depois se sentou perto de mim.
- Te odeio.
- sai dessa tá... E vá ver sua irmã, o aviso “não entre” é bem tentador. – Demorei pra raciocinar, mas depois levantei, indo até o quarto de Agatha, primeiro apenas escutei gritinhos risadinhas, entrei no lugar de pureza da minha irmãzinha e dei de cara com o Sebastian e outra garota.
- SE VOCE NÃO SAIR DAQUI COM ESSA AÍ, VAI ENTRAR PRO RESERVE. – gritei ele pegou sua calça puxando a menina consigo indo para o meu quarto, que já estava ocupado eu acho. Agora tenho uma irmã pequena no meio de bebidas e até drogas. Minha mãe me mataria. Fui até o DJ que era meu amigo.
- Viu a Agatha? – ele apenas negou, então caminhei até as pessoas que estavam nas portas, morava no terraço, ninguém iria reclamar, fui até a lavanderia onde tinha a porta pro terraço, em cima do prédio, a vá... Enfim, tinha flores que ambas, minha irmã e minha mãe, gostavam, e lá estava.
- COISINHA.... POR QUE VOCE SAIU DA SUA PORRA DE QUARTO? – Já fui gritando, ela vestia um roupão amarelo com algumas coisas desenhadas, me encarou com os olhos arregalados, parecia com medo, devia tá com olhos vermelhos, é um tanto assustador, cai entre nos. – AGATHA, QUE MERDA.
- Desculpa.
- Como veio até sozinha? – Perguntei me baixando até altura dela, ela sorriu acenando para trás de mim.
- Oi, querida. – Voz dela. Me levantei, encarando-a, ela vestia um vestido preto, e um sapato de boneca alto, seus olhos preto, e batom rosa, linda eu diria.
- Ela que me trouxe... –A minha irmã abraçou as pernas da , que acariciou o cabelo dela.
- Hum sim... E posso saber por quê?
- Ela estava com fome, eu vi ela no seu quarto, desculpa, não era pra eu ter ido lá. –Sorri, ela foi no meu quarto! Isso é bom, ela se lembrou demais talvez?
- Tudo bem... Já comeu?
- Sim, pizza. E coca.
- Então pode ir pro seu quarto... Não seja vista por ninguém. –Eu beijei sua bochecha como a que se sentou em um banco descascado, ela ficou lá olhando as estrelas.
- Foi legal te ver de novo, – Agatha foi embora, espero que ela tenha ido dormir, me sentei perto dela que suspirou.
- – Ela se levantou assustada. –Oh deus eu esqueci ele.
- Aposto que ele não se importa. –Disse sério, era verdade, ele já devia ter bebido ou com alguma garota. Quer descer? Posso te dar uma carona.
- Não quero que você saia de sua festa, eu vou de táxi.
- Mas antes, lembrou alguma coisa? – Perguntei, ela negou, eu assenti, descemos junto, ela estava com caras de poucos amigos, não iria obrigá-la ficar, então fiquei com ela lá na calçada até um táxi vir, nos despedimos com um aceno, e o resto da noite... Eu não lembro.
CAP 2 SEMANAS DEPOIS!
Que eu tento ignorar a Spencer, depois que nós ficamos no duplo sentido, ela pensa que estava ficando comigo! Eu tinha que estudar, fora treinar, fora ficar perseguindo , ela tinha que lembrar! Nós passávamos o intervalo junto, claro com nossos outros amigos também, e eu tô de castigo, sem social até minha mãe parar de fazer tempestade em copo da água, minha mãe não acreditou que a estava lá, mas eu tive que explicar, ela entendeu, fora contratar ela como nova baba da pirralha.
- Ai. – chegou suspirando enquanto eu estava sentado em umas das mesas apenas lendo. Sim eu leio! –Cara de morte.
- É sono. –bocejei. –Acabou de ver Luce?
- Sim, por quê?
- Seu suspiro. –Ri. –Enfim... tá fazendo o que aqui? – Perguntei guardando o livro, daqui a pouco eu levaria a para casa, não na dela, e sim na minha.
- Ahn sim, acabei de voltar do ensaio de teatro dela.
- Que peça de ... –fui interrompido por uma boca, senti o gosto de gloss de morango. Spencer, correspondi sem vontade. –CARA O QUR VOCE TÁ FAZENDO AQUI?
- Eu vim te ver.
–Oi, . – Ela se sentou ao meu lado, me abraçando de lado, acenou e logo se levantou, tá ela é chata, mas é boa em outras coisas poxa, meus amigos deviam concordar. Mentira.
- Então?
- Onde você vai me levar pra sair hoje, hein, gatinho? - Ela disse beijando meu pescoço, tentei me concentrar no livro, mas não dava!
- Eu vou te levar para sair? – Perguntei meio lento, ela era louca! - Não tô sabendo disso não...
- Programa de namorados, ! –Ela deu um gritinho. – Por favor. – mordeu meu pescoço, isso já é covardia né. – Isso é um sim? – Apenas sorri, e vi os dois se aproximando. e –Ahn eu sou ... –Ela sorriu para os dois.
- , essa é Spencer. – disse, ela assentiu e Spencer me deu um beijo na bochecha. – Suponho que seja sua namorada, não? –Ele fez isso para me irritar ou é impressão minha? Quando eu iria responder um “não”
- NÃO! – Gritei, e Spencer me olhou feio como se fosse arrancar meus olhos, mas eu não me importava, sexo é bom e todos gostam, mas eu queria , não apenas sexo e sim algo fixo.
Cara, eu sou bipolar.
Depois da Spencer terminar comigo pelo que nem tinha começado, ela seguiu para sua sala de biologia, o garoto foi para a sala, eu tinha aula com a agora, nos caminhamos pelo corredores vazio até eu começar a falar aquilo que tava me engasgando já.
- Por que você fez pirâmide? Mesmo sabendo que foi isso que te fez cair?
- Para perder o medo, e mamãe obrigou. – Ela sorriu. – Hum... mas não sou mais do time de torcida, não sei nem como e fazia parte daquilo antigamente...
- É porque tu era líder, elas andavam pianinho, mas depois de tudo acontecer... – disse mexendo no cabelo, ela vestia uma camiseta rosa, calça jeans clara rasgada, e all star, uma menininha, ela me encarou e riu. –Você tá bonita.
- Obrigada. Vamos ao cinema hoje?
- Claro, mas a Agatha tem que ir junto, sabe... Hoje você precisa trabalhar.
- Verdade, sem problemas. –Ela me deu um beijo perto da boca, serio cara, segurei sua cintura, beijando sua bochecha. – Podemos ir para outra cidade? Tem um boliche que nós íamos lá não?
- VOCE LEMBROU! CLARO, CLARO QUE SIM, AMOR –beijei sua bochecha de novo tá podia ser na sua boca, mas quero que aconteça como aconteceu na primeira vez na praia.
- Tudo bem, boa aula. –Ela entrou na sala, suspirei feliz, cara ela tinha lembrado.
CAP~
- Hoje foi legal. – Ela sorriu, nós tínhamos levado minha irmã pra casa, depois de assistir Frozen, e voltamos para a cidade, nos dois sentados no capo do jipe, olhando as estrelas, ela deitada em meu braço, eu a encarava, ela tinha me contado tudo que lembrou, claro que ela não iria Lembrar de tudo, já que é meio impossível, mas foi bom ela ter me contado como foi sua primeira vez, meu aniversário, e essas coisas.
- Falando nisso, seu aniversário não é amanhã ?
- É sim, vão fazer um lual amanhã, já que é sábado, aqui nessa praia.
- Como sabe?
- Ouvi falando com o era pra ser surpresa – Ri, eu estava com o rosto em seu pescoço, ela usava o mesmo perfume, ou era o seu cheiro doce de nascença já, ela acariciava minha nuca, quando eu ia beijaá-la, ela riu me afastando. – Sempre estragando o clima.
- Como a primeirs vez. – Ela riu, me surpreendendo quando tirou a calça e a blusa ficando com biquíni! Então ela sabia, ela sorriu fazendo um coque frouxo e indo para o chão, eu fiquei de boca aberta poxa.
- ARMOU PRA MIM. Desculpe lhe formar, mas tô sem roupa de banho.
- Não me importo. – Ela riu, tirei minha roupa ficando apenas de Box, o poste, que ficava no calçadão era a única iluminação lá, já que tinha desligado os faróis, ela riu, quando eu mordi seu pescoço, apostamos corrida, e encaramos o mar.
- Deve tá muita gelada, quer saber... Vamos voltar. –Ela virou de costas, mas a puxei, ela começou a se debater, com os pés nos ares, mas eu a levei até o mar, e puta que pariu, dude, tava muito gelada, gemi quando a onde veio com tudo, o mar estava agitado por cima, é pra foder tudo.
–Agora deve tá quente, vamos pro fundo?
- Não quero ser jantar para tubarões.
- Também, carne gostosa, né. Tô brincando, vamos eu te levo. –Fiz bico, ela pulou nas minhas costas, andei até o fundo, batia um pouco em baixo no meu peito, ela estava agarrada em mim ainda, aposto que nem dava pé, deixei meu queixo descansar no topo de sua cabeça, enquanto ela me abraçou.
- Vamos morrer congelados. –Ela riu. E me encarou, eu sorri, ela estava tão linda, e tão minha, nos meus braços como antigamente. –Acho que foi quase isso.
Entendi o recado, se tratava do beijo, eu beijei sua bochecha, depois seu pescoço, e depois seus lábios, digo que sou gay, de dizer que ela era a única que me trazia sensações diferentes? Ela por ela que eu fui apaixonado e sou.
Ficamos lá, apenas sentido um ao outro, nada em nossa volta era importante, apenas nosso beijo que era de saudade e desejo, oh desejo sim, mas saudade, ficar 2 anos, pensando que alguém te esqueceu, ou se enjoou de você não é uma sensação boa, pode crer, colega.
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Acordar deitado com ela, era umas das melhores coisa, ela era tão serena, enrolada com a minha jaqueta, deixa eu explicar, depois dos nossos beijos, voltamos a praia aos beijos, mas como ela precisava respirar, andou até o porta malas onde tinha minhas coisas de acampamento, joguei um saco de dormi, tanga dela, estendi e depois um cobertor, daí você sabe não?
Ela dormia sorrindo, ou quase isso, ainda tinha algumas manchinhas vermelhas em seu pescoço por conta de ontem, beijei seu pescoço, depois sua boca, ela não abriu os olhos, apenas segurou meu rosto aprofundando mais o beijo, depois se afastou me dando selinhos.
- Feliz aniversário. – Ela me abraçou. –Seu presente está no banco de trás.
- Não vou sair daqui, vai que você foge, meu aniversário seria arruinado. – Beijei o topo de sua cabeça, ela riu se levantando enrolada no cobertor, indo para trás do jipe, depois de alguns minutos, ambos já vestidos. –uma grande merda. –ela me puxou indo até o carro. Abracei por trás, beijando seu pescoço, seu arrepio contra meu corpo era umas das melhores coisas.
- Fica aí. –Ela subiu no carro, tirando de lá um embrulho, que eu já deduzia o que era, a embalagem verde escondia um violão é a coisa mais fácil de se perceber, fazia tanto tempo que eu não tocava, abri o presente, toquei alguns acordes aleatórios, ela sorria feito boba, deixei o meu violão de lado a puxando, levei ela até a praia, ela e meu violão né, nos sentamos na areia mesmo, eu a encarei, nunca iria cansar disso
- Você é linda. –Beijei sua boca, ela corou e me abraçou. –Foi o melhor aniversario e presente, só falta bolo.
- Canta pra mim? –Ela pediu com seus olhinhos brilhando, eu ri assentido, Bruno Mars era seu artista preferido então... tá, comecei a relembrar a música e consegui, errei algumas partes, mas ela pareceu não perceber. Música
Comei a tocar, não conseguia encará-la pois saberia que erraria, mas depois a música foi apenas fluindo...
Ela estava se segurando para não chorar? Seus olhos vidrados no meu, toquei o último acorde: Who ever thought a day gone so wrong, could turn out so lovely?
Fim...
Nota da Autora: Wow essa fanfic ficou mais longa do que eu esperava, enfim... É isso, gostaram? Se sim, vão ficar feliz sem saber que eu to escrevendo outra, tipo casal divorciado, coisa assim. Meu twitter pra quem quiser https://twitter.com/woociz
É isso, te a próxima meninas, se cuidem ♡
Nota da Beta: Qualquer erro de português e/ou html/script, me informe pelo e-mail.