A Nice Surprise
Autora: Mary Lira
Beta-reader: Bia


Capítulo único

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Duas horas, era este o tempo que faltava para o início do último show da turnê do McFLY. Os garotos passavam a última música, quando o celular de Fletcher tocou. Rapidamente o loiro o atendeu.
- Oi, amor. - disse ao ouvir a voz da mulher do outro lado da linha. - Não... O show será daqui a pouco e logo estarei em casa... Estou com saudades também, como estão nossos afilhados? - ele riu ao se lembrar das confusões das três crianças. - Ótimo, eu preciso desligar. Te amo, até mais. - depois de desligar o celular, voltou sua atenção para os amigos, que tinham uma expressão cansada.
- Cara, eu amo as turnês, mas elas acabam comigo. - comentou Judd, sentando-se no chão, ao lado da bateria.
- E aí, Tigrão, a idade está chegando, né? - zombou Dougie, tomando um belo tapa na cabeça. Mesmo depois de anos juntos, as coisas nunca mudavam. Thomas continuava sendo o responsável, Harry o charmoso, Dougie o baixinho, e Danny... Bom, sempre o Danny, não é mesmo?
- Estou com saudades da e das minhas pequenas. - murmurou Poynter, fitando o teto da casa de show. Dougie havia se casado com Bard, uma famosa fotógrafa, e com ela teve três filhas. Gêmeas. Demetria, afilhada do casal Judd, Natalie, afilhada dos Jones e Lucy, afilhada dos Fletchers.
- Nem me fala, cara. - Daniel se juntou à conversa. - Estou louco para chegar em casa e dar um abraço na e depois poder colocar o meu filho pra dormir.
- É, parece que o nosso Jonão está mais do que amarrado. - brincou Tom, que agora girava uma palheta entre os dedos, com ar pensativo.
- Como se fosse só ele, não é, Fletcher? - Harry apertou as bochechas do amigo, que riu.
- Certo, galera, vamos sair daqui e ir para o hotel, por que vocês precisam se arrumar. - A voz de Fletch se fez presente, tirando-os do momento reflexão. Os quatro se puseram de pé, caminhando juntos até a saída lateral. Ao chegarem à van, puderam ouvir a gritaria das fãs, que pareciam enlouquecidas.

- , para de pentear os cabelos desse menino, vai deixar meu afilhado careca! - Reclamou , caminhando até a amiga e tomando o pente de sua mão. Henry, o filho de e Daniel, sorriu como se agradecesse.
- , estou nervosa, sabe a quanto tempo não vemos eles? Sabe? Seis meses, . SEIS! - A mulher deu ênfase à palavra, arrancando o riso da amiga.
- Eu, melhor do que ninguém, sei disso, . Mas não precisa arrancar os cabelos do seu filho por causa disso, não é, querido? - apertou as bochechas do menino, que, assim como o pai, tinha lindos olhos azuis. Na verdade, Henry era uma divisão perfeita e exata de e Danny. Tinha os cabelos e os olhos do pai, os lábios e o nariz da mãe.
- Fala, galerinha do mal! - a voz de assustou a todos, chegando de surpresa junto com suas três filhas, vinha também , a mulher de Harry.
- Nossa, que susto, Poynter! - reclamou , atirando uma almofada no rosto da moça. - Oi, linda, cadê o beijo da dinda? - disse ela pegando a pequena Natalie no colo depois de dar um beijo em cada uma das meninas.
- Como você está, dona Judd? - Perguntou , levantando-se para cumprimentar as recém-chegadas e aproveitou para dar um beijo no pequeno Nicholas, filho de e Harry.
- Estou ótima, e você, ? - Indagou a garota, enquanto se sentava no sofá, ao lado de .
- Bem, só cansada... Sabem como é... E aí, além da , que está pirando no sorvetinho, mais alguém está ansiosa pra hoje? - brincou , rindo da cara de , e foi acompanhada pelas demais.
- Mas, enfim, mudando de assunto, já preparou a lingerie picante pro Juddão essa noite, ? - provocou, enquanto pegava a pequena Lauren de meu colo e a colocava para brincar com as demais crianças.
- Olha as crianças, Jones! - repreendeu , com as bochechas coradas.
- Mamãe. - Henry puxou a blusa de . - O que é apimentado? - olhamos questionadoramente para ela, à espera de uma reposta.
- É como pimenta, meu amor. Lembra daquele molho que arde? Pois bem. - a vimos contornar a situação, e logo a criança voltou para perto das demais. - Não quebrem nada! - advertiu.
- E bota pimenta nisso. - e cochicharam, rindo em seguida.
- E você, senhora Fletcher? - arqueou uma sobrancelha.
- Não sou a senhora Fletcher, lembra?
- Ah, tá. Duvido que depois do Tom olhar pra sua "situação" - ela fez aspas. - ele não vá querer casar com você.
- Vai dormir, vai, Judd, eu não me casaria com o Tom por conta da minha "situação". - deu as costas, seguindo para a cozinha. - Alguém está com fome? - perguntou, já começando a preparar sanduíches.
- Opa, é pra comer, tô dentro. - saiu praticamente correndo. As meninas riram. Ela jamais mudaria, sempre a pequena esfomeada.

-Thomas, você viu a minha cueca da sorte? - Dougie perguntou. Os meninos ergueram o olhar, fitando o companheiro de banda com ar confuso.
- Ué, agora deu pra perder as ceroulas, anão? - zombou Danny, recebendo o dedo do meio do loiro, que agora estava praticamente embaixo da cama.
- Ha, ha. Como você é engraçado. Eu tô falando sério, é a minha cueca da sorte! - reclamou o baixista.
- Espera, é aquela furada ou a de bichinhos? - Thomas alfinetou.
- Até tu, brutus? - Poynter fez cara de ofendido enquanto os garotos riam de seu desespero.
- Ok, parem de zoar o meu amor, eu sei como é perder uma peça da sorte. - interferiu Harry.
- Hazz, não é porque você perdeu as suas meias furadas que tem que estar palpitando. - Danny ria descaradamente da cara do amigo, que agora havia lhe dado um pedala.
- Essa vai pro twitter, na boa. - Tom virou-se para o notebook, que estava sobre sua cama, e com rapidez entrou em sua conta, digitando rapidamente o ocorrido, entretanto, não enviou.
- Para de putaria e vem me ajudar, Fletcher! - gritou Dougie, desesperado.
- Meninos, quinze minutos para sairmos. - uma voz grave se fez ouvir atrás da porta.
- Ai, minha nossa senhora das ceroulas perdidas, alguém me ajuda! - Poynter estava quase chorando enquanto os demais riam. Tom se pôs de pé, ajudando-o na procura, quando Danny sentou-se na cama, ocupando seu lugar anterior e, por descuido, acabou enviando.
- Gente, acho que eu fiz uma besteirinha. - os olhares voaram para Jones, que estava sentado ao lado do computador.
- Você não...

- , corre aqui! - gritou , enquanto ria escandalosamente de algo desconhecido às demais. A senhora Poynter se aproximou da amiga, que estava praticamente sem ar de tanto rir.
- O que foi?
- Leia. - ao apontar para a tela do computador, quase morreu de susto. Um post feito por Tom Fletcher, dizendo que Dougie estava sem a cueca, pois havia a perdido.
- O que aconteceu... Puta merda. - e gargalharam da situação, deu RT, para total revolta de , e mandou um tweet para os meninos.

- A twitou aqui, gente. - avisou Tom. Dougie havia desistido de procurar sua cueca da sorte e foi se arrumar, estava calçando os sapatos. Rapidamente Danny se aproximou, sendo seguido pelos demais. - Ela disse que a quer saber que história é essa. - leu rapidamente. Todos olharam divertidos para o loiro, que agora tinha um olhar assustado.
Uma batida na porta anunciou que estava na hora de irem para a casa de show, Tom respondeu rapidamente que estava a caminho do show e desligou a máquina, guardando-a em sua mochila.

Faltava exatamente uma hora para o show começar, as meninas estavam terminando de arrumar as crianças. havia dado banho nas trigêmeas com a ajuda de e , estava terminando de calçar o sapatinho no pequeno Nicholas enquanto Lauren tinha os cabelos penteados por si mesma, já que alegava ter seis anos e ser uma mocinha. Henry estava pronto, a espera dos demais, sentado na sala enquanto assistia as Tartarugas Ninjas.
- Pronto, vamos ver se falta alguém - começou . - Lauren está pronta, Nicholas está lindo. Não é, meu amor? - ela deu um beijo na bochecha do pequeno, que sorriu. - Demi, Lucy e Nat estão limpinhas e perfumadas, Henry está sentadinho na sala, só falta a gente. - constatou por fim. As demais assentiram.
- Beleza, vamos tomar banho. , você pode usar o banheiro do corredor, e o do quarto de hóspedes e eu vou pro meu quarto. - dividiu , correndo para o quarto no fim do corredor. Não tardou a tomar seu banho e escolher uma roupa simples e solta, já que nunca fora de seu feitio usar roupas coladas e sua nova situação não lhe permitia fazê-lo. Quando terminou de pentear os cabelos e calçar os sapatos, seguiu até o corredor, deparando-se com uma completamente pirada, correndo loucamente pela casa.
- O que houve? - indagou a garota, assustada com a reação da amiga.
- Meu brinco, eu perdi o meu brinco de diamantes que ganhei do Judd no natal passado. Ai, meu Deus, é o fim, eu não vou nesse show! - desesperou-se.
- Para de drama, . Quando foi a última vez que você o viu? - pareceu devidamente arrumada, com suas botas cano longo de salto alto, sua calça jeans justa e uma blusa cor de ametista, para combinar com seu colar e brincos.
- Eu não sei, pra mim estava na minha bolsa, mas eu já revirei tudo e...
- São esses aqui, ? - apareceu na ponta da escada com um par de de brincos de diamante na mão. correu para pegá-lo. - Parece que todo mundo está perdendo alguma coisa hoje. - comentou vagamente.
- Você está se referindo ao seu digníssimo esposo e a cueca da sorte dele? - perguntou , divertida.
- Nem me lembre. - resmungou a menina, ajeitando seu vestido azul de crepe com um ombro só. Depois de vestir, apareceu já pronta, com seu conjunto de saia preta e regata branca, sendo complementado por seu scarpin preto, seguindo o estilo de . Apenas estava com sapatilhas pretas, que combinavam com cor de sua blusa cinza clara e de seu shorts preto.
- Estamos lindas e absolutas, vamos. - chamou , arrancando o riso das demais.
- Você parecia uma adolescente agora, . - comentou , enquanto a seguia escada abaixo. riu.
- E aí, crianças, vamos? - chamou , indo até o sofá e pegando as crianças.
- Mamãe, podemos tomar sorvete? - perguntou o pequeno Henry. olhou as amigas.
- Está frio para tomar sorvete, querido. - ela se abaixou para ficar da altura dele, Henry fez um biquinho. - Mas podemos comer outra coisa, tipo...
- Torta de maçã! - gritou de repente. - Tem lá na cozinha, vamos lá. - pegou na mão da criança, guiando-a até o cômodo ao lado, as demais crianças a seguiram. Rapidamente a moça serviu pedaço de torta para todos, em pratinhos de plástico, depois sentou-se ao lado das amigas, que aderiram à vontade de comer doce. Enquanto todos comiam, dava pequenos pedaços na pequena boca de Nick, que sorria para ela.

Depois de lavarem a louça, dirigiram-se para a porta, parando um táxi em seguida e se acomodando. levava Natalie e Lucy, enquanto Demi estava no colo de , junto com Lauren. Nicholas estava com e com Henry, no banco da frente. O trânsito estava caótico, era buzinas e mais buzinas para todo lado, gente revoltada e gestos feios, que a todo momento faziam as mulheres taparem os olhos das crianças.
Quando, por fim, cerca de uma hora e quarenta minutos depois, o táxi parou em frente ao estabelecimento, era possível ver uma fila de ao menos dois quarteirões. olhou para , que fitou , que cutucou .
- Temos que ir, vamos falar com Neil, ele deve nos ajudar ou, quem sabe, Fletch. - propôs , as demais concordaram.
- Devíamos ter ligado pra ele antes. - murmurou . As quatro seguiram até o segurança que estava parado na porta.
- Oi, moço, tudo bem? O Neil está aí? - tinha um sorriso bondoso no rosto, o segurança 2X2 a olhou de soslaio, como se ela fosse doida ou algo do tipo.
- Não posso passar informações, mocinha. Por favor, volte para o fim da fila. - pediu ele com a voz grave e raivosa.
- Moço, o senhor sabe quem sou eu? Eu sou a...
- Cala a boca, . - correu e tapou a boca dela com a mão, antes que a amiga falasse demais e estragasse tudo. Afinal, não seria nem um pouco inteligente revelar os planos para cerca de trinta mil garotas eufóricas numa fila!
- Obrigada, senhor. - sorriu gentilmente e tratou logo de arrastar a amiga pro outro lado da rua. - , você surtou na batatinha? Quer que as fãs nos matem? Vamos fazer o seguinte: , liga pro Fletch e avisa o que vai acontecer, e manda ele ficar quieto. - deu as coordenadas.

- Boa noite, Londres! - A voz de Tom preencheu o local, fazendo uma gritaria se iniciar pelas fãs. - É um prazer estar aqui com vocês, mais uma vez. - continuou. - Hoje, vamos relembrar algumas músicas e, claro, tocar sucessos novos.
- É isso aí! Vamos agitar isso aqui? - Daniel gritou, fazendo as meninas gritarem e pularem loucamente. O show teve início com Love is Easy, levando as fãs ainda mais à loucura.

- Gente, é sério, estou com uma dor de cabeça dos infernos. A Lucy até dormiu, tadinha. - murmurou, agora já dentro da casa de show. Fletch havia ido buscá-las, levando-as para uma sala separada. Elas lhe contaram o maluco plano e o senhor concordou, rindo ao imaginar a cara de Tom Fletcher.

Os minutos corriam como maratonistas, os corações de , , e aceleravam a cada momento, pareciam adolescentes prestes a encontrarem seu primeiro amor. Os meninos cantavam como se suas vidas dependessem disso e, se formos levar em consideração tudo o que passaram, realmente dependia. Afinal, a música sempre fora sua paixão, e foi com ela que conquistaram as mulheres de suas vidas.

- Meninas, a próxima música é a última. - anunciou Fletch, depois de bater à porta. As garotas rapidamente se puseram de pé e, juntas, dirigiram-se para a entrada do palco. estava à frente com Henry, que praticamente surtou quando viu Danny solando na guitarra. Lucy, que havia acabado de acordar, tinha os olhinhos brilhando ao ver Dougie agitar a multidão. Com apenas três anos, as trigêmeas eram extremamente inteligentes. mexia a perna inquietamente, com Nicholas em seu braço. Lauren sorria ao ver a alegria do pai em tocar bateria. O coração de estava acelerado, e ela não sabia se de ansiedade, saudade ou medo devido à coisa que vinha escondendo de Tom.

- Bom, pessoal, eu gostaria de agradecer a cada um de vocês por estarem aqui, essa noite foi muito especial para todos nós. - Thomas conversava com a plateia, fazendo as garotas gritarem. - Essa será a última música do show. - um coro de “ah”, desanimado, invadiu o local, fazendo os meninos rirem.
- Não fiquem tristes, nós voltaremos. - Dougie comentou rapidamente.
- Esta música será dedicada a quatro pessoas, que fizeram as nossas vidas mudarem. - Danny se pronunciou. As meninas se entreolharam, sentindo o coração apertar.
- Estas quatro pessoas são as nossas esposas. – Judd se pronunciou.
- Esta canção é pra elas. – finalizou Fletcher, iniciando o toque da música.

(dê play na música)

Some people laugh
Some people cry
Some people live
Some people die


Automaticamente, as garotas olharam para , que tinha os olhos rasos. Ambas sabiam o significado daquela música para a garota, afinal, fora por causa daquela canção que elas conheceram seus atuais maridos. Fora ao som daquela música que Thomas a pediu em namoro, há exatos três anos atrás.

Some people run
Right into the fire
Some people hide
Their every desire


olhou para as demais, à espera de um sinal de que poderia prosseguir. assentiu para ela, que apertou a mão do pequeno Henry e começou a caminhar em direção ao palco.

But we are the lovers
If you don't believe me
Then just look into my eyes
'Cause the heart never lies


As garotas caminhavam em fila indiana, mantendo um sorriso nervoso no rosto. liderou a fila. O espanto dos garotos só não foi maior que o das fãs, que agora soltavam exlamações.

Some people fight
Some people fall
Others pretend
They don't care at all

If you want to fight
I'll stand right beside you
The day that you fall
I'll be right behind you


A última a entrar fora , deixando a todos boquiabertos. A garota tinha blusa levantada, revelando sua gravidez de seis meses, escrita com batom: "We love you, Fletcher".

To pick up the pieces
If you don't believe me
Just look into my eyes
'Cause the heart never lies
Whooooooooooooooooooah
Whooooooooooooooooooah

As garotas se aproximaram de seus respectivos maridos, sorrindo docemente. Dougie deu um selinho em , voltando sua atenção para o baixo e os olhos para as filhas.

Another year over
And we're still together
It's not always easy
But I'm here forever


Harry estava estonteante com a surpresa. Lauren acenou para ele, que retribuiu com um beijo a distância, fazendo-a rir bobamente. Daniel tinha um sorriso enorme no rosto virado para a esposa enquanto cantava. Henry batia palmas no ritmo da música. O guitarrista abaixou para ficar da altura da criança e o filho o imitou. A gritaria fora geral das fãs.

'Cause we are the lovers
I know you believe me
When you look into my eyes
'Cause the heart never lies

'Cause the heart never lies
Because the heart never lies


parou ao lado de Tom, cantando a última estrofe da música enquanto olhava diretamente nos olhos. O rapaz tinha os olhos marejados, mas mantivera-se forte, apenas sorrindo e cantando. Quando a música chegou ao fim, a primeira reação de Fletcher foi puxar a garota, com todo cuidado de não apertá-la, capturando seus lábios em um beijo recheado de significados. Ao se separarem, o amor e a alegria era claro em ambas feições. Para surpresa de todos, o rapaz se ajoelhou, fazendo arregalar os olhos.
- , eu te amo muito, e sei que o sentimento é recíproco. Passamos por muitas coisas juntos, para chegarmos até aqui, então... Acho que não há momento mais propício, depois desta linda surpresa. – ele apontou para a barriga da menina, que corou e sorriu estonteantemente. - Quer casar comigo?
As pessoas pareciam ter prendido o fôlego, à espera da resposta. Até mesmo os amigos do casal estavam quietos.
- Tem como dizer não? - ela sorriu. - É claro que sim, eu aceito. - E o público explodiu em gritos e palmas.

- Eu ainda não acredito que vocês aprontaram isso! - Harry dizia enquanto brincava com os cabelos de Lauren, que havia adormecido em seu colo. O grupo estava no interior da van que os levaria para casa.
- Ué, por quê? Não gostou? - provocou , abraçando-o de lado. Nicholas se remexeu em seus braços.
- Nós amamos, mas não esperávamos isso. - comentou Danny, recebendo um beijo na bochecha.
- Dãã, por isso é uma surpresa, né, amor? – provocou , recebendo um olhar bravo do marido, que riu em seguida.
- Se vocês estão surpresos, imagina eu. - Thomas se pronunciou, arrancando o riso de todos. - Ainda não sei como conseguiu me esconder por tanto tempo, .
- Simples, carro com vidro filmado, poucas aparições na rua, mais ligações do que conversas por videoconferência. O básico, sabe como é. - alfinetou, recebendo língua de .
- Bom, a senhorita bocuda ali está certa. - afirmou a garota - Mas não se preocupe, todas as consultas foram filmadas, inclusive o primeiro ultrassom, e até o dia da descoberta do sexo do bebê. - ela sorriu - A nossa pequena Meredith.
- Aun, que fofos. - deu pití, fazendo todos rirem.
- E aí, Poynter, achou sua cueca? - perguntou de repente.
- Não, ela sumiu. - murmurou o baixinho, com a voz triste. Danny se remexeu no banco, tentando se acomodar melhor, mas parecia ter algo o incomodando. Ao passar a mão sobre o assento, sentiu uma coisa estranha.
- Aí, Dougie, acho que achei sua cueca. - gritou o guitarrista, mostrando uma boxer com os ursinhos carinhosos estampados na mesma. As risadas foram instantâneas. Pois é, como eu disse, Danny será para sempre... Jones.

Fim



Nota da Autora: Oh my God, não creio que cheguei ao final de mais uma fic! Isso é um milagre (exagerada moden off)... Bom pessoal, em primeiro lugar eu gostaria de agradecer a cada um de vocês que teve paciência de ler essa (pseudo) fanfic, eu sei que ela está meio tenebrosa de tão ruim, mas foi o que deu pra fazer. Quero agradecer a linda da Bia, a minha beta, que foi super paciente e legal comigo. As minhas amigas/cúmplices, Alle Mazzieri, Izzy Bard,Claudi Possamai e Babi Spengler pelo super apoio... E bom, é isso.
Beijos, e até a próxima.
Mary Lira
Me sigam no twitter, e me façam perguntas =]
@maadamasceno

Nota da beta: Own, que fic mais fofa! Precisa agradecer não, Mary, você também é uma fofa!
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