’s POV.
– Não sei como conseguiu me convencer de fazer isso, Bella – Edward lamentou.
– Ah, amor, o que poderia acontecer de errado?
– Tudo – falou tão baixo que tia Bella não pôde ouvir com seus ouvidos de humana.
Vocês não devem estar entendendo nada, certo? Ok, eu explico! Tia Bella resolveu, do nada, comemorar o carnaval em uma cidade lá em outro país... Qual é o nome de lá mesmo? Peraí, vou lembrar... Mar de Março, não! Mar de Fevereiro, não! Rio de Fevereiro, também não... Ah, lembrei! Rio de Janeiro, isso!
Então, ela resolveu que queria comemorar lá, o chato do Edward não quis. Qual é? Viajar é maneiro! Vai que lá o sangue do povo é mais gostoso? Nunca se sabe... mas ele, chato com é, não quis! Não me pergunte como ela o convenceu, só sei que depois de uma noite nada a agradável para mim, eles gritando lá no quarto e eu querendo dormir, ele topou! Já falei que adoro a doida da tia Bella? Pois então!
Agora vem a melhor parte... a estava indo junto com a gente! Tia Bella que deu a ideia, falando que eu tinha que ter companhia e tudo mais. Preciso dizer que adorei? Agora o difícil foi convencer a Tia , mãe da . Ela bateu o pé, literalmente, e disse que não. Mas depois de muita insistência da tia Bella, aqui estávamos. Dentro do avião, indo em direção ao Rio de Janeiro. Viu, acertei de primeira.
[...]
Estávamos no hotel e Edward e Bella estavam discutindo...
– Você só pode estar brincando!
– Claro que não! Você é louco de pensar em deixar e , duas crianças, sozinhos em um quarto?
– Hey! Eu não sou criança! – resmunguei.
– Quieto! – os dois rosnaram. Qual era o problema de eu e a ficarmos sozinhos no mesmo quarto?
– Qual é o problema deles ficarem sozinhos? – Edward retrucou.
– Edward, você só pode ter enlouquecido! Eu não vou deixar os dois sozinhos só porque você quer ficar no quarto sozinho comigo! Estamos em outra cidade, outro país! está sob nossa responsabilidade! Se sonhar que a deixamos sozinha, ela nos mata! – tia Bella contra-atacou.
– Como se ela conseguisse mesmo me matar – Edward resmungou.
– Edward! – repreendeu Bella. Ele simplesmente revirou os olhos.
– Posso dar minha opinião? – falei.
– NÃO! – os dois gritaram juntos. Ai, que stress.
– Eu já falei, Edward: ou todo mundo no mesmo quarto, ou eu fico com a e você fica com .
– Mas nem pensar!
– Você só tem essas duas opções – Bella cruzou os braços. Edward fechou os olhos, bufando. Ele respirou fundo, apesar de não precisar, e abriu os olhos.
– Ok, você venceu! Não dá pra ficarmos os quatro em um mesmo quarto... Então eu fico com o pestinha.
– Ei! – resmunguei.
– Ótimo!
Os dois foram na recepção falar com o carequinha que nos olhava assustado, enquanto eu e ficamos esperando sentados em uma poltrona. Ela bocejou, eu também estava cansado da viagem. Depois de eles voltarem com as chaves dos quartos, subimos com as malas. Quando eu entrei no quarto, simplesmente me joguei na cama, nem ligando para o chato do Edward e apaguei sem ao menos trocar de roupa. Não é todo vampiro que consegue dormir, por isso que eu me amava. Eu era foda! Puxei ao meu pai!
[...]
Música 01
– Nossa, quanta gente... Hey, posso morder alguém? – perguntei, empolgado.
– Não! – os dois responderam. Que povo chato, gente.
Então, para vocês não ficarem confusos, eu lhes digo. Depois que eu apaguei no quarto, só acordei no dia seguinte com o chato do Edward gritando no meu ouvido, ninguém merece! Depois fomos tomar café da manhã, quer dizer, a Tia Bella tomou, né. O dia estava um pouco nublado, mas o sol parecia que não apareceria, então podíamos sair. Tia Bella deu a ideia de irmos ao desfile das escolas de samba. Edward negou veementemente, então acabou que viemos para um bloco de carnaval. Não me pergunte o nome, que eu não me interessei em saber.
Edward e Bella trocavam salivas, eca! E eu tive uma ideia...
– ... – sussurrei.
– Oi?
– Vamos sair daqui? – sorri, diabólico.
– Vamos!
Aproveitamos que os dois ainda estavam trocando saliva e sumimos da vista deles. Daria tudo para ver a cara dos dois quando notassem que não estávamos lá. Saímos nos infiltrando entre as pessoas, e, eca, todo mundo trocando saliva, que povo nojento. Eu estava a fim de aprontar, então puxei para onde eu vi um casal num canto escondido. A mulher era bonitinha... Olhei para e fiz um sinal com a cabeça. Ela me olhou confusa, dei uma mordida no ar e ela sorriu, entendendo. Fomos devagar chegando no casal, eu fiquei atrás da mulher e atrás do homem. Contei até três com os dedos e, no três, eu e pulamos no pescoço deles, tampando suas bocas. Eita, sangue quente! Será que todo mundo daqui tinha um sangue assim? Depois de satisfeitos, jogamos os corpos num beco.
Quando eu olhei para o lado, eu vi Edward nos procurando. Porcaria! Puxei pela mão e fomos correndo, saindo da vista dele. A sorte era que tinha tanta gente ali que nossos cheiros se misturavam com os outros, dificultando a procura dele.
Acabou que entramos no meio de um monte de gente que seguia um trio elétrico que passava, todo mundo de abada. Acho que era esse o nome daquelas camisetas laranja, não é? Eu vi um monte de fios juntos àquele carro, e tive mais uma ideia. Contei para e ela topou. Fomos até onde os fios estavam conectados e desconectamos. A música parou e todo mundo começou a vaiar. Eu e saímos correndo, rindo.
– O que vamos fazer agora? – ela perguntou.
Olhei para os lados e vi que tinha uma praia logo à frente. Puxei e fomos correndo pela praia.
Ficamos andando um pouco, e mais para frente tinha alguns humanos jogando bola. Me virei para falar com , mas senti alguma coisa bater na minha cabeça. Não que tivesse doído, é claro. Quando eu olhei, vi que era a bola que os humanos estavam jogando. Me virei, pronto pular no pescoço de um, mas estavam todos suados, e pode ter certeza... o cheiro que emanava deles não era nada agradável. Eca! Ew! Eu nunca enfiaria meus lindos dentes naqueles corpos fedorentos. Mas eu ainda queria atrapalhá-los de alguma forma. Procurei a bola e peguei-a. Enfiei minhas unhas nelas, e pufe! Adeus, bolinha...
Um deles olhou para mim com raiva. Vai encarar, ô mané?
– O que você fez, sua peste?
Pelo visto, sim.
Escancarei minha boca com meus caninos amostra, rosnando. Eu não ia beber o sangue daqueles fedorentos, mas eles não sabiam disso, certo?
O cara me olhou amedrontado e saiu correndo, gritando.
– Demônio! Demônio! Fujam!
Eu e caímos na gargalhada enquanto víamos os carinhas, que estavam com o humano, fugirem junto com ele. Humanos eram tão patéticos. Fora a Tia Bella, é claro. Ela não era patética, era só... Ah, esqueçam.
Continuamos andando, quando eu vi um lugar com música muito alta. Ai, meus pobres tímpanos ultrassensíveis... Mas as pessoas ali pareciam que se divertiam, então, por que não?
Música 02
Puxei e nós entramos ali dentro. Estava cheio de humanos dançando feito loucos. Uns enchiam a cara de um líquido que não me parecia nada agradável, nem vermelho era. Era amarelo! Ew! E outros trocavam salivas. Cara, por que esse povo tanta gosta disso? Será que é bom? Posso tentar isso depois com a ...
– O que vamos fazer aqui, ? – me perguntou normalmente. Eu ouviria, é óbvio.
– Vamos dançar um pouco...
– Mas eu não sei dançar isso aí não – ela moveu a cabeça, mostrando os outros.
– Nem eu, mas vamos apenas nos divertir.
Música 03
Começamos a dançar de qualquer jeito, mas eu vi como as pessoas dançavam e fui no ritmo. Puxei pela cintura, ficando em sua traseira e começamos a dançar que nem os outros. Ela pegou o ritmo, e logo depois estavam descendo até o chão. Que dança legal!
Logo todo mundo olhava para a gente. O quê? Nunca viram duas “crianças” descendo até o chão, não? Bom, pelo visto, não!
Fomos descendo, subindo, eu agarrava , dançando a música. Ok, eu estava me aproveitando...
Quando senti um cheiro inconfundível no ar.
– Merda!
Puxei correndo e nos infiltramos no meio das pessoas. Ao longe, pude ver Edward e Tia Bella entrando no local. Enquanto isso, eu e saímos pelo lado oposto. Fomos correndo na nossa velocidade e quando vi, estávamos em um lugar onde era cheio de barcos. Qual era nome disso mesmo? Ah, lembrei, píer!
Sentamos e botamos os pés na água. parecia contente com o lugar, então ficamos ali mesmo. Ela ficou olhando a vista e mexendo os pés. Quando olhei para dentro de um dos barcos que tinham ali, eu vi mais um casal trocando saliva. Caramba, viu! O que será que tinha de tão bom nisso? Quer saber? Vou experimentar.
Me virei para e, na mesma hora, ela virou para mim. Sorri e me aproximei dela. Ela sorriu também, então depois vocês já devem saber, né? E posso falar uma coisa? Agora eu entendia porque todo mundo fazia isso... Isso era bom demais!
Edward’s POV.
Eu juro que quando eu encontrasse aquele pivete, ele ia se arrepender de ter feito isso! O pior foi ter a Bella berrando no meu ouvido. Eu amava a minha esposa, mas às vezes ela me irritava! Já não bastava as duas pestes sumirem, ainda tinha que escutar Bella me dando sermão? Fala sério!
Mas aquele pivete puxou a ousadia de Lestat, não era possível. Como ele me sumia desse jeito? Foi só nos distrairmos um pouquinho, e pimba! O pior era encontrá-los no meio dessa multidão. De quem foi mesmo a ideia de vir a um bloco de carnaval? Ah, sim, da Bells, minha esposa, é claro tinha que ser... Sabia que não daria certo.
Depois de séculos procurando aqueles dois, seguindo o rastro de confusão que eles deixaram e tentando pegar o cheiro deles no meio de uma multidão... Paramos em frente ao píer e eu fiquei chocado com a cena que eu vi.
[Em choque]
...
[Ainda em choque]
...
[Saindo do choque]
Ok, e estavam se beijando? Mas que porra era essa?
Olhei para Bella e ela ainda estava em choque. Deixei minha esposa, ainda olhando aquela cena petrificada, e segui em direção àquelas pestes. Mas Bells saiu do transe em que estava e me parou.
– Deixa os dois, eles estão fofos – falou com um brilho nos olhos.
Porém eu já estava cansado desses dois por hoje, queria era voltar logo para o hotel. Não liguei e fui até os dois, puxando-os pela gola das camisas.
– ACHEI!
se virou e rosnou para mim. Estava pensando que era quem, ô pirralho? Mostrei meus caninos e rosnei para ele também.
– Já chega. moleque! Já me cansei de você hoje! Vamos embora AGORA! E nada de gracinhas.
Viu por que eu não queria viajar? Especialmente com esses dois? Criança só dava trabalho! Por isso que eu amava não poder ter filhos...
’s POV.
Eu juro que se eu pudesse, eu matava o Edward! Melhor, já que eu não podia, ia pedir para o meu pai! Yep!
Acabou que fomos embora no dia seguinte, tudo culpa do idiota do Edward. Nem pude aproveitar mais...
Porém... uma lembrança boa eu ia levar daquele lugar...
O melhor beijo de todos...
O meu beijo com a .