Bitch
História por Brunia Paclaf | Revisão por Taaci


I'm a bitch now?


- ! Eu não sou uma bitch! – Putz! No que foi que eu me meti? Merda! Eu só queria uma grana para poder viajar com a faculdade.
- Eu sei, , mas se você quer a grana tem que ir. Ou, então, bye bye viagem para a Europa! – Merda! Que amiga fui arrumar? Ela quer me transformar numa vadia.
- , não tem mais como desistir. Ou você faz isso ou esquece a viagem...
- ... – Fiz bico, eu não queria me prostituir, mas eu queria a viagem!
-... E eu ainda tenho uma surpresinha para você no seu primeiro trabalho. – Medoo!!
- O que é? – Sorri, embora eu estivesse tensa. O que esperar da minha amiga bitch? A curiosidade é um de meus grandes problemas.
- Uma surpresinha se você realmente for. – Ok, ela ta sorrindo de um jeito estranho.
- O que é, ? – Odeio quando ela me deixa curiosa, ainda mais fazendo essa cara pervertida.
- Amanhã você vai saber se você for. Agora vá dormir porque não quero que você fique cansada, pois teremos um dia muito cheio.
- Vai, , me conta, por favor. Senão eu não vou! – Putz! Ela quer me matar de curiosidade? Tive que chantageá-la.
- , eu não estou te obrigando a fazer isso. Primeiro porque eu não recomendo isso a ninguém, você sabe que eu só entrei nesse mundo porque os meus velhos não tem grana para me bancar aqui no Canadá. – Eu sei disso, mas que amiga diz à outra para se prostituir?
- É, eu sei, mas...
- Mas nada! Eu ajudo nas despesas de casa, seus pais mal conseguem bancar a sua parte nas despesas. Você não arruma um emprego que dê para pagar as suas próprias despesas – Isso era verdade. Eu trabalho no McDonalds há 2 anos. Desde que cheguei aqui no Canadá foi o único emprego que consegui, e estou aqui há 3 anos. – E agora você quer ir nessa viagem da faculdade?! Me desculpe, , mas ta na hora de você dar um jeito nisso!
- Eu sei, , mas ser uma prostituta não é bem ‘dar um jeito’. – Realmente não era, moro com ela desde os 17 anos e hoje tenho 22, e nunca imaginei minha amiga nessa vida. E ela me contou que está nisso há tempos.
- E você acha que eu gosto desse mundo? Da prostituição? Pode ter certeza que não! Mas, com o tempo, você se acostuma, os caras, as transas e tudo mais. Porém, eu não me arrependo, pois, com o que eu ganho, consigo me manter, comprar o que eu quero e, sabe, transar é muuuito gostoso e tem cada cara. – Uaalll, minha melhor amiga é uma vadia!!
- , mas e as DSTs e gravidez, essas coisas? – Sério, eu não quero passar por nada disso. – Eu não quero correr esses ricos.
- , minha , olha, é claro que corremos certos riscos, mas é só usar a camisinha. Você sempre tem que levar algumas com você, caso o cara não tenha. E lógico que você vai começar a tomar remédio para não engravidar de qualquer um aí!
- Mas eu sou virgem, , você sabe, eu não sei o que fazer, como agir... E se ele me machucar. – Ela riu. O quê? Ela riu de mim? – Do que você está rindo, ?
- , eu sei que você é virgem, eu sou sua amiga, melhor amiga, tipo uma irmã. E eu não iria te meter numa roubada, o cara que selecionei para você sabe que você é virgem, e vai ter todo o cuidado. Ele é um dos meus melhores clientes. Bem, em agir, te digo para relaxar e aproveitar o momento. Retribua, beije, sei que não será difícil depois de descobrir quem ele é... – Hã?
- Hã? Você já falou com ele? E quem é ele? Como? Diz, , para de me olhar com cara de mongol e diz logo! – fuck you, !
- Amanhã você vai saber, ok? Agora vai dormir. E, só para você saber, eu era virgem quando comecei, amor. É tudo questão de saber aproveitar o momento.
- , fala. Please... – tentei fazer a melhor cara de cachorrinho sem dono para convencê-la, preciso saber quem é esse cara!

- Venha cá, gostosa, eu quero te ter todinha para mim hoje – Ele passou a mão pelo meu corpo, o que me fez estremecer, não de prazer, mas de nojo. Ele é asqueroso, alto, gordo, com um bigode terrível, parecia um rato. – Vem, não foge de mim, me dá um beijo. – Eu tentei evitar, mas ele é mais forte que eu. Ele me beijou, a boca dele tem gosto de cigarro barato e bebida. No que a foi me meter?! OMG!
Ele me beijava, apertava minha bunda, até que me jogou na cama e, à força, puxou minha blusa e começou a beijar e morder os meus seios ainda com sutiã, em meios ao meu choro e pedidos de que ele parasse, ele puxou a minha saia para cima e com força rasgou a minha calcinha, eu estava perdida.
- Agora, bonitinha, você vai ver o que é um homem de verdade.
- NÃO! NÃO! NÃO! NÃO!



- NÃAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- , o que foi? O que houve? Você estava gritando! – Nossa! Quer dizer que foi um pesadelo, apenas um pesadelo? Que alívio! Ufa!
- Nada, eu apenas estava sonhando. – Eu estava suando frio, putz! Que tipo de sonho foi aquele?
- Sonhando não, néh, tendo um pesadelo. – Eu me sinto tão melhor com a . Sabendo que ela está aqui, me sinto segura. – Mas agora já passou, ok? Já que você já acordou, quer o café da manhã? – Adoro essa garota!
- Que horas são e o que tem para o café? – Eu ainda sonolenta e com a maior cara de mongol, aposto nisso!
- São exatamente, bem, não tão exatos porque o relógio está um pouco adiantado, mas são 10 e 20. E eu fiz cookies, tem torradas e creme de chocolate para colocar nelas, além de suco de laranja e chocolate quente.
- Ah, , casa comigo? – Sério! Não sou gay, mas a é ótima na cozinha.
- Idiota!! – Rimos juntas - Vai lavar essa cara, escovar os dentes e arrumar essa coisa que você chama de cabelo para tomar o café da manhã. Temos muito que fazer hoje.
- Ok! Ok! Já vou, MAMÃE. – Levantei-me e fui fazer a minha higiene matinal e depois desci para tomar o meu delicioso café da manhã. Já disse que a casa, na verdade, é minha e da , mas quem paga a maior parte das despesas é a . Bem, eu achei meio estranho o emprego dela na loja de instrumentos musicais rendesse o suficiente para alugar uma casa de dois andares, com dois quartos com suíte e uma linda hidro, sala, cozinha mega equipada, garagem e uma piscina. Agora sei que o "trabalho extra" rende muito mais que a loja. Em pensar que ela paga as despesas da faculdade.
- , bom diiiiiiiiaaaaaaaaa... – Não sei, mas o cheirinho de chocolate de manhã me deixa de muito bom humor.
- Bom dia, . Senta e toma o seu café da manhã.
- Não precisa dizer de novo. – E não precisava, aquela linda mesa de café da manhã estava me chamando, gritando o meu nome. Devorei tudo. E tenho que dizer que a minha amiga cozinha super bem! – , sério, casa comigo? – Não sou gayyyy.
- , nós já moramos juntas. Eu não quero casar, prefiro continuar assim, sabe, sem compromisso firmado, sabe que assim é melhor, eu pego os caras que quero e você os que te atraem. Depois voltamos para casa e ficamos juntas. – Digo e repito: NÃO SOMOS GAYS!
- Sua gay! – Minha amiga pode ser tão idiota às vezes.
- Eu? Haha! Você começa e depois eu sou a gay? – Sim, sim. Mas eu não iria dizer isso, a não ser que eu quisesse ficar sem almoço! – Então, terminou de comer? Você tem um ritual para fazer.
- Ritual? Como assim? – What? WTF?
- Sim! Primeiro temos que fazer umas comprinhas, depois voltar para casa, almoçar, fazer uma limpeza de pele, arrumar essas unhas que, sério, , você nem lixa essas unhas totalmente roídas – Ok, ok, não faço a unha, mas não é pra tanto. Ok, é sim! – Escovar e pranchar esse cabelo, cuidar da maquiagem e outras coisinhas mais. Mas, antes, toma isso. – Ela me entregou um comprimido, mas para quê?
- O que é isso, ?
- Anticoncepcional ou você quer engravidar?
- Claro que não! – Engoli o comprimido sem água nem nada, como fui burra. O comprimido entalou na minha garganta e eu comecei a ficar vermelha, até que a pegou um copo com água e eu o tomei. Enfim, alívio!
- Agora, vai lá pra cima tomar um banho e trocar de roupa para fazermos compras. – Ela me olhou com um olhar de malícia, o que iríamos comprar?
- Que tipo de compras, ? – Tenho medo da minha amiga, nunca sei o que esperar dela.
- Itens básicos para uma ótima transa! – OMG!
- OH, MY GHOST! FUCKING GHOST!
- Vai logo e aproveita que sou eu quem vai pagar. – Ah! Isso me animou um pouco. Interesseira eu? Que nada. É apenas porque eu adoro fazer compras com a , e é ela quem irá pagar, então, tudo bem!
- Ok! Fui.

Tomei um banho revigorante, que me deu vontade de ficar horas embaixo do chuveiro, mas não pude. Primeiro: amo a natureza, então tenho que economizar a água e, segundo, porque a já estava me gritando. Coloquei a minha calça jeans escura, uma blusa qualquer preta, meu All Star surrado do tipo tradicional e deixei o cabelo solto. Desci e encontrei a de vestido preto, curto até demais para o meu gosto, salto da mesma cor, também de cabelos soltos com argolas nas orelhas que a deixavam bem sexy. Ok, pensamentos gays, melhor parar.

- Vamos, ?
- Vamos, . – Estávamos saindo, mas tive que parar na porta e olhá-la indo na frente. Ela se virou e me olhou como quem olha um alien. Alguém já viu um alien? Então deleta!
- Que foi?
- Você é uma BITCH!
- É, eu sei, agora entra no carro! - AFF!

Ok! Não tínhamos casa própria, era alugada embora a viva dizendo que irá comprá-la. Mas tínhamos um carro, uma Mercedes para ser mais exata; preta, toda de couro preto por dentro e com detalhes em azul. O carro era da , ela ganhou de alguém. Ela me contou isso ontem, mas antes ela dizia que comprou com o dinheiro que ela ganha trabalhando e em alguns bicos. Eu sei agora que "bicos" são esses. Além do carro, ela tinha uma Kawasaki, quem a deu foi um milionário que gamou nela há algum tempo, mas ele morreu num terrível acidente, ou, pelo o que a disse, em um atentado porque ele se envolvia com algumas coisas ilícitas. Pena, a disse que ele daria a ela uma mansão! Não, não sou interesseira, mas quem não gostaria de ganhar uma mansão?

Fomos rindo e conversando até um lado bem distante do centro, que é onde fica os shoppings. Perguntei à para onde ela estava me levando e ela, simplesmente, respondeu que era para o lugar onde vendem as melhores roupas, dando de ombros logo depois. Coloquei o CD da banda que mais amo para tocar.

Another day is going by
(Mais um dia está passando)
I'm thinking about you
(Eu estou pensando em você)
All the time
(O tempo inteiro)
But you're out there
(Mas você não está aqui)
And I'm here waiting
(E eu estou aqui esperando)


Cantamos essa música pelo caminho até o tal lugar. Não que eu realmente esteja pensando em alguém, mas é que eu gosto dessa música. Ela é do Simple Plan, a banda que eu A-M-O! Eu e a , na verdade.

And I
(E eu)
Wrote this letter
(Escrevi essa carta)
In my head
(Em minha mente)
Cuz so many things
(Porque muitas coisas)
Were left unsaid
(Deixamos sem serem ditas)
But now you're gone
(Mas agora você foi embora)
And I can't think straight
(E eu não consigo pensar direito)


Diferente do que vocês estejam pensando, eu não tenho um grande amor, eu nunca amei ninguém além de Deus, dos meus pais e família, e minhas amigas e amigos.

This could be
(Essa poderia ser)
The one last chance
(A última chance)
To make you understand
(De fazer você entender)


Não, não fui abandonada por um cara, nem nada do tipo, não gosto de ninguém. Bem, gosto, sim, de uma cara que é vocalista de uma banda muito famosa. Canadense, é óbvio. O Pierre Bouvier do Simple Plan. Ele é gato, lindo e tudo mais, mas ele é noivo de uma vaca, loira oxigenada e peitos de silicone. E é muito complicado encontrá-lo. Já o encontrei algumas vezes, mas ele me tratou como uma simples fã.

I'd do anything
(Eu faria qualquer coisa)
Just to hold you in my arms
(Apenas para segurar você em meus braços)
To try to make you laugh
(Para tentar fazer você rir)
Somehow I can't put you
(Porque, de alguma maneira, eu não consigo colocar você)
In the past
(No passado)
I'd do anything
(Eu faria qualquer coisa)
Just to fall asleep with you
(Apenas para adormecer com você)
Will you remember me?
(Você lembrará de mim?)
'Cuz I know I won't forget you
(Porque eu sei Eu não esquecerei você)


Bem, nunca tivemos nada, mas eu adoraria que tivéssemos, sabe, ele é um super cara, muito lindo e fofo, tem um jeito todo brincalhão, eu o amo muito. Acompanho a banda desde pequena, tipo, há mais de 12 anos e a banda tem por volta de 15 anos. Disseram que eu iria esquecer essa besteira de ser apaixonada loucamente por um integrante de uma banda de rock e que isso passava, mas não foi isso o que aconteceu. Eu me apaixono mais a cada dia, quem dera fosse ele o primeiro cara da minha vida, o cara que me tornaria uma mulher na cama.

A música foi seguindo, eu apoiei a minha cabeça na janela do carro e fui a acompanhando e cantando.

I close my eyes
(Eu fecho meus olhos)
And all I see is you
(E tudo que eu vejo é você)
I close my eyes
(Eu fecho meus olhos)
I try to sleep I can´t forget you
(Eu tento dormir eu não consigo esquecer você)
Nanana Nanana (...)
(Nanana Nanana (...))
And I'd do anything for you
(E eu faria qualquer coisa por você)
Nanana Nanana na na na (...)
(Nanana Nanana na na na (...))


Eu realmente faria qualquer coisa por ele. T-U-D-O por ele, mas só o tenho em sonhos, pois, para ele, eu não passo de uma fã! É triste, mas é a mais pura realidade.

Assim "I'd Do Anything" foi seguindo até acabar e começar outra, acho que era Addicted", não lembro porque chegamos bem na hora em que a música começou.

- Onde estamos, ? – Eu não conhecia aquele lugar, nunca tinha ido para aquele lado de Montréal.
- Num sexshop, vem! – Ela me arrastou "sexshop" adentro. Eu nunca tinha ido a um, não por falta de curiosidade, mas por ter um pouquinho de receio de entrar em lugares desse tipo. Mas a parecia que vivia lá, falava com uns e outros de algumas lojas, me apresentava como irmã ou como amiga, até que, enfim, entramos numa loja bem hot, se é que me entende; uma loja que vende fantasias e roupas de couro, entre outros apetrechos que prefiro nem comentar.
- , o que viemos comprar aqui? E desde quando você vem aqui? – Ela me olhava como s estivesse se divertindo muito com aquilo.
- Uma roupa bem sexy para você ir hoje se encontrar com seu primeiro homem. E eu? AH! Desde que comecei, o que faz uns dois anos e meio... Foi a Tammy que me apresentou a esse mundo, e eu me fiz nele. – Tammy? Aquela vadia da faculdade? Eu não acredito que a foi se meter como uma garota daquele nível. My ghost! A Tammy é a garota mais fútil e fácil do mundo, agora está mais que comprovado que ela é uma V-A-D-I-A... se bem que a também está neste mundo, e agora eu!
- Hum, ok! – Já estava ali, não tinha outra escolha.
- Ah, , sinta-se em casa e divirta-se! – Ela começou a vasculhar algumas roupas e foi me mostrando. Algumas eram bem vulgares, outras que eu gostei ela nem cogitou. Até que pegou um vestido de couro preto, que devia ficar superjusto no corpo, uma bota até a coxa, uma lingerie azul...
- Quê? Azul? , eu odeio azul, que tal um totalmente preto, hein? – Eu odeio azul, a única coisa de que gosto azul são os olhos do guitarrista do SP. Que a não me ouça, porque o Seb Lefebvre é o cara que a mais ama nesse mundo!
- Não! O meu cliente gosta de azul... Mas que tal esse conjunto preto com azul, então? – Cinta liga, meia arrastão, sutiã e calcinha pretas com rendinhas e laçinhos azuis.
- Ok! Desse eu gostei! – Wow! E eu que pensei que nunca passaria por um momento assim na vida. Não por comprar uma lingerie com minha amiga, isso é comum, mas comprar uma lingerie para a minha primeira vez com um desconhecido, pior, "cliente"!
- Agora um perfume bem sexy e uma loção comestível para o corpo...
- O quê? – WHAT THIS FUCK?
- Um creme para o corpo, mas que tenha sabor, sabe... Não podemos, simplesmente, chegar lá com o corpo assim, sem nenhum atrativo. - Que merda, eu tenho que ter um cheiro ou um sabor? Eu não sou uma fruta! - A maioria dos caras pega umas e outras por aí, temos que ter um diferencial. – Ela falou isso tão calmamente que me deu medo ou conformismo, não sei dizer.
- Ok, entendi. – Bem, nem tanto, mas fazer o quê?! A entende disso muito mais do que eu!
A terminou de comprar algumas coisas e a atendente perguntou se eu era nova no ramo. Ela disse que eu era uma temporária, perguntei o porquê e ela somente deu de ombros, limitando-se a me dizer que era assim que chamavam as garotas que caíam fora depois de conseguir alguma grana, mas que a maioria ficava por um bom tempo.
Chegamos em casa. A fez um almoço para nós duas: macarronada com almôndegas e salada e, para acompanhar, suco de laranja com hortelã. E de sobremesa... Bolo de chocolate com sorvete!
A uma limpeza de pele no meu rosto, arrumou as minhas unhas e o meu cabelo.
Já disse que a é uma garota completa? Haha e BITCH! Por volta das 6 da tarde, tomei o meu banho e passei aquele creme com cheiro e gosto de menta. Não era tão ruim, o perfume tinha um cheiro forte e eu gostei. Coloquei a lingerie e o vestido com as botas. Me senti UALL! Sexy! Muito hot! A me maquiou, os olhos bem fortes de preto e um brilho nos lábios.
- Nossa, , você está muiiito gostosa com essa roupa. Se eu fosse homem te agarraria aqui mesmo e não deixaria você ir trabalhar. – Pensar nisso como um trabalho ainda está meio difícil para mim.
- Nossa! Medo de você... – Rimos juntas do momento "alegre" da .

Comemos algumas coisas e fomos para onde quer que seja o ... ok! Não sei como se chama onde as bitchs se encontram antes de irem "atender" seus "clientes".

Fomos de carro, no dela, óbvio, já que eu nem tenho carteira ainda. A diz que se eu tirar carteira de motorista ela vai espalhar ao mundo todo que existe uma louca que quer matar todos os habitantes do Canadá. Eu morro de rir com isso, mas, realmente, prefiro não dirigir quando tenho uma motorista numa Mercedes preta.
Até uma área próxima ao centro, não me parecia um lugar onde as bitchs faziam "ponto". Perguntei à , ela me disse que hoje eu não iria ser como as outras "profissionais", disse que eu iria diretamente para o lugar marcado para o "cara" me encontrar.
Paramos na frente de um café e nos sentamos em uma das mesinhas ao ar livre, pedimos dois chás gelados, manias simpleplânicas!
- , me conta. Com quem eu vou... transar? – Essa palavra foi difícil de sair, mas, depois de tudo, hoje eu me sinto um pouco mais confortável com tudo isso, ou pelo menos, conformada.
- Não dá para aguentar até conhecê-lo, não? – Ela ria da minha cara de ansiedade.
- Não! Não dá, eu tenho que saber, ! Você me deve isso! – Eu já estava ficando irritada com todo esse mistério da .
- Devo? Eu não te devo nada, . – Ok, me fu...
- Vai, , me conta senão eu vou embora daqui. – Eu já não aguentava mais todo esse suspense, minhas armas para fazer com que ela falasse tinham acabado.
- E perderia uma noite maravilhosa com... – ela fez de propósito. AHHHHHHHHHH!
- Com...? Com...? Fala! – AHHHHHHHHHHHH! SUA...
- OK! Com Pierre Charles Bouvier. Ok, falei! – Ãh? Meu cérebro parou. Não funcionava mais. O quê? Como assim? Eu abria e fechava a boca, mas nenhum som saía. Eu estava atônita, não podia acreditar no que eu tinha ouvido, entendi errado só pode. Não poderia ser ele, não poderia. Mas, lendo os meus pensamentos, a resolveu falar mais... - Isso mesmo, , o nosso Mr. B. – Ela ria da minha cara que deveria estar muito cômica neste exato momento.
- QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEÊ? O PIERRE CHARLES BOUVIER? EU NÃO ACREDITO!- E não acreditava mesmo, ela só poderia estar brincando comigo.
- Pois acredite, ele aceitou ser o seu cara hoje. Ele tinha combinado comigo, mas... – Hã, raciocinando: a é uma bitch, o Pierre é cliente dela, então eles já...
- VADIA! – Eu odeioooo a . Como ela pôde? Eu já estava quase espumando de ódio.
- Que foi? – Ela disse, assustada, provavelmente o meu olhar e a minha expressão não era uma cara que ela estava muito acostumada a ver. O ódio era evidente.
- Você e o Pierre já... , você já... Com o Pierre... Ele era meu e o Seb que era o seu, se lembra disso? – Eu não sabia se chorava ou pulava no pescoço dela e a matava. Ela era uma...
- Transamos, sim! Mas, para mim, não passou de um trabalho. Você sabe que o Pierre para mim é como um irmão, mas não vou negar trabalho. Você preferia o quê? Que eu o passasse para outra?
– Quê? Como assim para outra? – Me sentei novamente, nem havia percebido que tinha levantado. E ela diz isso assim sem se preocupar? My Ghost, não tenho palavras, falta o ar. – Agora pare de ser histérica. O Pierre vai transar contigo hoje e você não pode arruinar o look perfeito. Ele me prometeu que será o mais cuidadoso contigo hoje e que não irá te decepcionar. Quem sabe ele não gosta e acaba fixando você?
- Como assim ‘fixando’? – Eu já tinha me acalmado, mas o meu coração ainda não tinha feito o mesmo. Minha amiga e o cara que eu amo transando? É demais para mim.
- Tipo, ele sempre procura uma, mas, depois de um tempo, ele me tornou fixa. Primeiro porque sempre conversamos, depois rimos e etc; ele até te conhece um pouco – Como assim? Ela percebeu a minha cara de "WTF?" e completou – Eu conto da nossa vida: brasileiras, fãs do SP, viajamos, faculdade, essas coisas. Ele me conta os problemas dele, com a banda, com a vaca e eu escuto e o aconselho. Quando eu disse que você entraria nesse jogo, ele, primeiramente, perguntou por que. Ele sabe que eu entrei por grana, eu disse que era pela faculdade, melhor, pela viagem da faculdade. Ele perguntou se poderia ajudar para que você não entrasse nesse mundo, mas eu disse que o máximo que ele poderia fazer é sair com você, tipo, ele ser o seu fixo, para que você não tenha que ir comoutros caras. Ele disse que se você for boa de cama, ele não liga em ter você como fixa.
- Hum, sério? – O Pierre seria o meu cara fixo? Nossa! Isso é tipo amante! Mas boa de cama? Dude, eu nunca TRANSEI na vida! Me fu... again!
- É! Agora vai que ele está te esperando.


The Meeting

- É! Agora vai que ele está te esperando. – A apontou para trás e, quando eu olhei, não havia palavras na minha boca, o ar que estava em meus pulmões se esvaíram, meu coração parecia que estava querendo entrar para o Guiness Book como o único coração que conseguiu pulsar um trilhão de vezes por segundo. Eu não conseguia me mexer, minhas pernas começaram a ficar bambas, eu não acreditava no que estava vendo, meus olhos piscavam, tentando entrar e foco.
Ele estava ali, na minha frente, os olhos castanhos, o sorriso perfeito, as bochechas vermelhas, o cabelo perfeitamente bagunçados que o deixava muito sexy. O corpo, e que corpo! Uma camisa xadrez, com uma blusa branca por baixo que deixava o peitoral e braços muito mais convidativos, ainda mais por causa daquela tatuagem no braço. Ok, eu não sou muito fã de tatuagens, mas nele tudo fica lindo! Uma calça jeans surrada que torneava aquela coxa, bem, ele não tem bunda, mas o que me convida da cintura para baixo é algo que ele tem na frente não atrás, nossa! Que pensamentos pervertidos, tinha que ser Pierre Bouvier.
Só agora eu fui perceber, ele deve me achar uma imbecil por ficar ali, o secando de cima a baixo. Mas como evitar? Ele é muito sexy. Eu abri a boca algumas vezes, tentando emitir algum som que, obviamente, não saiu, até que a me salvou e falou com o Pierre.
- B – Ela o abraçou, sorrindo, e ele retribuiu tanto o sorriso quanto o abraço. Que merda, ! Sou eu quem ele deveria estar abraçando e não você. Calma, , controla o ciúme. Não irá adiantar, e ela é sua amiga. Foi ela que arrumou para que você perdesse sua virgindade com o Pierre, aproveite. – Como está, amor? – Amor? WTF?!
- Bem, . E você? – Ele a perguntou, ainda sorrindo.
- Bem! Essa, Pierre, – Ela segurou no meu braço para que eu chegasse mais perto dele – É a minha amiga ou , como preferir! – Ele me olhou de cima a baixo. Nossa, pensei que ele me comeria viva, se bem que não é má ideia. BITCH! Que pensamento foi esse, my ghost!

Pov's Pierre
Nossa! Que gata! Que roupa era aquela, my Ghost. Aquele vestido curto, a bota, o corpo, o cheiro, tudo naquela garota me chamava atenção. A é gostosa, mas a é um delírio, eu não conseguia mais para de olhar para o corpo dela, eu já estava perdido em meus pensamentos, no que eu faria com ela entre quatro paredes, embora fazer ali, naquele lugar, não estava tão longe de acontecer, porque eu não aguentaria por muito tempo olhá-la sem tocá-la, sentir o seu gosto... My ghost, o que está acontecendo comigo? Ela é apenas mais uma garota que eu vou levar para cama e depois dar algum dinheiro, talvez possamos nos encontrar depois, mas não passará de sexo. Com a tem papo e tudo mais, às vezes nem transamos, vemos um filme e conversamos. A é uma ótima ouvinte, não sei como ela foi parar neste mundo, na verdade sei, e sei o porquê, mas um dia vou tirá-la dali. A tornou-se uma amiga muito importante para mim e, claro, boa de cama, mas a era, sem dúvida, uma chama, pois comecei a me sentir quente e hesitado, era melhor eu sair dali o mais rápido possível antes que eu a agarrasse ali mesmo.

Fui arrancado dos meus pensamentos enquanto olhava para a , por , que me olhava com uma cara de "em que você está pensando?"

Pov's Pierre off

Nossa, ele me olhava de uma maneira que parecia estar me devorando com os olhos. Comecei a ficar vermelha e a olhar para a , procurando um auxílio. Até que ela começou a chamar o Pierre e pareceu que ele tinha acabado de sair de um transe.
- Pierre? Pieeerre!! – Ele olhou para a , com uma cara meio confusa, meio distante. – Você está bem? – Comecei a ficar preocupada. Até ele responder.
- Estou sim, , estou. Desculpa, é que...
- Você olhou para a e começou a fantasiar alguma coisa nessa sua mentezinha brilhante, né?! – Eu fiquei vermelha meio que automaticamente e, como se fosse possível, Pierre ficou muito mais e começou a desviar o olhar. – Ok, B. Agora seja educado e cumprimente a – A parecia uma tia que apresentava um primo a uma prima que não eram muito chegados, mas, neste caso, eu o queria mais que tudo!
- Olá, . - Ele chegou tão perto que, por alguns segundos, eu quase me intoxiquei com o seu perfume, tão sedutor, tão envolvente. Ele me deu dois beijinhos na bochecha, que me causaram certos arrepios, e eu senti todo o meu corpo esquentar. Quando ele se afastou, juro que fiquei frustrada, não que eu quisesse que ele me beijasse na boca, assim do nada, o que seria uma ótima ideia, mas eu precisava de mais dele, muito mais. – Posso te chamar assim, né? – Ele sorriu e meu coração se encheu de euforia. Nossa, achei fosse explodir a qualquer momento.
- Claro! Pode! – Falei um pouco entusiasmada demais e fiquei vermelha. A ria da cena, o que deveria ser muito cômica, mas não para mim. – Claro que pode, Pierre – Falei agora com mais calma.
- Então, - A interrompeu o silêncio que ficou entre mim e o Bouvier, nos olhávamos de tal forma que seus olhos estavam diretamente nos meus, sem quebrar o elo que se formava. – Que tal vocês irem, já que nos conhecemos e vocês já conversaram bastante? – Ela ria, mas, de certa forma, falava sério, como se aquela conversa devesse parar e logo tínhamos que começar a agir como devêssemos agir. Mas como?
- Ok, . – Respondeu Pierre, agora mais sério.
- Pierre – Ele olhou para ela. – Cuide muito bem da minha menina, trate-a como uma princesa e boa noite para vocês. Se tudo correr bem, traga-a de manhã – Terminou de falar e sorriu. Eu não havia entendo o 'de manhã?', eu não iria voltar para casa depois? A , raramente, voltava de manhã.
- Vou cuidar, , pode ficar tranquila. – Ele sorriu e me abraçou de lado. Senti todo o meu corpo tremer, calafrios, arrepios, choques, tudo ao mesmo tempo com apenas um abraço, com aqueles braços em volta de mim. GOSTH! Calma, , mantenha-se ligada, pelo menos por enquanto.
- Então, se divirtam! – Ela me abraçou forte. – Curta a noite, , sei que você sempre esperou por esse dia - Ela disse isso em meu ouvido para que ele não pudesse ouvir. Virou-se para o Pierre, o beijou na bochecha e o abraçou, dizendo algo que não pude ouvir direito, apenas entendi 'dê a ela o melhor orgasmo que você é capaz de proporcionar a uma mulher' e sorriu maliciosa, dude! Eu não acredito que ela disse isso a ele, e ele ficou sorrindo com uma cara pervertida, to fu... Se bem que, com o Pierre, eu serei fu... Olhei para ela, ainda incrédula, e ela limitou-se a me olhar e sorrir, ela sabe que eu ouvi!
- Vamos? – ouvi o Pierre falando comigo.
- Sim, vamos! – Ele segurou em meu braço, não muito forte. Senti-lo era magnífico, me causava arrepios, cada toque era uma corrente elétrica que passava pelo meu corpo. Ele guiou-me até o carro, uma BMW preta, linda. Desligou o alarme, abriu a posta do carona para mim, eu apenas respondi 'obrigada', vendo-o dar a volta e entrar no lado do motorista. Limitei-me a olhar o carro, lindo! Estofamento de couro preto, magnífico! Ele ligou o carro e deu a partida, abriu as janelas e eu pude ver a ainda sentada na cadeira do Café, sorrindo e mandando um tchau. Eu sorri e encostei-me ao banco, olhando a cidade passar bem rápida por nós. O Pierre olhava para pista, mas tamborilava os dedos no volante como se estivesse inquieto, querendo falar alguma coisa, até que paramos num sinal vermelho e ele tomou a iniciativa de falar alguma coisa para quebrar aquele silêncio que estava me dando agonia.
- E, então, você é...


Happy Together

-... Fã do Simple Plan? – ele me deu um sorrisinho tão lindo que eu adoraria que o mundo parasse, que o tempo parasse para que eu pudesse ficar olhando naqueles olhos lindos, aquela boca desenhada, cada traço daquele rosto que tanto me encanta. Olhar para o homem que amo, o único amor da minha vida.
- Si... Sim! – Droga! Eu tinha que gaguejar? E ele 'tá rindo de mim! Mas ele ri tão lindamente, nossa que horrível eu to parecendo uma pateta!
- Então, qual é a música que você mais gosta? – Calma, , respira fundo, isso é só uma conversa amigável entre duas pessoas maduras, mas que merda eu to inventando? Eu, madura? Não! Pierre Bouvier maduro? "Grow Up, baby! Ele prometeu ser imaturo para sempre e está cumprindo a palavra dele! Kk!
- "I'd do anything", ela é linda. – Realmente é linda, eu penso nele quando a ouço.
- Eu também gosto – Ele sorriu e as bochechas dele ficaram vermelhas, amo isso! – Mas eu prefiro Save You". Ela significa muito pra mim, você sabe, né, câncer, meu irmão...
- Eu sei – Dude, ele já estava ficando com uma carinha muito triste, tive que interrompê-lo. – Mas, minhas amigas, ou melhor, a , diz que a minha música é "My Alien". – Ele riu, to conseguindo animá-lo.
- Por quê?
- AH! Porque ela diz que eu sou a alien dela, isso foi gay. – Rimos juntos.
- Eu entendo, o David é o meu Alien. – Rimos novamente. – Mas o que você acha de Happy Together", é uma música muito legal, não? – Ah? Ok, eu já ouvi "Happy Together", mas eu não entendi.
- É, sim. Legal. – Ele colocou um CD para tocar, foi passando de faixa até encontrar a que ele queria e começou a tocar "Happy Together".

Pov's Pierre
Dude, eu não sei o que me aconteceu, estar tão perto dela me deixou tão calmo, tão bem, até hoje eu já a tinha visto algumas vezes, não que ela soubesse disso, pois a nunca me deixou falar com ela antes. Sabe, eu pensei que ela seria mais uma, mas o tempo me ensinou errado quando eu a conheci mais. A falava tanto dela, contava como ela é divertida, louca, animada, histérica, meu tipo de garota, minha Alien, a garota que eu gostaria que ficasse ao meu lado sempre. Eu tinha que dizer isso a ela, mas ela me acharia um imbecil. Ela nunca me viu pessoalmente, nem me conhece, como eu poderia estar apaixonado por ela? Mas estou e isso é um fato!

Imagine me and you, I do
(Imagine eu e você,eu imagino)
I think about you day and night
(Penso em você dia e noite,)
It's only right
(É sempre certo)
To think about the girl you love,
(Pensar na garota que você ama)
And hold her tight.
(E abraçá-la forte)
So happy together
(Tão felizes juntos)


Por que não? Estarmos juntos todo o tempo, a disse que ela me ama, será que é verdade? Espero que sim, porque olhá-la enquanto ela se perde em seus pensamentos, tão livre, tão calma, agora, neste momento, tão minha! Se eu a amo? Ainda não sei, mas sei que eu nunca senti isso por ninguém, e estou adorando! É um misto de te quero, com te desejo, com um preciso de você. Desde que a vi pela primeira vez, e isso faz um ano, eu senti algo diferente, tipo, como se eu precisasse dela para respirar, para viver. Mas tentei ignorar isso, era loucura, mas, agora, com ela ao meu lado, tão vulnerável, tudo o que eu quero é estar com ela, abraçá-la, amá-la e cuidar dela!

If I should call you up
(Se eu te chamar aqui,)
Invest a dime
(Investir uma moeda )
And you say you belong to me
(E você me disser que você é minha)
And ease my mind
(E me acalmar)
Imagine how the world could be
(Imagine como o mundo ficaria,)
So very fine
(Tão mais legal)
So happy together
(Tão felizes juntos)


Eu daria tudo só para ela ficar ao meu lado. Juro que, se ela pedisse a lua, eu daria a ela. Depois que a conheci, mesmo à distância, percebi o quão vazio era o meu mundo. A banda é minha vida, mas eu preciso de alguém, uma garota que fique ao meu lado em todos os momentos, que me ame e que eu a ame, que assim possamos ser felizes juntos.

I can't see me loving nobody but you
(Não posso imaginar amando ninguém além de você)
For all my life
(Por toda minha vida)
When you're with me
(Quando você está comigo,baby)
Baby the skies will be blue
(Os céus ficam azuis)
For all my life
(Por toda minha vida)


Eu sinto, neste exato momento, que estou ao lado dela, que tudo o que aconteceu de ruim na minha vida não passasse de um pesadelo e que tudo vai ficar bem agora, pois ela está ao meu lado, e eu vou fazer de tudo para que esse sentimento dure por toda a vida.

Me and you
(Eu e você)
And you and me
(E você e eu)
No matter how they toss the dice
(Não importa como eles interfiram)
It has to be
(É pra valer)
The only one for me is you
(A única pra mim é você)
And you for me
(E você pra mim)
So happy together
(Tão felizes juntos)


Juro que ela seria a única na minha vida, e é, não existe outra; a , no começo, era sim uma garota que eu pegava para matar a vontade de transar, mas, com o tempo, eu a chamava mais para conversar, às vezes os velhos amigos não nos entendem direito e a me entendia tão bem. A , hoje, ela é a única em minha vida.
Pov's Pierre off

If I should call you up
(Se eu te chamar aqui)
Invest a dime (Call you up)
(Investir uma moeda (te chamar aqui))
And you say you belong to me
(E você me disser que você é minha)
And ease my mind (Ease my mind)
(E me acalmar ( E me acalmar))
Imagine how the world could be
(Imagine como o mundo ficaria)
So very fine (Very fine)
(Tão mais legal (Mais legal))


Nossa! Como essa música diz tanto o que eu mais queria, estar junto do Pierre, com ele tudo fica melhor. Perdi-me em meus pensamentos, mas eu sabia que ele me olhava, só ainda não sei o que ele quis dizer com essa música, talvez não seja nada, pode ser que ele goste muito dessa música e pôs para tocar. , é melhor você parar de se iludir, essa música nunca poderia ser dele para você, mas é a música exata de você para ele.

So happy together
(Tão felizes juntos)


Porque não? Por que não poderíamos ser felizes juntos? Eu o amo mais que tudo, o único problema é... Ele me ama? NÃO! É OBVIO QUE NÃO! Não, esqueça, garota tola, hoje você é mais uma bitch na cama dele. Isso é um trabalho para ganhar uma grana extra, não estrague tudo e quem sabe você poderá transar com ele outras vezes.

I can't see me loving nobody but you
(Não posso imaginar amando ninguém além de você)
For all my life
(Por toda minha vida)
When you're with me
(Quando você está comigo)
Baby the skies will be blue
(Baby os céus ficam azuis)
For all my life
(Por toda minha vida)


Eu nunca vou amar ninguém como eu o amo, ele será o meu amor eterno, o único. Estar ao lado dele é como estar voando sem paraquedas, sem nada que amorteça a minha queda, mas não tenho medo, pois me sinto segura ao lado dele. Ele é tudo o que eu sempre quis, ele é tudo o que eu quero.

Call you up
(Te chamar)
Ease my mind
(Me acalmar)
Ease my mind
(Me acalmar)
Ease my mind
(Me acalmar)

I can't see me loving nobody but you
(Não posso imaginar amando ninguém além de você)
For all my life
(Por toda minha vida)
When you're with me
(Quando você está comigo)
Baby the skies will be blue
(Baby os céus ficam azuis)
For all my life
(Por toda minha vida)

I can't see me loving nobody but you
(Não posso imaginar amando ninguém além de você)
For all my life
(Por toda minha vida)
When you're with me
(Quando você está comigo)
Baby the skies will be blue
(Baby os céus ficam azuis)
For all my life
(Por toda minha vida)

So happy together
(Tão felizes juntos)
So happy together
(Tão felizes juntos)
So happy together
(Tão felizes juntos)
So happy together
(Tão felizes juntos)


I can't see me loving nobody but you
(Não posso imaginar amando ninguém além de você)
For all my life
(Por toda minha vida)
When you're with me
(Quando você está comigo)
Baby the skies will be blue
(Baby os céus ficam azuis)
For all my life
(Por toda minha vida)


For all my life...
(Por toda minha vida...)


Tão felizes juntos, juntos! Para sempre, eu e ele, é tudo o que eu mais quero neste mundo!

Fui despertada dos meus pensamentos quando paramos em frente a um lindo prédio, não era um hotel, nem motel, mas um prédio cheio de apartamentos e parecia muito chique, por sinal.


The best night

- Então, vamos? – Nossa... como? Como ele saiu do carro, deu a volta e abriu a porta do lado do passageiro onde eu estava, sem nem ao menos eu me dar conta disso?
- Va... vamos, vamos! – Gaguejando novamente, tenho que parar com isso, mas é impossível, quando estou perto dele, sinto o seu cheiro, olho em seus olhos, meu coração dispara, minha respiração falha, minhas pernas ficam bambas. Se ele não estivesse me segurando, eu juro que cairia ali mesmo. – Mas onde estamos? – Eu estava realmente confusa, olhei em volta, nenhum hotel ou motel, bem, acho que, normalmente, não se leva uma prostituta para casa.
- No meu prédio e, em breve, no meu apartamento, no 9º andar. – Ele sorriu para mim e adentramos a portaria do prédio. Ele cumprimentou o porteiro e eu faria o mesmo, mas, o máximo que consegui fazer, foi balançar a cabeça, pois eu não conseguia acreditar que ele me trouxe para o apartamento dele. DELE!
Entramos no elevador e subimos até o 9º andar em silêncio. Não sei o porquê, mas ele me parecia tão nervoso quanto eu.
A porta se abriu e saímos do elevador, fomos até o apartamento 969 (engraçado o nome, não?!) no fim do corredor.
Ele abriu a porta e fez com que eu entrasse primeiro. Tenho que admitir que o apartamento do Pierre é lindo; o hall cheio de fotos, na sala um sofá de três lugares preto e uma poltrona, ao que me parece, reclinável preta, uma TV enorme, CDs, DVDs, nas paredes tinham Discos de Ouro, Platina, entre outros, além de pôsteres do SP. Tudo arrumado em seus devidos lugares.
- Uall, seu apartamento é lindo!
- Sério? Você gostou? - Ele parecia feliz, estranhamente feliz.
- Sim, gostei, tá tudo tão arrumadinho e organizado. - Ele fez uma cara indignada, mas riu.
- Por que a surpresa? Eu não posso ser organizado? - Rimos.
- Poder até pode, Pierre, mas não é a sua cara deixar tudo arrumado.
- Ok! Admito que não fui eu que arrumou tudo, e sim minha empregada, a Parys. - Já estávamos rindo, sentados no sofá da sala dele. Até que ele se levantou rapidamente e eu me assustei. Pensei "Será que é agora? A hora em que ele vai dizer: ‘Eu estou te pagando para transar e não para rir' e me levar para o quarto?" Mas eu estava errada.
- Quer beber alguma coisa, que tal um vinho? - Aunt, que fofo.
- Aceito, sim. - Ele foi até a cozinha, que era separada da sala por um balcão, e voltou com duas taças e o vinho.
- Aqui está. - Ele serviu a minha taça e a dele. - Vamos brindar a nós. - Uaall, nós? Ghost!
- A nós! - Brindamos, bebemos algumas taças de vinho. Já estávamos animados quando os assuntos foram ficando mais quentes e animados, até que rolou o primeiro beijo.
Ele me beijou com tanta calma, segurando em meu queixo. De início levei um susto, não esperava, embora fosse o que eu mais queria, então retribuí.
Ele pegou a taça, que estava em minha mão, e colocou ao lado da dele, num móvel do lado do sofá e, em seguida, passou a mão por minha cintura e aproximou nossos corpos. Com a outra mão livre, ele resolveu levá-la à minha nuca e puxar de leve os meus cabelos enquanto me beijava. Um beijo que ficava mais quente, mais sôfrego. Eu estava ansiando por mais daquilo, muito mais. Sem me dar conta, minhas mãos foram parar na nuca dele; eu o arranhava e, com isso, arrancava gemidos da parte dele. Porém, ele não ficava em desvantagem, pois logo levou aquela boca maravilhosa até meu pescoço, onde encontrou um de meus pontos fracos.
A cada beijo, beijos de deixar marcas, as quais eu nem me importava, outros que me faziam gemer querendo mais por serem tão leves, quase imperceptíveis; mordidas que arrancavam gritos meus, porém, o pior era quando ele apenas ameaçava me morder, passando seus dentes pelo meu pescoço.
Num ato surpreendente, eu estava sentada em cima dele, com uma perna de cada lado, sendo segurada pela cintura por aqueles fortes braços. Minhas mãos já não aguentavam ficar paradas, fui descendo-as pelas costas deles, arranhando-a por cima da blusa, até que cheguei ao fim da blusa e fui fazendo o caminho inverso. Com as minhas mãos por dentro da blusa dele e subindo-a, o que o fez perceber que aquela blusa já estava incomodando, tanto a mim quanto a ele.
Quando ele me ajudou a tirar sua blusa, parei para olhar aquele corpo escultural, malhado, que estava me deixando louca. Desci minha mão por seu peitoral até sua barriga, que se contorceu com meu toque, e ele jogou a cabeça para trás, que me deu a ideia de beijar seu pescoço e foi o que fiz.
Comecei com leves selinhos no pescoço, até que comecei a beijar com mais força e até a dar alguns chupões (digo que nunca fiz isso antes, nem gostava disso, mas me pareceu interessante fazer isso agora). Ele gemia próximo ao meu ouvido e eu sentia que ele estava excitado (eu estava sentada em cima dele, oras!), comecei a rebolar, o que o fez gemer mais alto, e claro, me fez gemer.
No mesmo instante que gemi, ele tomou o rumo das coisas, e começou a me beijar com mais força e a me puxar pela nuca, porém, não demorou muito, porque ele começou a se enrolar, procurando o zíper do vestido, um ato em que eu o ajudei, mostrando a ele que o zíper ficava do lado direito.
Não demorou muito para que ele abaixasse meu vestido até a cintura, porém ele parou tudo e ficou olhando para mim apenas de sutiã na parte de cima. Eu já estava ficando vermelha (eu não ligo de ficar de biquíni na praia, mas eu não tenho muito seio, e ele não parava de olhar), até que ele resolveu beijar o meu colo e acariciar os meus seios por cima do sutiã, aquilo estava me dando muito prazer e, de alguma forma, eu queria acabar logo com aquele sofrimento, eu o queria, mais que tudo.
Ele desceu os beijos pela minha barriga até próximo à minha calcinha, o que fez com que eu me contorcesse no colo dele, o fazendo gemer com meu movimento.
Ele voltou a me beijar e, de repente, ele segurou-me pela bunda e levantou, sem separar o beijo. Foi me levando por um corredor e entrou num cômodo que eu supus que fosse o quarto, até que fui deitada num lugar macio, que logo percebi ser uma cama.
Ele começou a me beijar e a acariciar minha cintura com os polegares, logo ele já estava em cima de mim. Sem pôr todo o seu peso sobre mim, continuou o beijo com carícias.
Levantou-se, ficando de joelhos na cama. Olhei para aquela boca vermelha, rosto suado com os cabelos grudados na testa, peitoral desnudo e corpo perfeito.
Ele retirou o cinto, eu o olhei, apreensiva. Nesta hora me lembrei de tudo, o motivo de estar ali, o que eu era desde então, por que eu estava na cama dele e o que ele esperava que eu faria.
Isso foi me apavorando, eu estava com medo, ele é o homem que eu quero, mas isso não tirava da minha cabeça que eu estava ali como uma bitch.
- Calma, , não faremos nada que você não queira. - Ele sorria para mim, sentei-me encostada na cabeceira da cama e ele sentou-se ao meu lado. - Se você não estiver pronta, tudo bem.
Eu não tinha certeza de mais nada, estava com medo, não sabia ainda de quê, mas eu o queria mais que tudo e, se cheguei até ali, eu iria até o fim. O beijei e ele aceitou isso como um "continue".
Ele me beijou, segurando na minha nuca de leve, ainda sentado ao meu lado. Ficou de joelhos em cima da cama e me puxou para que eu fizesse o mesmo, agora de frente um para o outro. Ele começou a descer o meu vestido até os joelhos e abriu a calça dele, que, rapidamente, caiu. Mexi minhas pernas para que todo o vestido saísse e ele fez o mesmo, não sei onde as roupas foram parar e não me importava, pois ele começou a me beijar, agora com uma mão em minha nuca e a outra em minha cintura.
Ele foi me deitando aos poucos, logo estava em cima de mim, novamente. Os beijos eram quentes e furiosos, ansiosos. Nossos corpos pediam muito mais.
Pierre nos rodou, fazendo com que eu ficasse por cima. Eu não sabia o que fazer, mas ele sabia, então me puxou pela nuca e começou a beijar meu pescoço, enquanto eu gemia em seu ouvido. Ele deslizou suas mãos pelas minhas costas e abriu meu sutiã. Ele parou de beijar meu pescoço e eu elevei meu tronco e, aos poucos, ele foi descendo as alças do meu sutiã e assim o retirou.
Eu estava sentada em cima de seu pênis e podia senti-lo pulsar de tesão, porém ele me olhava e parecia que ficaria ali, olhando eternamente, até que eu o beijei. Novamente ele pareceu despertar e nos rolou na cama, agora ficando por cima. Minha boca procurou a dele, mas ele encontrou algo mais divertido no momento, os meus seios.
Ele os beijava, sugava, mordia, tudo enquanto acariciava e apertava o outro, mordia o bico do meu seio e me fazia gemer mais alto ainda. Eu não sabia se poderia aguentar aquela tortura por muito mais tempo.
Até que, então, ele me beijou rapidamente e começou a brincar com minha calcinha.
OH, MY GHOST!
Eu estava enlouquecida, e ele resolveu tirá-la com a boca, levando junto a minha meia arrastão. Eu estava nua na cama dele e ele ainda estava de cueca, eu não poderia suportar essa desvantagem. Queria provar logo se ele era tão bom de cama como se descreveu em uma entrevista.
Comecei a deslizar minha mão por seu peitoral até chegar à barra de sua cueca e fazer menção de retirá-la. Ele me pareceu impaciente quando a tirou e jogou para qualquer canto do quarto e, rapidamente, voltou a me beijar, só que, agora, os beijos eram mais furiosos. A língua dele procurava a minha de tal maneira que achei que havia uma briga de poder dentro de nossas bocas, um poder sem descrição, uma entrega sem pudor, e, nem ao menos, havíamos transado.
Ele se levantou e mexeu numa das gavetas da cômoda ao lado da cama. Pegou uma camisinha e a colocou enquanto eu o observava. Logo ele já estava me beijando novamente.
No meio do beijo, enquanto ele mordia o meu lábio inferior, senti uma dor misturada com prazer me invadir. Era uma dor forte, porém o prazer que senti surgir dentro de mim só fez com que a dor me parecesse um elemento a mais, que deixava tudo mais interessante, um prazer que não só nos faz sofrer, é um sofrimento menor e a recompensa dele é o prazer mais quente, lindo e delicioso.
Ele tinha me penetrado. Agora, depois de me acostumar com ele dentro de mim, o Pierre começou a se mover devagar com movimentos de vai e vem. Tudo calmo demais para a minha vontade louca de aumentar esse prazer, porém ele estava me provocando e causando gemidos de ambas as partes. Percebendo que nós dois precisávamos de mais, ele colocou mais força, aumentando a velocidade e as estocadas, sem deixar de me beijar, ora acariciando meus seios ora segurando firme em minha cintura.
Logo ele chegaria ao orgasmo. Ele percebeu que o meu também não estava longe e começou a investir com mais força e mais rapidamente, retirando quase que completamente o seu membro de dentro de mim e colocando-o novamente por completo. Chegamos ao clímax juntos, e deixamos nossos corpos relaxarem, ele sobre mim. Eu estava exausta e ele também, ele sabia que eu não aguentaria o peso de seu corpo em cima de mim por muito tempo, então levantou-se, retirou a camisinha, amarrou-a e a jogou em algum lugar.
Logo voltou para perto de mim, apoiei minha cabeça em seu peitoral, deitamos assim, e assim adormecemos.

Acordei com seus beijos, e sua voz, era um sonho? Realidade? Não saberia dizer, mas, se for sonho, não me acorde, NUNCA!

- Bom dia, , trouxe o seu café da manhã, espero que goste! - Ele fica tão lindo de manhã, se bem que ele é lindo! Eu que devo estar horrível! Comecei a passar as mãos por meu cabelo para tentar abaixá-lo, mas o que consegui foi fazê-lo rir da minha tentativa frustrada de ficar um pouquinho apresentável.
- Tudo me parece ótimo! - Cookies, torradas, suco, leite e frutas. - Vou escovar meus dentes para poder comer. Mas onde está minha bolsa? - Ele riu de minha pergunta.
- Deve estar na sala, mas pode pegar a escova que está no armário do banheiro.
- Ok! - Sorri para ele e fui me levantar, mas percebi que acabei dormindo sem nada, e lá estava eu vermelha. - ÃH, onde estão minhas roupas? - Ele sorriu e me entregou a minha calcinha, o meu sutiã e uma blusa dele.
- Usa essa blusa, vai ficar mais confortável do que colocar o vestido agora. - Sorri e fui enrolada no lençol até o banheiro e encostei a porta. Fiz minha higiene matinal e tentei dar um jeito no cabelo, já que sua maioria estava embolada devido às mãos do Pierre. Sorri, sozinha, lembrando-me da noite anterior. De tudo o que senti.
A blusa era comprida, porém deixava parte da minha bunda de fora, mas não liguei para isso e saí para poder tomar o meu café da manhã com o cara que eu amo e com quem tive a minha primeira vez inesquecível.
- Nossa! Essa blusa fica muito melhor em você do que em mim! - A carinha dele estava totalmente pervertida, me olhando de cima a baixo. - Mas tenho que admitir que você fica muito melhor sem ela. - Vermelha novamente.
- Obrigada, acho. - Rimos. Sentei-me na cama e fomos tomar o café da manhã, rindo enquanto o Pierre falava da briga dele com a cozinha para fazer meu café da manhã. E eu tenho que admitir que estava com muita fome.
Terminamos o café e ele me chamou para conhecer a casa dele.
Ele me arrastou por um corredor, que dava na sala, e me levou até a cozinha enorme, toda em preto, branco e inox. Depois para o banheiro social, depois para o primeiro quarto, de hóspedes, arrumado e com uma cama de casal, do mesmo jeito o outro quarto de hóspedes. Tinha um pequeno estúdio onde ficavam os instrumentos que o Pierre gostava de tocar, e vários CDs do SP.
Ali ele me mostrou algumas músicas que ele tinha escrito, chegou a tocar algumas para mim. Estava tudo tão mágico, tão surreal. Até que o telefone tocou.

- Alô.
- Sim, Jeff.
- Agora?


OK, o Jeff poderia ligar qualquer dia. Eu o adoro, mas ele tinha que ligar hoje?! Pelo jeito o Pierre terá que sair. Que merda, Jeff, fuck you!

- Ok, já vou, te encontro aí em uma hora.


Minha cara deveria estar de dar dó, porque ele me olhou triste e me beijou, um beijo calmo que logo acabou.
- Tenho que encontrar os caras na gravadora. Tenho uma reunião em uma hora e meia, mas tenho que vê-los antes.
- Então é melhor eu pegar as minhas coisas e ir embora. - Eu estava muito triste, não era assim que eu gostaria que acabasse, mas foi tudo perfeito até agora, e eu sou, oficialmente, uma bitch, mesmo que temporária.
- Não! Não vai agora, sei lá, você pode tomar um banho tranquilamente e depois eu te levo em casa antes de ir. - Ele não parecia estar contente com isso tanto quanto eu.
- Ok, vou tomar meu banho, onde tem toalhas?
- Na porta à direita do armário do banheiro.
- Ok! - Pequei minha bolsa e no quarto peguei meu vestido.
Entrei no banheiro e tranquei a porta, droga! Não tinha que acabar assim, não deveria. Eu entrei debaixo do chuveiro, a água estava ótima. Fiquei ali uns 20 minutos, me enxuguei, coloquei uma cacinha e um sutiã que estavam na bolsa (hey! Eu não iria usar os mesmos!). Coloquei o vestido, resolvi não colocar a meia arrastão. Penteei os meus cabelos e os prendi num coque e saí do banheiro.
Ele estava sentado na beira da cama e estava com uma carinha tão triste.
- , eu não queria que terminasse assim, e nem quero que termine. - Ele se levantou e foi em minha direção. - Fica comigo, fica comigo sempre, , seja minha namorada! - QUÊ? Afastei-me rapidamente dele, ele só poderia estar louco? Namorada? Mal nos conhecemos, como ele pode... Ele...
- Pierre, você está louco?
- Por você, !
- Mas a gente mal se conhece!
- Eu sei muitas coisas sobre você, eu te vigio há tempos, eu me apaixonei por você, por favor, me dê uma chance?
Eu não sabia o que fazer, tudo o que eu sempre quis era ter o Pierre para mim, mas agora é tão assustador, tudo de uma única vez. Mas eu não posso perder essa chance.
- Eu adoraria ser sua namorada.
Ele me beijou, e eu senti como se nós nunca tivéssemos nos beijado antes, nunca! Ficamos nos beijando por um tempo.
- Ok, Pierre, agora vá tomar o seu banho, senão você vai se atrasar para encontrar os guys.
- Ok, tomo rapidinho, te levo pra casa e mais tarde te busco para comemorarmos.
- Tá!
Ele não demorou 15 minutos e logo ele estava na sala, arrumado, bermuda jeans, camiseta verde, tênis preto e cabelos bagunçados e molhados.
- Vamos? - Ele sorria como uma criança que acabava de ganhar o melhor presente do mundo de aniversário, e esse presente era eu!
- Vamos!
Em 20 minutos chegamos à minha casa, nos despedimos com beijos e com a promessa de que ele voltaria para me buscar mais tarde para comemorarmos.

Encontrei a já fazendo o almoço, olhei no relógio: 13h03.
Contei a ela tudo o que aconteceu até o pedido, almoçamos e passamos a tarde toda comendo brigadeiro e conversando.
À noite, o Pierre me buscou e me levou para a casa dele, e eu pude perceber que, daquela maravilhosa noite em diante, minha vida nunca mais seria a mesma.


Notas sobre "Bitch"

Algumas escolhas na vida podem mudar o curso de tudo o que planejamos;
Porém, as escolhas nos elevam ao próximo nível onde devemos fazer novas escolhas;
A cada passo dado é um novo curso que damos para nós mesmos;
Talvez alguma escolha que fizemos no passado nos dá a chance de fazer outra escolha que poderia ser insensata;
Aqueles que nos guiaram ficam para trás e nós tomamos o rumo de nossa vida;
Aprendendo e ensinando.
(B.A.A)

Às vezes algumas coisas mudam, outras, porém, às vezes, resolvemos fazer algumas escolhas imprevisíveis...
(B.A.A)

Antes do real começo da sua história, há pessoas que também viveram, e o caminho delas fez com que o seu mundo mudasse.
(B.A.A)


estava deitada na cama enquanto Pierre Bouvier estava tomando um banho. Eles tinham acabado de transar, Pierre era um dos dez primeiros clientes de , ela havia entrado nessa vida há um mês por falta de dinheiro para a faculdade.
- Pierre? - Ela estava interessada em saber por que os homens procuram prostitutas, principalmente homens bonitos e ricos como o Pierre Bouvier.
- Fala! - Respondeu ele, que ainda estava debaixo do chuveiro.
- Por que você procura prostitutas? - Ela não sabia ao certo como perguntar então resolveu ser sincera.
- Ãhmm?! - Pierre não entendia o porquê dela estava perguntando isso, pois, para ele, era meio óbvio, transar era a resposta.
- Por que você procura prostitutas ao invés de, sei lá, procurar uma garota legal, uma namorada, algo assim. - Pierre demorou a responder, pensava em uma resposta sincera e completa, pois aquela garota que estava à sua frente, nua, estava lhe perguntando algo que nem ele mesmo havia se perguntado algum dia. Saindo do banheiro só de cueca e se enxugando, ele senta e ela rapidamente se senta também.
- Bem, acho que é porque com uma garota comum, sabe, existe um compromisso real, e eu não quero me envolver porque eu to cansado de acabar me dando mal no final de tudo. - Pierre estava sendo sincero, seu último relacionamento tinha sido uma ruína para ele, anos de namoro e noivado com Lachelle e, no final, ele descobre que ela o traía toda vez que ele não estava por perto, porém, a gota d'água, foi quando ele descobriu que ela estava grávida e o filho não era dele. A partir daí, ele resolveu não se apaixonar ou se envolver.
- Mas nem toda história tem que ter o mesmo fim, por que você não tenta de novo? - , como ainda estava no começo daquela vida, ainda guardava uma garota frágil e delicada que acreditava no amor.
- Não sei. - Ele a acariciava, tinha gostado do jeito dela, sincera. - Acho que não foi feita uma garota para mim, ninguém que me ame de verdade.
- Eu não diria isso com tanta certeza. - Ela sorria, pois havia sim uma garota que o amava muito, sua amiga .
- Por quê, tampinha? - Ele sorria.
- Um dia eu te conto, Bouvier.
- Mas, agora me diga, por que você entrou nesse mundo? - não esperava que ele lhe perguntasse, mas resolveu responder.
- Para conseguir dinheiro, não é fácil me mudar do Brasil para o Canadá, com uma mão na frente e outra atrás. Vim para cá fazendo faculdade, mas acabei tendo que parar porque ou eu trabalhava e minha amiga fazia faculdade, ou nós duas teríamos que voltar.
- Amiga? Brasil? Explica-me direito, tampinha.
- Eu vim do Brasil com minha amiga , nos fazíamos faculdade, mas eu parei para poder trabalhar, no entanto, eu não consegui nenhum emprego que me desse um bom salário e acabou que uma "amiga" minha me falou sobre esse emprego. No começo fui totalmente contra, mas, depois, percebi que era a única solução para não termos que voltar para o Brasil. A , minha amiga, ela ainda não sabe que vivo essa vida, e pretendo nunca contar porque, depois que eu conseguir um bom dinheiro, quero sair dessa vida e procurar o amor da minha vida.
- Isso é horrível, você é tão jovem e parou nessa vida. - Pierre se sentia mal por ela, pois nunca se imaginou tendo que apelar para isso para conquistar algo na sua vida. - Mas eu vou te ajudar, tá, . - Ele sorriu para ela, que retribuiu o sorriso. - Mas quem é o amor da sua vida?
- Sébastien Alexander Pépin Lefebvre. - Pierre parou, pensou, estava pasmo pelo fato de aquela garota estar apaixonada pelo amigo dele.
- O Seb, guitarrista do Simple? - Deveria ser outro, pensou ele.
- Sim, é ele, mas eu sei que, com essa vida que levo, ele nunca vai querer saber de mim. Mas a pior parte é que eu vim do Brasil pelo Simple Plan e para poder me declarar a ele, porque eu o amo desde os meus 15 anos de idade. E, sabe, não é amor de fã por seu ídolo, eu nunca senti algo assim, pensar nele dia e noite, sonhar com ele, tê-lo comigo todo o tempo, sabe... Eu o amo de verdade, mas acho que nunca haverá chance para mim.
- Não pense assim, , o Seb é um cara legal e aposto que ele irá gostar muito de você. Você é uma garota legal, divertida, sincera, romântica, e, sabe, eu nunca vi alguém descrever os sintomas do amor dessa forma, tenho certeza de que esse amor que você sente por ele é verdadeiro, e eu vou te ajudar, mas você estaria disposta a sair dessa vida? - Pierre queria realmente ajudá-la, nunca fez isso por nenhuma prostituta, mas aquela garota não era uma bitch, ela era uma garota desesperada querendo mudar de vida.
- Sim! - Eles se abraçaram e logo depois voltaram a conversar.

A partir desse ponto, Pierre tornou-se um dos "clientes" de , um dos que mais a chamavam. Ele gostava de encontrá-la. Conversar com ela era uma terapia para ele, pois os conselhos que ela lhe dava eram impressionantes, nem seus melhores amigos o entendiam tão bem quanto ela, no entanto, Pierre não conseguiu ajudá-la da maneira que queria e ela continuou nessa vida e foi se afundando nela. Porém continuavam a se encontrar, depois que passou a falar mais de e dizer que ela o amava e que se ele resolvesse amar, seria a garota certa para ele. Pierre começou a seguir , depois de a tê-la mostrado de longe, pois nunca poderia dizer a que conhecia Pierre, não pelo fato de conhecer, mas pelo fato de Pierre ser seu cliente e não saber que ela era uma bitch. Pierre foi se apaixonando por , chamava a mais frequentemente, não para transar e sim para conversarem. A ia percebendo que Pierre estava ficando apaixonado por e gostava disso.
Porém, a história toma um rumo diferente quando se vê sem dinheiro para fazer a viagem da faculdade, e não sabe como ajudá-la. Resolve então pedir ajuda a Pierre, que não tinha a menor noção de como ajudá-la, mas a ajuda que o pede é que ele seja cliente de . Pierre, de imediato, não aceita, pois não queria que entrasse nesse mundo, porém conversa com , que, mesmo com medo, aceita ser uma bitch por um tempo até conseguir dinheiro. Pierre, ao saber disso, e para que não saía com mais nenhum outro cara, pois ele já a amava, resolve ser o 1º cliente de .

Na vida, algumas escolhas nos fazem perceber algo que nunca tínhamos percebidos em nós mesmos, a nossa alma. (B.A.A)

Após a 1ª noite de com Pierre, eles continuam a se encontrar como cliente e bitch, no entanto, vão se envolvendo aos poucos e percebendo que se amam. Porém, , mesmo amando Pierre, torna-se uma garota gananciosa, pois percebeu o quão bom era transar e que como bitch ganhava muito bem. E mesmo que a pedisse para sair daquela vida, ela continuava a trabalhar com outros caras.
Durante dois anos, e continuaram nessa vida. estava parando, pois, graças ao Pierre, havia conhecido Sébastien e eles começaram a namorar. Pierre e namoravam, mas não queria sair daquela vida, até que Pierre Bouvier a pediu em casamento. No começo, ela pensou em não aceitar, mas sabia que só seria feliz tendo Pierre ao lado dela, enfim aceitou o convite e, ouvindo sua amiga, saiu dessa vida. Junto com , conseguiu sair também.
Meses se passaram, se casa, e um tempo depois e Seb também. Voltam os shows e as turnês, se vê sozinha em casa e resolve ir se divertir. Saí para um pub e encontra lá alguns de seus clientes mais ricos que a chama para um "trabalhinho", que, embora estivesse casada, ela aceita rapidamente.
volta para a vida de Bitch, sendo que, dessa vê,z ela era um MOR, o que significa que ela era uma das chefes, professora. descobre e, mais uma vez, tenta fazer a amiga sair dessa vida, porém está mais do que afundada nesse mundo, e junto havia levado mais duas amigas que tinham consigo.
conseguiu retirar suas duas amigas desse mundo, conseguindo para elas empregos nos quais elas ganhavam super bem, mas nada queria saber, gostava de viver naquele mundo.
se arrependia amargamente de ter apresentado aquele mundo à sua amiga, sua melhor amiga, a irmã que ela sempre quis ter, ela não desistiria tão fácil de ajudar a sua amiga.
Num dia, meses depois de voltar para aquela vida, resolve falar com . Falar diretamente: ou ela saía daquele mundo ou a contava tudo para o Pierre. ficou sem saída, não queria abandonar seu lado bitch, mas também não poderia nem sequer cogitar a ideia de perder o amor da sua vida, o Pierre Bouvier.
, mesmo contra sua vontade, aceita sair e, junto com , fazem uma viagem para que superasse tudo.
Depois dessa viagem juntas, volta muito melhor, e supera toda essa vida. Pouco tempo depois, descobre que estava grávida. Um filho com Pierre Bouvier era tudo o que precisava para que a vida tomasse um novo rumo, no qual eles seriam imensamente felizes.
Já, e Seb, tiveram seus filhos. havia contado tudo o que tinha vivido para ele, que aceitou, pois o que foi feito no passado não pode ser refeito ou mudado, as escolhas erradas devem ser superadas e nos basta apenas tentar melhorar e evitar errar novamente.



Tudo podemos ser, tudo podemos aprender, mas, o mais importante de tudo, é aprendermos a viver e conviver com nossas próprias escolhas;
E aprender que sempre tem uma hora de avaliar a vida que levamos e fazer uma escolha essencial para a vida;
A escolha que sabemos ser a certa ou aquela que sabemos ser a errada e que destruiria tudo o que sempre lutamos para conseguir.
(B.A.A)


Fim!

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