Essa é uma história que eu jamais havia pensado em contar a alguém. Algo que soa estranho, até feio. Porém, para mim, não se trata de algo inapropriado. Apenas confuso e, ao mesmo tempo, muito bom. Essa é a história de quando comecei a trair meu namorado.
Estávamos eu e , meu namorado, andando pela cidade. Matávamos tempo até encontrarmos , amigo de , que morava fora da cidade e estava de passagem por uma ou duas semanas. e eu namorávamos há dois anos e algum tempo naquela época e estávamos felizes. Não éramos o casal perfeito. Existiam as brigas e os dias sem se falar, mas no final tudo se ajeitava e estávamos mais felizes que nunca. Aquilo era amor de verdade. Todos os nossos amigos diziam que estávamos casados já. Só não havíamos percebido ainda ou assinado os papéis, porém não dávamos importância para isso. Gostávamos de sair e fazer as “cagadas” por aí. Divertíamo-nos juntos. Por isso, quando me disse que estava na cidade, quis sair com eles. Sabia que dali ia sair alguma bosta que a gente ia lembrar para sempre.
Era uma quinta-feira. Saí do emprego às 18h e me encontrei com no mercado próximo ao meu trabalho. Andamos por uns vinte minutos pelo centro apenas para dar tempo de encontrar . Chegamos à casa dos avós de , onde ficava quando vinha para a cidade, e esperamos por ele. Esse estava no banho, então nos sentamos na sala e ficamos conversando, enquanto esperávamos a princesa ficar pronta.
– Ei, galera. Achei que iam demorar mais – surgiu da porta do banheiro apenas enrolado pela toalha e não pude deixar de reparar em seu abdômen definido. Ele tinha a mesma idade que eu, dezenove anos, e era lindo. Os cabelos estavam mais longos que da última vez em que nos vimos, mas o suficiente para bagunçar e ficar jogado pela nuca, deixando evidentes seus ombros largos logo abaixo e a barriga definida. Os olhos claros, que ora eram azuis, ora eram verdes, estavam brilhantes e seu sorriso largo, lindo.
– Pois é. A gente não é princesinha que nem você, bicha – falou, levantando-se e cumprimentando . Levantei-me também e ele veio me abraçar.
– , há quanto tempo – disse, abraçando-me, e senti um arrepio frio pela espinha, quando seu corpo molhado entrou em contato com o meu quente.
– Muito. Saudades da melhor cunhada do mundo? – perguntei e o menino riu, separando-se de mim.
– Muitas – o rapaz disse, olhando-me fundo nos olhos e sorrindo de lado. nunca desconfiara nada, porém eu tinha uma pequena queda, do tipo um PENHASCO, por . E às vezes sentia como se ele tivesse por mim também, contudo nada confirmado. – E aí? O que vamos fazer hoje? – perguntou, quebrando nosso contato. Foi quando percebi que , irmão de , também estava na sala conversando com .
– Não sei ainda... Mas trouxe uma erva da boa para a gente fumar – meu namorado disse baixinho, mostrando o ziplock com um pedaço grande de maconha dentro. Sorri. Eu sabia que esse rolê ia ser do tipo FODA.
– Agora você falou minha língua! – disse, rindo e pegando o chá para olhar. me olhou e sorriu.
– Vai com a gente? – ele perguntou, passando a mão pelo peito.
– Não sei... Você sabe que eu e drogas não damos muito certo... – menti, fazendo minha melhor atuação de menina boa. riu e passou o braço pelo meu ombro.
– , você não engana ninguém. Quer e vai com a gente. Estava morrendo de saudade de você e do também. É a melhor maneira de quebrar o gelo e bater papo – ele disse e sorri, agora sem tentar parecer santa.
– Já que você insiste... – falei e todos riram.
– Essa é minha namorada. Ensinei bem! – disse e me beijou.
Saímos da casa de e fomos andando até uma praça próxima, porém ao mesmo tempo escondida atrás do cemitério. Começamos a fumar e a conversar os quatro. Com o efeito começando a surgir, todos riam e falavam besteiras. Ninguém dava importância para mais nada naquele momento.
– Mas é sério, cara. Menina que fuma e anda rebolando é safada, que nem a – dizia, apontando pra mim, que estava com um cigarro na boca. – Sem ofensas, – disse e todos rimos. – É até um elogio. Gosto de safadas – terminou e rimos mais ainda. Então olhei para , preocupada com sua reação, mas ele estava tão louco que nem percebeu.
– Obrigada, eu acho – falei, sorrindo boba, tomada pelo efeito da droga. – Mas preciso ir – falei, levantando-me toda mole.
– Mas já, amor? – disse, levantando-se também e vindo para perto de mim.
– É, amor. Prometi para minha mãe que ia ficar em casa hoje. Ela ia sair – falei, pegando minha bolsa e pondo no ombro.
– Quer que eu vá junto? – me abraçou e sorri. Eu era realmente apaixonada por ele e adorava quando o menino era romântico.
– Não precisa, amor. Vou de boa. Divirta-se aí – disse e o garoto fez cara triste, dando-me um selinho.
– Na verdade, tenho que ir também. Vou para a casa do – disse e olhamos para o .
– Eu não vou para o – ele disse, dando de ombros, e rimos. – Vamos fazer assim: a gente passa na pizzaria perto da casa do , que eu lembro que é boa, come algo, deixa o na casa dele e levo a na dela... Se você não ligar, . Ela mora no caminho para a minha casa – disse e senti meu estômago embrulhar. Ficar sozinha com ele era algo que eu evitava.
– Por mim, tudo bem – disse e mentalmente o mandei se foder por confiar tanto em mim e em . Eles olharam para mim, mas eu tinha travado na possibilidade de ficar sozinha com . – Amor?
– Oi... Ah, ‘ta. Tudo bem – falei e eles riram. Fomos para a pizzaria então, depois de nos despedirmos de , e comemos uma pizza inteira de doze pedaços, enquanto conversávamos. me olhava às vezes de uma forma que me deixava incomodada, porém eu punha na minha cabeça que era ilusão.
– Mas viu, ... Você está bonita. Mudou o cabelo? – perguntou e me senti ficar vermelha.
– Mudei – respondi e então me olhou surpreso.
– Mudou? – ele não havia reparado e me senti frustrada com isso.
– É, cara. Ela pintou e cortou. Vi uma foto suas de umas duas semanas atrás. Estava maior e mais claro – disse e ficou sem graça.
– Eu não tinha reparado – o garoto disse. – Desculpe, amor – pediu e sorri fraco.
– Não tem problema. O reparou porque não me vê sempre. Você me vê todo dia. Acostuma fácil – falei e ele sorriu fraco, sabendo que aquilo era uma desculpa para não se sentir mal. Um silêncio se instalou na pizzaria, desconfortável, e fui salva pelo meu celular tocando.
– Era minha mãe – falei após desligar. – Ela disse que sai em quinze minutos e quer que eu volte – expliquei e os dois se levantaram na hora.
– Quer que eu a leve pra casa? – perguntou, mas eu estava ainda um pouco magoada por ele não ter percebido minhas mudanças.
– Não precisa. Sei que você tem que ir olhar seu irmãozinho também. O disse que ia comigo. É caminho para ele – falei e o rapaz suspirou. Às vezes eu me sentia mal com como confiava em mim e no . Se soubesse como eu tinha medo de ficar sozinha com seu melhor amigo, não faria isso.
– Tudo bem. Você está certa. Cuide dela para mim, cara – ele pediu para o , que sorriu de volta em resposta.
– Pode deixar. Ela é minha cunhada no final das contas – o menino respondeu e me abraçou, dando-me um beijo.
– Desculpe pela falha – ele disse e apenas sorri em resposta, dando um selinho nele e seguindo o caminho oposto... Ao lado de . Olhamos para trás algumas vezes para ter certeza de que já havia virado a rua e então puxou assunto.
– Mandei mal, né? – perguntou e o olhei confusa. – Com a história da mudança. Achei que ele tinha percebido já...
– Ah, normal. O nunca repara – falei e ri fraco. Ficamos em silêncio por um tempo e então reparei que me olhava.
– Mas falei sério... – disse de repente e continuei com a expressão confusa. – Que você está bonita e muito ainda – continuou e me senti vermelha novamente.
– Obrigada – foi tudo o que consegui dizer e então ficamos em silêncio de novo.
– Você está sem graça... E a culpa é minha. Desculpe – recomeçou e dei uma risada. Eram engraçados momentos como esse em que ele deixava alguém sem graça e não conseguia calar a boca.
– Não precisa pedir desculpas – falei, rindo, e o garoto me acompanhou.
– Não. Preciso, sim – disse com um sorriso no rosto. – Ultrapassei os limites hoje.
– Como assim? – perguntei, parando e o encarando. Estávamos na frente da minha casa. me encarou por alguns segundos e se sentou no degrau da porta de entrada. Olhei a garagem e estava vazia. Minha mãe já havia saído.
– Dei em cima de você descaradamente hoje – o menino disse e dei risada.
– Deu? – perguntei, sentando-me do lado dele.
– Sim, mas a gente estava louco. Acho que você não reparou – falou, meio sem graça, e me olhou. Neguei com a cabeça e ele pareceu ficar nervoso. – E me entreguei agora. Legal – concluiu e eu caí na risada.
– , a gente estava loução. Ninguém estava pensando direito – falei e o garoto riu fraco.
– Já pisei na merda mesmo. Vamos afundar – o rapaz disse, respirou fundo e me olhou fundo nos olhos. – Não vou lhe dizer que sou apaixonado por você. Não sou desse tipo. Não ainda. Porém, sempre fui muito a fim de você, desde que a conheci. P problema é, quando a conheci, você já namorava o .
– Você só me conheceu por isso, – falei, ficando nervosa com o rumo da conversa. se aproximou e me afastei.
– Eu sei, eu sei, mas sou fútil. Vou pela beleza das pessoas e você é linda, mas...
– Mas não sou o tipo de “modelete” com quem você fica – falei ríspida e ele se calou. Pelo menos por um tempo.
– Quando a conheci, julguei. Eu pensei: “Cara, como ela é bonita, porém não como as meninas com quem fico”. Até comentei com o , brincando que, se ele não a namorasse, você estava na minha – continuou e então se virou para mim. – Contudo, eu não estava brincando. Ainda mais depois que fui a conhecendo. Você pode não ser tão feminina ou andar com as patricinhas com quem normalmente fico... “Modeletes”, que nem falou. Mas você tem papo, a gente se diverte conversando... Valorizo isso numa menina – ele parou e ficou me olhando, provavelmente esperando uma resposta. Como não veio, apenas continuou ali me olhando.
– Você não pode negar que também se sente atraída por mim – ele falou, enfim, e o olhei incrédula. – Você fica nervosa quando me abraça, não gosta de ficar sozinha comigo que nem agora... Isso não pode ser só acaso – se aproximou novamente, todavia continuei estática, olhando para o lado oposto. – Não estou pedindo para você largar o e ficar comigo. Moro longe. Você sabe... Não posso privá-la de ficar com alguém que a ama de verdade para ficar num “Deus-dará” comigo, porém não pode negar que quer isso tanto quanto eu – eu sentia o hálito dele em minha nuca e senti um arrepio percorrer minha espinha, quando sua mão tocou meu braço. Levantei-me rapidamente, afastando-me dele.
– Não nego, mas isso não pode acontecer – falei, ríspida e nervosa, e ele se levantou também. – O é a pessoa que mais amo no mundo e, mesmo morando longe, você ainda é o melhor amigo dele. Seria muito errado da nossa parte.
– Porém, segurei por muito tempo e, já que acabei falando tudo, não quero sair daqui sem pelo menos... Pelo menos... – a frase ficou no ar. Antes que eu percebesse, já havia me puxado para perto e me abraçava pela cintura. Olhei em seus olhos claros e senti minha resistência voar com o vento noturno que batia. Antes de fechar os olhos, senti seus lábios tocarem os meus e, sem pensar em mais nada, permiti que aprofundasse o beijo. Passei minhas mãos pela sua nuca, prendendo-as em seu cabelo. O beijo fluía rápido e forte. me abraçava apertado, como se tivesse medo de que eu fugisse, e eu pensava nisso, contudo, ao mesmo tempo, agarrava-a com força, com medo de ser mentira. Eu esperara aquilo por muito tempo.
Todavia, de repente, afastei-o, arfando e sem ar.
– Não, isso não pode acontecer – falei e mordi o lábio, olhando para arfante como eu.
– Desculpe. Eu não resisti – ele disse e ficou quieto. Ficamos em silêncio na rua por alguns minutos, então resolvi mandar tudo a merda. Eu desejava naquele momento e não me sentia mal por isso. Aproximei-me dele e puxei seu rosto para perto. O menino pareceu confuso, mas seus olhos, agora azuis cintilantes, diziam que estavam esperançosos.
– Deixe-me terminar – falei e o garoto assentiu com a cabeça, parecendo embriagado pela nossa proximidade. – Isso não pode acontecer... Não aqui na rua – disse e sorri sem jeito. – Isso é errado... Demais – continuei, mostrando que eu conhecia os riscos do que estava prestes a propor. – Porém, foi honesto comigo e vou ser honesta com você. Também desejo isso há muito tempo e, sinceramente, antes de conhecê-lo. Eu já o conhecia de vista e sempre quis tentar algo, mas você nunca me notou. Agora notou e não quero deixar escapar a oportunidade. Amo o e é com ele que quero ficar, contudo preciso matar esse desejo antes que ele me consuma e fique pior. Então, minha proposta indecente é a seguinte: a gente entra agora, eu ligo pro , falo que... Sei lá, a pizza me deu dor de barriga – falei e ambos rimos, mas continuei: – Enfim, falo que vou dormir e você manda mensagem para ele, dizendo que encontrou uma galera e está indo para Americana encher a cara, que liga amanhã. Aí a gente vai para o meu quarto e, bom... O que acontecer lá é surpresa – terminei e sorriu, um sorriso lindo que me fez estremecer inteira. – Topa?
– Topo – respondeu e me beijou com vontade. Afastei-o, olhando feio por ainda estarmos na rua. Entrei em casa e ele entrou atrás. Peguei meu celular e liguei para , informando sobre a minha falsa dor de barriga. Naquele momento, senti-me mal pelo que estava fazendo, porém foi só olhar para sentado no sofá, enviando a mensagem, que todo o remorso foi embora. Sentei-me ao seu lado, enquanto desligava, e vi a mensagem que mandava.
– Dê-me seu celular – falei e o rapaz me deu o aparelho, confuso. – Sou paranóica. Nenhum aparelho que tire fotos ou filme entra no meu quarto hoje – disse e o garoto riu, puxando-me para o colo dele e me beijando.
– Eu tenho ótima memória – falou e sorriu de lado, de um jeito pervertido. Sorri de volta e o beijei, lentamente, passando minhas mãos por dentro de sua camisa e sentindo seu abdômen definido, Esperei por aquilo por muito tempo. Empurrei para trás e o olhei bem fundo. – E, se alguém ficar sabendo disso, eu nego – finalizei e o cara riu.
– Sabendo do quê? – fez-se de desentendido.
– Esse é o espírito – falei e voltamos a nos beijar. me pegou em seu colo e nos guiou até meu quarto. Jogou-me na cama e se deitou por cima, recomeçando o beijo caloroso que tínhamos começado na rua. Passava as mãos pelas laterais de meu corpo e então, pegando-me pela coxa, prendeu-me em sua cintura, passando suas mãos por debaixo de minha blusa e a tirando, conforme seus dedos subiam por minha barriga. O frio nela, por sinal, aumentava, quase chegando à minha garganta. Puxei a blusa de logo que meu busto ficou descoberto. Ele parou de me beijar e ficou me observando no meu sutiã vermelho. Mordeu o lábio.
– Sempre imaginei como seria esse momento. Tenho que admitir que esse sutiã vermelho supera todas as minhas expectativas... – disse e ri, batendo nele com a própria blusa.
– Cale a boca – falei e chegou com o rosto bem pertinho.
– E me beija? – disse, fazendo-me rir mais ainda, mas não deu tempo de gargalhar muito. Novamente seus lábios estavam grudados nos meus e nossas mãos embaralhadas tiravam o resto de pano que sobrava por cima de nossa pele.
O corpo de era tão quente quanto eu imaginava e delicioso. Ele depositava beijos pelo meu pescoço, enquanto eu passava as unhas delicadamente por suas costas. Um sorriso se instalou no meu rosto, quando seus lábios encontraram meu busto e continuaram descendo pela minha barriga, até finalmente chegar à minha intimidade, onde o garoto começou a dar leves beijinhos antes de, literalmente, cair de boca em meus clitóris, dando leves chupadas e lambidas pelo local. Dois de seus dedos penetraram em mim e comecei a sentir a onda de prazer se apoderar de meu corpo. Uma de minhas mãos acariciava seus cabelos, enquanto a outra segurava em meu próprio seio em um movimento involuntário de procurar mais prazer. se manteve em me dar prazer por longos e deliciosos minutos, antes de subir os beijos novamente pelo meu corpo até encontrar minha boca e me arrastar para um beijo profundo, mas delicado. Sua mão procurava a calça jogada pela cama, enquanto nos beijávamos, e por fim ele pegou, parando o beijo e retirando de dentro do bolso a carteira, de onde retirou uma camisinha. Vestiu-se e olhou bem fundo nos meus olhos, acariciando meu rosto.
– Você tem certeza? Não tem mais voltar atrás depois daqui – disse e mordi o lábio, insegura e suspirando em seguida.
– Já não tinha mais volta desde o momento em que aceitei vir para casa sozinha com você – admiti e ele sorriu, beijando-me delicadamente em seguida e me penetrando lentamente.
Conforme seu membro ganhava espaço dentro de mim, a onda de prazer me atacava em cheio com cada movimento leve e delicado que o menino fazia. Paramos de nos beijar e ficamos nos olhando nos olhos, enquanto ganhava força e velocidade em suas investidas. Eu já começava a arfar e podia ver o prazer estampado em seu rosto e o meu refletido em seus olhos claros. investia com força dentro de mim, soltando alguns urros de prazer, e eu já gemia baixo, conforme os movimentos iam se intensificando. Estávamos pegando fogo. Eu sentia nossos corpos suados colados um ao outro, porém isso não importava. Eu tinha dentro de mim pelo menos por uma noite.
Eu apertava seu corpo contra o meu e gemia em seu ouvindo, fazendo-o gemer de volta e aumentar a força que punha em suas estocadas. Já estávamos naquele ritmo havia algum tempo, contudo eu podia aguentar muito mais. Virei na cama e fiquei por cima, cavalgando lentamente. Seus olhos eram deslumbrados, como os de alguém que não acreditasse no que estava vendo, tocando, sentindo. Ele mantinha as mãos em minha cintura, dando-me sustentação, enquanto eu aumentava a velocidade de minhas cavalgadas. gemia alto e eu também não disfarçava os meus gemidos.
De repente, me virou na cama novamente, ficando por cima e investindo com força e velocidade em mim. Eu sentia o prazer no auge e meu corpo tremia, anunciando um orgasmo. O rapaz também já demonstrava sinais de estar no ápice e, assim que meu corpo amoleceu, anunciando o meu orgasmo, investiu com tudo, com força, vontade e paixão. Em alguns minutos, seu próprio corpo amoleceu por cima do meu, ambas as respirações pesadas e os corpos, suados. se jogou para o lado na cama, puxando-me para perto e me beijando. Ficamos nos acariciando e nos beijando por um tempo, até termos o fôlego recuperado.
– Isso foi... – comecei a falar, todavia minha voz ainda estava falha.
– Incrível – completou e eu sorri, passando a mão por seu rosto.
– Mas ainda assim foi errado – falei e seu sorriso morreu, assim como o meu.
– Não vamos pensar nisso agora, . Aconteceu porque era para acontecer. Quando é destinado, não pode ser errado – ele disse, abraçando-me pela cintura e afundando sua cabeça em meu ombro. Meu corpo estremeceu. Ficar com daquele jeito era muito bom. – E, sinceramente, eu não quero perder isso.
– Como assim? – perguntei, ficando nervosa.
– Não quero que seja só essa vez – o menino disse, tirando a cabeça de meu ombro e me olhando no fundo dos olhos. – Realmente gosto de você.
– Não, não, . Esse não era o combinado – falei, levantando-me da cama e me enrolando com o lençol que havia parado no chão durante o sexo. Passei a mão pelo cabelo, nervosa. – E-eu acho que é hora de você ir embora – disse, virando-me de costas para ele.
– , desculpe. Não queria deixá-la assim – disse, levantando-se e vindo atrás de mim. Virou-me para ele e me abraçou. – Diga que você não quer mais. Diga que ficou satisfeita só com essa noite e que, a partir de agora, só quer o e ninguém mais e vou embora para minha cidade amanhã mesmo e nunca mais a perturbo – disse, olhando-me fundo nos olhos e não fui capaz de dizer palavras. Eu não estava satisfeita. Queria mais.
me beijou ao perceber meu receio e deixei, soltando o lençol e o abraçando. Quando paramos de nos beijar, sentamo-nos, olhando um para o outro.
– O que a gente está sentindo agora não muda o fato de que amo o e é com ele que vou ficar. Como você mesmo disse: não vou largar alguém que me ama e eu amo para ficar sem certeza de futuro com você que mora longe – falei, brincando com os dedos da mão direita dele. – Então agora a gente tem que encarar a realidade. Você tem que pegar suas coisas e voltar para a sua vida e eu, para a minha.
– Você está certa... – o garoto disse e se levantou. Segui-o e ambos nos vestimos. Fomos até a porta e nos beijamos novamente. Esse beijo tinha um gosto de despedida do qual não gostei. Deixou vontade demais. Abri a porta e saiu.
– Eu só queria que soubesse que, se pudesse ser diferente, não seria com o que você estaria – falou e apenas encarei meus chinelos. – Foi bom vê-la, . Amanhã volto para a minha cidade. Eu queria vê-la antes de ir.
– Não acho uma boa ideia – falei e ele consentiu com a cabeça. – Boa viagem, .
– Bons sonhos, linda – disse e seu sorriso era triste, quando ele me deu as costas e foi embora.
Fechei a porta e respirei fundo. Não me arrependia do que havia acontecido, mas sentia remorso de ter despertado um sentimento que eu não sabia que existia ainda.
Naquela noite, deitei-me e fiquei relembrando o que havia acontecido. Esconder o que aconteceu de seria fácil, porém ocultar o que eu sentia por , nem tanto...
Dois meses depois...
– AMOR, VOCÊ ESTÁ PRONTA?! – gritava da sala, enquanto eu me trocava para irmos a uma festa. – A GENTE ESTÁ ATRASADO JÁ!
– Calma! – disse, saindo do meu quarto em um vestido preto e simples, mas elegante. – Estou pronta.
– Você está linda – ele falou, pegando-me no colo e me beijando. Ri. – Eu a amo muito.
– Eu também amo você – disse, sentindo em meses a firmeza em minha frase. – Vamos?
– Vamos! – o rapaz disse e então fomos para o seu carro.
– Você está muito animado com essa festa. Algo que eu deva saber? – perguntei curiosa e apenas sorriu.
– Tenho uma surpresa para você que vai amar! – ele disse, porém não deu mais detalhes durante o caminho.
Chegamos à festa e todos estavam lá: , , , Julliet e algumas amigas da faculdade, Xander, o time de futebol e mais algumas pessoas que fui reconhecendo ao chegar perto. Inclusive...
– ? – perguntei incrédula ao me aproximar dele, meu coração palpitando a mil ao vê-lo depois de tanto tempo.
– Oi, – o garoto disse, com um sorriso simples na cara; – Surpresa em me ver?
– S-sim... Achei que ia demorar mais para vê-lo – falei e ele riu. chegou ao meu lado e me abraçou.
– Acostume-se, meu amor – disse e o olhei confusa. – O veio para ficar.
– O quê? – perguntei, sentindo o ar me faltar.
– É isso aí, . Eu vim para morar aqui – o menino disse e então me olhou no fundo. – Vim para fazer ser diferente – e, com essa frase, e foram encontrar uns amigos e beber e me deixaram ali, com o coração na mão e sem nenhuma reação aparente. estava de volta e para ficar. E para fazer tudo ser diferente.
E iria ser.
Fim
(Ou será que não?)
NOTA FINAL:
OI, MENINA (e meninos. Vai saber? Nada contra)!
A LONG TIME AGO... Eu comecei a escrever Restritas. Aí virei adulta e trabalhadora e fiquei sem tempo para dar ~~ASAS À IMAGINAÇÃO~~, mas agora estou de volta e tenho uma continuação LONG para essa fic. Se gostarem, cobrem-me!
Bom, inspiração veio num sonho. Sei que traição é TENSO, mas se BIOLOGY deu certo, por que não com DEAL? Hahahaahahaha. Enfim, espero que gostem, comentem, divulguem e deixem meu ego inflado. Prometo ser humilde com a fama. 8) Hahaha.
Obrigada, Ana., por arranjar um tempo para essa humilde escritora que não sabe scriptar e ter paciência com os meus atrasos. Um beijão, linda! A propósito, ainda gosto da sua foto! Asuhasusausa.
Para quem quiser dar uma de STALKER comigo, estou aceitando perseguidores! Está aí:
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E, para quem gostou do meu jeitinho de escrever, estão aí minhas fics já publicadas:
Don’t Speak I (Short, McFly. Romance só.)
Don’t Speak II (Long, McFly,. Em hiatus.)
A Sensual Crime (Restrita/McFly, Short. Primeira restrita minha, Fixo o Danny.)
A Sensual Parks Night (Restrita/McFly, Short. Fixo o Tom.)
A Sensual Break (Restrita poynter/McFly. Nem sabia que tinha no site. Minha beta da época não me avisou, nem divulguei.)
E LOGO, LOGO, TERÁ A “SENSUAL FIRT TIME” COM O SENHOR JUDD. 1BJ, LINDAS!
Já falei para comentarem? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH <3