Sabe aquele momento em que você está perdidamente apaixonado por uma garota, mas tem medo de contar para os seus amigos de trabalho, com medo que eles te chamem de gay? Pois é, estou exatamente assim agora. era a estagiária da empresa, fazia certo tempo que ela já estava por lá e estava para ser efetivada. Cara, aquela garota mexia comigo. Ela não era igual a todas as outras, que são atiradas e saem todo santo dia para beber em um dos pubs mais próximo. Não, a , ou , era diferente delas, completamente louca, mas ela sabia disso, assim como eu desconfiava que ela sabia que eu era louco de amores por ela, talvez a coisa mais ousada que ela tivesse feito fosse ter colocado um piercing de argola no nariz, além disso, mais nada. Era uma completa velha careta, espero que ela nunca saiba que eu pensei isso dela.
Já havia uns três meses que sempre que ela passava por minha mesa, ela dava uma olhadinha em mim, ou talvez fosse apenas coisa da minha cabeça?! Mas o que não era da minha cabeça era o quanto eu estava apaixonado por ela. Talvez aquele fosse o dia, estava decidido em chamá-la para sair, no fundo sentia que ela iria dizer um grande “NÃO” para mim, mas quem arrisca não petisca, certo? Era ela “má”, vários caras já tinham tentado algo com ela, afinal, nunca tivemos uma estagiária tão bonita como ela, e Bloody Hell, ela era muito linda.
***
Era uma sexta-feira, último dia da semana em que trabalhávamos, e assim que desse 18h eu iria até ela para chamá-la para jantar, e seja lá qual fosse a resposta, eu iria sair para jantar com ela, pois eu já disse, eu estava louco de paixão por ela, precisava dela.
O relógio marcava 17h56. Minhas coisas já estavam arrumadas e meu corpo estava todo torto sentado na cadeira, para que assim que desse 18h eu pudesse sair correndo atrás dela, meu chefe passou por mim, olhou-me de um jeito estranho, como se eu fosse louco por já estar com tudo arrumado e sentado todo torto na cadeira, mas talvez eu fosse. Eu precisava da , eu precisava dela, pelo menos essa noite.
18h era o que o relógio marcava, tanto meu relógio de pulso quanto o da parede, saí correndo como se fosse a última coisa que eu faria na vida, estava sozinha em um canto, mexendo na sua bolsa, provavelmente verificando se não havia esquecido nada. Era agora ou nunca. Saí correndo, assustando-a quando tropecei em uma das mesas, fazendo meu mindinho dentro do sapato latejar, Bloody Hell, aquilo estava doendo muito.
- Está tudo bem? – chegou perto de mim, agachando um pouco, já que eu apertava meu dedinho sob o sapato e xingava a mesa mentalmente.
- Não!
- Ah, meu deus, será que eu posso ajudar? – Aquela era a minha chance, eu tinha que me recompor e usar uma cantada, algo assim. Respirei fundo, endireitei meu corpo e respirei fundo mais uma vez para esquecer a dor.
- Pode. Venha jantar comigo hoje, por favor, , eu te imploro.
Não sabia se eu saía correndo; voltava para a mesa e chutava ela com o outro pé para ela voltar a me dar atenção; ou começava a chorar com a dor que ainda estava ali, por causa da batida. olhava para mim como se eu fosse de outro planeta, até porque, estava parecendo que tudo isso foi ensaiado apenas para eu poder chamá-la para sair, mas não, eu de fato havia batido o pé sem querer na mesa.
- Danny, você tá me zuando? Eu não saio para beber nem nada disso, achei que você soubesse.
- Não, eu sei disso, mas eu quero jantar com você, levar você a um restaurante, comer, jogar conversa fora... Essas coisas, por favor, você não precisa beber vinho ou algo assim, pode beber um refrigerante, um suco, uma água, ou apenas ficar olhando para a minha cara de idiota apai... Enfim, venha comigo, , por favor, dê-me o prazer dessa noite.
- Prazer? Eu não vou com você para um motel.
- , me escuta. Eu não quero te levar para um motel – talvez eu queira, mas isso não precisaria ser dito – eu só quero jantar com você, só isso. Por favor, faça essa caridade comigo.
- Hm, ok. Você me pega em casa?
- Sim, sei onde você mora, tudo, não precisa se preocupar, estarei lá às 20h.
me olhava como se eu fosse um psicopata, como assim eu sabia onde ela morava? O caso é que eu fui até o inferno para conseguir o currículo dela, e lá tinha essa informação, inclusive, algumas vezes eu passava na frente da casa dela, apenas na esperança de ver se ela estava na janela ou passeando pela rua.
***
Chegando em casa tomei um banho, coloquei uma roupa não muito social, mas boa o bastante para um jantar com a garota mais bonita do mundo. Saí de casa eram 19h30, mas eu iria dirigir com calma e era melhor chegar cedo do que tarde. Entrei no carro, dei partida e segui até a casa de , talvez eu estivesse sonhando e se eu estivesse, eu esperava nunca acordar.
apareceu quando eu estava virando a esquina, podia ver o contorno de suas curvas pela luz da porta da casa dela, eu poderia jurar que estava babando, ela parecia uma modelo, exceto pelo fato de ela ter um pouco mais de bunda. entrou no carro, e ela estava mil vezes mais bonita (se é que isso era possível) e confesso que tive que me segurar para não agarrá-la ali mesmo. Ela veio até mim, para me dar um beijo na bochecha como cumprimento, senti seu perfume e fechei meus olhos; podia jurar que eu via eu e ela, juntos, em uma casa, cheia de filhos, ela era minha, era a minha . deu um pigarro, chamando minha atenção, já que eu deveria estar feito um retardado de olhos fechados imaginando o futuro. Abri os olhos e ela sorria para mim, dei partida no carro – mas antes deixei ele morrer, qual é, eu tava nervoso – e fomos até o restaurante que eu havia feito reserva.
Chegando lá, sentamos em nossa mesa, eu pedi uma cerveja, e ela um suco, pedimos nosso pratos e logo em seguida as bebidas chegaram.
- Posso dar um gole? – perguntou apontando para a cerveja.
- Mas você não bebe. – pegou a garrafa da minha mão, levando aquela garrafa de vidro amarela até a boca, tão sexy, ah, eu precisava dela, eu precisava dela essa noite. deu um longo gole, fazendo uma gota de água pingar da garrafa e escorrer pelo seu decote, ela estava me deixando louco.
- É, Danny, talvez eu beba um pouco, ou não, como você consegue gostar disso? É amargo... - Dei risada com o jeito dela, qual era seu problema? Ela era louca? Ela havia bebido um longo gole da minha cerveja, estava me deixando louco e depois fala que é amarga e não gosta de cerveja?
- , por favor, eu queria conversar com você...
- Shiii, vamos, Danny, olha lá, tem uma pista de dança, vem comigo, ou vai me dizer que não sabe dançar? – sorri para ela, pegando em sua mão estendida.
me levou até a pista de dança, tocava uma música alegre, e confesso que tive que me concentrar muito para não agarrá-la ali mesmo e beijá-la. Depois dessa música, a outra que se seguiu foi uma lenta; estiquei minha mão, convidando-a para fazer par comigo para a próxima música. Ela aceitou, e eu a puxei bem próximo ao meu corpo. Sussurrei em seu ouvido:
- , preciso conversar com você... – obtive um murmúrio como resposta, e ela apoiou a cabeça em meu ombro. – Eu preciso te mostrar uma coisa, preciso conversar com você, com calma e em particular, venha para a minha casa, eu...
- Que? – levantou sua cabeça, olhando com raiva. – Você só me trouxe aqui, pois queria me levar para a sua casa?
- Sim, não, olha, me escuta...
- Não, eu sabia que era só isso que você queria comigo, me levar para sua casa...
- Não, me escuta, eu não quero fazer nada com você, ok? Eu só quero conversar, falar sobre mim, sobre você, sobre o que eu sinto, eu sei que pode ser cedo, mas...
- Francamente, Danny, qual seu problema, você realmente acha que eu iria sair daqui e ir para a sua casa?
- Não, , me escuta, ok? Deixa eu falar, me escuta, é só isso que eu te peço. – que já estava indo para longe parou, cruzou os braços e ficou me olhando... – Eu não quero falar aqui, ok? Vamos para a minha casa, eu juro que se eu encostar em você, eu deixo você chamar a polícia.
- Ok, mas se você encostar em mim...
- Eu sei, eu sei, você pode ligar para a polícia...
- Mas eu quero comer antes...
Depois que jantamos, paguei a conta e fomos direto para a minha casa, aquilo não era justo, ela tinha me fisgado, e eu acho que ela sabia disso, mas era como se eu estivesse hipnotizado por ela, ela poderia me mandar latir e eu latiria, ela poderia mandar eu lamber o cotovelo, e eu lamberia, ela poderia mandar eu me jogar do último andar do prédio mais alto... E eu me jogaria...
***
- Chegamos! – anunciei assim que entramos em minha casa. – Pode sentar aí no sofá, se quiser...
sentou-se no sofá, e eu logo me sentei ao seu lado, bem próximo dela, ela me olhava aflita, como se a qualquer momento eu fosse estuprar ela ou algo do tipo.
- Danny, não é certo, eu vou embora... – já ia se levantando para ir embora.
- Ei, olha para mim, me escuta. – peguei em suas mãos, fazendo ela se sentar novamente. – É complicado, mas você tem que me jurar que vai ficar até o final, ok, ?
- Prometo. – respirei fundo, passando a mão em meu cabelo, depois voltando a segurar a mão de , aquilo não seria fácil...
- É o seguinte: Eu não sei, mas eu ando me sentindo mais próximo de você, depois de hoje, esse tempo que a gente ficou junto... Todo o tempo que eu passo com você, junto com você, eu sinto vontade de falar isso, e é tão forte, tão forte, mas não sei, às vezes sinto que não deveria. Eu poderia escrever uma canção para você, ou quem sabe uma carta, mas eu prefiro falar, aqui, agora, olhando em seus olhos. Eu olho ao meu redor e tudo é tão lindo, mas isso é porque eu estou sempre te olhando, não sei, isso já deve estar começando a ficar óbvio, mas eu não posso negar, nem esconder mais isso de você. Quando a gente estava no restaurante, por mais que ele estivesse lotado, pessoas em todos os lugares, eu só conseguia ver você, , era só você, pois parece que minha visão já está automaticamente focada em você, como se eu só visse você. A verdade, , é que eu estou apaixonado por você... E isso não é de hoje, faz tempo, desde quando você entrou na empresa eu fiquei vidrado em você, não queria me entregar a esse sentimento, até porque não é todo estagiário que é efetivado, mas quando soube que você seria efetivada, nossa, eu senti um peso sair do meu coração, como que se depois daquele momento eu pudesse me permitir de te amar. Eu te amo, , você pode falar o que quiser, não estou falando tudo isso da boca para fora, nem para poder te levar para a cama hoje, estou falando isso, porque eu te amo, eu te amo como nunca amei ninguém antes, eu te amo ao ponto de querer morar com você, construir uma família com você, por favor, , entenda o meu lado e não saia correndo e não fuja de mim, eu te amo.
Eu deveria estar com cara de louco, mas estava chorando, não podia deixá-la chorando assim, então me aproximei mais dela, enxuguei suas lágrimas com meus polegares; em seguida selei nossos lábios, no início não obtive resposta, mas depois ela foi retribuindo ao beijo, puxei-a para mais perto de mim, fazendo com que ela se sentasse em meu colo, nosso beijo foi esquentando, eu passava minhas mãos por sua cintura e suas costas, que estavam nuas, devido ao corte do vestido; enquanto ela puxava com força meus cabelos, eu queria tanto ela aquela noite. Coloquei uma de minhas mãos em sua coxa, subindo um pouco...
- Danny? – interrompeu o beijo. – Danny, eu não posso, isso não é certo. Eu não te amo, e não podemos ser amigos se você me ama tanto assim do jeito que diz, é errado ficar te iludindo. Seremos amigos, amantes ou nada, e nesse caso, acho melhor o nada, segunda vou falar com meu chefe, vou pedir a demissão, isso não é certo com você, Danny.
- , por favor, não faça isso, você não pode perder esse emprego, eu peço demissão se for o caso, mas não me abandone, , por favor.
- Danny, tentar viver ao seu lado, seja morando com você, relacionando-me com você, ou até mesmo trabalhando ao seu lado não vai dar certo, é querer viver um sonho, eu te amo como um amigo, você me ama como algo a mais, são amores diferentes, amores que não podem viver juntos.
- Mas, , você correspondeu ao meu beijo, eu senti que você queria...
- Não, Danny, isso foi errado, eu já disse, não dá para ser amigo e amante ao mesmo tempo, é um ou outro, ou nada.
- Então vamos continuar como amigos, fingir que nada disso aconteceu, por favor, , não me abandona, não me deixe aqui... Não me deixe aqui sozinho. – Ela não estava fazendo isso comigo, não era possível, ela tinha correspondido ao meu beijo, eu sabia que lá no fundo ela sentia algo por mim, só não iria confessar.
Decidi me aproximar dela novamente, selando nossos lábios com certa urgência, dessa vez correspondeu de imediato, passando sua língua pela minha, nosso beijo era urgente, com paixão e vontade, puxava meus cabelos que eu poderia jurar que depois daquilo eu estaria careca, então aproveitei para apertar sua coxa, sentindo sua pele macia. foi descendo suas mão pelas minhas costas, parando na barra da minha camisa, levantando-a um pouco. Confesso que no início eu hesitei se deixaria ou não, mas aquela seria minha única oportunidade, por mais que eu não quisesse levá-la para a cama, – não hoje – mas lá no fundo, eu queria, ah, como eu queria. Deixei que retirasse minha camisa, depois disso ela alisou minha barriga e parou nosso beijo, mas para a minha sorte foi apenas para me analisar e observar minhas tatuagens.
se jogou em cima de mim, ficando por cima, enquanto eu estava deitado no sofá, puxei as pernas dela para minha cintura, com uma das mãos segurava sua bunda, com a outra, suas costas. Levantei, fui até meu quarto, levando ela junto, sabendo que aquilo não seria muito certo, mas seria minha única chance. Joguei-a em cima da cama e fui até o banheiro do meu quarto procurar por uma camisinha, quando voltei, estava sem seu vestido, com seus belos seios para fora e com sua calcinha de renda vermelha. Eu precisava dela, e precisava dela agora. Joguei a camisinha para ela, que sorriu de um jeito safado para mim, apressei-me em retirar minhas calças, ficando apenas de cueca e indo me deitar ao lado de na cama.
Comecei a massagear seus seios, enquanto a beijava nos lábios, fazendo-a soltar leves gemidos de prazer quando eu dava um pequeno belisco em seu mamilo. Aquilo estava me deixando louco, mas eu precisava aproveitar aquele momento o máximo possível. Fui descendo com minha boca pelo seu pescoço, deixando uma trilha de beijos molhados por onde ela passava, parei em seus seios, demorando tempo suficiente neles, percebia agarrando os lençóis e subindo o quadril, como se ela precisasse daquilo tanto quanto eu, mas ela tentava ao máximo não gemer, talvez para não deixar na cara o quanto eu era bom naquilo. Passei minha mão por sua barriga, chegando até sua intimidade e vendo, por cima da calcinha, que aquele lugar estava úmido, coloquei minha mão por dentro, apenas para ter certeza de que ela estava pronta para aquilo que eu vinha sonhando havia tanto tempo. Sua intimidade estava úmida, ah, como estava, coloquei um dedo dentro dela, fazendo-a arquear as costas com meu movimento, retirei ele de lá rapidamente, colocando-o em minha boca logo em seguida, apenas para sentir o gosto dela.
- Mais... – pude ouvir sussurrar ao perceber que eu havia parado o que eu nem tinha começado direito a fazer. Dei um sorriso bobo com aquilo, satisfeito que ela ainda não tivesse ido embora.
Selei nossos lábios novamente, enquanto eu tentava tirar sua calcinha, e ela ia me ajudando com as pernas. Depois que eu consegui, passei minha mão por todo seu corpo, provocando um leve arrepio nele por conta do meu toque, Bloody Hell, ela era tão linda, seria quase um pecado transar como ela, como se eu tivesse cometendo um pecado ao ter certa intimidade com um anjo desses. pegou a camisinha e a abriu, chamando-me para perto para poder coloca-la em mim, não antes de me masturbar de leve, ela era boa, ah, sim, como ela era boa. colocou a camisinha em mim com cuidado, depois de tudo pronto, terminei de retirar minha cueca. Encaixei-me entre as pernas de e fui colocando meu pênis lentamente dentro de sua intimidade, depois que o coloquei todo, fiquei alguns segundos assim, apenas sentindo eu dentro dela, pensando que aquilo poderia durar para sempre, como se fôssemos apenas um. Abracei com força, fazendo a clássica posição mamãe e papai e comecei a penetrá-la... Seus seios roçavam em meu peito, seus bicos avantajados por conta do desejo e do tesão tocavam meu peito e isso causava uma enorme vontade de não acabar com aquilo nunca. que antes estava se controlando para não gemer, agora ela já não sabia mais o que era controle, talvez o outro lado do mundo pudesse ouvir seus gemidos, mas era eu que estava ouvindo eles, ali, tão perto, vez ou outra ela sussurrando meu nome, pedindo para eu ir com mais força e mais rápido. Mas eu não queria que acabasse, vez ou outra eu diminuía meus movimentos, com medo de gozar e acabar com tudo, felizmente para mim, mas infelizmente para , ela também não gozava, talvez pelo fato de toda vez que ela estava próxima de seu orgasmo eu quase parar com os movimentos para poder aproveitar melhor aquela sensação incrível que ela me proporcionava.
O tempo passou, e eu não sei dizer que horas eram, minha testa pingava suor, o cabelo de não estava muito diferente do meu, todo bagunçado e suado, aquilo não poderia acabar, mas eu não aguentava mais, nem ela, a gente precisava gozar, os seios de estavam molhados, mas eu já não sei dizer se era por conta do suor ou das várias lambidas que eu dei por ali, talvez um pouco dos dois, já que depois de um tempo sua pele começou a ter um gosto salgado. Ergui um pouco meu tronco, passando a perna direita de para cima do meu ombro e a deixando apoiada ali, essa posição permitia um maior acesso do meu pênis dentro dela, e acho que essa posição foi boa para ela também, já que ela começou a gritar meu nome, e não mais sussurrar.
- DANNY, DANNY, POR FAVOR, DANNY, MAIS RÁPIDO, DANNY, EU PRECISO GOZAR, DANNY, AH, AH, AH, DANNY!!
Aquela mulher iria me levar à loucura, penetrei-a tão fundo e tão forte, que ela deu um grito, que com toda certeza a cidade inteira pode ouvir. Eu estava gozando, uma pena ser dentro da caminha, eu gostaria que fosse dentro dela, apenas para sentir melhor o gozo dela, que eu sabia que estava ali, quente e bem úmido. Fiquei dentro dela, eu não queria sair de lá. Derrubei meu corpo sob a cama, bem ao lado de , ela tremia de tesão, talvez eu tivesse feito um bom trabalho. Selei nossos lábios uma última vez antes de ir para o banheiro tomar um banho, perguntei se gostaria de ir comigo, mas ela disse que não, ainda tremendo. Tomei um banho, coloquei uma cueca boxer preta e deitei-me na cama, depois disso disse que iria tomar um banho e eu acabei adormecendo.
***
Sábado de manhã o sol entrava tímido pela janela, joguei o braço para o lado esperando encontrar ali, mas não havia nada mais do que o vazio, levantei correndo, saindo para procurá-la pela casa, não tinha a mínima noção de que horas eram, nem nada disso, mas precisava achar ela, ela não estava em casa. Decidi então ligar para ela, voltei para o meu quarto e reparei que havia um bilhete em cima de seu travesseiro, que eu não havia reparado logo que acordei. Sentei na cama, pegando o bilhete e o lendo com atenção:
“Dear, Danny,
Não sei como começar a escrever isso, mas queria deixar claro os motivos de ter acontecido o que aconteceu ontem. Creio que você deve se lembrar de que eu estava dizendo que era errado o que poderíamos fazer, dei um motivo meio bobo, que nem eu o entendi direito, mas de fato, o que fizemos não foi certo, eu tenho um namorado e esse fim de semana ele estava viajando a trabalho, pois ele mora longe, então tenho que te dizer que foi seu fim de semana de sorte, pois se fosse outro, eu não teria saído com você, pois iria para a casa dele, talvez agora você entenda o porquê que eu disse que não era certo. Mas não posso esquecer-me de ter agradecer pela noite maravilhosa que tive ao seu lado, você é bom, Danny, muito bom mesmo, posso dizer que é o melhor que já tive em minha vida. Acho que será errado eu continuar na sua vida depois disso tudo que fiz com você, agora, provavelmente eu já conversei com meu namorado e irei morar com ele, e você, provavelmente nunca mais vai me ver.
É um mal necessário, Danny, mas quero que você me entenda, eu tenho outro homem em minha vida, já namoramos há mais de 2 anos e não posso continuar na sua cidade, pois sei que sou capaz de fazer o que fizemos noite passada mais vezes, muito mais vezes, por isso estou indo embora. Desculpa, Danny.
Não ache que tudo isso foi apenas uma noite de diversão, confesso que não queria, mas uma parte minha, bem lá no fundo queria isso, e queria muito, peço perdão para você. Eu te amo, Danny, sei que também não deveria falar isso, mas sem amor, você pode ter certeza que nada disso teria acontecido. Essa foi a última vez que você me viu, pois segunda já não estarei mais na empresa. Desculpa qualquer coisa.
Eu te amo, Danny.
Sua .
Bloody Hell! Li aquela carta milhões de vezes, não podia ser verdade, eu estava sonhando, soquei-me várias vezes, apenas quando a dor começou a ficar forte que eu percebi que aquilo não era um sonho, aquilo era a realidade. Sai correndo para pegar meu celular, já eram 15h, liguei para , deu que o número não existia, liguei tanto para sua casa, tanto para seu celular, a mesma coisa nos dois números. Em seguida liguei para e empresa que a gente trabalhava, ninguém atendeu, óbvio. Liguei para meu chefe – eu seria despedido depois dessa – depois do terceiro toque ele atendeu:
- Alô, Danny, o que aconteceu?
- Bom, é meio complicado, mas estou precisando da ajuda da , a estagiária que o senhor iria efetivar, será que o senhor teria o número dela?
- Pois é, disse bem, iria efetivar, Danny, a senhorita me ligou hoje cedo, ela pediu demissão da empresa, disse que iria morar com a namorado e achar um emprego por lá, falou que poderíamos jogar tudo fora que estava em sua mesa, já até liguei para a equipe da faxina informando isso, desculpa, Danny, mas ela não trabalha mais com a gente, era algo grave?
- Não, não, tudo bem, obrigado.
- Até segunda, Danny.
- Até.
Bloody Hell! Desliguei o celular, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo, lágrimas começaram a rolar, manchando a carta que havia deixado para mim. Não podia ser verdade.
***
Segunda de manhã lá estava eu no trabalho, deixei minhas coisas em cima da minha mesa e saí correndo para a mesa que costumava usar, não havia mais nada lá, nada além de um pedaço de papel recortado de alguma revista jogado no chão. Essa equipe da faxina, sempre deixando passar algo batido. Peguei-o para jogar no lixo, quando percebi que era o recorte de uma revista da empresa, virei o papel e percebi que era uma foto, ou melhor dizendo, uma foto minha, logo acima da minha cabeça havia escrito “Dear Danny”, seguido por um coração. Aquela era a letra de . Então ela guardava aquilo com ela? De fato foi verdadeiro o que aconteceu entre a gente, mas agora não importava mais, ela estava longe e eu continuava aqui. Rasguei a foto e joguei no lixo, mostrando que tudo aquilo não passava de passado.
Fui até minha mesa e comecei a trabalhar, como se nada tivesse acontecido, mas lá dentro de mim, no meu coração, eu sabia que ela estava nele, assim como eu sabia que eu estava no dela, em algum lugar desse mundo.
FIM!
Nota da autora: Olá, queridas leitoras. Bem, essa foi minha primeira short, então não sei se ficou um completo lixo ou se dá para aguentar. Enfim, a escrevi para um "Especial" da Equipe (interno, postava aqui no FFOBS apenas quem quisesse), que foi um amigo secreto de fics. Resumindo, o amigo secreto acontecia normalmente, porém, ao invés de você dizer o que queria ganhar, a pessoa escolhia 3 músicas que queria que a fic fosse inspirada e a personagem principal masculina da fic. A principal masculina escolhida foi o Danny Jones (e eu não sei quem é quem do McFly, então meninas, eu peço desculpa se alguma informação dele não está certa, pois tive que pesquisar para escrever essa fic e saber de quem se tratava). Não me lembro muito bem das músicas escolhidas para essa fic, mas se quiserem eu vejo se tenho elas anotadas em algum lugar e falo para vocês, ok? Qualquer coisa vocês podem entrar em contato comigo no meu Aks.fm
Beijos e até a próxima...