Capítulo Único
Existem fenômenos na natureza que não podem ser explicados e nem merecem explicação. Você não precisa entender ou explicar uma aurora boreal, apenas é preciso olhar aquele fenômeno furta cor nos céus nórdicos, o azul se misturando ao verde e os tons de roxo se misturando à bagunça bailante em uma forma de hipnose demoníaca que pinta o céu com mais destreza que as mãos de Da Vinci ou Van Gogh. Nós precisamos da magia, daquela fantasia infantil cheia de glítter que cria uma áurea de mistério entre as pessoas.
E ele é tão cheio disso. O maldito lábio inferior mordido, a expressão de homem que não presta, o jeito abusado de olhar para elas e a expressão de prazer que faz o coração sucumbir e se enterrar no peito quase nos fazendo parar de viver. Aquela língua irritante e tão certeira, a maldita conversa de pé de ouvido e a risada despretensiosa.
O jeito que ele sussurra no ouvido delas o que elas querem ou o que elas gostam, tentando entendê-las, agradá-las, fazê-las gemer de verdade por ele. O modo que ele gruda nos seios delas e as chupa com vontade, a desgraça que é seus olhos fechados e os lábios cerrados de tanto tesão, a safadeza incrustada em seu jeito de se mover, não importa se por cima ou por baixo, tudo isso somado aos olhos claros, o cabelo bagunçado e a forma como ele as olha, ele sabe que as come bem e gostoso. O infeliz sabe disso.
Ela acordou às sete horas da manhã assustada depois de um sonho confuso e perturbador. Assim estava seu sono, uma mistura doente de preocupação e excesso de surrealismo, as preocupações da vida a tiravam do eixo há alguns dias. O aluguel próximo de vencer e sua carteira, vazia. Sua conta bancária, vazia.
O curso de fotografia a havia ensinado uma profissão, porém, depois de se mudar da casa de sua mãe para viver as aventuras da vida adulta sozinha, percebeu que apenas um salário simbólico e pequeno não a daria condições de vida totalmente confortáveis. Esperava a ligação de algum cliente há dias, mas nada acontecia além de sua mãe a ligar, a pressionando sobre algum assunto qualquer.
Foi então, quando estava em sua cozinha aquecendo o leite para tomá-lo com chocolate, que seu celular tocou. Nos primeiros dias ela corria para atendê-lo com pressa, mas depois de tanta desilusão foi se arrastando até o quarto pegá-lo, esperando mais alguma ligação inútil. Engano seu.
No visor vibrante o nome de piscava, seu cliente mais próspero e lucrativo. Seu coração se apertou em esperança novamente, ele não ligaria a não ser que fosse para trabalho, e precisava de qualquer coisa, até carpir o quintal dele seria uma opção válida.
- Hey minha querida, te acordei? - perguntou , com sua costumeira simpatia.
- Não , na verdade eu estava rezando para que você me ligasse há dias. - o nervosismo podia ser percebido em sua voz.
- Perdão, eu estou ficando maluco com as coisas aqui da agência. Muita coisa pra resolver sozinho, minha nova secretária é uma inútil, mas tenho dó de mandá-la embora, pois a mesma está gravida. Enfim, tem como dar um pulinho por aqui hoje? Tenho um serviço para você.
- Claro que sim. Só vou tomar um banho e trocar de roupa e já estou aí. - normalmente ela perguntava e questionava o que seria o serviço, porém dessa vez, se fosse para pintar as paredes do local, ela iria.
Quarenta minutos cansativos de ônibus até a Coliseo Models. Desceu no ponto de sempre e ainda caminharia mais cinco minutos para enfim chegar. Ao apontar na porta de vidro, a secretária foi recepcioná-la com um sorriso em lábios, a moça era bela com lindos cabelos pretos cortados em camadas até os ombros. A enorme barriga denunciava sua gravidez e o peso da mesma era tão evidente que sentiu pena pela mulher ter que trabalhar daquela maneira.
Desceu as escadas e finalmente chegou até a sala de , entrou sem pensar e logo avistou seu "chefe" sentado em sua cadeira de couro rotatória falando algo importante ao telefone. Ele fez sinal para que ela se sentasse e a mesma o fez, esperando que ele desligasse para que conversassem.
- Chegou rápido até aqui, acho que alguém está precisando de dinheiro.
- A coisa está feia pro meu lado esse mês, . Não consegui uma sessão externa sequer e meu aluguel está para vencer, por isso o aparente desespero. - sua voz saía fraca e sem graça, mas não havia motivo para esconder sua situação. e ela jogavam limpo com ambos.
- Você sabe que é minha fotógrafa favorita e que te chamo sempre que possível. Só que esse mês o movimento de aulas e seleções me deixaram maluco, não teve como marcar os books e sessões. Agora tudo se acalmou e voltou ao normal e eu tenho uma coisinha para você. - sentiu que havia algo estranho no modo que falava.
- Que coisinha é essa que seu tom de voz está estranho? – perguntou, arqueando uma sobrancelha.
- É algo excêntrico e eu não tenho ninguém mais que toparia um negócio desses. É fora da cidade e eu diria um tanto inusitado.
- Fale logo o que é, que eu estou ficando nervosa e preocupada.
- Já ouviu falar em Valentin Perrant? - ele perguntou, se inclinando na mesa, achando graça daquilo.
- Valentin Perrant? Quem diabos é esse? Nunca ouvi falar na vida.
- Pois eu também não, até ele me procurar. Ele mora em uma luxuosa casa em Beverlly Hills, é filho de ricos canadenses que vieram parar por aqui em nome dos negócios. Filho único, dono de toda a herança dos pais que faleceram há três anos, dono de um gosto excêntrico e discutível. Ah sim, e claro, um gay completamente assumido.
- , eu não estou entendendo. O que isso tem a ver comigo e minhas fotos? - começara a achar que estava entrando numa enrascada. Só que teria que ouvir aquilo até o fim, afinal, não seria possível que a "fodesse" com algum serviço cretino. Ou seria?
- Valentin ainda é um moleque de 24 anos e ideias malucas, mas o cara é rico pra caralho. Mais rico do que eu e você podemos imaginar. E ele é artista plástico e criou uma nova coleção de arte chamada Fetisha. Nessa coleção os modelos aqui da agência que você fotografou mês passado são as "obras" dele. Até onde eu sei ele fez uma releitura de antigas cantigas de escárnio da Idade Média e fez dessa sujeira "arte" usando os modelos para expressarem em sua maquiagem e vestuário o que ele quer dizer. - respirou fundo umas 30 vezes. Não sabia que tipo de doença era aquela e também não estava querendo entender. Quanto mais raciocinasse pior seria, e ela só queria saber do dinheiro, afinal.
- , por favor, sem mais detalhes. Quero saber do serviço e de quanto eu vou ganhar.
- Ei , calma. - ele a olhou com a expressão que odiava, um típico olhar esnobe cheio de certeza. - O cara contratou seis modelos meus e pagou muito bem por eles e no contrato nós acertamos que eu iria cobrir o evento com um fotógrafo e ele com a imprensa local, para que depois os dois pudessem expor seu trabalho, ele falando da agência e eu dele. Simples assim. Você vai até lá, fotografa o evento, me entrega as fotos e seu dinheiro chega simples à sua mão. - finalmente a garota respirou aliviada. Apenas o que ela mais estava habituada a fazer, clicar. Tirar fotos aqui e ali, levá-las para casa, editar e entregar. Nenhuma surpresa ou novidade.
- Preço, . Valores, eu preciso saber, pelo amor de Deus. - ela jurava que poderia começar a chorar de agonia naquele momento, sempre havia uma ponta de medo por não receber. Acontece no mundo capitalista de hoje.
- Agora que eu já te expliquei o serviço, dona Impaciência , vamos ao preço. Três mil dólares está bom pra você? Em dinheiro vivo e verdinho? - ficou boquiaberta e quase sentiu a gravidade do planeta cair sobre si. Era muito dinheiro, mais do que ela costumava ganhar em dois meses de serviço. Sua resposta para qualquer coisa que dissesse depois daquela notícia ela diria sim sem pensar duas vezes. Sim, sim e sim. Ela iria para Beverly Hills fotografar modelos vestindo roupas de fetishe inspiradas em cantigas de escárnio medievais e tiraria fotos até da bunda de Perrant pelado caso fosse preciso.
-
Agora ela estava em casa, sentada em seu sofá mexendo em coisas aleatórias pela internet, checando e-mails, conversando no facebook. Coisas triviais que qualquer pessoa faz na internet. Então ela deslogou de tudo e entrou no tumblr. Só precisava apertar a tecla T na barra de pesquisa que a primeira opção era o site de ícone azul.
Lá era seu lugar de encontro com ele. Viu algumas postagens por ali, reblogou as fotos de cabelos coloridos que viu, mas ficar esses minutos perambulando por ali era sua desculpa para poder entrar no tumblr de sempre, na tag de sempre e ver os vídeos dele.
Com o notebook agora de lado, o som do computador no volume mais baixo e um vídeo em full screen na sua tela. Seu shorts descendo de seu corpo conforme o vídeo começava. Lá estava ele com Lilly Carter em seu colo com um conjunto de lingerie preto que mais parecia um biquíni. E ele de calça social preta e camisa azul a puxa para seu membro que já deveria estar duro, incrivelmente duro. olhava a cena com os olhos fixos e brilhantes, seus dedos iam aos poucos descendo por sua barriga e indo ao seu clitóris fazer os movimentos precisos de sempre. As mãos dele que acariciavam a atriz eram as delas em si mesma. O jeito que segurava Lily pelos cabelos e a olhava faminto por sexo enquanto a fodia com os dedos fazia sua respiração transpassar o limite de velocidade permitido. Eles se beijavam e ela gemia alto. Agora que finalmente o vídeo tinha chegado em sua parte de pura penetração, resolveu imitar tudo com seus dedos. Ela mordia os lábios e se masturbava com seus próprios dedos entrando e saindo dela com rapidez. Lily Carter gritava de prazer e ela se controlava para não gemer alto demais e acordar os vizinhos. Tentava ao máximo ficar com os olhos abertos para poder ver a expressão dele ao comer a garota em cima de si. Quando viu o homem afundar a cabeça de Carter em seu pescoço e estoca-la sem dó nem piedade ela teve que voltar ao clitóris para resolver aquele problema de excitação o mais rápido possível. Quando ele conversava com Lily perguntando se ela estava gostando de tudo aquilo, respondia como se fosse com ela. Puxava seus mamilos com força, rebolava em sua própria mão e sentia sua vagina cada vez mais molhada e inchada. Ela iria gozar, ela precisava gozar. Ele grunhia, Lily Carter gritava de seu jeito escandaloso e se repuxava de tesão. Porra, James Deen ela falava sem parar, mordendo os lábios para não gritar e acordar o prédio inteiro. Sentindo que o orgasmo enfim chegaria, começou a forçar o quadril rápido para cima e para baixo para simular uma penetração e sentia-se cada vez mais extasiada, o vídeo de 4 minutos e 16 segundos havia acabado e ela estava quase lá. Fechou seus olhos e imaginou o homem ali, sugando seu caldo e a olhando com a maldita cara sexy destruidora de razão. Finalmente, com os dedos quase machucando seu clitóris, o orgasmo veio, ela se contorceu e mordeu a própria mão para não soltar a porra do gemido escandaloso que queria soltar, continuou o movimento cada vez mais rápido para prolongar o orgasmo. Mas o mesmo era tão forte que estava ficando insuportável senti-lo e ela se soltou, ficando suada na cama e arfante. Estava vermelha, cansada, suada e satisfeita. Pelo menos por aquele momento, porém precisava dormir. O grande dia seria “amanhã” e ela precisava arrumar uma roupa, um bom discurso e paciência.
Enquanto procurava suas meias longas para não pisar no chão gelado, o interfone tocou. Saiu tropeçando para atendê-lo e se surpreendeu em saber que havia uma entrega no térreo a esperando. Ela apenas agradeceu e saiu apartamento afora, calçando seus chinelos para pegar o elevador. Lá chegou, assinou o livro e subiu.
Em suas mãos estava uma linda caixa aveludada preta com um enorme laço púrpura brilhante a envolvendo. Cheia de simplicidade e luxúria. Não havia remetente e muito menos a indicação do que estava ali, seu tamanho era médio e o volume leve, não podia imaginar o que seria. Sua porta se abriu e ela colocou o embrulho sobre a bancada da cozinha. O laço foi se desfazendo conforme suas mãos puxavam as extremidades da fita e finalmente pode puxar a tampa para cima; seus olhos brilharam.
Ela tirou o pedaço de tecido brilhoso de dentro da caixa e ao esticá-lo viu que tinha um vestido longo negro com uma enorme fenda direita. Ele era repleto de cristais, talvez Swarovskis, singelos cristais extremamente brilhantes refletindo os espectros do arco íris. Olhando mais de perto percebeu que o vestido cobria-se até o busto como em um tomara que caia e subia em um decote raso nos ombros em uma transparência, as mangas também transparentes eram longas.
Abismada, o melhor adjetivo para registrar aquela cara de besta que fazia olhando-o, era o vestido mais caro que havia pego em suas mãos e o mais colossalmente bonito. No pacote ainda havia um par de sandálias negras trabalhadas nos mesmos cristais e no interior da caixa um pedaço preto de papel escrito em tinta prata:
Valentin Perrant.”
Beverly Hills, 613 MOUNTAIN DR.
Valentin andava de um lado para o outro da mansão em desespero, precisava cuidar de todos os detalhes. Apenas faltavam duas horas para o evento enfim começar, os primeiros convidados chegarem e os cabelos loiros de Valentin estavam em polvorosa. Seu massagista particular andava com toalhas quentes ao seu redor, sempre o acalmando e fazendo algumas rápidas massagens relaxantes nos raros momentos que o milionário artista plástico ficava parado.
Todos os modelos já estavam prontos em um quarto especial no segundo andar da mansão. Uma enorme mansão com seu valor estimado em 25 milhões de dólares seria o palco daquele vislumbre de arte moderna. Valentin subiu as escadas correndo em desespero com sua taça de cristal repleta de um Dom Perignon White Gold Jeroboam, sendo desperdiçada no tapete roxo das escadas, especialmente posto ali para o evento.
Cupcakes de blackberries, blueberries e raspberries sendo colocados ao lado de várias cascatas de chocolate suíço e potes de cristal roxo cheios de trufas de chocolate recheadas com diversos licores e castanhas. Em outro canto, várias empregadas usando o mesmo uniforme lilás arrumavam uma enorme mesa de vidro, colocando as toalhas de tom marrom de pura seda chinesa nas mesmas. Logo atrás outra equipe do buffet vinha com bandejas cheias de petiscos salgados, tudo baseado em carne vermelha, alguns molhos especiais e massas.
A decoração do local era tomada pelas cores marrom, roxo e seus derivados. O marrom representava a Idade Medieval e o roxo a sua corrupção e luxúria. Assim também estavam os modelos, pinturas vivas das releituras das cantigas de escárnios medievais. Toda a nova coleção de arte de Valentin fora feita em maneira de escarnecer a sociedade atual e sua podridão.
Com uma hora e meia faltando para o grande evento, todas as mesas de comida estavam arrumadas, assim como a decoração finalizada. Os dois barmen terminavam de arrumar suas garrafas de destilados e cardápio, especialmente feito para aquele dia. O cardápio contava com seis drinks, um para cada “obra de arte”. A base dos mesmos de blueberries e uvas, vodka, alguns sirop violet, vinho Chardonnay, Vermouth e outras bebidas.
Depois de muita discussão e tensão, conseguiram fazer com que Valentin fosse se banhar, agora restava apenas meia hora para que Fetisha enfim começasse e seu anfitrião se atrasaria. A roupa do mesmo para a ocasião seria um choque para todos, uma vestimenta masculina estilo medieval com um toque de modernidade. Ele vestiria uma legging preta de látex, com uma camisa também preta e uma enorme capa de camurça roxa.
_ Valentin? – uma das promoters chamou em sua porta enquanto seus maquiadores cuidavam de colori-lo.
_ Diga, lindinha. – respondeu simpático, pedindo que entrasse.
_ Há uma jovem lá embaixo sem convite dizendo que o esqueceu e que é a fotógrafa do evento, porém o nome dela não está na lista de convidados. Só vim até aqui lhe incomodar, pois a garota insistiu demais e está quase em prantos lá fora. – Valentin ficou pensativo por um minuto, estava na hora marcada para que a fotógrafa chegasse, mas se lembrara muito bem de lhe mandar os convites junto com o vestido. Ah sim, o vestido, seria fácil confirmar se era realmente sua fotógrafa.
_ Me diga, que roupa ela está vestindo? – agora de maquiagem pronta ele olhou para a promoter com um sorriso nos lábios, esperando pela resposta.
Los Angeles
estava sem seu apartamento andando de um lado para o outro, com os cabelos curtos presos de qualquer jeito, apenas vestia uma calcinha de renda preta e um sutiã sem alças da mesma cor, não ousaria ir sem sutiã pois sentia que os peitos ficariam caídos e também não iria com qualquer lingerie, precisava usar a sua melhor, nunca se sabe.
O vestido estava alongado em cima da cama, eram 18 horas e ela precisava correr, o evento começaria às 21 horas e suas ordens eram pra estar lá no máximo meia hora antes. 15 minutos para o táxi chegar até sua casa e mais meia hora de viagem até lá, ou seja, precisava sair às 19 horas de casa e a tensão estava tomando conta de si.
Foi para a frente do espelho, espatifou toda sua maquiagem em cima da penteadeira e foi do jeito que sabia se produzindo, pagar por uma maquiagem profissional não era uma opção e mesmo não sendo nenhuma expert no assunto, gostou muito do resultado dos olhos pretos esfumados com roxo e prata no canto interior. A boca seria vermelha, sem sombra de dúvidas, e bem, os acessórios ela pensaria nisso depois.
Estava praticamente pronta, precisava apenas calçar as sandálias e chamar o táxi, discou o número salvo na agenda, falou com a atendente, disse seu endereço e correu para o quarto conferir se tudo estava certo com a câmera. Bateria, cartão e lente. Ok. Não muito depois o interfone tocou, apenas abriu a porta correndo chamando o elevador. Por uma graça de Deus ele estava no 10º andar, apenas um abaixo do seu, o 11º, e foi rápido para chegar até o térreo.
Deu um boa noite rápido ao porteiro, que a olhou assustado por nunca tê-la visto tão bem arrumada, e a mesma foi do jeito que podia andar para não tropeçar para o táxi.
_ Beverly Hills, 613 Mountain DR, por favor. – pediu, segurando a bolsa em suas pernas, olhou no celular e eram 19 horas e cinco minutos, estava nervosa e precisava se acalmar.
-
Faltavam cerca de 40 minutos para Fetisha começar, os paparazzi ficavam feito urubus atrás da grade que estava postada a alguns metros da entrada da casa, em um tapete de cor arroxeada passavam os convidados, algumas pessoas ricas dali, amigos europeus do anfitrião, algumas celebridades menos conhecidas, alguns artistas locais, parentes e outros tipos de convidados. Logo mais à frente, próximo à porta, estavam os seguranças e uma das promoters recebendo os convites e liberando os convidados.
Então um certo convidado chegou. Ao chegar no tapete a frequência de flashs de intensificou, seu sorriso simpático era capturado pelos paparazzi rapidamente, ele ficaria ali o tempo necessário para que todos os homens e mulheres pudessem ter uma boa foto sua. Depois de posar por uns 5 minutos, foi cumprimentando alguns conhecidos e amigos pelo caminho. Fazia parte dos convidados que eram amigos íntimos de Valentin, era parte do mundo social dele e apesar de não ser um grande admirador das obras de Perrant, sempre se esforçava para estar nos eventos do mesmo. Assim, se seguia a tradição. Tinha que distribuir sorrisos para todos os lados, todos o conheciam e sa m quem era, até mesmo os que não o conheciam pessoalmente sa m o que fazia para viver.
Os homens o conheciam, as mulheres também e sua profissão adversa não era motivo de preconceito ali, era quase um semi-deus e seria difícil não achar um fã ali no meio. Ele sorria ao pensar em tudo isso, era famoso, rico e cobiçado pelas mulheres, talvez o maldito sorriso estampado em seu rosto o tempo todo, era um reflexo desses pensamentos. Fazia bem pro seu ego.
Um pouco mais para trás, quase que simultâneo a isso um táxi parava próximo a mansão. Dele desceu , com sua câmera agora em punhos, a bolsa de lado em seu ombro, dando um ar despojado em contraste com o chamativo e luxuoso vestido. Alguns a olharam torto e outros nem as perceberam, era uma desconhecida e por isso evitou o tapete roxo dos “famosos”.
Caminhando até a porta começou a tatear sua bolsa em procura do convite, mas não o achava. Seus olhos se arregalaram e ela começou a tremer, não era possível. Ao cogitar a hipótese de ter esquecido o convite automaticamente se lembrou de tê-lo deixado em cima da cama. Merda, falou alto, mas sem ninguém por perto para ouví-la. Por que era tão burra e azarada? Justo hoje?
Bom, ela precisava entrar ali o mais rápido possível, era seu serviço mais caro e mais importante, teria que convencer os seguranças a deixarem entrar.
_ Boa noite senhora, seu convite e nome por favor. – a promoter perguntou com um belo sorrio.
_ Boa noite, me chamo e sou a fotógrafa do evento, porém, eu ... esqueci o convite. – ela estava envergonhada, não queria de maneira alguma ser confundida com uma penetra sem noção.
_ Esqueceu o convite? – a promoter perguntou já com aquele ar de desconfiança, havia visto aquela cena tantas vezes, de gente tentando entrar sem ter sido convidado em festas que nem mais se irritava. – Bom, deixe me olhar na lista. – seus olhos passaram pela letra M e nada, mais uma vez e mais outra e nada. Nenhuma ali.
_ Me desculpe senhora, mas, seu nome também não está na lista. Por favor, se retire, não quero que os seguranças tenham que força-la a isso. fechou os olhos extremamente nervosa e emputecida. Aquilo não podia ser verdade.
_ Olha, por favor, eu sou da Coliseo Models, os modelos da exposição são de lá e eu sou indicada diretamente pelo , se falar com o Valentin ele poderá confirmar. – o desespero escorria em suas palavras.
_ Eu não posso incomodar o Valentin por causa disso, ele está se arrumando em seus aposentos particulares, me perdoe, mas, não há o que eu possa fazer. – nessa altura, as pessoas próximas perce m o que estava acontecendo e começavam a comentar. Alguns riam e outros falavam sobre como aquilo era um absurdo, dos comentários mais bobos até os mais maldosos já surgiam.
_ Há, olha lá, uma bonitinha bem arrumada tentando entrar de penetra na festa, essas garotas não tem vergonha. – comentou Simon, um engravatado boa vida, filho de um milionário ali das redondezas.
_ Será? Ela está bem vestida demais pra ser penetra. – deu um gole no seu uísque olhando para a garota na porta, começando já a descabelar-se pelo nervosismo. A fenda de seu vestido mostrava um belo par de pernas e uma bunda bem carnuda marcada no tecido preto cheio de cristais. Ele queria se aproximar e ver melhor seu rosto, mas, não seria apropriado.
_ Olha, eu juro que sou a fotógrafa do evento, olha a câmera na minha mão. E outra coisa, ele o tem um acordo, se eu não entrar agora pra começar a fotografar as coisas por lá os problemas serão sérios e vai acabar sobrando pra você. – a promoter teve que ponderar o que a garota dizia. Um pouco convencida, mas ainda desconfiada, resolveu ir até Valentin apenas por desencargo de consciência.
_ Aguarde um minutinho aqui, eu já retorno. – a promoter adentrou-se na mansão, subiu as escadas e foi até o quarto do artista.
_ Valentin? –a prometer chamou em sua porta enquanto seus maquiadores cuidavam de colori-lo.
_ Diga lindinha. – respondeu simpático pedindo que entrasse.
_ Há uma jovem lá embaixo sem convite dizendo que o esqueceu e que é a fotógrafa do evento, porém o nome dela não está na lista de convidados. Só vim até aqui lhe incomodar, pois, a garota insistiu demais e está quase em prantos lá fora. – Valentin ficou pensativo por um minuto, estava na hora marcada para que a fotógrafa chegasse, mas se lembrara muito bem de lhe mandar os convites junto com o vestido. Ah sim, o vestido, seria fácil confirmar se era realmente sua fotógrafa.
_ Me diga, que roupa ela está vestindo? – agora de maquiagem pronta ele olhou para a promoter com um sorriso nos lábios esperando pela resposta. A promoter estranhou a pergunta.
_ Um longo preto com transparência e cristais, mas, por que?
_ Certo, um mandei um longo preto com transparência e cristais para a fotógrafa, então é ela, se chama , não?
_ Sim, exatamente. Posso deixa-la entrar então?
_ Mais que depressa, ela precisa de algumas fotos do salão sem muitos convidados. - Não muitos depois, a promoter estava na porta novamente.
_ , me desculpe pelo inconveniente. Pode entrar. – respirou aliviada e começou a sorrir bestialmente. Agora poderia trabalhar e finalmente, pagar seu aluguel.
As pessoas que estavam ali pela entrada nem ao menos viram a fotógrafa entrar, mas ele viu. Costumava gostar de olhar mulheres, fora das câmeras era bem mais discreto ao lidar com elas. E aquela era uma desconhecida, conhecia quase todos os rostos dali e o dela, que viu apenas de relance, era um dos que não conhecia e queria ver mais de perto.
Agora estava dentro da mansão, finalmente. Ela estava boba e maravilhada com tanto luxo, nunca tinha visto tanto glamour assim de perto e seus olhos agora eram a sua lente. Ela sa que faria as melhores fotos da sua vida, aquilo seria importantíssimo para o seu portfólio e ela seria perfeita no trabalho.
Enquanto se perdia em seus cliques pela decoração e convidados beliscava alguma coisa e assim não viu o tempo passar, porém, já eram 23 horas e 45 minutos e Valentin finalmente estava pronto em seu aposento para apresentar os modelos. De repente as luzes ficaram mais fracas, os músicos entoavam uma melodia medieval e pessoas cobertas por panos pretos andavam sendo guiadas por alguns serviçais. Elas se postaram em uma espécie de palco que havia bem no centro do salão.
Como um raio, uma luz forte se acendeu no topo das escadas e do meio surgiu Valentin, com os olhos pretos e os lábios com um batom púrpura. Ele desceu as escadas recebendo aplausos e mais aplausos e se contorcia de um lado para o outro para tirar as fotos mais perfeitas dos cosmos. Mal acompanhava a cena em um ritmo normal, tudo era capturado pelo obturador.
E em canto reservado do local, com um drink de cor roxa em suas mãos e mexendo em sua gravata estava ele acompanhando o espetáculo. Achava tudo aquilo uma graça, sim, uma coisa bonitinha e engraçadinha. Conhecia Valentin há muito tempo, eram amigos desde a adolescência e custou a entender que o amigo era gay e que passaria o resto de sua vida transando com rapazes. Isso era estranho para ele que logo aos 18 anos já entrou para o ramo que queria trabalhar até não aguentar mais. E com seus olhos tão acostumados a ver mulheres de todos os jeitos, em todas as posições e das formas mais explícitas possíveis observava ela com certo carinho.
Talvez não fosse a mulher mais bonita da festa, porém, em seus olhos era a mais interessante. Talvez por nunca tê-la visto antes, ou pela fenda do vestido mostrar mais do que a ocasião pedia, talvez pela transparência do vestido dar um ar sexy irresistível a ela ou pelo fato de estar tão isolada de todos apenas preocupada em fotografar e conseguir um tempinho para beliscar uma trufa. Ele queria conhecê-la e sa que a chance dela conhecê-lo era muito grande e não saberia afirmar qual seria a reação dela à aquilo. Estava sem Stoya na festa e o sentimento de liberdade era de certa forma maior, porém, ainda assim, não sa ao certo como proceder.
Porém, teve que abandonar suas suposições ao ouvir a voz de Valentin ao microfone. Ele falava sobre toda a produção da obra, quais eram seus propótios, quais suas inspirações, minuciosamente com palavras artísticas difícies ele explicou o que era Fetisha. Então, ao seu sinal os serviçais tiraram os panos pretos dos modelos e todos entraram em uma polvorosa tremenda. Ele, apenas riu.
6 modelos, 3 homens e 3 mulheres intercalados. Cada um com uma pintura diferente em seu corpo com as cores marrom e roxo em sua pedrominância. Podia dizer que via terra em algum delas, uma das modelos usava penas de pavão em suas partes íntimas e um dos modelos tinha chocolate espalhado por sua bunda. Era uma coisa confusa e louca, tinha seu ar fetishista pela mistura de sexualidade e luxúria que emanava, mas, não era algo que o deixaria de pau duro. A Valentin e seus amigos sensíveis as artes sim, mas, ele, não.
Enquanto isso, não teve tempo para julgar, apenas para clicar. De todos os jeitos, de todos os ângulos, com diversos valores diferentes de exposição. 20, 30, 50, 100 fotos da exposição, do artista, dos convidados, de tudo. Ela estava ficando maluca e só conseguia pensar nas notas verdes que teria em sua mão em poucos dias. A euforia já havia passado, agora os modelos só compunham aquela cena e a música voltou a se agitar, as pessoas já estavam "altas", alguns empolgados demais, as "bichas" soltas e rindo alto e Valentin com um sorriso tão enorme que não ca no visor da câmera.
_ . - ele chamou. o olho sorridente e foi ao seu encontro.
_ Pois não, Valentin.
_ Foi tudo tão corrido que não pude nem ao menos dizer como está linda com este vestido, ficou perfeito em você. - o sorriso dele era extremamente sincero e ela estava sem graça por ter pensado em algum momento que ele seria um carrasco louco.
_ Eu fico muito agradecida pelo presente, é um vestido maravilhoso e lindo, seria impossível não ficar linda nele. E parabéns pela festa, pela decoração e por Fetisha, está tudo extremamente colossal.
_ Muito obrigada querida e eu a agradeço por ter registrado, tenho certeza que as fotos ficarão incríveis, me falou muito bem de você. E outra coisa, agora pode desligar sua câmera e curtir um pouco a festa, tudo que precisava ser fotografo já foi e você merece descansar.
_ Tudo bem então, meu braço já estava começando a doer. Você pode me dizer que horas são por favor? - havia tirado tantas fotos, que sentia o dedo dormir.
_ Pelo o que vi há pouco são quase duas horas. Você tem hora pra chegar em casa? - ele perguntou assustado.
_ Quase duas, ai ai ai ... - ela se preocupou, seria difícil voltar pra casa naquele horário, seu táxia de confiança para os serviços à meia noite e tinha medo de confiar em qualquer.
_ Aconteceu alguma coisa ?- pousou as mãos em seus ombros visivelmente preocupado.
_ Eu moro sozinha, porém, não conheço nada por aqui e tenho medo de voltar a essa para LA com qualquer táxi. - seus lábios se mordiam em preocupação.
_ Não seja boba, você pode muito bem dormir aqui e curtir os babados
.
_ Mas Valentin ... - dormir ali? Naquela mansão, na casa de um artista milionário?
_ Sem mas, já virou ordem, você dorme aqui. Agora vai curtir pelo amor de Deus.
_ Curtir? - ela riu envergonha, não conhecia ninguém.
_ Sim minha linda, curtir. Tem um monte de bofe lindo aqui nessa festa, é só prestar atenção pelos cantos. - ele se aproximou dela, dando um abraço leve e sussurrando em seu ouvido. - E tem alguns bofes especiais e eles podem estar prestando atenção você, é só prestar atenção. - então saiu a fora deixando uma perdida ali no meio, sem entender.
_ Bofes especiais? Prestar atenção, mas o que? - ao virar viu que ele não estava mais ali e já que dormiria ali em santa paz e conforto resolveu ir até o bar beber algo. Seria uma ótima idéia aproveitar uma festa daquelas, nunca mais iria em outra na sua vida.
Valentin andava pela festa falando com amigos, mas, havia um em especial que ele queria muito apertar e ainda não havia visto e não o perdoraria se acabasse por não encontrá-lo.
_ Até que enfim te achei, sua peste. - falou para ele fazendo bico.
_ Meu Pablo Picasso que beija rapazes, parabéns, você merece o sucesso. - o amigo era brincalhão e irreverente, Valentia sa e gostava disso.
_ Só de você ter vindo já fico feliz, sei que não gosta dessas coisas e agradeço o carinho. Agora, não sa que viria sozinho. Cadê minha diva?
_ Ela tinha um outro evento para ir e eu não deixaria de vir por causa disso, parceiros são parceiros. Não é mesmo? - deu uma puxadinha na bochecha de Valentin que lhe deu um chute na canela.
_ Até que você é forte pra uma bichinha.
_ Bichinha que tem o pau maior que o seu, ok? - ele riu sonoramente.
_ Agora deixa eu falar uma coisinha, as pessoas não perceberam, mas eu percebi.
_ Percebeu o que? - ele perguntou meio desconfiado.
_ Você mocinho, comendo minha fotógrafa de bela bunda com os olhos, eu vi isso.
_ Oras, não fiz nada demais, fiz? - sua expressão safada tentando passar inocência era boa demais pra ser verdade.
_ Claro que não, mas, pode fazer porque sou um bom amigo. - pousou a mão em seu ombro dando leves tapinhas.
_ Ah é? E posso saber como? - ele cruzou os braços curioso.
_ Ela vai dormir aqui porque acho perigoso que volte para casa sozinha a essa hora. Ela vai ficar por aqui, bebendo, sozinha e sem companhia. Sinta-se a vontade, eu libero. Sei que gosta de carne nova.
_ Por isso você é meu melhor amigo, Valentin. - o abraçou desajeitado e Valentin o empurrou.
_ Vai abraçar ela ok? Me deixa, vou falar com os outros, juízo. - Valentin sumiu de cena e ele engoliu o resto de sua bebida. A noite começaria agora.
se sentou ao bar, ela pediu a bebida que parecia ser mais gostosa e ficou ali, olhando pras luzes e para as pessoas. Seus vestido era um dos mais lindos da festa, a maquiagem ainda impecável e o salto pouco machucava seu pé. Queria puxar assunto com o barman, mas, não sa como direito, porém, era melhor tentar ou ficaria o resto da festa sem falar com alguém.
_ A gente que trabalha nessas festas nunca vê a graça. - falou timidamente dando um gole no drink arroxeado.
_ Nem me fale, mas, a grana é boa então não posso reclamar. - o barman era um tanto bonito, alto, com braços fortes, cabelos pretos curtos e uma boquinha chamativa. - E você é a fotógrafa certo, te vi andando por aí com a câmera e chamaram você de penetra.
_ Ai nem me fale, eu sou muito burra, deixei os convites em cima da cama ou em outro lugar, não sei. Se eu não entrasse estaria muito lascada, esse é o meu serviço pra pagar o aluguel.
_ Seu aluguel deve ser bem caro, heim? Se for proporcional ao resto do vestido. - ela o olhou e riu, riu alto e em bom tom.
_ Caro é porque eu sou pobre, tá? Esse vestido foi presente do Valentin e ... - ela iria falar alguma coisa e esqueceu completamente, seu coração se estraçalhou, sua calcinha praticamente explodiu, ela se molhou.
_ Esse vestido é o mais lindo da festa e a fenda dele é maravilhosa, não mais que suas pernas. - ele falou. Ela estava de costas e reconhecia aquela voz, o barman, reconhecia aquele rosto e resolveu se afastar e se calar, não havia como competir. não queria se virar e se decepcionar, se fosse uma alucinação ou uma mentira, queria prolongar o máximo possível.
_ Essa voz, você, James ...
_ James Deen, ator pornô, eu mesmo. - estremeceu umas 3 vezes até conseguir virar o pescoço. Era ele. A causa de seus orgasmos, seu príncipe sexual, sua maior fantasia, ele, ele, ele. James Deen. Era ele.
_ Desculpa, é que ... ai eu tô nervosa. - começou a rir e suas bochecas ficaram vermelhas e a bebida a fazia rir. James também riu, esse feito que provocava era delicioso de se sentir e de se ver, ele amava.
_ Ei, não é pra ficar nervosa. - ele se sentou ao lado dela, com aquele motherfucking sorriso dos infernos. Ela estava tremendo, surtando. - Você é uma desconhecida que não pode passar despercebida, eu quero te conhecer.
_ Me conhecer? - ela perguntou desconfiada. Se James Deen estava flertando com ela, era melhor se acalmar e entrar no jogo.
_ Sim, te conhecer. Eu faço pornô, mas, também gosto de fazer amigos, conhecer novas pessoas. Você é uma boa pessoa pra se conhecer.
_ E você tá sozinho? - perguntou meio desconfiada.
_ Sozinho? Sem a Stoya, você quer dizer? - James tinha um ótimo relacionamento com sua Stoya, uma modelo e atriz pornô apaixonada por gatos, extremamente inteligente, extremamente linda, que tinha o orgasmo mais lindo de todos enquanto ela miava e tinha crises de riso, mas, não se importava em conhecer novas meninas e muito menos Stoya.
_ Isso, sem ela. Afinal vocês ainda namoram, né? - não se sentia no direito de cobrar algo dele, mas, eles eram o casal perfeito, não podiam se separar.
_ Claro que sim. Ela só não pôde vir, não precisa se preocupar, eu sei que todos nos amam juntos e eu também. - Deen pediu um drink diferente ao barman que tentava fingir não prestar atenção na conversa. - Agora vamos falar sobre você, seu nome, idade, essas trivialidades.
_ Eu me chamo , tenho 22 anos, moro em LA há 2, sou fotógrafa free lancer e falida. Acho que é mais ou menos por aí ... - ela se sentia observada. Sentia que os olhos que costumavam comer as atrizes pornôs nos vídeos, agora a comia. Ela queria se beliscar ou perguntar para alguém se aquilo era verdade, mas, não podia pois sa que apesar de quase impossível, era.
- ... - ele passava o dedo circularmente pela borda do copo - ... acho que não preciso me apresentar não é mesmo, você deve me conhecer muito bem, eu presumo. - continuava com o sorriso envergonhado, com as bochecas avermelhadas, com as mãos trêmulas. Deus, era difícil se controlar.
_ Tá na minha cara que eu conheço, né? - ela ria - Sim, eu conheço, mas não o suficiente, eu acho.
_ Como assim? - seu rosto era interessado.
_ Eu vejo seus vídeos, mas, conhecer você pessoalmente é outra coisa.
_ Ah sim, claro que é. Agora, só eu que acho que essa festa aqui tá com uma áurea horrível? Só tem gay dançando, os heteros precisam de espaço. Vamos subir?
_ Subir? - como assim, subir?
_ Subir, oras. Ir andando até as escadas, subí-las ... Subir. Eu conheço a casa, sei onde podemos ir, você pode confiar no James Deen, o máximo que eu posso te fazer de mal é te fazer gemer, ã? - estendeu a mão para ela que quase chorava de tanta perturbação. Ceús, era o James Deen.
Foram driblando as pessoas e subiam, ninguém prestava atenção neles, nem os viram subir as enormes escadas até chegar ao corredor e ir para o quarto de visitas que Deen sa que dormiria.
_ Antes de mais nada, você vai dormir nesse quarto, então, ele é todo seu, à vontade. - Se era o maior quarto e mais lindo que ela havia visto? Era. Ela não conseguia falar direito ou puxar um assunto e ele sa disso.
_ Então , você disse que vê meus vídeos ... - ele queria ouví-la falar sobre ele, era bom para o ego.
_ Sim, James. Eu vejo seus vídeos, todos os dias, antes de dormir, eles ... me acalmam. - Ela se sentou na cama puxando a fenda para cima deixando agora finalmente as pernas de fora, não fora proposital, mas, ao perceber que ele fitava seus glúteos cheios sobre o lençol, resolveu se arreganhar um pouquinho jogando o corpo para trás.
_ Acalmam ... E como? - ele ficou em pé, em frente para ela a fitando com o típico olhar que só ele tinha.
_ Eu começo a vê-los e começo a ficar "animadinha" e acabo a noite me masturbando vendo você trabalhar. - ela ainda continuava rindo, não acreditava que estava falando aquilo para ele, o puto do James Deen.
_ Eu trabalho bem, fala sério. - e James sorriu, com aquela cara de pateta idiota, o sorriso mais besta e infantil que um ator pornô poderia ter.
_ Sim, você trabalha; até demais às vezes. - James olhou para as paredes, para a porta, para as pernas e nos olhos de , estava cansado de conversar, ele queria ... oras, era o infeliz do James Deen, ele queria comê-la e ela queria dar pra ele, a maior verdade daquela noite.
_ E o que você gosta de me ver fazendo? - perguntou, olhando fixamente para ela, a porra ficaria séria. Maria Beatriz não conseguia responder, estava em choque. Já havia imaginado aquilo em seus devaneios sexuais, suas masturbações diárias, mas, não conseguia reagir àquilo pessoal. James percebeu que ela estava chocada e ele desistiu de ter paciência e resolveu agir, à la James Deen. Inclinou-se para frente se aproximando em câmera lenta da garota, a puxou pelo queixo e fez com que olhasse para ele, seu olhar era penetrante, sério, até doente. Forçou para que ela ficasse de pé e perguntou mais uma vez, com o apelo sexual que sua voz tinha.
_ E o que você gosta de me ver fazendo, ã? Fala pra mim. - queria fechar os olhos, mas, não conseguia, era impossível parar de encará-lo e sentir aquela hipnose que ele lhe causava. Agora sentia na pele o que todas aquelas atrizes sortudas que já havia visto ele comer, sentiam.
_ Eu... eu ... eu gosto de tudo. – não havia algo que conseguiria descrever naquele momento, ela era apaixonada por qualquer movimento que ele fizesse. James grudou as duas mãos no rosto dela, fazendo um carinho forte e até áspero olhando no fundo dos olhos da garota. Por alguns instantes ele pensou se falaria algo mais ou se a provocaria mais, porém, ele queria agir, ele precisava agir.
estava extasiada, queimando, ardendo, quase indo a loucura. Não conseguia entender como todos os problemas da sua vida e seu desejo poderiam se realizar justo naquela festa, daquele jeito, com ele, justo com ele. Seus olhos se fecharam por um momento, estava doendo aquele contato visual. Porém, abriu os olhos no susto ao sentir o tapa arder em sua bochecha. A mão direita dele encheu seu rosto em um tapa forte, dolorido, logo após o mesmo ele grudou em seu rosto forçando o contato visual. Seus olhos faiscavam ao ver o prazer nascer nos dela.
_ Olha pra mim. – James mordia os lábios e movimentava o corpo para cima dela, suas mãos foram subindo e lhe grudou nos cabelos até então bem penteados, os puxou ali com força e aproximou os dois e sem pensar lascou-lhe um beijo na boca. Ela não entendeu muito bem até sentir ele morder seus lábios com força. Abriu a boca no susto e na marra. Ela se deixou beijar e quase caiu, literalmente. Suas pernas ficaram fracas, o corpo não respondeu ela sentiu-se desabar aos poucos, mas ele não deixaria.
A segurou pela cintura e pôs-la para cima e foi a empurrando para a parede com rapidez e brutalidade, ela sentiu as costas baterem com força na parede cor de marfim e respirou alto, fundo. As mãos de James encontraram a tão falada fenda do vestido. A mão dele apertou as pernas dela, as quais tinha observado durante a noite inteira - com uma imensa vontade, com um tesão doentio. soltou um sorrisinho safado ao perceber seu atrevimento e ele brincou lambendo seus lábios.
_ Amo a fenda desse vestido. Só que ela tem um defeito ... – James Deen tinha uma mania que provou ser totalmente verdadeira, contato direto e irremediável com os olhos, ele não falava nada olhando para qualquer outro lugar que não fosse seus olhos. - ... a fenda é pequena demais.
Por um momento ficou em alerta. Como assim, a fenda era pequena demais? Não teve tempo para pensar, pois as mãos hábeis do homem puxaram cada ponta da fenda para direções diferentes abrindo um rasgo no caríssimo vestido cheios de cristais. Ela deu um berro de susto e ele apenas riu debochado e prensou sua calça social no corpo dela.
_ Eu prefiro ele assim, deixa o que você tem de bom à mostra. – agora a calcinha preta de renda dela estava à mostra e molhada. queria socá-lo, cortá-lo em pedacinhos por acabar com o vestido mais caro e mais maravilhoso que tinha ganhado em sua vida, até ela refletir novamente e analisar que nada mais, nada menos que James Deen o havia rasgado. Fodesse-se.
_ Não precisava rasgar James. – ela falou manhosa, arrastando os saltos na canela dele, com a boca próxima de sua orelha.
_ Claro que precisava, eu não tenho paciência. Também não tenho paciência pra essa calcinha. – ela sentia que ele iria rasgá-la também e não sa como evitar.
_ Mas ela é de renda pura ... – James subitamente lhe tampou a boca com força com uma das mãos e procurou seu cinto com a outra puxando-o. Ela o olhou assustado por um momento, mas, começou a adorar a sensação de ser dominada por ele, agora que sentia sua fantasia na pele, nada poderia excitá-la mais.
_ Eu não pedi sua opinião. – com a rapidez de sempre simplesmente a virou de frente para a parede, fazendo-a empinar a bunda. Puxou a abertura do vestido para o lado deixando-a com as costas e bunda de fora, a bela e empinada bunda.
James se empinou sobre ela, apertando sua bunda com vontade e só conseguia gemer e respirar com dificuldade, era uma coisa maluca sem explicação sentir que ele estava fazendo aquelas cretinagens com ela. Ele agora procurou o pescoço dela fazendo-a olhar para ele de um jeito torto.
_ Você tá gostando? – ela balançou a cabeça positivamente e ele perturbado a beijou de novo, agora ela não mais ficara confusa, apenas deixou-se enfiar a língua na dele e eles se beijaram loucamente, insamente. James grudou em seus maxilares com força, sem a intenção de deixar que se soltassem. Seus lábios se mordiam e quanto mais intesamente se beijavam, mais James a prensava na parede deixando seus corpos efervescendo. Enquanto ainda a beijava, James arrumou o cinto em sua mão o elevando alto e descendo com força até o mesmo atingir sua bunda, soltando um estalo alto no local. gemeu alto ao sentir a cintada em sua bunda, não havia sido extremamente forte, havia doído, mas era uma dor das boas.
_ Quer outra cintada, quer? – ele perguntou abandonando o beijo para recuperá-lo na sequência. Nem esperou que ela respondesse, apenas levantou-o novamente e meteu o cinto em sua bunda uma segunda vez deixando uma marca vermelha e comprida na bunda dela. Os movimentos foram se repetindo, de uma nádega para a outra, às veze sobrando para suas coxas. Ao olhar o resultado de suas cintadas nela ele riu em total admiração e orgulho ao ver as marcas vermelhas, a pele de suas nádegas irritas e ela ali, gemendo excitada. estava delirando, sua bunda rebolava em alguma objeto imaginário e ele percebeu aquilo.
Simplesmente saiu da onde estava e puxou ainda mais a o vestido, foi rasgando-o, sentiu a transparência ir cedendo até finalmente dividir-se em dois pedaços de pano imprestável. James se ajoelhou e virou de frente novamente, adorou-a vê-la apenas de lingerie e salto, a garota parecia uma atriz pornô de alta classe. Abriu as pernas dela e lançou-lhe um beijo no ar antes de ir com a boca e toda sua vontade para a vagina dela. arqueou-se e soltou um grito leve ao sentir a língua dele passar por ali. Ele continou, lambendo, passando os dedos enquanto ela rebolava gemendo totalmente excitada. Grunhidos fortes foram invadindo o quarto e James não parava de olhar para ela. Apenas puxou a calcinha de lado, lamendo agora sem o tecido atrapalhar seus movimentos, dando leve mordidas em seu clítoris inchado. levantava e descia os pés, suas mãos grudaram-se no cabelo dele. Ela nunca mais queria parar de sentir aquele tesão, aquela porra maravilhosa que era a habilidade da língua dele. James grudou as mãos no meio de suas coxas tirando a língua para brincar de meter um dedo nela, chiou reclamando e ele apenas deu-lhe um tapa na perna pedindo silêncio, ela gemeu ao sentir a pancada, era uma dor tão gostosa que por um minuto se sentiu doente por aprovar aquilo tudo. Mas era ele, James Deen, o maior alvo sexual de sua vida. Não haveria de ser um problema.
Todavia, James Deen tinha uma certa hiperatividade. Não conseguia se manter na mesma posição, praticando o mesmo movimento por muito tempo. Isso o fez ficar de pé e ganhar um resmungo sério dela que não aguentava mais ter seu prazer cortado. Ele apenas soltou um risinho e de novo com a cara de tarado que inundava seu rosto, apenas grudou-a pelo pescoço e a puxou para a frente. Enquanto empurrava e a guiava para a cama começou a meter um dos seus dedos nela. gritara alto de verdade e era o que ele queria ouvir, ela enlouquecendo em suas mãos. Foi metendo sem parar mesmo depois de deitá-la na cama, ainda com com as mãos no pescoço dela, a enforcando com pouca força, foi a deitando na cama metendo agora mais um dedo. A respiração de falhava e ela gemia alto do jeito que podia, que conseguia. Nem havia sido penetrada e sentia que seria para sempre o melhor sexo de sua vida. James adorava ver a reação que provocava nas mulheres, comia as expressões que elas faziam com os olhos. Sua boca se abriu animalescamente mordendo os lábios dela, roçando sua barba nos seios dela para deixar tudo mais intenso.
Por um momento ele soltou o pescoço dela e foi desabotoando sua calça com desespero, queria que seu membro enfim ficasse livre para se divertir. Chutou a calça com os pés ficando de boxer cinza e logo depois foi puxando seu paletó para baixo ficando apenas com sua camisa. Ele ainda a fodia com os dedos do jeito que podia, porém, já sentia que aquilo não era o suficiente, ela precisava de mais daquilo dentro de si. Ao ver que ele estava se despindo, tentou se levantar para ajudar e ele deixou. James se sentou na cama e foi desabotoando os botões da camisa branca e puxando a gravata enquanto ela se livrava da boxer. Finalmente estava pelado com seu pau grande e grosso de fora, apontando para ela. queria pegá-lo, lambê-lo, chupá-lo de todos os jeitos possíveis, mas, não seria agora que ele deixaria.
James então estava pelado, do jeito que ela tanto estava acostumada a ver em seu notebook, porém agora, no limite da realidade. Seu mastro estava devidamente em pé, rígio, pulsante, voluptuoso. estava deitada a sua frente, as pernas levemente fechadas como que com vergonha de se expor totalmente para ele. James não suportava olhar para uma mulher a sua frente em uma cama com as pernas fechadas, ele não gostava daquilo. Desta forma, para acabar com aquele pequeno "incômodo", guiou cada uma de suas mãos para cada perna dela, finalmente a arrenganhando por completa, deixando sua intimidade aberta, molhada ali totalmente para que ele a visse e admirasse. Por um momento ela se sentiu exposta demais e até constrangida por estar tão aberta, mas, ao vê-lo lamber os lábios e sorrir safado, viu sua insegurança ir embora.
_ Fica assim, aberta pra mim. – disse ele, molhando seus lábios a olhando com perversidade, com os olhos tarados. James foi vagarosamente se posicionando ajoelhado sobre ela, após isso pegou em seu membro, se masturbando de leve. Aproximou-o bem do clítoris dela e deu uma leve batidinha ali. se contorceu. Novamente ele deu uma roçada ali com seu pênis e ela se contorceu novamente, querendo sentir aquilo pra sempre. Assim ele seguiu, começou a brincar de bater seu caralho duro nela, arrancando gritinhos de , que ria ao sentir tantos espamos pelo corpo. Ele também ria, era divertido no fim das contas. Aos poucos a cabeça vermelha dele começou a brincar na entrada dela e ela só queria que ele a fodesse de vez.
James a puxou pelo pescoço novamente e fez que se sentasse na beirada da cama. Ele levantou-se e pôs se em pé bem na frente dela, a segurou pelos cabelos, fazendo os mesmos se entrelaçarem em sua mão ficando presa com firmeza. Ela apenas sorriu, sa muito bem o que ele queria que ela fizesse, algo que ela também queria fazer e precisaria fazer muito bem caprichado.
_ Você quer me chupar? – ele perguntou grunhinho com a rouquidão de sua voz rasgando-lhe a garganta, massageando-a nos peitos que vibravam em suas mãos.
_ Uh-hum. – balbuciou em um biquinho manhoso. Ele com os cabelos dela grudados em seus dedos, foi a guiando para suas partes baixas. então foi com a língua para os testículos dele, lambendo-os de leve e com carinho, queria poder sentir cada pedacinho daquela parte com muita dedicação. James vibrou ao sentir a saliva gelada em seu corpo fervente, fechando os olhos por alguns segundos e logo na sequência reabrindo-os para procurar pelo olhar faminto dela. sa que precisava manter o contato visual, era do jeito que ele gostava e que ela queria fazer, precisava deixar marcado em seu cérebro as caras de prazer que faria James Deen sentir.
Ela começou por chupar-lhe as bolas, brincando de passear a língua de um lado para o outro e de leve o masturbava. James soltou seus cabelos e agora tinha os braços cruzados atrás de seu pescoço, ele queria foder na boca dela e demoraria pouco para que perdesse o controle de vez. Aos poucos os movimentos de sobe e desce dela se intensificaram, sua boca mordiscava de leve a base de seu pênis sentindo cada centímetro daquele membro que ela tanto havia fantasiado lhe foder. Em um súbito espamo resolveu enfim sentir o gosto daquele pau que já a havia feito delirar de tesão na cama. Deslizou a língua subindo por todo ele até finalmente chegar na grande glande vermelha. Chupou um pouco ali, beijando, abocanhando, olhando para a cara de prazer dele. Ela queria em sua boca aquele gosto pra sempre, poderia ficar ali horas somente sentindo a textura quente de sua cabeça, mas, precisava também se sentir preenchida por todo o resto. E simplesmente quando achou que podia o engoliu de uma vez, quase se engasgando sentindo a cabeça quase que entrar em sua garganta. James urrou jogando-se para trás totalmente inebriado por aquele sexo oral dos deuses. Por mais que parecesse incômodo todo o volume em sua boa ela estava totalmente maravilhada por sentir todo aquele tamanho e delícia quase preencher toda sua boca. Assim ela foi chupando-o, indo com voracidade para frente e para trás gerando um audível barulho causado pela fricção de seus lábios com a grossura de Deen. Ele foi novamente com as mãos nos cabelos dela a fazendo engolir tudo com mais voracidade e brutalidade, as mãos dela agora estavam grudadas na coxa dele lhe cravando as unhas em sua carne branca e dura, chupando-o com total vontade, lambendo às vezes, beijando toda a extensão, o enchendo de saliva e logo após voltando a chupá-lo deixando um James Deen maluco, fora de sua razão.
Quando James sentiu que estava começando a querer gozar puxou a cabeça dela para trás e tomou seu membro em mãos. Os dois se olharam com expressões pervertidas, James mordia aos lábios ao ver a boca dela toda cheia de saliva, vermelha e inchada de tanto lhe chupar. James se aproximou da boca da garota com seu pênis sendo seguro por si e o bateu no rosto da garota, fazendo uma ficar doidinha de excitação, era mais que delicioso sentir o pau dele em contato com seu rosto. Porém, ela queria sentir mais que aquilo, simplesmente almejava mais que qualquer coisa no universo aquela coisa grossa e dura dentro de si. Quando cansou de brincar com , ele foi se jogando por cima dela com a mão emperrada em sua cintura, sentindo o calor do corpo dela enfurecer seu corpo tamanho era sua volúpia. A boca dele foi para os peitos da fotógrafa e as mãos também, ele sentia a maior necessidade de grudar ali e quase arrancar aquele volume malditamente saboroso. James começou a morder-lhe os mamilos, ele apertava-os, lam -os, rápido e perdidamente. Ela gemia de novo, louca, perturbada, não aguentava mais tanta provocação. As preliminares por mais maravilhosas e extasiantes, começaram a ficar cada vez mais perturbadoras e insuficientes. Eles precisavam do sexo, do mais selvagem.
James se colocou de lado e puxou-a para ele, de costas para seu torso sarado, com a bunda carnuda empinada em seu pênis. começou a rebolar no volume dele e ele sentia-se perder naquelas nádegas gostosas e quentes. James abriu as pernas dela em um movimento leve e vagaroso e enquanto brincava em sua traseira começou a masturbá-la de novo, esfregando seu clítoris com rapidez e intensidade. não sa mais o que fazer com tanto tesão, grudou as unhas no primeiro pedaço de carne dele que achou, rebolando procurando por mais contato. James adorava aquilo, ver o poder que tinha sobre as mulheres, o modo como as enlouquecia e as fazia perder a razão e mais que isso, adorava ver tudo isso de perto, provocá-las e abusá-las e depois perguntar com a maior cara de cafajeste se elas estavam gostando com a certeza que receberia um sim como resposta. O caralho dele já vibrava louco pra fodê-la logo e não queria esperar e não poderia mais. Separou as nádegas dela e viu sua entrada molhada pedindo pra ser comida.
Com todo seu jeitinho James Deen de ser, ele molhou sua base com saliva e abriu a entrada dela usando seus dedos, obrigou-a a olhar para si com uma mão segurando seu rosto e foi aos poucos enfiando seu pau nela que estava totalmente pronta para tê-lo completamente. ao sentir o primeiro contato foi revirando os olhos e subitamente quando menos esperava, James meteu tudo de uma vez, fazendo com que gritasse em alto e bom som. Então ele foi aos pouquinhos saindo dela, fazendo-a sentir cada milímetro de seu cassete duro, com as veias entumescidas e depois de sair completamente, colocou tudo de novo com mais força e vontade.
_ É assim que a minha garota gosta? É? – ela não conseguia responder, apenas gemia tentando dizer um sim. Então ele a beijou do jeito que era possível em um ato pornográfico, as unhas explicitamente se comendo e os lábios se mordendo, cada vez mais molhados e vermelhos. Novamente ele começou a meter com força e o beijo se perdia entre os gemidos e respiração mais pesadas, saía do jeito que dava. Com o passar das investidas a garota ia se sentindo cada vez mais fodida, mais aberta, mais arreganhada para ele. Porém, James Deen era impaciente, não conseguia se mantar na mesma posição por muito tempo. Ele precisava sentir as mulheres de todos os jeitos que pudesse. Sendo assim saiu dela rapidamente a colocando de quatro na cama não esperando nada para meter nela com tudo, sem medo algum de machucá-la caso necessário. se arqueou para trás empinando sua bunda, mordendo os lábios e gemendo como uma cadelinha no cio. Ele segurava em suas nádegas com força, com aquela cara de homem cachorro safado, dando-lhe tapas fortes, mordidas na coxa que deixariam roxos enorme e metia, metia sem parar como senão houve amanhã. James prendeu bem seus calcanhares na cama e se lançou sobre as costas dela, procurando por seu rosto e a puxou pelos maxilares para cima fazendo com que ela ficasse com a coluna reta e o rosto perto do seu. Assim ele podia mordiscar o pescoço dela enquanto falava obscenidades e a fodia, com maestria, com talento, do jeito que toda mulher do mundo gostaria de ser fodida. Ele a comia com vorazmente, sem perder a força e o ritmo acelerado. O atrito de sua pélvis batendo na bunda dela era alto e os dois gemiam, grunhiam. Deen chamava o nome de Deus e chamava o nome dele.
_ Porra, James Deen. – ela chamou alto, do jeito que chamava desesperada quando se masturbava vendo os vídeos dele em sua casa antes de adormecer e ele mais que adorou ouvir tais palavras saindo animalescas da boca dela.
Novamente ele interrompeu o sexo por um curto período e deitou-se na cama pedindo para que ela sentasse sobre ele.
_ Agora vem rebolar no seu Deen, vem, gostosa. – ela sorriu toda manhosa e assanhadinha. Ela levantou sobre a cama, ficando em pé olhando para ele, com os lábios mordidos e as pernas tremendo pedindo por mais. Ela queria sensualizar um pouco, então rebolou um pouco o quadril e foi com as mãos para seus peitos os apertando até deixá-las descer por sua cintura, barriga até encontrar seu clítoris. No primeiro toque sobre a pele do mesmo sentiu um arrepio forte lhe corroer e ela soltou um gemido abafado e passado. James adorou analisar a cena milimetricamente e ver aquele corpo sexy se insinuando para si. Pouco a pouco foi se abaixando até estar devidamente ajoelhada sobre ele e com seus dedos abriu sua vagina para sentar ali. Ela foi descendo vagarosamente e ao sentir a cabeça dura encaixar-se em si ela mordeu os lábios com força arrancando uma risada pervertida dele que apertou sua cintura a dando estímulo para deixar que o resto também a possuisse. Finalmente soltou-se sentando de uma vez no duro pênis de James Deen. Uma pontada indescente de prazer a inundou por sentir que estava totalmente repleta por aquele membro, o membro de seus sonhos o que ela mais queria que um dia estivesse ali, daquele jeito, dentro e duro do seu corpo.
__ Aaaaah! Isso, rebola! Vai, senta em mim. – ele batia nas nádegas dela pedindo por mais e ia descendo e subindo, rebolando, se perdendo nas cavalgadas. Apoiou as mãos no peitoral dele para se impulsar e ele a ajudava segundo-a pela bunda para intensificar os movimentos. O que gerou um “problema”. James já estava extasiado, perdido, completamente louco com seu pau quase torando dentro dela. Ele iria gozar, não iria demorar e não podia permitir que isso acontecesse antes do orgasmo dela.
Soltou suas mãos da bunda e e foi para o clitoris dela a masturbando rápido e certeiro. Os gemidos dela aumentaram, ela chamava por ele, pedia mais e sentava cada vez mais rápido. Novamente com a mão livre ele a segurou firme pelo pescoço, a enforcando com força moderada o que fez com que o encarasse completamente alucinada, com os cabelos suados molhados e emanharados e assim ele ia a masturbando cada vez mais rápido.
olhou para ele, procurou ver qual expressão havia em seu rosto e lá estava aquela. A testa franzida, os olhos cerrados, a boca mordida e a cara de maníaco excitado que ela tanto amava ver virtualmente, agora ali, na sua frente, com seu pau a fodendo, com sua mão a masturbando. Ela ria no meio do prazer, quase não podendo acreditar que aquilo realmente acontecia.
_ Agora tá na hora de você gozar chamando meu nome, vai, goza pro seu James Deen. – ele intensificou a masturbação e começou a controlar os movimentos nela. Mas, desistindo da idéia de masturbá-la, resolveu meter nela de uma vez sem dó e piedade. A puxou mais para cima deixando o corpo de suspenso no ar sentou-se escorando na cabeceira da cama. Prendeu os braços dela para trás e começou a meter em sua buceta já totalmente encharcada e inchada. James Deen estava gritando, enlouquecendo e ela sentia suas pernas mais fracas e sua vagina cada vez mais pulsante.
_ Goza, vai, vai, vai! – cada "vai" saia mais animalesco que a o outro, ela encarou-o com aquela expressão doentia e sentiu finalmente seu canal se contrair no pau dele, prevendo o que viria na sequência. Com mais 4 estocadas certeiras e com seu coração quase sucumbindo de tanto bombear sangue para segurar aquela adrenalina viva, sentiu aquela onda mágica, louca, perturbadora e tão putamente gostosa tomar conta do seu corpo. Seus músculos se contorceram e seus olhos não suportaram ficar abertos. Ela entrou em um espamo maluco e perdeu toda a força de seu corpo se desmontando em cima dele, um grito rasgou sua garganta, uma porra de um grito totalmente alto e forte.
_ Isso, isso, goza. – ele forçou o rosto dela para que os olhares se encontrassem e assim que sentiu o olhar perdido dela, meteu mais forte, mais fundo ainda vendo os olhos da garota virarem por um instante tamanha excitação. gemia tanto, que com certeza qualquer um da festa ouviria, mas ela estava pouco se fodendo. Seu lábio estava mordido e o orgasmo só se prolongava em seu corpo, porque James não parava um minuto sequer, querendo a fazer o mais forte e estupendo orgasmo de sua vida. Ela sentia que ficaria ali gozando e quase morrendo para sempre. Grudou as unhas nele, perdida, o arranhando sem pudor algum. Logo foi Deen que sentiu que iria gozar e continuou, agora já se esvaindo sem forças, estocando fundo até finalmente gozar sentindo sua porra descer pela vagina dela e escorrer por suas pernas. James grunhia como um verdadeiro animal irracional, sua testa estava mais franzida que o normal e os músculos retraídos quase rasgando seu corpo. E mesmo que seu sistema nervoso quisesse travar e seu cérebro perdido em êxtase quisesse se desligar, ele não parou por um minuto sequer. James saiu de e a deitou na cama de barriga para cima, ela parecia uma boneca em suas mãos sem força alguma para reagir.
sentiu os dedos de Deen estalarem eu seu rosto, em outro tapa forte que invadiu suas bochechas e por mais que esse tivesse sido forte e tive deixado a mão dos quatro dedos dele estampado ali, ela não sentia dor, era uma prazer imensurável que circulava em suas veias.
_ Vou fazer você gozar de novo. - disse ele dando um beijto estalado em sua boca entre aberta, descendo para ajoelhar-se entre as pernas dela e com muita paciência colocou seu rosto próximo a vagina dela, dando uma lambida provocativa. arfou e ele prosseguiu. Sua língua lam ali, beijando sem medo seu volume quente e molhado estimulando o clítoris enquanto suas mãos davam tapas doídos e estalados em suas coxas. começou a tremer, ela sa que gozaria de novo e mal conseguia gemer tamanha fraqueza, seus músculos não lhes respondiam mais. Enquanto ele a chupava totalmente inebriado querendo lhe dar mais prazer e tesão, sentiu um outro orgasmo mais forte e perturbador invadir-lhe que ficou ali estática na cama, apenas de olhos fechados fraca demais para reagir a este, mal conseguia respirar e James simplesmente não parou de chupá-la até sentir que ela estava quase inconsciente.
James havia dito uma vez que a melhor parte do sexo para ele era ver uma mulher entrar em orgasmo, o que para ele era realmente uma verdade gritante e por isso gostava de proporcionar os orgamos mais insanos e marcantes que uma mulher poderia sentir em sua vida. Para ele tudo poderia se resumir naquele momento, em que a respiração fica mais pesada, os olhos se reviram e as mulheres se contorcem derramando seu creampie não importa se em seu membro, boca ou dedos. Ficaram ali, fracos e extasiados. James caído com os lábios dando leves e gostosos beijos do lado interno da coxa dela até ele criar forças para levantar-se enquanto a garota tentava se recuperar.
_ Vou falar de novo, porra James Deen. – falou fraco, sorrindo boba. Ele também riu para ela convencido levantando-se caçando sua boxer em algum luxar no chão para vestí-lar.
_ Satisfeita? Hm? – sentou-se na cama olhando para ela.
_ Eu ainda tô fraca demais pra pensar em algo pra responder. Acho que meus dois orgamos podem responder por mim. – James fez-lhe um carinho nos cabelos, dando um selinho demorado e molhado em seus lábios agora cansados de tanto gemer.
_ Acho que você conquistou umas marcas pros próximos dias. - ele riu, dando uma gargalhada gostosa. Adorava saber que ainda ficaria marcado no corpo das garotas.
_ Agora começou a doer um pouquinho, mas, eu sei que vou adorar olhar pros roxos durante a semana. - ela sentia que várias partes do seu corpo, principalmente bunda e coxas ficaram cheias de roxos e vermelhos.
_ Me aceita descansando um pouco aqui com você? – perguntou com cara de coitadinho.
_ Perguntinha mais besta heim? Claro que sim. - ele então foi para debaixo dos lençois com ela. Cuddle não faria mal a ninguém.
Uma semana havia se passado depois daquela loucura surreal, estava com o aluguel pago e muitos mais serviços para fazer graças a influência de Valentin. E claro, com as marcas roxas ainda bem evidente em sua carne. Toda vez que sentia dor em uma delas ou as olhava no espelho mal podia controlar a excitação sem saber que tudo tinha sido feito por nada mais nada menos que James Deen. Sua vida parecia melhorar aos poucos e sua buceta estava cada vez mais feliz por ter sentido James Deen dentro de si, agora suas masturbações tinham mais que desejos ou suposições, elas tinham memórias reais e insanas para incrementá-las.
Lá estava ela, sentada em seu sofá quando sua campanhia tocou. O zelador tinha um pacote em mãos, uma caixa de presente vermelha de tampa preta. Ela a pegou e agradeceu a ele. Ficou com um olhar desconfiado e abriu logo a caixa e seus olhos saltaram. Retirou o que havia lá dentro e ficou rindo sozinha perturbada por ver que dentro dela havia um vestido preto, longo com cristais e transparências iguais ao daquela noite, daquela noite. Dentro da caixa um bilhete escrito á mão dizia:
deixar sem seu precioso e caro vestido, não é mesmo? Não, James Deen é
um cara legal, ele não faria isso. Eu só concertei um defeitinho dele.
Lembra a fenda? Ela está um pouquinho mais pra cima, mas, não se preocupe
está totalmente decente ainda. Se lembre, ela mostra o que você tem de melhor.
Valentin dará outra festa em breve. Quem sabe a gente se encontre por lá de novo? Tenho que manter os roxos vivos em você."
Xoxo James Deen.
Fim!
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