autora: Hanna S. || beta: Paah Souza




CAPÍTULOS: [Único]



Capítulo Único


Eu apostava que já estava há uns bons vinte minutos em frente àquele prédio, batucando incessantemente no volante do meu carro, como se, eu fazendo isso, pudesse reduzir a arritmia constante e desregulada do meu coração. Juro que, por todo o fim de semana, eu tentava pensar em outra coisa, tentava pensar em meu trabalho, tentava pensar nas horas, semanas, meses e anos em que eu lutei para me formar e entrar em uma empresa de ponta no mercado de contabilidade. Juro que eu tentava também pensar em toda a minha eloquente história com a igreja, a qual eu frequentava desde criança e em que eu sabia de cor os seus ensinamentos. Contudo, isso se desfazia quando eu pensava nele.
Naquele homem impetuoso e maldito, que há alguns meses entrara em minha vida, só para bagunçá-la e de bônus levar todo o meu juízo ralo abaixo.
Tudo sumia.
Valores.
Juízos.
Princípios.
Sabedoria.
E é claro: Meu bom senso.
Essas merdas dessas duas palavras... Eu realmente nem sabia mais os seus reais sentidos.
Era só ele, só seu sorriso, só seu olhar enigmático e austero de macho alfa que reverberava por meus olhos e ouvidos. Somente aquele ar viril encravado em sua pele.
Com a missão de infernizar minha vida e jogar janela afora tudo aquilo que eu acreditava.
Eu tinha que manter a calma, pensar com clareza - na realidade, eu necessitava.
Tinha que fazer isso antes que ficasse louca.
Como um homem poderia mexer tão depravadamente com uma mulher?
Suspirei, bufando. Porque, na realidade…
Como ele podia mexer tanto comigo?
Pensando bem, ele tinha todas as qualificações necessárias: Ombros largos, abdômen que até mesmo sob o terno na medida dava perfeitamente para notar, alto, sorriso alinhado com seus dentes brancos, somado à sua boca carnuda e pecaminosa. Olhos vorazes, como se presunçosamente tentavam me puxar para ele, com suas íris completamente verdes e chamativas, nas quais era completamente possível enxergar sua autoconfiança e poder de um comandante autossuficiente.
Se eu estava ferrada?
Era óbvio que sim.
Ele não dava trégua nem quando bagunçava aquele cabelo sedoso com as mãos ao passar rente a minha mesa todos os dias. O desgraçado sabia o que fazia, pois ele sempre fazia o mesmo ritual satânico; ele sorria sedutoramente, me olhava de cima a baixo e depois dava aquele sorriso de satisfação que deixar qualquer mulher de calcinha da Victoria's Secret em um estado completamente surreal.
Socorro, as lingeries.
Socorro para as minhas lingeries super caras da Victoria's.
Se ele era um advogado do diabo eu não sabia, mas devia ser um candidato fiel à vaga.
Eu ainda tentava anexar todos esses fatos para a última sexta-feira, quando ele, mais charmoso do que o normal, se aproximou da minha mesa e sorriu descarado. Me deixando lá sem entender e visivelmente embasbacada.
Se ele sabia que tinha um efeito sobre mim?
Óbvio que sim.
Se ele sabia que tinha efeito sobre todo o departamento feminino?
Era claro que sim.
Eu definitivamente o odiava.
Ainda mais quando, em plena sexta-feira à noite, enquanto eu bebericava um vinho barato em cima do meu sofá, uma mensagem apareceu em meu WhatsApp. Não sou muito de receber mensagens à meia-noite, o que me fez estranhar aquela situação de imediato. Tão logo peguei o aparelho sobre a mesinha de centro da sala de estar, vi um número conhecido me chamando. Frizei o cenho e depois olhei sobressaltada para a tela do aparelho.
Pois adivinhem quem era?
Claro que era ele.
Acreditem, tudo bem se fosse somente ele, se a mensagem contida ali não fosse nada demais. Porque não sou tapada ao ponto de me sobressaltar à toa por um homem que eu vejo todos os dias e que me faz tremer as pernas de tesão todas as vezes que chega muito perto. A questão foi a merda do conteúdo que eu vi ali.
.
“Incrível é ver a mesma mulher todos os dias e querer da mesma forma fodê-la todos os dias. É terrível, sabe? E, já que não dá, me contento em me aliviar sozinho.”
Juro, meus olhos estavam arregalados e eu não sabia mais como respirar, não sabia o que falar, e nem se tinha que falar alguma coisa. Eu sabia que ele já tinha percebido que eu havia visualizado, e que os tiques em azul estavam gritantes no celular dele; porém, a reação não vinha, o que dizer muito menos.
O susto e o tesão andando e passeando pelo meu corpo a toda carga.
Me deixando perplexa e molhada de imediato.
Eu sentia meu corpo querendo e correspondendo aquela mensagem, querendo a todo custo que ele estivesse ali, para que, assim, eu e somente eu o aliviasse com minhas próprias mãos.
Eu não respondi. E ele fez questão de mandar, um: “Você está aí, ?”
Engoli em seco, obrigando meus dedos rebeldes a não digitar um “Estou, claro, quero ser fodida por você e óbvio que de bônus quero te aliviar.” Me segurando com todas as forças e sentindo o tesão já se instalando rapidamente em baixo do meu ventre demostrando o quanto ele estava pronto a se expandir, eu, decidida em não me entregar, suspirei fortemente e me desconectei do wi-fi.
Eu visualizei, mas o coitado não teria sua resposta.
Coitado não.
Bufei frustrada ao relembrar os fatos, colocando em seguida a cabeça no volante, com vontade de chorar e de dar.
Porque coitada era eu, que agora estava querendo fazer toda a libertinagem possível com ele.
E agora eu estava assim, sentindo desde sexta feira à noite até hoje, uma fusão de frustração e tesão que de nenhuma forma poderiam ser comedidos.
Eu tinha que pensar em Jesus, porque se não faria merda. Muita merda. Por mais que fosse uma merda gostosa, ainda assim seria uma merda. Um erro pecaminoso e saboroso.
Suspirei novamente, já não me lembrando por quantas vezes tinha cometido o mesmo ato.
O ato de pensar em quão bom aquele cara poderia ser na cama e o quão bom seria sentir o seu pênis entrando duro dentro de mim e me explorando. Suspirei, me chocando em seguida duramente sobre o encosto do banco do carro.
E somando forças assim para enfrentar a porra do meu chefe.

Eu já estava no lobby da empresa de contabilidade em Washington, ansiosa e preocupada; determinada a entrar e me manter com exímia calmaria até o vigésimo nono andar. Minha saia, que batia um pouco abaixo do joelho, parecia agora incomodar em conjunto com o salto alto que eu havia escolhido; a blusa vermelha de cetim também não ajudava muito, ao que parece deixava meus peitos chamativos demais. Contudo, não era culpa minha, eu sempre usava roupas completamente formais como mandava as normas da empresa. Eu devia estar com paranoia depois de sexta. Afinal, eu sempre me vestia daquela mesma forma, deixando sempre meus longos cabelos soltos - essa coisa de prender não era comigo.
Suspirei, sentindo um frio breve me abater enquanto eu arqueava mais os ombros em uma postura mais correta; presenciando sem alívio o frio vindo do ar-condicionado atiçar os fios do meu corpo a se arrepiarem, fazendo com que casualmente eu passasse a mão pela extensão dos meus braços.
Olhei para o painel, onde mostrava a trajetória do elevador. Nenhum dos quatro elevadores que existiam ali desciam mais rapidamente. Eles estavam demorando demais e minha paciência se esgotava a cada instante, quase me fazendo ir de escada. O maldito estava no terceiro andar quando um ser conhecido se aproximou ao meu lado, me fazendo sentir tensa, como se meu sangue congelasse em minhas veias e eu não soubesse o que era andar, respirar e piscar.
O elevador era pintado em dourado, me possibilitando de ver pelo reflexo a pessoa.
No primeiro momento ele me fitou pelo reflexo que o elevador disponibilizava, não se virando em nenhum momento para olhar em meus olhos, e, quando eu pensei que faria isso, ele sacou seu celular do bolso e ficou ali, parado, mexendo no aparelho. Como se eu não estivesse ali, como se ele não tivesse me mandado aquela mensagem odiosa e tentadora na sexta.
Ele nem devia ligar mais para o que fez. Nem devia se importar de qualquer forma, era um homem-feito e poderoso que poderia ter qualquer mulher com um estalar de dedos. Com certeza eu devia estar pirando sozinha o fim de semana todo, enquanto ele fodia uma mulher qualquer.
Suprimi o sentimento amargo de que queria verdadeiramente ser aquela mulher. Eu queria, mas não seria de forma alguma.
Exprimi os lábios fortemente ao pensar nisso. Não, eu não era uma vadia qualquer que dava pro chefe. Mas eu era uma mulher que queria dar para aquele homem, isso era fato.
De soslaio, olhei pelo canto dos olhos sua expressão compenetrada e obviamente linda; o indivíduo estava mais perfeito que nos outros dias, e sua boca mais chamativa e deliciosa.
Eu definitivamente o odiava.
Odiava o puto do meu chefe gostoso.
Contudo, verdadeiramente estranhei que ele nem havia me cumprimentado como era costumeiro.
Devo ter ferido seu ego quando não respondi a mensagem safada.
Eu rolaria os olhos se o elevador não tivesse feito um “plim” e aberto suas majestosas portas para que ambos entrássemos. E foi como um “plim” que o temor se apossou de mim instantaneamente. Eu devia mesmo entrar no elevador depois de ter acontecido aquilo na sexta? Mas, se eu não entrasse, demostraria medo e que tinha feito algo errado por não ter respondido ele, sendo que, na verdade, era ele quem estava sendo incorreto comigo; ainda mais por ter se comportado de forma tão mal educada ao não me cumprimentar. Ele ainda mexia no celular ao entrar primeiro no elevador, enquanto de súbito, vendo sua ação, eu mandava o meu medo e tesão irem a merda, obrigando meus pés a entrarem no compartimento.
Tão rapidamente as portas se fecharam e eu me permiti apertar o botão que nos direcionaria ao nosso local de trabalho. Rezei para que a porra do elevador não parasse em nenhum andar e me livrasse daquele tormento que era aquele homem e seu perfume amadeirado, que subitamente tomara conta do cubículo.
Ele cheirava maravilhosamente bem, mesmo a alguns passos de distância eu podia sentir perfeitamente o seu cheiro masculino contrastando com sua loção pós-barba.
Eu, porém, só me permitia olhar para frente, como um robô, esperando o “Plim” salvador das portas se abrindo.
Calma, - repetia minha mente religiosamente -, só espere o elevador abrir e você estará sã e salva. Quer dizer, sã não, mas salva com certeza. Realmente eu não sabia o que era pior, ele nem olhar na minha cara ou ele estar em um elevador sozinho comigo fingindo que eu não estava ali.
Ok, as duas opções eram horríveis.
Porque, nas duas situações, era claro que a mensagem que ele me mandou não fazia realmente efeito sobre ele e que tudo aquilo foi uma brincadeira muito estranha de mau gosto, a qual me rendeu a frustração de não ter sexo.
Ainda bem que eu não tinha respondido aquela merda.
Foda-se.
Ele deve ter errado de . Afinal, quantas s um homem lindo como aquele poderia conhecer? Claro que várias.
Ou errado de subordinada.
Quem nunca trocou os nomes de alguém por culpa da porra do corretor do celular?
Bem, - ponderei -... Eu não.
Meus olhos se direcionaram para o painel, visualizando que o elevador estava tirando uma com a minha cara naquele dia, realmente. Nono andar, mostrava o painel, reluzente e gritante.
De canto de olho percebi que o senhor digitava compulsivamente no celular. E eu pude sentir o bico de contragosto se formando em meus lábios.
Filho da puta.
Contudo, deixando a raiva passar, meus olhos se fixaram momentaneamente em vislumbrar as mãos daquele homem; elas eram grandes, fortes e com aquelas veias masculinas que você sempre imagina em um sonho erótico quando o cara está te fodendo e te apertando com os dedos.
Só de imaginar aquilo eu já me sentia quente.
Quente e tendenciosamente molhada.
Tentando ficar mais calma, fitei o painel de botões do elevador na tentativa falha de pensar em qualquer coisa idiota para me tirar a sensação horrível de estar nesse lugar; percebendo, por fim, que ali continha também uma entrada para uma chave especial. Que só os executivos como teriam.
Suspirei baixo. Eu querendo não me lembrar do cara, mas sem querer ele me vinha à mente. Carma, só podia.
O som de dedos digitando parou subitamente ao meu lado e eu instintivamente quase olhei para saber a causa, mas me contive. Não era da minha conta.
– Você é realmente intrigante. - comentou uma voz rouca e macia ao meu lado.
Só podia ser brincadeira. Ele abriu a boca pra falar merda e eu mantive a minha fechada.
Ordem do dia: ficar quieta.
Não fiz questão de lhe direcionar o olhar, evitar meu chefe era melhor.
Uma risada de descrença se fez presente ao meu lado e eu arqueei a sobrancelha, tentando entender a piada não pronunciada, sem nem olhar para o indivíduo que estava rindo sozinho.
– Vê minha mensagem, mas não responde. Me vê, mas não me cumprimenta. - continuou ele, parecendo estar mais perto.
Eu só me dei conta que ele estava realmente a alguns centímetros de distância quando me virei breve ao ouvir seu comentário.
Aquela peste lembrava, desgraçado.
Suas íris me fitavam de perto, com um sorriso sedutor e ao mesmo tempo moleque desenhando seus lábios. Sua sobrancelha arqueada e expressiva o deixando mais charmoso, enquanto suas pupilas dilatadas pareciam me instigar algo.
Ele estava visivelmente flertando comigo.
Em pleno elevador e no começo do expediente.
em seguida se escorou na parede do elevador, não contrastando em nada com o executivo de prestígio que ele era. Não contrastando em nada com a seriedade e descaso demostrada por ele antes de entrar no elevador.
Meu olhar era firme sobre o seu. Não querendo conversa, não querendo relembrar o tesão sexual que ele exerceu sobre mim em apenas uma mensagem de texto.
O terno preto lhe caía perfeitamente bem como sempre e, o vendo agora, seus cabelos estavam mais lindos que na última vez em que eu o havia visto mais atentamente.
Eu sorri fechada para ele, um sorriso com misto de cinismo, o fazendo revirar os olhos para mim. Desviei em seguida minha visão da sua, mas mesmo de soslaio vi que ele se desencostou da parede e, de súbito, andou um pouco mais para perto de mim, me fazendo instintivamente recuar.
Ele riu fraco.
Filho da puta. Meu chefe era definitivamente um filho da puta e, pior, um filho da puta delicioso.
– Eu estava me perguntando, depois daquela mensagem, se você tinha algum problema com sua sexualidade. - confessou ele, com sua voz arrastada e rouca. Afrontada, eu o fitei, e em seu rosto continha um sorriso presunçoso.
Bufei. Não devia explicações para ele, ainda mais que a única coisa que eu tinha que prestar contas a era sobre o meu trabalho, não minha vida pessoal e muito menos sexual. Mesmo assim, não me contive, ao me sentir ofendida.
– Eu não tenho nenhum problema a respeito da minha sexualidade. - disse fria, e rápida, percebendo que minha voz havia saído aguda demais.
Ele nada falou, mas seu olhar desceu do meu rosto sério para o meu corpo, parecendo me analisar. Sua sobrancelha esquerda arqueou e ele olhou para o painel.
Eu tinha certeza que estava a uma distância segura de , tinha certeza também que ele não seria tão louco a ponto de fazer alguma coisa com aquelas câmeras no elevador. Mas, tão subitamente como fora por água abaixo todas as minhas certezas, ele se apoderou da frente do meu corpo, tão instantaneamente que eu me sobressaltei ao colidir com a parede do elevador.
Minha respiração de súbito se tornou presa em minha garganta, enquanto o meu pulmão não fazia seu trabalho corretamente ao entrar em colapso por causa do susto. Percebi ambas as mãos de tomarem seus lugares, sendo espalmadas cada uma ao lado da minha cabeça, não me dando opção de fuga. Seus olhos estavam cravados nos meus. Com certeza eles viam a surpresa contida neles; além disso, eu sentia seu corpo se chocando ao meu, me prensando mais na madeira escura do elevador.
– O que você está fazendo? - Questionei espantada e ele sorriu de lado, passando a mão direita em meu queixo suavemente, me fazendo virar o rosto para não obter seu toque quente.
– Comprovando. – disse, simples.
Meus olhos estavam semiabertos quando perguntei novamente.
– O quê?
– Que você tem sim um problema com sua sexualidade. - ditou como se fosse um especialista.
Eu riria se fosse em outra situação, mas, dado os acontecimentos do presente, a única coisa que eu fiz foi somar forças para tentar empurrá-lo. Minhas mãos alcançaram seu peitoral, o afastando com certa força.
Contudo, a única coisa que eu consegui foi fazer tropeçar de leve para trás, não dando nem tempo suficiente para eu sair de sua pequena prisão que seus braços faziam ao meu redor.
– Sai de perto de mim!- Ordenei, urrando desengonçada, com a voz minimamente arrastada, não obtendo controle total sobre minha voz e corpo.
Eu ofegava, sentindo minha respiração pesada se misturando de súbito com a dele, quando instantaneamente ele me fitou com desejo e seu rosto chegou a centímetros do meu. Suas mãos se apossaram da minha cintura, me chocando rente à sua virilha, onde pude sentir uma protuberância ali. Eu me sentia afobada e sem qualquer alternativa de desvio quando sua boca tomou a minha feroz, em uma urgência sem tolerância para conversa. Meu coração batia como se esmurrasse meu tórax, como se ele fosse sair do meu peito e se chocar no chão frio do elevador. Minha cabeça rodava, sentindo a língua de tomar a força minha boca, entrando e a possuindo como se já fosse sua. Eu não sabia em que andar nós estávamos, mas rezava para que a porra daquela porta abrisse.
Contudo, eu só me dei conta que realmente estávamos chegando finalmente perto quando meu chefe rapidamente se aproximou, me puxando com ele, do painel, tirando de seu bolso lateral na calça uma chave e a socando em seguida na entrada correspondente. O elevador de súbito parou, nos fazendo quicar dentro dele.
Foi o tempo perfeito para eu me desvencilhar de seus braços fortes. Eu recuei de súbito, transtornada e sem ar, me chocando na parede lateral do elevador com força, para assim debilmente me manter afastada de . Eu sentia minhas pernas tremerem, sentia o gosto bom e doce da saliva de em minha boca, sentia também minha calcinha encharcada por entre minhas pernas.
Eu sabia o quanto eu tinha de tesão por aquele homem, o quanto por todo o fim de semana e também desde que o conhecera eu queria que ele me fodesse; mas nunca imaginaria que tentaria se apossar de mim em área pública.
me fitava a todo o instante, mas não chegara perto até então. Meus olhos tremularam, tamanha sensação de excitação que passava por todo o meu corpo, eu sentia minha vagina pronta para ser profundamente rasgada e sentia que queria a saliva de sobre ela, a chupando e me fazendo derreter em sua boca. Contudo, ainda assim, eu estava afoita. Ainda mais por estar em um elevador com o meu chefe. Era fato que eu me segurava a todo custo para não despencar de joelhos ali. Fitei , que me observava comedido e distante ainda e, quando ele tentou obter uma aproximação, eu engoli em seco, espalmando uma das mãos para que ele parasse.
– Não… - murmurei, retomando o ar. - Não chegue perto… - disse débil, não colocando força suficiente em minha ordem. Eu me perguntava internamente como um homem poderia exercer tanta influência sobre meu corpo, como poderia, com um beijo e troca de salivas, me fazer desfalecer? Era completamente excitante e aterrorizante. Contudo, internamente, eu tinha que admitir que queria mais, queria ele me comendo fundo e sem reservas. Queria sentir suas bolas se chocando em minha entrada, me ocasionando assim sensações infinitas de prazer. E isso me amedrontava, me assombrava desde quando eu recebera aquela mensagem safada na sexta. Porque, ao final de tudo, ele era meu superior e eu sua subordinada, quem sairia perdendo seria eu, não ele.
Suspirei, deixando minha mão cair rente ao corpo, enquanto ainda parado me analisava. Eu via um desejo absurdo transbordar de suas íris , me chamando, me querendo. Me despindo as roupas pelos seus olhos. Engoli em seco ao desejar aquele homem viril à minha frente.
Ele mordeu o lábio inferior de leve, como se pensasse em algo, fazendo com que sua boca voluptuosa se tornasse mais tentadora ao se apossar de uma cor mais avermelhada. Eu não conseguia tirar minha visão daquela região, era como um magnetismo, pois o gosto de seus lábios ainda eram presentes em minha boca.
me sondou por alguns segundos mais antes de, em passos lentos, vir até mim, ficando à minha frente. Seus olhos me fitaram intensos, me deixando transtornada quando eu constatei que existia ali um certo receio, contudo, mesmo temeroso, ele me puxou para perto, me rodeando a cintura com suas mãos fortes. Abafei um suspiro ao sentir seu toque firme em meu corpo e, pela primeira vez, eu não o impedi ou lutei para sair de seus braços.
Minhas mãos somente tomaram o lugar de se posicionar em seu peitoral, onde pude sentir seu coração batendo em um ritmo acelerado. Com a cabeça antes abaixada por causa da minha pequena estatura diante dele, eu ergui os olhos para olhá-lo e percebi que seu rosto estava em uma tonalidade avermelhada. Era perceptível o quanto a respiração de estava desregular, contrastando perfeitamente com a minha; porém, sua cabeça abaixou para ficar rente ao meu ouvido em súbito, me deixando imóvel e presa ao seu corpo.
– Desculpa. - murmurou, rápido. Deixando-me confusa, sem entender o porquê de suas desculpas. Ele estava arrependido? Ok, seria razoável isso, afinal, eu não era a mais bonita da empresa, claro que ele estaria arrependido, claro que ele estaria se sentindo culpado por pegar uma mulher sem atrativos suficientes para um homem como ele. Engoli em seco ao sentir meu ego sendo esmagado. Uma tristeza me dominou ao constatar isso. Ao constatar o óbvio, ele arrependido por ter feito o que fez, por querer transar comigo. Meus olhos se desconectaram dos seus e eu tentei me mover para trás para sair de seus braços culpados. Contudo, ele me puxou mais rente a ele, chocando novamente nossos corpos e eu o fitei sem entender, procurando uma explicação. - Desculpa… Por te querer tanto. - disse firme, com sua voz mais rouca por conta da proximidade.
Quase arfei em seus braços, contudo, me contive, rápida da ação surpresa e desengonçada.
Eu sentia meu corpo se tornar mole, como se minhas pernas fossem ceder ali mesmo diante dele, ainda mais quando ele sorriu fraco e colou nossas testas, fechando os olhos em seguida.
Engoli em seco ao notar sua feição.
Ele era tão lindo.
Tão puramente sexy que, com certeza, deixaria qualquer homem com a masculinidade dilacerada.
Mas ele parecia se controlar para algo.
? - Sussurrei receosa.
– Você, … - disse ele pausando, como se fosse confessar algo completamente verdadeiro. - Me deixa duro, garota. - sussurrou grave, me fazendo tremer as pernas com sua confissão súbita. - É incrível como meu cacete grita para esporrar dentro de você…
Eu sentia meus olhos ficarem mais arregalados a cada palavra, sentia minha respiração pesada e meu peito sendo levemente sacudido, tamanha a força que meu coração exercia sob meu peito.
Era fato que eu me sentia desejada agora por aquele homem, contudo, suas palavras ousadas me fizeram sentir igualmente ultrajada, me permitindo questionar.
Bufei.
– Você acha que eu sou puta, por acaso?
-... Mas... - continuou ele, sem se importar ao ser visivelmente interrompido, só colocando um dedo em minha boca, para me calar, fitando-me agora intenso. - Eu sei que você merece mais do que isso, mais que uma transa. - disse ele simples, me olhando e estudando-me, sorrindo fraco em seguida. Eu com certeza devia estar com cara de pasma com sua última frase, pois ela naturalmente tinha me chocado. - E não, eu não acho que você é uma puta, mas sim gostosa. - falou, me analisando, deixando-me sentir seu hálito fresco em meu rosto quente.
Meus lábios eram trêmulos, não sabendo o que dizer pela segunda vez e por causa do mesmo homem, me fazendo abrir a boca e a fechar em seguida por repetidas vezes. Sentindo em contrapartida a minha virilha quase que gritar para me chocar mais rente aquele homem.
Eu queria .
Eu precisava de .
Meu corpo necessitava de .
Era um fato incontestável, mas eu nunca me permitiria dizer aquilo em voz alta.
me fitava, como se procurasse um aval para suas próximas atitudes, como se questionasse se ele poderia continuar. Minha voz não saía, mas meu corpo se mexia, então a única coisa que eu fiz foi me inclinar até ele na ponta dos pés, chegando perto o bastante para ele me alcançar com seus lábios e assim me beijar.
Não demorou muito para que entendesse o que eu queria e, tão logo, ele me prensou mais rente a ele, inclinando sua cabeça em seguida, para então me beijar suave nos lábios. Sua boca fazia a pressão correta ali.
Doce, quente e inebriante.
Eu sentia suas grandes mãos obtendo possessão por toda lateral do meu corpo, apertando, subindo e descendo às vezes de leve, como um carinho gostoso, chegando até a poupa da minha bunda.
Por vezes eu suspirava, sentindo minhas pernas bambas. Porém, subitamente, se tornou necessário a presença de oxigênio para nossos pulmões. Contudo, ele não desfez totalmente o contato de nossos corpos quando se afastou mínimo. Eu já estava atordoada naquela altura do campeonato, sentindo todas as sensações que aquele homem poderia ocasionar em uma mulher quando ele chocou minhas costas na parede do elevador com força e pegou firme em minha cabeça com a mão direita, fazendo-me sentir que os cabelos da nuca eram puxados levemente, enquanto, com a mão esquerda, repuxava com o dedo indicador o meu lábio inferior para baixo.
Ele estava tão perto que eu sentia seu coração bater loucamente assim como o meu.
Seus olhos me devorando, enquanto os meus não ousava partir nossa conexão visual.
se aproximou, puxando com a boca onde seu dedo antes fazia morada.
Deixando-me com vertigem pelo seu ato sensual.
– Eu preciso de você. - disse ele lento e rouco, em algum momento que eu sentia sua mão subindo e descendo por entre minhas coxas. Em forma lenta e torturante, enquanto sua boca passava rente a minha nuca e ouvido. – Definitivamente, você é a forma viva do pecado.- falou, me atiçando a cada palavra, grudando seu queixo rente ao meu ombro direito, fazendo ressoar sua voz da minha nuca até minha orelha.- Desde quando eu te conheci, você me faz ter desejos cada vez mais libidinosos, . - ditava ele, soprando sua respiração em minha jugular, enquanto eu não sabia o que era o verdadeiro domínio dos meus atos.
Era gritante a necessidade que eu tinha de tê-lo dentro de mim naquele momento. Eu sentia minha calcinha encharcada, enquanto minha vagina esperava ansiosa pelo tão esperado encontro do pênis de com ela. Eu mordi os lábios sôfrega, olhando como em um suplício para , como se pedisse por favor que ele continuasse com que quer que ele quisesse.
Contudo, o pouco da minha racionalidade gritou quando meus olhos subiram para as portas do elevador, fazendo-me fitar para o único empecilho que não me faria transar com ali mesmo.
Um medo tão rápido me abateu, e eu me tornei dura nos braços de .
A câmera do elevador estava voltada descaradamente para nos dois.
E eu me peguei pensando que todos do departamento de segurança poderiam estar se divertindo às nossas custas. O que seria puramente normal, afinal, eu e estávamos nos atracando em pleno elevador, sem nem ligar para nada. Porém, meu orgulho feminino iria ser jogado no ralo quando eu saísse daquele cubículo e eu seria apenas uma vadia que deu pro chefe sem nem se importar.
? - Chamou , me olhando sem entender com seus olhos astutos, contudo, vendo que eu fitava um local fixamente ele se virou em seguida para, assim como eu, olhar o meu grande dilema. Ele balançou a cabeça em negação e, com os dedos, virou o meu rosto para si ao entender o meu medo. - Ela está desligada. - disse simples, sorrindo maroto.
– Hã?
Seus lábios repuxaram em um sorriso modesto e completamente sensual. Ele então se virou novamente, mas dessa vez fazendo menção com o dedo indicador para a câmera:
– A câmera, , ela não está funcionando, a partir do momento que eu conectei a chave a ela. - explicou. - Fiz essa chave para quando não quero que nenhum dos meus subordinados interfiram em meus assuntos, sejam eles de família ou negócios.- falou.- Essa câmera escuta qualquer tipo de conversa, então seria completamente desnecessário eles ouvirem o que eu falo ou deixo de falar.
Eu sentia um alívio me tomando, se somando ao desejo de simplesmente agora, por fim, me entregar a . Satisfeita por sua explicação, eu me virei para ele, enlaçando tão rápido o seu pescoço que ele não obteve nenhum tipo de reação até o momento que de súbito tomei seus lábios, juntando faminta aos meus.
Um perfeito choque passava por todo meu corpo quando ele também colou seu corpo duro com o meu.
Sorri entre o ato.
Senti sua mão subindo por minha perna, chegando até a extremidade da minha calcinha de renda que eu usava. Ele brincava por ali, nunca ultrapassando o desejoso limite que eu estava doida para que ele ultrapassasse.
Eu, minha saia e minha calcinha gritavam para que minha vagina fosse tocada logo.
E, quando em nossa brincadeira de passar de mão eu me atrevi a puxar seus cabelos sedosos para sentir finalmente sua textura, senti, por fim, tomando o meu tão sonhado posto com sua mão. pressionava o dedo indicador e médio na entrada ensopada da minha vagina por sobre o pano fino da calcinha.
Me torturando.
Eu gemi, necessitando mais de seu toque.
Ele friccionava os dedos, como se quisesse entrar, mas nunca entrava, só fazia círculos no local; enquanto eu, em uma tentativa falha, fechava minhas pernas por sobre sua mão em um ato mudo para que ele continuasse ali.
Seus olhos não saíam dos meus, me analisando a cada novo ato que seu corpo exercia sobre o meu, ele sorria e eu delirava, ele me pressionava mais na parede e eu amolecia em seus braços fortes.
Ele sabia o efeito estrondoso que se efetuava em mim por causa dele.
Em um ato de misericórdia eu gemi mais alto e o vi se desfazendo em um sorriso largo, me fitando e lambendo os lábios, vermelhos por conta do beijo, enquanto minha mão direita se apoiava em sua cabeça, puxando seus fios entre os dedos.
– Você está completamente molhada, garota. - falou rouco, descendo de súbito, indo rente à minha virilha. - Preciso sentir seu suco em minha boca, . - ditou ele cada palavra, não me deixando tempo para pensar, só sentir sua mão afastando o pano da minha calcinha e apreciar de súbito sua língua na entrada da minha vagina, enquanto suas mãos apalpavam meus glúteos, me trazendo para mais perto.
Minhas mãos só faziam o trabalho de puxar com força seus cabelos e eu me peguei pensando se ele sentia algum tipo de dor com o ato. Ele nada reclamou, quando mordiscou meu clitóris e eu puxei seus fios com mais força. Eu sentia meus lábios sendo completamente lambuzados pela língua astuta de , me besuntando com eficácia.
Ele lambia, mordiscava e chupava.
Me deixando louca.
Me deixando ser ar.
Quase me içando para cima e me fazendo subir assim pelas paredes.
Me condicionando com seus atos a abrir mais e mais as pernas para ele, enquanto sua mão esquerda agora levantava minha perna para que ele conseguisse um melhor espaço e visão.
... - murmurei.
E então senti seu dedo médio entrando no ponto mais sensível e suplicante existente em minha boceta. O dedo de saía e entrava em uma velocidade perfeita, mas eu queria mais, queria mais de seu dedo entrando, queria mais de um entrando em minha vagina. Aquilo não me saciaria e, tão logo como se minhas preces fossem ouvidas, colocou o dedo indicador para se juntar ao meu tormento.
Vezes eram os dedos, vezes sua língua habilidosa e quente.
Meu corpo suava e se fez presente a necessidade de arrancar todo o pano desnecessário que eu vestia.
, se pôs de pé, passado alguns segundos, no tempo suficiente para ele lamber os dedos antes introduzidos em mim, os levando a boca, com uma cara safada e satisfeita, degustando seus dedos sem tirar seus olhos dos meus.
Eu me permiti murmurar coisas sem nexo, algo como “não acreditar no que ele estava fazendo.”
E foi só então, após apreciar meu gosto, que ele fez a menção em tirar o seu paletó e eu o ajudei, tão rápido quanto podia, puxando e depois desatando o nó da gravata enquanto mordia sua boca. Minhas mãos tremiam enquanto eu despojava . Meus olhos desobedientes e gulosos desceram descarados para a calça em vários momentos. Querendo arrancá-la.
Contudo, mesmo assim me atentei em trabalhar rápido no tecido de cima. E então, tão logo sua camisa branca por baixo do paletó se fez aparente depois que a peça de cima fora jogada para um canto qualquer do elevador, o que me possibilitava ver o lindo peitoral de mesmo sob o pano, meus olhos desceram para a parte de baixo, sedenta para pular a peça da camisa branca direto para calça.
Eu queria logo tirar aquela maldita calça, que mesmo por ela já era visível um grande volume ali.
Ouvi o som de uma risada baixa e fitei , me sentindo corar violentamente em seguida ao notar seu sorriso presunçoso e safado.
Ele visivelmente tinha percebido que, desde quando começara a ajudá-lo com as peças, eu não tirava os olhos dali.
– Tire para mim. - ordenou, com sua voz rouca. Pegando minhas mãos débeis e me guiando até o ponto desejado no fecho da calça. Sua cabeça pendeu para frente, tocando minha testa com a sua e tão logo ele depositou um beijo no canto da minha boca.
Por pura inconsciência fiz o trabalho de morder meu lábio inferior, não acreditando no que ele acabara de me ordenar - a tarefa mais excitante que eu poderia fazer em toda a minha vida. Era notável o quanto a calça agora fazia o trabalho perfeito e completamente desconfortável para seu pênis, pois o mesmo parecia que a qualquer momento abriria ele mesmo o fecho e sairia.
Sua outra mão pegou meu queixo, me fazendo o encarar sem entender.
– Morda esse lábio novamente dessa maneira que eu não responderei mais por mim. Estou a ponto de fodê-la agora mesmo, . - falou, austero.
Me deixando sem ter o que responder.
Ele sorriu.
E eu tratei logo de completar o meu serviço ali, abrindo lentamente o fecho existente e incômodo.
A calça caiu sobre nossos pés, deixando sua boxer branca à mostra e fazendo com que minha virilha latejasse desejando sentir todo aquele volume batendo rente a ela, enquanto seu pênis entrava fundo em minha boceta. Eu queria apreciar a virilha de chocando-se à minha, queria sentir o roçar das peles ao se colidirem, aquela necessidade gritava dentro de mim.
apenas fazia o trabalho de fitar minha face e ver qual seria meus próximos passos ao analisar sua protuberância e virilidade.
Tão rápido e o surpreendendo com o meu ato, minhas mãos foram para as laterais de sua boxer, e eu me peguei fitando seus olhos. Ele mordia os lábios e eu sentia o calor de seu corpo sendo emanado para o meu, quando eu lentamente descia a peça e seu pau urrava para sair da mesma. Antes que chegasse ao fim do processo, me mantive olhando intensa para , procurando seus olhos quando o mesmo agora fitava minhas mãos, ansioso para minha conclusão; contudo, consegui capturar seu olhar e vi luxúria e tesão transbordarem por suas íris.
Como em alívio, suspirou quando desci completamente o pano, ele me olhou dengoso e eu me permiti desconectar de suas íris para fitar sua masculinidade.
Era grande, grosso e suas veias agora estavam suavemente saltadas por conta do tesão, me fazendo perguntar-me internamente, como aquela magnitude toda nunca fora notada a olhos nus nos meses em que eu já trabalhava com ele. Ok, eu via uma pequena grandeza no local sempre que ele passava rente à minha mesa, mas nunca fui descarada o suficiente para fitar o tempo que eu queria.
Naquela altura do campeonato, já sentia as laterais das minhas coxas na parte interna completamente ensopadas e minha calcinha era só o retrato do puro equívoco de existência, já que ela não segurava mais a lubrificação de espera pelo pau de .
Confiante e desejosa, minhas mãos se apossaram do seu cacete e ele murmurou alguns gemidos de prazer com o ato. O membro latejava como se me chamasse para abocanhá-lo sem medo ou relutância, comprido na medida certa e grosso do modo que faria com que qualquer vagina clamasse para ser fodida.
Suspirei e de um jeito safado olhei para , ocasionando nele um sorriso presunçoso ao ver que eu havia gostado do que via.
Minhas mãos com total delicadeza subiam e desciam por toda a extensão existente ali, às vezes brincando com a glande em leves círculos ou massageando sua base. Meu rosto permanecia perto o suficiente do meu brinquedo favorito, contudo, não satisfeito em só me ter ali, me parou brevemente quando suas grandes mãos alcançaram o meu rosto; me obrigando a fitá-lo.
Era visível o quanto suas coxas emitiam leves tremores de tesão.
Ele estava se segurando e eu adorei isso.
. - chamou me olhando, com sua voz rouca e arrastada, passando brevemente seu polegar em meus lábios entreabertos. - Preciso que você me leve à boca. – disse, me olhando intenso, como uma súplica, uma necessidade que precisava tão logo ser sanada.
Em instantâneo eu senti o tesão explodindo em mim internamente. Eu necessitava, assim como ele, sentir seu gosto em minha língua. Habilidosamente me levantei, colocando minhas mãos em seus ombros fortes, e empurrei para que se chocasse na parede. Ele murmurou um palavrão e eu mordisquei seu lábio inferior, o surpreendendo.
– Hoje você vai ser meu pirulito preferido, chefe. – declarei, sussurrando da forma mais manhosa possível, vendo que em seguida seus olhos eram tomados pela ansiedade daquele momento.
Tão rápido quanto podia, desci minhas mãos por sua camisa ainda fechada, e abri cada botão; arranhando por vezes sua pele suave com o ato.
tremia sobre meu tato astuto e exploração descarada.
Ele estava quente e eu não estava muito atrás, pois sentia o suor já se formando em minha nuca; então, assim que desci completamente e alcancei o último botão da camisa, tão logo e ansiosa atingi seu pênis, o abocanhando com ferocidade; chupando e degustando seu sabor.
delirava, e o gosto do seu pré-gozo se fez presente em minha boca quando eu levemente passei o dente em todo o comprimento.
Ele se chocava cada vez mais na parede do elevador, ocasionando um tremor na cabine, quando sua bunda era sempre colidida a ela sem dó.
Ávido por mais, se apossou da minha cabeça, me içando para frente e para trás, do modo que ele queria, fodendo minha boca com gosto. Era tão grande que por vezes sentia seu membro ocupando um breve espaço da minha goela.
Não demorou muito para ele declarar que não aguentava mais e que precisava me foder fundo de verdade, antes que ele esporrasse ali mesmo.
Eu mordi os lábios, me esquecendo do nosso pequeno acordo não declarado de “não mordê-lo”. Não arrependida do meu pequeno deslize, notei que ele ficou louco com o ato não programado, e eu amei.
Tão rápido quanto cinco segundos, me levantou para me chocar a parede, me prensando a ela, enquanto seu tórax subia e descia em desconformidade. Sua pele rente à minha e seus lábios se colidindo aos meus, completamente insano e faminto por mais. Suas mãos puxavam meu cabelo, me fazendo gemer pelo prazer absurdo, ainda mais enquanto eu sentia sua ereção entre as minhas coxas.
fez o trabalho astuto de abrir minha camisa de botões, a puxando lado a lado e a rasgando com o ato, me fazendo reclamar baixo por ter perdido uma peça que eu amava bastante; contudo, isso tudo foi abafado quando suas mãos grandes foram para os meus seios. parou breve para admirar o que via, suas íris tomando posse de uma luxúria nunca vista por mim em nenhum homem.
O seu tato era perfeito em minha pele sensível, meus mamilos enrijecidos foram tomados por eles, enquanto eu via meu sutiã sendo jogado despreocupadamente para o canto do elevador. Desejoso, abocanhou o esquerdo, enquanto com o outro brincava. Ele puxava feroz com a boca, me conduzindo à loucura.
Lambia, sugava, puxava, me deixando trêmula e me levando a falar todas as obscenidades possíveis em murmúrios arrastados.
Meus braços tão logo enlaçaram seu pescoço, indicando que eu necessitava demais.
Entendendo meu apelo, sua mão esquerda desceu para o meio das minhas pernas, afastando a calcinha e me fazendo arfar, enquanto sentia três dedos de uma vez sendo colocados para dentro com completa facilidade.
Ele me fodia fundo.
Me explorando com os dedos e sentindo minha textura interna.
Em um urro de reclamação, ele desceu o pano entre minhas pernas e eu o ajudei, me apoiando nele, e, mesmo com o ato, sua boca não deixava o meu peito.
Ele estava faminto, querendo sentir cada pequeno canto meu.
Arfei ao notar que subitamente ele me içava, me deixando completamente atordoada e colocando-me rente já ao seu membro.
Seus olhos me estudaram e seus lábios se apossaram dos meus novamente.
Eu precisava dele dentro de mim tão logo antes que eu enlouqueceria, precisava senti-lo me preenchendo como sempre quis desde quando eu o tinha visto pela primeira vez e desde aquela merda de mensagem em uma sexta-feira comum da minha vida.
Decidida, interrompi o beijo mesmo que relutante, levando a boca até sua orelha e mordiscando-a, sussurrando algo que nos minutos próximos me levaria ao paraíso.
– Me fode.
Simples e rápido.
Mas que adorou, pois seus lábios carnudos e avermelhados sorriram.
– Com todo o prazer. - falou ele maliciando, rindo em seguida. Tão rápido se desvencilhou de mim, só a tempo de pegar um pacote de preservativos no bolso da sua calça jogada no canto do elevador. Com habilidade ele rasgou o pacotinho com a boca, o tornando mais sexy, para logo em seguida colocá-lo em seu pênis.
E então, tão necessário quanto eu almejava, posicionar sua glande rente a minha entrada habilidosamente.
Ele sabia fazer aquilo com eficácia, não deixando em nenhum momento que meu corpo se desgarrasse do seu novamente e caísse.

me deixava doida, pincelando suave a entrada da minha vagina com a ponta de seu pênis, enquanto eu o arranhava sem dó nas costas.
Bufei, descontente e ansiosa, e ele riu, entrando fundo em seguida de supetão e me fazendo arfar alto pelo prazer e susto. Seu pênis de começo entrou forte e, mesmo com toda a lubrificação possível, ainda era perceptível sentir minha vagina se rasgando. Contudo, seus movimentos se tornaram lentos e torturantes, como se brincasse com meu domínio mental. O membro latejava quente e grosso em minha boceta, em um movimento de vai e vem que me fez morder os lábios fortemente, me condicionando em instantâneo a sentir o gosto leve se sangue vindo à boca.
Meus peitos quicavam no processo, enquanto o suor recorrente descia por minha barriga, com minha cabeça levemente pendendo para trás e meus lábios firmes presos em meus dentes.
Ele parou de súbito e eu o fitei com os olhos semiabertos devido à falta de querer de abri-los completamente.
Seu olhar estava preso em minha boca, atento, intenso.
Engoli em seco.
sorriu, me olhou nos olhos e como uma sentença ele pronunciou austero.
– Eu disse que te foderia forte se você mordesse essa boca dessa forma.- avisou com sua voz rouca e profunda, não me deixando entender de imediato.
– Hã? - Pronunciei debilmente ao sentir ele carregando meu corpo antes enlaçando em seu tronco. Me deixando confusa e fazendo com que um vinco fosse formado entre minhas sobrancelhas à espera da resposta.
Contudo, não demorou muito para eu constatar o que estava acontecendo.
Meu corpo foi alavancado para baixo, me fazendo pender em direção ao piso; nossos corpos, porém, nunca se desconectando.
Ele me sorriu travesso e me chocou ao chão do piso do elevador, colocando seu peso suavemente sobre mim, o que fez com que seu pênis entrasse mais fundo, arrancando de mim um gemido.
O piso estava frio, condicionando, por um breve tempo, choques térmicos em minha pele; contrastando assim com a quentura corporal de .
Seu corpo caiu mais sobre mim e eu delirei.
As mãos grandes em minha cintura, apertando-me forte.
Seus cabelos bagunçados, enquanto sua leve franja antes denominada como topete, caía por sobre seus olhos, fazendo com que seu rosto se tornasse mais tentador.
Ele entrava e saía com força e virilidade, me fazendo sentir seu pênis latejar em minha entrada; subitamente percebi que, enquanto estávamos em pé, seu membro não estava todo dentro de mim, pois só agora eu sentia que verdadeiramente ele me rasgava fundo, enquanto suas mãos despreocupadamente trabalhavam em me apertar em cada mínimo espaço.
Gozar.
Meu corpo retorceu de leve; além disso, um prazer insano se apossou atrás do meu umbigo, me conduzindo ao tão sonhado momento.
aproximou-se do meu ouvido e puxou seu lóbulo.
- Goze, querida. - falou rouco. Como em uma ordem suave aos meus ouvidos; tomando em seguida meus lábios apressados e como em uma última estocada, meteu forte.
Não demorou muito para que, tanto eu quanto ele, fôssemos preenchidos pela melhor sensação prazerosa que eu poderia ter provado em minha vida.
Seu gozo me preenchia, esporrando com abundância dentro de mim; além disso, os meus jatos de prazer se misturavam a ele, me ocasionando uma tremedeira incessante que só se normalizou após alguns instantes quando, já exaustos, estávamos deitados um ao lado do outro.
O vi de relance tirando a camisinha e a fechando com o seu líquido, ocasionando uma tensão em minha libido ao ver o quanto aquela cena era tentadora a obter mais sexo.
Suspirei, exausta.
E inevitavelmente realizada.
Aquilo tudo tinha sido a minha maior loucura em vinte e quatro anos, mas foi a melhor e a que eu me lembraria para sempre.
Sorri.
E se mexeu ao meu lado, ficando de lado para me fitar com a mão na cabeça.
Instantaneamente meus olhos fitaram seus olhos , notando que eles me analisavam, estudando cada traço do meu rosto. Meus lábios fizeram um bico e não demorou muito para eu sentir a mão direita de sobre ele, enquanto seu polegar os massageavam de leve ao segurar meu queixo.
Minha respiração era lenta e uma breve retrospectiva de tudo o que tinha acabado de acontecer e com quem me abateu, deixando em minha uma sensação desconfortável. Subitamente me sentei no chão frio, deixando confuso e fazendo ele fazer a mesma coisa.
Ele era meu chefe, ao final de tudo.
E estávamos na empresa.
Deitados no chão do elevador depois de uma transa, muito boa por sinal.
Suspirei ao pensar na frase final, não abatendo realmente o medo de nada do que eu estava sentindo.
Ele era meu chefe, cacete.
Que tinha arrancado minha blusa favorita.
Que estava deitado nu ao meu lado enquanto só sua blusa branca aberta o cobria.
Olhei para ele temerosa, notando nos olhos de uma exímia preocupação.
Engoli em seco.
Ele era meu chefe.
Afoita, tentei me distanciar, me levantando e tentando de algum modo falho me cobrir.
Não adiantou, pois instantaneamente as mãos grandes de se apossaram do meu cotovelo, me puxando para perto e me fazendo fitá-lo aflita.
– O que foi, ?- Inquiriu ao ver que eu queria me refugiar longe dele.
me olhava tenso, visivelmente não entendendo a minha possível cara de: “Fuja antes que ele te degole viva e destrua qualquer resto de dignidade que você tenha”. Porém, só me dei ao trabalho de me cobrir debilmente com as mãos em minha virilha; não o respondendo de imediato; contudo, não adiantava muita coisa, pois deixava meus peitos à mostra.
Desviei meus olhos temerosos dos seus, me pondo a sentar com os joelhos como apoio para o meu queixo, me debruçando sobre eles.
Rolei os olhos, suspirando e retomando o fôlego.
, isso definitivamente foi um erro. - falei com a voz aflita de supetão. Eu tinha que dizer os pontos do que tinha acabado de acontecer, um erro prazeroso, mas um erro. Contudo, percebi que ao meu lado uma tensão estava sendo formada. se mantinha com a respiração pesada, demostrando o quão surpreso ele tinha ficado com a minha constatação.
Não olhei para ele novamente, não queria.
Eu me sentia atraída por ele, quase necessitando de uma segunda foda, quase me esquecendo do meu martírio pós-transa.
Contudo, só o fato de lembrar que meu trabalho estava por um fio depois de transar com o chefe no elevador me fazia sentir o estômago revirar.
Uma mão tocou meu braço, e eu afundei a cabeça entre as pernas, as juntando mais para que eu me tornasse um exemplo fiel de tatu-bola.
? - Chamou com sua voz rouca e levemente preocupada e ansiosa. - ? Dá pra você me encarar como uma adulta? - Questionou, dando uma pitada de rigidez em sua voz. Recuei, puxando o braço, ouvindo-o bufar.- Isso me faz crer que ou eu mando muito mal no quesito sexo ou você está com raiva de mim. - falou sincero, ao chegar mais perto do meu rosto coberto.
Instantaneamente levantei minha cabeça de supetão, e encarei seus olhos .
– Não estou com raiva de você. - falei, vendo ele fazer um bico mínimo com os lábios ao me fitar intenso nos olhos, como se esperasse outra resposta. Pensei rápido no que era, engolindo em seco ao ter que falar aquilo em voz alta, rolei os olhos ao ter que proferir o óbvio. - E você manda bem no sexo.
Ele sorriu de lado e suspirou teatralmente como em alívio.
– Você também não é nada mal, diria que superou minhas expectativas. - disse sincero, sentando e me olhando mais atento ao responder só a questão maliciosa de toda nossa conversa repentina. - Mas… - começou ele, tocando o meu queixo com o polegar. - … Se não é isso, é o quê?
se comportava tão relaxado diante de toda aquela situação que eu cheguei a me sentir um alien, pois só eu parecia ter entendido que acabamos de transar no elevador da empresa na qual ele era meu superior e chefe.
Também nada mais que o normal, visto que ele era o chefe, empregado, com dinheiro, comandando tudo; e eu, bem, eu era eu.
Uma reles subordinada.
Seus dedos tocaram minha bochecha, as massageando de leve.
Fechei os olhos e ele se aproximou para me beijar; contudo, minha coragem apareceu no exato momento que seus lábios carnudos estavam a poucos centímetros dos meus.
– Estou esperando o momento que essas portas vão abrir e eu vou perder meu emprego. - falei, soltando a bomba e o fazendo parar no ato. Minha voz estava instável e eu sentia que a qualquer momento meu choro viria à tona.
, abra os olhos e preste atenção no que eu vou te dizer. - pediu com a voz leve, e assim o fiz. Encarando suas lindas íris. - Você acha mesmo que eu sou o tipo de homem que manda mensagem para qualquer uma, transa com qualquer uma no elevador e depois simplesmente a demite? - Questionou, e sua seriedade era convicta em cada palavra. Ele suspirou, me fitando, em seguida passou a mão direita pelo lindo rosto como se estivesse arrependido de algo.- Eu fiz realmente tudo errado, devia ter te conquistado do jeito convencional, mas... - falou ele, com sua voz sendo abafada pela mão agora sobre a boca, me deixando brevemente sem entender tudo o que ele dizia. - ...Eu queria que você fosse minha logo. - falou ele por fim, arrancando a mão da boca.
– Hã? – Pronunciei, débil.
– Eu venho te observando há tempos, , desde quando entrei na empresa. - confessou, me fazendo corar instantaneamente. - Sempre vi o quanto você se dedicava e o quanto dava o melhor aqui, logo foi fatal eu sentir uma atração absurda por você e te admirar. Além de linda, você é extremamente interessante, ainda mais quando comporta aqueles montantes de livros sobre histórias antigas nas mãos. - falou, me fazendo relembrar que, por vezes na hora do almoço, eu me punha a ler um livro sobre histórias da era medieval. - Ao mesmo tempo em que eu ficava duro dentro da calça, também queria te agradecer por me ajudar em todos os momentos. - disse doce, me fazendo amolecer sobre seu olhar. - Você é uma mulher incrível e eu mentiria se te dissesse que isso aqui foi só uma transa qualquer. - esclareceu, me rodando de lado para ficar de frente a ele, e me puxou para perto em um ato surpresa. - Eu realmente estou atraído por você e quero te conhecer melhor.
Arfei surpresa, não controlando meus atos, com os olhos vidrados em seu rosto bonito e sincero.
sorriu de lado, parecendo pela primeira vez receoso com o que eu poderia fazer com sua confissão.
– Você quer me conhecer melhor? – Falei, repetindo seu desejo e me sentindo boba no instante seguinte por tal ato.
Ele riu e assentiu.
– Eu realmente não estava aguentando ter você por perto, é sério. - disse. - Imagina como é para um homem que tem todas as possibilidades de sexo, não ter a única que realmente lhe atrai. - falava ele, apontando de leve para mim e depois para ele. - Eu tinha que esporrar no box de chuveiro toda noite depois que constatei que te queria.
Realmente eu estava em um estado mórbido e inexistente da vida. Não sabia o que dizer com tantas confissões vindas do meu chefe.
O cara gostava de mim, ele me queria e me… Admirava?
Meus olhos piscaram trêmulos, demostrando meu estado.
– Mas…
– Hoje foi o dia que eu definitivamente não aguentei.- falou rápido, me cortando, tentando me explicar tudo. - E tenho que te dizer que depois que você não me respondeu a mensagem, o meu descontrole foi elevado a níveis inimagináveis. Porque eu sentia que você me queria também, além do mais, o meu olhar para você e o seu olhar para mim nunca negou isso. - falou convicto, finalizando e sorrindo fofo em seguida.
Eu definitivamente sentia que, a qualquer momento, viraria um pimentão vermelho ali mesmo.
Já poderia fazer até um teste para ser uma placa de trânsito escrito: “Pare”.
Ok, eu sempre quis ele, desde o momento em que ele colocara os pés na empresa, mas nunca achei que ele me queria também dessa forma.
Suspirei, fitando os seus olhos e visualizado só verdades ali.
Suas mãos procuraram as minhas e eu deixei que elas as encontrassem; feito isso, ele as entrelaçou e me beijou na ponta do nariz. Eu ri, envergonhada ainda com tudo. Envergonhada ainda mais por ter feito um estardalhaço, tremendo depois do sexo quente e arrebatador no elevador.
– Desculpa. - disse de supetão.
Ele sorriu modesto, parecendo entender o meu lado, e em seguida chegou mais perto para tomar minha boca para si sem nada dizer, só me mostrando que naquele momento queria me sentir mais uma vez em seus lábios e em sua doce língua.
Sua boca estava quente e macia sobre a minha, enquanto suas mãos tomavam cada vez mais posse de minha nuca para trazer mais rente a ele. Sua língua passava deliciosamente por sobre meus lábios vez ou outra me fazendo esquecer brevemente de todo o ocorrido.
Contudo, minhas mãos espalmaram seu peito e então, instantaneamente, eu me toquei que estávamos nus ainda e sentados nos chão em pleno horário de expediente e com um bando de clientes à nossa espera.
Empurrei-o de leve, mesmo não desejando me afastar.
. - chamei, ainda com os olhos semifechados, o fitando em seguida. Ele fez um “hum” e quase me puxou de volta, mas eu me apressei em dizer: - Precisamos começar os trabalhos, já devem ter clientes nos esperando. - falei e seus olhos se abriram de súbito, entendendo o que eu falava, entretanto, demostrando estar mais aéreo do que eu.
Me senti brevemente satisfeita ao constatar que o efeito que ele causava em mim eu também conseguia causar nele.
Ele bufou e, em contragosto, se levantou à minha frente, me fazendo obter uma boa visão do seu “instrumento de trabalho”, o qual estava novamente duro como antes, o que quase me fez reconsiderar as possibilidades de conseguir mais um round de uma transa maravilhosa.
me ajudou a levantar antes de colocar suas roupas novamente e, com um olhar malicioso, suas íris desceram por toda a extensão do meu corpo, me fitando intenso enquanto apreciava a visão do meu corpo nu.
Ele me soltou e depois suspirou, em seguida bufou, mostrando sua indignação de ter que voltar ao trabalho; contudo, sorriu de leve para mim, só se dando o trabalho no instante seguinte de pegar suas roupas rapidamente, assim como eu, e as vestir.
Passado alguns instantes, já estávamos arrumados e organizados da melhor forma que podíamos ter conseguido, dadas as circunstancias do sexo quase que selvagem no elevador. Meus cabelos agora estavam em uma ordem razoável depois de várias passadas de mão, e agradeci internamente por minhas roupas não estarem tão amassadas depois de tanto amasso. Eu estava ajeitando a saia quando se colocou ao meu lado em frente à porta e ao lado do painel de botões do elevador, me fazendo relembrar que há poucos minutos estávamos realizando o melhor sexo que um dia eu poderia ter tido e no lugar mais inusitado possível.
Ele suspirou ao meu lado e eu me permiti fitá-lo; ao fazer isso notei que ele já me observava há algum tempo.
Seu rosto foi tomado pelo seu melhor sorriso sedutor, o qual era bem classificado assim, já que seus dentes completamente alinhados apareciam sutis enquanto sua boca voluptuosa se destacava de um modo totalmente tentador. Ele passou seus dedos longos pelo meu braço, e eu me senti arrepiar em instantâneo.
– Incrível que eu não me saciei ainda e que queria continuar aqui com você. - falou, rouco.
– Eu também. - falei de supetão, surpreendendo até mim mesma.
Ele riu gostoso e me beijou de leve nos lábios instantaneamente, não me deixando tempo para reclamar.
– Fico feliz com isso. - disse ele em meio aos meus lábios, mordiscando a minha boca de leve.
Ouvi o som da chave antes colocada no painel para o elevador parar sendo rodada e o mesmo tornando a movimentar-se; contudo, a boca de sobre a minha era mais importante. Ainda mais quando suas mãos se apossaram da minha nuca, a massageando de leve, enquanto sua língua deliciosa serpenteava em minha boca.
– Eu fico feliz em saber que você fica feliz. - sussurrei assim como ele, pressionando meus lábios de leve em sequência nos seus.
Ele gargalhou breve, com a risada suave, rouca e gostosa.
E eu suspirava, enquanto um gemido baixinho se fazia presente sempre que ele, ansioso, me apertava mais.
Mas fomos obrigados a nos separar quando o elevador nos fez quicar dentro dele suavemente, demostrando que o andar finalmente tinha chegado.
se apossou do meu lado, retomando a postura habitual.
Lindo, incrivelmente sexy, com a boca levemente avermelhada e os cabelos sedosos para trás devido à sua arrumação rápida.
Ele me olhou, intenso nos olhos, como se aqueles mínimos segundos fossem o bastante para se falar muito - e realmente para eram. Pois, antes de qualquer coisa que eu pudesse imaginar, subitamente ele sorriu malicioso e me puxou de leve para perto, enquanto eu sentia sua mão descendo em direção à minha bunda, me pressionando de leve por trás. Foi tudo muito rápido, mas quando eu menos esperava, sua mão grande estava em meus glúteos, os apertando firme, e seus lábios estavam rentes ao meu ouvido.
– Esse definitivamente é só o começo. - falou suave, baixinho, com sua voz rouca, apertando no mesmo instante minha bunda mais forte, quase deixando que seus dedos longos se apossassem novamente da minha entrada.
Eu naquele instante definitivamente queria transar com ele de novo; no elevador, na cama, no seu escritório e em qualquer lugar, porque esse homem me enlouquecia. E eu me deixaria enlouquecer sem nenhum remorso.
Meus olhos fitaram os seus rapidamente e voltaram a olhar para frente no mesmo instante, quando de súbito o som suave de “Plim” provindo do elevador me chamou a atenção enquanto a mão quente de era retirada rapidamente do meu corpo. Me jogando para a realidade, me jogando para a minha completa perdição, a qual eu aceitaria de bom grado enquanto fosse a subordinada do meu querido chefe.



FIM!



Nota da autora: (10/02/2015) Oii amoras, espero que estejam todas bem depois de terem lido Duro, amei escrever ela, e espero que vocês tenham gostado assim como eu de apreciar cada momento que ela nos rende. Qualquer informação a mais sobre a fanfic entrem em contato comigo, seja por e­mail e ou twitter, eu estou sempre por lá. Obrigadinha e beijinhos amoras!


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