Ela é Amiga da Minha Irmã
História por Juh Malik | Revisão por Larys
Estava eu, belo e sossegado, sentado no sofá da minha sala. A TV estava ligada em algum canal esportivo, mas eu não prestava atenção. Aquela taça de sorvete estava extremamente gostosa e minhas músicas, que saíam dos fones do meu celular, estavam extremamente agradáveis. Um barulho estridente atrapalhou o coro da música atual, me deixando puto por ser uma das minhas preferidas. Ignorei a campainha que tocava insistentemente. Sabia que não era para mim, já que os caras estavam com suas devidas namoradas. A campainha continuou tocando.
- ! Vai abrir a porta, caramba! – gritei para ela, que estava no andar de cima se arrumando.
- Abre você. – ouvi sua voz dizer. Bufei irritado e voltei a gritar.
- Não é pra mim, não vou abrir! – ouvi um resmungo e depois uma porta batendo.
- , eu estou tomando banho! A que tá na porta, então abre! Não vai cair sua mão por isso. – quando citou o nome da , levantei correndo e rumei para a porta. Quando a abri, lá estava ela, toda arrumada e maquiada. Seus cabelos ondulados com certeza estavam escovados, já que se encontravam lisos com as pontas cacheadas. Deixei meus olhos correrem por suas pernas, belas pernas, e voltei para seu rosto, que estava corado. Ela deu um sorrisinho de lado.
- Olá, . – ela disse tímida. Caminhou os poucos passos que havia entre nós e me deu um beijo na bochecha, deixando uma provável marca de batom vermelho. Passou por mim e entrou em casa (sem ser convidada, que fique bem claro).
- Hey, . – falei. Fechei a porta e me encaminhei para o sofá oposto ao que ela se sentou. O silêncio se instalou na sala. Eu queria conversar, mas não conseguia pensar em nada plausível para falar sobre, com ela. Na verdade, eu estava completamente desconcentrado. As pernas dela não me deixavam pensar em nada puritano para falar. E não queira nem saber o que se passava na minha mente naquele momento.
- Ahn... – ouvi sua voz se pronunciar. – Então... Como vai a banda? – ela perguntou e eu vi que talvez ela não fosse só uma menina bonita com corpo perfeito. O que eu estou falando? Claro que ela é mais que isso!
- Bem, está tudo muito corrido, mas temos conseguido conciliar com descanso. Hoje, por exemplo, os caras saíram com as namoradas e eu fiquei em casa mofando, já que é isso que eu faço sempre que tem um programa de casais. – me fiz de coitado e riu timidamente.
- Coitado de você, né?! – disse debochada e eu pus a mão sobre o peito, abrindo a boca, me fazendo de indignado.
- Poxa, ! Eu não tenho uma namorada. Você não tem dó de mim, não? – perguntei brincalhão.
- Não! Claro que não! – ela riu. – Você pode pegar quantas quiser, enquanto eles tem que ficar com uma só. – disse e sorriu como se tivesse falado a coisa mais espetacular do mundo.
- Mas quem disse que eu quero pegar todas? – perguntei e ela arqueou as sobrancelhas. – Tem algumas que são feias. – falei e ela explodiu em risadas.
- Você pode vir pra balada comigo e . – disse atenciosa e eu pulei do sofá.
- Claro. Que bom que você falou. – falei e saí correndo pra me trocar. Eu tinha acabado de tomar banho mesmo. Fui até meu quarto e me troquei. Coloquei uma roupa que estava passada e saí do quarto, depois de passar muito perfume. ainda estava sentada no sofá e tirava o excesso de batom vermelho com um pedaço de papel, se olhando em um pequeno espelho. Quando me viu, sorriu e guardou o espelho.
- Você se arruma rápido. – disse divertida e eu dei de ombros.
- Homens. – falei simplesmente e me sentei ao seu lado. – E você, ? Não tem namorado? – perguntei presunçoso, querendo que a resposta fosse não. O porquê de eu querer? Bom, ela era bonita demais pra ter um namorado que não fosse eu. Não que eu me interessasse por ela... Ela só tinha dezoito anos e eu já tinha vinte e . Mas é que ficaríamos bem juntos. Bonitos demais. Gostosos demais.
- Eu não! Pra quê? – ela respondeu e eu me senti idiota por ter perguntado.
- Ué. Como você quer passar o resto da sua vida? Pegando geral? – perguntei.
- Igual a você. – ela disse sorrindo e eu ri. – A não vai descer nunca? – perguntou e ouvimos passos na escada. Minha irmã usava um vestido curtíssimo e um sapato mais alto do que não sei o quê.
- Aonde você vai? – ela me perguntou quando viu que eu estava arrumado.
- Não, a pergunta é: Aonde VOCÊ vai? – disse e apontei para a roupa dela.
- Pra balada, ué! Aonde mais eu iria? – disse quando terminou de descer as escadas.
- Com essa roupa? Não sei não. – falei e me levantei. fez o mesmo.
- Cala a boca, . Agora me responde, aonde VOCÊ vai? – perguntou.
- É pra eu calar a boca ou responder aonde vou? – me senti confuso. Irmã estranha.
- ME DIZ! – ela gritou e riu.
- Vou com vocês. – falei calmamente e vi o olhar matador de sobre mim.
- Que papo é esse? Não vai não! – ela disse brava.
- A me chamou, então acho que não tem nada que você possa fazer. – desafiei.
- Como você pôde, ? – ela fez cara de ofendida. – Isso vai acabar com a noite. A NOSSA noite, amiga. – fez um drama básico.
- Para de ser dramática, . – riu. – Já estamos atrasados por SUA culpa, então vamos logo. – ela me puxou pelo braço e saímos, deixando minha irmã para trás.
- Hey! Me esperem! – ouvimos a voz de e rimos juntos. – Vocês são dois traidores. – ela disse e fez bico, assim que chegou perto de nós.
- Ah, coitadinha. – disse e foi abraçar , que fugiu do abraço e a empurrou fracamente. Que burra minha irmã, cara! Queria eu um abraço dela. – Vamos logo, loira. – riu e saiu andando. Parou de repente e voltou-se para mim e , que tínhamos começado a andar. – Como nós vamos mesmo? – perguntou com uma cara confusa e eu ri.
- No meu carro, óbvio. – disse. começou a andar em direção ao carro da minha irmã, mas eu corri e a segurei pelo braço. Ela tinha a pele extremamente macia.
- E eu quero morrer? – perguntei, me voltando para , ainda segurando o braço de . – Vamos no meu carro, assim, vocês podem beber à vontade que eu dirijo na volta. – falei e sorriu.
- Mas por que temos que ir no seu carro? – perguntou.
- Porque eu quero. – falei e fui em direção ao meu amado Porsche. As meninas me seguiram. chegou primeiro e foi entrando no banco traseiro. – Hey! – chamei e ela me olhou sorrindo. – Você vai na frente. – disse e chegou.
- Por que ela vai na frente? – perguntou chateada.
- Porque você é muito chata e me encheria o caminho todo. – eu disse e ri da cara de indignada dela. – Entra logo, pirralha. – falei e ela entrou contrariada no banco de trás. sentou-se ao meu lado e eu dei partida. O caminho todo fomos conversando os três sobre coisas banais. As meninas eram mais divertidas do que eu pensava. Como eu, um cara de vinte e anos pode se divertir tanto com garotas de dezoito?
Quando chegamos à balada, a porta estava abarrotada de gente. Nós nunca conseguiríamos entrar se enfrentássemos aquela fila.
- Que legal, . Por sua culpa, nós não vamos conseguir entrar. – reclamou e pude ver a olhar com uma expressão confusa.
- Minha? – perguntou.
- Sim! Você demora um ano pra se arrumar, loira. – respondeu.
- Calma, meninas. Eu dou um jeito. – disse e saí do carro que tinha estacionado perto da balada. Andei alguns metros e consegui chegar à entrada. Procurei com os olhos o cara que ia me ajudar. Eu tinha um amigo que trabalhava lá e ele me ajudaria a entrar sem pegar fila se eu pagasse bem. Bom, isso eu podia fazer. Depois de uns dez minutos procurando, achei Jared. Andei até ele, mas ele dava uma bronca em um garoto que queria entrar sem pagar. Jared o pegou pelo braço e o jogou em cima de uma aglomeração de pessoas, depois virou-se para mim. Sorriu exibindo seus dentes tortos e amarelados. Seus cabelos estavam loiros, diferentes da última vez, quando tinham um tom de ruivo escuro. Ele tinha uma aparência cansada, mas intimidava qualquer godzila, só por seu tamanho GG Gigante. Cumprimentei-o com um aperto de mãos.
- E ai, ? – perguntou, simpático como sempre era comigo. Nos conhecemos em uma balada que eu arrumei confusão. Ele separou a briga e me levou pra beber uma água, já que quem havia começado a briga tinha sido o outro cara. Conversamos e eu contei o motivo da baderna. Ele compreendeu e disse que sempre que precisasse eu podia contar com ele. Uma vez até lhe dei alguns ingressos para que ele pudesse levar a namorada no show do McFly. – Aprontando muito, garoto? – perguntou sorridente. – Hey! Vocês não podem fazer isso! – gritou para um grupo de jovens que tentava pular a faixa que determinava onde deveria ficar a fila. Um outro segurança foi até lá e tirou os arruaceiros. – Desculpe-me, pequeno . – pediu e eu ri. Ele insistia em me chamar de pequeno, mas QUALQUER pessoa ficaria pequena perto dele. – Pode falar.
- Bom, Jared. Eu preciso que você me ajude a entrar sem enfrentar essa fila toda. – disse de uma vez e Jared me olhou suspendendo as sobrancelhas grossas. – Eu estou com minha irmã e uma amiga dela. Não seria nada legal ter que esperar três ou quatro horas para entrar. – completei e ele sorriu simpático.
- Espere só um segundo. – pediu e foi até o outro grandalhão na porta da balada. – Hey, John. Preciso ir ao banheiro. Você pode tomar conta aqui por um segundo? – perguntou e o outro afirmou, enquanto pegava identidades. Jared voltou-se para mim e me puxou pelo braço para um beco que tinha uma porta de entrada da balada. Os seguranças entravam e saiam por ali. – Estou te esperando aqui. Vá rápido pegar sua irmã e a amiga. Não demore demais. Saiba que se eu perder meu emprego por sua causa, pequeno , terei que pedir dinheiro na sua porta. – ele disse divertido e eu arregalei os olhos.
- Estou indo. – falei e corri até o carro. fazia cara de entediada, enquanto mexia em seu celular. – Vamos, garotas. Não temos muito tempo. - falei e elas me olharam assustadas.
- Ai, ! Quer me matar do coração? – dramatizou, como sempre.
- Ou vocês saem logo desse carro, ou eu entro sozinho naquela boate. – disse firme e as vi sair do carro com pressa, com um sorriso satisfeito nos lábios.
- Credo, . – disse rindo, quando passou por mim.
- Vai acostumando, lindinha. Você ainda vai conviver muito com isso. – falei baixo, para que só ela ouvisse. Ela me mandou o dedo do meio e riu, corando.
- Você vai vir logo ou eu vou ter que te pegar no colo, maninho querido?! – chamou e eu a olhei torto. Garota chata. As conduzi ao beco e Jared me olhou sorrindo.
- Oi, meninas. – ele disse sorrindo abertamente. Se você olhasse para Jared, nunca imaginaria que ele dava surras em caras que queriam fazer baderna na boate. Ele tinha uma expressão brincalhona no rosto, quase boba. Acho que era por isso que os caras não o levavam a sério. Bom... Até serem pegos por ele. – Vamos logo, pequeno . Não temos muito tempo. – ele disse e as meninas riram.
- O quê? – perguntei desentendido.
- Vamos logo, pequeno . – disse e seguiu Jared, que havia entrado pela pequena porta.
- Pequeno . – disse , rindo e seguiu a amiga.
- Vocês vão ver o pequeno daqui a pouco. – falei e elas gargalharam. Passamos por alguns corredores muito bem iluminados e, quando ouvimos a música, que antes soava longe, ficar bem próxima, deduzimos que era naquela porta que deveríamos entrar.
- Vocês ficam por aqui. Sejam discretos e não contem a ninguém que eu um dia fiz isso. Já avisei ao pequeno e agora avisarei a vocês duas. Se eu perder meu emprego, pedirei dinheiro na casa de vocês. – ele disse e sorriu.
- Pode deixar, grandalhão. Não contaremos a ninguém o que você fez por nós. – eu disse e Jared me olhou feio. Ele odiava quando o chamava de grandalhão. Mas ele me chamava de pequeno ! E ainda na frente da minha irmã mais nova e da amiga dela!
- Nem citaremos seu nome. – completou e eu a olhei sorrindo. Ela estava linda, eu já havia comentado?
- Meu nome do meio é Discrição. – disse e nós três rimos. Jared se despediu de nós, coloquei algumas notas em seu bolso e entramos na aglomeração de pessoas atrás da porta. O cheiro de cigarro e bebidas variadas invadiu meu nariz, me deixando extasiado. Eu adorava isso. Mas hoje tinha que me controlar. Tinha duas jovens pra levar pra casa. deu um gritinho de animação e eu a olhei estranhando. Um cara alto e forte passou por nós e sorriu para ela. O que aquele cara queria? Se ele encostar um dedo na minha irm...
- Já arrumei o meu. Bye, amores. Encontro vocês amanhã. E, amiga. – ela chamou e esta a olhou sorrindo. – Encontre um cara bem gato e aproveite a noite. – dito isso, saiu atrás do brutamontes. Mas... Mas eu nem...
- Ela é sempre assim? – perguntei irritado para uma sorridente.
- Sim. – ela respondeu e riu. Por alguma razão, a risada dela me deixou mais relaxado. – Não liga não, pequeno . A sabe se cuidar. – falou e saiu.
- Você vai ver quem é pequeno aqui. – falei baixo e a segui.
- Preciso encontrar um lugar para deixar minha bolsa. – ela disse como se soubesse que eu estava atrás dela.
- Deixa comigo. – falei e peguei a bolsa de sua mão. No bar, um Bartender fazia um drink roxo e verde. Eu queria saber fazer essas coisas. Admirava esses caras! – Hey, cara. – chamei e ele me olhou. – Pode me fazer um favor? – perguntei e ele entregou a bebida para o seu dono.
- O que vai querer? – perguntou, já pegando o copo que é usado para misturar bebidas.
- Eu quero que você consiga um lugar pra guardar essa bolsa. – levantei a bolsa até a altura de seus olhos.
- O quê? – perguntou, arqueando as sobrancelhas.
- Te dou cem libras. – completei e ele sorriu.
- É pra já, chefe. – pegou a bolsa e um cadeado. Colocou no zíper e a guardou embaixo do balcão. – Devo entregá-la para quem?
- ou . – falei e ele sorriu.
- Algo para beber? – perguntou e eu neguei com a cabeça, virando e indo até , que me esperava a alguns passos.
- Você conhece todo mundo? – perguntou divertida e eu ri.
- Não. Esse cara é um completo desconhecido, mas quis ganhar cem libras. – falei simplesmente, dando de ombros.
- Você ofereceu CEM libras a ele? Para guardar a MINHA bolsa? – perguntou assustada.
- Sim. – falei e ela abriu a boca. – Vamos dançar, pirralha. – baguncei seus cabelos e a puxei pela mão para o meio da pista, mas ela tomou frente, acabando por me conduzir. A música que tocava era animada. As pessoas ao redor nem ligavam para mim, graças a Deus. começou mexendo a cabeça. Ela era sexy. Muito sexy. O quadril começou a acompanhar o ritmo e eu suei frio. A mão que não estava na minha foi para o alto, balançando-se acima da cabeça. Ela se soltou da minha mão e se virou de frente para mim, levantando o outro braço para que fizesse movimentos sensuais. Comecei a me mexer também. Eu não era tão ruim assim. Até vê-la dançando. E de novo eu pergunto: Como uma garota de somente dezoito anos conseguia fazer uma coisa dessas com um cara de vinte e ? Eu sentia minhas mãos molhadas e o suor escorrendo pela minha testa. Quanto tempo nós passamos dançando? Vinte minutos? Meia hora? Eu não sei, só sei que aquilo estava me deixando louco. Músicas agitadas eram uma tortura, músicas lentas mais ainda. Ela era amiga da minha irmã, mas eu não queria nem saber. Que se dane a . O que importa é o aqui e o agora! Andei os dois passos que me separavam de uma suada e de olhos fechados. O sorriso fechado que tinha em seu rosto me encantava. Enlacei sua cintura com um braço. Ela arregalou os olhos e apoiou as mãos no meu peito. Meu coração estava acelerado e eu podia sentir a respiração rápida dela bater em meu queixo, já que ela era mais baixa que eu. Aproximei meu rosto do dela, sentindo seu nariz pequeno no meu. Fechei os olhos rapidamente.
- ... – ela sussurrou e eu senti os pelos da minha nuca se arrepiarem.
- Hum? – murmurei.
- O que estamos fazendo? – perguntou num suspiro.
- Eu não sei. – respondi e juntei nossas bocas. Logo pedi permissão para aprofundar o beijo, passando a língua por entre seus lábios macios e ela deu, abrindo-os para que nossas línguas se entrelaçassem. Ela tinha gosto de morango, talvez pela bala que estava chupando no caminho de casa para cá. E beijava bem. Muito bem. Envolvi sua cintura com o outro braço, apertando-a contra mim. Sentia meu estômago revirar e um estúpido calafrio se espalhar pelo meu corpo. enroscou os dedos no meu cabelo, puxando-os sem força, como num carinho. A outra mão estava em minha nuca. A música continuava rápida e alta, mas quem ligava? O beijo começou a ganhar velocidade. Eu já não cabia mais dentro de mim mesmo, se é que vocês me entendem. Comecei a caminhar às cegas. Bem, às cegas não, né?! Já que eu conhecia a boate, apenas abria os olhos por alguns segundos para ver se estava no caminho certo. Aquele canto perto do banheiro nunca me pareceu mais atrativo. Minhas mãos, nas costas de , subiam e desciam à procura de mais contato. Aquela parede idiota nunca me pareceu tão longe. Quando conseguimos chegar, encostei na parede com um pouco de brutalidade, mas como ela não reclamou, não gastei tempo para pedir desculpas. Passei os beijos para seu pescoço com cheiro de chocolate. Sim, chocolate! Eu sempre adorei morango com chocolate. Ouvia-a arfar em meu ouvido e isso só fez com que eu pressionasse mais meu quadril contra o dela. Outro gemido. Voltei-me para sua boca, mas ela desviou e colou sua boca ao meu pescoço. Minha vez de gemer. Aquela garota estava me deixando completamente louco. Minhas mãos fizeram o caminho de suas costas até sua bunda e eu a apertei com vontade. Não me chame de depravado ou coisa parecida, eu precisava descontar a minha vontade de algum jeito. Desci as mãos de sua bunda para suas coxas, enquanto ela arranhava minhas costas por cima da camisa fina. A sorte era que estávamos em uma balada com um som estridente, porque se não só poderia se ouvir nossos gemidos contínuos. Me abaixei um pouco para conseguir pegar suas coxas e levantá-las, fazendo assim com que ficasse suspensa no ar, com as pernas em volta do meu quadril. A porta do banheiro ao lado se abriu e eu praticamente corri para dentro com ela no colo. Voltamos a nos beijar velozmente e eu a coloquei sentada em cima da pia. Por mais incrível que pareça, não estava tão suja. Eu disse tão. Comecei a subir a saia de seu vestido e ela a puxar minha camisa para cima, passando as mãos por cada pedaço de pele que ficava exposto. Gemi contra sua boca, o que parece que só a motivou a me torturar mais. Apertou minha barriga, deixando com toda certeza a marca de suas unhas cumpridas e bem feitas. Apertei sua coxa como contra ataque e ela riu contra minha boca. Minha calça já se tornava apertada demais. Tirei minhas mãos do corpo de e abri o botão, seguido do zíper da calça. se afastou minimamente, me empurrando um pouco pelo peito. A olhei sem entender e ela olhou para baixo, se deparando com o pequeno , que não era nem um pouco pequeno. Ela riu fraco e me olhou séria em seguida.
- , o que estamos fazendo? – ela perguntou novamente. Pensei em uma resposta plausível, que não a fizesse desistir. Bom, eu teria que ser sincero e contar.
- , olha. Desde quando eu te conheço? – perguntei retoricamente. – Você tinha o quê? Quinze anos? Era uma pirralha. Eu vi você crescer e se tornar uma mulher. Ultimamente tenho sentido coisas estranhas por você e pensado tempo demais nas suas passadas lá em casa. Você me provoca quando está de vestido... – olhei para seu corpo e ela riu envergonhada. – De calça, de short, de biquíni, de calça de moletom, de roupa de homem...
- Eu nunca usei uma roupa de homem, . – ela disse divertida e eu ri.
- O que eu quero dizer é... Eu não sei muito bem o que é que eu estou sentindo. Mas gostaria muito de descobrir. – falei e suspirei ao final. Eu ainda estava bem animado.
- Eu... – ela corou violentamente. – Acho que sempre tive conversas com a sobre como você era e como eu gostava de você, mesmo você sendo um idiota quando estava perto dos seus amigos. – ela disse e eu sorri fraco. Eu era mesmo muito besta quando estava com eles. Simplesmente fingia que não gostava dela, porque era bem mais nova. – Mas mesmo assim, quando estava perto de você... Sozinho. Eu sentia meu estômago revirar e borboletas insuportáveis fazerem festa na minha barriga. Eu não estou dizendo que sou apaixonada por você, mas com certeza sinto coisas fortes que não sei o que são. Seria ótimo descobrir. – ela sorriu lindamente.
- Então acho que o que estamos fazendo é o certo. – disse. Quando ela se aproximou novamente do meu rosto, fazendo carinho em minha bochecha, sorri. – Minha irmã vai ficar louca quando descobrir que a amiga... Virou cunhada. – falei e voltamos a nos beijar.
Fim.
Nota da Beta: Caso tenha algum erro nessa fanfic, não use a caixinha de comentários. Entre em contato comigo pelo twitter ou pelo e-mail. Obrigada. Xx
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