Finalizada

Capítulo 1

Até não mais poder

Mais um dia cinza na capital de São Paulo, desde que voltei para o Brasil após passar alguns anos em Portugal, raros são os dias que me deparo com o céu azul, hoje talvez isso aconteça. Irei fotografar uma importante banda de rock paulista, da qual não lembro o nome, acredito que não tenham me dito, mas o que mais me empolga é o local de casting hoje, uma pista de vôo abandonada usada agora para fins de mídia.

Visto um short curto, minha bota cortuno marrom, uma camiseta do avenged, meu Varsity - Sorento vomit3d e Wolf Bonnet Fenris, afinal nunca se sabe quando o tempo pode mudar em SP, pego minha mochila com os equipamentos necessários e saio de casa comendo uma barrinha de cereal, algo me diz que será um grande dia, e minha intuição não costuma falhar.

Um hora sentindo todos os cheiros e perfumes possíveis em um metrô lotado, finalmente chego ao meu destino, uma antiga base aérea . Encontro meu amigo Adam, repórter da revista teenfics e gelo ao ver o que ele tem em mãos. – O que são esses CDs? – Pergunto apontando para alguns CDs do . – Ué, trouxe para eles autografarem, hoje vamos entrevistá-los, por quê? – Responde, sem dar importância.
– Nada, estou um pouco indisposta, será que poderia ir pra casa? – Pergunto, segundos antes de ouvir as risadas dos meninos, não havia mais para onde fugir, pela primeira vez depois de dois meses, eu estava frente a frente com ele.

Ele sorriu sem jeito, fez menção que falaria algo, mas desistiu e sentou com os outros enquanto eu em estado de choque o encarava. Ver na minha frente depois de tanto tempo era como se tudo que eu quis por meses esquecer estivesse voltando átona. Senti um misto de raiva, tristeza, nojo, um misto de sentimentos que me persegue desde a última vez que nós dois ficamos juntos. Sei que ele tem me procurado e confesso que fugi dele todas as vezes que chegou perto de mim, não quero vê-lo, não quero estar aqui onde estou agora. foi meu maior amor, e é a minha maior decepção, tenho medo de ser fraca, dele fazer algo novamente comigo, porque eu simplesmente sonhava com ele todas as noites e ainda sonho, mas agora são pesadelos que me assombram. Sei que ele estava com os dias contados na banda, até terminar com sua ex, pelo que me disseram ele só voltou a banda porque alguém o fez enxergar o quão vadia sua ex era e que não valia a pena viver para lamentar o não amor dela. Talvez eu fosse essa menina? Já me perguntei algumas vezes, mas não teria motivos pra ser, eu sou apenas a menina que ele confundiu achando ser uma amiga de sua ex, no dia turbulento que eu sonho esquecer. Acredito que com o uso das drogas, misturadas com bebidas, além da depressão, a junção de tudo pode ter causado nele algum transtorno, mas nada justifica o que fez, eu nunca conseguirei perdoá-lo, se é que ele se lembra ou deseja o meu perdão.

Olho pra ele, não consigo afastar meu olhar, algo me prende ao seu olhar, percebo então o quão desconfortável ele parece estar, e a dúvida em relação ao lembrar fica ainda mais forte, disfarço pegando minha câmera, e testando a luz do ambiente. logo se aproxima me cumprimentando. – Eu conheço você de algum lugar, mas minha memória está falha eu acho. – Ele fala me dando um beijo no rosto. – Talvez de algum show, miss simpatia. – Brinco. – Caralho, , o que você fez? – Ele literalmente grita, me abraçando forte e despertando a curiosidade dos demais, sinto que me observa, mas não tenho coragem de olhar em seus olhos novamente. Rapidamente os demais me abraçam e começamos a conversar. ao fundo apenas observa a cena, enquanto conto da minha viagem para Portugal, minha reeducação alimentar, enfim, tudo que me tornar alguém totalmente diferente daquela fã de alguns anos atrás.
- , você não reconheceu a ? Hey, acorda! – diz rindo, enquanto ele nos observa.
- Reconheci sim, oi, , tudo bem? – Fala tímido se aproximando de mim. Rapidamente pego minha câmera. – Bem, vou arrumar umas coisas aqui, enquanto vocês são entrevistados. – Falei, saindo antes que ele encostasse em mim.


Sinto seu olhar me acompanhar durante toda entrevista, enquanto clico algumas imagens paralelas e deles, nossos olhares se cruzam, é notório até para os meninos que ele não tira seus olhos de mim. A entrevista acaba, então vamos até um avião alugado justamente para sessão de fotos, e começo os cliques.
Fotos em grupo, individuais... sempre era o mais quieto, mais observador, e eu ao máximo tento não demonstrar o que sinto, afinal ali devo ser profissional.
As horas voam, já são quase 16 horas, quando finalmente a sessão chega ao fim, cansada e com fome, recolho meu material, enquanto Adam acerta algumas coisas, e a banda vai embora. Dispenso a carona de Adam, afinal moramos em lados opostos, e existe um ponto de ônibus perto dali.

Sozinha no meio do nada, pego minha mochila, sinto um vento gelado e acabo fechando os olhos, quando os abro, ele está em minha frente.

- O que você ainda faz aqui? – Pergunto o encarando e ao mesmo tempo me afastando, em frente ao avião que estávamos.
– Preciso falar com você, por favor, não foge! – Pede, segurando em meu braço.
– Não encosta em mim, por favor. – Falo tirando sua mão de meu braço.
, eu procurei você por muito tempo, você sempre esteve aqui? – Pergunta me olhando nos olhos, um olhar triste, talvez com magoa, ressentimento.
- Tenho motivos para nunca mais querer olhar na tua cara, não? - Falo pegando minha mochila e tentando sair dali.
- E eu tenho motivos pra querer morrer, só em lembrar de tudo que fiz, mas por favor, eu preciso, do teu perdão.
- , eu te odeio! – Seguro o choro, que já se torna presente, enquanto solto minha mochila e o encaro novamente. – Nunca mais chega perto de mim, por favor. – Completo, assistindo ele me olhar de forma triste.
- Eu, eu não estava em mim aquele dia, queria muito ter te tratado bem, , eu jamais faria aquilo com mulher alguma, ainda mais, com você, afinal sei o que significava pra ti e entendo que me odeie, mas a única coisa que queria agora, nesse momento, era ter teu amor. Acho que você foi a única pessoa que gostou de mim de verdade, e consegui ser idiota o bastante pra não te reconhecer. – Ele fala gaguejando, tremulo.
- Depois de todas as mudanças ninguém me reconhece, não esperava nem queria ser reconhecida por ti, eu sempre gostei de você – suspiro, mordendo o lábio inferior, tentando conter as lágrimas que caiem – e talvez por gostar tanto, cometi o pior erro da minha vida, que foi entrar em sua casa aquela noite.
- Não. Você não cometeu erro nenhum! – Ele fala tentando secar minhas lágrimas que insistem em cair – Eu fui um idiota, sou um idiota, você só é uma menina, que se tornou uma mulher linda e jamais merecia ter tido alguém como eu na vida. Por favor, não chora, por favor. – Sinto seu abraço me envolver e entro em conflito dentro de mim, parte quer que ele se vá, quer nunca mais vê-lo, parte quer ter aquele homem pra mim, não apenas por mais uma vez, mas pra sempre. Envolvida em seu abraço, por algum tempo luto contra aquilo, o choro se torna maior, e então o abraço forte, enquanto me acalmo, sinto que ele também chora. Olho em seus olhos vermelhos, e com um olhar cúmplice, ele me encara, aproximando nossos rostos e colando nossos lábios. A verdade é que eu o amo, como jamais irei amar alguém na vida, mas não posso fazer isso comigo mesma, não depois de tudo que aconteceu. Desvencilho-me de seus braços o afastando. Ele me puxa novamente encarando e pergunta: – Você não quer isso? Meu coração parece explodir dentro de meu peito, suas mãos estão geladas e tremulas assim como as minhas, o afasto novamente, e então ele segura um pouco mais forte meu braço. – Me escuta, e eu prometo que depois disso eu, desapareço da sua vida, se você quiser. Concordo com a cabeça e sento em uma das poltronas enquanto ele senta em minha frente.

Ele parece tremulo, talvez inseguro, sentado em minha frente em nada lembra o antigo , alias, os antigos s, aquele que um dia foi meu ídolo, um cara forte, engraçado que conseguia passar medo e ao mesmo tempo segurança, cresci o admirando e mais que isso, sonhando com o dia que ele olharia para mim, não apenas como uma fã ou uma menina e sim como uma mulher. O sempre foi aquele ídolo próximo ao fã, onde uma parede fã/ídolo nunca existiu, tratava todos de igual para igual e sempre começava as brincadeiras, perder o amigo, mas não perder a piada? Isso sempre foi o seu lema. Fazia cara de malvado nas fotos, mas não conseguia manter sua pose por muito tempo, bastava falar alguma frase qualquer, que o “garoto mau" dava lugar ao garoto bom moço e super-protetor de sempre. E talvez fosse esse jeito super-protetor, cheio de marra que ao mesmo tempo conseguia ser doce e amoroso, acabou me conquistando, e o tornando mais que um ídolo pra mim. Quando saí do Brasil há mais de três anos, resolvi mudar completamente. Troquei o jeito nerd de ser por roupas que diziam o que eu estava sentindo, mudei o cabelo que agora era uma das minhas identidades, e junto ao curso de direito, no qual fui obrigada a frequentar, me formei em fotografia que de amor, virou profissão. Deixei de ser a nerd, gordinha para virar a , que muitos admiram por fora, mas nunca deixei de ser a que todos conhecem. Minha transformação mudou minha aparência, não meu caráter. Minhas redes sociais eu parei de atualizar, e assim que voltei para o Brasil ninguém me reconhecia, mas por que eu fiz tudo isso? Bem, o motivo está agora sentado em minha frente, tentando explicar algo que nunca vai ter explicação, algo que não deveria ter perdão, mas que meu coração de alguma forma, manda tentar esquecer e seguir em frente.

- Durante aquela semana, tudo estava dando errado pra mim, problemas pessoais e com a banda, cheguei a brigar com meus irmãos, quando eles chamaram minha atenção para o uso de drogas. Pra mim sempre foi normal, mas hoje vejo que realmente eles tinham razão. Eu não dormia á alguns dias, quando passei por você naquela rua. A , uns dois dias antes, pediu pra uma amiga ir até minha casa e tentar me levar pra cama, aquela mulher é doida, achou que com isso eu poderia querer voltar pra ela. No plano dela, ela ia chegar em minha casa e me pegar com a vadia, igual o que aconteceu comigo e ela, mas comigo no papel de corno. Enfim, eu estava conturbado, sempre achei que ela era a mulher da minha vida e descubro que a mesma me trai com um amigo íntimo? Fora isso, você já estava na minha cabeça, queria saber quem era, descobrir de onde achava que te conhecia, entender por que não me falava seu nome, acabei confundindo tudo e achando que era mais alguma amiga da , mais uma vadia que ela tinha contratado pra me usar! Porque aquela mulher usa as pessoas! Já estava meio drogado, bêbado, e chegando no apartamento, comecei a misturar drogas, com você ali, toda pra mim. – Ele gagueja, enquanto o observo, mexe suas mãos constantemente e sempre de cabeça baixa conta o que aconteceu. – Eu tinha alucinações, eu não lembro direito de tudo, alguns momentos eu me pergunto se aconteceram ou se foi alucinação. Queria que fosse um pesadelo, mas eu sei, que o que fiz, é muito pior que qualquer pesadelo. – Fala se ajoelhando no chão, segurando minha mão, me olhando nos olhos, quando percebo que estou chorando, não sei desde qual momento, a dor que eu tento esconder voltou, e ela me faz apenas querer fugir de tudo, querer fugir dele, e de mim mesma. – Eu sei que eu não mereço o teu perdão, mas eu penso em ti todo momento, eu te procuro desde aquele dia pra de alguma forma reparar o que te fiz, e de alguma forma te ver sorrir pra mim, te abraçar, como você sempre fez e como eu senti falta nesses últimos anos. Sei que de longe você nos acompanhava, não sabia que seria uma mudança assim, mas pra mim, você vai ser sempre aquele menina, que eu brigava diante de qualquer risco que corresse, desde viajar para uma cidade longe, como ficar horas em uma fila, eu sempre senti que devia proteger você, e hoje a única coisa que queria ter feito, era ter te protegido de mim. – Eu sorri em meio as lagrimas lembrando de quando ele me dava broncas, por qualquer pequena loucura de fã que fosse fazer. Então delicadamente ele secou minhas lágrimas, me olhando nos olhos, eu o encarei, secando uma lágrima perdida em seu rosto. – Você se tornou uma mulher linda, a qual eu admiro muito, e espero que algum dia você possa me admirar, não como ídolo, mas como homem.
As lágrimas voltam a cair, enquanto encaro seus marcantes olhos . – Por favor, não chora mais por mim, por favor! – Ele me abraça forte, protetor, fazendo com que eu não consiga sair de seu abraço. Levanto o rosto olhando-o, e o mesmo sorri triste, colando nossas testas. Eu me afasto, saindo de dentro do avião enquanto ele me segue.
– Não consigo parar de pensar em você, e eu só to aqui hoje, porque eu prometi pra mim mesmo, que algum dia eu iria te encontrar e conseguir conquistar teu perdão. – Escuto ele gritar, enquanto saio.
- Eu não consigo te odiar. – Falei finalmente, virando novamente pra ele. - Mas não consigo te perdoar, é algo maior que eu.
- Tudo bem. – Fala me olhando triste. – Saber que você não me odeia, me deixa, acho que, menos pior. Eu sei que você não liga para como eu estou, eu no seu lugar agiria diferente, mas você é uma pessoa boa, não posso nunca me comparar a alguém como você... – Enquanto ele fala, a vontade de abraçá-lo fica ainda mais forte toma conta de mim. . Sempre fiz o que meu coração mandava, e dessa vez, não poderia ser diferente, o calei, abraçando apertando e falando – Eu te amo, , apesar de tudo, eu te amo. Seu olhar parecia perdido, pela primeira vez durante todo aquele dia, vi um brilho em seu olho, seu sorriso aos poucos foi se abrindo, então colocou meu cabelo para atrás da orelha, me encarando calmo, se aproximou novamente e me beijou, enquanto puxava meu corpo pra junto de si, segurando forte minha cintura. O beijo deu lugar a outro beijo, dessa vez mais forte, mais intenso.
– Você é a responsável por eu estar vivo hoje. – Afirma, beijando-me mais uma vez. Com calma, seguro seus cabelo o puxando para mais perto de mim, a necessidade de seu toque, toma conta do meu corpo, precisava sentir dele, a estranha sensação do proibido com o preciso, me confunde, resolvo fechar os olhos e fazer o que meu coração manda, e ele manda que eu seja dele, ali e agora.
Seus beijos ficam mais intensos, demorados, ele me deita sobre a escada que dava acesso ao avião, me beijando com as mãos dentro da blusa que vestia, joguei a touca e o casaco pra longe, tentado me livrar das peças de roupa, arranco sua camiseta, e então percebo um vento gelado bater, o olho e sem falar nada, ele entende o recado, me pegando no colo e subindo as escadas voltando para dentro do pequeno avião. Segurando forte, me agarra prensando entre as parede, beijando lentamente cada parte do meu corpo, mordiscando meus seios enquanto se livra do que restava de roupas em nosso corpo, sua mão apalpa minha bunda, enquanto eu arranho lentamente seu pescoço enquanto sua boca mordisca o meu e com uma das mãos ele toca seu membro. Sinto seu membro já ereto roçar minha intimidade, e percebendo o quão excitada eu estou, ele prensa mais nossos corpos, roçando lentamente o membro entre minhas pernas, mordo com força o seu pescoço enquanto ele me deita na poltrona mais próxima, passando as mãos na minha intimidade, seus dedos percorrem toda sua extensão e percebendo que eu não aguento mais tanta provocação, começa a alisar meu clitóris, mordendo meus seios, seguro seu membro com força e começo a masturbá-lo rápida, o masturbo enquanto ele me masturba também, trocamos ficando deitados no chão do avião, formando um 69, ele mordisca minha vagina, penetrando a língua e dois dedos, enquanto eu lambo calmamente a ponta de seu membro, e com as mãos faço movimentos rápidos em sua extensão. Sinto seu liquido escorrer em minha garganta, chupo aquele adocicado até chegar em um sabor mais azedo, paro exausta, e percebo que estou completamente molhada, sentindo meu corpo tremer, também havia chegado ao orgasmo.
O encaro enquanto retomamos o fôlego, sinto que ele quer mais, eu também quero, sei que somos capaz de mais, seus olhos , acompanham meus movimentos, o encaro e por um momento me sinto suja, suja por ter deixado aquele que me fez sentir a pior pessoa do mundo, me tocar mais uma vez, pior que isso, foi ter sentido prazer, a dor toma conta de meu peito, a vontade de chorar já esta insuportável, uma mistura de dor, ansiedade, sujeira, me fazem sentir a pior pessoa do mundo. Ele levanta e me abraça por trás, beijando o pescoço, o afasto e sem dizer nada me visto rapidamente, deixando pra trás algumas peças do meu vestuário, saio do avião, enquanto ele procura sua boxer preta e chama meu nome, corro, pra me livrar da dor que estava sentindo, preciso sair dali e por sorte alcanço um ônibus metros antes dele me alcançar, e vou embora, assistindo-o parar de correr, quando percebe não alcançar mais ônibus que estou. Sigo com a certeza de que aquilo nunca mais pode acontecer, de que essa cidade não foi feita para realizar meus sonhos. Agora tenho um objetivo, que é sair daqui o mais rápido possível.






Fim



Nota da autora: Finalmente É no pecado 4 saiu! Gostaria de agradecer a todas as meninas do meu grupo, vocês me ajudam a vencer bloqueios, agradecer por todos os recados que recebo, todos os comentários e por terem eleito a parte 3 como short do mês de dezembro aqui no ffobs! Obrigado também a Flávia, minha beta, por toda paciência, e minha melhor amiga Lisandra, por aturar minhas crises de “eu não vou conseguir", por ler, dar sua opinião e ajudar sempre em todas as histórias! Como prometido, dedico essa fic a todas as Jéssicas do grupo do ffobs no face, as “minas do Dammit" que é um grupo fechado de meninas fãs do Dammit, e ao Dammit, que são os autores de Sangue, música inspiração da fic! Teremos sim uma parte 5, caso vocês tenham gostado da parte 4, a quinta deve seguir a linha da parte 3, sentimentos dele, em relação a tudo! Por favor, comentem o que estão achando e quem quiser ler mais histórias minhas, segue os links abaixo.







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