"Nunca entenderá o quanto eu amo você.
Nunca entenderá o quanto me importo.
Quando você me abraça,
Eu sinto uma febre que é muito difícil de suportar."
Fever Eddie Cooley & Otis Blackwell
Vamos. Agora quero o aqui na frente enquanto o Jason fica ali no sofá e vai atrás da bancada da cozinha. Sexy. Isso mesmo Luke, o diretor do ensaio de fotos que estávamos fazendo, aprovou a cara sensual de , dezessete anos, que fazia a co-protagonista meio heroína amiga do meu personagem.
, faça assim e me mostrou uma pose despojada onde eu ficava com o tronco meio inclinado, dando uma intercalada de perfil com o corpo todo. Fiz o que ele pediu e de quebra dei uma sacudida de cabeça, bagunçando meu cabelo. Ele aprovou com um grito de ISSO MESMO! SELVAGEM! É ASSIM QUE EU GOSTO! e eu riria pelo jeito como parecia que ele aprovava minha performance em outra coisa, se não mantivesse o rosto sensual como o cara havia pedido.
As fotos já duravam uma hora quando fizemos a primeira pausa. Fui comer alguma coisa e me sentei num puff que havia por perto com um daqueles mini-sanduíches na mão.
ainda estava no mesmo lugar, conversando com Luke que demonstrava a ela umas cinco maneiras diferentes de posar para as fotos. Ela o imitava muito bem, mas, assim como Luke, eu achava que tinha alguma coisa faltando.
Aquele desejo. Uma coisa que a possuísse e mudasse seu olhar de inocente.
Tipo sexo.
É, sexo seria ótimo, dei um sorrisinho com o pensamento. Eu, com toda certeza, não ligaria de fornecer isso a ela. era uma garota de dezessete anos com curvas perigosamente acentuadas até para mulheres de vinte e cinco. Além de ser brasileira e carregar no sangue a simplicidade e simpatia, exalava sensualidade de cada poro de seu corpo.
O problema era que ela não fazia nem idéia disso.
A menina tinha aquele rebolado natural do jeito de andar e um sorriso tímido sem dentes (que eu achava imensamente devasso. Mas somente eu parecia ter essa opinião) que nunca abandonava seu rosto. Os cabelos eram . Batiam um pouco acima da bunda e se moviam no ritmo do seu rebolado, enquanto ela andava (eu nem acreditava que tinha gente querendo que ela os cortasse para interpretar o papel) e moldavam seu rosto diabolicamente, quando partidos ao meio e ondulados. Os olhos eram e sua pele morena clara completava o pacote.
Ela havia dito algo sobre, no Brasil, ser amarela (uma espécie de nem branca, nem morena, no meio termo desbotado) e que achara engraçado quando uma garota, nos testes para a personagem, perguntou admirada como ela conseguira aquele bronzeado quando era inverno por lá.
Luke chamou todos de volta e saí dos meus devaneios, pegando água enquanto voltava para lá.
, vamos apimentar um pouco as coisas. Vá para o balcão desliguei-me um pouco quando ele falou aquilo. Era sacanagem, né? O homem estava tirando uma com minha cara. Só pode.
Percebi que não quando ela assentiu e foi se sentar no balcão. Meus olhos focalizaram sua bunda discretamente enquanto eu revia seu tão conhecido rebolado natural aparecer.
Pensei ter tido vislumbres da bunda dela perante o conjunto micro e o seu rebolado, mas me esqueci disso quando Luke chamou meu nome depois de orientar Jason.
, você vai ficar ao lado de . O esquerdo. Quero que se apóie no balcão e bagunce seu cabelo novamente. Quero você muito sexy olhe a ênfase no muito. Senti-me quase ofendido. Eu sou muito sexy. Como se fosse levar alguém para a cama. Vamos lá, garotão encorajou-me, dando tapinhas no meu braço. Sorri enquanto ia ao meu lugar. Assim era fácil.
Aquelas duraram em torno de quatro horas, com fotos individuais e com tantas trocas de roupas que eu não lembrava mais o que usava quando comecei. Quando Luke declarou a pausa, meu suspirou foi tão audível que me lançou um sorriso complacente. Enquanto eu rezava por um banho, o diretor chamou a mim e a num canto.
Recebi carta branca para tentar algo inusitado com vocês. O caso é que algumas pesquisas e observações mostraram que as pessoas são bem suscetíveis a conotação sexual e romântica entre seus personagens e até imaginavam os dois juntos. Então quero fazer um experimento com vocês dois e deixar vazar na mídia para ver qual a recepção do público preciso dizer que foi um choque? Fiquei com uma cara meio abestalhada, processando como conotação sexual soava bem numa frase comigo e inclusos. Imaginei cenas totalmente eróticas com só de sutiã e calcinha em cima daquele balcão de mais cedo, comigo entre suas pernas e minha boca indo de seu ombro até seu mamilo protegido pelo tecido. Senti o fluxo de sangue disparar para um ponto específico de meu corpo e sorri nervoso, demonstrando compreensão. , por outro lado, deu um sorriso amarelo e assentiu meio travada. Querida, não precisa se preocupar. Prometo tentar pegar leve com você. Veja bem. Eu disse (pensei) tentar.
Ótimo Luke deu um sorriso animado e bateu palminhas. Dei meu melhor sorriso controlado e ia perguntar que dia quando ele me poupou o trabalho. Vejo vocês às seis. Dá tempo de relaxarem no camarim enquanto ajeito o cenário, as câmeras, entre outros e saiu quase dando pulos de felicidade, enquanto deixava aquele silêncio constrangedor entre nós dois.
Conotação Sexual foi meio pesado. Você não achou? fiz piada das palavras que fizeram minha mente trabalhar para me deixar louco de tesão. Ela riu nervosa e assentiu. Dei uns tapinhas amigos em seu ombro para encorajá-la. Relaxe, . Eu pego leve com você e ri nasalado com minha própria insinuação antiga. Ela riu e me lançou um olhar superior, fazendo a pose poderosa que Luke tanto queria que ela aprendesse com maestria.
E quem disse que preciso que você pegue leve comigo? a menina desdenhou e preferi não responder, porque pensei em muitas coisas ao mesmo tempo e, entre elas, , sua lingerie e o balcão da cozinha de novo.
A garota se afastou, rindo, em direção ao seu camarim, o rebolado inconsciente lhe dando um ar vitorioso que me deixou de quatro por uma prova se sua autoconfiança era verdadeira e justificada. Ah, ela na minha cama!
Eram quinze par as seis e eu não havia cochilado nem um pouquinho. Meu banho levou uma hora por razões muito importantes que vocês compreendem e eu ainda estava com fome mesmo depois de quase meia hora comendo. Dei uma última sacudida nos meus cabelos, enxugando-os com a toalha, e escovei os dentes, saindo logo em seguida em direção ao prédio, onde todas as luzes ligadas indicavam que Luke estava trabalhando interessado.
Mal botei o pé dentro do estúdio e fui arrebatado por Luke e Jenna, a maquiadora, sendo jogado numa cadeira, enquanto George, o cabeleireiro, vinha trabalhar em mim também. Tentei espiar pelos lados atrás de , mas mal podia me mover com os dois trabalhando ao mesmo tempo. Desisti e deixei que terminassem antes de iniciar a minha busca.
George terminou e Jenna dava os últimos retoques quando ouvi sua voz em algum lugar. Ia até tentar procurar, se Jenna não me fizesse fechar os olhos para que ela pudesse terminar logo aquilo tudo. Ela acabou e eu já olhava por cima de todo mundo, quando fui arrebatado por alguém de voz fina. Cabelos loiros e fitas métricas no pescoço ou, simplesmente, Julian.
Vamos, lindo, que você tem que se trocar abandonei as esperanças de achar naquela confusão e me deixei ir.
Fui empurrado no meio do cenário todo branco que não continha nada digo nada mesmo. Era o painel branco que cobria tudo do teto até o piso. Dei de ombros porque Luke sabe o que faz e ajeitei minha calça jeans meio acinzentada que era dobrada na barra, parecendo uma bermuda. Luke apareceu sorrindo, indo ajeitar as câmeras, e finalmente surgiu.
Meu queixo caiu ligeiramente. Ela usava um micro short de lavagem clara e aparência gasta, com a barra desfiada, e uma blusa branca básica meio solta com renda. E, concretizando meu inferno pessoal, estava sem sutiã.
O formato jovial e injetado de seus seios era notável e, talvez pelo frio ou pela vergonha, vai saber, seus bicos estavam intumescidos e marcavam o tecido com dois tentadores pontinhos.
Senti o fluxo sanguíneo novamente se fixar em uma parte específica do meu corpo e amaldiçoei Luke até a morte. Seus cabelos caíam em ondas, moldando seu rosto, e as pontas do mesmo repousavam na altura de seus seios, os cabelos divididos no meio e colocados para frente. Minha imaginação trabalhava rápido e precisei de um autocontrole que eu não sabia possuir para permanecer calmo enquanto as luzes aumentavam em nós e diminuíam no pessoal da produção, com uma música calma tocando ao fundo. Respondendo ao olhar interrogativo e assustado de , ele gritou que era apenas para ajudar no clima. É, pensei quando me pareceu desconfortável andar. Como se precisasse.
As fotos foram uma tortura. Em momentos, eu a tinha tão perto que qualquer movimento seu parecia uma tentativa maldosa de se roçar em mim e em outros. Olhar dentro de seus olhos, enquanto eu tocava em partes estratégicas de seu corpo, não ajudava em nada. Mesmo.
O problema era que, quando ela finalmente se afastava, eu a queria perto. Muito perto. Perto mesmo. Na verdade, de preferência suada em baixo de mim, movimentando-se como se sua vida dependesse de um orgasmo. Argh. Olhei o relógio, lutando contra a minha imaginação, e me surpreendi. Vinte e duas horas. Luke pareceu ter a mesma impressão.
Ok, galera. Foi muito bom ele declarou e todos suspiraram aliviados. Vi-me agradecendo a Deus mentalmente e ela sorrindo totalmente maravilhosa ao meu lado, como se nada a abalasse. Meus braços fortes ao redor dela não a despertavam em nada? Mas que diabos! Sério Luke se aproximou de nós, com um sorriso de quem tinha se dado bem ontem à noite. O sorriso que eu estava querendo para amanhã, sabe? Muito bom mesmo. Vocês decididamente têm o fogo sorri nervoso, agradecendo. Eu sabia que eu tinha. Na verdade, ele estava bem localizado agora bem no meio das minhas pernas e não parecia querer sair de lá.
Narração em terceira pessoa
chegou ao camarim e se apoiou contra a porta, enquanto respirava fundo. Todo seu corpo ardia, lembrando-se do toque de . Ele a pegara com tanta vontade, segurou-a com tanto gosto, que, depois do comentário de Luke, ficou em dúvida se deixou transparecer como se sentia. Em certos momentos, em que tinha que se encostar de costas em , ela pensou ter sentido algo. E, quando a puxou contra ele, ela teve a certeza de que realmente tinha algo lá. Não saberia dizer se o cara estava excitado, mas conseguia dizer que era realmente muito... Bom, podia dizer que fazia jus a tudo em .
Ela suspirou, passando as mãos pelos cabelos e retirando o micro short que mais parecia uma peça de lingerie de dormir, jogando-o em algum ponto esquecido de seu camarim e esperando chegar até seu banheiro antes de retirar a blusa fina que não protegera seus seios da atenção por terem ficado intumescidos pela exposição daquele tronco absoluto do com aquele sorriso de tirar o fôlego. O frio também contribuiu, servindo de desculpa. Sua calcinha não demorou a abandonar seu corpo e ela ligou o chuveiro, molhando a mão para checar a temperatura, que estava morna do jeito que ela gostava. Entrou na água, sentindo seu corpo relaxar e seus músculos se retesarem, enquanto aproveitavam a sensação gostosa de alma sendo lavada que aquela ducha quente provocava em seu corpo cansado e tenso pela situação anterior.
Um barulho fez sua atenção recair na porta do banheiro que acabava de ser rolada para o lado.
O vapor proveniente do chuveiro não impediu de distinguir a silhueta característica naquela visão, envolvida no mais puro ambiente sombrio. Em reflexo, levou as mãos pequenas em uma tentativa de cobrir suas partes íntimas, curvando um tanto a espinha dorsal, mostrando o mínimo possível de pele. Visivelmente atrapalhada por toda a situação, mal se lembrou de desligar o chuveiro ou sequer pronunciar alguma frase coerente.
nada disse. Somente permaneceu ali, parado no batente da porta, com as mãos descansadas nas extremidades do corpo, passeando o olhar pelas formas femininas de . Analisando. Examinando a milimétrica exposição dos quadris desnudos, a circunferência perfeita dos seios maliciosamente erguidos pelas mãos que ainda tentavam esconder algo, as pernas roliças na medida certa... A mulher e a cena ideal, despertando e instigando a saciar os instintos mais primitivos. Predador. Preparado para arrebatar a enigmática presa, envolvida em fictícia cachoeira, imóvel e capturada. Canídeo, carnívoro, faminto. Esperando a hora certa para mover-se.
Percebendo a forma estática de , ficou ainda mais apavorada. Como ele conseguiu entrar? Quem permitiu o acesso? O que, afinal, o cara queria? Por que um desejo estranho crescia ante a expectativa?
E, de repente, um passo a frente.
Inicialmente, circundando a presa.
Então entrou em total desespero.
Como escapar? A porta bloqueada por ele era a única chance.
Como escapar, se ela não conseguia ao menos descartar a ideia de remediar aquela febre repentina?
Encurralada, com quatro paredes ao redor de si contando três de alvenaria e uma de exclusiva mistura de carne, ossos, músculos e pura luxúria , maquinou a única saída possível. Tomar a atitude defensiva. Encolhendo os ombros a cada passo para trás, sentindo a água morna cada vez mais quente pelo chuveiro, foi bloqueada momentaneamente pela cascata que caiu sem misericórdia sobre seus olhos, fazendo com que ela perdesse o contato visual com ele. Impossibilitada de mexer as mãos, por elas ainda cobrirem as partes íntimas, teve que se contentar em balançar a cabeça para se livrar do excesso de água e abrir os olhos o quanto antes. Porém, bateu as costas no azulejo e tremeu pelo estranho contato rígido, frio e escorregadio.
Inclinando a fronte, encurtou ainda mais a distância, submergindo o rosto e os cabelos na água corrente. Mesmo com o peso das gotas sobre as pálpebras, ele não retirou a inteira atenção do momento, mantendo os olhos abertos. Um rastro de convencimento transpassou os lábios do ator, que não coordenava os pensamentos. Possuí-la. A visão predatória, ávida, percorreu o tronco quase desnudo de , levando-o a uma quase loucura de lascívia. Rapidamente, tomou posse de seu ideal, capturando com um dos braços a cintura da brasileira.
mal teve tempo de reagir e sequer piscou para focalizar a vista, quando um soluço surpreso escapou à garganta. O impacto dos corpos foi o estopim para as bocas colidirem em um beijo impassível. Urgente. Repleto de intenções. Astuto, mordeu o lábio inferior com genuíno desejo e fez o mesmo, logo após abrindo passagem para as línguas se tocarem e logo entrelaçarem.
Abatendo a presa.
Provocante.
A fricção de línguas ficou mais intensa, visto a diminuição da velocidade do beijo, causando um gemido involuntário em ambos. O braço ainda livre de tomou posse das cadeiras de totalmente expostas, trazendo-a para o limite, conectando com destreza os quadris e roçando a pélvis sobre o baixo ventre de .
Ah, o desejo.
Arrepios involuntários enviaram choques elétricos à lombar e uma vontade, até então estranha para ela, crescia cada vez mais em um ponto específico. A onda magnética foi tão intensa que contraiu os dedos, apertando involuntariamente o seio direito e as bordas da vulva. A face da mão friccionando no jeans da bermuda que vestia, pesado pela densidade da água, aproveitando a finalização do roçar da interessante protuberância dentro da peça sobre o baixo ventre.
Então, ela cedeu.
Liberou o resquício de pele miseravelmente coberto, sentindo o contato dos músculos firmes e esculpidos de em sua totalidade. Enlaçando o pescoço do ator, tomou o controle do beijo, guiando as línguas na dança mais profunda. A mão, antes na cintura, escorregou vagarosamente para o colo de , logo após envolvendo um dos seios, erguendo-o um tanto para tão logo massageá-lo. Lábios quentes, peritos, moveram-se para o pescoço, sugando com vontade cada pedaço de pele do local, deixando marcas vermelhas que durariam dias.
deslizava as mãos pela parte superior das costas nuas de , tendo maior facilidade pela fina camada de água que envolvia o corpo tensionado de luxúria do ator. O pânico por ter o membro rígido em contato indireto foi substituído gradualmente por uma vontade avassaladora, à medida que fazia questão de satisfazer e descobrir seus pontos fracos.
Utilizando a cartada final, ergueu-a do chão. Em instinto, atrelou as pernas ao redor do tronco torneado de , arrancando um gemido sufocado dele.
Rapidamente, ela sentiu a palma da mão dele descer para a barriga, baixo ventre e parar na linha divisória da bermuda que ainda vestia, desfazendo os botões com facilidade e descendo o zíper com tamanha vontade que o corpo de completamente colado ao dele escorregou para baixo, milimetricamente no azulejo. Diante da exasperada atitude, soltou um soluço surpreso e fincou as unhas nos ombros de para se manter estável. Ele, que ainda ministrava no pescoço da brasileira, soltou um grunhido e pressionou o corpo contra o dela a ponto de dificultar a respiração.
Quase colados, separados apenas pelo próprio braço do ator, indo perigosamente para outro local, ainda embaixo. Em uma virada mestre do punho, esbarrou na região íntima de receptível pela posição em que se encontrava. Antes que ela pudesse tomar alguma atitude que o repelisse, afundou o rosto no cabelo úmido de e murmurou com a voz rouca de apetite carnal:
Apenas relaxe. Prometo que você irá adorar ao experimentar os dedos de adentrando em partes proibidas, prendeu a respiração e abriu os olhos num estopim. O vapor da água proveniente do chuveiro envolveu a visão atordoada e as órbitas se arregalaram ao sentir a pele muito próxima de romper, tamanha a excitação em que se encontrava, experimentando os dedos do habilidoso ator começarem a rodear sua região mais íntima. Reprimiu um grito quando ele posicionou o polegar justamente no ponto exato que a mantinha em transe idílico.
A sensação era maravilhosa e torturante.
Atrelou ainda mais as pernas ao redor do tronco de , desesperada por maior contato, e obteve como resposta a língua dele a lhe violentar a boca e a mão, que outrora segurava os quadris, ergueu-lhe os braços e os pôs acima da cabeça, seguros pelos pulsos. Sem prévio aviso, começou a tentá-la, forçando o polegar com mais vigor em movimentos circulares, causando um gemido alto em que mal sabia como suportar tamanha tortura. Ela não tinha como escapar. Não mais. Atada, encadeada e sem o poder em suas próprias mãos ou pés. Fechou os olhos. Aproveitar era a solução.
Satisfeito por estar no rumo certo, prendeu os dentes no queixo de , escondendo um sorriso vitorioso no rosto. Ah, ele queria tanto estar dentro dela, mas sabia que para isso ela também teria que permitir. E a faria implorar. Escorregou os dedos de um lado a outro na região íntima de e percebeu que a moça manifestava o precioso sinal de excitação. Beijou-lhe a garganta, passeando a língua por toda a extensão, arrancando um arfante gemido. E, neste meio tempo, friccionou as poucas unhas no início da parede interna dela, escutando o seu nome sair sussurrado em desespero.
Aquele misto de sensações chegava a ser perturbador para . Havia muito a ser dito, muito a ser revelado. Céus! O que ele faria se descobrisse que era a primeira vez dela e não apenas uma rapidinha no chuveiro?! Porém, quaisquer palavras agora morreriam nos beijos. Quaisquer protestos morreriam nos toques. Tudo ficou instável e, sem raciocinar, contraiu os músculos da coxa, impedindo qualquer acesso de por entre suas pernas, mesmo que abertas.
Atento à súbita mudança de , ele seguiu, tentando-a. Levou os lábios até a orelha, sussurrando com uma voz gutural, visto que nem sabia mais elaborar alguma frase coerente.
Relaxe dançou a língua abaixo do lóbulo e posicionou um dos dedos para adentrá-la.
Ele só necessitava de permissão.
E algo inesperado aconteceu.
Levada ao limite, incontrolada, alucinada, pendeu os quadris sutilmente para baixo, indo ao encontro direto com os dedos de , que paralisou por instantes. repetiu o gesto para dar certeza a ele. Automaticamente, o ator revirou os olhos e passou a respirar pesado contra a pele da brasileira. Com um simples impulso, deslizou um dedo para dentro de que gritou alto pelo novo tipo de intromissão.
Quente e úmida, foi o que ele constatou ao penetrá-la daquela maneira. Sabendo que ela estava dilatada o suficiente, não obteve empecilho ao escorregar outro dedo. remexeu os quadris em forma de protesto e um pouco de receio. Ele não queria ainda se movimentar, mas a plena fricção das paredes internas dela com seus dedos o fez trincar os dentes e morder os próprios lábios a ponto de sangrá-los.
E começou um ritmo lento. Cadente. Repetitivo. Experimental. Siga... Sem cessar... Por favor, gritava mentalmente. Torceu os dedos do pé e abriu os lábios para buscar o ar, que parecia cada vez mais rarefeito, causando sons roucos e intermitentes na garganta.
A água continuava a escorrer sobre as costas de , tentando lavar o corpo repleto de luxúria. Ela, prensada contra a parede, não sabia se a camada úmida que colava as peles era de água ou do suor que brotava dos poros sem pudor.
No limbo do paraíso, tentou arquear as costas no azulejo, prevendo a chegada do êxtase final. Porém, isso fez com que os seios apertassem o peito contraído dele, que parou com de ministrar. Assustada, a moça abriu os olhos para ao menos tentar protestar, contudo não conseguiu, fechando-os em reação à boca de a lhe envolver o seio direito.
E, outra vez, foi invadida por dedos habilidosos, porém mais exigentes. A velocidade com a qual ele tocava era rápida, eficiente e mestral, conseguindo manter um ritmo diferenciado em cada ponto que tocava . Uma das mãos dele ainda prendia os pulsos dela acima da cabeça. A outra seguia a acariciar e penetrá-la em seus pontos mais sensíveis e, finalmente, a boca, sedenta e experiente, cobria o seio e a língua fazia movimentos circulares ao redor do mamilo.
Ela tentou murmurar.
Ela tentou alertar.
Ela tentou gritar.
Mas nenhum som foi produzido.
a mantinha em transe verbal. Matando a presa.
sentiu choques elétricos começarem a surgir na lombar. Abriu os lábios, prevendo que por fim algum gemido poderia aplacar o delirante prazer que a tinha à mercê, mas o gesto foi um convite para que deslizou a língua na pele da brasileira, lambendo o colo de tal qual um animal faminto, prestes a lhe dar o último bote. Em ato final, chocou as bocas em um beijo violento, batendo involuntariamente os dentes.
Suprimidos os protestos, pedidos e declarações.
Ela estava quase lá. Céus! tremia, tamanho o clímax que a esperava!
Experimentando o contato pleno de peles.
Porém, os dedos habilidosos foram retirados no momento crucial.
descortinou as pálpebras e se conectou ao olhar de que a encarava com o mais legítimo prazer estampado no rosto. A antecipação pelo que viria, fez com que ela envolvesse os braços ao redor da nuca do ator. Ele, por sua vez, apoiou um dos braços na parede.
Ela esperava o inevitável, todavia não foi o que sucedeu. Os dedos entraram novamente, porém não resvalaram, tamanha a umidade em que se encontravam. E tudo acelerou. prendeu um soluço surpreso e viu um sorriso convencido romper a expressão concentrada de . E, mais uma vez, ela estava quase lá.
Ele a estava torturando. Deliciosamente torturando. Quando pensou que não havia mais nada a fazer do que se render, os dedos foram substituídos.
Ao dar por si, já estava feito.
Preenchida.
ficou imóvel na mesma posição, como se quisesse aproveitar o máximo de tempo na deliciosa sensação em estar conectado totalmente com . Era maravilhoso. Arrebatador. Beirava ao desvario. Ele nunca se sentiu tão bem alocado em uma mulher. Envolvia não só a carne, mas a mente, a amplitude do desconhecido que não se atrevia a desvendar.
Ele não se movia e aquilo era desesperador. Ela nunca quis tanto a personalidade exasperada do ator. O membro rígido dele pressionava justamente o lugar exato para fazê-la delirar. Era assustador e doloroso. já sabia que ele havia descoberto o ponto, porém o rapaz havia construído o prazer e agora o transformava em padecer. pensou que morreria ou desmaiaria diante da angustiante espera. E começou a fraquejar, afrouxando as pernas ao redor do tronco, deixando o corpo cair e os braços desestabilizarem.
Um solavanco a trouxe de volta. Desta vez, as mãos dele a sustentavam na altura dos quadris.
Só mais um pouco ouviu ironizar com um risco de instabilidade na voz.
A silhueta dos corpos era perfeitamente vista através do box, apesar do exalar denso da água. O barulho do chuveiro não conseguia abafar os gemidos, porém silenciava o ruído do esfregar das costas de sobre a superfície úmida dos azulejos.
We are a fever.
We are a fever.
We ain't born typical...
acordou sobressaltada, apertando o lençol entre seus dedos e se assustando. Onde estava? Olhou ao redor e reconheceu quase que imediatamente seu quarto. As cores claras, a janela coberta com a cortina e o horizonte acendendo que indicava que ainda era de madrugada.
Seu corpo estava dolorido, principalmente suas costas. Levantou-se com certo desconforto e andou devagar até seu espelho ao lado da porta que dava no banheiro. O sol nascente clareava parcialmente seu quarto, de modo que era possível enxergar as marcas vermelhas em seu pescoço e as roxas proeminentes em suas coxas e colo. Uma, em especial, chamou sua atenção: uma clara, como um machucado que já está quase sarado, em forma de palma bem na sua cintura. Arfou, passando a ponta dos dedos pela palma grande e de dedos longos.
Delicadeza mandou lembranças riu, mas estava ciente, em seu íntimo, que nem percebera a força com que ele a apertara. Apenas lembrava ter adorado.
Então uma dúvida surgiu em seu íntimo e ela olhou ao redor, curiosa. Andou até a porta, colocando apenas parte do rosto para fora, tentando ver se havia mais alguém na casa. Infelizmente, seu corredor nada mostrava além do balcão da cozinha do outro lado da sala. Andou na ponta dos pés pelo corredor e espiou a sala.
Algo em seu peito murchou ao perceber que estava sozinha. Não que ela esperasse que fosse dormir de conchinha ou querer acordar ao seu lado no outro dia, mas é que, depois de ele a ter possuído sem nenhum pudor no banheiro de seu camarim, a moça esperava um pouco mais de consideração.
Mas então se deu conta de uma coisa e parou por um segundo. Olhou ao redor da casa com um nó no estômago que apertou sua consciência. Frustrada.
Como eu cheguei aqui mesmo?
Nota das autoras:
Lis: Oi, gente. Eu sou a Lisa, mas podem me chamar de Lis.
Bom, essa é minha primeira restrita *se esconde* e ela nunca seria possível sem a Sue, essa coisinha linda de Deus que aceitou a parceria comigo. Então agradeçam a ela. (:
Essa é também a primeira de uma série de fictions, então podem começar a esperar FEVER 2, ui. (6) Mas agora me digam uma coisa: o que vocês acharam do seu queridinho as possuindo no banheiro? Sexy, né? (6)
Vou admitir logo que, desde o princípio, essa era uma história com o Taylor – gostoooooso – Lautner, porém, depois de uma conversinha minha e da Sue, decidimos deixar em aberto para fantasiarem com quem quisessem, haha. *-*
Eu vou calar meus dedos agora e deixar a Sue falar um pouquinho. Não sejam tímidas e comentem. Nós vamos adorar!
Beijo, beijo, meninas. :*
Sue: Olá, amores! Como estão? Pois eu sou a Sue. Ah, Lis, foi uma honra escrever a fanfic junto com você. E vamos com toda a força para FEVER 2 (ui,ui,ui).
Ok, tenho uma confissão a fazer. A minha mente funcionou na parte erótica graças ao pornô do Colin Farrell. *risada maligna*
Comentários são o nosso único alimento para continuarmos escrevendo. =)
Bjocas! E até a próxima!