Guia de Viagem
Volume 2: Paris

Fic by: Madu Dellatorre | Beta: Flávia C.

's POV
Estava dando os toques final no coque do meu cabelo, deixando apenas algumas mechas encaracoladas soltas, para moldarem meu rosto. Terminado isto, passei as mãos pelo tecido do meu vestido vermelho, vendo enquanto a seda me cobria perfeitamente, dando ênfase nas minhas curvas, e com uma fenda na perna direta que deixava a mostra a minha perna até a coxa; dando apenas um retoque no batom, peguei a minha echarpe transparente e sai do meu quarto do hotel, descendo pelo elevador e parando na luxuosa recepção.
- Você está muito linda, senhorita. - Carl, o empregado do hotel disse, sorrindo.
- Obrigada, Carl. - retribui o sorriso, e entrei no carro que estava me esperando para me levar ao restaurante. Esta era a minha penúltima noite em Paris e eu queria aproveitar; confiando no que estava escrito a lápis no Guia de Viagem: Paris que eu havia pegado do homem do pub (não conseguia pensar nele sem soltar um sorrisinho de satisfação - contra vontade já que meu comportamento não foi lá muito responsável), marquei uma reserva no La Torre Eiffel, mas parecia ser bem disputado e eu só consegui um horário para hoje. Quando cheguei, me surpreendi pela magnificência da construção: toda entalhada em mármore com detalhes precisos em dourado, um garçom de terno me levou a minha mesa, e eu pedi meu jantar.
Depois de quase ter terminado, me deliciando com meu pedido e a champanhe, além de aquele agradável lugar, pude notar uma pequena confusão; ao chegar mais perto, percebi que era um casal de brasileiros tentando pedir uma salada. Sorri um pouco com a situação, diante do embaraço do garçom, e me dispus como tradutora. Isso agradou aos funcionários, pois quando já estava indo embora, um mordomo veio falar comigo:
- Senhorita, o chef gostaria de agradecê-la pelo seu desempenho de hoje.
Assim, segui o senhor atravessando as portas, e me encontrei em uma cozinha moderna.
- Senhorita ? - uma voz suava me chamou. Virando, me deparei com um jovem de seus 27 anos, com cabelos loiros e cálidos olhos castanhos, e um sorriso gentil nos lábios carnudos vermelhos. Ao me deparar com aquela boca, minha mente já viajava, o que me fez balançar a cabeça de indignação. Era só o que me faltava, não conseguir me controlar quando algum cara bonito aparece. Humpf.
Dando beijinhos em sua face, disse:
- Sim, sou eu. E você deve ser o chef . Sua comida é deliciosa.
Sua risada perto do meu pescoço fez com que minha nuca se arrepiasse.
- Ora, que gentileza sua. Eu... - ele começou a falar, mas meus olhos se desviaram para a mulher segurando uma panela de sopa, que tropeçou no pé da mesa. Rápido demais para que até mesmo eu acompanhasse, me impulsionei até ela, a segurando, porém fazendo com que o conteúdo da panela caísse em mim.
- Aii! - meio que gritei, quando a temperatura alta da sopa me incomodou. Uma mão segurou a minha.
- Cuidado. Travis, traga uma toalha! - Chef comandava, enquanto tentava me secar; quando percebeu que seria em vão, olhou para mim.
- Me desculpe senhorita! Mandarei alguém preparar o banho para você se limpar.
- Ok.
E foi assim que eu me encontrei em uma banheira gigante, cheia de espuma, em um banheiro elegante, em um dos hotéis mais caros de Paris. Não havia me machucado muito, apenas um queimadura superficial no meu pescoço, e mesmo assim lavava meus cabelos com um produto importado. Quem sou eu para reclamar, certo?

's POV
Depois de levar senhorita para o meu quarto, no hotel em cima do restaurante, a esperava sentado na poltrona do quarto, enquanto ela estava no banheiro.
Bati no porta:
- Senhorita? Trouxe a toalha, está pronta?
- Ah, ok. - escutei sua voz doce dizer. Mas, quando abri uma fresta da porta, apenas para colocar a toalha na maçaneta de dentro, senti sua mão molhada percorrendo meu braço para pega-lá, escorregando logo em seguida; abri a porta rapidamente, e ela caiu atrapalhada em meus braços. Congelei.
Seus seios gelados e fartos pressionavam meu peito e eu arfei. Eu não poderia perder o controle só por causa disto, e não sabia porque já me encontrava neste estado de exitação. O seu cabelo cheirava a morango, e eu me deixai encostar a cabeça ali e inspirar fundo. Ela colocou as mãos no meu tórax e eu recobrei minha consciência.
-Senhorita, eu sinto mui... - não pude terminar de falar, pois as mãos que estavam me afastando de repente pegaram na minha gola, me puxando em direção a sua boca. Au revoir, controle.
Primeiro timidamente, sua língua foi testando minha boca, para depois morder meu lábio inferior, com certa força. Enquanto isso, eu percorria seu corpo molhado, que me excitava ainda mais, parando naqueles seios firmes, apertando seus mamilos, arrancando um gemido delicioso da parte dela.
-Seja meu, chef. - ela disse em uma língua que eu não conheci, e presumi que fosse sua língua nativa; mesmo não sabendo o que significava, as palavras tinham um som sensual, e junto com a mão que passeava pelo meu abdômen, tinha uma pequena noção do que ela queria dizer. Passei totalmente pela porta, a trancando logo em seguida.
- Venha para mim, . - ela continuou com o linguajar estranhamente sensual, mas quando meu nome saiu daqueles lábios inchados, percebi que meus planos para hoje tinham sido substituídos. Não havia mais volta.
Pegando-a no meu colo, que rapidamente enrolou as pernas em minha cintura, e a escorei na pia, beijando seu pescoço e ela arrancou minha blusa, para logo depois passar aquelas unhas pelo meu peitoral, parando no botão da minha calça. Olhos brilhando em desejo me encaravam, antes dela enfiar sua mão sob minha box branca e agarrar fortemente meu membro. Meu gemido saiu entre beijos, e ela aumentou a velocidade, me fazendo inclinar a cabeça e guiar a mão dela para cima e para baixo, para cima e para baixo, me fazendo ter um ataque de gemidos.
- Ah, menina malvada.

's POV
Enquanto eu o masturbava, me deliciava com sua cara de prazer e seus gemidos roucos. Quanto caí desgovernada e entrei em contato com aquele peito musculoso, sabia que meu pensamento de não-transar-mais-com-caras-desconhecidos foi para o ar, e então o agarrei.
- Ah, menina malvada. - ele disse, me olhando acusadoramente, para logo depois abrir um sorriso malicioso, acabando com toda a fachada de garoto inocente, distribuindo beijinhos molhados no meu ombro, e descendo para os meus peitos. Minha nudez parecia agradá-lo, além de ajudar muito; mas havia ali uma injustiça.
- Hey, por que só eu que estou nua por aqui? - perguntei em francês, com um bico nos lábios. Ele tirou a boca da minha pele e me olhou, ainda com uma expressão safada, e beijou meu bico.
- Estou adorando a situação. - ele respondeu, mas não me impediu quando arranquei sua calça branca, contornando seu tórax, e cravando minhas unhas em seu ombro, descendo para o seu abdômen, cada vez mais para baixo, e...
Ele pegou minha mão, e olhei para ele, confusa. Seu olhos estavam brilhando como se estivesse fazendo uma travessura.
- Minha vez de enlouquecer você. - ele sussurrou no meu ouvido, e segurou com força meu seios, beliscando meu mamilos, os puxando logo depois. Enquanto administrava os movimento das mãos, eu dava pequenos pulinhos cada vez que ele apertava mais forte, arrancando suspiros e gemidos meus, até que meus peitos estavam duros, com os mamilos empinados, e uma camada de suor já me cobria.
- Droga, vou ter que tomar outro banho. - disse, nem um pouco pesarosa.
- Que pena. - ele ressaltou, mas suas mãos ainda estavam em meus peitos. Quando se convenceu que suas mãos tinham feito uma bom trabalho, ele lambeu lentamente minha aureola, e tomou meu seio esquerdo na boca, sugando meu mamilo eriçado enquanto sua mão continuava beliscando meu outro peito. Eu segurava seus cabelos macios, e os puxava levemente, para depois o empurrar para pegar mais o meu peito.
-Ah, Ah, chef... - gemia em seu ouvido. Ele então soltou meus peitos, e passou a mordiscar minha barriga chegando cada vez mais perto da minha vagina. Sua mãos estavam em minhas coxas, as agarrando fortemente, antes de sua boca chegasse no meu ponto. Primeiramente ele só dava beijinhos superficialmente, quase não tocando, roçando sua barba na minha virilha, me fazendo soltar um gemido alto, clamando por mais.
Seus lábios molhados entraram mais profundamente, e eu gritei. Sua língua me invadiu, passeando por todo meu interior, e eu o fazia se aproximar mais. Cada toque me fazia ficar mais a beira de um orgasmo, e ele sabia disto. Sua mão foi para minha bunda, a acariciando e me puxando, e deu uma mordidinha no meu clitóris.
- ... - gemia seu nome, o que o atiçou. Começou a me segurar mais perto, e chupava meu clitóris, enquanto mexia meu quadril, em um ritmo alucinado. Em meio a uma sinfonia de gemidos, ele pressionou meu clitóris, me fazendo dar um grito, e gozar logo depois.
- Você tem um gosto delicioso. - disse depois de me lamber toda, e começar a morder meu lábio inferior. Ah, esses franceses sabem o que fazer com a boca.
Em um estado que não dava mais para aguentar, segurei sua bunda, querendo que ele me penetrasse logo. Sorrindo, ele passou seu pênis na minha entrada, mas nada além disso.
- ! - briguei. Com as mãos que ainda estavam em sua bunda, o puxei fortemente, e pude sentir ele me preencher completamente.
- Nem me deixou brincar. - ele sussurrou entre gemidos, mas depois se perdeu em uma névoa de prazer, assim como eu. Suas estocadas, inicialmente lentas, ganharam força e velocidade, eu segurava na pia e ele em minha cintura. Meu corpo formigava e queimava, enquanto ele metia em mim com todo o fervor, os gemidos foram embora e deram lugar aos nossos gritos incontroláveis, o movimento vai e vem profundo me estimulava a forçar uma aproximação maior, se fosse possível. Quem foi que disse que dois corpos não podem estar em um mesmo espaço ao mesmo tempo? Ah, sim, Isaac Newton. Ele estava errado, até que uma estocada mais profunda nos levou ao orgasmo.
Sua respiração se misturava com a minha, e eu soltei um risinho.
- Você pode ficar tanto tempo assim fora da cozinha? - perguntei.
- Mandei o cozinheiro assistente me cobrir. - ele respondeu. Suspirei.
- Não estou com a mínima vontade de sair daqui e ir para o Hotel Sena.
- Então não vá. - ele disse, simplesmente.
- Bem que eu queria. Mas eu tenho una regra muito rígida de não dormir na cama de desconhecidos.
Ele riu.
- Mas transar pode?
- Aham. - menti, e deixei de comentar sobre essa regra também, mesmo porque eu já havia a quebrado. Duas vezes. - Mas foi ótimo passar meu penúltimo dia em Paris com você, chef.
- E para onde você vai agora?
Ri.
- Não tenho a mínima ideia.
Ele não disse nada, e colocamos a nossa roupa. Desci para o restaurante com ele ao meu alçando e disse:
- Você sabe aonde eu posso arranjar um táxi por aqui?
- Para que um táxi? Vou pedir para o meu motorista te levar.
- Não precisa mesmo, eu só quero...
- Sem discussões. - ele me cortou.
E foi assim que acabei em um banheiro nada elegante comparado com o que eu estava horas atrás. Colocando apenas uma camiseta larga, me taquei na cama, acabada.
Acordei às exatas três horas da tarde.
- O quêêêê?
Meu último dia em Paris, e eu durmo até essa hora? Droga de sexo que me deixa cansada! Droga, droga, droga! Pulando para me colocar na calça jeans justa e entrando na camiseta, para calçar o sapato logo depois, agradeci por já ter deixado minhas malas prontas. Desci para o hall, para pedir a Carl ir buscar minha bagagem, mas fui surpreendida por um pacote para mim, deixado na recepção.
-Um jovem muito bonito veio entregar. - a senhora gentil que fica no balcão me informou, entregando um embrulho retangular e uma delicada rosa champanhe solitária. Inspirei o perfume da flor, abrindo para ler o cartão que veio junto:
"Mon Cherri,
Gostaria de ter ver, mais me disseram que estava dormindo, por isso achei melhor não incomodar. Ontem foi delicioso. Sua boca é realmente muito doce.
Voltando, desculpe por me intrometer, mas você mencionou que não sabe qual país visitar agora, por isso deixo uma sugestão. É um lugar muito lindo, e há vários lugares e construções magníficas. Creio que você gostará, assim como eu.
Espero que essa não seja a ultima vez que nos vemos. Por isso, quando voltar a Paris, me encontre. Sabe onde me achar.
Com amor e tensão sexual,
"
Com um sorriso nos lábios, abri rapidamente o embrulho. Sorri mais abertamente.
Era um Guia de Viagem de Berlim.

N/A: Hey, safadinhas Girls, como vão? Eu 'tô bem. Escrevi esta fic em uma cadeira reclinável, tomando limonada, enquanto observava os surfistas, bem, surfarem aqui na praia. Né, nada como umas férias no meio das aulas e, claro, surfistas, para estimularem o lado pervertido da minha mente. Esperem que gostem do francês, e aproveitem a estadia em Paris. Beijos para minha beta e para as queridas leitoras.
Agora, me digam, o que acham da Alemanha? Meu primo mora lá e me contou que a educação e a segurança alemãs são ótimas. Acredito que seja melhor verificarmos se essa segurança é tão BOA como dizem e se os policiais estão fazendo o trabalho direitinho. :9
Nos vemos em Berlim!



Nota da Beta: Qualquer erro de português e/ou html/script, me informe pelo e-mail.

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