Escrita por:Miia Potato & Nanda Diniz
Betada por: Gabi Coxinha




CAPÍTULOS: [1]



1


No dia 31 de outubro, como em todos os anos, foi à casa de sua amiga, , para passar o Halloween; há muito tempo eles não brincam mais de “doces ou travessuras”, então ficavam só na pizza mesmo.
- E aí, seu gay? – ela o cumprimenta, quando ele chegou.
O garoto resmunga qualquer coisa ofensiva de volta e ela retribui com um chute na canela. Ele ri e se joga no sofá, com as mãos na cintura a menina diz, forjando irritação:
- Mas é muito folgado, hein? Quem te deu a permissão de deitar essa sua bunda magra no meu precioso sofá?
Ele ri e ajeita os óculos que caíram de mal jeito no rosto com o impacto.
- Vem me tirar daqui então, vem?
Ela deu um sorriso e pulou em cima dele, fazendo-o engasgar.
- Put... – mal falou e a amiga pôs uma mão em sua boca.
- Nada de palavrão em território sagrado!
- Vadia.
- Imbecil.
- Vaca.
- Idiota.
- Vagarosa.
- Inútil.
- Vagenta.
- Vagenta?
- Vagenta.
Ela ri. E, ainda em cima dele, tenta torcer aqueles braços magrelos – como toda boa amiga. Alguns minutos depois ela finalmente pergunta: - Pizza?
A qual ele responde sorrindo: - Só se for agora.


O entregador de pizza vem e vai. liga a televisão em um filme de terror, enquanto abre uma garrada de vodca. Em uma mão a pizza, e na outra, um grande copo de vidro completamente cheio. Eles assistem uma longa sequência de filmes até os mesmos acabarem e apenas os créditos passarem na tela.
O que julgou ser um vulto passou rapidamente entre o apartamento e todas as luzes da cidade se apagam. O telefone passou a tocar e não parou mais. Criando coragem, levantou-se e, cambaleando um pouco por causa da bebida, atendeu o celular.
- Alô...?
Apesar do medo que sentiu pensando que fosse um fantasma ou alguma coisa macabra do tipo, nada se comparava ao gelo que corroeu suas veias naquele instante.
Era sua mãe, avisando que ia chegar da sua viagem anual de Halloween para Las Vegas um pouquinho mais cedo...


- OUTHA! MERDA. FODEU. MORRI. JÁ ERA.
- Nada de palavrão em território sagrado. – murmura do sofá.
- CALA A BOCA, SEU VEADO. Eu. Vou. Morrer.
- Uhum... Bom te conhecer.
- Você não está entendendo... – ela diz com a voz embargada. – Mamãe está chegando de viagem e você ‘tá aqui em casa.
- Fo.... – disse enquanto sentava ereto, de repente, alarmado. – Deu.
- Eu sei. – respondeu em um choramingo. respirou uma, duas vezes. E depois disse:
- Véi, nunca se levante de repente depois de uma noite de pizza e tequila. Oh, dor de cabeça.
- Era vodca. – ela resmungou.
- Aah, - ele diz um pouco distraído. – Isso explica o gosto. Odeio vodca.
- Você estava gostando que... Ah, cala a boca, babacão. Minha mãe está chegando e você está na minha casa!
- E o que é que tem? Diz que estava se sentindo sozinha e me chamou para cá.
- Não dá. Ela não gosta de você.
- O QUÊ?! Mas eu sou adorável.
- Eu sei. Mas acho que ela acha que você quer me abusar ou coisa parecida. E se ela souber que ficamos a noite toda juntos sem fazer nada, ela vai espalhar para todo mundo que você é gay. – antes que o amigo pudesse protestar, a garota levanta o dedo indicador pedindo silêncio. – Ah, querido. Minha mãe é muito preconceituosa. Você não vai querer que ela pense nada errado de você. Fique sempre abaixo da linha do radar.
- E agora, o que você vai fazer?
- Hmmmm... – a menina murmura com um sorriso malicioso se formando em seu rosto pálido e psicótico.


- Você já percebeu que está tudo escuro por causa do blackout? Blecaute... Sei lá. Digo, isso só vai piorar as coisas, é mais fácil acontecer um acidente de verdade.
- Shhh. – diz com uma lanterna verde na boca. Espirrando baba pra tudo que é lado.
- ...
- SHHHHHH...!


Bem, caro leitor(mais provável leitora), suponho que queria saber algo sobre o plano, mas bem... Vai ficar querendo. Há Mwa Há!... Por enquanto. Mas para ser gentil, vamos ler a descrição do lugar e dos nossos personagens para ver se você se tem alguma ideia...
– ou – estava com uma lanterna verde na boca, enquanto rastejava com as costas bem coladas na parede externa do seu apartamento. É, externa. E , seu melhor amigo, vinha logo atrás (ou ao lado). O ar gélido de Nova York congelava cada osso de seus corpos, o que dificultava bastante a execução do plano insano. Cada nervo desses dois gritava em desespero, por causa do vento firo do Sul. Quem, em santa consciência, sairia de casa, em pleno inverno norte americano, sem trajar no mínimo um cachecol?
Ninguém.
E não estava exatamente sã, e ela nunca foi santa mesmo...


- Me diz mais uma vez, qual é a lógica desse plano? – pergunta e não foi pela primeira vez.
- Ah, seu burro. É tão simples.
- Então me diz.
- Por quê? Eu já disse.
- Não disse não! – solta num sussurro gritante. – Você só fica falando “Eu sou uma gênia! Ah, gênia não existe... então é gênio mesmo.” e “Eu sou tão inteligente. Meu Deus, melhor plano ever!”, enquanto dá risadas maléficas erradas, tipo, “há Mwa há”.
- Sério? Mas eu gosto de há Mwa há... Bem, pensei que você já tivesse entendido né, seu burro? Enfim, o plano... – disse, enquanto entrava pela janela do vizinho. – É bem claro. Urgh. – Arfou quando ajudou o amigo a entrar junto. – Nossa, velho. Osso pesa.
- Hahaha. Muito engraçado. Continua logo, .
- Tá, tá... Você não entende meu senso de humor. E pare de me chamar de .
-!
- Hm, tá. Bem, esse é o quarto do Taylor-Cabeça-de-Pinto-Molhado e...
- PERA – interrompe, rindo. – Oi?
- Aff, já viu pinto molhado?
- Não, só frango assado.
- É, tanto faz. O cabelo dele parece pena de pinto molhado, é assim que eu e minha mãe o chamamos. Agora para de interromper. Enfim, ele é meio bizarro, e tarado, e vive dando em cima de mim e da minha mãe de brincadeira, acho. Mas aí é que ele faz isso e é meio suspeito, então pensei que talvez a gente pudesse dizer para a minha mãe que ele me sequestrou, com o objetivo de me estuprar, ou sei lá, aí você, com seus poderes telepáticos de melhor amigo, veio correndo para cá, sabendo que eu estava correndo perigo. Aí a mamãe passa a gostar de você e eu não levo bronca! – ela finaliza com um movimento exagerado dos braços e um sorriso quase maior que a própria cara.
Um minuto de silêncio.
- Deixe-me ver se eu entendi... Você prefere incriminar um homem inocente a admitir para a sua mãe que eu passei a noite com você vendo filmes de terror?
- Isso, entendeu.
- E se sua mãe chamar a polícia?
- Eu disse “bizarro e tarado” lembra? Além disso, chamar a polícia faz parte do plano.
- Meu Deus, você me fez atravessar pelo rodapé minúsculo do lado de fora de um prédio de 25 andares para isso? Cadê o cara, aliás?
- Deve estar dormindo. Ele sempre deixa as portas e as janelas abertas, maluco.
- ENTÃO POR QUE A GENTE NÃO ENTROU PELA PORTA DA FRENTE, INVÉS DE USAR O JEITO MAIS FÁCIL DE MERGULHAR NA MORTE?!
- Porque daquele jeito é mais legal! - ela respondeu como se fosse óbvio. - Duuuuh. - respirou fundo.
- Okay, okay. Se nós estamos no quarto dele, cadê o Taylor?
- No outro quarto, aqui é o de hóspedes. Sei disso porque pra quem aperta lá em casa ele nos hospeda aqui. Ele é um amor.
- Você é problemática.
- É. Você, minha mãe e a terapeuta diz isso, mas aposto que é inveja do meu intelecto superior.
- Eu aposto que não. Mas ok.
Amarrando seus longos cabelos louros tingidos, começa a elaborar seu plano infalível.
passa a procurar pelo menos um sinal de Taylor e nada do cara.
-Achou o pinto molhado? - pergunta, forçando a voz ao dizer o apelido.
- Shhhhh! Tem alguém vindo. - puxa para dentro de uma cortina de lona azul enorme no corredor.
Ouvem-se passos apressados, olhando com o canto dos olhos, olha bem para o rapaz magro, que havia ido beber um copo d'água.
-Pobre Taylor. - solidariza .
- "Pobre" nada, ele é muito suspeito. - retrucou - Além de rico, olha essa cortina. - ela completa esfregando sua cara no pano macio.
O rapaz de camisa branca listrada voltou para o quarto e os amigos o seguiram, deitou-se em uma cama de solteiro, o aquecedor estava ligado. Um alívio para os amigos que passaram um tempo "vadiando" pelas janelas nova-iorquinas com ventos frios pra cacete.
- Ah esse calorzinho! - exclamou .
O homem se remexeu em sua cama e os dois congelaram. agarrou a mão de e soltou logo depois que percebeu que Taylor só ia coçar a bunda.
- Fala baixo... -sussurrou já voltando para a porta do apartamento.
-Liga pra polícia depois que eu der o sinal. - sussurra de volta. A garota pegou uma garrafa de tequila aberta na geladeira e deixou-a na mesa ao lado da cama de Taylor. E...
Deu um grito.
pegou o celular e digitou rápido o número da polícia, que imediatamente foi atendido pelo delegado.
- Pois não?
- Alô, polícia, minha prima acabou de ser sequestrada por um estuprador disfarçado.
-Endereço?
- Hotel Wayside, apartamento 345, vigésimo andar!
O delegado deu um suspiro no telefone e continuou com uma voz meio estressante como mulher de TPM (e por acaso delegado fica de TPM? Talvez hihi 😬).
- Mandei a PM ir para aí, chegam em 6 minutos!
Exatos seis minutos depois, Taylor estava com sono gritando no quarto com cara de zumbi depois do trabalho:
- QUE PORRA É ESSA? O QUE É ISSO? O QUÊ... O QUÊ? SUA LOUCA! O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?
- SHHH! QUIETO, SEU SAFADO! A POLÍCIA CHEGA DAQUI A POUCO. Acha que eu e a mãezoca somos tuas negas, é? Na-na-ni-na-NÃO, querido!
- O que você quer dizer com isso AFINAL?!
- QUERIA ME DAR UM "BOA NOITE CINDERELA". Né, filho de uma vagenta?
- EU?! - perguntou intrigado.
- Não, o meu cachorro. Pensando bem, o meu cachorro já quis me estuprar quando estava caduco, mas isso já é outra história.
- MAS DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO, ?! O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO NA MINHA CASA?!
- DESMACARANDO VOCÊ! SEU SAFADO, TARADO, GAY E PEDÓFILO!
O homem olhava nervoso para a menina, sem entender absolutamente nada. Suava frio e não sabia o que fazer.
- , vamos conversar. Que cheiro é esse? Você bebeu minha tequila?
- ENTÃO VOCÊ ADMITE QUE ANDA BEBENDO, NÃO É, SEU ALCÓOLICO? - , você é menor de idade, senta aqui, senta.
- NADA DISSO, SEU TARADO! - gritou, olhem só o surgindo, de repente. - Você não vai seduzir minha amiga e... E o que eu estou falando? Foi mal aí, eu sei que você é inocente, eu vou voltar para a sala de estar.
- Quem é aquele cara? – o dono da casa pergunta.
- Hm... Ninguém.
- ...
- POLÍCIA, POLÍCIA!
A porta da frente abre-se com um estrondo e uma porrada de caras armados invadem o apartamento. dá um pulo, literalmente um pulo e quase tem um infarto. Não que Taylor estivesse menos apavorado.
- Ele está aqui! Aqui! – gritava, apontando para o pobre homem.
- Não acreditem nela! – ele gritava de volta.
- AQUI É A POLICIA, E VOCÊ ESTÁ PPRESO EM NOME DA RAINHA! – disse calmamente um homem louro, adentrando o quarto de Taylor.
- Mas que rainha, rapaz?
- Eu sou britânico... Quié? Tá de preconceito comigo aqui? Quer ser preso por isso também? Olha que eu faço uma anotação!
- Não, meu senhor! Minha vó também era b....
- Sem esse papinho! Prenda ele aí, policial! Esse safado tá querendo sair impune dessa!
- Mas é isso mesmo que eu vou fazer!
- Não é mais seguro fazer uma revista antes? Para nos assegurarmos se houve algum crime realmente? – disse um jovem policial no fundo.
- Você, por acaso, está chamando a minha filha de mentirosa? – uma voz melodiosa e, ao mesmo tempo, cortante invade o local e todos se calam.
Uma mulher alta, com cabelos castanhos presos em um coque, encaminhou-se para o meio do quarto com suas botas número 18, foi fácil essa proeza já que todos os policiais abriram espaço para ela – babando, só para constar –, muito bonita e ninguém daria a ela mais que 32.
- Não faço ideia do que está falando, mas se minha filha afirma algo... Então, com certeza, é verdade.
Essa era a mãe de , que sempre a defendia na frente de outras pessoas, mesmo que soubesse que o que dizia era mentira – o que não era o caso. (A parte da mentira, sim, mas a mãe não sabe disso), como:
“Se minha filha disse que vai casar com esse tal de Danny Jones porque ele fez uma declaração a ela em um show, então ela ai se casar com esse tal de Danny Jones porque ele fez uma declaração em um show!”
“Se minha filha disse que Katherine McCurtney puxou o próprio cabelo e se jogou da escada porque quis, então foi isso que aconteceu”
“Se minha filha diz que esse pozinho branco na cama é apenas bicarbonato de sódio, então é apenas bicarbonato de sódio.”

- Minha filha, explica o que tá acontecendo... E o que aquele seu amigo esquisito está fazendo aqui?
- Eeeeeeiii! – protesta , quando, finalmente, consegue entrar no quarto.
- Claro, mãezoca... Mas, quando você chegou?
-Ah, pouco tempo depois que os unicórnios mágicos me apresentaram àquele pinguim dançarino de strip-tease que, por acaso, também era um motorista de táxi, que me levaram para o aeroporto. Por sorte, Barack Obama e a Primeira Dama estavam comemorando o aniversário de casamento e acredita que a segunda parada era Nova York? Como eu já estava cheia de tudo mesmo, aproveitei e peguei uma carona, no jatinho particular deles, e quando cheguei aqui tinha um monte de homens de uniforme subindo para o nosso andar, eu pensei que era um tipo de Despedia de Solteira, mas quando entrei no apartamento e vi seu amigo esquisito o.... Macabeus... Tamarindo... Zeca Baleiro... Como é mesmo...? Ah, sim, Wilson, no sofá da sala do Taylor, percebi que tinha alguma coisa ruim acontecendo!
- Oh, aconteceu sim, mamãe.
- E meu nome é !
- Cala a boca, Aderbal! – as duas gritaram em uníssono.
- Mamãe – começou–, como à senhora já sabe: o Taylor-cabeça-de-pinto-molhado sempre teve uma tara por jovens, solteiras e gostosonas...
- Eeeii! – o cujo dito grita em protesto.
- Você tem o direito de permanecer calado! – o policial britânico dá uma cacetada na cabeça de Taylor.
- Como eu ia dizendo... – continua a garota, claramente irritada por ter sido interrompida. – Esse homem! – disse com a voz mais dramática que consegue e era muito dramática. – Queria abusar de mim... Com um cabo de vassoura! Sim, senhoras e senhores, como se não bastasse, me fez beber toda essa garrafa de tequila! E vocês sabem que eu nem posso beber!
A mãe e reviram os olhos, se assustando ao notar que fizeram algo igual pela primeiríssima vez.
- Mas, , a garrafa ainda nem está pela metade. – o britânico disse confuso. E Taylor dá um sorrisinho de satisfação.
- Ah, nhé? Bem, não seja por isso. – pega a garrafa que continuava intacta no chão e bebe todo o conteúdo com apenas três goles. Limpa os cantos da boca e grita: - Viram? Viram? Acho que ele me viciou!
Todos a encaram confusos, sem saber em quem acreditar, enquanto e Taylor tinham lindos ataques internos por não acreditarem em quão incompetente era a polícia nova-iorquina (n/a: se você, policial nova-iorquino estiver lendo esta fic, por favor, não se ofenda. Não temos qualquer tipo de ódio reprimido contra vocês. Viva os Policiais de Nova York!). Estavam todos encarando os olhos de – que estavam se enchendo de lágrimas – e imaginando como um beiço pode ficar tão grande quando se faz um bico, quando o jovem policial se pronuncia novamente e todos os olhares se voltam para ele.
- E....Onde está o tal cabo de vassoura, senhorita ?
Os olhares voltam para que responde na maior cara de pau.
- Ah, você não vai nem querer saber.
Os olhos de se arregalam, logo antes de ele lembrar-se que tudo não passa de uma atuação. O jovem policial não é fácil de convencer.
- Mas você não disse que ele só tentou?
- Ahn...
- Vamos homens, vasculhem a casa!
Dizendo isso todos os outros policiais saem em busca de um cabo de vassoura usado. Menos o louro.
- De qualquer maneira, você será detido. Resolvemos o resto com o júri. – disse já prendendo Taylor.
- Mas, senhor, se, por acaso, ele for considerado culpado... Qual será sua pena? – pergunta preocupado.
- Se ele for, e provavelmente vai. Digamos que, por abuso de menor a pena será... Pena de morte!
Um trovão soa ao longe. E agarra a mãe, assim como o amigo, que a solta muito depressa.
- Morte? – eles perguntam juntos.
- Sim, hoje em dia estamos prezando muito a inocência e virtude de nossos jovens! E você parece ser uma boa moça, exceto pelo seu cabelo que está precisando de um retoque, hein?
- Hahahahahahahahahahahahahahahahahahaha.– tem um ataque.
- O que tem meu cabelo? É californiana! Digo... – corrige-se quando seu melhor amigo lhe dá uma cotovelada forte nas costelas. – É... Seu policial, nós temos que lhe confessar uma coisa.
- Nós?
- É...Nós! – responde lançando um olhar mortal para .
- Okay, “nós”.
- Então....– tanto o policial, quanto a mãe, olhavam-na desconfiados. – Na verdade, o Taylor não tentou... abusar de mim... Nós só...
- OLHE SÓ O QUE ENCONTRAMOS! – gritou alguém. – OS DIAMANTES QUE ESTAVAMOS PROCURANDO HÁ UM MÊS.
- Pela barba do profeta! – o louro exclamou.
- ...Estávamos forjando para que vocês DESCOBRISSEM OS DIAMAAANTES! – completou a garota. – PORQUE ERA ESSE O NOSSO PLANO DESDE O PRINCÍPIO. Certo, ?
O amigo nada disse, apenas ficou olhando estagnado para os policiais com a enorme pedra brilhante em mãos!
- Também achamos esta mulher amarrada dentro do armário de materiais de limpeza... – outro policial disse segurando uma mulher ruiva e seminua. – E....também achamos o tal cabo de vassoura. – ele completou, fazendo uma cara que mesclava nojo e curiosidade; homens...
- AH, QUE MELECA! EU TERIA SAÍDO IMPUNE DESSA, SE NÃO FOSSE ESSA CRIANÇA INTROMETIDA, SUA MÃE GOSTOSONA E SEU AMIGO ESQUISITO!
- POR QUE TODO MUNDO FICA DIZENDO QUE EU SOU ESQUISITO? Eu não sou esquisito! ... Sou?
- Sim, querido - disse a mãe de . -, você é.
- Muito bem, crianças. - disse o louro britânico. - Vocês acabaram de fazer um grande bem para esse país. A dona Obama procurava essas belezinhas há bastante tempo... Vocês são heróis nacionais!
Os dois se entreolharam e não puderam deixar de sorrir.


- Então, no fim, deu tudo certo, não é? - pergunta a .
Os dois já estavam no apartamento da garota e Sol já estava surgindo, belo e lentamente, iluminando aos poucos toda cidade de Nova York. A mãe tinha ido tomar banho há alguns minutos e, por causa de toda confusão, não pareceu notar as garrafas de vodca e caixas de pizza jogadas pela sala de estar.
- Sim, Taylor está finalmente preso e a minha mãe nem vai precisar saber que eu não planejava fazer bem nenhum. Ela nem percebeu toda essa bagunça e nem brigou comigo por eu ter desobedecido a um zilhão de vezes, como te chamar e escalar o nosso prédio. Sim, ela fez uma regra para isso e me avisou antes de viajar... E você ainda tentou me impedir. - a menina riu. O riso durou até ela notar uma expressão assustada e cômica tomando conta do rosto de seu amigo.
- Ela está bem atrás de mim, não é?
- Ahn? Não... Acabei de ver uma barata na parede.
- O quê? - Ela se vira e olha para parede. - Ah, seu fresco! Tem medo de barata agora? Uh, quase pensei que a mamãe tivesse ouvido tudo que eu disse.
- Ahn... - produz um som oco e estranho pela garganta.
- Eu ouvi. - olha para trás assustada. - Eu ouvi pelo banheiro, . Você fala muito alto, minha filha. Então você inventou uma mentirada, pôs a sua vida e a de terceiros em perigo, porque não queria ficar de castigo? Não sabia que era tão infantil! E você, - direcionou seu olhar para .
O garoto a encarou com os olhos arregalados e aterrorizados e, para o espanto de todos (n/a's: o nosso também!), a mãe de o abraçou.
- Oh, meu querido, você veio para cá querendo protegê-la e evitar que o pior acontecesse, não é? E continuou aqui, mesmo quando a situação apertou! Oh, me desculpe por ter sido tão chata com você, meu herói.
ficou paralisada e com o queixo lá no chão. Enquanto sorria bobamente, enquanto a mãe gostosona de sua melhor amiga o agarrava.
- , você está de castigo. ... - ela disse com a voz doce. - Gostaria de passar o resto da... do dia aqui? Pode dormir no meu quarto. Num colchão separado, é claro.
- Castigo?
- Eu adoraria, dona...? Qual seu nome mesmo?
- Ah, pode me chamar de dona mãe-da- mesmo.
- Ahn, Okay?
- Eu prendi um criminoso!
- Vamos, queridinho.
- Vamos!
- Mas essa mesmo! Ninguém merece.


E assim termina nossa história, e a Dona-Mãe-da- passam a ser grandes amigos, decidiram tomar chá todos os dias e estão planejando ir para Nárnia juntos, mas, antes de procurar pelo armário certo, estão procurando na internet uma babá baratinha para . Taylor-cabeça-de-pinto-molhado passou a fazer serviços comunitários, mas prefere continuar na cadeia a ficar perto das duas loucas do vigésimo andar. O jovem Policial decidiu abandonar a carreira e preferiu ser ator no CSI. O Louro virou espião particular da rainha e tem planos para se infiltrar na Casa Branca. E ... Bem, continua de castigo e, por enquanto, está lavando o apartamento inteirinho, três vezes.
- Aaah, que saco! - a menina resmunga muito alto.
- Shhhhhh... Limpa direitinho aí, bebê! - ordena com um sorriso besta nos lábios.
- E quem você acha que é para mandar em mim?
- Seu futuro padrasto, quem sabe? - ele fala, sorrindo malicioso.
- Ah, mas eu creio em Deus, Pai, Todo Poderoso. Minha mãe não tem tanto mau gosto assim, não.
- Como v...
é silenciado por um estrondo que eles pensam ter vindo do andar de baixo. Eles ouvem um "Salve a Rainha!!" e passos fortes assim como uma música country alta. Os dois amigos trocam olhares e sorrisos, está como uma expressão sapeca e segura o rodo de um jeito ameaçador.



FIM?


- Mas você não para lugar nenhum sem antes limpar toda essa bagunça, !!!!
É... FIM.


Nota da autora:(08.01.2014)Oi, gente! Obriiiigada por ler, espero que tenham gostado e rido muito. Primeira short fic não nos julguem, mas comentem.
Querem manter contato?
|Percygam no instagram: @we_are_bookaholics.
Vou adorar isso, podem ter certeza. (akskaksja)
Bem, não sei mais o que dizer, então... Cuidado com os seus vizinhos e verifiquem se eles têm cabos de vassoura!
Beijos e Amêndoas da Miia e da Nanda! ♥✖


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