I Need Your Love
Autora: Ashley Wonder | Beta: xGabs Andriani






Capitulo 1

(Música Hot da Avril Lavigne, quando aparecer a música coloque-a para tocar!!!)

’s POV

Aquele cara era simplesmente estonteante... Ele me deixava loucamente excitada, como se tivesse que trocar de calcinha a cada vez que eu ouvisse falar no nome dele; imagina transar com ele!
Ele era simplesmente perfeito, e pra melhorar a situação, ele era meu vizinho. É verdade que eu pegava ele quando eu achava conveniente, e as minas morriam de raiva por causa disso; afinal ele não deva nem bola para aquelas meninas que se achavam as bonequinhas por usarem roupa de “grife” falsificada!
Nunca nem via ele olhando para qualquer garota que não fosse eu! Desde o primeiro dia que eu havia o visto eu simplesmente achei que ele iria ser o meu amigo colorido perfeito, e não me enganei com isso.
Era sempre eu que fazia trabalhos com ele e sempre eu que ele chamava para ir aos bailes da escola no final do ano; até que um dia eu fui para sua casa por causa da festa anual que sua família dava e foi comigo que ele transou, e faz isso até hoje, só para causar mais inveja naquelas minas que se acham a última bolacha do pacote. Ops, esqueci de avisar que ela sempre vinha quebrada e que ela não era a mais desejada por estar naquela humilde condição.
Mas naquele dia em especial ele estava mais gostoso do que nunca. Era a sua festa de aniversario (ele faria 18 anos) aonde reunia amigos e parentes somente para fazer um “social”.
Pelo que eu o conhecia, ele não ia ficar nem uma hora na festa e já ia sair de carro em algum lugar que só chamava amigos íntimos, e eu sempre ia junto com ele, para ele poder aproveitar melhor aquele dia tão “especial”!
Quando cheguei na festa, lembrei de como nos conhecemos, três anos atrás, começo do ensino médio, em um lugar totalmente diferente. Escola nova, mas o mesmo pessoal. Por incrível que pareça não havia ninguém novo, somente algumas pessoas de outros colégios.
Estava distraída reparando em quem entrava naquele novo e particular mundo. Até que parei meu olhar em uma pessoa que não tinha cara de ser daqui; queria saber quem era, talvez somente alguém que eu nunca havia parado para reparar. Ele era loiro e alto, mas não conseguia ver seu rosto porque os raios solares estavam em direção aos meus olhos.
Mas por que este porra não girava 90° somente para que eu conseguisse observá-lo melhor?
Percebi que ele olhava uns papéis e estava mais perdido do que o Ken sem a Barbie. Até que ele virou. UAU! O que um puta de um cara gostoso daquele estava fazendo perdido aqui nesse buraco?
- Será que a senhorita poderia me ajudar? – ele estava falando comigo ou eu estava ficando louca? Não ainda não tinha chegado na parte das alucinações! – O problema é que eu estou perdido, não conheço nada por aqui, nem mesmo a escola e muito menos a cidade, será que pode me ajudar? Juro que é por pouco tempo. – Ele era da Europa, sei disso pelo sotaque e por te morado lá a maior parte de minha vida.
- Ah sim, claro!
Foi assim então que começamos a sair juntos. A cada dia que passava eu conhecia coisas dele que somente pela sua aparência nunca imaginaria. Ele era um cara sossegado, inteligente, rico e o melhor de tudo... Meu vizinho! Ele morava no mesmo condomínio que eu e na casa ao lado da minha assim foi mais fácil a nossa aproximação!
Lembro-me de todas as vezes que saiamos juntos, mas nunca ele havia me chamado para sair. Combinávamos de ir aos lugares mais bizarros do mundo na hora que nos víamos e já saiamos em direção a eles.
Isso tudo foi no começo quando apenas estávamos saindo quando não tínhamos nada para fazer. Mas eu lembro muito bem quando ele me chamou para sair pela primeira vez. Ele tinha me ligado para pedir ajuda com a lição e com certeza eu sabia que ele queria alguma coisa e então ele perguntou se eu queria sair com ele e eu aceitei. Fomos a um restaurante. Lembro que, no dia, ele vestiu um terno e gravata e ele trouxe flores e chocolate. Como um cara fazia com a namorada. Aquele encontro com certeza foi o mais especial, não por ter sido primeiro, (de milhares) mas por ele ter me beijado na porta de minha casa, abrindo a porta e me levado direto para a cama.
Foi depois daquele encontro que começamos uma amizade colorida. Não porque ele tinha pedido pra sermos isso, mas pelo simples fato de depois desse encontro esses beijos e essas transas a qualquer momento terem começado a se tornar rotina! Mas tentávamos não entrar na rotina e fazer isso só na cama. Testamos em todos os lugares que os seres humanos possam imaginar. E então passamos anos sendo amigos coloridos!

’s POV

Estava muito ansioso; aquele seria meu 18° aniversário, e estava com duas festas prontas. A para inglês ver, feita pela infeliz da minha mãe, e a que os caras faziam para me animar, tipo arrumar uma mina pra eu catar e depois a mandar ir à merda!
Odiava ter que fazer essas festas todos os anos, mas pelo que meu pai dizia, eu tinha que fazer para agradar a minha mãe!
Lembro que desde que vim da Inglaterra a minha vida se tornou um verdadeiro inferno, mas pelo menos tinha conhecido .
Ela era divertida e linda, e fazia que em momentos como esse eu me sentisse bem melhor. Momentos esse que a puta da minha mãe inventava de fazer todo ano desde que eu não sabia nem o que era ser um ser humano!
Eu estava me olhando no espelho e lembrando de todas essas coisas, e a única que tinha pensado e fazia simplesmente importância na minha vida era a . É verdade eu gostava dela. Mas naquele momento eu não fazia a mínima diferença que o que sentia por ela era amor. Naquele momento eu queria que tudo aquilo acabasse e eu fosse de outro planeta para poder aturar todos com um lindo e falso sorriso na porra do rosto que fizeram.
Continuava a me olhar no espelho e reparar que teria que usar um terno e gravata somente para um evento que a maioria das pessoas comemoraria ou sozinhos ou somente com a família. Mas, no mundo que eu vivia, era bem pior do que todos pensavam.
Cansado de admirar aquilo que tinha me tornado eu me joguei na cama como nunca havia feito antes. Acho que naquele momento eu queria aliviar minha raiva em algo, só não sabia no quê. Então ouvi o barulho de alguém batendo em minha porta, como aviso de que precisava descer. Isso sempre me dava arrepios e vontade de socar a cara de alguém. - Filho, desce, todos já estão aqui! – meu pai disse com uma cara de quem sabia que nada estava bem!
E então eu desci e vi que todos me olhavam como se eu fosse fundamental nessa merda de festa. Vi quando chegou e com certeza aquele foi o melhor momento de toda a festa. Ela estava em um vestido preto e ele não era colado como o da maioria das vacas que estavam naquela festa e nem aparecia a porra do útero, ele era perfeito. Ela também não estava com muita maquiagem, mas estava... Estonteantemente linda! E aquilo me deixava louco!
Estava morrendo de medo de fica de pau duro no meio das pessoas. Mas eu não cumprimentei ninguém, fui direto em direção e olhei no fundo de seus olhos e então disse um “oi”, que estava mais para “me encontra lá em cima daqui a pouco!” e ela respondeu com o mesmo tom.
Lembro que na festa muitas minas literalmente se jogaram em mim, o que só me dava mais raiva .Mas eu somente tinha olhos para ...
Não sei o que ela tinha de diferente das outras, e também não sabia que gostava dela. Mas naquele momento eu tentava entender o que era diferente nela ou se era por ela ser ela o motivo de ela ser tão especial.

***


’s POV

Vi quando desceu e quando ele me cumprimentou daquela forma. Somente com aquilo eu sabia muito bem o que ele queria, e com certeza iria corresponder.
Ele estava lindo da forma como ele tinha se vestido. Ele ficava uma delícia em roupas sociais, mas sem duvidas eu o preferia ao natural, ou melhor, pelado, gostoso e transando comigo.
Ele era bom para mim, e surpreendentemente bom em tudo que fazia (tudo mesmo).
Nossas famílias não gostavam da nossa amizade, e eu não sabia o porquê. Uma vez minha mãe viu que eu o beijei e ela teve a reação mais estranha que eu podia esperar dela! Ela sabia que ele era uma boa pessoa. Mas naquele momento minha mãe era a ultima coisa com que eu deveria me preocupar.
Acho que tinha ido àquela festa somente para mostrar a todos que estava lá. E com certeza iria com à outra festa que nós preparamos para ele. Queria logo parar de babaquice, entrar em um daqueles quartos e fazer o que sempre fizemos de melhor.


Estava parada olhando todas aquelas pessoas conversando sobre negócios e suas novas conquistas milionárias, e via como eu perdia tempo no meio daquela sociedade medíocre que se achava melhor que todos. Até que observei e vi como as garotas o rodeavam e davam em cima dele na maior cara de pau, mesmo sabendo que ele ficava comigo.
Não sei se ele estava gostando daquilo, mas via que ele falava algo com um sorriso, até que uma das minas que estava literalmente se esfregando nele, deu um tapa em sua bunda e ele simplesmente deu uma risadinha e continuou falando com aquela resto de aborto.
Aquilo era simplesmente demais para mim eu tinha que ir embora daquele lugar de qualquer jeito. Mesmo que magoasse os sentimentos de , mas eu não me importava. Ele já tinha deixado aquela vagabunda fazer o que tinha feito, então minha presença não faria a menor diferença naquele momento.


***

’s POV

Estava totalmente irritado por aquelas vagabundas estarem se esfregando em mim, aquilo estava me deixando louco de raiva, e o pior é que eu não podia mandar nenhuma daquelas vadias pra merda!
Via que quando aquelas putas se esfregavam em mim olhava com uma cara de quem queria me mandar a merda e teria que transar com uma daquelas vacas para a vontade de transar passar, só um pouco.
Até que a Kelly, a pessoa que eu mais odiava no mundo, me deu um tapa na bunda. Aquilo me deixou com vontade de meter um soco na cara dela. Eu odiava quando as minas que não tinham nenhum tipo de intimidade comigo fizessem isso. E eu vi a cara que fez na hora que somente pude responder com uma risada super falsa àquele ato. A cara dela era de “estou vazando”. Não queria que aquilo acontecesse. Gostava demais dela para deixá-la ir.
Vi quando ela estava se distanciando aos poucos em direção à porta. E o mínimo que eu podia fazer era ir atrás dela para explicar a situação.
- ... – eu gritava, mas não tinha nenhuma resposta.
Até que a puxei pelo braço. Eu olhei no fundo de seus olhos, tentando assim explicar o que estava acontecendo. Mas acho que ela não tinha entendido o recado. Até que ela veio perto de meu ouvido e falou bem baixinho tudo o que eu precisava ouvir:
- Acho que aqui não é o melhor lugar para nós conversarmos – aquela voz suave fez com que eu a puxasse pelo braço e subisse todas as escadas em direção ao meu quarto, batendo a porta e a trancando. Para não deixar que ninguém daquela sociedade visse o que estávamos fazendo.
Ela olhou dentro de meus olhos, do jeito que sempre fazíamos, e eu a joguei contra a porta do closet e a beijei, passando a mão em seu pescoço e de lá ela escorregou até sua bunda, fazendo com que eu desse tapinhas e apertasse o máximo possível, até ouvir seus gritinhos de dor pedindo para eu parar.
Adorava ouvir seus gritinhos de apelo para que eu parasse ou fizesse algo que sempre a deixava louca. Assim que paramos de nos beijar, ela tirou minha camisa, passando a mão em minha barriga, fazendo que eu ficasse arrepiado. Então para parar com aquela demora eu arranquei seu vestido e encarei seus peitos e como eles ficavam saltados com aquele sutiã preto, (as mulheres acham que a gente presta atenção na lingerie, mas nunca fazemos isso) o que só fez com que eu quase tirasse as calças, pra já comê-la logo.

***

’s POV

Eu já estava encostada na porta de seu closet com ele me beijando, quando me dei conta de tudo o que estava acontecendo. Senti sua mão apertando minha bunda com muita força, e então eu dei um gritinho de dor; sempre dava aqueles gritinhos para pedir algo e sempre funcionava.
Quando paramos de nos beijar tirei sua camisa e passei a mão naquela barriga mega sarada, o que fez com que ele tirasse meu vestido e o jogasse longe.
Então eu o beijei novamente, e desta vez eu tirei sua calça no mesmo momento em que nos beijávamos. Pude perceber que ele estava excitado e era o máximo que eu e ele podíamos aguentar. Então eu tirei sua cueca, e não perdi nem meu tempo chupando-o ou masturbando-o, não estávamos com tempo para isso. Em menos de uma hora tínhamos que estar em outra festa.
Então eu abaixei e arranquei sua cueca com a boca e meio que levantei, pulando nele, colocando os braços em volta de seu pescoço e as pernas entre sua cintura. Olhei dentro de seus olhos esverdeados e nesse momento ele conseguiu arrancar meu sutiã e me jogar na cama no momento seguinte.
Nós não fizemos nem caras e muito menos bocas, porque precisávamos daquilo, e tinha que ser rápido. Então em questões de segundos ele puxou minha calcinha para baixo e me penetrou. Ele fazia aquilo com a maior calma do mundo, o que não me deixava nem um pouco feliz, aquele foi o único momento em seu quarto que fiz uma cara de reclamação, e ele então deixou de bancar o bonzinho e começou a ir mais rápido, o que fez com que ele apoiasse as mãos no colchão. Ele ia para frente e para trás o mais rápido que conseguia e então eu comecei a gemer.
Fazia barulhos altos, que podiam mostrar o prazer que sentia naquele momento, e ele colocou suas duas mãos em minha boca para que ninguém pudesse ouvir o que estávamos fazendo naquele momento.
Ele continuava com movimentos rápidos e com muito mais força, o que fez com que eu sentisse um líquido saindo de dentro de mim.
Depois de ter gozado, eu fiquei muito constrangida e sentia meu rosto um pouco quente, como sempre acontecia naqueles momentos, mas nunca percebia. Senti também quando ele gozou em mim e foi naquele momento que fiz um movimento com as pernas pedindo para que ele parasse. E então foi o que ele fez. Saiu de cima de mim e deitou ao meu lado, sem nenhum tipo de constrangimento.

***

’s POV

Com certeza aquela tinha sido uma das melhores transas da minha vida. Com eu podia fazer o que eu queria que ela nunca reclamava. E eu sabia que a sensação que tinha por fazer certas coisas com ela não poderia ter com mais ninguém.
Mas naquele momento tínhamos que deixar tudo o que tinha acontecido de lado. E então começamos a nos trocar o mais rápido que conseguíamos. Descendo as escadas e passando por todos da festa sem dizer tchau para ninguém. Aquelas pessoas não faziam a mínima diferença na minha vida então um cumprimento também não faria.
Entramos em meu carro e em menos de dez minutos estávamos na casa de Phil, o meu parça de todas as horas.
Quando entramos na festa todos bateram palmas e me deram parabéns. Com certeza a melhor parte da noite tinha chegado.
Cumprimentei todos que estavam na festa e pude ver que eles tinham pensado em tudo. Vi também que já estava na pista de dança com vários caras puxando-a para dançar. Aquilo me deixava puto, mas via como ela ficava constrangida com tantos homens ao seu redor.
Então eu fui atrás dela na pista de dança e a puxei em direção ao meu corpo, fazendo com que ela desse o sorriso mais lindo do mundo.
Quando dançávamos, ela fazia os movimentos mais sexys do mundo o que só me deixava mais louco.

***

’s POV

Enquanto dançávamos pude sentir sua excitação. E tentávamos fazer movimentos ao ritmo da musica.

You're so good to me baby, baby.
( Você é tão bom para mim, baby)

A musica que estava tocando podia dizer tudo o que estávamos sentindo no momento, e com certeza era tudo muito mais quente do que pensávamos. Queria lembrar-me de tudo o que já tínhamos feito, desde as coisas mais românticas até as loucuras adolescentes mais imbecis ou mais gostosas.
Então, com aquele clima de putaria no ar, ele me pegou no colo e me colocou para cima me girando, fazendo com que eu tudo o que eu tinha bebido a noite inteira revirasse no meu estômago. E quando ele me colocou mais para baixo, pude colocar minhas pernas em volta de sua cintura, fazendo que, por impulso, nos beijássemos.
Queria sair dali naquele momento e ir para o quarto, talvez até eu pudesse trancá-lo no closet que possuía no quarto enorme de Phil. Ele podia fazer o quisesse comigo, e nunca precisaria pedir.

I want to lock you up in my closet
(Quero trancar você no meu armário)
When no one's around
(Onde não há ninguém por perto)
I want to put your hand in my pocket
(Eu quero colocar sua mão em meu bolso)
Because you're allowed
(Porque você tem permissão)

Então nos soltamos e fomos para um canto, podendo assim nos beijar sem gritinhos e aplausos, somente com nossos corpos grudados. Sentia sua língua procurando algo que ele nunca acharia, mas ele tinha sorrido, e percebi que ele podia sorrir no meio de um beijo, e isso não era simplesmente um sonho.
Queria beijá-lo daquele jeito para sempre e lhe mostrar que ele sempre esteve na minha e não podia negar.

I want to drive you into the corner
(Eu quero te levar para um canto)
And kiss you without a sound
(E te beijar sem nenhum barulho)
I want to stay this way forever
(Eu quero ficar desse jeito para sempre)
I'll say it loud
(Direi isso alto)
Now you're in and can't get out
(Agora você está na minha e não pode sair)

Aquilo era bom, mas eu queria mais. Não me contentava somente com um beijo se sabia que ele podia fazer mais. Então eu falei bem baixinho em seu ouvido:
- Acho que nós podemos ir para um lugar com muito mais privacidade que esse – quando terminei de falar isso passei meu nariz pelo seu rosto sentindo seu cheiro, e fui parar no pescoço, onde eu deixei um beijo.
Ele me levou então para o quarto, e quando subimos as escadas, as pessoas olhavam e davam gritos idiotas.
Quando entramos no quarto, percebi que ele era tão gostoso, mas ao mesmo tempo tão tolo. Mas ele fazia com que eu perdesse o fôlego. E seus beijos eram simplesmente muito excitantes. Quando eu transava com ele, eu somente queria gritar. Eu reclamava dele, mas naquele momento percebi que o amava.

You make me so hot
(Você me deixa tão quente)
Make me wanna drop
(Me faz querer deixar levar)
You’re so ridiculous
(Você é tão ridículo)
I can barely stop
(Eu mal consigo parar)
I can hardly breathe
(Dificilmente consigo respirar)
You’re so fabulous
(Você é tão fabuloso)
You’re so good to me baby, baby
(Você é tão bom para mim, baby)
You’re so good to me baby, baby
(Você é tão bom para mim baby)

Sabíamos que juntos nos sentíamos bem, porque fazíamos coisas que ninguém poderia imaginar, mostrávamos a cada dia um pouco de nós. E lugares de nossos pensamentos, que nunca saberíamos se conheceríamos ou não. Porque eu sabia que com ele poderia fazer o que eu queria e dizer o que eu queria, a hora que eu estava a fim.

I can make you feel all better
(Eu posso fazer com que você se sinta totalmente melhor)
Just take it in
(Somente aceite isso)
And I can show you all the places
(Eu posso te mostras todos os lugares)
You've never been
(Que você nunca esteve)
And I can make you say everything
(E eu posso fazer você dizer tudo)
That you never said
(Que você nunca disse)
And I will let you do anything
(E deixarei você fazer qualquer coisa)
Again and again
(De novo e de novo)
Now you're in and can't get out
(Agora você está na minha e não sairá)

No meio daquele quarto, pensando em tudo que fazíamos juntos e tentando encontrar o porque de eu gostar dele, ouvi o refrão da musica que estava na cabeça, e aquilo fez com que eu me sentisse muito excitada, fazendo com que eu o beijasse e tirasse sua camisa.

You make me so hot
(Você me deixa tão quente)
Make me wanna drop
(Me faz querer deixar levar)
It's so ridiculous
(Isso é tão ridiculo)
I can barely stop
(Eu mal consigo parar)
I can hardly breathe
(Dificilmente respire)
You make me wanna scream
(Você me faz querer gritar)
You're fabulous
(Você é tão fabuloso)
You're so good to me baby, baby
(Você é tão bom para mim, baby)
You're so good to me baby, baby
(Você é tão bom para mim, baby)

Queria que ele me beijasse o mais forte que ele conseguisse, que ele me abraçasse sempre como ele estava fazendo naquele momento, e me amasse, não somente como melhor amigo, ou amigo colorido, mas que me amasse de verdade, como os casais faziam. E não queria que ele se fosse, nunca!

Kiss me gently
(Beije-me gentilmente)
Always I know
(Eu sempre saberei)
Hold me, love me
(Abraçe-me, ame-me)
Don't ever go
(Nunca se vá)

Acho que eu pensava demais, porque não tinha reparado que ele já tinha tirado minha roupa e ele estava me jogando na cama.
Nos beijávamos cada vez mais intensamente, fazendo com que tudo aquilo que tinha pensado, fosse jogado no lixo.
No meio daquele beijo tinha sentido outro sorrido, e tinha sentido também minhas mãos indo em direção a sua bunda, ainda coberta com sua cueca, e passando a mão por ela, fazendo também com que eu a tirasse e a jogasse para longe.
E em questão de segundos ele estava deitado na cama e eu estava o chupando, mas eu não queria aquilo, mas estava fazendo do mesmo jeito. Até que eu saí daquela posição dramática e fui para cima dele. Fazendo com que ele me penetrasse rapidamente e com muita força. Mas como eu estava em cima dele; fiquei numa posição meio que com os meus seios um pouco a cima de sua barriga, fazendo com que eu tomasse conta da situação. Então eu ia para cima e para baixo de encontro com sua boca. E terminamos a noite daquele jeito. Mas com um beijo antes que eu saísse de cima dele. Um beijo que selaria o que eu sentia por ele de uma vez por todas.

You make me so hot
(Você me deixa tão quente)
Make me wanna drop
(Me faz querer deixar levar)
It's so ridiculous
(Isso é tão ridiculo)
I can barely stop
(Eu mal consigo parar)
I can hardly breathe
(Dificilmente respire)
You make me wanna scream
(Você me faz querer gritar)
You're fabulous
(Você é tão fabuloso)
You're so good to me baby, baby
(Você é tão bom para mim, baby)
You're so good to me baby, baby
(Você é tão bom para mim, baby)



Capítulo 2

Músicas da Kelly Clarkson e Need You Now do Lady Antebellum, quando começar coloque-as para tocar.

’s POV

Acordei abraçado com e não queria sair daquela posição nunca mais.
Era estranha a forma como nos tratávamos, parecia que a única coisa que sentíamos era o prazer físico ou algo do tipo.
Conseguia sentir seu calor em minha pele, e como sensível ela era.
Tinha medo de que alguém descobrisse o que rolava conosco, e como realmente era a nossa relação.
Senti ela se mexer nos meus braços. Talvez ela estivesse sonhando ou algo do tipo. Sei lá, acho que eu deveria parar de pensar nessas porras que aconteciam com casaizinhos de merda e poder pensar que conosco poderia ser diferente.

’s POV

Sua mão passava em meu rosto e ouvia-o dizendo o quanto eu era linda e coisas do tipo. Sentia nossas bocas coladas e a forma como ele passava a mão em minhas costas que estavam seminuas.
Eu estava agitada demais até que ele parou de me beijar e disse que me amava desde a primeira vez que tinha me visto, e eu sabia que aquilo era verdade, e sempre seria.
Até que eu acordei com um tipo de soco na porta e percebi que aquilo não passava de um sonho. Mas, mesmo assim, eu me encontrava em seus braços e me sentia mais protegida do que nunca.

’s POV

Acho que eu deveria parar de tratá-la igual uma piranha e pedir para ter algo mais sério ou sei lá.
Naquela hora não sabia se estava sonhando acordado, mas ouvia dizer que também amava alguém. Até que eu ouvi um soco que alguém tinha dado na porta. E vi que ela havia acordado e queria matar o filho da puta que tinha feito isso. Mas quis transmitir a ela segurança e conforto e mostrar que tudo ficaria bem. E foi o que eu fiz.
Mas continuaram dando socos na porta. E como estávamos nus, era impossível eu abrir a porta. Até que eu ouvi uma voz masculina gritando o meu nome e o de . Só podia ser meu pai, pois ela não tinha pai. Sim, ela tinha, mas não sabia quem era.
- O que vamos fazer agora? – a voz dela transmitia certo desespero, e não sabia o que fazer naquele momento.
- Não sei, vou ter que encarar a fera.
Encarar a fera, eu estava com um puta medo de ele me encontrar com a minha vizinha, na cama do meu amigo, no dia seguinte de uma festa da qual eu não participei nem dos parabéns.
Então, eu coloquei minha cueca e colocou a calcinha e o sutiã, e colocou os lençóis em volta dela, talvez só para disfarçar.
E quando eu fui abrir a porta, meu pai deu uma bica nela que a derrubou e nos encontrou em uma situação meio desconfortável. Em seu rosto podia ver o nojo que ele sentia, e o desprezo que estava sentindo de mim naquele momento. Vi também as nossas mães entrando com um rosto preocupado, como se algo estivesse errado com aquela situação.
- Coloca uma roupa agora, os dois! – foi somente o que meu pai disse, mas não fizemos aquilo. Algo dentro de nós queria saber o que havia de errado com aquela situação. Afinal as relações de nossa família era que uma morava ao lado da outra. – Eu estou mandando!
saiu do quarto arrastada por sua mãe que gritava com ela e a chamava de vagabunda e dizia que ela já podia ir em uma boate e virar uma puta que dá de graça.
- Pai qual é o problema de ficarmos juntos? Somos somente vizinhos.
- É mais que isso, você não entende, NUNCA ENTENDERIA! – até que ele gritou, e me pegou pelo braço me dando um murro no mesmo.
- Eu só quero entender porque tanta implicância com essa mina! Mas se você é incapaz de fazer isso beleza. Descobrirei sozinho. – então ele me puxou em sua direção, e olhou em meus olhos tentando explicar o que estava acontecendo. Mas eu não entendia mais nada.
- Ela é sua irmã. Filha do seu pai com a mãe de . Ele me traiu no passado e teve uma filha com ela. Viemos para cá, pois seu pai queria ver de perto como ela estava. Por isso moramos do lado daquela mulher nojenta. – minha mãe explicou e agora eu entendia o porquê da implicância de mamãe com aquela mulher e com a filha dela.
Mas não conseguia acreditar no que eu estava ouvindo, só podia ser mentira. Mas mesmo assim eu não conseguia dizer nada. Era como se eu soubesse que era verdade, mas não conseguia aceitá-la, pois eu não a amava somente como uma irmã. Era muito mais do que isso, era muito mais do que todos pensavam. Era estranho. Mas não conseguia vê-la como minha irmã, mas sim como a pessoa que eu teria algo no futuro.
Coloquei as minhas roupas e fui para casa. E quando cheguei lá, entrei em meu quarto e fiz algo que nunca tinha feito desde pequeno, eu chorei. Eram lágrimas frias, como o sentimento de irmão que tinha por ela. Porque eu a amava e não era mais como uma irmã. Era mais, muito mais que isso.
Olhei pela janela e consegui ver na sacada, e somente movendo a boca, vi e ouvi o que ela dizia:
- Eu te amo, esquece esse negocio de irmão, o meu sentimento por você é muito mais que isso.

’s POV

Sentia alguém batendo na porta e em questão de segundos, seu pai tinha dado uma bica na porta e já tinha nos vistos nus, o que era muito constrangedor.
Não conseguia sentir nada, não conseguia ouvir ou falar algo. Quando seu pai estava no quarto, ouvi-o mandando nós colocarmos as roupas, mas não queria aquilo. Não queria mais as pessoas me mandando fazer coisas que não tinham explicação. Passei a minha vida toda pensando em respostas para coisas que eu nem se quer sabia a pergunta. Mas agora que tinha as perguntas, não fazia ideia de quais seriam as respostas.
Sentia alguém me puxar pelo braço e quando estava na porta vi o olhar de , era um olhar triste e eu não sabia por que aquelas pessoas queriam que ficássemos distantes.
Minha mãe me puxava pelo braço em direção ao corredor, e eu começava a ficar cada vez mais desesperada pelo fato de não saber o que estava acontecendo. Eu continuava seminua e minha mão me levou para a rua, onde estava o carro, e sentia vergonha, medo, mas esse não era o pior, eu tinha uma sensação de que tinha algo bem pior que aquilo e ela não queria me dizer.
Então, eu entrei no carro, e consegui ver a cara de nojo que minha mãe fazia – ela só fazia aquela cara quando a merda era séria – então ela ficou cara a cara comigo, olhou dentro de meus olhos e me deu um tapa na cara. Um tapa que doeu até em minha alma.
- Você é louca! Qual é o seu tipo de problema? – nunca tinha gritado com minha mãe, mas àquela hora tinha sido necessário.
- Louca aqui é você, e é você que terá sérios problemas se continuar transando com esse cara. Pra começo de conversa você nunca nem deveria ter chegado perto dele. E ainda ter tido relações com esse rapaz. É o fim ! O fim!
- Qual é o problema de eu transar com ele? Você nunca ligou com quem eu transo ou deixo de transar. Você já percebeu que suas broncas não fazem o menor sentido? Você nunca nem ligou pra mim, por que quando eu transo com o você quer dar palpite? E além do mais, você sabe muito bem que essa não é a primeira vez que faço isso com ele. – o seu olhar mostrava o nojo, o rancor, e muitas coisas que nunca tínhamos dito uma a outra. Afinal, nós duas nunca nem lembrávamos que tínhamos uma a outra. – Sendo sincera, acho que você precisa tomar um remédio pra essa sua cabeça problemática, ou melhor, tomar todos que tem na farmácia.
Acho que aquilo tinha sido o fim, e ela me deu outro tapa, fazendo com que meu nariz sangrasse.
- Você não entende, nunca vai entender, e prefiro que você não fique sabendo de coisas do passado, afinal, já acabou. As lágrimas que eram para serem derramadas já se acabaram.
- Já que você não quer falar, então eu vou continuar transando com ele, quando e onde eu quiser.
- Não, dois irmão nunca podem ter relações sexuais, e vocês não serão os diferentes que vão quebrar essas regras. Vocês têm o mesmo sangue e não terão contatos físicos nunca mais em suas vidas.
ESPERA AÍ, IRMÃOS? OI? Isso não podia ser verdade, ela só podia estar brincando. Até que ela colocou as mãos no rosto, cobrindo-o e fazendo cara de quem tinha falado o que não deveria – ou melhor, falado merda.
Tinha medo do que poderia acontecer daqui por diante. Do que aconteceria com o nosso relacionamento. Afinal eu o amava. E o sentimento não era de irmão. NUNCA SERIA. Não via a nossa relação como de irmãos que sentam em uma cama no final do dia e dizem tudo o que aconteceu no dia e como estavam suas relações amorosas e os estudos. Não éramos assim, nunca seriamos assim.
Em questões de segundos chegamos a casa. Quando entrei, subi direto para o meu quarto e tranquei a porta. Ouvi os socos que minha mãe dava na porta, pedindo desesperadamente para entrar. Mas era impossível. Não falaria com ela, faria como sempre, não contaríamos de nossas vidas e não nos meteríamos na vida da outra.
Sem perceber, lágrimas escorriam por todo o meu rosto, e desciam ate o pescoço, onde paravam e secavam.
Fui então até a sacada, e lembrei-me de todas as vezes que eu e ficávamos ali, sentados naquelas poltronas, conversando durante horas e nos pegando. Ali tinha sido a primeira vez que conversamos seriamente sobre amor. Tinha sido aonde ele me beijou e me jogou na cama e transamos pela primeira vez.
Vi quando o carro de seus pais chegou e vi também quando ele percebeu minha existência, olhando pelo vidro da sacada e aquilo foi tão constrangedor. Vi no seu olhar o que ele sentia e percebi que nada mudaria. Então apenas movendo a boca disse:
- Eu te amo, esquece esse negocio de irmão, o meu sentimento por você é muito mais que isso.
Esperava do fundo do meu coração, que ele pudesse ter entendido.

***

’s POV

Eu me sentia um puta de um merda. Eu não tinha mais a confiança de meus pais, não tinha mais o amor da minha vida. Eu não tinha mais nada!
Eu via como tentaria lutar pelo nosso amor, só com o que ela disse na sacada. Eu faria o mesmo, mas seria difícil.
Tinha ouvido uma conversa entre meus pais e pude ver que eles fariam algo para nos afastar. Vi também que minha mãe conversava com alguém no telefone com uma voz seria e formal. Tinha medo do que seria, do que aconteceria conosco. Do que eu passaria a ser para satisfazer mais uma vontade escrota de meu pai, e do que eu seria sem e seu amor.
Era estranho pensar nisso. Minha vida sem ela. Antes de nos conhecermos era somente um cara normal para quem as minas queriam dar o tempo todo, mas depois que ela apareceu as coisas mudaram. Eu mudei. Pegava-me pensando em como a vida era chata antes de ela ter aparecido. E como a vida era melhor agora, com ela por perto.
Ela me deixava louco. Suas atitudes me deixavam louco. Mas sua sexualidade era simplesmente o que me matava.
E agora não podia ter nada disso, por causa do bosta do meu pai. Mas se não fosse ele, não estaria aqui hoje para eu amar e ser amado.
Eu me sentia mal, e comecei a dar socos e quebrar tudo o que via a minha volta. Dei bicas na cama, quebrei a porta do closet, joguei minhas roupas no chão, e todos os retratos de “família feliz” que minha mãe havia colocado em minha cômoda. E então quando eu ouvi alguém bater na porta, dei um soco no espelho que o quebrou e fez com que cacos de vidro entrassem nos meus dedos, fazendo com que eu passasse mais uma dor para eu tirar. Mas aquela iria passar. A de perder não passaria jamais.
Foi aí que destranquei a porta e vi no rosto de meus pais a aflição de eu ter quebrado o quarto inteiro, mas aquilo era o que menos importava no momento.
- Senta aí – foi o que meu pai disse quando viu o meu estado e o de meu quarto. – Decidimos o seu futuro, e você não tem escolha.
- Você nunca decidiu porra nenhuma da minha vida. Não vai ser agora que vai querer dar um de bom pai e mudar a situação.
- Moleque, você vai para Londres. Da onde você nunca deveria ter saído. Sua passagem já está paga, você vai amanhã á noite. Já pode arrumar suas malas. Você não tem outra escolha.
E, finalmente, eles saíram do meu quarto. Mas isso não mudaria a minha situação. Eu voltaria para Londres em menos de 24 horas e não conseguiria nem me despedir de direito. Queria fugir, mas não tinha como. Meu pai daria um jeito de me achar, eu querendo ou não!
Teria que falar com ela. Olhei pela sacada para ver se ela continuava lá. E sim ela estava sentada em uma das poltronas, de calcinha e sutiã, fumando um cigarro de um jeito a moda antiga, e chorando um pouco.
Mandei então uma mensagem pedindo para encontrá-la no shopping, só para dar a noticia e abrir um berreiro.
Uns dez minutos depois eu estava no lugar marcado, e vi quando ela veio em minha direção em uma das mesas perto de um fast-food. Quando nos vimos ela não falou nada, só me deu um beijo, o último de muitos.
- Então... o que você quer falar comigo? – vi em seus olhos que ela esperava uma boa notícia, que ela queria uma solução para nossos problemas. Mas teria que ser direto, curto e grosso.
- Eu vou embora.
- Sério? Eu também vou! Se você for, eu vou pra casa – então ela riu, acho que ela não entendia o que eu queria dizer- Você está muito brincalhão, fala sério, a situação é seria!
- Eu estou falando serio, amanhã à noite eu vou voltar para Londres. E provavelmente nós nunca mais nos veremos.
Via nos seus olhos que ela estava desapontada. Sentia que sua mente estava longe, mas que seu coração estava aqui, e ele estava quebrado.
- Se é assim então, prefiro não te ver amanhã. Não vou ao aeroporto. Doeria demais te ver indo embora. Prefiro ir agora. – e ela me deu um beijo, profundo e com gosto de despedida – Então é isso.
E ela foi embora, desapontada e de coração partido.

***


’s POV

Aquilo não podia ser verdade, aquelas palavras eram pesadas demais para o meu coração. Mas eu não podia ter feito nada, então simplesmente me despedi dele como qualquer outra pessoa faria.
Lembro que quando eu o beijei, eu senti o seu gosto, somente o seu. Não o nosso como sempre. Eu senti que podia ter feito mais que aquilo. Mas eu não fiz. Não, eu sabia que ele não tinha culpa e que forçar a barra seria pior. Não tinha mais nada que nós pudéssemos fazer. Agora era bola pra frente e...
Como eu podia estão pensando naquilo. Eu tinha acabado de perder o amor da minha vida e simplesmente não podia fazer nada para mudar aquela situação, porque em anos da minha vida eu fui enganada por todos. Enganada por aqueles que diziam me amar.
Eu não desistiria do meu amor por causa da minha família. Não desistiria de nada por ninguém. Nem mesmo porque ele era meu irmão. Isso não significava nada.

***
Cheguei em casa e o máximo que eu podia fazer era chorar. Era como se tivessem tirado uma parte de mim. Como se eu tivesse somente metade do meu coração sem ele por perto.
Queria entender o porquê todos esconderam a verdade de nós durante todos esses anos. Se tivessem falado antes, teria sido menos doloroso. Queria entender o porquê de meu pai não ter me reconhecido como filha, e talvez esse era o motivo de minha mãe me renegar tanto.
Chorar não iria adiantar. Então, eu resolvi dormir, talvez essa fosse a única forma de esquecer-se da vida.

***

’s POV

Já era umas seis horas da tarde do outro dia, quando tinha terminado de arrumar as malas para voltar à Europa. Com certeza aquela seria uma das viagens mais difíceis de minha vida. Além de estar indo sozinho, estaria deixando alguém.
Mas já que aquela era a hora de mudanças, das quais eu não queria participar, teria que aceitá-las. O problema era exatamente esse, eu nunca aceitaria o fato de deixá-la por um capricho de meus pais, ou talvez porque meu pai doou um espermatozoide e foi daí que veio .
Não queria culpar ninguém sobre o que estava acontecendo, mas talvez me mandar para tão longe não fosse necessário. No meio de minhas próprias conclusões, vi minha mãe entrando em meu quarto e perguntando se eu queria ajuda com as malas.
- Não mãe, não quero sua ajuda. Acho que vocês foderam demais as coisas. E me ajudar com as malas não vai mudar em nada a situação.
- Um dia você agradecerá a mim e ao seu pai – eu odiava quando aquela vaca achava que estava certa em tudo. Aquilo me irritava.
Quando ela saiu do quarto vi que estava na sacada olhando para mim e para as malas. Acho que foi naquele momento que ela percebeu que eu estava falando realmente sério.
Pude ver uma lágrima escorrer de seus olhos; ela usava uma roupa, e provavelmente iria sair de casa. Se estivesse naquela situação, faria o mesmo. Queria entender porque aquilo estava acontecendo comigo. Justo comigo. Uma pessoa tão desiludida, e quando se iludiu com a merda que chamam de amor, quebrou a cara.
Terminei de arrumar as malas e chamei alguns dos empregados para me ajudar a colocá-las no carro. Olhei para a sacada onde estava a minutos atrás e percebi que não estava mais lá.
Entrei no carro sem nenhum tipo de arrependimento do que eu tinha feito com ela nos últimos anos. E pensava que tudo o que ficaria entre nós seriam as lembranças daqueles momentos que passamos juntos.
No carro a música que tocava era uma das poucas que tinha ouvido comigo e que eu conhecia. Chamava-se Already Gone. Era estranho ouvir músicas em que eu me identificava.

***

Quando cheguei no aeroporto, fiz aquelas babaquices que as empresas nos obrigam a fazer e entrei em uma daquelas salas Vips aonde só tinham empresários e pessoas frescas pra porra. Resumindo que pegariam seus jatinhos particulares.
Esperei pouco tempo, afinal, para meu pai, quanto menos tempo eu ficasse lá seria melhor. Pois mais rápido perderia os laços afetivos que tinha com .
E quando eu falo que o coroa só fez porra na vida minha mãe ainda me xinga. É o fim.
Quando entrei no jatinho, já estavam todas as aeromoças prontas para me servir e dar em cima de mim. Uma vez eu tinha catado uma, mas sei lá, foi muito sem graça.
Quando o avião foi decolar, eu olhei pela janela, e tentei olhar naquele vidro da sala Vip, onde as pessoas olham os aviões partindo. E vi parada com uns papéis na mão, e com um olhar de tristeza. Tentei pedir para parar o avião, mas já era tarde demais. O sonho tinha se acabado.


***

’s POV

Agora eu não podia fazer mais nada. Suas malas já estavam feitas e no carro. Sua vida já estava decidida. Seu futuro já estava montado.
Não podia acreditar que tinha o visto fazendo suas malas e não consegui chorar. Algo dentro de mim dizia que aquilo iria passar e que ele voltaria.
Vi seu carro partindo e o que eu faria? Então eu desci as escadas e vi que minha mãe não estava. Peguei seu carro e tentei dirigir o mais rápido possível para o aeroporto. Mas pra ajudar, fui por um caminho que estava um trânsito do cacete. Não era possível que aquilo tinha que acontecer. Então eu abracei o volante e comecei a chorar igual a uma retardada e foi assim até chegar ao aeroporto.
Entrei lá e comecei a procurar a sala onde ele ficaria esperando pelo voo, mas antes teria que dar um jeito de entrar lá, então fui até o balcão e passei na frente de todos. Pude ouvir as pessoas me xingando, mas eu não estava preocupada com aquilo no momento. Comprei a primeira passagem que vi, pois não a usaria de qualquer jeito e entrei na sala procurando por , mas a única pessoa que pude ver foi um senhor sentado em uma das poltronas.
Então fui perto da janela onde as pessoas viam outros aviões decolar, e vi o de com ele olhando para mim lá de dentro, e mesmo de longe podia sentir que ele estava tentando olhar dentro de meus olhos. E estava chateada e decepcionada. Tinha acabado de perder o amor de minha vida e não sabia como reagir diante desta situação. A única coisa que fiz foi chorar e quando seu avião decolou e já estava no céu, eu fui embora. Estava triste, mas com a sensação de que pelo menos eu tinha tentado.

***
’s POV

Tinha acabado de chegar em Londres. Quando estava no aeroporto, pude ver a alegria das famílias por reencontrar parentes ou até mesmo amigos. Mas eu estava sozinho naquela. E teria que encarar as consequências.
Tinha chegado ao antigo apartamento e entrei no meu quarto. Ele estava exatamente do jeito que tinha deixado. Tentava lembrar-me das coisas boas que tinha passado naquele lugar, mas somente conseguia lembrar-me das festas até outros dias, bebedeiras e drogas. Conseguia lembrar-me de meus amigos de escola que tinha deixado lá, mas ainda mantinha contato com todos.
Mas eu não conseguia focar em um só pensamento, pois todos aqueles eram interrompidos por lembranças de . De tudo o que fizemos juntos, e da nossa ultima noite.
E quando chegou a noite, pude ver meus antigos amigos, mas voltei cedo para o apartamento, com a esperança de que algo bom pudesse acontecer. Mas o tempo passava e não conseguia esquecer .
Não, eu somente queria abraçá-la, beijá-la e senti-la. Dizem que com o tempo esquecemos certas coisas, mas eu tenho que discordar disso. O tempo deixa saudades e lembranças. O tempo abre uma ferida que jamais será curada, e nada jamais poderá curar aquilo que só tem uma pessoa que cure.

***

’s POV

Tinha chegado em casa, estava sem rumo, sem amor. Tinha perdido tudo. Não tinha mais o porquê eu querer passar meus dias indo a escola. Fingir que estava tudo bem em casa, fingir que eu estava bem para mostrar àquela sociedade ridícula.
O tempo estava passando, e desde o dia que disse que ia embora, não tínhamos nos falado. Nem por mensagem. Acho que estávamos tentando aceitar que algo era diferente, que nunca seria como antes. Mas o tempo trás a saudade, e a saudade é a lembrança de bons momentos. E sim, eu me lembrava de nossos bons momentos e ria das brigas idiotas que tivemos.
Mas aquele era o dia que fazia mais ou menos uns quatro anos que nos conhecíamos. E aquilo doía, pois não queria ligar para ele. Não queria ouvir sua voz e pensar em todos os nossos aniversários do dia que nos conhecemos.
Tentávamos comemorar nossas datas comemorativas das formas mais diferentes que existia. Mas, daquela vez, não comemoraríamos porra nenhuma. Eu pensava nele todos os dias, e era meio impossível esquecê-lo, já que tudo o que eu fazia me trazia uma lembrança dele.
Então ouvi o meu telefone tocar, era um número diferente e de outro país. Só podia ser ele! Então quando eu atendi ao telefone ele não disse nada somente cantou a música mais linda que podia ter ouvido:
- Remember all the things we wanted, now all our memories, they’re haunted, we were always meant to say goodbye, even without fists held high, yeah, never would have to work out right, yeah, we were never meant for do or die. (Se lembra de todas as coisas que queríamos? Agora todas as nossas memórias estão assombradas. Nós somos feitos para sempre dizer adeus, mesmo sem os punhos levantados, nós nunca fomos feitos para lutar ou morrer) – ele tinha dado uma pausa, e conseguia sentir que tinha algo errado. Aquela música era linda, mas não entendia porque ele escolheu uma musica que diria que ele foi embora. – I didn’t want us to burn out, I didn’t come here to hut you now i can’t stop(Eu não quis que nos queimássemos, eu não vim aqui para te machucar mas agora eu não posso parar).
Talvez ouvir aquela música mostrava como ele podia estar. Ele estava longe e quase um ano que não nos falávamos. E aquilo era mais que mostrar que ele estava mal, ele queria dizer “ei, estou aqui”. Não tinha ligado pra ele, para não me machucar. Mas ele estava bem pior que eu:
- I want you to know, that isn’t matter where we take this road someone’s gotta go, and I want you to know, You couldn't have loved me better, But I want you to move on, So I'm already gone (Eu quero que você saiba que não importa onde entramos nessa estrada, alguém tem que ir. E quero que voce saiba que você não podia ter me amado melhor, mas quero que você siga em frente, então já fui embora) – ouvi mais uma pausa, mas desta vez seguida por um barulho de alguém choramingando, prestes a chorar. - Looking at you makes it harder, but I know that you'll find another, that doesn't always make you wanna cry, started with a perfect kiss, then we could feel the poison set in, perfect couldn't keep this love alive (Olhar para você torna tudo mais difícil, mas eu sei que você ira encontrar outra pessoa que não te faça sempre querer chorar. Começou com um beijo perfeito, então, nós pudemos sentir o veneno entrando. Perfeição não poderia manter esse amor vivo).
Queria falar algo, mas não sabia o que. Talvez se demonstrasse meus sentimentos como alguém normal... Mas eu não queria. Queria o ouvir terminar de cantar, e foi o que ele fez:
- You know that I love you so, I love you enough to let you go. I want you to know, that isn’t matter where we take this road someone’s gotta go, and I want you to know You couldn't have loved me better, But I want you to move on, So I'm already gone. (Você sabe que eu te amo muito, eu te amo o suficiente para te deixar ir. Eu quero que você saiba que não importa onde pegamos essa estrada, alguém tem que ir embora. E quero que você saiba que você não podia ter me amado melhor, mas quero que siga em frente. Então já fui embora);
Seu timbre era perfeito, e a emoção que ele cantava no momento, era estranhamente calma. E assim ele terminou:
- I'm already gone, I'm already gone, You can't make it feel right, when you know that it's wrong I'm already gone already gone. There's no moving on so I'm already gone. Already gone, already gone, already gone. Remember all the things we wanted, now all our memories, they're haunted We were always meant to say goodbye (Eu já fui embora, já fui embora. Você não pode consertar nada quando sabe que isso é errado. Eu já fui embora já fui embora. Não há como seguir em frente, então, eu já fui embora... Já fui embora. Já fui embora. Já fui embora. Se lembrar de todas as coisas que queríamos? Agora todas as nossas memórias estão assombradas, nós sempre fomos feitos para dizer adeus).
Não sei, mas tinha uma sensação de quem tinha sido lembrada, de que ainda era amada, e que todo esse sofrimento não tinha sido em vão. A última coisa que talvez eu fosse ouvir dele, e fiquei sem reação. Não sabia o que fazer. Ouvi então ele seu silêncio, durante alguns segundos e quando ele foi desligar quem começou a cantar fui eu.

***

’s POV

Eu tinha cantado a música para ela, como se fosse uma chance para nos despedirmos direito, e mostrar para ela que tínhamos que seguir em frente. Mesmo que não quiséssemos isso.
No telefone, depois que eu cantei, ela ficou quieta, e eu não disse mais absolutamente nada, mas quando eu fui desligar, quem cantou foi ela:
- Picture perfect memories scattered all around the floor. Reaching for the phone 'cause I can't fight it anymore, and I wonder if I ever cross your mind for me it happens all the time. (Lembrando de memórias perfeitas espalhadas por todo o chão. Pegando o telefone, porque eu não consigo lutar mais, e eu me pergunto se eu já passei pela sua mente. Para mim isso acontece o tempo todo).
De todas as musicas que já tinha ouvido com ela, havia gostado de poucas. E acho que ela se lembrava muito bem quais eram elas.
- It's a quarter after one I'm all alone and I need you now. Said I wouldn't call, But I lost all control and I need you now, and I don't know how I can do without. I just need you now,. (São uma e quinze da manhã, estou completamente só e preciso de você agora. Disse que eu não ligaria, mas perdi todo o controle e preciso de você agora, e eu não sei como sobreviver. Eu só preciso de você agora).
Eu tinha que pará-la, tinha que falar o quanto a amava. E que voltaria para ela contra a vontade de meus pais. Depois de tanto tempo, sabíamos que não podíamos ficar separados.
Mesmo com minha tentativa de fazê-la seguir em frente, eu não podia deixá-la fazer isso. Tinha que voltar para ela.
- Eu te amo. Me espera. Eu vou voltar e foda-se o que meus pais pensam. Eu vou dar um jeito – esperei que ela dissesse algo e...
- Eu estou te esperando. – ouvi um som de quem chorava. Mas ao mesmo tempo eu estava feliz por ela não debater com a minha escolha.

***

No outro dia, eu coloquei o apartamento que tinha a venda. E comprei a passagem para voltar para onde eu nunca deveria ter saído.


Capitulo 3 : Música Lego House do Ed Sheeran. Quando aparecer coloquem para tocar.

’s POV

Naquela manhã, meu vizinho voltaria. Tinha descoberto que isso era sério mesmo quando seus pais apareceram desesperados na minha casa. Ouvi-os falando com minha mãe, que ele voltaria por minha causa. Aquilo parecia sonho.
Eu queria esperá-lo no aeroporto, já que tinha ouvido que ele chegaria em menos de 30 minutos. Então eu corri para o carro. Mesmo ouvindo minha mãe me mandar ficar em casa, eu fui.
Tinha chego muito rápido ao aeroporto, e sabia que não estava esperando por ninguém, mas eu estaria lá. Era a única que apoiava sua decisão, e não desistiria tão cedo do nosso amor.
Eu tentava procurá-lo e ver ele tinha chegado. Mas no momento que eu estava de costas, senti alguém me abraçar. Um abraço forte... Era ele. Com certeza era ele. Então quando eu virei e vi seu rosto não sabia explicar a sensação, mas o beijei, e todos que estavam em volta bateram palmas. Isso foi engraçado, mas o beijo foi simplesmente maravilhoso.
Ele pegou as malas e fomos direto para o meu carro, indo em direção ao novo apartamento. Quando chegamos lá, não nos importamos com o que nossos pais estavam pensando naquele momento. Só jogamos as malas no meio da sala e nos beijamos.

I'm gonna pick up the pieces
(Eu vou pegar os pedaços)
And build a Lego house
(e construir uma casa de lego)
If things go wrong we can knock it down
(se as coisas derem erradas nós podemos derrubá-la)
My three words have two meanings
(minhas três palavras tem dois significados)
But there's one thing on my mind
(mas há uma coisa na minha mente)
It's all for you
(isso é tudo por você)

Foi um beijo profundo. Sua língua procurava pela minha, seus sorrisos no meio do beijo mostravam múltiplos sentimentos muito bem definidos e o que ele dizia era sempre “eu te amo”, e eu sempre respondia no mesmo tom.
Eu pulei em cima dele no meio do beijo, colocando minhas pernas sobre sua cintura. E sabia que ele não me deixaria cair, pois me manteria protegida de tudo e todos. E se tudo desse errado, nós daríamos um jeito de acertar.

And it's dark in a cold December
( e está escuro em um dezembro frio)
But I've got you to keep me warm
(mas eu tenho você para me manter aquecido)
If you're broken I will mend ya
(se você esta quebrada eu te concertarei)
And keep you sheltered from the storm that's raging on, now
(e mantê-la protegida da tempestade que está rugindo agora)

Ele então me levou para o quarto, olhando dentro de meus olhos, e me jogou na cama. Ele tirou a camisa e foi para cima de mim, me beijando novamente e tirando meu vestido. E tudo que tínhamos feito até aquele momento, mostrava que tinha valido a pena.
Ele continuava me beijando e passava as mãos pelos meus seios, enquanto eu tirava sua calça, podendo observar sua cueca vermelha.
Estávamos perdidos, e faríamos tudo um pelo outro, estávamos sem amor, e só tínhamos o amor de um e do outro.

I'm out of touch, I'm out of love
(estou sem saber de você, estou sem amor)
I'll pick you up when you're getting down
(vou te trazer para cima quando estiver para baixo)
And out of all these things I've done
(e dentre todas essas coisas que eu fiz)
I think I love you better now
(eu acho que te amo melhor agora)
I'm out of sight, I'm out of mind
(estou Escondido, perdi a cabeça)
I'll do it all for you in time
(eu farei tudo isso por você a qualquer hora)
And out of all these things I've done
( e dentre todas essas coisas que eu fiz)
I think I love you better now, now
(acho que te amo melhor agora)

Quando saí dos meus loucos pensamentos, eu percebi que ele ia entrar em mim. E foi o que ele fez. Ele me penetrou com a maior delicadeza possível. Mas não era isso que eu queria, então eu fui para cima dele, beijando-o, sentindo-o. Mas ele continuou fazendo força para que eu gritasse. Mas eu não fiz isso. Ele percebeu que eu só estava a fim de ficar pertinho dele. Ele fez os movimentos somente mais umas três vezes. E deitou do meu lado.
Eu olhava para ele deitado do meu lado e sabia que todo aquele amor daria certo, pois trocaríamos de coração para que isso acontecesse.

I'm gonna paint you by numbers, and colour you in
(eu irei te pintar por números, e te colorir)
If things go right we can frame it, and put you on a wall
(Se as coisas derem certo nós podemos emoldurar e te colocar numa parede)
And it's so hard to say it, but I've been here before
(E é tão difícil dizer, mas eu já estive aqui)
Now I'll surrender up my heart, and swap it for yours
(Agora eu renderei o meu coração, e trocarei pelo teu)

Eu passava a mão por seu rosto e olhava para ele, como se ele fosse meu mundo, e que tudo na minha vida fosse aquele momento que eu estava passando com ele.
Faria tudo naquela vida para passar mais momentos como aquele, mas não queria o perder de novo. E como em um clipe de música, faria de tudo para tê-lo comigo, e se ele deixasse de me amar, eu tentaria o reconquistar de novo.

I'm out of touch, I'm out of love
(estou sem saber de você, estou sem amor)
I'll pick you up when you're getting down
(vou te trazer para cima quando estiver para baixo)
And out of all these things I've done
(e dentre todas essas coisas que eu fiz)
I think I love you better now
(eu acho que te amo melhor agora)
I'm out of sight, I'm out of mind
(estou escondido, perdi a cabeça)
I'll do it all for you in time
(eu farei tudo isso por você a qualquer hora)
And out of all these things I've done
( e dentre todas essas coisas que eu fiz)
I think I love you better now, now
(acho que te amo melhor agora)

Tudo aquilo que tinha sentido até agora, era o máximo que podia suportar. Todo aquele tempo que tínhamos passado longe, tinha nos quebrado. Mas estava com ele naquele momento.
Ele passou então a mão em meu rosto, e olhava dentro de meus olhos, procurando algo que sabia que já existia. E dentre todas essas coisas, eu sabia que tudo daria certo.
Então ele foi para cima de mim, me beijando novamente. Mas desta vez eu deixei que ele me penetrasse, e não fiz nada para que ele parasse.

Don't hold me down
(Não me segure)
I think the braces are breaking
(eu acho que os suportes estão se quebrando)
And it's more than I can take
(e isso é o máximo que posso suportar)
And it's dark in a cold December
( e está escuro em um dezembro frio)
But I've got you to keep me warm
(mas eu tenho você para me manter aquecido)
If you're broken I will mend ya
(se você esta quebrada eu te concertarei)
And keep you sheltered from the storm that's raging on, now
(e mantê-la protegida da tempestade que está rugindo agora)

Não tinham mais desesperos entre nós. Não fazíamos mais nada rápido, pois queríamos que os nossos momentos durassem para sempre. E foi assim depois que ele deitou do meu lado novamente. Daquela vez não transamos com pressa, deixamos as coisas rolarem. Fomos com calma. Sim, tiveram os momentos de força e rapidez, mas sabíamos que não precisávamos disso.

I'm out of touch, I'm out of love
(estou sem saber de você, estou sem amor)
I'll pick you up when you're getting down
(vou te trazer para cima quando estiver para baixo)
And out of all these things I've done
(e dentre todas essas coisas que eu fiz)
I think I love you better now
(eu acho que te amo melhor agora)
I'm out of sight, I'm out of mind
(estou escondido, perdi a cabeça)
I'll do it all for you in time
(eu farei tudo isso por você a qualquer hora)
And out of all these things I've done
( e dentre todas essas coisas que eu fiz)
I think I love you better now, now
(acho que te amo melhor agora)
Então eu disse para ele:
- De todas essas coisas que eu fiz, acho que te amo melhor agora.
Ele olhou dentro de meus olhos, me beijou e disse:
- De todas as coisas que eu fiz, eu vou te amar melhor agora.
Então nos beijamos, um beijo doce, de um recomeço que duraria para sempre.

I’m out of touch, I’m out of love
(estou sem saber de você, estou sem amor)
I’ll pick you up when you’re getting down
(eu vou te trazer para cima, quando estiver para baixo)
And out of all these things I’ve done
(e dentre todas as coisas que eu fiz)
I will love you better now
(eu te amarei melhor agora)


FIM





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