Intoxication


Escrita por: Dacher
Betada por: Barbara Oliveira




CAPÍTULOS: [1] [2] [3]



Capítulo 1


Lá estava ele, no meio da pista de dança. Como sempre arrasando corações com cada movimento sexy que somente Junsu sabia fazer. E como se mexia ao som de Be a Man do Mblaq. Seus movimentos deixavam todos no chinelo. O suor descia lentamente pela sua testa, seus cabelos estavam úmidos. Muitas garotas se aproximavam para dançar com ele, mas ele as ignorava, o momento era dele, a pista era dele, bom, pelo menos em sua mente. Quando dançava se esquecia do mundo. Esse era meu Junsu, meu Xiah, Meu Oppa.
Só havia um motivo para eu ter vindo a essa festa, esse motivo era ele. Big Bang que me perdoe, sei que essa festa é para celebrar seu comeback, depois de dois anos parados, mas não posso negar que vim por causa do Junsu, ele me deixa louca. O que me deixa mais frustrada é saber que ele sabe o efeito que causa em mim.
- Que dançar? - Olhei para o lado e vi o lindo sorriso de Mino. Winner, como não se enlouquecer com esses meninos? Mas eu tinha que me concentrar no meu motivo principal de estar aqui. Mino, você chegou em boa hora.
- Claro. - Coloquei meu copo na mesa e fui em direção a pista com Mino logo atrás de mim.
Assim que coloquei o pé na pista, a música mudou. Sim, Intoxication. Muitos olharam para o Junsu, que ficou meio sem graça, mas logo se embalou ao som de sua música. Como eu amava aquela canção, imaginar esse homem cantando ela para mim, me deixava louca.

(Música - Intoxication - Xiah Junsu)

~ Tremendo um pouco, pele com pele. Nas preliminares. A ponta dos meus dedos encontraram, bem fundo, bem fundo, bem fundo. Fique louca. ~


OH, sim eu ficaria louca, a cada batida da música, eu movia meu corpo acompanhando Mino, que estava bem animado me olhando com aquelas sobrancelhas arqueadas. Sabia que ele estava com segundas intenções, mas eu não podia ceder, meu objetivo estava apenas a dez passos de distância de mim.
~ Toco você baby de novo e de novo. Aperto você baby, deixe-me sentir sua loucura.~


Eu precisava me aproximar do Junsu. Olhei para Mino e dei um sorriso travesso.
- Pode pegar uma bebida para mim? - Falei em seus ouvidos. Enquanto Mino se afastava, olhei para Junsu, que estava dançando perfeitamente a coreografia da música, como se ele tivesse ensaiado para dançá-la num local mais apertado.

~Diga-me o que você quer, Hey hey hey hey. Diga-me você me quer?. Oh, não não não. Baby, você diz agora. Eu sei que você me quer. Oh não. Baby, eu quero te fazer dizer essas palavras agora. ~


OH, Como eu te quero, OPPA. Me aproximei lentamente dançando em sua direção. Logo atrai a atenção de todos, inclusive a dele. Mexi meu quadris lentamente, olhando fixamente em sua direção. Eu queria que ele visse minha intenção. O recado foi bem dado, ele veio dançando para o meu lado.

~ Beije e toque-me, Prove e toque-me baby. Tirando nossas roupas, fazendo amor. Morda e toque-me, mate e toque-me baby. Isto é intoxicação. ~


Suas mãos pousaram em meus quadris, com os olhares fixos um no outro, nos deixamos levar pelo som da música. Lentamente deixei minhas mãos caírem em seus ombros largos. Junsu fazia meu mundo se virar de ponta cabeça. Como podia um homem ser assim? Ser tão sexy e fofo ao mesmo tempo. Respirei fundo quando ele mordeu seus lábios olhando com desejo para mim. A música não colaborava muito, e percebi que ele estava excitado, ele sempre ficava após dançar.

~ Começa dos nossos dedos, da cabeça aos pés, A procura de seu "mel" secreto, Sob a luz do luar, eu estou a ponto de sentir o orgasmo enquanto ouço sua voz linda. ~


Todos pararam de dançar e nos observavam, ninguém podia negar, a gente se completava. Deixei que ele me guiasse nos movimentos da dança. Ele me virou de costas e colou minhas costas em seu peito, pude sentir seu ereção. Um arrepio me percorreu, tudo o que Junsu queria ele conseguia, mas essa noite vai ser diferente, as coisas vão ser do meu jeito, estarei no comando. Quero vê-lo implorar para mim.
A música estava quase no fim, dançávamos como se estivéssemos a sós naquele lugar. Éramos como o sol e a lua, diferentes, mas ao mesmo tempo únicos.

~ Beije e toque-me, Prove e toque-me baby. Como eu quero fazer amor. Morda e toque-me, mate e toque-me baby. Isto é intoxicação. ~


Ele cantou esse último refrão em meus ouvidos, mordendo o lóbulo de minha orelha. Como não pirar? Finalmente, a música acabou, estava na hora de colocar meu plano em prática.
Olhei para trás e Mino já estava em outra, isso me fez sentir melhor. Olhei para o homem a minha frente, dei um sorriso travesso e me aproximei de seu ouvido.
- Oppa, preciso de sua ajuda. - Assim que disse, sai em direção a saída da casa. Sabia que ele entenderia o que eu queria dizer.
Peguei meu casaco e avisei meu gerente que estava indo para o meu dormitório. Senti passos vindo atrás de mim, e sabia quem era. Antes de alcançar a maçaneta da porta do meu carro, fui prensada contra a porta. Junsu começou a beijar meu pescoço, senti seu quadril me empurrando, ele queria que eu sentisse sua ereção. Mal sabe ele que vou deixá-lo louco. Me virei de frente para ele, e logo senti a fúria de seus lábios contra os meus. Eles estava desesperado, sua língua invadia a cada canto de minha boca. Um frio percorreu minha barriga até meu ventre, comecei a me sentir úmida, só com seus beijos eu perdia a sanidade, mas eu tinha que ter o controle, pelo menos dessa vez.
- Alguém pode nos ver. - Não sei como consegui fôlego para dizer.
- Eu não me importo. - Disse ele indo em direção ao meu pescoço com seus lábios.
- Mas eu sim. - Coloquei as chaves do carro em suas mãos, e entrei.
Logo Junsu ligou o carro e deu a partida. Ele estava tão excitado que o carro saiu cantando pneu, ri da situação. Olhei para sua calça e como era visível aquela ereção, me deu pena. Coloquei minhas mãos sobre ela e acariciei levemente, fazendo com que ele fechasse rapidamente os olhos. Coloquei um pouco mais de pressão nas caricias e vi que ele apertou o volante com força.
- Não brinque com fogo, gatinha. - Ele disse olhando de lado para mim. Dei um sorriso travesso, e abri o zíper de sua calça. Comecei a acariciá-lo com mais velocidade. Ele soltou o ar com força, sabia que ele não iria aguentar por muito tempo, mas continuei a tortura por um tempo, até que ele agarrou meus pulsos.
- Se não quer causar um acidente, é melhor parar. - Sua advertência parecia mais uma súplica. Ignorei suas palavras e acelerei os movimentos. - Gatinha... pare... oh, gatinha... - Sua respiração acelerou, percebi que ele começou a suar, e dessa vez não era por causa da dança. Tirei minhas mãos e recebi um olhar de raiva.
- Que foi? Não quero causar um acidente. - Falei rindo, enquanto ele soltava uns palavrões.
A velocidade do carro era alta, sabia que em poucos minutos chegaríamos ao meu dormitório. Ainda bem que as outras garotas não estavam. E não demorou muito, logo o carro foi estacionado meio de qualquer jeito. Assim que Junsu desligou o motor, ele me puxou para um beijo feroz. Mas não, querido, não vai ser aqui que as coisas vão acontecer. Me desviei dele e sai do carro, corri até o elevador, antes que ele me puxasse para uma salinha qualquer. Pelo seu estado, eu não duvidava muito disso. De dentro do elevador o vi vindo em minha direção. Segurei a porta do elevador para ele. Só senti seu olhar feroz em minha direção, havia câmeras, eu sabia que ele não faria nada. A única coisa que me preocupava era quando chegarmos no meu dormitório, não acredito que serei capaz de colocar meu plano em prática, pelo estado desse homem, serei torturada a noite toda.
Será uma longa noite.


Capítulo 2


Não sei quando foi que me apaixonei por esse homem, não me lembro exatamente o momento, mas me recordo da primeira vez que o desejei.
Estávamos no MAMA do ano passado, logo meu grupo entraria no palco e finalmente colocaríamos em prática o que treinamos durante semanas. Havia muitas pessoas andando de um lado para outro, uns gritando, outros em desespero, tudo tinha que sair perfeito. Era até divertido observar. Eu não gostava de ficar no camarim, desde que debutei fico andando pelos corredores das emissoras até chegar a hora de irmos pra palco. Nesse dia, fiquei próximo da porta de entrada para o palco. JYJ estava no palco, eles cantavam Empty, como eu amava aquela música. Tenho que confessar que prefiro a versão acústica, mas a eletrônica ficou demais. Eles se entregavam no palco. Junsu sempre teve meus olhos para ele, desde TVXQ, ele sempre foi meu Bias. Vê-lo no palco me dava prazer, ouvir sua voz arrepiava todo o meu corpo. Como ele me enlouquecia!
Meu grupo não era muito novo, já fazia 5 anos desde nosso debut, e nunca o conheci pessoalmente, isso era muito triste. Eu sempre achei ridículo aquelas garotas de grupos famosos mandando cartinhas para eles e para outros grupos também. Era impressionante como esses garotos recebiam declarações amorosas de grupos femininos. Eles não gostavam muito disso, o normal é o garoto se declarar, não o contrário. Nunca tive e nem terei coragem de fazer isso, prefiro observá-lo de longe, meu orgulho é maior.
Ouvi chamarem meu nome, olhei para trás era meu gerente.
- Após a próxima apresentação vocês entram.
- Ok
Voltei a olhar para frente e JYJ estavam vindo em minha direção. Junsu era o último a passar por mim, mas antes que ele pudesse passar ao meu lado, fui empurrada por um homem, que passou correndo. Que mico! Cai em frente aos seus pés. Olhei pra cima e vi um Junsu todo suado e sexy, me olhando com cara de: "Isso foi clichê, minha cara."
Amaldiçoei mentalmente aquele homem. Me levantei lentamente sem graça, mas claro, não pude resistir, enquanto me levantava olhei para o "zíper" da calça colada de Junsu. Como era grande sua ereção, olhei assustada para ele, já que fiquei um pouco paralisada olhando para aquilo, ele percebeu.
- Isso sempre acontece quando danço. - ele falou com um sorriso maroto no rosto. Me perdi um pouco naquele olhar, eu precisava entrar na brincadeira, essa era minha chance e talvez não terei outra oportunidade.
- Achei que era só eu que ficava excitada enquanto dançava. - Olhei para ele e vi que suas sobrancelhas se levantaram em surpresa. Acho que nunca uma garota disse isso a ele.
Me virei de costas e fui em direção ao camarim, devo tê-lo deixado intrigado, isso é bom.

Fim do flashback.

Parecia uma eternidade, esse elevador nunca vai chegar ao meu andar. Junsu dava batidas com os dedos na parede ao lado dele, ele estava muito ansioso. Um sorriso apareceu no meu rosto. Sinceramente, eu nunca o vi tão ansioso. Ele sempre manteve a calma e controlava toda a situação, mas acho que estou brincando com fogo. Nem quero pensar no que ele fará comigo assim que entramos no apartamento.
Após longos minutos, a porta finalmente se abriu. Um gelo passou pela minha barriga, era agora. Dei um passo meio trêmulo para dentro do apartamento, a porta foi fechada com força. Meu corpo foi prensado contra a parede ao lado dela. Os lábio de Junsu procuraram os meu com desespero, sua língua estava furiosa, parecia que estávamos brigando com elas. Suas mãos apertaram minha cintura, senti uma pressão, ele queria que eu passasse as pernas em volta de seu quadril. Não neguei, estávamos insanos, não tínhamos consciência de nada a nossa volta. O que importava era só nós dois e mais nada. Em pensar que nesse momento milhares de garotas me invejariam, eu tinha Junsu, eu podia tocá-lo, beijá-lo, senti-lo, ele era meu, só meu.
Minhas blusas foram arrancadas, e seus lábios passaram para o meu pescoço. Ainda bem, achei que perderia a consciência por falta de ar. A cada toque de seus beijos em minha pele, descargas elétricas passavam por meu corpo. Como aquilo era bom. Percebi que ele estava ficando impaciente com algo. Meu sutiã, suas mãos procuravam desesperadas pelo fecho dele, em minhas castas. Soltei uma gargalhada, ele me olhou com a cara confusa. Olhei para ele com um olhar travesso e apontei para meus seios, o fecho era frontal. Seus olhos reviraram e ele continuou me beijando enquanto suas mãos tiravam meu sutiã.
As descargas elétricas aumentaram quando senti sua boca sugando meu seio, enquanto a outra apertava o outro. Aquilo era bom, muito bom. Agarrei seus cabelos em forma de agradecimento. Senti uma das mãos indo em direção ao meu short, o botão foi aberto. O frio em meu ventre aumentava, acho que eu não aguentaria por muito mais tempo. Eu precisava dele... Meu plano! Droga, me esqueci completamente dele. Foda-se, vou deixá-lo fazer o que ele quiser comigo, tenho que admitir, não tenho poder sobre meu corpo quando estou com ele.
Seus dedos finalmente tocaram meu clitóris, que devia estar inchado e úmido. Uma onda de prazer passou por mim, quando ele movimentou seus dedos, seus lábios em meu seio... Acho que vou desmaiar.
- Oh, Oppa... - gemidos começaram a sair descontrolados de minha boca. Vi que ele sorria enquanto se divertia com meus seios. Cachorro, ele sabe o que tem que fazer para enlouquecer uma mulher.
Os movimentos de seus dedos aumentaram. Eu não ia aguentar mais, o orgasmo estava vindo. Minha respiração já não era o suficiente, eu não aguentava mais...
- Filho da puta. - Olhei para ele com olhos cheio de raiva. Junsu me olhava com um enorme sorriso no rosto. Não acredito que ele parou, não acredito que ele não me deixaria ter um orgasmo, estava tão perto. - Não faz isso. - implorei.
- Qual é, gatinha? Acha que é só você que pode se divertir? - Após dizer me beijou. Sim, ele iria me torturar.
Ainda em seu colo e nos beijando, Junsu foi em direção ao meu quarto. Me jogou na cama. Fiquei olhando enquanto ele tirava sua camisa, como era lindo, que abdome perfeito. Olhei para seu rosto e ele sorria para mim, ele percebeu que eu estava admirando-o. Como seu ego era grande. Lentamente, retirou meu short e minha calcinha, abriu minhas pernas e se aventurou por lá. Espasmos passavam por meu corpo, sua língua me enlouquecia, seus dedos me penetravam com rapidez, aquilo era demais para uma pessoa. Dessa vez ele iria me deixar ter um orgasmo, eu sei que ele iria, ele tinha...
- Oh... Oppa, por favor... - novamente meu orgasmo se aproximava, e estava mais forte. - Não... - Ele parou de novo, não acredito. Meu corpo estava mole, eu precisava daquilo. Ele veio subindo beijos pela minha barriga, seios, até chegar na minha boca. Dessa vez foi um longo beijo calmo e apaixonado. Não sei se ele estava pedindo desculpas pela tortura, só sei que me derretia com seus beijos.
Senti seu membro me invadindo. Oh, ele era... grande. Seu beijo foi ficando mais feroz a medida que ele aumentava seus movimentos. Como meu corpo sentia falta dele, como meu corpo implorava por mais.
- Você é a melhor. Como é gostosa. - Disse em meu ouvido antes de beijar meu pescoço. Era bom saber que eu também o deixava louco.
Nossos gemidos dominavam o quarto, ainda bem que as garotas não estavam aqui. Não ia ser legal saber que elas nos escutariam.
Junsu estava muito suado, mas não perdia a energia, suas movimentos estavam mais rápidos e precisos. Finquei minhas unhas em seu ombro, não me importava se iria machucá-lo, só sei que meu corpo estava ficando tenso. Meu orgasmo se aproximava novamente. Logo senti uma forte onda de prazer por todo meu corpo, minhas mãos foram presas pelas dele acima de minha cabeça. Eu não podia tocá-lo, isso era maldade. Perdi a audição, a visão e os sentidos por alguns segundos. Segundos maravilhosos. Os lábios de Junsu abafaram meus gemidos com um beijo profundo. Um tempo depois ele também teve seu orgasmo. Como era agradável ouvir aquela voz rouca gemer em meu ouvido.
Junsu era perfeito, era maravilhoso, ele era meu, só meu.
Ficamos abraçados por um tempo, até que adormecemos.


Capítulo 3


Junsu era aquele tipo de homem que não se importa com os outros, vive em torno de si mesmo. Sim, eu sou sádica, sei que o que sinto por ele não é a mesma intensidade do que ele sente por mim. Talvez eu seja apenas sexo para ele, mas não consigo me libertar disso, é algo mais forte, algo que não dá pra voltar atrás. Quantas vezes eu tentei me livrar desses sentimentos, desses desejos, mas ai vem ele com aquela voz, aquele olhar. Perco completamente os sentidos.
Toda essa loucura começou em uma festa que a YG Entertainment deu, no dia seguinte de nosso primeiro encontro no MAMA. Nosso grupo foi convidado, e estávamos aproveitando o momento para conhecer pessoas e ídolos diferentes, ter mais contatos e essas coisas. Eu não estava me divertindo na festa, tinha muitas pessoas, a maioria estava embriagada e dançando na pista. Como treinamos o dia todo eu estava exausta, resolvi dar uma volta pelo lugar. E por que fui fazer isso, o primeiro contato visual que tive foi com ele, Junsu. Ele estava sentado no bar com um copo em sua frente. Ele olhou para mim e deu um sorriso de lado. Me sentei ao seu lado e encarei-o.
- Parabéns pela apresentação de vocês ontem, vocês foram demais. Vocês não são esses grupinhos fofos e cheio de frescurinhas, gosto de estilo girl power. - bebeu o resto da bebida azul que havia em seu copo, e me olhou curioso. Se aproximou do meu ouvido e disse. - Sabia que você é a que mais me chama atenção no grupo? Gosto de suas pernas. - Sua mão foi descaradamente para as minhas coxas.
- Uau, suas palavras são como as de um gentleman. - Sustentei seu olhar por um tempo, até ele se levantar e dizer:
- Venha dançar. - Isso não foi uma pergunta, soava mais como uma ordem. Não consegui dizer Não, me levantei o segui.
Não me lembro ao certo qual era a música que estava tocando, só sei que era lenta. Suas mãos envolveram meu quadril e nos balançamos segundo a música. Nossos olhos não se desviaram nem sequer um momento. Foi tudo muito estranho. Eu mal o conhecia, apenas era uma fã, isso que eu estava sentindo não era paixão de fã, era algo diferente, mais forte. Como alguém poderia se perder dessa forma?
Sei que estou colocando minha situação como algo ruim, mas Junsu é como uma droga. Você prova, gosta da sensação, quer mais uma vez, depois mais uma, mais uma... e quando menos perceber está viciada nele.
Não que isso seja ruim, mas no nosso mundo de ídolos na Coréia, isso é complicado. Nesse país temos que nos explicar para tudo, se os repórteres nos veem juntos, já saem notícias dizendo que estamos namorando. Aí nossas agências têm que escrever uma carta pedindo desculpas pelo transtorno e desmentindo tudo. Não podemos namorar, não podemos usufruir do nosso dinheiro... é muita escravidão. Acho que o que sinto pelo Junsu é liberdade. Quando estou com ele esqueço de tudo e de todos, não me lembro da minha agenda do dia seguinte, não me lembro do estresse todo de um comeback, nem nada do tipo. A única coisa que penso é nele. Será que isso é amor? Não... sem chances.
Olhei para o lado da cama e ele dormia profundamente, sua respiração é lenta, e sua expressão está bem serena. Como ele consegue ser tão fofo? Não sei o que vai acontecer daqui em diante, só sei que enquanto ele me quiser, irei aproveitar ao máximo.


FIM



Nota da autora: (29.03.2015) Olá, essa foi minha primeira fanfic. Gosto muito de Kpop, e como no site não tem muitas fanfics sobre, resolvi criar essa do grupo JYJ, em especial o Junsu. Espero que tenham gostado. Beijos.


Nota da beta: Qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.
Para saber quando essa fic vai atualizar, acompanhe aqui.





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