When you pull me close
Feelings I've never known
They mean everything
And leave me no choice
- Demi Lovato.
Meus olhos haviam parado em um ponto fixo. Eu não conseguia piscar ou desviar mesmo que meu consciente me avisasse que qualquer um poderia estar me observando.
Não me importava, que se foda o que as pessoas pensariam. Que esse irritante professor de química vá para o inferno e leve meus companheiros de sala também.
Só ela me interessava, . Minha melhor amiga.
É, eu sei que é completamente estranho eu estar secando a minha melhor amiga. Ou talvez não. Porém, de qualquer forma, não conseguia não a olhar.
O contorno dos seus olhos era delicado, seus lábios eram finos e bonitos, principalmente quando ela não usava nenhum tipo de batom ou gloss labial. E ainda sim, quando ela usa, sua boca fica mais chamativa, para mim em especial. O que não era propriamente dito, algo bom. Eu não deveria os achar chamativos, atraentes ou tentadores.
E ainda tem o fato de que me contorço toda vez por dentro, quando saímos juntas e ela esta vestida com uma saia. Curta. Cintura alta.
É minha morte definitivamente, é uma obsessão insana em admitir a mim mesma que tudo em si me atrai. E sentir isso dói, porque não sou uma garota ingênua que não sabe o isso significa o que é esse meu sentimento.
- ... - ouvi uma voz fraca me chamando, mas meu raciocínio não queria parar. Eu estava ficando paranoica, eu não queria que fosse verdade. Não, não e não. Não podia ser. - ... !
- Oi. - me virei para o dono da voz e encontrei Brad, amigo meu e de . - O que você quer?
- Acordou grossa, é? - Brad me encarava, achando graça. Ele adorava me irritar. Revirei os olhos.
- Vai direto ao ponto! - ordenei, ele estava interferindo no meu momento de observar ela.
- Mal educada. - falou com desdém e ignorei. - Vai à festa do Sam hoje?
Sam é um cara do terceiro colegial, o bambam que todo mundo quer pegar - menos eu - e o organizador das festas mais fodas que possam existir de qualquer aluno do colégio.
- Hm... Não sei. - não gostava muito de festas, não porque eu possuía algum problema e sim, porque as pessoas não me agradavam. Muita bebida, muita orgia.
- Eu vou! - ouvi um grito de que entrecortou o silêncio da sala inteira. O professor a encarou, repreendendo-a, e não pude deixar de rir ao ver o tom que suas bochechas tomaram. Ela me encarou e mostrou a língua. Criança.
Uma coisa que adorava: festas. Apesar de ela às vezes ser boa moça demais, com todo o jeito tímido, ela não perde qualquer festa. E eu muitas vezes convencida por ela e Brad, vou.
A aula continuou e para a sorte de todos que estavam presentes, era aula dupla.
Coloquei meus braços em cima da carteira, apoiando minha cabeça neles e assim, fiz a tentativa falha de esquecer todos os traços de que havia memorizado. Ela é uma garota, eu também. Somos melhores amigas. Meu Deus, isso nunca vai acontecer.
não é do meu time, sei disso e exatamente por isto que me machuca. Apaixonei-me pela minha melhor amiga e a mesma nem sabe disso.
_________
A casa se encontrava lotada, vários carros estacionados de qualquer jeito por aquele quarteirão e milhares de pessoas por todos os cantos. A música alta vinha de um equipamento grande, acompanhado de caixas de som e um jogo de luz; tinha que reconhecer, o som era de última geração e até mesmo a decoração era de dar inveja.
Minha vontade era de rir, eu não podia acreditar que estava aqui. Brad e haviam me enchido tanto o saco e mandado dezenas de torpedos durante o dia, que ou eu aceitava vir, ou eu aceitava, e falando nela, como estava linda. Seu cabelo estava parcialmente preso, tirando o detalhe de uma trança na parte posterior. Seu corpo magro e mesmo assim bonito, estava marcado e vestido por um vestido de renda preto. Ela estava linda e como se não bastassem, seus lábios estavam pintados de vermelho. Suspirei, sentindo meu coração pular e seu cérebro espalhando sensações pelo meu corpo inteiro.
Balancei a cabeça, tentando me livrar das coisas obscenas que havia cogitado fazer com ela. Essa situação já estava incontrolável. Por onde eu andava, me lembrava dela e quando estava com ela, só desejava estar fazendo coisas com ela.
- ! - sua voz doce me chamou e fiquei muda ao sentir sua mão envolvendo a minha - Não vamos ficar parada aqui a noite inteira, vamos curtir!
Arrastou-me mais para dentro e paramos ao ver Brad vindo em nossa direção. Ele estava bonito, com jaqueta preta e topete e me olhava. Realmente me olhava e me remexi desconcertada.
- Você está linda, . - a sutileza de sua voz me fez sorrir, mas após um segundo, me senti mal. Brad era maravilhoso, bonito e um bom amigo, não era uma completa demente por não perceber que ele nutria algo a mais do que amizade por mim, mas eu não correspondia. Assim como não me correspondia.
De certa forma, eu era culpada. Nunca havia deixado totalmente claro a minha opção sexual para eles. Sim, já havia ficado com garotos e não, eles não sabiam que eu também já havia ficado com uma garota. Não era por vergonha que nunca comentei, mas sabe quando você começa a se descobrir e não quer compartilhar sua incerteza com ninguém? É exatamente isso.
- Obrigado, você também não está nada mal. - o respondi, rindo e dando um tapa em seu ombro, desajeitada. Iniciei um assunto qualquer e me peguei pensando se ela realmente nunca tinha notado algo de diferente no modo que eu a trato. Nada? Absolutamente nada? Isso era revoltante!
Neguei-me a ficar me consumindo por algo que eu não tinha coragem de admitir a ela. Sorri para meus amigos, olhando para ela e falei para pegar algo para beber.
Mais tarde, eu e minha melhor amiga rebolávamos nossos corpos na pista de dança. O espaço havia se tornado pequeno para nós e para o restante das pessoas. sorria para mim, um sorriso grande e eu gargalhava com ele. O álcool das garrafas que ela havia tomado fazia efeito e mesmo sabendo que era eu quem cuidaria da parte chata da sua ressaca, eu me divertia agora. A eletrônica explodia das caixas de som, a batida tinha um toque sensual e eu me jogava nela. Meu corpo se mexia automaticamente, minhas mãos passavam pelo corpo como se fosse um movimento programado e minha cabeça se pendia para trás.
Eu amava dançar, amava me sentir livre e sem preocupações por um momento e eu poderia continuar dizendo o quanto amava dançar, se não tivesse se aproximado e encostado seu corpo atrás do meu. Uma de suas mãos pousou na minha, em minha cintura e sua risada eriçou os pelos de minha nuca.
Permitir-me fechar os olhos e sentir a sensação da sua mão na minha. Não me importava se ela estava bêbada ou não. Se ela não sabia o que eu sentia. Nada importava, a não ser seu corpo atrás do meu. Meu sangue fluía com mais velocidade por dento das minhas veias e parecia que queimava a pele acima. Como isso era possível? A vontade insana de me virar, agarrar sua nuca e violentar seus lábios com beijos gritou em meu cérebro e isso enfraqueceu minhas pernas.
- Acho que já esta na hora de irmos para casa. - disse, reunindo forças ao me afastar. Arrastei meus dedos por seu braço e peguei sua mão, a puxando para fora da pista de dança.
Não fora difícil encontrar Brad e no mesmo instante, informei que iria levar para sua casa. A mesma reclamou e choramingou alegando que estava em ótimas condições de permanecer na festa e gargalhei de seu argumento. A cabeça dura mal se aguentava em pé e ainda queria me convencer.
Saímos da festa e procurei seu carro com os olhos.
- Onde estão as chaves? - perguntei parando em frente a sua condução.
- Aqui. - balançou as chaves nos dedos, seus olhos custavam a se manter aberto.
Tirei o alarme, a deixei ficar no banco do passageiro e dei partida, arrancando o motor na direção de sua casa.
_________
A casa estava com todas as luzes apagadas, o silêncio reinava no ambiente e me perguntei se os pais de estavam aqui. Eles costumam sair sempre que ela sai e passam a noite fora.
Com os braços de apoiados em meus ombros, tentei equilibrá-la durante o trajeto quase impossível de subir, as escadas.
- Me segure, . - falou manhosa, rindo na sequência e puxando meus ombros, ou melhor dizendo, puxando a minha pele com suas unhas de gata.
O salto em seus pés não ajudava muito, o que, aliás, a fez cair outra vez quando fazíamos a mesma coisa que agora. No andar de cima, fomos direto para seu quarto e quando nos aproximamos da cama, se jogou nela.
- Não, não, não. - falei pra ela, retirando meu cardigã do corpo e a sapatilha dos meus pés - Você tem que tomar um banho!
- Você não vai ser tão má assim comigo. - riu me olhando de modo desafiador.
- Duvida, garota? - entrei em seu joguinho e fiz o favor de tirar seus saltos, deixando em um canto do quarto.
Com dificuldade, a levei para o banheiro e liguei o chuveiro. Procurei uma chuchinha e prendi seu cabelo no alto, em um rabo de cavalo.
- Irá me dar banho, ? - perguntou me olhando, seus dedos da mão direita passavam pelo meu rosto e sua maldita boca vermelha esboçava um sorriso.
- Mas que droga! - exclamei alto, me afastando de seu toque e a virei de costas, abrindo o zíper de seu vestido. Quando percebi que ele cairia de seu corpo, saí do banheiro e fechei a porta - Só irei te tirar daí quando tiver tomado banho.
Encostei minhas costas na parede de seu quarto. Minhas mãos passavam incansavelmente por meu cabelo e meu rosto. Eu estava ficando louca. Minha respiração se encontrava ofegante e nada disso fazia sentido.
Eu não fazia sentido de mais nada.
Parecia que eu havia perdido a gravidade pelo simples fato de quase ter visto seminua, apenas de panos íntimos. E eu fiz certo, digo, de sair de lá do banheiro. Nem quando estava sã e dormíamos uma na casa da outra, nunca nós permitimos ver uma a outra de peças íntimas. Mas esse não era o problema, a questão era que eu queria ter a visto de calcinha e sutiã.
O que acontece com você, ? Perguntei a mim mesma, sentindo vontade de chorar. Eu não deveria querê-la assim, dessa forma. Ela é a porra da minha melhor amiga!
Sem sombra de dúvidas eu era um amontoado de confusão, e frustração e...
Chorava. Meu rosto queimava com os rios de lágrimas ferventes que escorriam de meus olhos. Deveria ter pedido para Brad a trazer, deveria estar em casa, deveria não ter ido nessa festa de merda. Eu mesma me machucava, afundava um dedo em minha própria ferida e ria, ria loucamente da dor, porque eu gostava, porque eu era fraca e talvez sado masoquista por ter consciência de que ela não me via dessa forma.
- Por que você chora? - a voz dos meus sonhos disse, me obrigando a abrir os olhos e ela estava na minha frente, linda. A toalha branca em seus ombros, a ponta de seu cabelo estava molhado e seu corpo era protegido por um pijama velho e infantil. me olhava, estudando minha expressão e o cheiro de sabonete irradiava de sua pele. Fiquei em silêncio, optando por isso e ela deu mais um passo.
se mantinha firme em minha frente, faltando um ou dois, no máximo, milímetro para seu corpo se relar ao meu. Meus olhos olhavam dentro dos seus, querendo tirar uma fotografia do quão encantadoras suas íris me pareciam agora e seus lábios.
Ah, seus lábios tinham voltado ao tom rosado comum, sem vestígio de batom, nenhuma maquiagem percorria seu rosto e este detalhe fez meu coração palpitar. E minha boca, minha boca se abriu querendo dizer pra ela se afastar, querendo a empurrar e falar que estava indo para minha casa, mas minha boca fez outra coisa...
Minha boca roçou na dela. Meus lábios carnudos se eletrizaram sentindo sua textura fina e por Deus, eles eram macios demais! Seus olhos se arregalaram, me fazendo ficar zonza, prendi a respiração e fiquei sem órbita. O que eu estava fazendo?
A empurrei, assistindo sua expressão assustada e toquei o lugar que tinha acabado de ter contado com sua boca.
- M-me desculpe. - pedi, querendo evaporar como água em estado gasoso e com vergonha de encará-la. Pouco me importava se ela estava bêbada ou não, eu me lembraria, eu relembraria deste momento todas das horas do meu dia e não era certo me torturar assim, porém, qualquer linha de raciocínio lógico se perdeu no labirinto de meu cérebro quando seu corpo prensou o meu e este ato não havia sido bruto, ela estava colada a mim com doçura e esperou minha cabeça se erguer, para então me beijar. Ela me beijava. Ela me beijava. Ela me beijava.
Minhas costas se encontravam apoiadas na parede fria atrás de mim. Seus lábios sobre os meus impunham força e algo que nunca imaginei que teria entre nós: urgência.
parecia confusa no modo de como me beijar, pois era quase nítido que seu corpo tremia com sua atitude, mas fui eu quem teve que me agarrar à barra da sua blusa quando sua língua passou pela barreira de meus lábios e pediu passagem.
Cedi. Arfei. Gemi.
Nossas línguas se tocaram, desesperadas e sem cuidado. Ela me beijava com força, domando a situação e a batalha de nossas bocas. E eu não podia me controlar, eu estava extasiada por descobrir seu gosto: era doce com uma pitada de sal. Era agridoce e havia um toque de álcool em sua boca que me fez perder o juízo. Nem em meus mais insanos sonhos, poderia imaginar que seria tão bom assim.
Posicionei minhas mãos em sua cintura, receosa, na dúvida se ela aceitaria meu gesto ou não, então o fiz e foi nítida a impulsão que ela colocou no beijo.
Eu quase podia jurar que não respirava mais, que estava morrendo e me escorava nela no momento em que uma de suas mãos subiu para minha nuca e passou as unhas pela minha pele. Afundei meus polegares inconscientemente em sua cintura, estávamos dançando, agora um tanto lentamente sem nos desgrudarmos e sem falar uma palavra ou fazer qualquer outro movimento, fomos encerrando a batalha deste beijo.
Meu peito subia e descia, minha mente rodava e rodava e não encontrava nenhuma resposta passível para minhas questões. estava tão bêbada a ponto de me beijar?
Abri a boca e tentei pronunciar qualquer palavra, mas todas do meu dicionário sumiram.
Minhas pálpebras se recusavam a me deixar olhar para ela, mas não importava a força que elas faziam, eu precisava olhar para ela.
me estudava, cada afeição e seu rosto nunca tinha parecido tão sereno do que este momento. Seus lábios estavam em um tom mais rosado e me perguntei se uma pessoa olhasse para ela agora, estaria tão na cara que eu havia violentado seus lábios. Suas unhas faziam círculos de carinhos em minha nuca, eriçando o local e enviando espasmos pelo meu corpo.
- E-eu... - falhei na tentativa ridícula de falar algo novamente.
- Shh. - falou pra mim, sorrido e passando seu indicador em meu lábio inferior - Você tem um gosto tão bom.
A sanidade me deixava e consigo levava as forças das minhas pernas. Isso não era real. Não podia ser real.
Sua respiração desceu por meu pescoço e me fazendo morder o lábio, tocou minha garganta. Com a boca. Um toque simples, gentil e sutil digno de ser dela e veio outro toque. Outro beijo. Novamente sua boca me fazia suspirar e neste instante ela chupava a pele da região da traqueia.
Minha mão esquerda continuou apertando sua cintura e a outra subiu para sua barriga e foi subindo apressadamente até chegar ao seio esquerdo. Parei em seu contorno e o apertei quando ela sugou outra vez meu pescoço e soltou uma exclamação. Um gemido.
Notei que ela não usava sutiã algum, era apenas o tecido que estava entre minha mão e seu seio. Apalpei delicadamente, tracejando seu contorno e seu corpo se prensou ao meu quando destemidamente, fiz o contorno de onde provavelmente ficava sua auréola e senti seu mamilo dar sinal de vida. Ele se eriçou sobre a palma da minha mão e isso enviou sensações a lugares privados dentro de mim. , minha estava ficando excitada ao meu toque.
Apalpei outra vez e a deixei sem reação, seus lábios estavam parados no tecido de meu pescoço e decidi, não perderia nem sequer mais um segundo. Essa era a minha chance. A chance de me fazer feliz e a ela.
Desencostei-me da parede e fui a guiando para a cama, nem sabia ao certo com qual coragem eu estava para fazer isso. A joguei na cama e antes que ela pudesse falar alguma coisa, a beijei. Completamente e totalmente entorpecida pelo prazer que isso me proporcionava. Deixei minhas mãos subirem para ambos de seus seios e brincarem com eles, ora os contornando por cima do pano e ora apalpando com precisão.
- . - sussurrou meu nome, tocando os dedos na minha espinha e me encolhi sobre ela, até perceber o que ela fazia. puxava com dificuldade minha blusa. Ela estava disposta a retirar minha blusa e assim fez, passando pela minha cabeça e deixando-a cair ao lado da cama.
Eu nunca havia ficado de sutiã a sua frente e não sabia como me sentia exatamente. Ela olhava descaradamente meu busto e passou suas mãos por eles, somente no colo. Encolhi-me outra vez, olhando sua boca e entendeu meu recado.
Nós beijávamos com fúria, euforia e com... Excitação. Mas do que rápido, fiz o mesmo processo com ela, tirando sua blusa e de nenhuma forma ela se incomodou com meu ato. Eu via seus seios nus, sem nenhum empecilho os tampando e sem sombra de duvidas, eles eram proporcionais a ela. Não eram pequenos demais ou exageradamente grandes, eram médios e bonitos. A sua região mais sensível era rosada como se tivesse sido pintada com cor de rosas e não aguentei a tentação, deixando minha boca se guiar até lá.
se arqueou abaixo de mim, puxando os fios do cabelo e me acostumei com um de seus seios na minha boca. O umedeci como gostaria que fizessem comigo e o suguei, sem pressa, descobrindo a sensação que surgia entre nós.
O chupei pegando certo ritmo enquanto tentava me habilitar em massagear o outro, sentia ambos de seus mamilos se eriçarem para mim, isso fez minha intimidade se contrair. Ela certas oras soltava gemidos abafados e me dava à certeza de que fazia corretamente.
Suas mãos estavam inquietas, passavam desde a minha costela para a nuca e então para o meu busto. Troquei de seio e mordi lentamente seu mamilo enquanto ela me pegou desprevenida, desabotoando o feixe frontal do meu acessório da parte de cima. Antes que pudesse pensar em me tampar, ela trocou nossas posições me beijou diferente dessa fez.
Colocou meus braços pra cima e puxou meu lábio superior, mordendo-o e me beijando com doçura até envolver meus seios na palma de suas mãos. Fechei meus olhos, tentando me controlar para não me contorcer toda. Ela fez a mesma coisa comigo, desde a massagem até começar a chupá-los e pelo Anjo, como aquilo era bom!
Não sabia se era sua boca ou o modo como ela fazia, mas eu me sentia molhada e com um calor súbito em mim. Já não aguentava mais. Comecei a desabotoar meu jeans e o tirei, com rindo baixo e me olhando. Ela estava lúcida, não restava dúvida. Ela estava sendo delicada comigo, sorrindo demais e me tocando com tanto respeito que mesmo se ela estivesse com um garoto, não agiria assim.
Toquei no cós da sua calcinha e passei a mão perto de sua virilha, sua intimidade soltava excitação e suas coxas estavam tão quentes, me obriguei a apertá-las vendo ela me olhar com quem me proporcionava algo. A deixei se deitar do meu lado e subi meus dedos tocando sua intimidade por cima do pano, ela estava tão úmida que mordi meu lábio para não me constranger com o barulho de glória que tive vontade de soltar.
- Não... Faça isso. - sua voz estava tão fraca e uma de suas mãos se colocou em cima da minha, afastando a lateral de sua calcinha e fazendo meus dedos passem no meio de seus lábios vaginais.
Eu não aguentava mais.
Arranquei sua calcinha, com um olhar selvagem e fui para sua parte de baixo, olhando sua intimidade por uns momentos até alisar meus dedos lá novamente e tocar com a boca. Não sei explicar, mas era bom.
estava muito molhada e podia sentir um leve gosto salgadinho que ela soltava. Suas pernas, por instinto, presumo, se fecharam em minha cabeça e ambas rimos baixinho. O quarto silencioso se iluminava quando ela soltava um gritinho e eu entendo esses sons como um ''vai em frente'' passei minha língua por sua extensão, abrindo seus lábios vaginais e chupando com cuidado seu clitóris.
Sugando, chupando ou deslizando a língua sobre sua intimidade, levei a ponta de um dos meus dedos perto de sua entrada. O deixei se umedecer em seu próprio mel e o inseri, devagar. Sabia que era virgem e jamais gostaria de machuca-lá.
De primeiro momento, pude vê-la agarrar o lençol com o incômodo e pensei em retirar o dedo, mas ela sussurrou um ''não'' tão tentador e o comecei a movimentar. Criei um vai e vem cuidadoso, junto dos carinhos de minha boca e sem aviso prévio, a ouvi gritar alto, se contraindo inteira e gozando em minha boca.
Ri de satisfação e descrença. Eu tinha lhe proporcionado prazer e fiz questão de não deixar uma gota se perder. Há um tempo, cogitei a ideia de que poderia ser nojenta esta parte do sexo lésbico, mas não. Era satisfatório demais e tão gostoso para ser considerado nojento. Subi seu corpo e lhe dei um beijo simples nos lábios, recebendo um sorriso pequeno.
me olhou fixamente, passando seus dedos pela extensão do meu rosto e foi descendo até as minhas pernas, as afastando e puxando minha calcinha. Gelei.
Não restava nada me tampando de seus olhos e quando ela percebeu isso, mordeu os lábios fortemente e me comeu com suas íris. Meu rosto ficou vermelho e virei para o lado quando seus dedos fizeram uma trilha até chegar à minha intimidade.
Seus dedos me descobriram, circulando por todos os cantos e mesmo sem fazer muita coisa, gemi e me limitei a olhar seu rosto ao meu lado.
Teu hálito se aproximou de mim e ainda teve a decência de chupar o lóbulo de minha orelha, antes me sussurrar para mim:
- Posso tocar você? - assenti a cabeça ouvindo um riso seu e seus dedos pararam em cima de meu clitóris. Gemi sentindo meu rosto ficar quase roxo de constrangimento e abri mais minhas pernas para ela. havia entendido o que fazer naquela região. Ela repetia todos os movimentos que eu havia feito com minha boca nela e seu toque não poderia ficar melhor.
- C-continue assim... - implorei e senti parte de seu corpo se levantar da cama e registrei o que ela estava prestes a fazer - Não ... A quero assim. - pedi. Ela pareceu ficar me olhando uma eternidade até compreender minha vergonha.
Não queria que ela fosse com a boca até lá, minha vergonha era demais e não queria que ela se sentisse em dívida comigo por eu ter lhe proporcionado prazer. Havia sido espontâneo e de livre vontade.
Com insegurança, a senti me tocar novamente, circulando meu clitóris com o polegar e com minha excitação escorrendo por minhas pernas, uma onda quente e inexplicável me atingiu. Minhas costas se afundaram no colchão da cama, meu corpo tremeu dos fios de cabelo do crânio até as unhas do meu pé.
me olhou, sorrindo e sorri de volta, com a temperatura voltando ao normal e minhas maçãs do rosto parando de queimar. Ela tocou meus lábios, segurei o resto e a fiz pousar a cabeça no meu busto. Ela passou os braços ao meu redor e tive vontade de gritar.
Eu queria respostas, queria saber se ela entendia o que havia acontecido aqui e que tivesse consciência de que nunca voltaria a ser como antes se ela não compreendesse. Mas eu me recusava a pensar nisso agora.
Minha menina, meu amor estava em meus braços agora e tínhamos feito mágica.
Passei a mão nos seus cabelos e beijei sua testa, antes de fechar meus olhos para dormir e falar:
- Eu amo você.
Fim
Nota da autora: E aqui está a minha primeira femmeslash! Eu realmente estou contente com o resultado e espero que você que leu até o final tenha gostado também. Esse tipo de tema ainda é pouco abordado e não vejo o motivo, afinal, sendo amor é que o importa certo? Deixem-me suas opiniões e quem sabe não nós veremos outras vezes aqui :)xx
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