Autora: Purple Ninja
Beta: Marii Rodrigues



(Coloque para carregar I Love You Till The End)
Os Dois amigos estavam deitados no quintal embaixo de uma árvore jogando converssa fora quando o menino disse:
- , qual seu maior medo? - perguntou pra menina de grandes olhos .
- Nenhum. - disse simplesmente enquanto brincava com os cabelos extremamente do garoto.
- Claro que você tem, ! - bufou irritado. - você é uma menina né? Meninas são medrosas. - respondeu dando de ombros.
- Eu não sou qualquer menina e você sabe que o medroso aqui é você. - disse se levantando. - Agora vamos parar de papo e vamos brincar. - disse e saiu correndo sendo seguida pelo amigo.

(...)
- Ai, tá bom, , você ganhou. - disse a menina já suada de tanto correr.
- Ei vocês dois, venham tomar um banho e dormir. - gritou a mãe de .
- Como eu vou tomar banho se eu não trouxe roupa? - perguntou a menina envergonhada.
- Você é bem burra em, , tem roupa sua aí. - disse indo em direção a entrada da casa. - Garota mais lerda, meu Deus. - falou pra si mesmo enquanto abria a porta e esperava a amiga.
- Ei, eu ouvi, seu babaca.
- Era pra ouvir mesmo.
- Idiota.
- Chata.
- Feio.
- Olha quem fala a rainha da beleza. - disse enquanto fazia reverência.
- Nossa, vocês na mesma hora que estão na paz já estão brigando, ein? - disse a mãe de saindo da cozinha. - Agora tratem de subir e tomar um banho os dois, e , não se preocupe que tem roupa sua aqui, querida.
- Eu disse, ela que é tonta. - resmungou enquanto subia as escadas fazendo a mãe rir e a amiga fazer bico.

Alguns Anos Depois
- Anda logo, , parece que vai casar. Meu Deus, é só um baile. - gritou para a amiga que ainda terminava de se arrumar para o Baile. Ele a levaria, pois a garota não tinha encontrado nenhum par para o baile, diferente dele, que foi convidado pela metade da população feminina da escola.
- Meu Deus, como é chato. - disse aparecendo no topo de escada . Seria muito clichê dizer que ele perdeu a fala no instante em que olhou pra ela?
vestia um vestido azul escuro que ia até um pouco acima dos joelhos , os cabelos estavam em uma trança escama de peixe e a maquiagem impecavel. É, a espera tinha valido a pena.
- Vai ficar me olhando com essa cara de bobo até quando? - ela perguntou e ele percebeu que ela estava corada.
- Anda logo chata já estamos atrasados demais. - disse pegando a mão da garota e a levando consigo até o carro. – Ah, e a propósito, você está linda. - disse abrindo a porta para ela.
- Eu sei!
- Por isso que eu não elogio , garota convencida do caralho. - disse dando partida e indo em direção ao baile.
Algumas horas mais tarde e tinha sumido, deixando completamente abandonada na mesa. A última vez que ela o viu ele estava com a Ashley, uma garota fútil que não gostava.
- Buu! - disse assustando a menina que estava destraída.
- Porra, , quer me matar do coração? - perguntou a menina com a mão no coração.
- Ahahaha você tinha que ter visto a sua cara, foi muito engraçada.
- Ah quer saber, ? Eu podia ter ficado em casa. Você sumiu, me deixou aqui sozinha e quando aparece fica fazendo essas brincadeiras, e você sabe que eu odeio isso. - Ela disse magoada . Ele parou de rir e viu que a amiga estava mesmo triste, se sentindo culpado por tê-la deixado sozinha quase o baile todo. Mas eles ainda tinham tempo para uma última musica.
Ele se levantou novamente, a fazendo bufar . Se soubesse que ficaria sempre sozinha, era melhor ter ficado em casa; pelo menos poderia ver um filme. Alguns minutos depois ela ouviu a introdução de uma música conhecida e sentiu um pequeno cutucão no braço. Era .
- Vem, , dança comigo!
- Idiota. - disse enquanto os dois caminhavam em direção ao centro da pista. (Play Na Musica)

I just want to see you
when you're all alone
I just want to catch you if I can
I just want to be there
When the morning light explodes
On your face it radiates
I cant escape

I love you till the end
Eu apenas quero ver você
Quando estiver completamente sozinha
Eu apenas quero pegar você se eu puder Gostaria apenas de estar lá
Quando a luz da manhã explode
Em seu rosto e se irradia
Eu não posso escapar, mas
Eu te amo até o fim

Eles começaram a dançar sem se importar com as outras pessoas . Naquele momento, era somente eles , num mundo só deles.

I just want to tell you nothing
You dont want to hear
All I want is for you to say
Why dont you just take me
Where I've never been before
I know you want to hear me
Catch my breath
I love you till the end
I love you till the end
I love you till the end
Eu só quero lhe dizer nada que
Você não quer ouvir
Tudo o que eu quero é que você me diga
Porque você não me leva para
Onde eu nunca estive antes
Eu sei que você quer me ouvir
Pegar meu fôlego, pois
Eu te amo até o fim
Eu te amo até o fim
Eu te amo até o fim

Eles se mexiam de uma forma lenta , sentiam que naquele momente eles pertenciam um ao outro, como sempre foi.
estava com a cabeça no peito de e o garoto a apertava cada vez mais contra si, como se tivesse medo de perdê-la, o que era uma bobagem , porque mesmo sem ele saber ela pertencia a ele, assim como ele pertencia a ela.

I just want to be there
When were caught in the rain
I just want to see you laugh not cry
I just want to feel you
When the night puts on its cloak
I'm lost for words dont tell me
'Cause all I can say
I love you till the end
I love you till the end
I love you till the end
Eu só quero estar lá
Quando nós formos pegos na chuva
Eu só quero ver você rir e não chorar
Eu apenas quero que você sinta
Quando a noite nos coloca sobre o seu manto
Eu estou perdido pelas palavras não me diga
Porque tudo o que posso dizer é que
Eu te amo até o fim
Eu te amo até o fim
Eu te amo até o fim


levantou a cabeça e no instante em que seus olhos encontraram com os de ela sentiu o coração desparar como nunca antes
- I Love you till the end. - Ele cantou olhando nos olhos dela e então selou os lábios nos dela e saiu em seguida, deixando a garota confusa no meio da pista.

(...) Nenhum dos dois disse nada sobre a noite do baile. Depois de deixar paralizada na pista, , que estava confuso, foi encontrar com Ashley e os dois acabaram ficando naquela noite. preferiu esconder o que tinha sentido e foi embora. Eles se encontraram no dia seguinte e agiram como se nada tivesse acontecido .
- Ei , você vai a festa da Maggie? - perguntou o garoto para a amiga. Já havia se passado 3 meses desde o baile e agora estava namorando.
- Não sei, , você sabe muito bem que ela não gosta de mim. - disse dando de ombros.
- Sabe, eu tambem não to muito afim de ir, mas como a Maggie é a melhor amiga da Ashley , eu vou ter que ir com ela. - ela sentiu uma pontada no coração ao ouvir o garoto falar o nome da namorada . Não, não era ciúmes, era?
- Hm, eu não vou.
- Bom, então fique aí que eu tenho que ficar bem gato hoje à noite.
- Credo, , que coisa mais gay.
- Baby, você deseja o meu corpo nu que eu sei. - disse rebolando de um jeito estranho enquanto passava as mãos pelo corpo.
- Ok, senhor sexy, vai lá.
- Tem certeza que quer ficar sozinha? - ele disse preocupado. Era isso que ela mais amava nele, o jeito que ele cuidava dela. Pena que ele não sentia o mesmo por ela. Ela assentiu e então ele se foi.

POV ON
Depois que o foi pra tal festa com a namoradinha chata dele, eu decidi pedir uma pizza. Minha mãe 'tá viajando e fazer comida estava fora de cogitação. Depois de comer igual a uma desesperada, fui para o meu querido quarto pra ver um filme e acabei escolhendo As Vantagens de Ser Invisível ( Aut* Amo esse filme , super recomendo) e acabei pegando no sono.
Acordei assustada com a porta do meu quarto sendo aberta e quando eu fui ver era .
- , tá acordada? - perguntou se sentando na ponta da minha cama.
- Bom, agora eu to, né. - disse rindo ironicamente. Um fato odeio que me acordem.
- Foi mal te acordar, mas chega pra lá. - disse enquanto se deitava de frente pra mim e me empurrava para o canto.
Ficamos um tempo em silêncio enquanto eu mexia em seu cabelo maravilhosamente macio e olhava em seus incríveis olhos .
- Ei, o que aconteceu que você tá tão calado? A festa não tava boa?
- Hm eu não sei, eu não fui.
- Uai, mas e a Ashley? Você não ia ir com ela?
- Eu terminei com ela, . - ele disse e deu um suspiro alto. Ao ouvir isso meu coração começou a bater extremamente rápido e eu fiquei com medo de que ele pudesse ouvir.
- Por quê?
- Eu gosto de outra menina. - Toma na cara, . Quem mandou ser curiosa? Agora aguenta.
- Hm... Er... Eu conheço? - perguntei como quem não quer nada.
- Melhor que ninguém. - Fiquei confusa.
- Quem? - eu perguntei confusa.
- Você, ! É você que eu amo. - ele disse como se fosse a coisa mais natural do mundo e eu fiquei totalmente sem reação. Então o menino por quem eu era apaixonada também me amava? Espera, será que eu estou mesmo acordada? E se eu estiver dormindo ainda?
Me assustei quando ele soltou uma risada baixa e começou a se aproximar. Eu sorri de lado e fechei os olhos ao sentir ele passar o polegar pelo meu rosto. Abri os olhos novamente e ele me encarava profundamente com aqueles olhos que eu tanto amava. Senti seus lábios se chocarem contra os meus numa urgência sem igual e fechei os olhos novamente.
Sua língua roçou de leve no meu lábio inferior num pedido mudo por passagem e eu cedi, o beijo ficou mais intenso e ele se deitou em cima de mim, me fazendo rir.
- Você tem certeza? Porque, se eu seguir em frente, vai ser difícil parar depois. - disse olhando nos meus olhos e eu me limitei a sorrir e concordar com a cabeça.
Ele desceu os beijos para o meu pescoço, hora mordia, hora chupava e aquilo me deixava arrepiada. Soltei um gemido baixo ao sentir ele morder minha orelha e ele deu um riso abafado. Minutos depois já não havia mais uma peça de roupa entre nós e logo nós éramos apenas um. se movimetava rápido, e o único som que podia se ouvir no quarto era os nossos gemidos.
- Bom Dia, dorminhoca. - disse sorrindo assim que eu abri meus olhos, senti meu rosto esquentar
- Bom Dia. - disse envergonhada e ele riu.
- Ah, não vai me dizer que está com vergonha?
- Ai, , você é um chato sabia?
- E você me ama. - disse me beijando e levantando logo em seguida. – Anda, vamos tomar um banho pra gente ir tomar um café.
- Sério mesmo? Tipo, e aquele clichê todo de café na cama? Não tem? - perguntei fazendo cara de tédio e ele riu.
- Sinto muito acabar com a sua alegria, mas não vamos ter café na cama, agora levanta logo. - disse entrando no banheiro.

- Feliz Aniversário, Amor. - eu disse entrando no quarto de , já tinha se passado 3 meses e nós estavamos namorando.
- Obrigado, princesa. - disse e me beijou logo em seguida.
- E aí, o que você quer fazer hoje? Já que é seu aniversário, eu deixo você escolher ok?
- Hoje eu to a fim de ficar o dia todo com a minha namorada. - disse me puxando pela cintura e beijando meu pescoço.
- E ela vai aceitar isso? Vai que ela tem algo mais importante pra fazer. - eu disse arqueando uma sobrancelha , ele soltou uma gargalhada.
- Tenho certeza que não.
A Festa foi na minha casa. Como eu sabia que seria muito difícil tirá-lo de casa, arrumamos tudo na minha mesmo.
-E aí, tá gostando da festa? - eu disse sentando ao lado dele e lhe dando um selinho.
- Muito, amor, você me enganou direitinho né? Safada. - disse me agarrando pela cintura e eu soltei uma gargalhada.
A festa acabou perto das 5 da manhã , e depois que todos foram embora eu e tivemos nossa comemoração particular, se é que me entendem

...

Sabe quando sua vida desmorona na frente dos seus olhos e você não pode fazer nada ? Bom foi exatamente isso que aconteceu. Hoje faz duas semanas que minha vida tem sido a sala de um hospital. Bem que dizem que quando tudo está dando certo algo sempre vai dar errado. Há duas semanas ...

FlashBlack On
Eu acordei assustada e com um aperto no peito. Levantei, fiz minha higiene pessoal e desci até a cozinha, onde encontrei minha mãe preparando o café.
- Bom Dia, filha. - disse me dando um beijo no rosto.
- Oi, mãe. - disse desanimada.
- Ei, que carinha é essa? - perguntou se sentando ao meu lado.
- Eu não sei, mãe , acordei com um aperto estranho no peito sabe?
- Isso é coisa da sua cabeça, amor - disse me abraçando. - E além do mais ligou e disse pra você ir até a casa dele.
- Ué, por que ele não ligou pro meu celular?
- Ele disse que ligou mas com esse sono que você tem você nem atendeu.
- Hm bom então eu vou subir e tomar um banho pra ir até lá, depois que eu comer essa panqueca, é lógico. - eu disse e minha mãe gargalhou. Depois do café eu tomei um banho rápido e fui pra casa de , quando ia tocar a campanhia a porta se abriu e eu tomei um susto, e a Sra riu baixinho.
- Bom dia, querida. - disse me abraçando.
- Bom dia, Sra , o tá aí?
- Tá sim, querida. Bom eu vou ao mercado e já volto, então entre, você já conhece a casa né? - disse e saiu. Fui em direção ao quarto que eu tanto conhecia e quando abri me deparei com acabando de fechar a calça. Ele estava sem camisa e tinha os cabelos molhados e cantarolava alguma música desconhecida por mim; quando ele me viu levou um pequeno susto me fazendo rir.
- Que linda, chega aqui na calada, me dá um susto e ainda ri? Que mal. - ele disse me puxando pela cintura e me beijando de leve.
- O que você quaria falar comigo, ein? - perguntei me separando dele.
- Não é nada demais, é que o Chaz me ligou e pediu pra eu levar uns trabalhos da facul pra ele terminar. - disse vestindo uma camisa preta.
- Chaz, amor? Mas ele mora praticamente do outro lado da cidade. - eu disse sentindo aquele aperto no peito aumentar.
- É coisa rápida, . Eu só vou ir lá entregar o trabalho e volto. - ele disse se sentando ao meu lado na cama.
- Mas eu não quero que você vá, , não hoje. - eu disse baixo e senti algumas lágrimas descendo pelo meu rosto, e eu nem sabia o motivo, ou talvez o motivo fosse aquele aperto insuportavel no meu peito. Ele me abraçou forte e enxugou minhas lágrimas.
- Ei , amor, olha pra mim. - ele disse levantando meu queixo para que eu pudesse olhor nos olhos dele. - Para com essa bobeira, não precisa chorar, eu já fui na casa do Chaz tantas vezes, amor. Eu vou voltar rapidinho, ok ? Só pra ficar agarradinho em você. - disse me apertando e mordendo a minha bochecha, e eu ri. - Eu volto pra você, amor.
E naquela madrugada meu telefone tocou e e eu soube que ele não voltaria. Naquela maldita noite por causa de uma maldita chuva e um maldito caminhão sem freio, ele não voltou...
FlashBack Off

- , minha querida vá pra casa descance um pouco. Já basta o meu filho nessa cama de hospital. - a Sra disse com os olhos marejados e eu me senti egoísta por estar fazendo ela sofrer tambem. Me levantei e dei um abraço apertado nela.
- Ele vai ficar bem, . Ele não seria louco de partir e deixar você. - ela disse dando um sorriso sem graça.
- Eu sei que não vai.
Fui em direção a minha casa. Fazia mais de uma semana que eu não ia ali, eu tomava banho no hospital, comia ou melhor tentava comer no hospital. Eu simplesmente parei minha vida.
Abri a porta e me deparei com a minha mãe jogada no sofá vendo desenho. Dei uma risada baixa mas ela ouviu e se virou assustada.
- Meu amor, que saudades. - disse me abraçando (lê-se esmagando).
- Oi, mãe. - eu disse dando um sorriso triste e ela passou as mãos pelo meu rosto e me abraçou mais forte, e eu não consegui segurar e comecei a chorar.
- Ai mãe, tá doendo tanto ver o meu naquela merda de hospital e não poder fazer nada. - eu disse chorando cada vez mais alto.
- Shiii, calma meu amor, eu sei que tá doendo e eu sei o quanto você ama aquele garoto, mas nesse momento a única coisa que nós podemos fazer é rezar e pedir a Deus que tudo de certo, amor.
- Eu daria tudo pra trocar de lugar com ele, mãe. - eu sussurrei baixinho e senti minha mãe me apertar mais.
- E eu ficaria como, filha? - disse também chorando.
- Desculpa mãe, não queria te fazer chorar.
- Tudo bem, filha. Mas agora sobe e toma um banho porque você tá fedendo. - disse fazendo uma falsa cara de nojo e eu dei uma gargalhada.
- MÃE!
- Brincadeira, mas vai tomar o banho ok? - disse e beijou minha testa.
Depois de tomar um bom banho eu saí do banheiro e fui procurar algo pra vestir e encontrei uma camisa do e vesti. Ela tinha o cheiro dele e isso fez meu coração ficar ainda mais apertado. Vesti um short de lycra e fui dormir.
Acordei no outro dia com uma dor de cabeça insuportável, desci pra tomar remédio e encontrei um bilhete em cima da bancada.

Fui ao mercado e já volto, tem torta no forno e suco na geladeira. É pra você comer ok?
Te Amo


Depois de comer a torta e beber o meu suco que estava maravilhoso, fui trocar de roupa para ir ao hospital novamente. Vesti uma calça justa preta, uma camisa da Ramones e uma sapatilha azul.
Cheguei ao hospital e estranhei quando não vi a Sra sentada como de costume. Um pequeno desespero tomou conta de mim e quando eu estava indo em direção a recepção para pedir informação, vi a minha sogra saindo de um corredor com o rosto banhado em lágrimas. O meu coração disparou e eu corri até ela.
- Sra , o que aconteceu ? O meu , aconteceu alguma coisa com ele? - eu perguntei já chorando , ela olhou pra mim e me abraçou.
- Ele piorou, , o meu . - e naquele momento o resto do meu mundo caiu e eu senti meu coração se quebrar mais ainda.
- É mentira, não é? PELO AMOR DE DEUS, ME DIZ QUE É MENTIRA! - eu entrei em desespero e a Sra me apertou mais ainda naquele abraço como se ela quisesse tirar toda aquela dor de mim. Após a minha crise de choro a Sra chamou o médico e ele me explicou tudo o que tinha acontecido com , e a cada palavra que ele dizia meu coração afundava mais em meu peito.
A unica coisa que passou pela minha cabeça naquele momento era que eu precisava sair dali o mais rapido possível e foi o que eu fiz

1 Semana Depois

P.O.V ON
Senti uma luz forte no meu rosto e por impulso coloquei a mão sobre o meu rosto. Sentia meu corpo todo dolorido e quando olhei para o lado minha mãe estava deitada dormindo numa cadeira.
- Mãe? - chamei e ela acordou assustada e quando me viu veio correndo em minha direção e me abraçou.
- Graças a Deus você acordou! - disse me apertando e eu soltei um gemido de dor. – Desculpa, amor.
- Tudo bem, mãe, mas o que aconteceu? Eu não me lembro de muita coisa.
- Você sofreu um acidente de carro há mais ou menos um mês. - ela disse chorando e eu a abracei.
- Eu to bem agora, mãe.
- Graças à . - ela disse.
- O que a fez, mãe? E cadê ela que até agora não veio aqui?
- Ela não pode vir, filho. - ela disse triste e saiu. - Eu vou chamar um médico.
Um tempo depois o médico chegou e me levou pra fazer algums exames e me disse que eu tinha que ficar mais 2 dias, e então eu seria liberado para voltar para minha casa.
Nesses 2 dias a garota que até então era minha namorada não apareceu, e eu estava extrememente nervoso e com muita raiva dela. O que podia ser mais importante pra ela do que eu? E o que mais me irritava é que quando eu perguntava dela minha mãe inventava uma desculpa qualquer e mudava de assunto.
- Como é bom estar em casa. - disse me jogando no sofá. Minha mãe riu e se sentou no outro sofá.
- Ai filho, você não sabe como é bom ter você em casa de novo. - disse me abraçando.
- Mãe, eu vou tomar um banho e ir ver a , a gente tem que conversar. - disse me levantando.
- Filho, é melhor você descançar, depois você vai lá. - ela disse um pouco nervosa e eu estranhei.
- Não, mãe, eu já descancei de mais e eu quero saber porque ela não foi me ver.
Cheguei a casa da e a Sra abriu a porta e levou um pequeno susto quando me viu.
- , o que você está fazendo aqui?
- É bom ver você também, Sra . - disse sarcástico e ela suspirou alto.
- Desculpa, . - ela me abraçou. - É bom ver você, garoto. - disse me soltando.
- Bom, Sra , eu posso falar com a ? - eu disse e ela suspirou alto.
- Bom, a não tá aqui. Ela teve que fazer uma viagem e por isso não te visitou, mas ela pediu pra eu entregar uma coisa pra você, vem comigo. - ela fechou a porta e me puxou até a o quarto da , me sentei na cama dela e dei um sorriso ao sentir o perfume dela espalhado pelo quarto. A mãe dela foi ate o guarda-roupas e voltou com uma carta na mão, eu franzi o cenho e peguei a carta.
- A pediu pra eu te entregar isso. Bom, eu vou estar lá embaixo qualquer coisa ok? - ela me deu um beijo no rosto e saiu.
Sentei com as costas na cabeceira da cama e abri a carta.

Oi amor, tudo bem com você? E com a minha sogrinha linda? Ela ainda anda pegando muito no seu pé? Não briga com ela, é coisa de mãe mesmo . Bom, eu acho que te devo uma explicação por não ter ido ao hospital né? Bom, deixa eu te contar uma coisa antes. Sabe amor, um dia você me fez uma pergunta , não sei se você se lembra mas você me perguntou do que eu tinha medo e bem, eu disse que não tinha medo de nada, mas o que você não sabe foi que eu menti. Há algumas semanas eu recebi um telefonema numa madrugada e descobri que você tinha sofrido um acidente e foi a pior dor que eu senti na vida, sabe? Ver você ali e não poder fazer nada, e eu estava com tanto medo. Eu achei que um medo tão grande não pudesse existir, mas existe. Essas duas semanas foram as piores da minha vida, eu rezava todo dia pra você ficar bem, e então um dia eu cheguei no hospital e recebi uma notícia que acabou com meu mundo. O médico me disse que você tinha apenas mais 2 ou 3 dias de vida, e sua única chance de sobreviver seria se você recebesse um transplante de coração. Eu fiquei louca e fui em todos os hospitais atrás de um coração pra você, mas eu não achei, então eu resolvi te dar o meu. Engraçado, pois ele sempre pertenceu a você mesmo, então nada mais certo do que dar ele a você. E por favor, não quero que você faça nenhuma bobeira, entendeu? Eu fiz isso porque eu te amo e nunca vou deixar de te amar.
Amor eu quero que você continue a sua vida, procure um novo amor. Eu sei você deve achar que eu sou louca de mandar você procurar outra, mas a verdade é que eu fui só um capítulo da sua vida, um capítulo intenso mas ainda assim um capítulo. Já você, amor, ah, você foi a minha história inteira, e eu não quero que você se culpe pelo que aconteceu ok? Eu fiz isso porque eu quis, não fui obrigada nem nada. Daqui alguns minutos esse coração que tá disparado no meu peito passara a bater no seu.
Olha amor, o meu tempo tá acabando eu preciso ir, a cirurgia vai começar daqui a pouco, então quando você ler essa carta é meio que óbvio que eu já vou ter ido. Enfim, cuida da minha mãe pra mim ok? se cuida e não deixe de viver a sua vida, por favor, e cuida bem do nosso coração.
Nunca se esqueça
I love you till the end ...


Meu peito estava apertado e eu não conseguia respirar. Como ela podia fazer aquilo comigo? Não, não, aquilo não podia ser verdade. Lágrimas e mais lágrimas escorriam pelo meu rosto. Me agarrei ao travesseiro dela, que ainda tinha aquele perfume que eu tanto amava, e chorei até não ter mais lágrimas. Dormi sentindo meu coração bater cada vez mais rápido, ou melhor, o nosso coração.


FIM

N/A: Ok eu não sei o que dizer sério. Eu amo essa fic particularmente a ideia dela veio de uma conversa que eu tive com a minha amiga Duda <3 E eu sei que muitas não queriam esse final mas eu realmente fiquei com isso na cabeça sabe? Dar a sua vida pela da pessoa que você ama quer prova de amor maior? Bom eu espero que tenham gostado e aguardo comentarios ok?
Bj amoras

Outras Fics
{ My Dear Stepmother }

Nota da beta: Erros? Dúvidas? Avise!
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