"O ser humano tem até de experimentar o amor, para que compreenda bem o que é a amizade." Nicolas Chamfort
- Tchau , te vejo amanhã.
- Tchau Mandy, até amanhã - me despedi entrando em meu carro a caminho de casa.
Hoje tinha sido um dia daqueles na livraria: muitos clientes, muitos livros vendidos e muito cansaço acumulado; a única coisa que eu precisava era descansar a minha cabeça pesada no meu travesseiro, que devia estar esperando ansiosamente por mim junto com a minha cama, que estava especialmente macia essa manhã. Dei a volta na rua e acenei para Amanda - que ainda estava do lado de fora - agora acompanhada pelo sr. Rodriguez, sendo retribuída pelos dois.
Dirigi com uma pressa descomunal pelas ruas tranquilas do meu caminho para casa, ainda estava claro, mas eu precisava dormir; por outro lado, eu estava tão agitada e com uma sensação estranhamente involuntária em todos os meus sentidos. Estranho, eu não sabia o porquê e nem por quê, mas eu sentia algo diferente. Meu celular deu um bipe anunciando que eu tinha acabado de receber uma mensagem, minha curiosidade não me deixou ignora-la, e mesmo dirigindo apertei "OK" para ver do que se tratava.
, vem aqui na minha casa hoje, preciso falar com você.
Beijos.
Zacky V.
Havia mais de um mês que eu não o via mais, nós perdemos o contato depois que ele e a Gena quase se separaram por minha culpa, não querendo ser o motivo do fim de um relacionamento, decidi que o melhor para os três era que eu me afastasse deles e deixasse que eles pudessem resolver a coisa toda entre eles, mesmo que isso prejudicasse a nossa amizade de anos. Reli a mensagem estranhando o seu conteúdo. O que ele queria falar comigo? Conhecendo-o como eu conheço, arrisco a dizer que era algo importante, pois ele não me disse nada pela mensagem. É típico dele só querer me falar pessoalmente. Resolvi responder a sua mensagem, dizendo-lhe:
Zacky, é claro que eu vou, mas que horas? E o assunto? Você pode me adiantar alguma coisa?
Saudades.
.
Ele me deixou curiosa para saber o que era que ele precisava falar comigo, parei o carro no estacionamento de um super mercado para poder prestar mais atenção e procurar pistas em suas mensagens, esperei nervosa pela sua resposta para as minhas perguntas, não demorou muito e ele me respondeu com outro bipe:
, também estou com saudades de você, pode vir quando tiver tempo e eu não posso falar sem você aqui. Te espero.
Zacky V.
Correndo. Escrevi uma resposta coerente me lembrando do problema que eu sou na vida da Gena e antes de enviar, revisei a mensagem vendo que eu tinha "comido" várias letras me obrigando a apagar tudo e reescrever.
Então eu vou pra aí agora mesmo, mas e a Gena? Ela não vai gostar nadinha de me ver ai falando com você .
Eu ia enviando esta mensagem quando chegou mais uma dele:
A Gena não esta em casa e antes de você me falar que não acha certo vir aqui sem ela em casa. É importante o que tenho para falar. Não contesta mais.
Até .
Acabei de ler a mensagem com um sorriso bobo no rosto. É impressionante com ele me conhece. Mandei um "OK" em outra mensagem, saindo do estacionamento e dando a volta para encontrá-lo. Durante o caminho sinuoso, fiquei pensando em tantos assuntos que ele podia querer falar comigo, mas nenhum deles merecia a importância que ele disse que tinha. Que coisa é essa que ele tem pra falar pra mim? Curiosidade é o meu pior defeito.
O trânsito estava um pouco carregado, uma fila de carros em minha frente, mas nada de mais, apenas serviu para acrescentar uns 5 minutos na minha viagem. Sem muito o que fazer além de acelerar e frear, resolvi ligar o rádio, troquei de estação umas quatro vezes, ou mais, até decidir colocar um CD que estava a mostra no porta luvas. Esperei tudo parar novamente para pega-lo e coloca-lo no som.
- Uhuul , Metallica, te achei - eu falei assim que a primeira musica começou a tocar.
O trânsito começou a andar e eu ultrapassei o local onde houve o acidente: vi o motoqueiro caído recebendo atendimento médico de urgência, descobrindo assim o motivo do pequeno engarrafamento. Sem mais acidentes, pude chegar a mansão Vengeance em 30 minutos.
Quando eu estacionei, a ansiedade e a curiosidade me invadiram com violência. Desci do carro e toquei a campainha num pulo e ele não demorou nem 3 segundos para me atender. Seus olhos encontraram os meus e eu não pude deixar de sorrir.
- Que bom que você chegou - ele disse depois de abrir a porta para mim e continuar parado no batente, com uma blusa vermelha , um shorts jeans e os cabelos bagunçados casualmente. Ele estava incrivelmente bonito - como sempre. Suspirei discretamente.
- Zacky, me fala logo - dei um beijo em sua bochecha enquanto entrava em sua casa e ele fechou a porta atrás de si - me fala o que você queria me dizer logo, pelo amor de Deus, senão eu juro que vou explodir.
- Você continua a mesma curiosa e impulsiva de sempre - ele disse sorrindo e eu me sentei no sofá preto que estava no meio da sala de estar.
- Zacky, só passou um mês que a gente não se fala, não é tanto tempo assim .
- Em em mês uma pessoa pode mudar, sabia? - ele se sentou do meu lado ainda sorrindo e eu acabei por sorrir também - Mas eu não te chamei para te dizer isso.
- Então você me chamou para quê? - ele desfez o sorriso e se virou para ficar de frente para mim, eu fiz o mesmo e pude olhar mais detalhadamente para seus olhos verdes intrigantes - Vai, fala logo, você me conhece e sabe que a curiosidade me mata.
- É, eu sei - ele confirmou.
- Então por que você faz isso comigo? - perguntei manhosa.
- A mesma manha de sempre; - ele falou passando a mão em minhas costas.
- Zacky, você esta me irritando .
- A mesma nervosinha de sempre . - ele disse e eu o olhei de um jeito intimidador, o melhor que eu consegui- Tá bom, tá bom - ele levantou os braços se rendendo - O que eu quero te falar é muito importante.
- Zacky você está me preocupando - eu disse olhando para a sua feição seria .
Ele abaixou a cabeça e respirou fundo , eu me inclinei procurando seus olhos de novo até que ele suspendeu a cabeça e me encarou parecendo que podia ver meu interior.
- ... eu tenho que te contar uma coisa, mas a coragem que eu tinha trinta minutos atrás desapareceu quando você chegou - ele se levantou e andou até seu mini-bar, colocou um pouco de Whisky em um copo com gelo e o tomou em um só gole. Em silêncio, se encostou na parece longe do sofá onde eu estava.
O segui, fiquei em sua frente o encarando, esperando-o falar o que ele tinha para falar. Não é justo comigo, ele me chama na casa dele pra parar de falar e ir beber?
- Não vai falar? - o questionei com uma falsa calma.
- Eu já disse ... eu não consigo mais.
- Então é assim? Você me chama, me deixa curiosa, eu venho aqui, você me deixa mais curiosa ainda e depois decide, assim do nada, que não vai mais me contar nada? - ele me olhou calado e inocente, e o máximo que eu consegui foi sustentar seu olhar de um modo menos acusador do que eu queria. Ele somente abaixou sua cabeça de novo. - Zacky - chamei a atenção dele já irritada .
Pegando em meus ombros, ele inverteu as posições , me encostou na parede - onde ele estava - e ficou em minha frente - onde eu estava - apoiando as duas mãos na parede , uma de cada lado do meu corpo, me prendendo entre suas pernas .
- Você quer mesmo saber? Então tá - ele deu uma pausa para respirar, jogou sua cabeça para trás e quando voltou a me olhar já não era o Zacky de antes, esse Zacky estava intimidadoramente decidido e eu podia ver isso em seus olhos. Engoli seco. - Eu te amo, caralho, eu te amo, não paro de pensar em você, não consigo me imaginar sem você, nesse mês eu fiquei louco com saudades suas, você ... você não sabe o quanto mexe comigo - ele falou alto, me olhando nos olhos, enquanto eu mal podia me mexer, fiquei petrificada com as suas palavras - Eu te quero, , eu preciso de você .
- Zacky, o-q o que você esta falando? - eu sussurrei sem ar, tropeçando nas letras, pois suas palavras me sufocaram.
- É o que você ouviu.
Ele tirou uma de suas mãos da parede e a colocou no meu rosto, acariciando-o fazendo círculos em minha bochecha - consideravelmente quente, entreabriu seus lábios e foi se aproximando mais e mais de mim até o ponto em que eu não podia mais me afastar; cada vez ele me prendia mais na parede, não me permitindo raciocinar se isso era bom ou ruim. Nossa respiração se encontrou e se tornou uma, eu estava me rendendo rapidamente e eu não podia mais fazer aquilo, tentei empurrá-lo com minhas mãos - que estavam soltas até então - sem nenhum sucesso, ele não mexeu nenhum centímetro.
- Não, Zacky - virei meu rosto para direita me desviando do dele, desencontrando nossos olhos - isso não é certo - ele permaneceu calado e então eu voltei a encará-lo.
- Eu sei - ele disse e eu ofegava, eu não sabia sobre esse efeito que ele tinha em mim. Descobri que quanto mais ele se aproximava, isso piorava.
- Não - sussurrei e nossas respirações se juntaram de novo, agora mais fortes, assim que ele se aproximava sua boca da minha - Não - neguei mais uma vez e ele sorriu antes de grudar nossas bocas.
O beijo era calmo e apaixonante, a sua outra mão saiu da parede e tocou minha cintura com calma ; a sua língua encontrou a minha na hora que eu não aguentei mais me controlar e cedi.
A mão que estava na minha cintura passeava por minhas costas e a mão que estava no meu rosto já havia adentrado em meus cabelos . O beijo foi se intensificando com o mix de emoções dentro de mim, minhas mãos seguiam deliberadamente o caminho de suas costelas por cima da blusa; nunca havia me imaginado nessa situação tão proibida e tão prazerosa. Descolamos nossas bocas para suprimir a falta de ar.
Zacky me encarava com uma expressão alegre com seus olhos brilhando, e eu o encarava completamente confusa, não sei o que me deu para eu continuar ali, com ele, na casa onde ele mora com a Gena - que um dia foi a minha melhor amiga, a mesma Gena que gritou aos quatro ventos e a todos os oceanos que eu queria tirar o marido dela , me proibindo de pisar novamente nessa casa; mal sabia ela que agora ela estava certa. Pensei como ela ficaria quando soubesse... se soubesse. Pensei em como eu ficaria se fosse comigo e tudo isso me abateu, o empurrei pegando-o de surpresa e me livrei de seus braços, me afastando e praticamente correndo até a porta, mas ele me interceptou pelo braço antes de eu ir embora.
- , o que aconteceu? - agora ele me pareceu confuso.
- Não podemos fazer isso, isso é errado - respondi não conseguindo olhar seus olhos.
- Você não ... Você ...
- Não - eu o interrompi, sem saber ao certo o que ele estava tentando dizer, mas não querendo que ele pensasse que tinha alguma coisa de errada com ele - é que eu ... eu não sei o que fazer.
- Me deixa te ajudar - ele me puxou pelo braço, que ainda segurava, e selou nossas bocas em outro beijo.
Durante o beijo ele me empurrou lentamente até a minha perna bater no pé do sofá, ele me deitou ali sem que precisássemos interromper o beijo, se deitando sobre mim.
- Zacky - o repreendi e ele fez um sinal para que eu me calasse, obedeci, passei minhas mãos nos cabelos dele - Eu te amo - sussurrei em seu ouvido arrancando um sorriso lindo de seus lábios e logo voltamos a nos beijar.
Suas mãos acariciaram toda a lateral da minha barriga, me sentindo, enquanto sua boca beijava todos os cantinhos do meu rosto e pescoço. Aquilo estava me deixando louca. Subi até onde deu a sua camiseta e ele entendeu qual era a minha intenção, sem enrolação ele a tirou.
As carícias se interromperam por alguns segundos para ele poder me questionar com os olhos se eu queria mesmo aquilo, eu me esforcei para fazer-lo entender que sim e funcionou; ele me pegou no colo e me levou pela escada a cima, me perdi em seus olhos e só me encontrei em sua cama.
Ele tirou meus tênis junto com minhas meias. Sorrindo, tirou também seus chinelos e se deitou em cima de mim novamente. Sua pele estava quente e eu pude sentir melhor quando toquei em suas costas enquanto ele me beijava ferozmente, revindicando minha boca somente para a sua.
Suas mãos levantaram minha blusa preta revelando parte da minha pele, parei o beijo para olhar o que ele estava fazendo; estiquei meus braços para facilitar a remoção da blusa - que foi arremessada no chão em algum lugar indefinido. Logo ele desceu suas mãos para a minha calça, desabotoando os três botões de uma vez só, e com uma certa agilidade começou a deslizá-la para baixo. Não demorou e eu já estava sem mais uma peça de roupa.
Ele voltou a me beijar urgentemente como se ao amanhecer o mundo fosse acabar e eu tentei responder a altura: o apertando contra mim. Era incrível e louca sensação do toque do corpo dele transmitia para o meu. Eu nunca havia sentido algo tão intenso e minha respiração tornava isso evidente. Minhas mãos continuaram a dançar em suas costas até chegarem no começo do seu shorts, o puxei para baixo e com outra interrupção ele o tirou, e agora o que nos atrapalhava era sua cueca, minha calcinha e meu sutiã.
Ao separarmos novamente os nossos lábios, percebemos o quanto estávamos ofegantes, um respirando contra a boca do outro, pois parecia que no quarto não tinha ar suficiente para nós dois e ao invés de desespero, eu sentia como se meu corpo já estivesse preparado para isso há anos. Seus olhos verdes encararam os meus e encostamos nossos narizes.
- Você quer mesmo isso? - ele me perguntou e depois selou nossos lábios molhados.
- Não pensa muito, senão ... - não continuei, ele sabia perfeitamente o que eu estava pensando, eu me sentia uma traidora por estar fazendo isso .
- Não se preocupe com isso, tá? - seu rosto e suas palavras me deram a segurança que eu precisava naquele momento, me fazendo sorri antes de capturar a sua boca com a minha.
Ele passou a mão sob meu rosto tirando os cabelos suados que estavam grudados em minhas bochechas e testa, depois suas mãos voltaram para minha barriga indo em direção as minhas costas; sem desgrudar nossos narizes, e nossos olhos, ele abriu o fecho do meu sutiã o retirando sem demostrar dificuldade nenhuma.
Ele se mexeu e eu deduzi que a sua intenção era se levantar para olhar a minha a parte nua do meu corpo. A vergonha e a insegurança me possuíram e eu o envolvi com as minhas pernas colando-o em mim, com um sorriso travesso ele me informou que havia percebido o que eu senti. Como pode? Fechei meus olhos ainda com vergonha e ele apertou minhas coxas com uma força moderadamente deliciosa, era incrível como ele me conhecia muito bem, não dava para nada passar despercebido por ele.
- Relaxa - ele sussurrou em meu ouvido e eu assenti com a cabeça.
Segui o conselho dele, tentei relaxar e me entregar como eu queria. Eu tinha que demostrar que também podia ser tão ou mais relaxada do que ele e assim, num ato rápido eu me virei e fiquei por cima dele, beijando seu rosto surpreso e mordendo seu pescoço e sua orelha, enquanto ele acariciava minhas costas e meus seios nus - como eu imaginei que ele queria. Joguei a extensão do meu cabelo para esquerda e voltei a beija-lo com vontade. Ele voltou a ficar por cima de mim fazendo meus cabelos se espalharem pela cama, me beijou com uma calma irritante, depois desceu por meu queixo, arrastando seus lábios pelo meu pescoço deixando rastros quente com seus snakebite gelados; desceu mais e depositou um beijo na minha clavícula, arqueei a minha cabeça para trás e pude ouvi-lo rir, continuou descendo até chegar no meus seios onde permaneceu por bastante tempo. Em um, ele acariciava com a mão, o apertava e o alisava. No outro, ele abocanhava e sugava, fechei meus olhos pelo prazer que eu estava sentindo e só os abri quando ele parou para me olhar.
Voltando a fazer aquela trilha de antes, mas dessa vez ele descia mais e mais, passando pela minha barriga até o elástico da minha calcinha a puxando com os dentes para baixo, arfei em um gemido quando senti a parte de baixo da minha lingerie passar pelas minhas pernas, o vi sorrindo encantadoramente, sorri de volta. Minhas mãos - que agora tinha vontade própria - desceram de sua tatuagem até a sua cueca a arrancando com a ajuda que ele me deu.
Enfim estávamos completamente nus e mais nada nos atrapalhava. Ele me penetrou calmamente e prosseguia em um ritmo leve e suave... apaixonante. Coloquei minha pernas em sua cintura para mantê-lo encaixado, grudando-o ainda mais em mim... misturando nosso suor um com o outro e tornando tudo que tínhamos em algo que ultrapassava o nível do íntimo. Sem ter condições de controlar meus atos, coloquei minha boca em seu ouvido soltando alguns gemidos enquanto ele mordia meu pescoço.
Devagar o ritmo foi aumentando e com um beijo ele interrompeu um gemido mais alto, que vez ou outra, tinha a sorte de não ser abafado, a mistura de sensações estava me enlouquecendo, ele realmente sabia fazer uma mulher se sentir completa. O que eu não faria para ter esse homem ao meu lado?
Ficamos ali, naquele exercício até nós dois gozarmos - em momentos diferentes, caímos de lados opostos da cama. Cobrimos o corpo com seu lençol vermelho.
- Eu esperei por isso por um mês - ele disse afagando meu cabelo molhado de suor.
- Eu esperei por isso por toda a minha vida - eu comentei me esticando para olhar em seus olhos.
Ele me beijou calmamente - sem a língua - por alguns segundos.
- Eu te amo muito, agora isso está bem claro na minha cabeça. Eu sempre te amei e por isso que eu fiquei louco esse um mês sem você - ele deu uma pausa enquanto eu tirava seu cabelo que estava grudado em sua testa - Eu nunca falei isso para nenhuma mulher, então se sinta privilegiada.
- Sério? - eu perguntei virando meu corpo na direção dele, colocando minha mão em seu peito tatuado - Nem para a Gena?
- Muito menos para Gena, ela não faz eu me sentir tão feliz assim como você está me fazendo nesse exato momento - eu sorri satisfeita com o que ele disse e o beijei.
- Eu acho que também te amo.
- Acha?
- Não, eu tenho certeza
Deitei minha cabeça em seu peito e ficamos assim por minutos: nossas mãos cruzadas em cima de sua barriga e ele brincando com o meu cabelo com a outra mão enquanto nossas respirações se acalmavam ao mesmo tempo.
Não nos permitíamos dormir, a gente não podia arriscar mais do que arriscamos, pois a Gena tinha demorado a voltar - para a nossa sorte. Tomamos banho juntos, me troquei e fui embora com a promessa que ele iria terminar tudo com ela para ficar comigo, eu resolvi confiar. Afinal, como não confiar no homem que eu amo?
Zacky
Após a sair, a Gena chegou, não consigo imaginar o que tinha acontecido se ela a visse aqui... Talvez seria melhor, iria ser mais fácil. Ainda me pergunto como eu estaria se a não se afastasse de mim naquela vez que eu briguei com a Gena? Tinha uma possibilidade enorme de eu estar morando com a mulher que eu amo agora.
Gena colocou as três sacolas que estavam em seu braço em cima do sofá e veio me abraçar e me beijar, mas eu a empurrei de leve a impedindo.
- O que foi? - ela me perguntou confusa e diferentemente do que eu havia pensado, não senti nada, nem pena e nem culpa.
- Nós precisamos conversar seriamente - ela me olhou e o sorriso de sua boca murchou totalmente.
FIM
Nota da Beta: Caso encontre algum erro, não use a caixa de comentários, entre em contato comigo pelo twitter ou por e-mail.