“I wanna be good, good, good to you, but that's not, not, not your type. So I'm gonna be bad for you tonight, tonight, tonight.”.O despertador do meu celular começou a tocar loucamente anunciando que já era 8:00 horas da manhã.
“Seu eu ao menos acordasse em Londres”, pensei assim que abri meus olhos e eles se chocaram com a luz forte do sol que entrava pela fresta da cortina que havia no meu quarto.
- Filha, levante logo. Daqui a pouco você tem que ir para a festa. – Minha mãe gritou no andar debaixo. Lembrei-me então que eu teria que ir ajudar na festa junina que aconteceria na cidade, naquela noite.
- Já estou pronta. – Anunciei quando cheguei à cozinha e encontrei minha mãe conversando com meu irmão.
- Ótimo! Se vista logo para a festa, não é possível que você vá vestida desse jeito. – Minha mãe disse e eu quase morri engasgada com o leite que tomava. Já comecei a imaginar os caipiras que estariam lá. Oh, Gosh.
- Nem pensar. – respondi enquanto meu irmão ria da minha cara. Mas antes que eu pudesse revidar, a campainha da minha casa começou a tocar.
- Oi, . – apareceu na porta da minha casa.
- Oi, . – Disse, dando espaço para ele entrar.
- Está pronta? Já estão montando as coisas.
- Espere um minuto, por favor. – Corri para o meu quarto e troquei de roupa.
Depois que troquei de roupa fomos até o local onde já estavam sendo montadas algumas ‘barracas’, como chamávamos.
- Você não veio vestido. – Comentei, percebendo que ele usava uma calça jeans, all star e uma blusa do Back To The Future.
- Ah, não. Eu vou voltar pra casa antes de começar a festa. – Ele comentou e nos despedimos, pois escolhemos barracas diferentes.
Fui em direção a minha barraca e comecei a arrumar as coisas que seriam necessárias, quando de repente...
- AH. VOCÊ É MALUCO, É? – Gritei e, no momento seguinte, de dor, devido à madeira da barraca que escorregou. Na verdade alguém se apoiou nela e ela caiu.
- Não, me desculpe. Foi sem querer. – Um garoto apareceu na minha frente, com sua camiseta xadrez suja de barro. Assim que percebi quem era, não aguentei, comecei a rir.
- , o que está fazendo aqui? – Perguntei, ainda rindo da situação.
- Vim ajudar você. Ah, aliás, estou bem também, . – Ele disse com a maior cara deslavada em tom irônico.
- Tá bom, não foi isso que aconteceu agora. – Eu disse balançando a cabeça. – E para de mentir, porque você só está aqui porque eu estou na barraca do quentão.
- Ahn... Isso também. Mas estou falando sério. Quer que eu te ajude em quê? – Ele perguntou e começou a olhar para os lados, como se estivesse procurando alguma coisa.
- Ok, . Pode começar arrumando essa madeira da barraca que você fez o favor de deixar cair. – Disse, apontando para o pedaço de madeira que estava esticado no chão e sujo de barro.
Depois de tudo pronto e a barraca enfim estava no seu devido lugar e montada. foi para sua casa se limpar, eu já que não tive escolha, tive que ficar no local, até a hora da festa começar.
- VOLTEI! – apareceu atrás de mim gritando e eu não pude evitar soltar um grito de susto e assim que virei pronta para estapeá-lo, parei no mesmo instante.
- , o que é isso? – Perguntei olhando para o estado o qual ele se encontrava.
- Isso o quê? – Ele perguntou confuso, o que era normal no caso de , já que a criatura era mais lerda que uma mula.
- Isso aí, sendo mais específica, você. – Eu disse, ainda apontando para ele.
- Não gostou? Eu fiz só pra você, . – Ele disse, chegando mais perto de onde eu estava, com uma feição de safado no rosto, como se fosse alguma novidade para mim.
- , você está ridículo. Olha esse bigode, essa sua blusa e essa calça então, você está pior que os caipiras dessa cidade. Você vai espantar as pessoas daqui, vá aproveitar a festa. – Eu disse tentando controlar o riso. estava realmente ridículo, mas eu sabia que ele havia feito aquilo de propósito.
- Nossa, , que insensível você. – Ele disse, fingindo um bico e eu não aguentei, soltando uma gargalhada em seguida. – Pare de rir, , eu sei que estou irresistível. – disse sério dessa vez, mas eu não conseguia parar de rir. Seu bigode feito com delineador de olhos, provavelmente da sua irmã, seu dente pintado de preto, sua camiseta xadrez azul que estava com alguns pedaços de panos colados, assim como a sua calça jeans clara faziam com que ele parecesse um completo caipira.
- Vá aproveitar a festa, . Eu sei que você ajudou a montar a maioria das barracas, merece estar lá com seus amigos. – Eu disse, apontando para a festa que começava a surgir aos poucos, de acordo com a quantidade de pessoas que iam chegando.
- Mas eu não quero. Eu disse que ia te ajudar e é isso que eu vou fazer. Pode ir pra casa tomar um banho se quiser. – Ele disse em tom sério e, pela primeira vez na minha vida, eu me surpreendi com o que estava na minha frente.
- Você tá falando sério? Ficaria aqui por mim? – Perguntei ainda incrédula, só de imaginar em ir pra casa e tomar um banho.
- Claro, vai lá. – Ele disse, sorrindo.
- Muito obrigada, . Eu prometo que não demoro. – Disse e corri em direção a minha casa, tentava chegar o mais rápido que podia. Entrei em casa e fui direto para o quarto, tomei um banho rápido e depois peguei uma roupa, que até então, eu pensava que nunca mais iria usar. Maquiei-me e penteei meu cabelo. Depois voltei correndo para o local da festa. já servia alguns copos de quentão e eu sorri ao vê-lo.
- Voltei. – Avisei, assim que cheguei perto o suficiente de .
Vire para o lado oposto ao que se encontrava, mesmo de costas sentia que ele ainda me fitava e por isso meu rosto ficou levemente corado. Encarei-o de surpresa e ele ficou meio atordoado por ter sido pego no flagra.
- Vai se divertir, . – Ouvi falar assim que chegou à minha barraca, mas não dei bola. – Anda logo, , eu fico aqui pra você.
- Não, , você já fez o serviço da sua. Não é justo fazer serviço dobrado. – Eu disse séria.
- , me ajude. – disse em tom risonho e riu, dando de ombros.
- Vamos lá, , vamos dançar um pouco. – me puxou pela mão.
- , você disse que ia me ajudar. – Eu fiz bico e riu alto. Sua gargalhada era como um remédio para meus ouvidos era tão gostosa que eu não conseguia controlar a minha e ria junto.
- Por favor, vamos lá. – Ele disse com cara de piedade e eu olhei pro , que balançou a cabeça como se dissesse para eu ir. Voltei a olhar para e fui dançar com ele, que sorriu.
A música que tocava no momento era animada, igual ao , que estava fazendo gracinhas enquanto dançava comigo. Depois de alguns minutos, uma voz enjoada chamou pelo .
- Sim? – Ele virou para trás e viu Ash, a maior vadia da escola, encarando-o. – Quer alguma coisa? – Tornou a falar, de uma forma grosseira, mas a garota pareceu não ligar já que continuou enrolando seu cabelo loiro tingido.
- Posso falar com você? – Ela disse, com o dedo em seu cabelo ainda.
- Nos vemos depois, . – Eu disse, não estava a fim de ficar no meio dos dois.
- Eu prometo que volto, . – Ele disse, mas eu não queria acreditar naquela promessa.
- Não precisa se preocupar. – Eu disse e voltei para a barraca, onde estava servindo alguns copos de quentão.
- Então... - disse e, por um momento, pareceu a minha mãe querendo saber como foi meu dia. Ri sem humor e dei de ombros, mas ele não iria desistir. – Vamos, , o está afim de você faz tempo já.
- Sério, ? Porque não foi o que pareceu agora. – Eu disse, voltando a atender as pessoas que chegavam à barraca.
- O que ele fez? – Ele perguntou curioso.
- Meu Deus, Fletcher, você é muito curioso. – Eu comentei, rindo, mas ele ainda me encarava sério. – Ele saiu com a Ash. – Eu disse por fim, mas pareceu não acreditar.
- Não me olhe com essa cara, por favor. - Eu disse e voltei a fazer o meu trabalho, balançou a cabeça, mas ficou quieto, me ajudando.
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- Finalmente acabou. - Eu disse, terminando de desmontar a barraca com . Depois que Ash chamou , ele não voltou. Já esperava por isso, afinal era de que estávamos falando. - Obrigada pela ajuda, . - Agradeci quando paramos em frente a minha casa.
- Por nada, . E não se preocupa com o , ele sempre cumpre suas promessas. - disse, me abraçando e beijando o topo de minha cabeça.
Entrei em casa e fui direto para o meu quarto. Tomar um banho e dormir era o que eu mais queria no momento e era o que eu ia fazer.
Ouvi a campainha tocar depois que saí do banho, mas não recebi sinal de que alguém fosse atender a porta. Bufei e desci as escadas, vestindo apenas meu pijama.
Abri a porta e me surpreendi, mais uma vez, com parado na minha frente.
- O que quer, ? – Perguntei grossa. Eu sabia o motivo real da minha grosseria, só não queria assumir para mim mesma.
- Quero cumprir o que eu prometi. Podemos conversar? – Ele disse e por um momento senti o ar faltar.
- Podemos. – Fechei a porta, andei até um balanço de madeira, que meu pai havia feito na frente da nossa casa. – Pode falar. – disse quando nos sentamos.
- Eu não sei como dizer isso, espero que você entenda da melhor forma possível. Mas... Eu me apaixonei por você, . – disse, mas preferi continuar em silêncio. – Eu não fiquei com a Ash hoje. – Ele disse, soltando uma risada fraca e eu também.
- Fico feliz que você tenha voltado. – Eu disse meio sem saber o que dizer no fim.
- Pelo amor de Deus, . Que droga! – Eu me assustei com sua atitude. – Eu estou completamente apaixonado por você. Isso não é de hoje, mas desde que você tem ficado com o Jack, aquilo me mata cada vez mais.
- Você fala demais. – O cortei e, sem esperar resposta, o beijei, no qual logo fui correspondida.
Eu sempre fora apaixonada por , mas o fato dele ter namorado quase metade da cidade impedia que me aproximasse mais dele. Mas agora não tinha jeito, eu tinha certeza que ele gostava de mim e nada iria nos impedir de ficarmos juntos.
- Eu te amo, . – disse cortando o beijo e foi impossível não sorrir com aquelas palavras.
- Eu te amo, São Jonão. – Eu disse e soltei uma gargalhada em seguida, acompanhada por .
- Sua palhaça. – Ele disse, apertando minha barriga.
- Para, . Quem mandou se vestir de caipira. – Eu disse, ainda rindo.
Quando minha mãe viu que eu estava tempo demais conversando com , ela o convidou para jantar. Óbvio que ele aceitou, e também que ficamos um aproveitando o momento que tínhamos sozinhos.
SÃO , SÃO , ACENDE A FOGUEIRA DO MEU CORAÇÃÃÃO!
Nota da autora: HEEY, I’M HERE AGAIN! Ok, mais uma fic minha pra vocês. Essa de São João foi totalmente inusitada, já que eu escrevi pra @McFLYAllTheTime e posso confessar? Adorei escrever essa fic pra ela, tirando o fato que somos Jones e temos o mesmo nome, foi muito fácil né. Espero que tenham gostado, pois foi escrita com todo amor e carinho pra vocês. Só pra avisar, em breve terá um drama e será do 1D pra vocês.
Não esqueçam de fazer uma autora feliz e deixar seus comentários na caixinha aí abaixo. Beijos @FernandaJones_/@Cenourado1D