Making Love Like Gorillas


Escrita por: Aline Gonçalves
Betada por: Laura Aquino




Making Love Like Gorillas


Miami sempre fora uma cidade agitada, barulhenta. Um barulho atordoado de vozes pedindo a mesma coisa: Motivos.
Talvez fosse para viver; Um sentido para a vida, nunca se sabe. procurava o seu.
A noite estava quente, num breu infinito. Era até contraditório pensar que a cidade estava calada, como se a noite pertencesse aos pensamentos de . Ele havia acabado o seu noivado há três semanas, pois pegou sua noiva transando com seu melhor amigo em sua cama.
estava arrasado, mas ao seu ver, era para isso que o álcool e uma boa noite de sexo servia. Ele só queria esquecer, tirar o perfume de sua ex noiva da lembrança por um barato de qualquer mulher. E era isso que ele iria fazer. Mudou rumo para o bar mais próximo, queria sentir a adrenalina correr em suas veias, queria sentir o ardor em sua garganta pela bebida pura. Ele só queria ficar bêbado.
O pub estava cheio e ele já estava pensando em que lugar estratégico poderia ficar, um lugar ótimo o bastante para beber e ver todas as mulheres dançando e roçando uma nas outras. Sempre fora fiel ao seu relacionamento, mas não queria dizer que enquanto estava no mesmo ele não imaginasse como seria “pular a cerca”. Certo que Juliet dava conta do recado, que as noites de sexo com ela eram sempre ótimas, mas ao mesmo tempo eram iguais. a amava, mas na cama parecia tudo automático, programado, e aquilo o irritava. E ele nunca fora um bom exemplo de autocontrole, ele perdia a paciência muito fácil, inclusive na cama.
Avistou uma mesa com visão perfeita de todo o ambiente e sentou-se lá, pedindo o melhor whisky da casa. Ao notar que estava chamando atenção de algumas mulheres, sorriu para si. Não havia perdido o porte físico, afinal.
Os jogos de luzes e a musica de fundo eram borrões para ele que bebia um copo após o outro sem importa-se com mais nada. Chegou a pensar que a primeira mulher que sentasse ao seu lado ele levaria para cama sem ao menos ver quem era. Mas isso não aconteceu. Por mais que um grupo não parasse de olha-lo, nenhuma ia até o mesmo. E isso estava matando-o. O que será que elas tinham de errado? estava na casa dos vinte e quatro anos, seu corpo bem cuidado e sua postura sempre impecável, não entendia. Será que ele estava num ponto tão deplorável pela bebida que elas estavam olhando-o com pena?
Foi então que ele percebeu que uma delas, falou alguma coisa para as outras que a encararam com malicia. Ela sorriu satisfeita do que tinha provocado entre suas amigas e começou a caminhar em direção a . Ela vestia-se de uma maneira provocante, que marcava seu corpo e o valorizava de uma forma inexplicável. Aquela com certeza era a mulher mais sexy que já vira desde que decidiu privar-se apenas para sua noi... Ex noiva.
Quando a mulher chegou mais perto, abriu um sorriso galanteador e esperou que a reação da mulher fosse a de sempre (suspirar, achando que os hormônios não daria conta de tamanha beleza.) Sim, as vezes agia como um pavão, tamanho o seu ego. Era isso que acontecia quando você tinha certeza do quão sexy você é.
Ao contrario do esperado, a mulher até então desconhecida, revirou os olhos e sentou-se ao seu lado com cara de tédio.
- Achei que você e suas amiguinhas ficariam apenas me olhando. – Falou sarcástico. A mulher repetiu o ato anterior, o que causou um risinho esganiçado da parte dele. – . – Estendeu a mão.
- . – Respondeu simplesmente, apertando a mão do mesmo com segurança. Se ele pudesse defini-la em uma palavra, sem sombra de duvidas seria: confiante.
- Por que veio aqui, ? – Não conseguiu aguentar a curiosidade.
- Pra te decifrar. – Vociferou perto do seu ouvido por conta de uma musica alta que começara. Aquelas palavras ecoaram por seus ouvidos e ele teve a certeza de que se, se deixasse aquela conversa o levaria a um nível de insanidade. Porque estava na cara que o jogo preferido de era o da sedução, e ela era o tipo de mulher que sempre ganhava.
- Vamos conversar em um lugar menos barulhento. – Gritou apontando para a parte reservada do pub onde, imaginou ser menos barulhento. Deixou o dinheiro em cima da mesa e levantou-se com a mulher em seu alcance.
Ela antes de sair olhou para o grupo de mulheres que estavam lhe observando e soltou mais um de seus motivos maliciosos, elas retribuíram o olhar, rindo em seguida. pegou na mão dela para que não se perdessem e a deixou ir na frente. Tinha a encontrado agora, e não podia se dar ao luxo de deixa-la ir sem ao menos saber seu endereço, para quem sabe, uma visita futuramente. Oh sim, ele sabia muito bem ser o bad boy. Na verdade nunca esquecera, seu amor por Juliet o fez ser o cara romântico. À medida que iam andando, a saia de subia um pouco, e ele não podia deixar de reparar o quão linda eram aquelas pernas, aqueles quadris em movimentos... Ela nem se importava com o tamanho promiscuo que aquele pedaço de pano estava se tornando em seu corpo bem delineado. Sabia que ele estava olhando e gostava disso.
Chegaram a um corredor com seis portas, três de cada lado. Quando sugeriu um lugar menos barulhento, pensara em talvez saírem apenas do barulho e irem para perto da cabine de som, e não parar em um corredor com pouca iluminação com aquela mulher ligeiramente suspeita.
foi para a última porta no fim do corredor e abriu-a entrando logo em seguida. meio desconfiado a seguiu, e ao constatar que aquilo era um quarto sua mente projetou mil e uma coisas que eles poderiam fazer ali. Mas como não era bem um biótipo previsível de mulher, ele apenas esperou o próximo movimento da mesma. E fez certo ao ver que a garota sentou-se na cama e o olhou curiosa.
- Agora podemos conversar. – Ela quebrou o silencio quando resolvera sentar-se numa poltrona bem a sua frente.
- Por que me trouxe aqui? – Perguntou com um brilho de malicia no olhar. Que não passou despercebido pela garota, que riu.
- Não te trouxe aqui para transar se é o que está pensando, . – Disse com uma voz tão sedutora que quase esqueceu o conteúdo de sua frase. – Que tipo de mulher você acha que sou? – Fingiu-se de ofendida.
- Me diga você. Que tipo de mulher é. – O jogo de perguntas estava começado. – Porque até agora só sei que é bem gostosa. – Ela tinha um risinho oprimido.
- Digo o mesmo. – Levantou-se e fingindo não perceber que a olhava. Caminhou rebolando até o espelho mais próximo para retocar o batom. – de quê? – Perguntou interessada.
- . – Respondeu prontamente. Mas a impaciência o consumia. Não estava entendendo o joguinho daquela mulher. – Escuta não-sei-o-quê, você me trouxe aqui para nada e nada estamos fazendo. Acho melhor ir embora.
- Tá calor né? – Falou ignorando totalmente o que havia falado. - Odeio quando esse ar condicionado simplesmente não funciona como deveria funcionar.
- O que estamos fazendo aqui? – Perguntou ficando enfurecido. Aquela garota gostava de brincar? Ótimo. Ele não.
- Disse que queria te decifrar. E vou. – Girou os calcanhares naquele salto 15 cm finíssimo. Andou calmamente até e o puxou pela mão, o fazendo levantar. – O que faz da vida? – Perguntou enquanto o rodeava com um rosto transbordando malícia.
- Sou fotografo. – Murmurou sentindo suas unhas passarem por seu ombro esquerdo. parou de frente para as costas dele, onde passou a massagear perto de seu pescoço. E mesmo naqueles saltos altíssimos, ela ainda era cerca de dez centímetros mais baixa que ele.
- Fotografo, uh? – Repetiu. Ela deu um passo mais a frente, colando seu corpo ao dele. Colocou suas unhas por baixo da camisa dele, sentindo seus músculos se contraírem. Ela riu. – Adoraria que você tirasse fotos minhas. – De ponta dos pés, ela sussurrou no ouvido dele, depositando um beijo logo em seguida.
perdera o controle ali mesmo. Girou seu corpo abruptamente, tão rápido que a garota agora em sua frente mal pode acompanhar o movimento. Ele segurou na cintura fina da garota e sorriu. Ela passou a mão por todo o seu braço esquerdo até chegar a sua mão, onde o mesmo (sem razão alguma) entrelaçou seus dedos aos dela. Já a mão esquerda de desceu da cintura de , e pairou em suas nádegas, onde o mesmo apertou. Ele riu. Ela revirou os olhos.
- Você é o tipo de homem que é dominador... – Disse e ele olhou-a orgulhoso disso. – E eu odeio isso. - Que pena. – Retrucou. E foi ai que ela percebeu algo em seus dedos até agora minúsculo, porém com um significado enorme. – Linda... Mais que isso, devo acrescentar.
- Lindo anel. – Disse empurrando-o com raiva. Mais de si do que do próprio homem. Como não percebera que ele era casado – Eu realmente quero saber que tipo de mulher você acha que eu sou! – Esbravejou. O homem a sua frente não estava entendendo nada do que ela falava.
- Do que está falando? – Confuso com o ataque da mulher a sua frente.
- Do que estou falando? – Repetiu de forma sarcástica. Caminhou a passos largos até ele e agarrou sua mão, mostrando o que havia a deixado daquele jeito. – Estou falando desse anel no seu dedo, que brilha mais do que diamante. – E fora só agora que percebera que não havia tirado o anel de noivado/casamento que tinha. Passou a mão incontáveis vezes no cabelo tentando reprimir a raiva que o consumira só de lembrar-se da sua ex-noiva com seu melhor amigo.
- Não é nada disso, ... Eu e ela acabamos tudo. – Tentou explicar.
- Anham. E eu estou acabando isso... – Apontou para si e depois para ele. – Passar bem. – E tão rápido como começou, tinha acabado.
De uma coisa ele tinha certeza na sua vida... Nunca mais encontraria ou sequer uma mulher parecida com ela algum dia. E já se amaldiçoava por isso, maldito anel!

2 meses depois

Havia uma nova campanha acontecendo na Victoria Secrets, onde estavam procurando por um fotógrafo que tivesse criatividade transbordando. A campanha foi feita de modo diferente e divertido. Não queriam qualquer um que tivesse algum diploma, queria aqueles que trabalhassem nas melhores agencias do mercado de trabalho, e a diferença era que as modelos que escolhiam o fotógrafo, tanto para uma fase de aperfeiçoamento, tanto para ir direto trabalhar apenas com ela. Como seu fotografo particular. Essa campanha surgiu porque nos meses seguintes um novo photoshoot rolaria, e as dezesseis modelos escolhidas iriam para um lugar diferente, e para não atrasar uma os ensaios das outras, fora resolvido que cada uma iria para seu determinado lugar com uma pequena equipe de maquiador, estilistas, e o fotografo escolhido. Para todos os efeitos, quase todas as agencias de Miami resolvera participar, o mais inédito era que eles não sabiam que seriam as modelos que os escolheriam, e muito menos que os ensaios seriam apenas de lingerie. Certo que era uma campanha da maior marca do mundo, mas achavam que seriam aquelas roupas extravagantes, e não as sensualidades que todas as modelos exalavam mesmo se estivessem com uma roupa de freira.
adentrou o prédio confiante de que conseguiria o cargo temporário, e que veriam o quanto é bom, e quem sabe conseguisse um cargo fixo. A agencia para qual trabalhava o pagava muito bem, mas ter que olhar na cara da ex noiva todos os dias era realmente o cúmulo de tudo o que ele podia aguentar. E não importava a proposta ou lugar (mas agradeceria se fosse para a Victoria Secrets), só queria distancia de todo o passado. O elevador parou no andar indicado ao quarto e ele saiu do mesmo, procurando o número da sala que o diretor tinha lhe dito. Havia apenas duas portas, uma de frente a outra, logo achou a que estava procurando: 507 – .
Esse era o nome da modelo que tinha que fotografar.
Ao entrar na sala, deparou-se com um ambiente climatizado para estúdio fotográfico e ficou admirado. A modelo estava de costas para ele, duas pessoas cuidava do seu cabelo e uma estava retocando algo em seu rosto. Ela vestia um roupão que deveria ser mais confortável e caro do que toda a casa e todo o dinheiro que poderia juntar durante toda a sua vida.
- Está atrasado. E eu odeio atrasos. – A modelo disse sem nem olhá-lo. Ele nada disse, pois sabia que ela estava certa.
- Desculpe-me, isso não vai acontecer novamente.
- Sei que não. – Disse convicta.
Depois disso nenhuma palavra foi mais dita por nenhum dos dois. apenas arrumava no local como imaginou as fotos em sua cabeça, tinha um sofá vermelho e varias outras coisas. O fundo seria simples para poder realçar a beleza da modelo, então ele optou por branco. Colocou-o bem no meio e restaurou luzes foscas, foi para perto de todas as câmeras e escolheu a que melhor se adequaria. Se tinha uma coisa no mundo que ele fazia tão bem quanto, com certeza seria fotografar. Suas ideias eram simples e compostas, de modo que nenhum outro captaria os ângulos que somente ele enxergava. Os cabelereiros e o maquiador saíram da sala e o deixou com a modelo para que pudesse fazer seu trabalho.
- Tudo pronto, senhora . – Disse de modo exageradamente educado. Não sabia como tratar uma modelo super gostosa que odiava atrasos. Viu quando ela levantou-se da cadeira e foi calçar o scarpin preto. Virou seu rosto para ajeitar uma luz que estava a sua frente e não vira quando a modelo mostrou o rosto. - Desculpe a grosseria de mais cedo. Só que estou aqui há mais de sete horas e nenhum fotografo até agora fez um bom serviço. Estou irritada. – Desculpou-se. continuou a arrumar a lâmpada quando ela continuou. – Me chame de . – Opa! parou brutamente o que estava fazendo para olhar a mulher a sua gente. – Mas que diabos. – Murmurou surpresa.
- Eu não acredito. – Falou num tom meio perverso.
- O que você está fazendo aqui?! – Esbravejou. Estava vermelha, e ele não disfarçava nenhum pouco que a visão de de lingerie preta em uma sala onde estava apenas os dois não o incomodava nenhum pouco. por outro lado pareceu bem incomodada, tanto é que pegou seu roupão no chão e vestiu-o novamente.
- Procurando emprego temporário. – Respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo. não tinha a tirado da cabeça por nenhum minuto sequer dentro daqueles dois meses, e ele sabia como a garota era imprevisível. Mas ele também poderia ser.
- Puta que p...
- Eu pensei em algo mais simples. – Cortou o papo da garota que o olhava confusa. – Para as fotos, . – Explicou. – Pensei em algo mais simples e que valorizasse seu corpo. – Droga, para ela aquilo não deveria soar tão erótico. Estava encarando-o ainda um pouco atordoada, mas teve que controlar-se e por o profissionalismo em primeiro lugar. Já havia sido fotografada em situações piores... Como na vez em que teve que ficar apenas de lingerie e um sobretudo no topo da Torre Eiffel. Daria conta dele.
- Certo. – Resmungou tirando o roupão novamente. Respirou fundo cinco vezes antes de falar. – Em que posição quer que eu fique? – Perguntou e no segundo seguinte se arrependera.
- Oh, você ficaria perfeita em qualquer posição que eu te colocasse. – Respondeu, chegando mais perto dela. – Mas acho que você ficaria melhor assim. – Assim que terminou a fala, estendeu a mão e a conduziu para o sofá. Onde a colocou sentada. – Pronto, agora seja sexy. Não preciso lhe mostrar nada, você sabe o que faz. – Murmurou em seu ouvido.
Se ele queria brincar com a cabeça dela, estava conseguindo. Mas nesse jogo brincam-se dois. E é valido dar ênfase de que nunca perdia.
Ela entrou na brincadeira, realmente fazendo poses sensuais e caras e bocas mais sexys que podia imaginar. Aquela mulher realmente sabia como fazer um homem perder a cabeça apenas com sua imagem. tinha um rosto inocente, o que contradizia com tudo o que estava fazendo. Tanto as roupas que vestia, quanto as poses em que se tocava. estava enlouquecendo.
Deram uma pausa de cinco minutos, apenas para que ele diminuísse o foco das luzes, para um breu que ele mais achava adequado para o estilo da modelo em questão. No entanto, voltara com o mesmo conjunto, mas agora acompanhado de uma cinta liga 8/7 e um chicote.
- Acho que vai ficar legal se eu usar isso. Posso dizer que foi ideia sua, uma pseudomasoquista. – Verbalizou. Ele engoliu em seco.
- Cla... Claro! – Tossiu. – Essa câmera aqui tem vários shoots. O que vai poder te dar o movimento. Você pode pular, correr, dançar, fazer qualquer coisa... Ela capta tudo e salva. – Explicou para a mesma que absorvia tudo em silencio e tinha uma ideia mirabolante. – Tudo pronto? – Perguntou incerto do que poderia acontecer agora, e em resposta recebeu um aceno da mulher.
Ela veio caminhando até o grande sofá vermelho e colocou apenas o pé direito, mostrando toda a perna e a alisando em seguida. Depois se sentou no mesmo e abriu as duas pernas com o chicote preso em seus dentes. Uma cena de cliques era ouvido pelos dois, e estava engolindo em seco, porque tudo aquilo estava muito sexy. Depois a garota deitou e ficou de quatro, em um ângulo em que ele pode ver como seria se estivesse a invadindo. levantou e ficou de costas para ele que não parava nenhum segundo de registrar aquilo. foi alisando toda a parte do seu corpo, até chegar ao fecho do sutiã que rapidamente o tirou. arregalou os olhos. Ela estava agora apenas de calcinha, cinta liga, scarpin e um chicote.
colocou boa parte de seus cabelos cobrindo os seios e sentou novamente no sofá, as pernas abertas, os cotovelos encostados nos joelhos. E depois sorriu sacana.
foi se aproximando, tirando fotos mais de perto da mulher, que a cada segundo divertia-se cada vez mais. Sabia que mais cedo ou mais tarde um dos dois iria ceder, e pela proporção de toda a bolha de sensualidade em que estavam envoltos, ela não tinha mais certeza de que seria a ceder primeiro, porque quando olhara para mão do fotografo em questão e não vira nenhum anel pairado lá, algo em seu cérebro gritou, e seu útero quase explodiu.
- Eu preciso que você me ajude em uma posição. – Ela disse com a voz mais inocente e sedutora que podia vociferar. chegou mais perto, quase a um passo de distância da modelo.
- Em que precisa de ajuda? – Ele estava atônico a qualquer que fosse o movimento seguinte dela. Que se fodesse o emprego dele. Iria foder aquela modelo a qualquer momento. - Quero que tire uma foto de perfil. Centralize. – Disse de forma muito profissional, o que o fez relaxar por um instante. A garota ficou de frente ao fundo branco, e ainda de costas tirou o cabelo que cobria seus seios, bagunço-os um pouco os jogando para o lado. apenas observava esperando sua deixa. E assim que virou-se, com os braços cobrindo seus lindos e gostosos seios (palavras de ). não soube mais como controlar-se. Tirou o shoots e chegou perto dela. Jogou a câmera de qualquer jeito na bancada e atacou a boca da modelo.
Não era como se não estivesse correspondendo ao beijo com altura. tirou as mãos da sua nuca, pegando na parte inferior as suas coxas. Ela já sabia o que viria a seguir e preparou para o impulso que segundos depois deu, entrelaçando suas pernas à cintura do fotografo. Que cambaleou e tropeçou um tanto até que conseguisse chegar ao sofá vermelho. jogou de qualquer jeito nele, para depois tirar sua blusa (lê-se: quase rasga-la) e deitar-se sob a modelo para beijá-la. Foi então que uma coisa a fez querer parar, e só então se deu conta do que estava fazendo.
- O que está fazendo, . – Disse entre os beijos que eles trocavam. desceu os beijos até o pescoço fino da garota e depois para o busto, deixando um caminho que ela podia jurar ser de larva.
- Devorando você. – Exclamou em baixo som, na sua voz rouca.
não aguentou a cena que viu. falando aquilo para ela e logo depois morder o bico de seu peito. Ela gemeu e suas mãos foram automaticamente para os cabelos de , incentivando-o a continuar. Ele chupou os dois peitos da mulher e desceu os beijos para sua barriga, ao chegar à barra da calcinha preta passou dois dedos no fundo e viu o quão molhada aquela mulher estava. Ele olhou-a e viu o quanto ela pedia silenciosamente para que ele não parasse, para que continuasse o que estava prestes a fazer. E foi exatamente isso que ele fez. desceu a barra da calcinha de até que ela estivesse jogada sob o chão, ele olhou a modelo da cabeça aos pés: cabelo desgrenhado, maquiagem um pouco borrada, o rosto vermelho, respiração ofegante, de cinta liga e salto preto. Aquilo sim era a definição de sexy para ele, e achava que se a olhasse por mais um minuto, iria gozar. Assim que o contato entre a língua quente dele teve com seu clitóris, quase gemeu seu nome, controlando-se no segundo seguinte. Os movimentos dele eram precisos. Ele alternava entre rápido e devagar, e fazia de propósito apenas para tirá-la do sério. Continuou os movimentos circulares no clitóris inchado da garota e parou por dois segundos, apenas para penetrar dois de seus dedos, olhou para a mesma e a imagem que viu a seguir iria atormentar lhe por toda a sua vida. estava mordendo os lábios, os olhos fechados, uma mão apertava forte o sofá e a outra seu peito, onde dois de seus dedos apertavam o pequeno bico avermelhado.
aumentou os movimentos de vai e vem nos dedos e voltou a chupá-la, aquilo foi a gota d’água para . Ela chegou ao seu orgasmo chamando pro ele.
Beijaram-se vorazmente, travara uma luta interna com os jeans surrado de , ele riu e a ajudou. Puxando logo em seguida seus cabelos e ordenando praticamente contra a boca dela um “Me chupe” e aquilo fora mais tentador que o imaginado.
levantou do sofá e segundos depois estava ajoelhada de frente a ele, que a olhava da forma mais faminta e animalesca que já vira em toda a sua vida. Observou o grande volume na boxer azul marinho dele e sorriu com água na boca, Judd levantou-se e retirou aquela peça. Seu pênis praticamente saltou de forma aliviada. o olhou novamente e sorriu, daria um fim aquele sofrimento.
Segurou o membro e delicadamente beijou sua glande, passando a língua por todo o comprimento em seguida. Sem perder mais tempo, ela relaxou a garganta e abocanhou até onde aguentava e sua mão encarregou-se de tocar onde não conseguiu. Ela tinha a sucção perfeita, e estava enlouquecendo, quando achou que não iria aguentar mais, pegou-a pelos cabelos e levantou-se, de forma que o empurrão que levou segundos depois a fez ficar prensada entre a parede.
Ah, ele iria toma-la por trás, tem posição mais dominadora que essa? Não importava, ela não ligava.
Quando já estava pronta para protestar, sentiu a pressão familiar da penetração rasgando seu interior e o enchendo de lava quente. Tão bom. Nunca antes havia sido tão bom. Ele, em seguida, não se dispôs a brincar mais, pois logo passou a investir sem dó nem piedade em um ritmo frenético que só apertava cada vez mais o nó que se estabelecera em seu baixo ventre. Era prazer demais, achava que ia desmaiar. Ele penetrava com força e agilidade, e ela rebolava os quadris para mais contato entre ambos os sexos. Eles só queriam mais, mais, mais, mais, mais, mais...
Foi quando parou, e em protesto a isso, apertou suas paredes internas em torno de seu membro. O gemido que ouvira a seguir fora o mais erótico de toda a sua vida, e nada mais se comparava a esse som. Talvez fosse por isso que ela repetiu a ação anterior e depois rebolou. apertou sua cintura com uma força que ela sabia que deixaria marcas. Ele saiu de dentro dela e a girou rapidamente para beijá-la. O caminho até o sofá fora feito de novo, e dessa vez estava sob o colo de Judd. Ambos cansados demais para continuarem de pé, e absortos demais para pararem agora.
Os movimentos recomeçaram, quase morreu quando sentiu um dos dedos do fotógrafo em seu clitóris, não demorou muito e tivera seu segundo orgasmo, Judd sentiu todo o corpo da garota estremecer e ele permaneceu investindo mais algum tempo, tomando mais cuidado agora que a passagem da garota estava infinitamente mais sensível, e por fim urrou satisfeito o nome dela, deixando seu líquido fervente se apossar do seu interior. Não saberiam dizer quanto tempo ficaram ali, estavam tentando normalizar suas respirações, e descansar do ato tão selvagem que tinham protagonizado há minutos atrás. mesmo cansada, acariciava os cabelos dele, que mesmo tão exausto quanto a garota, tinha sua testa encostada em um de seus ombros e segurava quase inocentemente um de seus seios. Ambos estavam intoxicados com suas presenças.
- ? – Ela o chamou, com a voz rouca. Ele respondeu com um som qualquer, só para que ela soubesse que estava ouvindo. – Que tal um emprego fixo? Acho que posso me acostumar facilmente com você aqui. – Completou a frase, levantando a cabeça para olhá-lo nos olhos. Quando o fez, um sorriso maroto estava delineado em seu rosto másculo e perfeito. Ambos riram, sabendo que a resposta não seria necessária.



FIM



Nota da autora: Minha primeira shotfic. Espero que gostem. xx Outras fanfics: Atracão Irresistível Grupo da fanfic Atração Irresistível no Facebook

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