Escrita por: Manoela H.
Betada por: Marcela Spaolonzi




(Nota da autora: Leitura com áudio: – Dica 1 : Quem quiser colocar pra carregar a música Life of The Party do Shawn Mendes clique aqui. – Dica 2: Se quiserem colocar na sequência, Neck Kisses do Cody Simpson, só clicar aqui também.)

Mais uma vez eu havia acordado ali, como pude deixar que isso acontecesse. Alguns flashes passavam pela minha memória de curto prazo, como vim parar ali e o pior de tudo no estado em que eu estava, novamente.
dormia ao meu lado, coberta pelo lençol branco da sua cama. Ela era linda. Me remexi vagarosamente na cama para não acordar minha melhor amiga, sim o pior de tudo nessa história é ela ser minha melhor amiga desde quando me conheço por gente.
Olhei para o teto, tentando recuperar alguns momentos da noite passada. Nós estávamos em uma balada com , Kylie e , e, de repente, como em um apagão, nós dois já estávamos no meu carro, tendo nossas delirantes preliminares. Fechei meus olhos com força para tentar relembrar a sensação que o toque dela me causava.
Suspirei uma, duas e até três vezes.
Nada concreto, nada que eu pudesse relembrar detalhadamente. Merda, merda, merda, mil vezes merda.
O que eu realmente estava fazendo? Sempre disse a ela o quanto era importante para mim, e sim era muito importante. O problema é meu medo de estragar tudo. havia me dito uma vez que amizades com benefícios sempre tinham tudo para dar errado, eu discordo. Até porque a amizade colorida entre eu e a não vem de hoje.
Mas eu sou um legítimo canalha em relação a ela. Como só crio coragem e vergonha na cara de chegar à garota e ter atitude em relação a ela quando estou tomado pelo álcool, ela deveria pensar coisas horrendas de mim. Realmente, ela merece alguém melhor que eu.
Minha dificuldade era acreditar em como ela deveria se sentir mal em relação a nossa situação, mal pelas atitudes que eu tomava.
Sempre fiz tudo errado.
Mas que merda, porque eu estava pensando em tudo isso. Ok, ok.
Não queria que ela pensasse que era minha última opção ou coisas do tipo, ela nunca foi e nunca será qualquer coisa na minha vida.
Suspirei fundo, eu tinha a porra dessa mania de suspirar quando alguma coisa envolvesse essa garota.
Virei para o lado esquerdo e ali estava ela, ocupando tranquilamente o outro lado da cama, dormindo no que parecia ser um sono profundo. Quando me diziam que mulheres gostavam de ocupar toda a cama e deixar apenas um pequeno espaço para os homens, era mentira ou estavam enganados, ou apenas não conheciam a . Ela provou para mim que essa teoria era uma grande e deslavada mentira, já que se esticava apenas até o limite entre o seu travesseiro e o que eu ocupava.
Suas bochechas rechonchudas e vermelhas destacavam seu rosto em meio aos lençóis brancos. Sua cabeleira loira aparentava estar completamente embaraçada, cobrindo a parte que restava do seu travesseiro.
Tentei trazer as lembranças da noite passada novamente, como eu queria lembrar de como era dar prazer a ela, como era tê-la entregue a mim. Mas nada vinha até minha memória, tudo branco. Eu tinha que parar com essas atitudes, eu tinha medo, medo do que ela deve pensar sobre mim ou sobre nós.
Passei levianamente o dorso da mão na extensão da sua testa e logo depois acariciei suas bochechas de uma forma carinhosa. Sua pele macia sempre chamou a atenção de todos, e eu era o único que poderia tê-la. Lembro-me de quando estávamos no último ano do ensino médio, todos os garotos diziam o quão sortudo eu era por tê-la ao meu lado o tempo todo, se dedicando a mim até mesmo quando eu esquecia dela.

Flashback 4 anos antes.

chacoalhava os pompons animadamente no intervalo do jogo, era o último jogo dos inters colegiais das escolas de Londres, ela estava tão animada torcendo pela sua querida escola Brentwood e acima de qualquer coisa, para o time do seu melhor amigo.
observava a amiga de longe e, sem dúvida alguma, ela conseguia ser a que mais se destacava, não só pela beleza, mas também pela simpatia.
- !!! – gritou ao ver escorado ao lado de um pilar na entrada do vestiário. sorriu ao ver a garota vir correndo em sua direção.
- , você foi incrível. – Disse ao vê-la se aproximar perto dele.
- Que jogo é esse? Vocês estão tirando de letra! – Abriu os braços e abraçou o garoto a sua frente com toda a força que tinha.
- Eu estou suado, , como você me abraça assim! – O garoto fez uma cara de nojo ao olhá-la, ainda com as mãos em volta da sua cintura.
- Eu não tenho nojo de você, já te disse mil e uma vezes. – Encostou sua cabeça no peito de e o apertou com seus braços. – Incrível, você não fede mesmo com a camisa molhada de suor, isso é algum tipo de segredo? – A garota riu enquanto falava. escorou seu queixo na lateral da cabeça de .
- É muito bom que você não tenha nojo do seu melhor amigo, seu abraço me dá sorte! – Sorriu antes de abraçá-la mais ainda.
- , o treinador está te chamando, ele quer conversar com o time e só falta você! – A voz de Shawn chamou a atenção do casal de amigos, o garoto passou a escorar seu corpo no batente da porta do vestiário.
- Eu já estou indo. – Disse e quando deu por si, Shawn já havia evaporado do local.
- Eu preciso ir, . – Sorriu fraco enquanto olhava para ela. – Você precisa descansar também, daqui a pouco estaremos em campo novamente e não quero que falte animação pra você. – colocou sua mão sobre o ombro da garota.
- Animação é o que menos me falta, se esqueceu? – Ergueu o pompom que estava segurando na sua mão esquerda e abriu um sorriso enorme, o qual julgava ser o sorriso mais lindo que já havia visto.
- Não quero arriscar mesmo assim! – Disse o garoto, enquanto olhava para o nada.
- Okay, eu vou pra lá também, as meninas devem estar se perguntando onde eu devo ter me metido. – Sorriu para o amigo. – Eu só vim te dizer que você jogou incrivelmente bem o primeiro tempo, e te dar boa sorte para o segundo! – segurou os braços de e abriu um sorriso enorme para o garoto.
a abraçou fortemente logo depois que a garota soltou as palavras.
- Obrigado, , não sei o que seria de mim sem você! – Beijou a testa dela assim que terminou de abraçá-la.
- Melhores amigos são para isso, não? – Ela perguntou. sentia-se protegida sempre que a abraçava ou beijava sua testa, ela adorava o afeto e respeito que ele lhe dava. – Eu vou pra lá antes que o treinador te mate, boa sorte.
- Obrigado, . – Suspirou de uma forma cansada quando largou a mão da amiga. E andou vagarosamente para dentro do vestiário.
Assim que o garoto sentou em um dos bancos, ouvindo que o treinador passava os comandos para o próximo tempo. sentou-se ao seu lado, escorregando parte da suas costas pelo encosto do banco.
- Você tem sorte cara. – olhou para frente enquanto falava, fingindo prestar atenção no que o homem a frente deles dizia.
- Sorte? Em que? – disse confuso.
- Em ter a do seu lado, ela é incrível! – não sabia o que responder, por isso ficou em silêncio. Ele sabia o quanto era sortudo por ela estar sempre ao seu lado, muitas vezes chegou a achar que não merecia tanto carinho da garota. Nunca soube se estava valorizando-a certo.

Flashback off ~

- Você estava me vendo dormir? – disse sonolenta, desprendendo-me dos meus pensamentos.
Sorri ao fixar meu olhar nela.
- É... Eu estava. – Disse, vendo-a sorrir. – Eu preciso ir, ! – Falei a primeira coisa que se passou em minha mente.
Eu estava precisando organizar meus pensamentos, organizar tudo que eu estava sentindo em relação a ela.
- Entendo, , seu trabalho, você deve estar atrasado! – Disse calmamente confusa.
- É... – Levantei-me calmamente, procurando minhas peças de roupas pelo quarto. Assim que terminei de me vestir olhei para ela, que mantinha o olhar preso em alguma parte do teto aproximei-me novamente, deitando-me na cama e beijei sua testa carinhosamente, a ouvindo suspirar.
- Agente se vê. – Disse assim que me afastei dela e andei em direção a porta do quarto.
Ela estava triste, eu podia perceber, ela tentou esconder, eu sei que sim, mas eu a conheço melhor que ela mesma.



- , eu não sei o que fazer, cara, literalmente estou perdido na merda. – Suspirei assim que tomei um gole do meu chocolate quente.
- Sabe, cara, eu acho que você tem que descobrir o que rola entre vocês dois. – falou casualmente. – Ou deixar o ovo fritar.
- Como assim? – Perguntei confuso, não entendia o que ele queria dizer com tudo aquilo.
- Sabe, ... Vocês tão nessa a anos, desde o colegial e nem ao menos sabem o que acontece entre vocês, qual é a química. – sorriu torto. – Vocês transam e fingem que nada aconteceu, como se não significasse nada pra vocês dois.
- Não é bem assim, ! – Disse, tentando questionar ou procurando tempo para encontrar uma resposta.
- É bem assim sim, . – Respondeu de imediato. – EU nunca vi vocês dois em sã consciência ficarem juntos e eu duvido que vocês dois já fizeram sexo sóbrios. Acredite, se você acha que transar bêbado com ela é bom, imagine sóbrio como deve ser!? – Perguntou retoricamente. – Imagine como tudo deve ser melhor, sem falar que tentar imitar a atuação de seus filmes pornôs não é lá grande coisa. Acredite no que estou falando.
- O que eu tenho que fazer cara? – Perguntei em um tom desesperado. – EU não sei o que fazer.
- Pega uma coca cola, alugue um filme e vá até a casa dela essa noite. E descubra tudo o que vocês têm em sã consciência.
- Uma coca?
- É, uma coca cara! Ou você vai querer encher a cara antes de trepar com ela?
Fechei os olhos, encostando a cabeça no apoio do sofá da lanchonete. estava certo, eu tinha que agir como um homem pelo menos uma vez na vida.



Hoje eu decidi que não vou beber, nem eu e muito menos ela. Hoje eu decidi ir pra casa de , tocar a campainha e dar “boa noite” sem a porra do bafo de álcool. Não só o sem o cheiro de bebida, mas sem nada que pudesse mudar minha percepção de qualquer coisa, meus pensamentos, impulsos e vontades.
Hoje eu decidi estar sóbrio para saber, de verdade, o que acontece entre a gente, qual é a nossa verdadeira química, o que é que rola quando a porta se fecha e as luzes se apagam.
Falando assim parece que eu vivia caindo pelas tabelas, completamente bêbado e aparecia como se fosse o último lugar onde eu pudesse ir. Não, não era e nunca foi assim. Mas confesso que fui, durante muito tempo, refém daquela crença de que “sexo bêbado é muito mais intenso” e nunca me deixei provar o contrário… Até hoje.
Toquei a campainha do apartamento de pela quinta vez, estava prestes a desistir da minha ideia sobre química. Afinal, eu nem ao menos sabia o que faria se descobrisse a tal química, se ela me levaria a algum lugar.
Ouvi os passos apressados do outro lado da porta e coloquei meu dedo indicador sobre o olho magico da porta, queria que ela ficasse surpresa ao me ver, não sabia o porquê desse suspense todo, apenas sentia que tudo ficaria melhor se eu a surpreendesse, ainda mais depois da noite que tivemos ontem.
Assim que as chaves foram rodadas na fechadura, me senti tenso, eu estava parecendo uma marica. Do outro lado da porta era apenas , minha melhor amiga, porque estava naquele estado?
Finalmente o trinco redondo da porta foi girado e dei de cara com minha amiga dentro de um roupão rosa com vários rostos do Piu-Piu estampados. Não aguentei, na hora em que coloquei os olhos nela desatei de tanto rir.
- ? – Perguntou confusa ao ver minha reação. – O que você está fazendo aqui? – Suspirei antes de respondê-la, precisava conter minha risada.
– Fala sério, , você ainda usa esse roupão? – Disse, entrando em seu apartamento, eu tinha intimidade o suficiente para fazer isso sem que ela mandasse, afinal, eu era seu melhor amigo!
- Você quer, por favor, parar de tirar sarro de uma coisa que foi você mesmo quem me deu? – Fechou a porta atrás de si e passou as mãos sobre seus cabelos molhados. – A que devo a honra de sua ilustre presença nessa sexta-feira à noite?
- Vim fazer companhia a minha melhor amiga! – Disse levantando a garrafa de coca e a caixinha de DVD na minha mão. – Inclusive, acho que vou colocar isso na geladeira antes que esquente.
- Coca-Cola, ? Sério isso, mesmo? – A garota riu ao se escorar na bancada de mármore que dividia a sala da cozinha, sentando em um banquinho alto que havia ali.
Assim que fechei a porta da geladeira e olhei para ela, me senti como um adolescente precoce que não sabia nem ao menos me portar em um encontro de verdade.
- É, , Coca-Cola, acho que combina melhor com pizza ou sushi!
- Você nem ao menos me avisou que viria aqui, ! O que deu em você? – Ela parecia estudar meus movimentos conforme me olhava. – E se eu tivesse algum plano pra hoje?
- Você tem algum plano pra hoje? – Franzi minha testa ao perguntar, nós sempre saímos juntos, era impossível ela ter um compromisso hoje sem ter me avisado. Okay, okay eu estava parecendo um obcecado em relação a ela.
- Por isso mesmo que eu disse “e se eu tivesse algum plano”! – Ela deu risada ao fazer as aspas no fim da frase.
- Você cancelaria pra ficar aqui comigo! – Escorei meus cotovelos no balcão de mármore, olhando diretamente em seus olhos.
- Você é muito convencido, ! – se levantou e foi em direção ao seu quarto.
- Ah, qual é, , eu sou seu melhor amigo, é claro que você iria preferir ficar aqui comigo! – Gritei em resposta e caminhei até a sala, me jogando no sofá roxo enorme que tinha ali.
- PRECISAMOS TRABALHAR NESSE SEU EGO, ISSO NÃO É NORMAL! – Logo após ouvi a porta ser batida, não consegui evitar rir com aquela reação.
Porque eu sabia muito bem que ela deixaria qualquer compromisso de lado para apenas apreciar minha presença.

Flashback 3 anos atrás.

- Ah, fala sério, , você vai deixar seu melhor amigo doente para ir em uma festa da sua fraternidade? – O garoto pediu choroso a ela.
- Bonitinho, entende uma coisa, se eu não for, vou me foder! – A garota parecia impaciente com a situação, e ao mesmo tempo dividida entre ir e não ir. Levantou da cama do garoto e passou a andar pelo quarto. – Eu sou caloura, !!! C-A-L-O-U-R-A.
- zinha, se você não quiser ir, não precisa. Aposto que se você disser que seu amigo está doente e não têm quem o cuide, eles vão te liberar. – sentou na beirada da cama ainda enrolado em sua manda preta.
- Não comece, o pode muito bem cuidar de você pra eu poder sair! – Soltou irritada, ela queria ir a porcaria da festa.
- Você acha que o vai cuidar de mim? – Tossiu várias vezes antes de desatar a rir. – O máximo que essa bicha pode fazer é me trazer um chá de alho.
- , eu preciso ir a essa festa, está entendendo? – Olhou em direção ao amigo.
-Pode ir, okay? – O garoto disse ao baixar o tom de voz. – Eu me viro, ! – Balançou a cabeça para o lado, ele sabia que precisava fazer um drama para que ela decidisse ficar com ele.
-Pode parar, , não jogue sujo. – Passou as mãos pelo seu rosto, encostada na mesinha de estudos do garoto. – Você sabe muito bem que se eu pudesse não ir, eu não iria.
- Ah, sim claro, até porque alguém está te obrigando a ir!
- Não começa, cara, eu te amo, você é meu melhor amigo e eu não sei o que fazer! – Disse disparadamente, estava quase lá, precisava de mais alguns minutos.
- Você quer ir nessa festa para me trocar por alguém, isso sim! – Dramatizou. – Aposto que quer me substituir.
- ISSO É CHANTAGEM EMOCIONAL!!! – A garota grunhiu. – Se a minha fraternidade me ferrar, eu corto seu pinto fora, que fique avisado.
- Você não faria isso? Você sabe que não viveria sem ele... – Desatou de tanto rir ao ver sua amiga de uma maneira estática com o que havia dito.
- Você não vale nada, , me pergunto como posso ser amiga de um cara com um ego tão grande! – Resmungou com os braços cruzados.
- Coloca um asterisco ai porque somos MELHORES AMIGOS. – Gritou ao terminar a frase, fazendo com que a garota achasse graça.
- Já estou pensando em mudar minha ideia e deixar o tomando conta de você. – Resmungou ao atrair novamente a atenção do amigo.
- Isso quer dizer que você vai ficar aqui comigo? – amarrou sua manta em volta do pescoço.
- Vou, okay? Sua chantagem emocional ainda funciona. – Mal terminou de falar e a atacou, segurando ela em seu colo e correndo pelo quarto.
- A mulher gato vai salvar o Batman mais uma vez! – Logo que gritou, jogou a mesma em cima de sua cama, e subiu em cima também. Passou a pular e falar quotes do seus super-heróis favoritos, fazendo a garota desatar de rir ao ver suas encenações.

Flashback off ~

É, as coisas não mudariam, não tão cedo.



- Meu deus, você vai explodir de tanto comer, . – Disse para minha amiga assim que ela avançou para o sétimo pedaço de pizza. – Pra onde vai toda essa comida? – Ri ao ver que ela me lançava um olhar maléfico e ao mesmo tempo engraçado.
- Você sabe que não é fácil manter esse corpinho. – Ela bateu na sua barriga chapada, que agora aparentava estar um pouco estufada. – Você sabe que eu não resisto a uma pizza de quatro queijos.
- Eu preciso registrar esse momento. – Disse, levantando rapidamente e correndo para seu quarto, para pegar sua câmera fotográfica instantânea.
Assim que voltei a sala, deparei-me com toda lambuzada de Ketchup no rosto, com um pedaço completamente coberto pelo molho e, ainda por cima, ela lambia os dedos após espalhar o molho em seu pedaço de pizza. Não resisti em mirar a câmera em sua direção e apertar o botão no qual registraria o momento. Assim que o flash disparou e o papel branco no qual revelaria o estado em que minha melhor amiga se encontrava desceu, só faltou querer me matar.
- VOCÊ NÃO FEZ ISSO!!!! – Ela gritou ao me observar rindo.
- Qual é, , você fica linda quando é pega de surpresa. – Disse, me acomodando no chão perto dela, colocando o papel que revelaria a imagem dentro de alguns minutos virada para baixo em cima do sofá. – Vem cá, zinha!
Puxei a garota para perto de mim e posicionei a câmera a nossa frente, fiz uma careta enquanto segurava em sua boca o pedaço de pizza que escorria ketchup. Apertei o botão e esperei o filme descer.
Parece que nosso álbum de recordações teria duas novas imagens para serem relembradas.
Aquele seria um dia entre tantos que guardaríamos, para o resto da nossa vida.



se contorcia enquanto eu a enchia de cócegas. Como eu adorava o som infantil da sua risada, como eu amava a ver sorrindo desse jeito meigo.
Havíamos acabado de assistir o segundo filme da noite e, por ela ter tirado sarro com a minha cara por não ter entendido o porquê de Leonardo di Caprio não parar de entrar dentro de sonhos loucos, eu estava a sufocando de cócegas.
- , é sério, eu vou me mijar nas calças. – Ela disse em meio aos gritos, eu estava rindo o mesmo tanto que ela, e se duvidar até mais. Suspirei fundo ao parar de fazer cócegas nela. E observar seu rosto branco, completamente rosado pela quantidade de risada que ela havia dado.
Assim que encarei seus olhos azuis, ela encarou-me de volta, grudando seu olhar junto ao meu, e ali eu via toda e qualquer beleza que ela tinha. Tanto por fora, quanto por dentro. Dizem que os olhos são os espelhos da alma, e com era exatamente assim. Bastava olhá-la no fundo dos olhos para conhecê-la por completo.
Antes que eu fosse capaz de compreender o que estava acontecendo, um sorriso tímido tomou o rosto de .
Como ela era linda.
Aproximei meu rosto do seu e suspirei assim que prestei atenção em cada detalhe presente em seu rosto, desde as pequenas visíveis sardinhas que abitavam suas bochechas, até as pequenas covinhas que afundavam em seu rosto.
Sua boca bem desenhada e carnuda estava entre aberta, como se estivesse convidando-me para que a minha se juntasse a dela. Com o dorso da minha mão contornei cada parte do seu rosto, sem quebrar por um segundo sequer nosso contato visual, assim que cheguei em sua boca, contornei com meu dedão seus lábios carnudos.
Antes de encostar sua boca na minha, encarei novamente seus olhos azuis, como se estivesse pedindo permissão para continuar. Antes que eu pudesse perceber, ela já havia colocado seus braços envolta de meu pescoço e me puxado para si, e mesmo que passasse despercebido, eu senti seu sorriso tímido antes de encostar sua boca na minha.
Suguei seu lábio inferior e senti me puxar para ainda mais perto de seu corpo, como se quisesse que nossos corpos se fundissem. Minha língua finalmente invadiu sua boca, explorando e gravando cada detalhe que estivesse por ali.
Minhas mãos tentavam explorar cada detalhe de seu corpo vagarosamente com muita sutileza, queria sentir nesse momento tudo o que não senti em anos, queria gravar tudo o que aconteceria essa noite, para que da próxima vez fosse ainda melhor.
Sua língua acariciava a minha em movimentos de vai e vem, eu conseguia sentir sua respiração ficar falha, assim que a minha mão direita entrou por debaixo de sua camiseta. Ela contraiu seu abdômen e puxou com seus dentes meu lábio inferior e logo depois chupou-o vagarosamente.
Tá ai mais uma das sensações que eu deveria anotar sobre as coisas que eu amo sentir vindo dela.
Desci uma de minhas mãos até uma de suas pernas e a afastei um pouco mais da outra, para que eu pudesse me acomodar entre elas. Parei de beijá-la por um instante, somente para olhar em seus olhos. Senti um tremor ao olhá-la tão profundamente, como se um choque percorresse todo meu corpo.
Grudei mais uma vez minha boca na sua e sem enrolação invadi sua boca com minha língua, apertando meu corpo contra o seu. Senti suas unhas acariciarem a pele exposta do meu pescoço, deslizando em movimentos de vai e vem vagarosamente sobre o mesmo. Suspirei profundamente ao sentir uma de suas mãos encontrando os fios dos meus cabelos e os puxando com calma, sem pressa alguma. Fiz a mesma coisa com ela, agarrei com uma de minhas mãos os fios de cabelo da sua nuca, puxando-os um pouco mais forte, enquanto minha outra mão apertava sua cintura fina.
Rompi nosso beijo dando algumas mordidinhas em seus lábios, dei uma sucessão de mordidas desde seu queixo até a base de seu pescoço, senti ela se arrepiar em baixo de mim. Beijei seu pescoço lentamente, enquanto minhas mãos ainda exploravam ardentemente cada detalhe do se corpo.
Seu cheiro doce invadiu minhas narinas assim que cheguei ao lóbulo de sua orelha e os prendi em meus dentes. Ela suspirou pesadamente contra meu pescoço, fazendo com que, inevitavelmente, eu me arrepiasse. A segunda coisa que eu mais amava no momento, eram seus suspiros pesados e descompassados.
empurrou meu peito para longe dela, fazendo com que eu caísse ao seu lado na poltrona e, por um segundo, pensei que tivesse feito alguma coisa de errado.
- Senta! – Ela me olhou um pouco envergonhada, e então balancei minha cabeça positivamente e atendi ao seu pedido.
Assim que me sentei na poltrona, sentou-se em meu colo, colocando uma perna de cada lado do meu corpo. E antes que eu pudesse pensar em fazer alguma coisa, seus lábios puxaram os meus e sua língua invadiu minha boca sem nenhuma delicadeza. Pousei minhas mãos em volta de sua cintura, puxando seu corpo para mais perto do meu. Enquanto as mãos dela entravam por debaixo da minha camiseta.
Joguei minha cabeça para trás assim que senti suas mãos acariciando vagarosamente os gominhos do meu abdômen, não perdi mais tempo e subi minha mão que estava em sua cintura até seu peito esquerdo e o apertei sem nem um pouco de delicadeza, por cima da sua camisa, enquanto minha outra mão apertava sua coxa direita. Senti-a suspirando outra vez.
As mãos rápidas da garota desceram até minha virilha, apertando delicadamente sobre minha bermuda. Eu já podia sentir meu membro ficando rígido dentro das peças que o prendiam. Assim que dedilhou meu membro vagarosamente, gemi fraco, como era gostosa a sensação de ser tocado por ela. Apertei suas cochas com força em resposta e logo senti seus dedos deslizarem o zíper da minha bermuda para baixo e logo o botão do mesmo sendo aberto. Como uma reação do momento, puxei sua camiseta para cima, deixando seu tronco apenas coberto pelo seu sutiã, que escondia seus seios fartos.
puxou meu calção para baixo, deixando minha boxer branca a mostra, chutei pra longe a peça que antes estava grudada em meu corpo. Puxei seu rosto de encontro ao meu e a beijei sentindo os movimentos de vai e vem das nossas línguas, fazendo com que o tesão entre nós apenas aumentasse.
Apertei seus seios com minhas mãos com força, enquanto acariciava meu membro por cima da boxer, fechei os olhos involuntariamente quando senti ela apertando vagarosamente meu membro rígido em suas mãos. Eu estava perdendo o controle queria que ela me tocasse sem a porra do pano para nos atrapalhar. Quando coloquei as mãos na barra da minha boxer e ameacei em puxar para baixo, fui impedido por suas mãos, que afastaram a minha dali, fazendo que com que eu quebrasse nosso beijo na hora. Lancei lhe um olhar indignado e em resposta tive um sorriso safado enquanto suas mãos voltavam a brincar com o pano que cobria meu membro.
Ela estava me provocando, era isso.
Apertei meus olhos assim que ela começou a fazer os movimentos de vai e vem sobre meu membro. Pude senti-lo pulsar sobre as mãos da garota a minha frente. Eu estava delirando, me peguei imaginando como seria a boca dela envolvendo meu membro ou até mesmo como deveria ser estar dentro dela naquele exato momento.
Minhas mãos foram por conta própria até a barra de seu shorts e o abriram, fazendo a garota ficar de pé em minha frente para que o mesmo deslizasse por suas pernas.
- Essa sua calcinha! – Analisei vagarosamente a peça, sorrindo de lado.
- Ei! Você não está pensando em broxar só porque ela é grande. – Apontou para a peça que cobria seu órgão.
Puxei-a de volta para o meu colo, fazendo com que a mesma sentasse sobre meu membro.
- Você acha mesmo que eu sou capaz de broxar com uma mulher linda como você sentada no meu colo? – Perguntei, baixa sedutoramente contra seu ouvido, mordiscando seu lóbulo. – Essa sua calcinha preta com bolinhas brancas só me faz ter mais tesão quando olho para você. – Senti suas mãos descerem pelo meu abdômen, que ainda estava coberto pela minha camisa. – E ouso dizer que posso te fazer gemer em meio segundo. – Mordisquei novamente o lóbulo de sua orelha, dando chupões enquanto descia até seu pescoço.
- Eu garanto que posso te fazer gemer primeiro! – Disse de forma falha, enquanto sentia meus dedos alcançarem a parte inferior da sua coxa. Ela queria jogar então? Era isso?! Sorri pervertido contra seu pescoço.
- Você está mesmo disposta em me fazer gemer primeiro? – Ainda fazendo o caminho inferior de suas cochas, apertei levianamente o local, a vendo arquear suas costas com o toque.
- Tenho certeza que sou capaz de te fazer delirar primeiro. – A garota disse ofegante, enquanto começava a movimenta sua intimidade sobre a minha, fazendo com que eu suspirasse e reprimisse o gemido que poderia escapar da minha garganta a qualquer segundo. Suas mãos repousavam em meus ombros, enquanto as minhas estavam em sua cintura forçando-a encostar com mais precisão sua intimidade na minha. Se ela está me estimulando, quero que ela se estimule também. Seus olhos me encaravam, enquanto ela mordia seus lábios, eu podia sentir o quanto ela estava se segurando para não soltar seu gemido.
Eu gostava dessa brincadeira, quer dizer, eu estava adorando essa resistência vindo de nós dois. Isso só mostrava que tinha razão, nossas preliminares estavam sendo sensacionais em sóbria consciência.
- Por que você não se rende, bonitinho? – Sussurrou em meu ouvido, passando os dedos sobre meu membro. – Você parece estar se controlando ao máximo para não gemer pra mim.
Agarrei os cabelos da sua nuca com uma mãos e com meu dedo indicador da outra, coloquei em cima da sua calcinha, o qual passei a fazer movimentos de vai e vem vagarosamente, eu a faria delirar e implorar pra acabar com essa brincadeira.
Senti seu corpo tremelicar com meu toque.
- Acho que a única que tem que desistir aqui é você! – Fiz duas vezes movimentos circulares no local em que calculei estar seu clitóris. – Vamos, bonitinha, geme pra mim? – Sussurrei cafajestemente em seu ouvido. Senti a mão dela invadir por dentro da minha boxer e segurar meu membro cuidadosamente, isso foi covardia, como eu iria reverter a situação.
Pensa, , pensa....
Levantei do sofá segurando a garota em meu colo e fui cambaleando até encontrar seu quarto. Mesmo que não tivesse ninguém além de nós dois no apartamento, empurrei com meu pé a porta, fazendo com que a mesma se fechasse atrás de nós.
E assim que a coloquei sutilmente sobre a cama, tirei minha camiseta, deitando por cima dela sem colocar todo meu peso sobre o corpo dela.
- Vamos ver até quando você vai resistir! – Soprei em seu rosto antes de beijá-la e voltar meus dedinhos mágicos para sua intimidade. Assim que ouvi ela respirar fundo, sabia que ela não iria demorar para se entregar.
Não demorou muito para que ela descesse minhas boxers e se deparasse com meu membro rígido contra sua barriga, quebrou o beijo para encarar meu amigo com vida e sorriu sacana antes de me colocar para baixo dela em um ato inesperado.
Desatei seu sutiã assim que percebi que ela ocupava o lugar que a menos de cinco segundos era meu. E, por fim, pude encarar seus seios fartos sobriamente, foi inevitável não tocá-los com as duas mãos, beliscando-os vagarosamente.
Enquanto ela voltava a esfregar sua intimidade coberta conta a minha que estava livre, fazendo suas mãos acariciarem meu peito nu. Era inevitável não suspirar, ela estava me deixando louco, a cada movimento, a cada parada que ela dava me fazia perder a razão.
- .... – Soltei inesperadamente, assim que toquei sua intimidade com meus dedos e percebi que a peça que o cobria estava completamente molhada.
- O que ? – A garota que estava em cima de mim resmungou, com os olhos fechados ao sentir meus toques outra vez.
- Você está.... – Coloquei dois de meus dedos dentro da única peça que ainda estava entre nós e assim que deslizei os dois dedos pela extensão da sua intimidade, pude comprovar o quão molhada ela estava. Deslizei uma, duas e até três vezes meus dedos em toda a extensão de sua intimidade. E assim que os tirei dali, chupei-os para sentir seu gosto. Sua expressão de prazer era incalculavelmente grande.
Meio segundo depois retirei sua calcinha e agora estávamos iguais. Mas ela ainda estava sobre mim, ela ainda queria dominar. Está ai outra coisa que eu tenho que anotar na minha lista sobre , ela é uma ótima dominadora.
Logo que ela deitou seu corpo sobre o meu, meu membro pulsou ao sentir sua intimidade gelada e molhada. Respirei fundo ao ver que ela estava descendo seus beijos pelo meu pescoço enquanto suas mãos trabalhavam nas minhas entradas. Ela não iria desistir.
Passei minhas mãos por todo seu corpo e logo segurei seus cabelos da nuca trazendo ela para perto do meu rosto.
- Você quer ouvir um segredo? – Sussurrei em seu ouvido, como se alguém pudesse nos ouvir.
- Quero! – respondeu imediatamente de maneira falha.
- Eu estou loco pra gemer para você! – E eu estava mesmo, louco para gemer, urrar, qualquer som que representasse o quão louco eu ficava junto com ela. Eu queria gemer seu nome, queria fazê-la gemer o meu nome e implorar pra que eu não parasse de tocá-la. Então senti ela sorrir contra meu ombro e dessa vez deslizando sua intimidade sobre meu membro, deixando com que a cabeça entrasse e saísse da sua entrada. Fechei meus olhos ao sentir os movimentos da minha amiga.
- Porque não geme, então? – perguntou sussurrando.
- Eu vou gemer pra você com todo o prazer do mundo. – Suspirei pesado antes de ajeitar sua intimidade sobre a minha. – Esse é somente pra você.... – Soltei um gemido reprimido longo e rouco contra seu ouvido, movimentando meu o quadril dela sobre o meu.
- Você está me enlouquecendo, . – Disse assim que agarota deu um chupão em meu pescoço.
- Me enlouqueça também, ! – Ela disse antes de pegar minha mão e segurar meu dedo indicador e levar até sua intimidade, fazendo com que eu tocasse seu órgão conforme sua mão guiava. Não conseguia tirar os olhos da sua expressão de prazer ao guiar meus dedos para se masturbar, era delirante.
Logo que eu mesmo passei a movimentar dois de meus dedos sobre sua intimidade, ela segurou meu membro rígido sobre suas mãos e passou a fazer os movimentos de vai e vem, vez ou outra ela apertava levemente minhas bolas e voltava sua mão para a base.
soltou um gemido assim que penetrei meus dois dedos nela, senti um prazer incontrolável ao ver que mesmo totalmente entregue a mim ela continuava a me masturbar.
Depois de vários minutos acariciando seu clitóris, senti ela estremecer sobre mim. Voltando a me beijar e sugar com toda força meu lábio inferior.
Ela retirou minha mão da sua intimidade e largou meu membro. E antes que eu pudesse protestar, ela mordeu pela última vez meu lábio, me encarando por alguns segundos, para logo depois distribuir beijinhos, desde a extensão do meu pescoço, descendo pelo meu peito, demorando um pouco mais nas minhas entradas, apalpando com as palmas da sua mão minha virilha.
Eu sabia o que viria a seguir e eu queria muito ver o momento a seguir.
Com uma das mãos ela segurou meu membro e passou sua língua sobre a glande do meu pênis, fechei meus olhos ao sentir sua boca quente entrar em contato com meu membro. E logo depois ela abocanhou meu membro por inteiro, não aguentei, joguei a cabeça para trás e arquei minhas costas assim que ela começou a subir e descer sua boca pelo meu pênis. A sensação era incrivelmente gostosa. Ela sabia exatamente como me agradar, gemi, urrei várias vezes, mas principalmente quando ela chupava minhas bolas vagarosamente, ela não se esquecia de um detalhe se quer. Completamente impossível de não delirar, eu estava quase chegando lá, mas eu queria senti-la por mais um pouco.
-Para de segurar, . – Ela disse enquanto sugava o líquido pré-ejaculatório na minha glande.
- Você... não... precisa engolir... – respondi aos sussurros para ela. E quando dei por mim, o jato que tanto reprimi invadiu sua boca, olhei-a por um momento e a observei lambendo o que havia escapado de sua boca. Eu mal podia acreditar, como nunca pude ter experimentado um boquete como o dela sobriamente. A puxei pra cima com urgência, beijando-a rapidamente e colocando-a por baixo de mim.
Acariciei lentamente sua intimidade com meus dedos e passei a trabalhar no seu prazer.
Abocanhei seu seio direito, enquanto o outro acariciava com a mão. Lambi e chupei seus peitos até os dois ficarem eriçados, fiz tudo sem pressa alguma trabalhando não somente no seu prazer, mas também no meu.
Vê-la se entregando as minhas caricias, era com se me fizesse explodir.
Desci meus beijos até sua intimidade, fazendo com que ela abrisse mais ainda suas pernas. Deslizei mais uma vez meus dedos sobre o local que já era bem conhecido por eles, com uma das mãos abri sua intimidade e com a outra logo passei a acariciar com meu dedo indicador, fazendo movimentos circulares em seu ponto G. Seus gemidos em resposta só faziam com que me dedicasse cada vez mais a parte mais importante do seu corpo no momento. Passei minha língua sobre o local que antes era meu dedo quem fazia o trabalho e chupei seu clitóris várias vezes, vendo seus pés contorcerem os dedos de prazer. E assim que penetrei minha língua nela, pude ouvi-la gritar meu nome. Sua intimidade pulsava conforme minha língua entrava e saia. Sua mão guiava minha cabeça nos movimentos de vai e vem enquanto a minha se concentrava nos movimentos do seu clitóris.
Ela delirava aos meus toques, assim que senti suas pernas tremerem e ela me puxar pra cima para me beijar em um ato afobado, soube que havia feito da maneira que ela esperava.
Acariciei seu rosto antes de preparar meu membro em sua entrada. Seus cabelos loiros, bagunçados a deixavam ainda mais linda. A beijei novamente, sentindo seus seios roçarem em meu peito, senti sua língua acariciar a minha e então a invadi lentamente, arrancando alguns gemidos dela.
Entrei e sai por diversas vezes, sentia sua intimidade pulsar junto com a minha, senti o prazer extremo ao sentir ela se contrair contra mim. Urrei ao fazer penetrações profundas. Provamos todas as posições possíveis que nos recordávamos. E gemi várias e várias vezes quando ela chamava pelo meu nome enquanto eu me movimentava rapidamente dentro dela. Horas e horas se passaram e nós ainda estávamos ali, nos completando, entre estocadas de vai e vem ou apenas parados nos olhando.
Tive vontade de chorar de tanto prazer quando estávamos prestes a gozar juntos.
Insisti por várias vezes diminuir nosso ritmo, mesmo percebendo que ela reprovaria essa ação.
Chegamos juntos ao ápice do prazer, ela me apertou com toda a força do mundo, depois que terminamos a melhor transa das nossas vidas. Eu podia ouvir as batidas do seu coração aceleradas, assim como tinha certeza que ela poderia ouvir as do meu.
Joguei-me ao seu lado respirando descontroladamente, meu peito subia e descia. A melhor parte de tudo o que havia acabado de acontecer, era que dali algumas horas eu poderia relembrar todos os nossos atos.
Observei estática ao meu lado, com os olhos fechados. Uma gota de suor escorregava pelo canto da sua testa, passei minha mão sobre a mesma, enxugando-a. Sorri para ela, porém ela continuava seria. Levantei, sentindo minhas pernas bambas e fui a procura do lençol branco que há algumas horas estava em cima da cama.
- Você... já vai embora? – Sua pergunta era incerta, porém eu sabia que ela tinha medo que acontecesse o de sempre. Sorri de lado, ao encontrar o lençol no canto do quarto, como essa peça havia parado por ali? O peguei e voltei a deitar na cama nos cobrindo.
- Não! – Ela suspirou, como se minha resposta fosse um alívio. Puxei seu corpo mais perto do meu, fazendo com que deitasse sua cabeça em meu peito. – Quero acordar com você do meu lado amanhã e poder relembrar de cada segundo que tivemos juntos. – Acariciei seus cabelos, beijando o topo da sua cabeça.
E finalmente pude me entregar tranquilamente ao sono.
Hoje eu havia percebido que ela sorri antes de me beijar. Todas as vezes, infalivelmente, ela me dá um sorriso tímido e contido antes de colar a boca na minha. Também percebi que ela segura meu pescoço e sobe com os dedos para dentro do meu cabelo, na minha nuca e se arrepia quando eu faço o mesmo.
Percebi que ela tem uma pintinha sexy atrás da orelha e que os cabelos que nascem ali são mais loiros do que o resto. Senti com muito mais intensidade o perfume doce que ela usa e me dei conta de como ela tem a pele macia... Coisas que nunca me chamaram a atenção quando eu chegava pensando de maneira confusa, respirando afobado e com os sentidos embaralhados.
Hoje transamos como se fosse a primeira vez, como se tivéssemos nos conhecido meia hora atrás. Eu descobri segredos sobre ela que em nenhuma outra vez me pareceram tão claros. Os sons que ela faz, os gestos, a maneira como se movimenta, do que gosta, como sorri quando está gostando, a maneira como muda velocidades, como fica maluca com o próprio cabelo e como gosta de me abraçar quando está perto de gozar.
Hoje percebi como é forte, na verdade.
Por vezes quase perdi o ar, tamanha era a força com a qual ela me prendia, para depois amolecer por completo e sorrir, cheia de dentes, com os cabelos bagunçados colados na testa, me lançando um olhar até então inédito.
E foi tudo calmo e intenso, sem pressa, sem cobrança, sem preocupações. Pela primeira vez me dei o direito de não acelerar, de não querer imitar filmes pornôs utópicos, nem bancar o rei do sexo selvagem.
Descobri posições onde não é necessário se movimentar quase nada e se é tomado por um prazer quase mortal. Descobri o prazer de beijar de verdade, com saliva e desejo, enquanto se transa lentamente.
Aprendi que beber para me sentir desinibido e ousado é desnecessário quando química e cumplicidade conseguem provocar os mesmos comportamentos.
Hoje eu tinha tato, olfato, paladar, visão e audição num nível de precisão que até então eu não conhecia. Arrepiei-me, suei, senti frio, senti dor, senti prazer, senti coisas que não têm nome, nem cor, mas que fizeram toda a diferença.

Hoje eu não bebi, e amanhã eu vou lembrar de exatamente tudo o que a gente fez. Sorte a minha.



FIM



Nota da autora (16/09/2014): Quero primeiramente deixar creditado que tem partes que são do texto do Daniel Braz, pra ninguém dizer que eu estou plagiando. E SCORRO GALERO!!! Terminei minha segunda short!!! Só quero deixar um agradecimento a quem está lendo, desculpem pelos erros e nossa, Pam, você me ajudou muuuuuuuuuuuito, não tenho palavras. Neck Kisses não seria o que é sem seu apoio, muito obrigado mesmo.
Se você leu até aqui, entra no grupo das minhas fics aqui.
E LEIA VICE HAHAHAHA

comments powered by Disqus




Qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.
Para saber quando essa fic vai atualizar, acompanhe aqui.



TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO SITE FANFIC OBSESSION.