NOME
Autora: Jessy | Beta: Thais





null desceu do trem carregando, com dificuldade, a sua mala, olhou em volta a estação lotada, procurava pelo primo, mas não o encontrou em meio a tanta gente. Analisou os enfeites de natal da pequena cidade de Fallon, amava aquela época do ano, não havia nada como o natal.
- null! – Ela ouviu uma voz conhecida lhe chamar.
- null! – null andou rápido até o primo e o abraçou. – Quanto tempo, hein?
- Já faz cinco anos, eu acho. – Ele sorriu de um jeito estranho, o que incomodou a prima. – Eu levo sua mala. – Ele pegou a mala da prima e começaram a andar.
- Ta tudo bem? – null perguntou apertando seu casaco contra o corpo, Fallon tinha um inverno gelado.
- null! – Outra voz gritou seu nome. null fechou os olhos sem acreditar, e se virou vagarosamente.
- null. – Ela sorriu falsa. – Você aqui. Não pode ser uma coincidência. – Olhou o primo de lado.
- Foi mal. – null entortou a boca. – Não consegui me livrar. – Ele se explicou baixo.
- Ora essa null. – null levantou as mãos ofendidos mostrando que tinha ouvido. – Sou seu melhor amigo, e nada melhor que o natal com os amigos, não é null?
- Jesus Cristo! – null revirou os olhos e começou a andar rápido.
- null! – null a chamou sorridente e balançou as chaves quando ela parou e o olhou. – O carro é por aqui!
- Eu vou te matar! – Ela gesticulou para o primo antes de seguir null.


- Querida! – A tia de null a recebeu feliz.
- Tia Lizza! – null sorriu a abraçando.
- Fiquei tão feliz quando disse que viria. – Lizza analisava a garota por inteiro.
- Ela está ótima, não está? – null passou por elas.
- Oh e como está! – Lizza sorriu e olhou da sobrinha para null. – Fico feliz em saber que ainda são amigos. Não conheço muitos ex-namorados que continuem a amizade.
- A senhora não faz ideia! – null sorriu falsa para null e saiu dali.


null foi para o quarto de hóspedes se acomodar, o que era na verdade uma desculpa para ficar sozinha, ou melhor, longe de null. Era incrível o poder que ele tinha de irritá-la, só sua presença já era um grande incômodo, sua voz então, era um pesadelo.
- null. – Ela ouviu null bater à porta.
- Entra, null. – null fechou a gaveta do guarda-roupa, vendo o primo entrar.
- Olha eu não tive como dizer não. – null começou a se explicar. – Você sabe como é a família dele. E ele é o meu melhor amigo. – O primo se sentou na cama. – Prometo que ele não vai te encher. São apenas dois dias.
- Tudo bem, null. – null torceu o nariz e foi até o primo, se sentando ao seu lado. – Mas por você, viu? – O outro balançou a cabeça. – E se ele me atormentar, ou chegar muito perto, eu mato ele. Mato mesmo.
- Okay! – null engoliu seco. – Mas olha null, esquece o passado. Já faz tempo. Você mudou, o null mudou. Não vale a pena ficar lembrando.
- null mudou? – Ela riu. – Isso não. Mas vamos falar de coisas boas, tipo montar a árvore de Natal!
- Estava te esperando para isso. – null se levantou.
- Eu só vou tomar banho e já desço. – Ela correu para o banheiro, que ficava no corredor. – Não vou demorar!


null terminou seu banho quente e se enrolou na toalha. Colocou a cabeça para fora do banheiro, não havia ninguém no corredor, abriu rápido a porta e saiu para o corredor na ponta do pé.
- Uau, meu presente de Natal chegou cedo. – null assustou null quando entrou no corredor carregando uma caixa nas mãos.
- Ai meu Deus! – null não acreditou que aquilo estava acontecendo. – Quer sair da minha frente?
- Se você subir um pouquinho a toalha... – null viu o rosto de null ficar vermelho, a fúria parecia tomar conta dela.
- Se você não sair agora...
- Já saí! – null deu uma risadinha. – Continua linda, viu? – Ele disse já a uma distância segura.


- Coloca essas bolas azuis desse lado! – null entregava os enfeites a null, que estava em uma escada enfeitando a àrvore.
- Não! Ai são as douradas. – null entregou a bola dourada e pegou a azul de volta.
- Claro que não, null. – null discordou. – Lá tem que ser azul.
- Você não entende que a árvore é de camadas? – null o encarou. null respirou fundo com mais uma discussão entre os dois, eles não concordavam em nada. – A primeira foi azul, depois vermelho, agora dourado.
- Ta bom, mas vai ficar feio. – null deu de ombros. – Mas já que quer assim. A culpa não vai ser minha.
- Fica na sua, null! – null retrucou analisando a árvore. – O pisca-pisca, null, tem que dar duas voltas.
- Só duas? – null do sofá, indagou. – Esse troço tem uns 30 metros. Pode dar umas cinco voltas.
- null faz um favor? – null falou sem olhá-lo.
- Sim, querida? – Ele sorriu já preparado.
- Entope essa boca com castanhas, e não dá mais palpite! – Ela respondeu sem paciência. – Agora voltando, a estrela, null! – null entregou a grande e dourada estrela ao primo que a colocou no topo da árvore. – Mais para a direita.
- Pra esquerda, null! – null quis corrigir. – Pra direita vai cair. Lembra que o lado direito é o da mão que você escreve?
- E esquerda é o que eu vou dar na sua cara! – null retrucou.
- Põe essa estrela do jeito que quiser. – null desistiu e null sorriu vitoriosa recebendo um olhar de desaprovação do primo, que descia da escada.
- Ficou linda! – Tia Lizza bateu palmar ao ver a árvore pronta e toda iluminada.
- Sou um artista, tia! – null falou de boca cheia.
- Claro que é. – null concordou. – É um palhaço. – E foi para a cozinha.
- Ela me ama! – null fez null e Lizza rirem.

null ajudava à tia com algumas receitas. Não era uma grande cozinheira, mas cortava legumes e lavava as frutas.
- Estão faltando alguns ingredientes para essa torta. – Lizza analisava a geladeira. – null! – Ela chamou o filho.
- Ele foi na casa da namorada, tia. – null disse entrando na cozinha.
- Namorada? – null repetiu.
- É, ele ta pegando uma menina ai. – null deu uma piscadinha.
- Esse null. – A tia riu. – Então vão vocês pra mim ao supermercado.
- Não precisam ir os dois. – null se apressou em dizer. – Eu vou sozinha.
- Vai a pé? – null perguntou irônico. – Nesse frio? null foi no carro dele.
- E o seu? – Lizza entrou no assunto.
- Ta bem aqui. – null mexeu as sobrancelhas. – Mas só eu dirijo ele.
- Então vai sozinho no seu lindo carro. – null respondeu.
- null. – A tia a olhou um pouco desesperada. – null não vai saber comprar esses ingredientes.
- Ai tia. – null coçou a nuca.


- Será que você pode fingir que não é criança e parar de fazer isso com o carrinho? – null e null andavam pelo supermercado lotado.
- null, você era mais legal, viu? – null parou para espera-la escolher pêssegos.
- E você não era tão bobo. – Ela parou e pensou. – Ah me esqueci, você sempre foi bobo. Não mudou nada. Parabéns, null.
- Uau. – null ficou por um instante sem o que dizer, e continuou a empurrar o carrinho.


- Sabe que eu acho que você me amava mais do que eu imaginava? – null viu null o olhar com desprezo. – É sim, porque você me odeia tanto, que deve ter sido todo o amor transformado em ódio.
- Não era amor. – null colocou uma caixinha de leite no carrinho. – Era pena.
- Pena? – null repetiu incrédulo, aquilo havia o atingido. – Então espero que não sinta pena de muita gente, porque se você era daquele jeito sentindo pena, não imagino como seria amando alguém.
- De que jeito eu era, null? – null arqueou as sobrancelhas e o encarou. – Uma idiota ingênua?
- Nunca pensei isso de você. – Ele disse sério. – E você sabe muito bem. – Os dois ficaram em silêncio.


- Lembra da nossa coleção dos brindes desse cereal? – null mostrou a caixa de cereal.
- Nossa isso ainda existe. – null não acreditou.
- Qual é, não estamos velhos assim. – null pegou a caixa. – Vou levar e ver o que tem nela.



FLASHBACK ON


- null! – null abraçou a namorada por trás. – Tenho uma surpresa. – Ele tapou com uma mão os olhos de null e com a outra tirou algo do bolso.
- O que é? – Ela perguntou empolgada.
- Algo único. – null respondeu tirando a mão que lhe cobria os olhos deixando a que tinha a surpresa em frente à menina.
- O leão de prata! – null abriu a boca sem acreditar, virou-se feliz e beijou o namorado.
- Não acreditei quando ele caiu na tigela. – null falou entre beijos. – Tinha que te mostrar logo! Somos uns dos dez que acharam!



FLASHBACK OFF


null balançou a cabeça querendo afastar aquela lembrança feliz.
- Acho que já compramos tudo. – Ela disse séria. – Vamos logo.
- Okay. – null estranhou a mudança repentina de humor da garota. Mas já estava se acostumando com aquela nova null.


- O natal é sua época preferida, não é? – null dizia enquanto voltavam para casa. – Se quiser podemos passar na praça central e vermos o presépio, lembra que fazíamos isso todo ano?
- null, vamos para casa! – null o ignorou. – Nada mudou, ok?
- Porque você tem sempre que lembrar do passado? – null bufou. – Não dá pra esquecer e seguir em frente?
- null, vamos para a casa! – null fechou os olhos contando até dez.
- Você não dá as ordens aqui, null! – null retrucou e voltou a dirigir. – Mas vamos sim para casa, porque lá tem mais espaço entre nós. – Ele acelerou. – Você se tornou uma menina irritante, metida e insegura. E sabe o que mais? Você continua presa ao passado. – Ele estacionou o carro na porta da casa de null.
- Sabe de uma coisa? – null o olhou com raiva. – Eu não menti quando disse que não te amava e sim tinha pena. Eu tinha pena de você, null, você era o menino que tinha os pais separados, com o pai drogado e uma mãe que não ta nem aí pra ele. Fiquei com dó de você! – null viu os olhos do outro se encherem se lágrimas. Sabia o quanto aquilo o machucava, mas era isso que queria naquele momento. – É o que as pessoas sentem por você, null. – Ela abriu o carro e saiu correndo para dentro de casa.


null entrou no banheiro correndo e chorando, se olhou no espelho e viu a um monstro. Como pôde falar aquelas coisas para null? Ela sabia o quanto ele sofria desde pequeno por conta dos pais. null tinha razão sobre o que ela tinha se tornado. Porque ela simplesmente não podia esquecer o que acontecera no passado? Esquecer null? Ela sabia exatamente o porquê.



FLASHBACK ON


null chegou à escola e procurou null em meio a todos os alunos que estavam na entrada e olhavam para ela. Já tinha se acostumado com todas as fofocas a seu respeito e de null, que era o cara bonito e revoltado. Mas naquele dia as coisas pareciam diferentes.
- null! – null apareceu em sua frente. – Preciso falar com você.
- null. – Ela o abraçou sendo acompanhada pelos olhares atentos. – Onde você esteve ontem a noite? Te liguei uma cem vezes. Fiquei preocupada. A gente marcou de ver o filme e fazer as pazes, não quero mais brigar null.
- Eu sei, meu amor. – null parecia inquieto. – Vem vamos sair daqui.
- Ora, ora. – Blayne, uma loira que se achava a rainha do colégio se aproximou do casal e null se assustou. – Como tá, null? Já viu o jornal da escola, hoje? Tem tudo sobre a festa de ontem. Tem até fotos, sabia? – A loira entregou o jornal à outra, aberto em uma página em especial.
- null... – null tentou.
- Espera ai. – null olhou de perto a foto que mostrava um garoto sem blusa e com Blayne em seu colo. – Esse é você, null?
- É ele mesmo! – Blayne confirmou. – Ficamos bem neste ângulo, não? – Todos acompanhavam a cena. – Vou indo. – Blayne saiu.
- Por isso você sumiu ontem. – null jogou o jornal no chão.
- Eu posso explicar. – null quase implorou. – Na verdade eu não posso explicar, porque eu tava muito drogado.
- Drogado? – null perdeu a fala. – Você voltou a usar drogas? Tudo isso ontem?
- Foi um momento de fraqueza. – null abaixou a cabeça, envergonhado. – Mas se você me perdoar... Eu preciso de você.
- Terminamos por aqui, null. – Ela o olhou séria e saiu andando.



FLASHBACK OFF


null não parava de chorar por um minuto se quer. Tudo veio de uma vez, o passado, o presente. E se arrependeu de ter voltado àquela cidade.
Quando null terminou de se arrumar ouviu baterem em sua porta do quarto. Desejou que fosse null, ela pediria desculpas pelo comportamento infantil. Mas era null.
- Oi null! – Ela sorriu fraco. – Eu já to descendo.
- null, eu quero é falar com você. – O primo disse com um embrulho na mão.
- Entra então. – Ela deu espaço pra ele entrar. – Pode falar.
- O null não vai mais passar o natal aqui. – O primo contou, e null sentiu o coração apertar. – Ele não me disse o motivo, e nem precisa. Com certeza vocês discutiram.
- Eu falei umas coisas que meio que não devia. – null mordeu o lábio.
- Olha eu não gosto de me meter, ainda mais se tratando de vocês dois. – null falou. – Mas eu queria só dizer, que você não deu chance para o null mostrar como ele mudou. – Ele se sentou na cama da prima. – null, ele passou por coisas pesadas. Não é pra ter dó, mas só pra entender um pouco o lado dele. – null ao ouvir aquilo só sentia pior. – Te perder foi o mais difícil. O cara ficou mal.
- null eu queria conseguir esquecer... – Ela choramingou.
- null, naquela noite o null se drogou muito. – null falou. – Ele tava fora de si, vocês tinham brigado, e tudo aconteceu. Mas agora, quando ele soube que você viria para o natal, me implorou para que ficasse aqui, só pra te ver. Ele sabia que você seria dura como realmente tem sido com ele. Mas quis mesmo assim.
- Não, null. – null balançou a cabeça. – Eu fui bem pior do que ele imaginava.
- Enfim. – null respirou forte e se levantou. – Ele foi para casa, mas mandou te entregar isso. - E–e colocou o embrulho na cama e saiu.
null encarou a caixa pequena e embrulhada de vermelho com um laço dourado bem feito. Aproximou-se admirando e pegou com cuidado, pensando em como null ainda poderia lhe presentear. Aos poucos desembrulhou e retirou um pote com mini leões de prata, eram vários. null sorriu emocionada e leu o bilhete.

“Continuei procurando nossos leões de prata no cereal. Olha quantos eu consegui. Sorte, não? Não! Sorte eu teria em ter você“.
Te amo. null


null chorou com aquilo. Como ele poderia continuar a amando? Depois de tê-lo deixado em um momento difícil? Depois de ter falado aquele monte de mentiras horrorosas?
Não pensou duas vezes, desceu correndo as escadas, ignorando os convidados da tia para a ceia.
- null, me empresta o seu carro? – null pediu apressada, e o primo entendeu.
- Lembra onde ele mora? – Ele entregou as chaves.
- Nunca esqueci. – Ela disse antes de sair correndo de casa. Ignorou a necessidade de um casaco para o frio que fazia. Entrou no carro e acelerou.


null não aguentou mais a ideia de ter null de volta à cidade e perde-la novamente. Ele não podia ficar esperando uma resposta. Pegou suas chaves, ia até a casa de null e teria sua garota novamente.


null dirigia rápido, tinha pressa em ter null de volta. Olhou a praça central, que ficava perto da casa de null, estava toda iluminada, sorriu e acelerou chegando em frente à casa de null.
Ao chegar ao seu destino, saiu rápido do carro e respirou fundo tocando a campainha. Ninguém atendeu. Tocou mais uma, duas, três vezes. Ou null não estava em casa, ou ele não queria vê-la mais.
- Merda. – null pisou forte. Não havia mais o que fazer. Era isso, ela e null não foram feitos para ficar juntos. Antes de entrar no carro novamente, olhou para trás e viu a praça naquele clima natalino, que ela tanto amava, era daquilo que precisava, entrou no carro e foi até a praça.


- Cadê a null? – Um null ofegante encontrou null entre os convidados do Natal.
- Ué, pensei que estivessem juntos a essa hora. – null franziu o cenho. – Ela saiu daqui e disse que ia à sua casa.
- Sério? – null bateu em sua própria testa. – Merda. Tenho que correr. – Ele saiu de lá apressado.


null andava devagar pela praça quase vazia. Lembrou-se de quando ia ali com null, entravam no presépio para ver o menino Jesus, e sempre gostaram de ouvir as músicas natalinas que ficavam tocando. O Natal sempre teve algo de mágico para ela, não era só porque era o fim de ano, ou mais uma festa. Era de fato uma data de repensar as atitudes que tomara durante o ano, e quem sabe fazer diferente, foi o que ela havia tentado, mas dessa vez parece que não era para ser.
Está tendo um feliz Natal? – Uma voz atrás de null perguntou.
- Er... – Ela se virou para responder, mas se assustou. – null?
- Sabia que te encontraria aqui. – Ele sorriu se aproximando. – Certas coisas não mudam.Mentira, eu vi o carro do seu primo. - Os dois riram.
- Eu fui até a sua casa, mas...
- Eu também fui à casa do null. – Ele disse e os dois riram daquela situação. – Você queria falar comigo?
- Ainda quero. – null balançou a cabeça e apertou os dedos um contra os outros. – Eu quero que você me perdoe por tudo o que eu te disse hoje. Era tudo mentira. – Ela o encarou e se aproximou. – Eu nunca fiquei com você por pena...
- null. – null sorriu.
- Não, me deixa terminar. – Ela respirou fundo. – Eu preciso falar. – E ele assentiu. – Então, eu sempre te amei. – null sorriu ao ouvir aquilo. – Eu só queria te magoar te dizendo aquilo tudo, porque você disse o que eu não queria ouvir, que eu não conseguia superar o que aconteceu no passado.
- Eu também não queria ter dito nada daquilo. – null tocou a mão de null. – Mas você me disse tanta coisa o tempo todo, que eu não sabia o que fazer. Você me enlouqueceu.
- Mas você estava certo, null. – null segurou nas mãos dele. – Eu não conseguia superar o que aconteceu, mas agora eu sei o motivo, eu nunca devia ter te deixado.
- Eu era um drogado, null.
- Por isso mesmo. – Ela o olhou docemente. – Eu fui fraca, não consegui te ajudar.
- Eu não te culpo por um momento sequer. – null sorriu. – Éramos duas crianças. Mas foir por sua causa que eu superei essa fase ruim, null. Queria te prova que eu te merecia.
- Não sei como pode continuar me amando. – null entortou a boca.
- Eu sei muito bem. – null sorriu largo e a puxou para um abraço. – Naquela noite...
- Shhh. – Ela fez perto de seu ouvido. – null me contou. Então vamos esquecer o passado, null. Porque eu quero o presente, e quero você nele!
- Quem disse que eu quero? – null brincou e viu null se assustar, e se desfazer do abraço. – Você não sabe como fica linda irritada! Me segurei o dia todo pra não te agarrar. – null riu e a puxou de volta. – Fica comigo.
- Você é muito estranho. – null mordeu seu ombro.
- E você ainda mais. – null sorriu e beijou seus lábios. – E a festa?
- Vamos fazer a nossa! – Ela disse divertida puxando null pela mão.


FIM!

n/a: Feliz Natal atrasado :)
Então, quis fazer uma fic de Natal para os fãs do p!atd. Eu sei que ficou um tanto quanto clichê e doce, mas de inusitada já basta a vida, minha gente!
E como são poucas as fics do p!atd, tava faltando uma pequena fic românticazinha! HAHA
Espero que tenham gostado, e comenteeem!
Vejo vocês por ai, suas lindas!
- Jessy

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