No Control


Escrita por: Leh Oliveira
Betada por: Ana;





, venha para a cama!
– Já vou, querido. Estou apenas terminando!
– Mentira. Você falou isso faz no mínimo uma hora!
– Se você parar de ficar me chamando, acabo ainda mais rápido...
Nossa, como é irritante quando o começa a gritar para eu ir me deitar! Oh, desculpe. Não deve estar entendendo nada, né? Meu nome é , sou jornalista e estou tentando terminar de escrever minha matéria que deve ser entregue amanhã. Quanto ao ser que me grita no andar de cima, é meu marido, (sim, você leu corretamente). Conhecemo-nos quando eu trabalhava em uma revista adolescente e o veio fazer uma visita ao Brasil. Depois da entrevista, quis me conhecer melhor. Nós saímos juntos e então começamos a namorar, noivamos e casamos. Eu me mudei para Londres com ele e, depois de um ano, estamos aqui.
– Sério mesmo que vai me deixar esperando de novo, ? – disse, encostando-se à porta do escritório. – Ainda não me acostumei com você virando a noite para terminar as suas reportagens.
– Ah, é? Pois trate de se acostumar – voltei a escrever.
– Só isso o que a senhora tem a dizer em sua defesa?
– Nem todo mundo é um rockstar internacionalmente famoso que pode se dar folga quando bem entende, .
– Outch! Doeu – ele falou, rindo e colocando a mão no coração. – É sério, . Você precisa dormir. Levante-se daí agora!
– Obrigue-me – tirei minha atenção do notebook à minha frente e lancei um olhar desafiador ao meu marido. Preferi não tê-lo feito, pois só notei agora que ele estava apenas de boxer e que me encarava mordendo os lábios. Não ia prestar.
– Ok. Eu realmente não queria ter de fazer isso, mas você não me dá escolha. Venha aqui – riu, enquanto se aproximava de mim com aquele sorriso ridiculamente sexy. me colocou nos ombros e eu arrastei meu notebook comigo, tirando dele uma revirada de olhos.
– Solte-me, ! Não estou brincando! – falei esperneando e ganhei um tapa na bunda seguido de uma mordida.
– Solto, sim, lá no quarto, amorzinho – riu. Ridículo! Eu não o faço parar de compor quando está super concentrado e inspirado. Tá, tá, eu o provoco a ponto de ele desistir, mas a decisão é sempre dele de ir atrás de mim ou não. – Chegamos – me colocou na cama e disse que ia comer algo na cozinha.
– Vamos ver se agora eu consigo acabar logo isso – murmurei para mim mesma.
– Terminou agora? – perguntou meu marido que parecia ter se teletransportado, dando-me um susto.
– Quase – respondi sem encará-lo.
– Tudo bem. Eu espero – respondeu e se deitou ao meu lado. Segundos depois, num sobressalto quase imperceptível, o sorriso dele se alargou. Para disfarçar, mordeu os lábios e olhou na minha direção. Sem dúvida alguma esse desgraçado ia me aprontar uma das boas. Fingi não perceber e continuei digitando. se levantou, deu a volta na cama e se sentou atrás de mim, colando nossos corpos.
– O que você está fazendo, ?
– Nada... Ainda. Senti meu corpo estremecer, respondendo ao sussurro de no meu ouvido. Ele se mexia atrás de mim, fazendo-me sentir o quão “nada” ele estava.
– Ok então – eu disse, dando uma leve empinada. Em resposta, apertou minha cintura nada delicadamente e soltou um suspiro pesado. – Algum problema, querido? – perguntei da forma mais cínica possível, vendo-o fechar os olhos para se controlar.
– Nenhum, meu amor – disse ele, logo começando a beijar meu ombro descoberto e subindo para o pescoço. Golpe baixo, ! Desnecessário apelar para o meu ponto fraco. E alguém mais notou a ironia nos nossos apelidos carinhosos? A coisa estava ficando séria e, mesmo que a gente curtisse se provocar antes de chegar aos finalmentes, aquilo já passava dos limites.
– Já chega – falei suspirando.
– Ah, agora é para eu parar, ? – ele perguntou com um sorriso irônico no rosto e desceu uma de suas mãos para a minha coxa. – Sabe o que eu mais admiro em você, ? – subia sua mão livre para o meu seio por baixo do meu camisetão (que na verdade era dele). Balancei a cabeça negativamente, tentando responder à pergunta. – É a sua persistência e autocontrole quando quer alguma coisa – mordeu o lóbulo da minha orelha, sincronizando os movimentos de suas mãos na minha coxa e seio. – Então vejamos o quanto você quer terminar a sua matéria.
... Por favor... – mordi os lábios para não soltar um gemido, quando passou os seus dedos pela parte interna da minha coxa.
– Por favor o que, ? – sussurrou. Ele queria mesmo acabar comigo. Eu estava pensando seriamente em jogar o notebook no chão e fazê-lo pagar por toda essa provocação.
– Eu continuo não fazendo nada. Termina logo isso, huh? – ainda beijando o meu pescoço, apertou-me mais contra si. Soltei um gemido baixo e pude senti-lo sorrindo de satisfação. Com as mãos tremendo, continuei a digitar, enquanto sussurrava coisas impublicáveis em meu ouvido e não parava com suas carícias. Sobressaltei-me quando senti seus dedos escorregarem para a minha calcinha, movimentando-se lentamente por cima dela. Joguei a cabeça para trás, apoiando-me no ombro de , prestes a desistir de concluir a matéria, quando o ouvi dizer: – , você não vai desistir agora. Vai? Vamos. Você está quase lá – continuou com o sorriso satisfeito e sorri com a frase de duplo sentido. Finalmente digitei a última frase, salvei, enviei ao editor e fechei o notebook.
mordeu os lábios, virou-me para ele, deixando-me em seu colo, e colocou o notebook no criado-mudo, logo colando os seus lábios nos meus com desespero e desejo. Nossas línguas brincavam entrei si e nós íamos ficando cada vez mais ofegantes. Quando o ar se fez necessário, desceu suas mãos para a barra do meu camisetão para tentar tirá-lo. Mordi seu lábio inferior e neguei com a cabeça, deixando o meu marido com cara de interrogação.
– Esse jogo é para dois, querido. Agora você também vai sofrer – sorri diabolicamente, enquanto engolia em seco. Ele sabia que quando, eu entrava na brincadeira, era para valer.
Deitei-o na cama e fiquei por cima dele, passando a beijar o seu pescoço, deixando algumas mordidas e chupões pelo local. se segurava para não gemer alto, mordendo os lábios. Ah, mas hoje ele vai ele vai gemer. E muito! Quem mandou provocar? mordia os lábios com tanta força que já estava saindo sangue. Subi os beijos pelo seu maxilar, chegando à sua boca, e senti o leve gosto metálico. Passei a friccionar meu corpo contra o dele, que começou a segurar os lençóis, e seus gemidos foram abafados por nossos beijos. Afastei-me de sua boca e voltei a descer, beijando-o por toda a extensão de seu tórax e barriga definidos. Enganchei meus dedos nas laterais da boxer de , abaixando-a e revelando toda a excitação (que não é nada pequena, por sinal). suspirou por antecipação, enquanto eu beijava a parte interna de suas coxas.
... Pare com essa tortura, por favor! – disse ofegante. Ignorei parte de seu pedido, dei-lhe um selinho rápido na boca e envolvi sua ereção com a boca e, com a mão, a parte que não cabia. gemeu meu nome e mexeu os quadris para que eu fosse mais rápido. Olhando em seus olhos (extremamente ) fiz movimentos ainda mais lentos, fazendo-o revirar os olhos de prazer. Acelerei meus movimentos, sentindo o gosto do pré-gozo de , e tirei minha boca de seu membro, recebendo um gemido de protesto e um olhar furioso. Oras, não iria deixar tudo acabar tão rápido.
– Já chega! – inverteu as posições em um só movimento, com força, ficando por cima, e tirou meu camisetão. Seus beijos famintos foram diretamente para o meu pescoço, deixando alguns chupões (nota mental: usar echarpe amanhã). Logo, se concentrou em tirar meu sutiã e, quando conseguiu, jogou-o longe e me beijou de forma intensa, enquanto massageava meus seios de uma forma não muito delicada. Não que eu estivesse ligando. Os ombros e costas de deviam estar quase na carne viva de tantos arranhões e mordidas. parou de me beijar, descendo sua boca para os meus seios, onde começou a lambê-los, sugá-los e mordiscá-los, arrancando-me gemidos cada vez mais altos. diminuiu o ritmo do que estava fazendo, numa velocidade perturbadoramente torturante. Foi aí que eu percebi: ele ia me dar o troco!
... Você não pode se vingar da minha vingança! – disse entre gemidos, aos quais ele respondeu:
– Ah, não? Olhe só – nem tive tempo de pensar. Ele me penetrou dois dedos de uma vez só, fazendo-me praticamente gritar. – Goze para mim, ... – sussurrou no meu ouvido e eu não aguentei. Derramei-me em seus dedos. Meu primeiro orgasmo da noite.
Logo, ele substituiu os dedos pela língua. Dude, mesmo depois de tanto tempo de relacionamento, as sensações e o prazer que ele me proporciona sempre parecem ser pela primeira vez, sempre únicos. mordeu a parte interna da minha coxa, enquanto minhas mãos se decidiam entre arranhar as costas ou puxar os cabelos da nuca de , arrancando dele gemidos baixos. Num momento de distração dele, virei-nos novamente, voltando a ficar no seu colo que já se preparava para o que viria. Mas, para variar, não foi do jeito que ele queria. Beijei-o na boca, enquanto o masturbava. apertava minha cintura e gemia contra minha boca, tentando mostrar o que queria.
, por favor... – mal conseguia terminar a frase.
– O que você quer que eu faça, baby? – distribuía beijos e chupões pelo pescoço de .
– Quero que você se sente em mim.
– Só isso, ? Estou achando muito pouco. Acho que vou embora tomar um banho – arregalou os olhos em sinal de desespero e começou a suar frio. – Diga para mim o que você quer, – sussurrei em seu ouvido.
, amor da minha vida, que quero que você se sente, rebole em cima de mim, faça-me gemer e gozar do jeito que só você faz – desembestou a falar desesperadamente. Mal o esperei terminar a frase, segurei seu membro e o coloquei em mim, fazendo-o urrar e segurar em minha cintura para me guiar na velocidade desejada. não aguentou e nos virou mais uma vez, dando estocadas rápidas e fortes. –... Não consigo segurar por muito mais...
– Só mais um pouco... – mais algumas estocadas e chegamos ao ponto máximo juntos. E eu tinha quase certeza de que demoraria um pouco para eu voltar a andar normalmente. soltou seu peso em cima de mim por alguns minutos.
– Um dia você ainda me mata, baby. Acho que vou ajuda-la a terminar suas matérias mais vezes. Quem sabe na próxima a gente escreve já na própria redação? – sorriu sapeca.
, eu o amo demais, porém nem pense em fazer uma coisa dessas! – disse rindo.
-Eu a amo ainda mais, paçoquinha... Mas eu já pensei. Aguarde-me – respondeu, beijando o topo da minha cabeça
– Oh, God! Dai-me muitas forças!


FIM



Nota da autora: Então, gente, é isso aí. Minha primeira fic e espero que tenham gostado, até porque eu nunca havia escrito nada parecido. Logo, vocês são o meu termômetro para saber se ficou legal ou não. Comentem, se quiserem continuação. Se não quiserem, comentem também, hahaha. Críticas, elogios, apedrejamentos, só falar comigo pelo twitter: @Leh_Gois. ;)
Já agradeço a todas. =D
Até a próxima!

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