Escrita por: Tai Maltezo
Betada por: Gabriella C


CAPÍTULOS: [1]



UM


Maldita hora em que decidi voltar para Houston, maldita hora em que concordei com Rachel para vir nessa maldita festa de quinze anos de sua sobrinha, maldita hora em que eu comprei esse vestido caro de Elie Saab, maldita hora em que eu achei esses sapatos perfeitos da Christian Louboutin e maldito Texas, com certeza.
- Vamos , foi só um acidente, Melissa não teve culpa! – Rachel falava, em uma tentativa falha, me acalmar. Melissa, a pestinha de sua sobrinha aniversariante, havia derramado um liquido escuro em meu vestido, apenas porque eu estava a ofuscando com minha classe e superioridade. E daí que eu estava mais magnífica que ela? Ah, mas aquela tentativa de aborto mal sucedida iria pagar. Sim, uma merda de uma vingançinha infantil, mas e daí? Eu tenho vinte e dois anos, sou jovem, eu posso.
- Só um acidente? SÓ? ELA ACABOU COM O MEU VESTIDO! Você foi naquela porra de desfile e viu o esforço que eu fiz, o dinheiro que eu gastei nesse vestido EXCLUSIVO do Saab e viu o quão relutante ele estava para me entregar a atração principal de todos aqueles modelitos! NÃO FOI SÓ UM ACIDENTE, ELA JOGOU A MERDA DAQUELE COPO EM CIMA DO MEU COLO E EU NÃO VOU DEIXAR BARATO!
- , não faz nada de cabeça quente! Não se apegue tanto a uma coisa material e fútil como essas, isso você não leva no caixão! – Rach passou um de seus braços por cima de meus ombros, em um abraço de lado e eu respirei fundo para não socar sua cara no espelho do banheiro.
-Tudo bem Rachel. Agora saia, se não arrancarei sua cabeça como se você fosse um peixe prestes a ser preparado. – Bufei a empurrando longe, quase a derrubando. Eu estava pouco me fodendo se Rachel se machucaria ou não, eu queria acabar com aquela pirralha chechelenta que acha que tem o mundo em sua mão. Hoje a porra da sua ignorância acabaria de um jeito ou de outro. Rachel olhou-me de modo triste e levemente desconfiado, mas logo saiu dali, deixando-me sozinha com meus pensamentos em desordem.
Respirei fundo e agarrei meu celular, dentro de minha bolsa Lana Marks e liguei para o meu primeiro contato, o meu salvador nas horas mais difíceis e inusitadas como essa.
- minha gata perfeita, quanto tempo não nos falamos? Uns trinta minutos? – Marco atendeu do outro lado um pouco risonho, provavelmente já estava caindo de bêbado, mas ele sempre a ajudava, independentemente de qualquer coisa.
- Hey lindo! Então, uma filha da puta me jogou um liquido horrendo e fedorento no meu vestido do Saab, você pode me trazer o vestido mais perfeito do meu closet? – Com um papel molhado, passei apertando a milésima vezes por cima da mancha terrível, que parecia apenas aumentar ao invés de diminuir.
- Espere um instantinho! Uma biscate mal comida sujou o teu vestido perfeito Lavanda? Ótimo, estou chegando em menos de cinco minutos e vou a fazer lamber o asfalto desse bar em que eu estou e olhe que ele tem bem menos cacos de vidro do que ela merecia! – Marco era aquele teu amigo gay que tomava suas dores em menos de um milésimo de segundo. Ele era o irmão que eu não tinha. Antes de eu falar algo, ele já havia desligado o celular, provavelmente já dentro do carro. Sim, cinco minutos foram exagero, talvez ele estivesse ali nos próximos vinte minutos e aquilo a desanimava profundamente.
Eu estava puta da vida, mas já estava levemente mais calma. O que agora me incomodava não era a mancha, ou o cheiro forte de tequila e framboesa que aquele liquido expelia, mas sim o olhar debochado das mulheres que adentravam o banheiro, ora para retocar a maquiagem pouco derretida, ora para fazerem suas necessidades e aquele fedor de banheiro começou a subir por minhas narinas, penetrando em minhas vias respiratórias, causando-me leve enjôo.
Eu não era uma daquelas vadiazinhas de esquina que nunca tiveram nada e decidiram dar um golpe do baú em qualquer velho rico. Eu sempre fui rica, sempre tive tudo o que sempre quis, mas não era mimada. Com vinte e dois anos eu já trabalhava como critica dos desfiles de moda mais importantes do país e era bem sucedida profissionalmente. Nada a reclamar, meu pai me deu uma grande ajuda quando eu estava começando em minha carreira, mas nada muito relevante quanto ao meu sucesso repentino. Para não precisar olhar mais nenhum olhar de víboras invejosas, encaminhei-me para uma das cabines, que não fora usada por ninguém, já que era para deficientes físicos e a pirralha não havia chamado nenhum para sua festa. Respirei fundo e sentei-me na bancada de apoio ali existente, encolhendo meus joelhos para apoiar meus braços e meu queixo. O entra e sai das mulheres diminuiu drasticamente e ouvi a única voz que conseguiria me tirar do sério no momento.
- Você viu a cara dela?! E aquele gritinho de vadia que ela soltou? – gargalhadas invadiram meus ouvidos e era obvio que ela estava falando de mim. Controlei-me para não abrir a porta e estapeá-la como uma formiguinha.
- Mas Mel, ela não tinha feito nada pra você! Aquele vestido era perfeito, foi maldade jogar corante de tecido com framboesa nele. – A amiga de Mel, que de doce só tinha o nome comentou, fazendo meus olhos esbugalharem. Eu mataria essa pirralha.
- Agora não importa mais, provavelmente ela já esta dentro de um avião voltando pra porra de lugar de onde ela veio. O que me importa mais é que já esta aqui e eu preciso ir trocar de vestido, preciso ficar perfeita para o meu namorado. – Revirei meus olhos, era obvio que ela tinha esses pensamentos de criança tarada.
A porta se fechou, levando junto as vozes das duas, mas logo voltou a abrir, trazendo a voz de meu salvador. Pulei para fora do box em que eu estava e olhei-o tentando me controlar. Seus olhos esbugalharam ao olhar a gigantesca mancha perto de minha virilha e sua boca se abriu em um ‘O’ de indignação. Abracei-o de lado para não sujar sua roupa e trocamos poucas palavras, nada de relevante, pois ele sabia que eu não queria mais falar. Assim que abri a proteção do vestido encarei aquela peça maravilhosa. Ele não estava em meu closet, ele não era meu! Mas Marchesa é tão encantador...
- Esse vestido não é meu, Marco! – Meu tom de desapontamento foi mascarado por uma falsa surpresa.
- Lógico que é! Keren Craig fez especialmente para você, mas não pode te entregar, já que você estava fora do país e me pediu para guardá-lo. Então como é uma situação vida ou morte, cá está ele. – Marco sorriu, mostrando aquelas covinhas que me encantavam e se ele não fosse gay... Seria uma perdição na minha cama! Sorri para ele que deu um leve aceno com a cabeça e fui em direção ao box que eu estava antes.
Com tudo já no lugar, sai dali e encontrei um Marco me encarando perplexo. Ele não disse nada, e eu apenas entreguei o outro vestido para ele, sussurrando um 'muito obrigado' antes dele sair de la, com uma cara de tedio. Ele estava ali mais por me amar do que por outra coisa e aquilo era hilário, pois eu sabia que por mais que ele detestasse parar com tudo para me socorrer, ele viria e eu não pensaria duas vezes antes de chama-lo.
Respirei fundo vendo suas costas sair pela porta e comecei a retocar minha maquiagem. Aquela sombra branca não combinava com o roxo mais escuro do que o lavanda do vestido antigo, mas iria servir já que eu não havia trazido minha paleta de maquiagem. Arrumei meu cabelo com meus dedos e abri um sorriso cínico e falso, mas ainda sim bonito e sai do banheiro.
Estava tocando uma musica romântica, lenta com apenas um violão de fundo, mas mesmo assim bonita. Olhei ao redor da festa, vendo vários casais dançando e meu olhar parou no bar. Ou melhor, no que havia no bar. Um homem que deveria ter seus vinte anos, cabelos negros arrepiados, músculos definidos ate por baixo daquele smoking negro, levemente largo. Ele gargalhava, jogando a cabeça levemente para traz, dando-lhe um ar totalmente sexy/inocente e isso fez com que um formigamento conhecido passasse por meu corpo. Antes que eu pudesse desviar meu olhar, ele olhou diretamente para mim e senti minhas pernas bambas com o sorriso de lado que ele lançou em minha direção.
Minha mão foi agarrada e fui puxada bruscamente. Olhei para frente e vi aquele mar vermelho que era o cabelo de minha amiga. Eles estavam presos em uma trança vermelha de lado, dando-lhe um ar jovial e elegante. Aquela vadia tinha trinta e quatro anos e parecia mais nova do que eu!
Começou a tocar uma musica animada, mas eu não estava a fim de dançar. Rachel parou de me puxar e começou a dançar e, provavelmente, ela não perceberia minha ausência. Fui me esgueirando para fora da pista de dança do grande salão e achei a porta de saída, dando graças a deus. Tudo o que eu mais precisava era de ar.
Com cuidado para não torcer meu pé, desci os poucos degraus que tinham ali e dei de cara com o estacionamento. A festa estava chata, eu estava puta por perder aquele vestido maravilhoso e não havia ninguém para me ajudar a passar o tédio. E pensar que eu havia deixado de ir para a casa de minha mãe, no Brasil, para estar aqui. Quanta saudade do Brasil! Minha terra natal, onde eu passei bons oito anos de minha infância brincando, chorando e sendo amada por todos. Meu pai que quis se mudar para o Texas e, como ele e minha mãe estavam se separando, meu pai pediu para me trazer para apenas conhecer aqui... E nesse conhecer, passei a morar durante o resto de minha infância e toda a minha adolescência. Com vinte e um anos fui morar em NY, mas eu não havia me adaptado bem. Fui despertada de meus pensamentos sem nexo por uma mão sobre a minha, que estava apoiada na muretinha de proteção dos carros.
- O que faz aqui sozinha, minha linda? – Uma voz grossa meio rouca soou em meus tímpanos, muito próxima aos meus ouvidos. Senti até o ultimo pelo de meu corpo se erguer, em um arrepio gostoso.
- A festa está tão chata... Ninguém para me entreter direito. – Comentei virando meu tronco, encontrando o mesmo homem moreno de lá de dentro. Seu rosto estava muito próximo ao meu e eu conseguia sentir seu hálito quente batendo em minha testa, já que por mais alto que meus saltos eram, eu conseguia ser baixinha perto dele.
- Eu posso dar um jeito nisso, se você quiser... – Sua boca escorregou para perto da minha, rosando nossos lábios de leve, fazendo minha barriga formigar, como se houvesse borboletas dentro de meu estomago.
- Você poderia? – Desviei meu olhar para sua boca, que estava brilhante, graças a leve umedecida que ele havia a dado.
- Com toda a certeza. – Sua boca pressionou a minha com certa força, mas não foi uma coisa que eu não gostaria. Sem delongas, abri minha boca, dando passagem para ele.
Sua mão apertou minha cintura fortemente, fazendo-me grunhir contra sua boca e colocar mais violência e rapidez em nosso beijo. Fui virada e prensada pesadamente contra a mureta. O ar se esvaiu dos meus pulmões quando soltei um gemido de dor por conta do baque, fazendo com que o beijo fosse desfeito. Sua boca não perdeu tempo e atacou a pele alva exposta de meu pescoço, dando mordidas e chupões que ficariam marcados com certa coloração arroxeada.
- .
- Como? – Indagou-me levantando sua cabeça para me encarar, levemente confuso.
- Meu nome... É . – Fechei meus olhos quando sua mão passou por minhas coxas, fazendo-as formigarem.
- O meu é . – me deu um selinho leve e desgrudou praticamente todo de mim. – Vamos pra um lugar mais... Reservado?! – Vendo minha cara de ‘tanto faz, só quero que você me coma logo’, começou a me arrastar de volta para a festa, indo disfarçadamente até o banheiro feminino, comigo em seu encalço.
Quando chegamos até lá e fechou a porta com chave, nada mais foi dito, e não precisávamos dizer nada mesmo. Suas mãos, como ímã, se voltaram para mim, agarrando minha cintura, trazendo-me para perto. Sua boca sedenta por um beijo meu, foi direto à minha, beijando-me luxuriosamente, enquanto minhas mãos iam quase que automaticamente até os botões de sua camisa social branca. Só depois de muito tempo eu percebi que seu paletó não veio conosco para o banheiro.
Quando consegui desabotoar todos os botões da camisa, afastei-me dele, encarando seu peitoral totalmente definido, aproveitando para pegar fôlego. Estiquei meu braço esquerdo em sua direção e arranhei sua barriga de leve, vendo-o estremecer de leve. Olhei para seu rosto, vendo um sorriso malicioso se formar em sua extremidade direita, fazendo com que pensamentos totalmente pornográficos rondassem minha mente. Senti suas mãos me puxarem novamente, agarrando meus lábios de uma forma quente, enquanto, quase como tortura, puxava o zíper de meu vestido, fazendo-o cair em uma possa de tecido em meus pés. Como estava sem sutiã por causa da transparência que impossibilitaria-me de usar um, teve uma visão total de meus seios. Seus olhos brilharam em malicia como eu nunca havia visto e cheguei a ficar levemente corada com seus olhares, fazendo-o soltar um risinho safado.
Fui empurrada até a mármore da bancada com as torneiras e sentei ali, ficando de costas para o espelho. ainda me encarava descaradamente, mas quando viu meu leve desconforto, veio até mim e me beijou levemente, sorrindo como um menininho que ganhava o carrinho do ano. Nosso beijo ganhou velocidade novamente e automaticamente levei minha mão até sua camisa aberta, jogando-a no chão de qualquer jeito. Passando minha mão por seus braços, apertando-os, cheguei ao cinto de sua calça social. Desabotoei-o com extrema facilidade e comecei a arrancar sua calça, que escorregou por suas pernas em um segundo. Passei minhas mãos por sua ereção evidente e me espantei. Droga, hoje eu ficaria manca.
apertou minha mão em seu pênis, gemendo assim que sentiu meu toque mais forte. Pelo visto o bebê não queria brincar, ele queria logo mamar para depois dormir. Ri um pouco alta quando esse pensamento veio em minha cabeça e ele me olhou com os olhos carregados de malicia e divertimento.
- Eu falei que eu iria te arrombar e você da risada?! – Olhei-o segurando a risada. Eu não havia escutado aquilo. Suas mãos foram até a barra de minha calcinha e as puxaram, fazendo com que o tecido e o elástico estralassem contra minha pele e arrebentassem, dando-me uma chicotada não tão confortável assim.
- Eu amava essa calcinha! – Falei indignada enquanto ele me encarava com seu olhar cheio de malicia e desejo, agora a graça havia desaparecido.
Ele me empurrou forte, fazendo com que minha cabeça batesse no vidro do espelho, causando-me uma incomoda dor. Gemi em dor e senti uma de suas mãos apertando fortemente minha coxa esquerda, enquanto a outra puxa meu cabelo para o lado. Gemi com desconforto total naquele ato e senti seus lábios nos meus, em um simples selinho demorado. abaixou, ficando de joelhos em minha frente, enquanto seus dedos brincavam com minha intimidade, de modo descontraído. Fechei meus olhos fortemente quando o senti acariciando meu clitóris de leve, soltando um curto gemido. Como se lesse meus pensamentos, Bri empurrou sua língua ali, fazendo-me gritar. Seus movimentos circulares eram tortuosamente lentos, mas era aquela tortura que eu não me importaria de receber o dia todo. Sem aviso prévio, recebi uma mordidinha leve em meu ponto G e senti dois de seus dedos invadindo-me, preenchendo-me de uma maneira perfeita. Não sei ao certo quanto tempo se passou para eu ter chegado a meu ápice, mas não fora muito. Bri com certeza era o mais experiente em masturbação feminina com quem eu havia dividido minha cama, ou melhor, a bancada de mármore de um banheiro publico.
Sem que eu me recuperasse de meu orgasmo, colocou a camisinha que eu havia me esquecido completamente e me penetrou, arrancando um alto gemido do fundo de minha garganta, tomando-me de surpresa por senti-lo completamente dentro de mim de primeira. Em um ritmo extremamente coordenado com o meu prazer, começa a se mover, enchendo-me, fazendo um formigamento conhecido se formar por dentro de mim. Eu vai e vem rápido, diminuído quando há uma dorzinha em algum músculo, mas logo volta a ser rápida, deixando-me doloridamente satisfeita, quando, pela segunda vez na noite deixo-me vir, em uma explosão de sentimentos mesclados de prazer. continuou se movendo até que se deixou vir, derramando todo o seu liquido fora de mim, mesmo que protegido pela camisinha. Aplausos invadiram meus tímpanos e quando abri meus olhos encontrei uma fedelha chorando, como se tivesse quebrado o seu brinquedo favorito. Encarei-a sem entender enquanto vestia suas roupas apressado.
- E eu achando que você, sua maldita puta de esquina, havia ido embora. Como eu fui estúpida! Esse tempo todo você estava dando para o meu namorado! – Melissa estava chorando copiosamente, deixando-me levemente mau por ter feito aquilo com ela, mesmo que sem saber. – E você, ? Como você pode?! SEU CANALHA FILHO DA PUTA! – A garota explodiu, avançando em , fazendo-o empurrá-la para o chão, causando um baque audível, que deveria ter machucado muito.
- Você veio me cobrar alguma coisa? Eu NUNCA fui seu namorado, só pegava você quando não tinha nada melhor pra fazer! E outra, você nunca deixou eu te comer, sendo que nem virgem você não é mais, então NÃO VENHA ME COBRAR PORCARIA NENHUMA! – se alterou, saindo do banheiro, deixando-me lá com o projeto de gente petrificada do chão. Agarrei meu vestido no chão e vesti-me, colocando meus sapatos e pegando minha bolsa, ignorando qualquer outra coisa. Sai de lá o mais rápido possível, indo até o lado de fora, na intenção de ir embora. Rachel iria me matar e ainda por cima eu não havia me vingado por querer, afinal, eu só sabia que ela tinha um namorado, não que ele era de verdade.
Esbarrei em alguém e quando subi meu olhar, vi que era , com uma cara não muito boa. Ele fez sinal para eu segui-lo e assim eu o fiz. Estávamos próximos a um carro branco, provavelmente um Audi R8, se não me falha a memória. Já tive um desse à... Três anos?!
- Olha, desculpa o que aconteceu lá dentro. Não foi minha intenção ela ver tudo e muito menos sair e largar você lá dentro.
- Você não me deve satisfações, . Você não é nada para mim e eu não sou nada para você. Agora se puder, me de licença, estou morrendo de dor nas pernas e preciso ir pra casa. - Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios mas ignorei, dando-lhe as costas.
- Dor nas pernas? Se quiser eu faço uma massagem divina nelas, aposto que irá passar. – Senti suas mãos agarrarem minha cintura e sua voz veio à minha nuca, arrepiando-me. – Quem sabe até um segundo round...
- Um dia, quem sabe? Mas agora eu tenho outras coisas para fazer. Adeus, . – Soltei-me de seus braços e comecei a andar, indo de encontro até o carro de Rach, já que a chave do mesmo estava comigo. Assim que o achei, dei o fora dali.
Desde que aquilo aconteceu, há quatro meses, não ouvi mais falar de . Hoje eu estava no Brasil para cobrir um desfile de uma estilista que ainda estava no começo de sua Carrera, aproveitando para ficar junto de minha mãe. O desfile havia passado há dois dias, mas iria ficar na cidade maravilhosa por mais uma semana. Hoje minha mãe queria ir para a praia de Copacabana e mesmo relutante, eu a acompanhei. Estava estirada na areia, com apenas minha canga por baixo de meu corpo para separar-me da areia. Fechei meus olhos por um momento e senti alguém fazendo sombra sobre mim. Abri meus olhos, pronta para xingar o individuo, quando fiquei sem palavras.
- ?! – E ali estava ele, com um sorrisinho malicioso e dessa vez não foi apenas meu cérebro funcionando em uma fantasia erótica para pregar-me uma peça.
- Sentiu minha falta... ? – Sorri em resposta. Pois é, o segundo round vai acontecer mesmo e se depender de mim, o terceiro, o décimo, o vigésimo... Ah, vocês me entenderam.


FIM



Nota da autora: Então, gostaram? Saab é o meu estilista favorito, eu simplesmente amo tudo o que ele cria! Deu um trabalhinho pra criar essa fic, ainda mais por não ter experiencia com coisas restritas, se é que me entendem e.e Bom, pra quem quiser, aqui está o meu Face. Obrigado por lerem!

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