Sempre fui considerada uma patricinha mimada que não sabe dar valor ao que possui. Cresci em um mundo onde dinheiro era o mais importante. Meus pais são empresários e quase não param em casa, mas, quando estão em casa, brigamos e discutimos por qualquer coisa! Isso me cansa, deixa-me furiosa!
Hoje será diferente. Não quero ir para casa tão cedo, vou sair da faculdade e ir direto para o barzinho mais badalado da cidade. Nunca fui de sair muito, mas posso mudar isso a partir de agora.
Não quis ir de carro, peguei um ônibus lotado para me levar até o meu destino. Todas aquelas pessoas estavam indo para o mesmo lugar que eu, não sei o que esse bar tinha de tão especial, mas eu só quero beber para tentar esquecer as confusões dentro da minha casa.
Quando o ônibus parou, praticamente todos os passageiros desceram. Depois de caminhar alguns quarteirões, vi uma fachada chamativa, luminosa. Estou no lugar certo!
Entrei, sentei-me em frente ao balcão e imediatamente pedi uma caipirinha. Havia uma música eletrônica tocando, pessoas dançando, era um pouco escuro, mas aquele ambiente me agradava e sem dúvidas estar ali era bem melhor do que estar em casa, ouvindo críticas e idiotices dos meus pais.
Estava me perdendo em pensamentos quando o garçom parou ao meu lado e disse:
- Com licença, senhorita, mas me pediram para trazer mais uma caipirinha pra você.
- Quem pediu isso? - perguntei.
- Aquele homem que está sentado bem ali. - ele disse enquanto apontava para um homem bem vestido.
- Ele já pagou?
- Já, sim. - disse o garçom.
- Então, tudo certo.
Comecei a tomar minha bebida, eu já ia pedir outra mesmo, mas ainda bem que alguém fez isso porque estou realmente precisando!
Discretamente, tentei observar o homem que havia me pagado a caipirinha. Ele estava sentado na minha direção, de terno, parecia um executivo ou algo assim, era mais velho do que eu, e ele não desviava os olhos de mim nem por um segundo. Era um olhar muito intenso.
Voltei a pensar sobre as coisas que aconteciam em minha casa e na revolta que isso me causava! Só queria poder sair de casa, morar bem longe de todos!
- Parece que alguém está tendo um dia difícil. - ouvi uma voz masculina dizer.
- Você não faz ideia! - respondi enquanto me virava para olhar quem era.
Uau! Era ele, o homem que estava sentado, observando-me. De perto, ele é bem mais bonito!
- Posso saber o que uma garota tão linda está fazendo aqui sozinha? - ele perguntou.
- Bebendo, não quero voltar para casa tão cedo. - respondi.
- Problemas em casa?
- Exatamente, mas eu nem te conheço, então, não devo satisfações. - eu disse.
- Tudo bem, você está certa! Meu nome é . - ele disse, sentando ao meu lado.
- Oi, , eu não sou dessas que já vai ficando com um estranho no bar, então desista. – disse, fazendo-me de difícil.
- Calma, minha linda, só quero te conhecer melhor. Venho aqui toda semana e você é a primeira que chamou a minha atenção.
- Ah, tudo bem, pode ficar aí sentado. - eu disse.
abriu um sorriso, ficou ao meu lado e começamos a conversar sem parar. Bebi mais uns dois copos e percebi que ele só tomava suco. As horas foram passando rapidamente, o bar foi esvaziando, olhei no relógio e já eram duas horas da manhã.
Levantei-me para ir embora e ele fez questão de pagar toda a conta.
- Tchau, ! - eu disse, despedindo-me.
- Como assim?
- Estou indo embora.
- Não tem mais ônibus nesse horário, mocinha! - ele disse.
- Putz! Você está certo. - eu disse concordando.
- Eu te levo para casa, meu carro está no estacionamento.
Andamos até o estacionamento que parecia vazio e me deparei com uma BMW branca, quatro portas, absolutamente linda! Era o carro dele.
Com seu jeito elegante e cavalheiro, abriu a porta para mim, entrei e fiquei admirando aquele carro. E, claro, o dono dele também.
As ruas estavam quase desertas. Passamos por várias avenidas, quando pensei que estaria chegando em casa... Paramos em um beco.
- Eu não moro aqui! - exclamei.
- Eu sei, só quero aliviar um pouco sua mente... - ele disse.
foi se aproximando de mim, apertou minhas coxas, eu coloquei minhas mãos em seus ombros e nos beijamos.
Ele soltou um gemido baixinho, mordeu seu lábio inferior, passou a ponta de seus dedos pelos meus seios, eu tirei seu terno e fomos indo para o banco de trás do carro...
Deitei, ele veio por cima de mim, tirando minha roupa, beijando cada centímetro do meu corpo, enquanto eu tirava sua camisa e passava uma de minhas mãos em sua intimidade para sentir sua ereção.
Livrei-me de sua calça com certa facilidade, logo em seguida fui puxando sua cueca e vi o seu membro enorme e rígido. Gemi alto. Estávamos completamente sem roupas quando ele me colocou sentada de lado, levantou minha perna direita e foi penetrando lentamente. Isso me excitou demais!
Ele estava me torturando fazendo isso, quando o colocou por inteiro dentro de mim, quase gritei... Os movimentos eram lentos e prazerosos.
apertava meus seios, segurava minha cintura com firmeza, eu arranhava sua nuca, ele dava fortes chupões em meu pescoço, eu já estava toda molhada.
Ele era gentil, gostava de um sexo prazeroso, sem brutalidade, somente sensações únicas e intensas.
Foi assim que tive o orgasmo mais incrível da minha vida! Nossa, !
Gritei seu nome e ele ejaculou dentro de mim, consegui sentir seu gozo quente, delicioso.
Vesti minhas roupas e voltamos para frente, ofegantes. Sem dizer nada, ele foi dirigindo até minha casa.
- Prontinho, senhorita! Tá entregue em segurança. - ele disse enquanto estacionava o carro.
- Ah! , você é ótimo! Conseguiu. - eu disse.
- Consegui o quê? - ele perguntou.
- Aliviar minha mente. Eu estava precisando disso faz tempo, obrigado! - agradeci.
- Não precisa agradecer. Está aqui o meu telefone. Quando precisar, ligue-me. - ele disse, dando-me um cartão.
- Com certeza! - eu disse, abrindo um sorriso.
- Ligue-me amanhã, estou livre.
- Vou ligar sempre! - eu disse.
acelerou seu carro e foi embora. Como ele é um homem muito ocupado, nos encontramos somente em finais de semana para relaxarmos juntos.

Nota da Autora 27.01.2014: - Sem nota.