- Anna, por favor, cuide de Danny - Billy sussurrou, meus olhos transbordavam em lágrimas, apertei minha mão na sua tentando ignorar o quão fria ela já estava – Ele vai precisar de você... – Bill parou tento um pequeno ataque de tosse. Meu coração gelou – Promete que vai cuidar dele? – pediu a voz fraca, seus olhos quase se fechando totalmente.
- Eu prometo meu amor – eu disse baixo aproximando meu rosto do dele. Billy lançou um sorriso fraco - Não vai embora, por favor – supliquei entre os soluços. Bill riu baixinho.
- Você vai ficar bem amor, eu só peço que seja feliz...
- Não sem você Billy – o interrompi. Eu sinceramente não seria não seria feliz sem ele.
- Pode. E vai me prometer que vai ser feliz.
- Eu prometo – cedi á contra gosto – Eu amo você.
- Eu te amo... Eu... Não posso ir... Sem um último beijo.
Sequei as lágrimas do meu rosto e o beijei demoradamente tentando sentir o máximo dos lábios do homem que me fez feliz, mesmo que por poucos anos, mas eu não trocaria esses anos por nada.
Separei nossos lábios, mas com nossos rostos ainda muito próximos, Billy sorriu e foi a última vez que vi seu sorriso.
Fazia dois anos que Billy havia partido e desde isso aconteceu eu não andava muito bem, raramente saía de casa e quando saía não demorava a voltar.
A última vez que vi Danny foi no enterro de Bill. Hoje ele voltaria para casa e eu poderia cumprir a promessa de cuidar do pequeno Jones.
Não fui até o aeroporto, fiquei em casa, pedi à Cora, a governanta da casa, que me avisasse quando ele chegasse.
Sentei na cama e peguei o álbum de fotos que eu sempre deixava sobre o criado-mudo. Nele só havia fotos de Bill.
Algumas batidas na porta chamaram minha atenção.
- Entre – disse. E logo Cora apareceu na porta.
- Anna, o Danny chegou – sorri e me levantei vesti um casaco mais reforçado até por que Londres naquela época do ano estava muito gelada. Desci as escadas lentamente já ouvindo algumas vozes no andar de baixo, quando já estava no último degrau pude ver um rapaz de costas, ele tinha cabelos castanhos um pouco bagunçados, ele vestia um jeans escuro e uma camisa social branca.
Limpei a garganta e o rapaz se virou e prendi a respiração, aqueles olhos azuis eram tão lindos que eu não conseguia desviar os meus deles. Meu Deus ele era lindo. Eu não conseguia abrir a boca para falar absolutamente NADA. O que estava acontecendo comigo afinal.
- Oi... – eu finalmente disse algo. Engoli em seco – Quem é você? – perguntei confusa.
- Anna, sou eu, Danny – Danny sorriu da forma mais linda que eu já havia visto em toda a minha vida. Danny veio em minha direção e me abraçou. Senti como se uma descarga elétrica passasse por todo meu corpo, seu perfume me atingiu como um tapa.
- Anna, como você esta? – perguntou-me após se afastar.
- Estou bem, obrigada por perguntar – sorri levemente – Me desculpe por não ter ido ao aeroporto – pedi tentando me concentrar em qualquer lugar que não fosse sua boca e seus olhos.
- Não tem problema – ele sorriu e fui surpreendida por outro abraço – Senti saudade da minha madrasta favorita – Danny sussurrou e meu corpo inteiro se arrepiou.
Eu não disse nada, Danny anunciou que iria se instalar em seu antigo quarto e tomaria um banho rápido e logo desceria para que pudéssemos conversar.
Respirei aliviada. Meu Deus, como ele havia crescido, ele estava tão lindo ele não se parecia em nada com Billy. Oh Deus.
A simples lembrança me fez sentir culpada por ter olhado e reagido daquela forma ao ver Danny. Ele era filho do meu falecido marido que eu prometi cuidar, o que eu estava pensando.
Danny havia descido uma hora depois, ele conversava animadamente com alguém ao telefone. Eu olhava atentamente a cada movimento de seu corpo, aquele sorriso tão lindo.
Oh, meu Deus! Eu estava fazendo de novo.
Billy, Billy, Billy, Billy, Billy, Billy...
Eu tinha que me manter focada, Danny era o filho do meu falecido marido. Ouvi Danny dizer um “até logo” e no segundo seguinte ele estava ao meu lado pisquei algumas vezes tentando me acostumar com sua proximidade.
- Então Anna, como você está? – perguntou – Não tivemos a oportunidade de conversar direito.
- Erm... Estou bem – eu disse, simplesmente.
- E as novidades? – quis saber, franzi o cenho pensativa, mas nenhuma novidade se fez presente, além do mais eu nem me lembrava da última vez em que sai com minhas amigas.
- Não tenho nenhuma – eu disse.
- Mas... – hesitou visivelmente confuso – Quanto tempo você não sai de casa, pra conversar passear? – disse se aproximando mais de mim. Má ideia!
Má ideia, aquela sala estava quente demais ou era impressão minha?
- Eu não sei, acho que desde Billy adoeceu – respondi simplesmente. Por que era a verdade.
- Nossa! Isso faz quase três anos – indagou sobressalto.
- É, acho que sim.
- Não senti falta de sair, se divertir? – Danny estava tão próximo. Droga o que aquele homem queria que eu perdesse a pouca sanidade que me restava.
- Não, acho que não...
- Acho que o que te falta é um pouquinho de ânimo e um incentivo – Danny sussurrou próximo ao meu ouvido me fazendo arrepiar – Digo... – limpou a garganta afastando-se de mim sorrindo – Alguém para levá-la para uma boa diversão. Você ainda é jovem, vinte e oito anos pra mim ainda é ser jovem – ele conclui fitando-me. Onde diabos aquele garoto – não tão garoto assim – queria, se aproximando de mim daquela forma, tentei a todo custo manter minha respiração e voz normais.
- Eu vou para o meu quarto, com licença – levantei-me rapidamente. Subi as escadas na mesma velocidade, trancando-me em meu quarto assim que adentrei o mesmo, me abanando freneticamente. Que calor dos infernos era aquele, comparado ao frio que fazia. Na verdade eu sabia o porquê daquele calor repentino, a proximidade de Danny era a razão.
Respirei fundo. Corri até o banheiro para lavar o rosto que por sinal estava corado. Encarei meu reflexo no espelho. Deus, o que estava acontecendo comigo?
Três batidas na porta tiraram-me de meu pequeno conflito. Eu disse um “entre” e logo Cora estava parada próxima à porta.
- Sim, Cora – disse, enquanto secava meu rosto.
- Danny, pediu para você ir até o quarto dele – ela disse, seu semblante calmo e sereno.
- Tudo bem, já estou indo – joguei a toalha em cima da cama e fui em direção a Cora – Ele ainda esta na sala?
- Não Anna, ele esta no quarto – ela disse enquanto abria a porta do quarto. Engoli em seco. O que será que esse garoto estava aprontando. Fui em direção ao quarto do meu enteado receosa, bati três vezes na porta, ouvindo-o gritar um “entre”, e foi o que fiz girei a maçaneta e abri a porta. Não ousei levantar meu olhar.
- Anna – ouvi a voz rouca dele, me chamar, continuei sem olhá-lo.
- Sim – disse firme.
- Eu gostaria de falar sobre uma coisa que estava pensando – eu pude sentir seus passos em minha direção – Mas antes olhe pra mim – pediu. Logo senti uma de suas mãos tocar meu queixo e levantar meu rosto, enquanto meu rosto era erguido lentamente meus olhos passearam pelo corpo seminu de Danny. E que corpo era aquele, o que eram todas aquelas ondinhas em seu abdômen e aquele peitoral definido. Nem ao menos percebi que havia prendido a respiração, quando meu rosto estava frente a frente com o dele, vi um sorriso no canto de seus lábios – Gosto de falar, olhando nos olhos das pessoas.
Billy, sempre fora assim. Realmente Danny tinha a quem puxar.
- O que quer falar? – perguntei afastando-me dele. Danny mordeu o lábio como se para reprimir um sorriso, o que eu particularmente achei muito sexy.
- Você saiu tão rápido que nem tive tempo para lhe falar sobre isso – Danny disse sentando-se em sua cama, passando uma das mãos nos cabelos levando-os para trás – Eu estava pensando em dar uma pequena festa, só para meus amigos de infância que não vejo á anos e também, para comemorar minha volta, o que acha? – sorriu mostrando seus lindos dentes brancos.
- Se quiser tudo bem, fique á vontade, afinal essa casa também é sua – disse entrelaçando meus dedos em frente ao meu corpo, tentando – sim tentando – manter a calma. O que realmente estava difícil com Danny me olhando daquela forma. Ha quase três anos nenhum homem me olhava assim – Quando pretende dar a tal festa?
- Depois de amanhã, gostaria que me ajudasse em tudo – disse se levantando e vindo em minha direção, o nó da toalha em volta de sua cintura, parecia que a qualquer momento desfaria e eu teria que correr para um banho frio. Oh Deus o que eu estava pensando.
- Tudo bem, posso ligar para seus amigos e convidá-los – ofereci-me, mas acho que não o agradou muito levando em conta sua expressão.
- De jeito nenhum, quero que me acompanhe, quero que me ajude a escolher algumas coisas e poderemos aproveitar a saída para convidar meus amigos pessoalmente – ele conclui sorrindo, apenas assenti, alias o que eu poderia fazer? Nada, certo?
Tudo bem, eu só precisava manter o controle, e não pensar em como seria ter esse homem tocando meu corpo.
Encarava o teto branco de meu quarto esperando meu sagrado sono chegar, mas parecia que o mesmo não chegaria tão cedo, meus pensamentos voavam para todas as direções possíveis até que eles foram interrompidos pelo barulho da minha porta sendo aberta, estranhei Cora já deveria estar dormindo aquela hora assim como todos os outros empregados, então só poderia ser uma pessoal. Danny. Não, não poderia ser possível.
Sentei-me na cama tentando enxergar no breu do meu quarto. A porta fora fechada.
- Quem...? – fui incapaz de terminar a frase quando ouvi passos vindo em direção a minha cama, e logo pude reconhecer o perfume que havia tomado conta de todo o quarto. Reconheci de imediato, mesmo não o tido sentido muitas vezes eu o reconheci. A única pergunta que rondava minha cabeça era – o que ele estava fazendo ali?
- Danny, o que faz aqui? – perguntei receosa, sem conseguir ao menos vê-lo. Quando menos esperei senti lábios em meu pescoço me fazendo arfar – O que voc... – fui interrompida quando os mesmos lábios que antes estavam em meu pescoço, agora atacavam os meus selvagemente, demorei para corresponder o tão inesperado beijo. Queria afastá-lo, queria que ele parasse, mas simplesmente eu não conseguia. Embrenhei meus dedos em seus cabelos extremamente macios.
- Eu vim pra te fazer minha – ele sussurrou em meu ouvido apertando as mãos em minhas coxas por baixo do cobertor, como elas foram parar ali eu não sei – E eu não pretendo sair deste quarto sem conseguir o que eu quero – Danny mordeu o lóbulo de minha orelha, e eu deixei um gemido baixo escapar o que o fez rir baixinho.
- Danny, por favor... – pedi suplicante, mas meu pedido não fora atendido, no segundo seguinte senti meu corpo ser deitado lentamente na cama e o coberto que cobria meu corpo se jogado ao chão.
As mãos dele alisavam, apertavam, subiam e desciam por todo meu corpo coberto apenas pela lingerie.
Os lábios dele desceram para o meu colo, barriga. Meu corpo inteiro pedia desesperadamente para tê-lo dentro de mim. Estranhei quando os carinhos cessaram, abri os olhos e vi Danny e... Billy em pé olhando-me. Danny ainda um tanto ofegante e Billy estava apenas lá parado me encarando com o semblante indecifrável, voltei meu olhar para Danny e o mesmo vinha em minha direção com o olhar carregado de luxuria.
- Danny não... – pedi olhando para Billy que continuava do mesmo jeito.
- Você vai ser minha – Danny soprou contra meus lábios. Beijou-me e antes que eu pudesse responder tirá-lo de perto de mim. Billy não se mexia apenas observava tudo. Gemi alto ao sentir os dedos ágeis de Danny tocar minha intimidade.
- Anna... – ouvi aquela voz rouca chamar-me, olhei desesperada e vi Billy se aproximar e...
- Anna, o que houve? – encarei os olhos azuis de Danny.
- O que você esta fazendo aqui? – perguntei exasperada, sentando-me na cama.
- Calma, você estava gemendo, e eu fiquei preocupado – ele disse tacando meus braços e a droga do choque elétrico passou por todo meu corpo.
- Eu... Eu estou bem, foi apenas um pesadelo – respirei fundo e me livrei de suas mãos – Saia do meu quarto.
- Claro, como quiser – ele disse e logo só estava eu sozinha no quarto, voltei a me deitar tentando esquecer aquele sonho maldito.
O café da manhã estava uma delícia, dessa vez Ava caprichou. Ouvi passos e logo meu enteado se juntava a mim, ele estava animado, encheu um copo de suco e finalmente me encarou.
- Bom dia Anna, pronta para o nosso dia? – perguntou sorrindo enquanto servia-se de uma torrada.
- Danny, acho melhor que eu fique pr... – comecei - para tentar convence-lo de desistir de me levar - mas ele me interrompeu.
- Negativo, quero que acompanhe, você já passou muito tempo trancada aqui, querida madrasta – sorriu pervertido nos lábios.
Mordi o canto da boca. Porque ele tinha que sorrir assim e porque raios eu tinha que ficar lembrando-me daquele sonho.
- Tá, mas por favor, não vamos demorar – pedi. Afastei minha xicara de café já vazia e levantei-me dando-lhe as costas, mas antes que eu pudesse sair dali e me esconder até a hora de nossa saída, Danny puxou-me de volta fazendo com que meu corpo batesse no seu. Encarei seus belos olhos azuis e tive que me esforçar para respirar normalmente.
- Saímos em dez minutos, fique linda – seus lábios estavam a poucos centímetros do meu. Aquilo é tentador demais. Danny beijou-me o rosto demoradamente, senti meu corpo flutuar.
**
Eu o observava da porta do última loja em que entramos aquele dia, Danny estava pagando algumas coisas que compramos e os meus olhos passeavam por todo o seu corpo, ele era simplesmente perfeito tanto frente como de costas. Eu certamente tinha que parar de pensar nisso ou eu ficaria louca. Eu estava tão absorta em pensamentos que nem se quer percebi que Danny, havia se aproximado. Quando percebi uma de sua mãos estava apertando minha cintura, olhei-o feio mas ele não se afastou, o que fez foi aproximar seus lábios de meu ouvido.
- Você está linda parada desse jeito – sussurrou e eu estremeci – Agora vamos antes que eu perca o pouco de sanidade que ainda me sobrou e te agarre aqui mesmo – o encarei incrédula e surpresa ao mesmo tempo.
- Você não deveria estar me dizendo essas coisas, eu sou sua madrasta – disse tentando manter meu corpo em pé.
- Deveria sim – Danny sorriu maliciosamente, olhando-me de cima a baixo – Agora vamos, lembre-se de que temos que convidar meus amigos.
Danny beijou-me o rosto e começou a caminhar me deixando para trás, totalmente surpresa e envergonhada.
- O jantar estava uma delicia Ava – elogiei a moça morena de vinte e poucos anos em minha frente, a mesma sorriu levemente dizendo um “obrigada” e se retirou. Sentei-me no sofá decidida a assistir algum filme bom, Cora já havia ido se deitar, a casa estava silenciosa a não ser pelo barulho da TV ligada o filme era interessante, mas meus pensamentos estavam em outro lugar precisamente nele. Meu enteado.
Por que ele havia dito aquilo mais cedo o que ele pretendia com tudo aquilo me deixar louca de desejo por ele, pois se era essa sua intenção parabéns estava conseguindo. E aquele sonhou deixou-me ainda mais curiosa. Peguei-me imaginado suas mãos tocando-me, sua boca arrancando-me suspiros e gemidos altos e arrastados, imaginei como seria aquele corpo grande forte e suado sobre o meu movimentando-se cada vez mais rápido. Deus!
Aquela sala já estava quente demais, desliguei a TV e fui para o meu quarto, precisava urgentemente de um banho e frio de preferencia. Era só o que me faltava me apaixonar pelo meu enteado.
**
Todo aquele barulho estava me incomodando, já faziam duas ou três horas aquela “festinha” havia começado. Danny havia convidado gente demais para uma simples festa casual de reencontro com os amigos, se contar á garota que estava pendurada no pescoço dele e ainda por cima beijando o pescoço que EU deveria estar beijando, mas que droga é essa que eu estou pensando.
Levantei do sofá de onde eu estava sentada e andei até a escada discretamente subindo os degraus o mais rápido que pude.
O andar de cima estava silencioso, agradeci mentalmente por isso, e agradeci ainda mais quando avistei á porta de meu quarto, apressei os passos chegando rapidamente até ele, mas não fora rápido o suficiente para que alguém me alcançasse. Pensei em gritar, mas minha garganta se fechou impedindo-me, braços envolveram minha cintura levando-me para dentro do quarto. Ouvi o estrondo da porta ao se fechar e no segundo seguinte meu corpo ser chocado contra a mesma fazendo-me encarar quem era a segunda pessoal no quarto e para a minha surpresa – ou não – Danny estava ali, com os olhos fixos em meus lábios, suas mãos apoiadas na porta em cada lado do meu corpo, me prendendo. Ele se aproximou e sua respiração um pouco ofegante bateu em meu rosto. Eu havia perdido o dom da fala, mas ele aparentemente não.
- A festa não esta boa o suficiente pra você Anna – ele soprou contra meus lábios. E eu continuei imóvel sem saber o que fazer – Acho que podemos fazer uma particular – engoli em seco quando ele abriu um de seus sorrisos maliciosos – O que acha querida madrasta – Danny se aproximou mais até que seus lábios tocaram os meus iniciando um beijo intenso e feroz assim que cedi passagem para sua língua quente, suas mãos apertavam minhas coxas por cima do tecido da calça jeans que eu usava. Seus lábios foram descendo em direção dos meus seios e um gemido arrastado escapou, fechei os olhos e logo os abri outra vez. Danny voltou seu rosto para perto do meu e me olhou nos olhos. Minhas continuavam congeladas próximas ao meu corpo.
- O gosto dos seus lábios são melhores, do que imaginei – ele disse baixinho acariciando minha bochecha com uma das mãos – Você é muito mais bonita olhando assim mais de perto, sorte do meu querido pai, que descanse em paz – ele continuou falando baixo, apertando seu outro braço em volta de minha cintura, prendi a respiração quando o vi se aproximar de novo – Eu quero você Anna – Danny disse firme. Franzi a testa confusa e surpresa. Por mais que eu o quisesse também, eu não podia deixar-me levar assim tão facilmente.
- Não – finalmente consegui recuperar minha voz assim como os movimentos do meu corpo e o empurrei – Saia do meu quarto Danny – pedi abrindo a porta. Danny mordeu o lábio tentando conter o riso e deu passos lentos e firmes em minha direção parando em minha frente.
- Sabe... Eu não tenho pressa de esperar pelo o que eu quero e muito menos desisto tão fácil assim – ele sorriu sacana tocando meu queixo com os dedos, saindo logo em seguida.
Fechei a porta – lê-se bati – e escorreguei até chegar ao chão.
- Oh. Meu. Deus – eu sussurrei totalmente atônita com tudo o que aconteceu. Toquei meus lábios com as pontas dos dedos trêmulos. Se eu disser que fora ruim estarei mentindo descaradamente, porque foi bom demais. Suspirei.
Agora sim estava tudo perdido, eu estava apaixonada acreditem ou não. Eu não poderia cumprir a promessa que fiz a Billy, eu não poderia cuidar de Danny estando apaixonada por ele. Eu precisava sair daquela casa o mais rápido possível antes que tudo se complicasse ainda mais. Arrastei-me até a cama e não demorou muito até que eu pegasse no sono.
Acordei no dia seguinte com uma preguiça enorme, espreguicei-me e me sentei na cama e quase tive ataque cárdia quando vi Danny sentando a beira da mesma com uma bandeja de café linda próxima a ele.
- Bom dia – ele disse com um sorriso enorme – e lindo, diga-se de passagem – nos lábios – Dormiu bem? Espero que sim. Porque eu dormi muito bem, com o gosto dos seus lábios nos meus.
- Danny, vamos esclarecer algumas coisas aqui, certo? – ele disse firme e seca e o vi assentir ainda sorrindo – Eu sou sua madrasta e isso não irá mudar – eu olhava fixamente em seus olhos para que ele entendesse – E eu não quero que o que aconteceu ontem volte a se repetir, prometi a seu pai que cuidaria de você, mas pude ver que não precisa de mim para isso. E a única coisa que eu peço é que nunca mais volte a me beijar – finalizei com a expressão mais seria do que antes.
Danny riu balançando a cabeça negativamente, levantou-se com os olhos fixos nos meus.
- Que fique bem claro que não vou desistir até que você seja minha – ele disse com aquele maldito sorriso nos lábios. E antes que eu pudesse responder ele já havia saído do quarto deixando a bandeja de café da manhã, o que eu resolvi ignorar. Por todo o dia não vi Danny, o que foi bom. Claro que as provocações, as insinuações e as palavras de duplo sentido continuaram e eu honestamente não aguentava mais aquilo tudo, tinha que dar um jeito antes que algo pior acontecesse. Por exemplo eu acabar cedendo a tentação que era Danny Jones.
A decisão estava tomada eu faria isso pelo bem da minha sanidade.
Dois dias haviam se passado desde a festa e eu estava decidida. Minha cabeça estava a mil por hora, estava tudo uma confusão. Eu me perguntava como foi que minha vida virou uma bagunça em apenas dois dias. Perguntava-me como um garoto que prometi cuidar, poderia me causar tudo aquilo. Deus, onde eu estava com a cabeça ao achar que eu poderia me envolver com ele.
Eu estava sendo infiel, mas como resistir ao poder de sedução que Danny Jones emanava. Ele era lindo aqueles olhos, aquele sorriso me enfeitiçava, meu corpo clamava desesperadamente por um toque mais intimo das mãos dele, mas eu precisava manter o controle do meu corpo eu não poderia sucumbir ao desejo de ter os lábios macios do meu enteado deixando beijos molhados e deliciosos de Danny por todo o meu corpo, e era por isso que eu tinha que deixar aquela casa o mais rápido possível, antes que eu fizesse alguma besteira ou até falasse algo que não deveria, ainda mais e principalmente a ele. Meu enteado.
Fechei a pequena mala que estava sob minha cama, coloquei somente o necessário nela. Desci o pequeno bilhete dedicado a Cora, sob o criado-mudo, assim que a mesma voltasse de viagem ela o encontraria.
Deixei meu quarto e desci o mais rápido que pude a escada, agradeci mentalmente por não ter ninguém além de mim em casa, todos estavam em uma festa no centro da cidade. Danny aparentemente havia saído com um amigo. O que me deixava mais tranquila por não ter de encontra-lo, minha mão já envolviam a maçaneta quando ouvi aquela voz extremamente rouca chamar meu nome.
- Anna... – senti seus passos vindo em minha direção, continuei do jeito que estava antes – O que você esta fazendo? – perguntou e eu pude jurar que seu semblante era serio. Eu não respondi, fechei meus olhos fortemente. Senti uma de suas segurar meu braço e me virar de frente para ele – Eu perguntei o que você esta fazendo? – ele repetiu entredentes, apertando mais sua mão em meu braço, abri meus olhos lentamente e pude ver o quão próximo ele estava.
- Eu vou embora – eu disse ou pelo menos tentei, mas minha voz traiu-me soando baixa e falha.
- Eu não acredito nisso – ele riu em descrença.
- Eu tenho que ir – murmurei totalmente embriagada por sua proximidade e seu cheiro delicioso.
- Qual é o seu problema? – Danny gritou empurrando-me com toda a força contra á porta, gemi de dor pelo impacto forte o que me fez soltar a mala – encarei Danny assustada – Você não vai á lugar nenhum – sussurrou contra meus lábios, Danny colou nossos corpos e eu tive que me segurar para não beijá-lo.
- Não adianta fugir – ele continuou sussurrando com os lábios em meu pescoço. Arfei – Eu sempre vou encontrá-la.
- Danny... Por favor – gaguejei. Os fechados, minha respiração ofegante e pesada – Eu tenho que ir.
- Você vai fugir? – perguntou encarando-me.
- Eu não estou fugindo. Danny, pare com isso – pedi ao sentir suas mãos tocarem minhas coxas por baixo do meu vestido – Eu prometi a seu pai que cuidaria de você.
- Que droga! – rosnou e eu senti medo – Será que você tem não entende que eu não preciso que cuide de mim. Pelo menos não desse jeito. Você tem que ser minha – ele frisou a última frase. Minhas pernas tremiam com toda a certeza eu estaria no chão se não fosse por ele esta me segurando.
- Eu não posso fazer isso com seu pai... – comecei, mas fui interrompida.
- Que inferno – explodiu afastou-se de mim embrenhando os dedos nos cabelos castanhos bagunçando-os – Meu pai está morto – gritou olhando-me com raiva ou qualquer outro sentimento ruim – Morto, Anna, mas eu estou vivo – Danny voltou a se aproximar, fazendo-me tocar seu corpo, como se para comprovar que estava ali – Você tem que parar de viver presa ao passado. Quem morreu foi ele, não você e nem eu. E eu vou ter você de qualquer jeito.
Danny me olhou fixamente antes que eu pudesse pensar nossos lábios chocaram-se fortemente, cedi passagem para sua língua e aprofundando o beijo. Suas mãos desceram até as minhas coxas dando-me impulso para que entrelaçasse minhas pernas em volta de sua cintura e foi o que fiz antes cercando seu pescoço com meus braços. Mordi seu lábio inferior e logo Danny desceu seus lábios para o meu pescoço, fazendo-me arfar, ele riu fazendo minha pele se arrepiar, suas mãos alisaram minhas coxas indo até meu bumbum o apertando levemente. Gemi alto.
- Danny... Não – minha voz saiu baixa e falha.
- Não Anna, eu não vou parar – ele disse olhando-me fixamente. Respirei fundo, eu não poderia mais parar e não queria parar aquele homem estava me enlouquecendo, aqueles lábios quentes aquele corpo prendendo-me com força. Desci minhas mãos até a barra de sua camisa e a puxei para cima tirando-a e em segundos ela estava jogada no chão da sala. Danny sorriu e voltou a me beijar ferozmente enquanto eu arranhava suas costas, o senti começar a andar comigo e logo estávamos subindo as escadas ás cegas, Danny me prensou contra a parede para tirar meu vestido e logo voltando a andar em direção ao meu quarto, mas o fiz parar antes que entrássemos.
- Danny por favor, no meu quarto não – pedi suplicante olhando-o fixamente.
- O que você quiser...
Voltei a beijá-lo e seguimos para seu quarto ouvi á porta ser aberta e fechada. Embrenhei meus dedos nos cabelos macios de Danny bagunçando-os, Danny me deitou na cama delicadamente sem partir o beijo, eu continuava a arranhar suas costas sem pudor algum.
Danny deixou meus lábios descendo até meu pescoço, deixando mordidas, chupões, beijos arrancando mais gemidos de mim. Os próximos lugares a serem atacados foram meus seios e barriga, eu puxava seus cabelos cada vez mais forte enquanto jogava minha cabeça pra trás.
- Danny...
Danny riu contra minha pele refazendo o caminho de volta deixando nossos rostos próximos, nossas respirações ofegantes, mordi o lábio inferior enquanto fitava seus lábios entreabertos.
- Eu quero você Anna – Danny sussurrou – Mais do que qualquer outra coisa – sorri envergonhada, puxei seu rosto voltando a beijá-lo agora mais calmamente, suas mãos foram de encontro ao meu sutiã soltando-o tão rapidamente que quando notei o mesmo já estava sendo jogado em qualquer canto do quarto Danny deixou meus lábios, para brincar com os meus seios envolvendo um deles com a boca gemi ainda mais alto contorcendo-me. Deus como um garoto como Danny podia fazer algo assim. Suas mãos apertavam meu corpo nos lugares certos causando espasmos por todo o meu corpo me obrigando a morder os lábios para conter os gemidos, Danny desceu os beijos até minha intimidade.
Me apoiei em meus cotovelos para encará-lo e o vi sorrir antes de passar a mão por minha intimidade ainda coberta pela calcinha. Gemi deixando meu corpo cair na cama, ouvi a risada dele e acabei rindo junto. Danny segurou as duas partes da calcinha e começou á desce-la lentamente, levantei meu quadril ajudando-o a tirar aquela peça inútil do meu corpo juntando-a com as outras peças. Voltou beijando cada pedaço de pele exposta de minha perna esquerda até chegar em minha coxa apertando-a fortemente, soltei todo ar antes preso em meus pulmões. Quando sua boca quente tocou minha intimidade foi como se uma descarga elétrica passasse por meu corpo, arquei minhas costas gemendo enquanto Danny continuava seu trabalho, ele afastou minhas pernas para facilitar o contato. Senti sua língua me penetrar fazendo movimentos circulares arrancando mais e mais gemidos da minha parte.
Era inexplicável a sensação de tê-lo causando tais sensações e meu corpo reagia de tal forma que nem em um milhão de anos eu saberia explicar. Eu não poderia mais esconder, ele era o que eu queria era o que eu precisava para seguir em frente deixar o passado para trás, afinal fora o próprio Billy que me fez prometer que seguiria em frente e que cuidaria do filho dele. Eu iria cumprir a promessa eu iria ser feliz independente de qualquer coisa.
Cheguei ao orgasmo gritando o nome dele contorcendo-me na cama agarrando os lençóis. Danny voltou a ficar por cima do meu corpo ainda tremulo e beijou meus lábios intensamente, arranhei sua nuca com força e o ouvi gemer tanto de dor quanto de prazer.
Minhas mãos não paravam quietas além do mas, Danny ainda vestia sua calça. Desci minhas mãos até sua calça abrindo rapidamente o botão e o zíper logo comecei a desce-la levando junto a boxer preta que ele usava revelando seu membro totalmente ereto e pulsante. Parti o beijo ofegante tanto quanto ele. Terminei de tirar suas roupas com os pés, arranhei seu abdômen senti-o se contrair com meu toque, Danny gemeu quando toque seu membro rígido, desci e subi minha mão começando assim a masturba-lo devagar.
- Oh Deus – Danny ofegou fechando os olhos sorri e continuei com os movimentos indo cada vez mais rápido. Eu o queria mais do que qualquer outra coisa. Ele gemia cada vez mais, nossos corpos já suados pediam gritavam por mais contato – Já chega, eu preciso de você agora – ele disse tentando manter a voz firme. Sem esperar mais Danny tirou minha mão de seu membro prendendo-as na altura da minha cabeça e me penetrou de uma vez e ambos gememos ao mesmo tempo. Fora de longe a melhor sensação que eu havia sentido na vida. Selei nossos lábios e Danny começou a se movimentar deixando minhas mãos livres para apertar minha cintura e então comecei a arranhar suas costas suadas. Deus que homem é esse?
Ele fazia movimentos cada vez rápidos fazendo ambos gemermos alto, minhas pernas entrelaçadas em sua cintura, minhas unhas cravadas em suas costas, suas mãos apertando cada vez mais minha cintura e seu rosto escondido em meu pescoço. A cada estocada eu pedia descontroladamente por mais e mais, ás vezes eu mordia os lábios para conter alguns gemidos outras vezes eu mordia os ombros de Danny com certa força.
- Danny... Por... Favor... Mais... Rápido – minha voz falhava a cada palavra que eu tentava dizer e Danny ria atendendo meu pedido suplicante. Ele gemia de dor e prazer em meu ouvido me causando arrepios. Danny nos virou na cama deixando-me por cima sem sair de dentro de mim. Beijei seus lábios delicadamente, levantei-me ficando sentada em cima dele sobre seu membro e o senti pulsar dentro de mim, repousei minhas mãos suadas e tremulas sob seu peitoral arranhando-o de leve, logo comecei a me mover sobre ele lentamente.
- Anna, não me torture mais, por favor – pediu suplicante com os olhos fechados. Comecei a me mover mais rápido arrancando gemidos tanto dele quanto de mim. Joguei minha cabeça pra trás aumentado ainda mais os movimentos de descer e subir. Meu ápice estava próximo eu podia sentir, arrepios subiam por meu corpo me fazendo tremer fechei os olhos sentindo todo aquele prazer que á anos eu não sentia, eu não tentava mais segurar mais gemidos nenhum. Movimentei mais algumas vezes e gritando cheguei ao clímax, larguei meu corpo mole sobre o de Danny, ofegante e cansada. Danny nos virou outra vez na cama ficando sobre meu corpo outra vez, ele não tinha chegado ainda. Ele fez movimentos fortes e rápidos eu estava cansada mais aguentaria por ele. Danny gemia a cada estocada, segurou minhas coxas e continuou. Ele tirou todo seu membro de dentro de mim e voltou a coloca-lo com toda a força possível me fazendo gritar de dor de prazer eu já não sabia diferenciar mais nada. Foram precisos mais algumas estocadas para que eu pudesse sentir o líquido quente de Danny em meu interior. Ele gemeu e logo deixou seu corpo cair sobre o meu exausto. O abracei pelos ombros sentindo todo aquele prazer percorrer cada parte de mim deixando-me leve, senti os lábios dele tocarem meu pescoço e eu o apertei mais contra meu corpo.
Danny deitou-se ao meu lado puxando meu corpo para de encontro com o seu apertando-me em seus braços.
- Até que enfim – ele respirou fundo tentando manter a respiração em ordem – Eu não aguentaria por muito tempo – olhei para seu rosto mas ele olhava para o teto – Eu não aguentaria ficar mais um dia sem você, sem saber que você foi minha.
- O que vamos agora? – perguntei preocupada.
- Eu... – Danny hesitou, levantou-se ficando sentado na cama em minha frente – Eu nunca disse, mas eu sempre amei você, desde a primeira vez em que te vi entrando com meu pai aqui em casa – ele passou as mãos pelos cabelos tentando ajeitá-los – Mas eu era um moleque de dezesseis anos e logo depois do casamento eu fui morar em Nova York, mas eu nunca esqueci você, e muito menos deixei de amá-la – eu sorria feito boba. Sentei-me em sua frente e beijei seus lábios.
- Eu não sei como aconteceu, é estranho demais, mas eu me apaixonei por você Danny – eu disse com os olhos fechados, não teria coragem de falar aquilo olhando em seus olhos – Eu prometi a seu pai que cuidaria de você, mas eu vou cumprir se ficar com você – finalizei tomando coragem para olhá-lo e Danny estava com aquele sorriso maravilhoso nos lábios.
- Você tem certeza de que quer isso? – perguntou serio. Danny segurou minhas mãos entre a suas. Assenti sorrindo e ele me abraçou colando nossos corpos nus e ainda suados – Eu prometo que vou fazer você feliz Anna – ele sussurrou em meu ouvido logo seus lábios encontraram os meus, beijando-me intensamente. Ele deitou meu corpo na cama e começamos tudo outra vez.
Quatro meses se passaram desde que eu e Danny resolvemos ficarmos juntos. Eu estava muito feliz, quem diria que a minha felicidade era o garoto a quem eu deveria cuidar como mãe e não como mulher. É incrível como as coisas podem acontecer, há dois anos e meio eu estava sofrendo sozinha pela perda do único homem que eu amei, mas ai Danny chegou e mostrou que eu ainda poderia amar e muito. Oh Deus, eu pareço uma boba falando assim.
Fechei a porta atrás de mim e fiquei confusa e surpresa ao ver o hall de entrada totalmente coberta por rosas vermelhas. Comecei a caminhar em direção á sala devagar cautelosamente, e assim que vi Danny parado no meio da mesma sorri, e caminhei mais rápido para chegar até ele.
- O que é tudo isso? – perguntei depois de selar nossos lábios rapidamente.
- Fiz tudo isso pra você – ele disse segurando minhas mãos.
- Ficou tudo lindo.
- Bem, eu queria te perguntar uma coisa – olhei-o confusa – Bem, eu acho que eu não posso mais esperar, quero que você seja minha. Só minha – sorri e logo arregalei os olhos quando vi Danny se ajoelhar diante de mim tirando uma caixinha vermelha do bolso – Anna Edwards, você aceita se casar comigo? – levei as mãos à boca surpresa, Danny sorria, ele parecia feliz.
- Aceito – respondi com algumas lágrimas descendo por meu rosto e o abracei.
- Eu te amo – ele disse – Além do mais... – eu disse o afastando de mim e passei as mãos sobre minha barriga por cima do vestido – Ele vai precisar que os pais estejam juntos – Danny engoliu em seco olhando de mim para minha barriga e depois me abraçou outra vez ainda mais forte.
- Está tudo perfeito, tudo perfeito. Eu te amo – ele disse girando-me no ar e logo nos beijamos.
Pronto agora estava tudo perfeito, tive sorte de ter minha família, depois de tudo eu estava tendo um final feliz.
No final eu soube que essa história não era sobre mim e Billy. Ela era sobre meu enteado e eu.
Fim...?
Nota da autora: Hey! Garotada, essa é minha primeira Short espero que tenham gostado tanto quanto gostei de escrevê-la. Participem do meu grupo para batermos um papo legal, certo?
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